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RESSURREIÇÃO 947 RESSUSCITAR dos mortos, referindo-se a: (a) a Jesus Crisio (At I.22; 2.31; 4.33; Rm 1.4; 6.5; Fp 3.10; I Pe 1.3; 3.21); por metonímia. Cristo que é o A utor da “res surreição’' (Jo 11.25); (b ) os que são de Cristo na Sua parousia — veja VINDA (Lc 14.14. “a ressur reição dos justos*’; Lc 20.33.35.36; Jo 5.29. primeira parte, “a ressurreição da vida”; Jo 11.24; At 23.6; 24.15. primeira parte: I Co 15.21.42; 2 Tm 2.18; Hb 11.35. segunda parte [veja RESSUSCITAR. Nota (3)]; Ap 20.5. “a primeira ressurreição”; daí a inserção de “é” que representa a conclusão desta “ressurreição", da qual Jesus foi “os primeiros fru tos”; Ap 20.6); (c) o ‘ restante dos mortos”, depois do Milênio ([cf. Ap 20.51; Jo 5.29, segunda parte. **a ressurreição da condenação”; A t 24.15, segunda parte, "dos injustos”); (d) os que foram ressuscita dos em ligação mais imediata com a “ressurreição" de Jesus, e . assim, já tomaram parte na primeira “ressurreição" (At 26.23 e Rm 1.4, “a ressurreição dos mortos” ; veja M t 27.52); (e) a “ressurreição’* falada em termos gerais (Mt 22.23; Mc 12.18; Lc 20.27; At 4.2; 17.18; 23.8; 24.21; 1 Co 15.12.13; Hb 6.2); (/) os que foram ressuscitados nos dias do A ntigo Testam ento para m orrer novam ente (Hb II.35 , primeira pane, literalmente, “fora da ressur reição” )-1 2. exanastasis (èÇ aváaT aaiç). formado de ek, “de" ou “para fora de”, e o n° 1. é encontrado em Fp 3 .1 1 (seguido por ek, literalmente, “à super-res- surreição dos mortos” ). Quanto ao significado dis to, veja ATINGIR. n° 1 .1 3. egersis (è p -y c a iç ), “despertam ento" (cognato de egeirõ, “despertar, elevar”), é usado acerca da “ressurreição” de Cristo, em Mt 27.53.1 RESSUSCITAR 1. egeirõ (éyeípw) (quanto aos vários significa dos deste verbo, veja LEVANTAR-SE, n° 3). é usa do acerca de: (a) a “ressurreição” dos mortos, vo zes ativa e passiva, por exemplo, a ressurreição de C risio (M t 16.21; 17.23; 20.19: 26.32; Lc 9.22; 20.37; Jo 2.19; At 3.15; 4.10 [não em A t 5.30, veja a letra “c” . mais adiante): At 10.40 [não em At 13.23 nos melhores textos, veja a letra “c” mais adiante]: At 13.30,37: Rm 4.24.25; 6.4.9; 7.4: 8 .11. duas ve zes; Rm 8.34: 10.9; 1 Co 6.14. primeira parte: I Co 15.13,14; 15.15, duas vezes: 1 Co 15.16,17,20; 2 C o 4.14; Gl 1.1; E f 1.20; Cl 2.12; 1 Ts 1.10; 2 Tm 2.8: I Pe 1.21); (£) a “ressurreição” dos seres hu manos (Mt 10.8:11.5; M t 27.52: Mc 12.26: Lc 7.22: Jo 5.21: 12.1.9.17: At 26.8: 1 Co 15.29.32,35.42: 15.43. duas vezes: I Co 15.44,52: 2 Co 1.9; 4.14; Hb 11.19): (c) “ levantar” uma pessoa para ocupar um lugar no meio de um povo: dito de Cristo (At 5.30: 13.23. aqui os melhores textos têm o verbo agõ. “trazer”): dito de Davi (A t 13.22. quanto a At 13.33, veja o n° 2); {d) metaforicamente, um chifre de salvação (Lc 1.69): (<?) filhos, das pedras, por poder criativo (Lc 3.8): (/) o Templo, como os ju deus pensavam que Jesus estivesse se referindo (Jo 2.20); (g ) “ levantar” uma pessoa de enfermidade física (Mc 1.31; 9.27: At 3.7; 10.26; Tg 5.15): (h) metaforicamente, “ levantar” aflição (Fp 1.17, nos melhores textos; Fp 1.16 segue os textos que têm epipherõ, e tem “posto” ). Veja DESPERTAR. n° 1. 2. anistemi (áutaTTjiiL) (quanto às várias aplica ções deste verbo, veja LEVANTAR-SE, n° 1). é usa do em referência a: (a) a “ressurreição” dos mortos feita por Jesus (Jo 6.39,40.44.54); (b) a “ressurrei ção" de Jesus dentre os mortos (At 2.24 [quanto a At 2.30. veja kathizõ. "estabelecer” , segundo os melhores textos]; A t 2.32 [quanto a At 13.34, veja a letra “c’\ mais adiante]: At 17.31); (c) “erguer” uma pessoa para ocupar um lugar no meio de uma nação: dito de Cristo (At 3.26: 7.37); em At 13.32, “ressuscitando”, não indica a ressurreição dos mor tos: isto é confirmado pela parte final de At 13.33, que explica que a “ressurreição” e a modo de Sua encarnação e por contraste em At 13.34 (o mesmo verbo é usado aqui), onde a ênfase está em Ele scr “ressuscitado” dos mortos; (d) “ levantar" semente (M t 22.24); (^) ser “ levantado” do sono natural (Alt 1.24: aqui alguns manuscritos têm o verbo diegeirõ. “despertar": veja LEVANTAR-SE. n° 4). Nota: Quanto ao contraste entre o n° 1 e o n° 2, veja LEVANTAR-SE. n° 3 (parágrafo 2). 3. exegeirõ (eÇeYéipw). formado de ek, “para fora de", e o n° 1. é usado acerca de: (a) a “ressurrei ção” dos crentes (1 Co 6.14, segunda parte [para a primeira parte veja o n° I. letra “tf”]; (b) “elevar” uma pessoa para posição pública, dito de Faraó (Rm 9.17).1 4. exanistemi (è£GvíaTT}jii). fonnado de ek, “para fora de", e o n° 2. é usado acerca dc “levantar” se mente (Mc 12.19; Lc 20.28): em outro lugar, ocor re em At 15.5. Veja SUBIR (1).1 5. sunegeirõ (auvcyeipuj). “elevar junto” (formado dc sun. “com”, e o n° l ), é usado acerca da “ressur reição” espiritual do crente com Crisio (Ef 2.6); na voz passiva (Cl 2.12: Cl 3.1). Veja SUBIR (1). Notas: (1) Em At 13.50; 14.2. é usado o verbo epegeirõ, “estimular, incitar” . RESSUSCITAR 948 RF.TER (2) Em At 24.12, o verbo poieõ. “fazer” , é usa do com o lermo epistasis. “ajuntamento de pesso as”. e traduzido por “amotinado (o povo)”, literal m ente, “fazendo um ajuntam ento (de povo)’*; al guns manuscritos têm o termo episustasis. “ multi dão revoltada". (3) Em Hb 11.35, o substantivo anasiasis, “res surreição”, precedido pela preposição ex (isto é, ek) “para fora de” ou “por” , caso instrumental, é tradu zido por “ pela ressurreição”. RESTAURAÇÃO apokatastasis (áTTOKaTáCTTaoiç), form ado de apo. “para trás, de novo”, e kathistemi, “pôr em ordem, estabelecer em ordem ”, é usado em At 3.21 (“restauração” ). Veja REG ENERAÇà O, concer nente a Israel em seu futuro estado regenerado. Nos papiros, é usado para se referir a uma cela do tem plo de uma deusa, a um “conserto” de estrada pú blica. à “restauração” de bens a seus donos legíti mos, a um “balanço” de contas. Além das ilustra ções achadas em papiros, a palavra é encontrada numa referência egípcia a um acordo feito acerca dos períodos cíclicos do m undo, idéia um tanto quanto sem elhante à encontrada na passagem de Atos (M oulton e M illigan).) RESTITUIR 1. apodidõmi (áTTOÔíÕtotii), “dar de volta, devol ver” . é traduzido em Lc 19.8 por “restituo” . Veja ENTREGAR. A. n° 3. 