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criada, desenvolvida, e existe apenas uma forma de desenvolvê-la: ao se deparar com algo que você não se consegue fazer, trabalhe duro até descobrir que consegue e repita o processo consecutivamente”, afirmou Pausch. Se trabalharmos duro hoje, amanhã poderemos realizar coisas que agora não conseguimos. Observe as escolhas das pessoas que citei até aqui e verá que aquilo que as distingue da grande maioria é que suas escolhas foram sempre no sentido da expansão. Não que elas não sintam medo, ansiedade, insegurança; nisso, todos somos iguais. A diferença está no que fazemos com esses sentimentos. Veja o caso de Gisele. No seu primeiro dia em São Paulo, ela ficou sem dinheiro, sozinha, no meio da cidade. Mesmo assim, ela resistiu. O que isso ensinou a ela? Uma coisa muito simples: que o mundo não acaba diante dessas adversidades. Essas situações complicadas foram criando uma imunidade em relação a certos tipos de crises, o que a ajudou a enfrentar oito meses de rejeições. Quando alguém lhe dizia que ela tinha um nariz muito grande e que isso prejudicaria suas fotos, ela não se intimidava. Estava imune a esse tipo de argumento. Aceitou-o como uma informação, mas não deixou que a afetasse emocionalmente nem que roubasse seu sonho. E o que ela fez com essa informação? Voltou para o apartamento e passou a estudar os comandos dados pelos fotógrafos, o tipo de iluminação ideal e seus melhores ângulos ao fotografar. Em pouco tempo, o nariz grande, seu ponto fraco, com a iluminação ideal e sob o ângulo apropriado, tornou-se um de seus pontos fortes. Além disso, esse tipo de conhecimento trouxe inúmeras vantagens adicionais e suas virtudes fotogênicas tornaram-se uma de suas principais habilidades. Hoje, ninguém mais fala do “nariz grande demais”; pelo contrário, ele se tornou charmoso aos olhos daqueles que a criticaram. “Sou quem sou hoje por causa de tudo que já passei. Momentos difíceis nos fazem crescer”, afirmou Gisele. “Encarei o não como um desafio e não me dei