2. apokathistemi (ái70KaÔLijTT||j.i) ou a forma al ternativa apokathistanõ (àiroicaSiaTímü), é usado acerca de; (a) a “ restauração” a uma condição an terior de saúde (M t 12.13. “sã” ; Mc 3.5; 8.25; Lc 6.10); (b ) a “restauração" divina de Israel e das con dições afetadas por isso. inclusive a renovação do concerto que eles quebraram (Mt 17.11: M c 9.12; At 1.6); (c) “dar” ou “devolver” uma pessoa (Hb 13.19. “resum ido” ).1! N os papiros, é usado acerca de restituição Financeira, reparando a quebra de uma pedra causada por um trabalhador, substituindo-a por outra: da recuperação da terra. etc. (M oulton e M illigan). 3. katartizõ OcaTapTÚTtu), “reparar, fornecer com p le ta m e n te ” . é tra d u z id o em Gl 6.1 por “encam inhai” , usado m etaforicam ente acerca da "restauração” que o espiritual faz daquele que é apa nhado numa transgressão, sendo este um membro deslocado do corpo espiritual. O tem po é o presen te contínuo e sugere a necessidade de paciência e perseverança no processo. Veja APERFEIÇOAR. APTO. CONSERTAR. RESTO kataloipos (KaTáXoiTroç), adjetivo que denota “deixado que perm anece” (formado de kata, “de pois, atrás de”, e leipõ. “deixar”), cognato do ver bo kataleipõ (veja RESERVAR. Nota), é traduzido em At 15.17 por “resto”, citado da Septuaginta em Am 9.12.1 Nota: Em Mc 16.13, o plural dc loipos. “deixa do”. é traduzido por “outros”. RESUMIR A. Substan tivo . Nota: Quanto ao term o kephalaion, encontrado em At 22.28 (“som a”): Hb 8.1 (“suma” ), veja PON TO. B.H Quanto ao term o time, usado em Al 7.16 (“som a”), veja PREÇO. A. B. Verbo. anakephalaioõ (draKeònXaióoj). “sumariar, resum ir, reunir” (form ado de ana , “para c im a” , e kephale, “cabeça” ), “apresentar como um todo”, é usado na voz passiva em Rm 13.9 (“se resum e” ), ou seja, um único m andam ento expressa tudo o que a lei ordena, e obedecer este único é cum prir a lei (cf. Gl 5.14); na voz média, em Ef 1.10 (“congre gar”), acerca do propósito de Deus “resum ir” em Cristo todas as coisas nos céus e na terra, uma con sum ação que se estende além dos limites da igreja, em bora esta seja um fator em sua realização.^ RETER (1) 1. echõ (!xü>), “ter” ou ”m anter” . é usado acer ca da concepção m ental, “considerar, reputar" (por exem plo. M t 21.26): da "firm e adesão à fé“ ou da “fé” (por exem plo. 1 Tm 1.19; 3.9: 2 Tm 1.13). Veja TER. 2. katechõ (kqtéx<*>)» “manter resolutamente, se gurar firmemente” (formado de kata, “para baixo”, e o n° 1). é usado em 1 Co 11.2 (“retendes” ); 1 Ts 5.21: Hb 3.6.14: 10.23. Em Rm 1.18, diz respeito aos homens injustos que “detêm” a expansão da ver dade pela injustiça que cometem, ou, “que retêm a verdade na [ou com al injustiça”, contradizendo a profissão por sua conduta (cf. Rm 2.15); em Rm 7.6 ("retidos” ), acerca da lei que tinha retido na escravi dão aqueles que, pela fé cm Cristo, tinham morrido para ela com o modo de vida. Veja: CONTER (2). FAZER (2). ESTORVAR. GUARDAR (2). POS SUIR. PRENDER. RETER (2), TOMAR. RETER 949 RETIDÃO 3. antechõ (di^réxf»). formado de anti, “contra” ou “para", e o n° 1, significa, na voz média: (a) “segurar firmemente em. apegar-sc a. manter-se fiel a”, acerca de "dedicar-se” ou manter-se fiel a pes soa (Mt 6.24; Lc 16.13); “apegar-se” à fiel palavra (Tt 1.9); (b) “apoiar” (1 Ts 5.14, "os fracos”). Veja SUSTENTAR (1 ).<\ 4. sunechõ (owéxfcj). formado de sun, “com”, elemento intensivo, e o n° 1, é usado acerca de “de ter” um prisioneiro (Lc 22.63). Veja APERTAR, CONSTRANGER. ESTREITAR, GUARDAR (2), TAPAR, TOMAR. 5. epechõ (etrexo)), é usado em Fp 2.16. acerca de "reter” a palavra da vida (formado de epi, "adi ante”. e o n ° l ) . Veja ACAUTELAR. ESTORVAR. MARCAR. 6. krateõ (KpaT€u>), “ser forte, poderoso, preva lecer”: (1) freqüentemente “lançar mào de. apode rar-se. agarrar, prender” : (a) literalmente (por exem plo. Mt 12.11; 14.3; 18.28; 21.46:22.6; 26.55:28.9: Mc 3.21:6.17; 12.12: 14.51: At 24.6; Ap 20.2): (b) metaforicamente, acerca de “apoderar-se” da espe rança da volta do Senhor (Hb 6 .18); (2) também significa “prender, segurar" ou "manter firmemen te”: (a) literalmente (Mt 26.48; At 3.11; Ap 2.1): (b) metaforicamente, acerca de "manter firme uma tradição ou ensino", em sentido ruim (Mc 7.3.4,8: Ap 2.14.15): em bom sentido (2 Ts 2.15: Ap 2.25: 3.11); de “reter” Jesus, ou seja, praticamente pren dendo-o como o Cabeça da Igreja (Cl 2.19, ARA): uma confissão (Hb 4.14); o nome de Jesus, ou seja, cumprindo tudo o que o Seu nome implica (Ap 2.13); de restrição (Lc 24.16. “os olhos deles esta- vam como que fechados”); dos ventos (Ap 7.1); da impossibilidade de Jesus ser "mantido” na morte (At 2.24). Veja GUARDAR (2), RETER (2). TO MAR. 7. epilambanõ (émAaufkh'io), "agarrar, apode rar-se” (formado de epi, “sobre”, e lambanõ, “to mar”), com propósito especial, sempre na voz mé dia, é usado em Lc 20.20.26, acerca de “apanhar" as palavras de Jesus; em Lc 23.26 e At 21.33. de “agarrar” pessoas; em 1 Tm 6.12,19, de “apoderar- se” da vida eterna, isto é, praticamente aproprian do-se de todos os benefícios, privilégios e respon sabilidades envolvidos nessa possessão; em Hb 2.16, “tomou” (duas vezes) talvez devendo ser con siderado cora relação a “livrasse” (Hb 2.15) e “so correr" (Hb 2.18). Veja APREENDER. PEGAR. TOMAR. 8. tereõ ( T c p é o i ) , cognato de A. n° I . no verbete GUARDA, “cuidar de, guardar, dar atenção a, ob servar”. é empregado em Ap 3.3 (“guarda-o”). Veja ATENTAR. GUARDAR (2). RESERVAR. VIGÍ LIA. 9. eimi (eijii), “ser”, é usado no imperfeito, com a preposição sun, “com”, na expressão “eram do partido de", "concordavam com" (At 14.4, literal mente, “eram com”). Notas: (1) Em Rm 14.4, o verbo histetni. “fazer estar", na voz passiva, “ser feito estar”, é usado em ambas as formas: a última, na primeira parte, “es tará firme”: a voz ativa, na segunda parte, “para o firmar". (2) Em Mt 12.14. o verbo lambanõ, “tomar”, é traduzido por “formaram (conselho)”. (3) Em Mc 15.1, alguns manuscritos têm o ver bo poieõ, “fazer” , traduzido por “tiveram (conse lho)”; os manuscritos mais autênticos têm o verbo hetoimazõ, “preparar” . RETER (2) krateõ (icpcrréo»), "ser forte, obter, segurar, se gurar firmemente", c traduzido pelo verbo “reter" em Jo 20.23 (duas vezes), acerca de pecados. Veja GUARDAR (2). OBTER, PRISÀO, TOMAR Notas: (1) Em Fm 13, o verbo katechõ, “segurar firmemente, segurar, deter, conter” , é traduzido por “conservar” . (2) Em Rm 1.28, ocorre o verbo echõ. RETIDÃO I. dikaiosune (ôiicauxjwri) é “o caráter ou qua lidade de ser reto ou justo”. É usado para denotar um atributo de Deus (por exemplo. Rm 3.5, cujo contexto mostra que “a justiça de Deus" é essenci almente igual à Sua fidelidade ou veracidade, aqui lo que c consistente com Sua própria natureza e pro messas); o texto de Rm 3.25,26, fala da Sua “justi ça” conforme foi exibida na morte de Jesus, a qual é suficiente para mostrar aos homens que Deus não é indiferente ao pecado, nem o considera leviana mente. Pelo contrário, demonstra a qualidade de santidade que Ele possui, a qual tem de encontrar expressão na Sua condenação do pecado. “O termo dikaiosune é encontrado nas declara ções do Senhor Jesus, aludindo: {a) a tudo o que é direito ou justo em si mesmo, ao que quer que se conforme com a vontade revelada de Deus (Mt 5.6.10,20: Jo 16.8,10); (b) a tudo o que foi designa do por Deus para ser reconhecido e obedecido pelo homem (Mt 3.15; 21.32); (c) à soma total das exi RETIDÃO 950 RETO gências de Deus (M t 6.33); (d) aos deveres religio sos (Mt 6.1; em oposição à doação de esmolas, o dever do homem para com o próximo. Mt 6.2-4; à oração, o seu dever para com Deus, Mt 6.5-15; ao jejum , o dever de autocontrole. Mt 6.16-18). “Na pregação dos apóstolos registrada em Atos. a palavra tem o mesmo significado geral. O mesmo também se dá em Tg 1.20; 3.18, nas duas Epístolas de Pedro. I João e Apocalipse. Em 2 Pe 1.1, ‘a jus tiça do nosso Deus e Salvador Jesus C risto ', é o procedimento íntegro de Deus para com o pecado e com os pecadores tendo como base a morte de Je sus. A palavra da justiça' (Hb 5.13). é provavel mente o Evangelho, e as Escrituras que contêm o Evangelho, nas quais a justiça de Deus c declarada cm todos os seus aspectos. “Este significado dc dikaiosune. ação correta’, também é freqüente nos escritos de Paulo, confor me vemos em todas as cinco de suas ocorrências em Rm 6; E f 6.14, etc. Mas na sua maioria, ele o usa para se referir ao dom gracioso de Deus para os homens, por meio do qual todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo é colocado em relação correta com Deus. Esta justiça é inacessível através da obe diência à lei. ou mediante algum mérito do homem próprio, ou por qualquer outra condição que não seja pela fé cm Cristo. I...J O homem que confia em Cristo toma-se nEle a justiça de Deus’ (2 Co 5.21), isto é. toma-se em Cristo tudo o que Deus exige que o homem seja. tudo o que ele nunca po deria ser em si mesmo. Pelo fato de Abraão ter aceitado a Palavra de Deus, tornando-a sua pelo ato da mente e espírito que chamamos fé, e. como a continuação mostrou, submetendo-se ao controle dela, então Deus o aceitou como alguém que cum priu a totalidade das Suas exigências (Rm 4.3). [...] “Não está escrito que a justiça será imputada ao crente, exceto no sentido de que a fé é imputada ( ‘contada' é palavra melhor) como justiça. Está cla ro que em Rm 4.6.11. a justiça imputada' deve ser entendida à luz do contexto, fé contada como ju s tiça' (Rm 4.3,5.9.22). O termo 'com o' nestes tex tos é traduçãoda preposição eis. a qual não signifi ca 'no lugar de‘. mas ‘com vistas a '. A fé assim exercida traz a alma em união vital com Deus em Cristo, e, inevitavelmente, produz justiça dc vida. quer dizer, conformidade à vontade de Deus" (ex traído de Notes on Goiotions. de Hogg e Vine, pp. 246, 247). 2. dikaiõma (Ôncaíuiia) é a expressão concreta de “justiça". Veja JUSTIFICAR, A, n° 2. Nota: Em Hb 1.8, o termo euthutes. “verticali dade. probidade, ju s tiça , retidão*' (cognato de euthus. “ reto. direito"), é traduzido por “eqüidade". R ETIR A R 1. hupostellõ (ÚTroareXAio) é usado em Gl 2.12 (“se retirando"). Veja PUXAR. B. n° 4. 2. apospaÕ (« T ro a T r e io j ) , na voz passiva, é en contrado em Lc 22.41 (“apartou-se"). Veja REPAR TIR (2), n° 3. 3. anachõreõ (ckvaxopéüi) é encontrado em Mt 2.22 (“partiram"): M t 12.15 (“retirou-se"): Mc 3.7; Jo 6.15. Veja PARTIR, n° 10. 4. hupochõreõ (úm>x<op€üi), “retirar-se", é usa do cm Lc 5.16; 9.10. Veja IR. n° 16-1 5. stellõ (aréXÀw), “reunir, recolher" (usado acer ca de desfraldar velas), por conseguinte, na voz média, significa “recolher-se de uma pessoa ou coi sa", 2 Ts 3.6 (“retirar-se"); em outro lugar, ocorre em 2 Co 8.20 ("evitando"). Veja EVITAR.1 Con traste com o n° 1. Nota: Em 1 Tm 6.5, alguns textos têm o termo aphistenii, traduzido por “retira-te”. R ET IR A R -SE ekneuõ (€KV€Úo), primariamente, “dobrar para um lado, virar para o lado, desviar” , portanto, “ ir- se embora, retirar-se", é encontrado em Jo 5.13. acerca de Jesus haver “se retirado" de um lugar para outro. Alguns consideraram que o verbo tem o mes mo significado de ekneò. “fugir”, como se foge do perigo, “escapulir secretamente”; mas o Senhor não deixou o lugar onde Ele curara o paralítico para fugir do perigo, mas para evitar o aplauso da multidão.*! R ETO A. A djetivo. dikaios (òÍKaioç) significa “justo”, sem preconceito ou parcialidade, por exemplo, acerca do julgamento de Deus (2 Ts 1.5,6); dos Seus julgamentos (Ap 16.7; 19.2); do Seu caráter como Juiz (2 Tm 4.8; Ap 16.5); dos Seus caminhos e ações (Ap 15.3). Veja mais deta lhes em DIREITO. B, n° 1, JUSTO. A. n° I. O term o também ocorre em M t 1.19; 13.49: 27.19,24; Mc 6.20; Lc 2.25: 15.7; 20.20; 23.50: Jo 5.30: Al 3.14: 7.52: 10.22; 22.14; Rm 1.17; 7.12; G l 3.11; Hb 10.38; Tg 5.6; 1 Pe 3.18: 2 Pe 2.7: 1 Jo 1.9: Ap 15.3. B. A dvérbio. dikaiõs (ôuaiúuç) “justamente”, é encontrado em I Co 15.34; 1 Ts 2.10; Tt 2.12; 1 Pe2.23. Veja JUSTO. RETO 951 REUNIR-SE Notas: (1) Em Ap 22.11. os melhores textos têm o termo dikaiosune, “retidão, justiça" com o verbo poieõ, “fazer5 (“faça justiça”); outros textos têm a voz passiva de dikaioõ, literalmente, "seja justo". (2) O termo dikaiokrisia, “julgam ento justo” (dikaios e krisis), ocorre em Rm 2.5.1 REUNIR A. Verbos. 1 .sunagõ (Guvá-yoj), "reunir, juntar, unir” , é dito acerca de: (a) pessoas (por exemplo. Mt 2.4); (6) coisas (por exemplo, Mt 13.30). Em Lc 15.13. a idéia é a de “juntar" os seus bens, ou seja. “ajun- tando tudo". Veja CONFERIR, IR TER. REUNIR- SE. VIR. 2. episunagõ (èTriauváytu), “reunir” , sugerindo ênfase sobre o lugar no qual o “ajuntamento” é fei to (formado de epi. “para", e o n “ I ). é dito acerca da galinha e seus pintinhos (Mt 23.37): e, dessa forma, do presuntivo cuidado protetor do Senhor tio povo de Jerusalém (Mt 23.37; Lc 13.34); da “reu nião" dos eleitos (Ml 24.31: Mc 13.27); do “ajun tamento” de uma multidão (Mc 1.33: Lc 12.1).1 3. sullegõ (ouAÀé yto). ‘ coletar, recolher, apanhar do chão” (formado de sun. "com", e legõ, “esco lher”). é dito de “colher” uvas e figos (Mt 7.16; Lc 6.44: cf. n° 5); joio (Mt 13.28-30,40); peixes bons (Mt 13.48); “tudo o que causa escândalo e os que cometem iniqüidade” (Mt 13.41).1 4. sustrephõ (auarédioi) significa: (a) “ torcer junto ou enrolar numa massa** (formado de sun. “jun to” , e strephõ, “ virar” ), dito do monte de gravetos “ju n tad o s” por Paulo (At 28.3); (b ) “congregar, reunir*' (possivelmente, para viagem em conjunto), referido a pessoas (Mt 17.22, nos me lhores manuscritos: veja ARA).(|| 5. trugaô (Tpirydtu) significa “colher, recolher", cm referencia a colheita, vindima. frutos maduros (truge denota “fruto”, etc.. recolhido no outono), ocorre em Lc 6.44. acerca de uvas (última parte do versículo; para a cláusula anterior, sobre figos, veja o n° 3); metaforicamente, alude a cachos da “vinha da terra” (Ap 14.18): dos quais uvas são “colhidas” (Ap 14.19)-1 6. athroizõ (ciOpoí£oj) denota “juntar, reunir” (Lc 24.33. de acordo com os melhores manuscritos): a palavra é cognala de athroos, "reunido em multidões” (termo não encontrado no Novo Testamento).1 7. sunathroizõ (<ywaôpoí£(o), formado de sun, “junto”, e o n° 6. significa “reunir” (At 19.25): na voz passiva, ocorre em At 12.12.1 8. epathroizõ (ÇTraÔpoíCio), “juntar além de" (for mado de epi, e o n° 6). dito acerca de multidões (Lc 11.29), é traduzido por “ajuntando-se” (voz mé dia)/! Noias: (1) Em Ef 1.10, o verbo anakephalaioõ, “resumir, encabeçar, estar à testa de”, é traduzido por “congregar” . (2) Em Lc 8.4. o verbo suneimi, '‘vir junto, reu nir”. é traduzido por “ajuntando-se”. B. Substantivo. episunagõge (émcruvaywyrj). "ajuntamento em conjunto**, é usado em 2 Ts 2.1, acerca do “rapto” dos santos; quanto a Hb 10.25, veja REUNIR-SE. Nota: Quanto ao termo logia. que aparece em 1 Co 16.2, veja COLETA. REUNIR-SE 1. sunagõ (crwáyo)), “ajuntar. reunir" (formado de sun. “junto”, e agõ, “trazer”), é usado para se referir ao “ajuntamento” de pessoas ou coisas. Des creve o ato de “ajuntar* bens (Lc 12.17.18); o mes mo se dá em Lc 15.13. sugerindo que o filho pródi go. tendo “ajuntado" todos os seus bens, os dissi pou: refere-se a “ajuntar" pedaços de pão (Jo 6.12); na voz passiva, diz respeito ao “ajuntamento** de Cristo com os discípulos no jardim do Getsêmani (Jo 18.2). Em At 11.26, temos: “JElesl se reuniram (naquela igreja)” (possivelmente “eles eram hospi taleiramente recebidos em casa” ). Em Ap 13.10. o verbo não é encontrado nos manuscritos mais au tênticos. Veja CONFERIR. LEVAR (2). REUNIR. TOMAR. n° 29. Nota: O verbo episunagõ. “reunir*, só é encon trado nos Evangelhos Sinóticos: duas vezes alude à "reunião” de pessoas (Mc 1.33; Lc 12.1); duas vezes, ao desejo do Senhor “reunir” os habitantes de Jerusalém (Mt 23.37: Lc 13.34); duas vezes, ao Seu futuro ato de “reunir” os eleitos pela instru- mentalidade dos anjos (Mt 24.31; Mc 13.27). Veja REUNIR.'! 2. sunalizõ (auyaÀtCoí). “ajuntar. reunir” , com a sugestão de reunião apinhada (formado de sun, “com”, e halizõ. “apinhar*' ou “reunir em massa”; o adjetivo correspondente é hales, “apinhado” ), é usado em At 1.4 (“estando”). O significado “co mendo com” (ARA), sugerido por alguns, como se a palavra fosse derivada de hals, “sal", não deve ser aceito.1 3. sunerchomai (cruuépxopai), “vir junto, reu nir-se" (formado dc sun. “junto”, e erchomai, “vir"), é traduzido uma vez por “ajuntaram-se” (Mc 14.53). REUNIR-SE 952 REVERENCIAR É usado freqüentemente para aludir ao ato de "vir junto**, sobretudo de '‘reunir-se” em uma igreja lo cal (1 Co 11.17.18.20.33.34: 14.23.26): é^traduzi- do em Al 16.13 por “se ajuntaram". Veja ACOM PANHAR. Notas: (1) Em At 15.25, o verbo ginotnai. ‘'tor nar-se**. a ARA o traduz por “chegados a pleno acor do". corrigindo a RC. “reunidos concordemente” . (2) O termo sunagõge. cognato de A. n° 1. é. literalmente, “lugar onde as pessoas se reúnem”. Rm At 13.43. temos adequadamente “sinagoga”, por metonímia o edifício representando as pessoas (cf. Mt 10.17. etc.). Em Tg 2.2 (“ajuntamento” ), a pa lavra é “sinagoga”. Veja SINAGOGA. (3) A palavra episunagõge, cognata do n° 1. Nota. “reunião”, é usada em 2 Ts 2.1, para aludir ao arrebatamento dos santos nos ares a fim de se reunirem com o Senhor; em Hb 10.25. faladas “reu niões” dos crentes na lerra durante o período pre sente. Veja REUNIR. REVELAÇÃO apokalupsis (airoKáAisjiç).“descobrimento, di vulgação, revelação” (cognato de apokaluptõ; veja REVELAR), “é usado no Novo Testamento acerca de: (o) o ato de Jesus tirar o véu de trevas que co bria os gentios (Lc 2.32; cf. Is 25.7): (b) o 'm isté rio*. o propósito de Deus para esta era (Rm 16.25; Ef 3.3); (c) a comunicação do conhecimento de Deus para a alma (Ef 1.17); (d) uma expressão da mente de Deus: para a instrução da igreja (1 Co 14.6.26), para a instrução de Paulo (2 Co 12.1.7; Gl 1.12). e para a direção do apóstolo (Gl 2.2): (*) o Senhor Jesus Cristo, aos santos na Sua parousia (1 Co 1.7. ‘manifestação; 1 Pe 1.7. ‘revelação*); I Pe 1.13; 4.13); (/) o Senhor Jesus Crislo quando Ele vier aplicar os julgamentos de Deus (2 Ts 1.7; cf. Rm 2.5); (g ) os santos, para a criação, em asso ciação com Cristo no Seu reinado glorioso (Rm 8.19. * manifestação’); (h ) a previsão simbólica dos julgamentos finais de Deus (Ap 1.1: daí, o título grego e português do livro, transliterado Apocalipse, c Iraduzido por ‘revelação’ (extraído dc Notes on Thessaiotiians, de Hogg e Vine, pp. 228, 229). Veja APARECER, LUZ, B, Nota, MANIFESTAÇÃO. VINDA.1 REVELAR l. apokaluptõ (ànoicaÀÚTrrio) significa “desco brir. desvelar, divulgar, revelar” (formado de apo. “de”, e kaluptõ. “cobrir*'): ambos os verbos são usa dos em Mt 10.21; em Lc 12.2, apokaluptõ é posto em contraste com simkaluptõ. “cobrir, encobrir, cobrir completamente”. “As ocorrências deste ver bo no Novo Teslamcnto classificam-se em dois tí tulos. caso nom inativo e caso acusativo. O uso nominativo é aquele no qual algo é apresentado di retamente à mente, como: (a) o significado dos atos de Deus (Mt 11.25; Lc 10.21): (b) o segredo da Pessoa do Senhor Jesus (Ml 16.17; Jo 12.38); (c) o carálerde Deus como Pai (Mt 11.27: Lc 10.22); (d) a vontade de Deus para a conduta dos Seus filhos (Fp 3.15): (e) a mente de Deus para os profetas de Israel (1 Pe 1.12). e da Igreja (1 Co 14.30; Ef 3.5). “O uso acusativo é quando algo é apresentado aos sentidos, visão ou audição: (I) referindo-se ao passado: (/) a verdade declarada aos homens no Evangelho (Rm 1.17; 1 Co 2.10; Gl 3.23); (g) a Pessoa de Cristo a Paulo na estrada de Damasco (Gl 1.16): (/i) os pensamentos antes ocultos no co ração (Lc 2.35); referindo-se ao futuro: (/) a vinda em glória do Senhor Jesus (Lc 17.30); (j) a salva ção e glória que aguardam o crente (Rm 8.18; l Pe 1.5: 5.1): (A) o verdadeiro valor do serviço (1 Co 3.13); (/) a ira de Deus — na cruz, contra o pccado. e. na revelação do Senhor Jesus, contra o pecador (Rm 1.18); (/«) o homem do pecado (2 Ts 2.3.6,8)‘* (extraído de Notes on Galatians. de Hogg e Vine, pp. 41. 42). 2. chrenmtizõ (xprmaTÍÇiü). “dar advertência, instrução, revelação divinas**, é traduzido em Lc 2.26 por “fora-lhe revelado”. Veja ADMOESTAR. B. n° 3. CHAMAR. REVERENCIAR A. Verbos. 1. entrepõ ( ein-pérrcu). literalmente, “virar para dentro, virar em'* (isto é, em si mesmo), “envergo nhar-se**, denota, quando usado na voz passiva, “sentir respeito por, ter respeito, mostrar deferên cia por. respeitar, reverenciar” (Ml 21.37; Mc 12.6: Lc 20.13; Hb 12.9). Veja ENVERGONHAR-SE. A, n° 4 , PRESTAR ATENÇÃO. 2. phobeõ (<jM>pé<.>), “ler medo de. temer”, é usa do na voz passiva no Novo Testamento: em E f 5.33, acerca do medo reverente por parte da esposa pelo marido ('‘reverencie”). Veja MEDO. D. n° 1. B. Substantivo eulabeia (túX áfcia), “cautela, prudência, aten ção, reverência”, é iraduzido em Hb 12.28 por “pi edade” (primeira parte nos melhores manuscritos: alguns têm aidõs). Veja MEDO. REVESTIR 953 RIBEIRO REVESTIR 1. amphiennumi (ã|i<|>L(vi/u|ii), **pôr roupa cm volta” < formado de amphi. “cm volta’*, c henmuni. “vestir”), “ investir", significa, na voz média, "pôr revestimento em si mesmo'* (por exemplo. Mt 6.30; 11.8; Lc 7.25; 12.28).! 2. enduõ (éròúo) significa “entrar em", como em roupas, “vestir" (por exemplo. Mc 1.6: Lc 8.27, ocor re nos melhores manuscritos: Lc 24.49. “revestidos”: 2 Co 5.3; Ap 1.13: 19.14). Veja INVESTIR. PÔR. 3. endiduskõ (èvôiôúcriao) tem o mesmo signifi cado do n° 2: a terminação -skò sugere o começo ou progresso da ação. O verbo é usado na voz mé dia em Lc 16.19 (acerca de um homem rico). Al guns manuscritos o apresentam em Lc 8.27, em vez do n° 2 (acerca de um endemoninhado). Em Mc 15.17, os melhores textos têm este verbo (alguns têm o n° 2). Veja USAR (1 ).1 4. ependuõ (è ttgvõÚjj), forma fortalecida do n° 2. usado na voz média, “causar que seja vestido sobre, ser revestido em”, é encontrado em 2 Co 5.2.4. acer ca do futuro corpo espiritual dos rem idos.) 5. himatizõ (liiaTt£tü) significa “vestir roupa'* (veja ROUPA. n° 2, mais adiante) e ocorre em Mc 5.15: Lc 8.35.1 6 .periballõ (repijkíXXw), “ lançarem volta, ves tir, organizar, arranjar**, ou. nas vozes média e pas siva. “vestir-se” (por exemplo. M t 25.36.38.43). é muito freqüente no Apocalipse onde é encontrado umas 12 vezes (veja periholaion. mais adiante). Veja LANÇAR, n° 10. PÔR, n° 9. Nota: O verbo enkomboomai. “cingir-se com uma coisa”, é traduzido em 1 Pe 5.5 por “revesti-vos”. REVIVER 1. anathaUõ (cu'a9àXXíu), “ florescer de novo” (formado de ana. “de novo, outra vez”, e thallõ. “ florescer, florir” ), por conseguinte, “reviver” , é usado metaforicamente usado em Fp 4.10. “reviver (a vossa lem brança de mim)**.1 Na Septuaginta. consulte SI 28.7; Ez 17.24; O s 8.9.1 2. anazaõ (àva^dto), “viver dc novo” (formado de ana. “de novo. outra vez”, e zaõ. “viver” ), “re cobrar a vida” , é usado acerca de; (tf) “reviver" mo ralmente (Lc 15.24); (b) o pecado “reviver” (Rm 7.9. literalmente, “ viveu outra vez” , ou seja. saltou cm atividade, manifestando o mal que lhe é ineren te: aqui o pecado é personificado, à guisa de con traste com o próprio homem). Alguns manuscritos têm o verbo anazaõ em Rm 14.9 (“tom ou a viver” ), cm lugar do verbo zfltf.l REVOLTA A. Substantivos. 1. asõtia (doioría), “prodigalidade, desperdício, dissipação” (formado de a, elem ento de negação, e sõzõ. “salvar”), é encontrado em Ef 5.18 (“conten da” ): Tt 1.6 (“dissolução”): I Pe 4.4. O verbo cor respondente é encontrado num papiro descrevendo e contando uma “vida dissoluta. libertina" (como o advérbio asõrõos. veja B).1 Na Septuaginta. con sulte Pv 28.7.1 Contraste com o sinônimo aselgeia em DISSOLUÇÃO. 2. kõmos (Küjpoç), “orgia”, é traduzido em Rm 13.13 por “glutonarias” . Veja GLUTONARIA. 3. truphe (Tpix|>ií), “ luxo. suntuosidade”, é tra duzido em 2 Pe 2.13 por “deleites**. Veja DELICI OSAMENTE. GLUTONARIA. 4. stasis ( o r á a iç ) . prim ariam ente “posição” (cognato de histemi. “fazer estar”), então, “insur reição”, é traduzido cm At 19.40 por “sedição”. Veja ALVOROÇAR. M OTIM , SEDIÇÃO (I ) . SEDI- ÇÃO (2). B. Advérbio. asõtõs (üctiótük;). “desperdiçadamente. destru tivamente. prodigamente” (cognato de A. n° I ), é traduzido em Lc 15.13 por “dissolutamente”. em bora a palavra não tenha necessariamente esse sen tido”. a narrativa da parábola deixa claro que este é o significado aqui.1 Na Septuaginta. consulte Pv 7.11.1 Nota: O verbo ekchunò, forma helenística de ekcheõ (embora a forma realmente usada seja o as pecto aoristo clássico regular passivo de ekcheõ). “despejar, derramar”, é traduzido em Jd 11 por “fo ram levados". Veja DERRAM AR (1), DERRA MAR (2). REVOLVER-SE A. Verbo. kuliõ (kváúo). na voz ativa, denota “rolar, rolar ao longo de”; na voz média, em Mc 9.20. “revol via-se” ^ B. Substantivo. kulismos (icvXiajióc;), “o ato de rolar, espoja- douro. chafurdice”. cognato de A ( alguns textos têm kulisma), é usado em 2 Pc 2.22. acerca da prover bial porca que tinha sido lavada.1 RIBEIRO cheimarrhos (xeÍMappoç), literalmente, “curso d*água de inverno” (formado de cheitna. “ inverno”, e rheõ, “fluir’*), curso d*água que só corre no in- RIBEIRO 95 4 RIR vemo ou quando avultado com chuvas, “ribeiro” (Jo RICO A. Adjetivo. plousios (ttXüúüioç), cognato de B, C. n°1. “rico, abastado”, é usado: (I) literalmente: (a) como adje tivo: com um substantivo expresso separadamente (M t 27.57; Lc 12.16: 14.12; 16.1,19); sem um subs tantivo (Lc 18.23; 19.2); (b) como substantivo sin gular, "rico”. o substantivo não sendo expresso (M t 19.23,24; Mc 10.25; 12.41; Lc 16.21,22: 18.25; Tg 1.10,11); como subsiantivo plural (Mc 12.41, “ri cos”, literalmente; Lc 6.24; 21.1; 1 T m 6 .1 7 ;T g 2.6: 5.1; Ap 6.15: 13.16): (II) m etaforicam ente, acerca de Deus (Ef 2.4, "riquíssim o em misericór dia”); de Jesus Cristo (2 Co 8.9); dos crentes (Tg 2.5, “ricos na fé"); do “enriquecimento” espiritual em geral (Ap 2.9); de uma falsa sensação dc “enri quecimento” (Ap 2.17).‘f B. Verbos. 1. plouteõ (TTÀouTéto). “ser rico, enriquecer” , no aspecto aoristo ou pontual, “ficar rico”, é usa do: (a) literalm ente (Lc 1.53, “os ricos”, particí pio presente, literalm ente. “ |aquelesl que são ri cos” : I Tm 6.9.18: Ap 18.3,15,19 [todos estes ú l timos três versículos esião no aspecto aoristoj); (b) metaforicam ente, acerca de C risto (Rm 10.12), a passagem acentua o fato dc que Jesus C risto é o Senhor ( veja Rm 10.9); do “enriquecim ento” dos crentes pela pobreza do Senhor (2 Co 8.9). onde o aspecto aoristo expressa perfeição, com pletilude. com resultados perm anentes: o mesm o se dá em Ap 3.18, onde o “enriquecim ento” espiritual é condicionado à ju stiça dc vida e conduta (veja OURO. n° 2); de uma falsa sensação de “enrique cim ento” (1 Co 4.8, aspecto aoristo, “já estais ri cos": A p 3.17. tem po perfeito, “estou enriqueci do” ), veja BENS. Nota (3): de não ser "rico” para com Deus (Lc 12.21)-! l.ploutizõ (TrXotm£tt>), “tom ar rico, enriquecer” , é encontrado em 2 Co 6.10 (“enriquecendo”, no sen lido metafórico de “enriquecer” espiritualmente). Veja IÍNRIQUECER. C. Substantivos 1. ploutos (ttXoOtoç) é usado no singular acer ca de: (I) as “riquezas” m ateriais, usadas errada mente (Mt 13.22: M c 4.19; Lc 8.14; 1 Tm 6.17; Tg 5.2; Ap 18.17): (II) as “riquezas” espirituais c m orais: (a) possuídas por Deus e exercidas para com os homens: riquezas “da sua benignidade e paciência e longanim idade" (Rm 2.4); **da sua g ló ria” (Rm 9.23; E f 3.16). isto é, da manifestação da glória em graça para com os crentes; “tanto da sabedoria, com o da ciência” (Rm 11.33); “da sua graça” ( E f 1.7; 2.7): “da glória da sua herança nos santos” (E f 1.18); “incom preensíveis de C risto” (E f 3.8); “em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.19); ”da glória deste mistério. (...] C risto em vós, e s perança da glória” (Cl 1.27); (b) a serem atribuí das a C risto (Ap 5.12); (c) os efeitos do Evange lho nos geniios (Rm 11.12. duas vezes); (d) a ple na garantia de com preender o m istério de Deus, Cristo m esm o (Cl 2.2); (<?) a liberalidade das igre jas na M acedônia (2 Co 8.2, onde “riquezas” re presentam o valor espiritual e moral da liberalida de deles; (/) o “vitupério de Cristo” em contrasie com os tesouros deste mundo (Hb 11.26)3 2. chrenia (XP%ia). “o Que a pessoa usa ou pre cisa” (cognato de chraomai, “usar” ), “assunto, ne gócio”. por conseguinte, denota “riquezas” (Mc 10.23,24; Lc 18.24). Veja DINHEIRO. n° 2. D. Advérbio. plousios (u Xouolüx; ) , “ricam ente, abundante mente”, cognato de A. é usado em Cl 3.16; 1 Tm 6.17; T t 3.6; 2 Pe 1.11.1 RINS nephros (ye^póc;), “rim " (em português, "nefri- te” ), normalmente no plural, é usado metaforica mente acerca da "vontade e afetos” (Ap 2.23. "m en tes": cf. SI 7.9; Jr 11.20; 17.10; 20.12). Considera va-se que os sentimentos e as emoções tinham o seu lugar nos “rins”.! RIO pota/nos (TTora|ióç) denota: (a) “fluxo, cor renteza” (Lc 6.48.49): (b ) "inundação, alagam en to ” (M t 7.25,27); (c) “rio” : natural (M t 3.6: Mc 1.5: A t 16 .13 ; 2 C o 11 .26 : A p 8 .1 0 ; 9 .1 4 ; 16.4,12); sim bólico (Ap 12.15. prim eira parte; Ap 12.16: 22 .1.2 |c f. Gn 2.10; Ez 47]); figurativa mente (Jo 7.38, ”os efeitos da operação do E spí rito Santo no crente e a través d ele”. Veja ÁGUA. D IL Ú V IO ! Nota: Quanto ao termo potanwphoretos, encon trado em Ap 12.15, veja DILÚVIO. B. RIR 1. gelaõ (y^Xcioj). “rir", é encontrado em Lc 6.21,25. Significa riso alto em contraste com choro efusivo.! RIR 955 ROGAR 2. katageiaõ (tcaroyçXáo)) denota “rir com es cárnio dc". mais enfático do que o n° 1 (formado de kata, "para baixo", usado intensivamente, e o n° 1). e significa riso derrisório (Mt 9.24: Mc 5.40: Lc 8 .53)3 Contraste com o verbo ekmukterízõ, “zom bar. escarnecer, ridicularizar”. Nota: O riso de incredulidade, como o que ve mos em Gn 17.17 e 18.12. não é mencionado no Novo Testamento. R ISC A R exaleiphõ (cfaX ciòio). formado de ek, "para fora", usado intensivamente, e aleiphõ, "enxugar", significa "lavar" ou "cobrir completamente”. Por conseguinte, metaforicamente, é usado no sentido de remoção. “limpar enxugando, remover esfregan do, tirar enxugando, obliterar” . é encontrado em At 3.19 (acerca de pecados): Cl 2.14 (acerca da cédu la): Ap 3.5 (acerca de um nome no livro): Ap 7.17: 21.4 (acerca de lágrimas).*! RISO gelõs (yéXox;) denota “riso” (Tg 4 .9 )3 C orre sponde ao tipo de “riso” mencionado em RIR. n° I . RO CH A 1. petra (TTcrpa) denota “ massa de pedra", em distinção de petrox. “pedra solta” ou “pedregulho", ou uma pedra que pode ser lançada ou facilmente m ovida. Q uanto à natureza de petra. veja Mt 7.24,25; 27.51.60: Mc 15.46: Lc 6.48 (duas ve zes. um tipo de fundação segura; aqui a verdadei ra leitu ra é, “tinha sido bem constru ída"); Ap 6.15,16 (cf. Is 2.19ss; Os 10.8); Lc 8.6,13 (usado ilustrativãm ente); 1 Co 10.4 (duas vezes, usado figurativamente acerca de Jesus); Rm 9.33 e I Pe 2.8 (usado m etaforicamente acerca de Cristo); Mt 16.18 (m etafórico, acerca de Cristo e do testemu nho relativo a Ele: aqui a distinção entre petra. concernente ao próprio Senhor, e Petros, o após tolo. é clara; veja acim a)3 2. spilas (cmiXáç), “ rocha" ou “recife, banco de areia”, sobre o qual o mar colide, é usado em Jd 12 (“manchas", ou seja. “rochas ocultas"), metafori camente acerca de homens cuja conduta é um peri go para os outros.! L'm significado tardio atribuído ao termo spilas é manchas, mas essa tradução pa rece ter sido influenciada pela passagem paralela em 2 Pe 2.13. onde ocorre o termo spiloi, “man chas. nódoas". ROD EAR (1) 1. kukleuõ (KnxXeútj) denota “cercar, rodear, cir cundar", e é encontrado nos melhores textos em Jo 10.24 e Ap 20.9. acerca de um acampamento cer cado por inimigos. Alguns manuscritos têm o n° 2 em cada um desses lugares. 2. kukloõ (kvkXóíu) (cf. em português, “ciclo”), significa “mover-se em círculo, rodear em tom o”, como uma cidade “cercada" por exércitos (Lc 21.20; Hb 11.30): em At 14.20. “rodeando-o". Veja ES TAR. VIR. n° 383 3. perikukloò (7ítpi kukXóuj). formado de peri, “em tom o", e o n° 2. é usado em Lc 19.43 (“cerca rão").! 4. periagõ (Trepiríyoj). “conduzir em volta de” (1 Co 9.5). ou, no intransitivo, “ ir em volta de, ir para cima e para baixo", é usado em Mt 4.23: 9.35; 23.15. Mc 6.6; At 13.11. Veja IR, LEVAR (2 )3 5. perikeimai (Trepticapai). “ser rodeado". Veja LIGADO (l ) e letra “6". PENDURAR. 6. perierchomai (rep iépxojia i). literalmente, "ir ou vir em tomo de” (formado de peri, “em tomo de” , e erchomai, “vir"), é traduzido em At 28.13 por “indo costeando". Veja COSTEAR. R O D EA R (2) euperístatos (éú w p ío to to ç ) . usado em Hb 12.1 e traduzido por “tão dc perto nos rodeia", significa, literalmente, “estar bem [pertoJ ao redor" (formado de eu. “bem", peri, “ao redor", e statos, “estar", que dizer, rodeado bem de perto). Descreve o pecado que tem vantagem sobre os que ele prevalece.! R O ER masaomai ou ntassaomai ( p a o d o p a i ou p o o an o jia i) denota “morder" ou “mastigar persis tente e continuamente", ocorre em Ap 16.103 Na Septuaginta. consulte Jó 30.43 ROG AR l . parakaleô ÍTTapaKaXeto). a palavra mais fre qüente comeste significado, denota literalmente "cham ar para o lado de alguém", por conseguinte, “clam ar pela ajuda de alguém”. É usado para todo tipo dc chamamento que se faz a alguém, com o que se deseja que ocorra um efeito particular, ha vendo. por conseguinte, vários significados, como “confortar, exortar, desejar, pedir”, além do signi ficado dc “rogar" que tem força maior que o verbo aiteõ (veja PEDIR). Veja. por exemplo. Mc 5.18: At 8.31: 19.31; 1 Co 16.12. Veja CHAMAR, n° 6, r o í; ar 956 ROUBAR Nota (2). CONSOLAR. DESEJAR ( 1), EXORTAR, FOLGAR. SUPLICAR. 2. erõtaõ (épwTcuo). traduzido nos Evangelhos freqüentemente pelo verbo “rogar’', também o é em outros lugares (1 Ts 4.1: 5.12; 2 Ts 2.1; 2 Jo 5). Veja PEDIR, n° 2. 3. deomai (Ôcojiai). “desejar, ansiar” represen ta normalmente a palavra “necessitar” e é, às ve zes, traduzido por “rogar” (por exemplo, Lc 5.12: Al 21.39: 2 Co 10.2: Gl 4.12). É usado acerca da oraçào a Deus (Mt 9.38; Lc 10.2: 21.36: 22.32: At 4.31: 8.22,24; 10.2: Rm 1.10: 1 Ts 3.10). Veja ORAR. PEDIDO. Nota: O verbo proskiuieõ significa "adorar, re verenciar” (Mt 18.26). ROLAR A. Verbos. 1. apokuliõ ou apokulizõ (a ttokuXi o> ou àT70KUÀí£w), “rolar para fora, rodar para fora” (for mado de apo. “de", e kuliõ, “rolar”: cf. em portu guês, “cilindro” ), é usado acerca da pedra do se pulcro (Ml 28.2, “removendo”; Mc 16.3 [em alguns manuscritos, ocorre em Mc 16.4: veja o n° 2); Lc 24.2).*! Na Septuaginta, consulte Gn 29.3,8,10.1 2. anakuliõ (dvaKuXíw), “rolar para cima" ou "rolar para trás” (fonnado de ana (àvá), “para trás” , e kidiõ (tcuXío)), “rolar”), é encontrado nos melho res textos, em Mc 16.4 (veja o n° l)/j[ 3. proskuliõ (rpocncuXico), “rolar para cima” ou “rolar para” (formado de pros. “para”, e knliõ, “ro lar” ), é usado em Mt 27.60; Mc 15.46. acerca da pedra do sepulcro/J 4. heilissõ ou helissõ(eíXíocrio o u éXíaoto), “ro lar” ou “rola para cima“. e usado acerca de: (a) o “enrolamento” de um manto, ilustrativamente acer ca dos céus (Hb 1.12): (b) o “enrolamento" de um rolo de papel (Ap 6.14), ilustrativamente acerca da retirada do céu.1 5. entulissõ (èuTuXíaotu), “embrulhar, enrolar, rolar em círculo ou de um lado para outro”, é en contrado cm Jo 20.7. acerca do pano ou “lenço" que tinha sido “enrolado" em tomo da cabeça do Senhor antes do sepultamento. Esta tradução pode sugerir que este pano tinha sido “enrolado” e posto em certa parte do túmulo quando da ressurreição do Senhor, ao passo que, assim com o com os envoltórios do corpo, o pano da cabeça foi deixado como se tivesse sido enrolado na cabeça dEle. pro va para aqueles que olharam para dentro da tumba do fato da ressurreição sem que os envoltórios ti vessem sido mexidos quer por amigo, quer por ini migo, ou quando a transformação ocorreu. É se guido pela preposição en, "em", c iraduzido em Mt 27.59 por “envolveu-o num”, significado e cons trução que Moulton e Milligan ilustram dos papi ros: em Lc 23.53. é seguido pelo dativo do subs tantivo sindon, “pano de linho”, usado instrumen- talmente. Veja ENVOLVER (2).1 B. Substantivo. kephalis ( kçóciXí ç). literalmente, “cabeça peque na" (diminutivo dc kephale, “cabeça": em latim, capitidum. diminutivo de cuput). por conseguinte, “capitcl de coluna” , então, “rolo" (do livro), ocorre em Hb 10.7 (“princípio", literalmente, "no cabeça lho do rolo” (citado do SI 40.7).1 ROLO biblion (pi^Xiou), diminutivo de biblos, “ livro", é usado em Ap 6.14 (“livro"), acerca de um “rolo”, cuja ação de enrolamento ilustra a remoção do céu. Veja LIVRO, n° 2.1 ROM ANO rhõmaios C Poipa íoç) ocorre em Jo 11.48: At 2.10; 16.21,37.38; 22.25-27.29: 23.27: 25.16: 28.17.1 Para uma nota sobre a cidadania romana, veja CIDADÃO. n° 3. ROUBADORES DE HOM ENS andrapodistes (àuôpanoòicmíç). “negociante de escravo, seqüestrador", derivado de andrapodon, “escravo capturado em guerra”, palavra encontra da no plural nos papiros, por exemplo, em um catá logo de p rop riedade e em com binação com tetrapoda, “coisas de quatro pés" (andrapodon. form ado de aner , “ hom em ” , e pous, “ pé"); andrapodon “nunca era uma palavra comum para designar escravo: era uma lembrança brutalmente muito óbvia do princípio que fez quadrúpedes e escravos humanos diferirem no número de pernas” (M oulton e M illigan. Vocabulary o f the Greek Testament). O verbo andrapodizõ forneceu o subs tantivo “com o mesmo significado odioso"’ que apa rece em 1 Tm 1.10.1 ROUBAR kleptõ (kXcttt(u). “roubar”, cognato de kleples, “ladrão” (cf. em português, “cleptomania” ), ocorre em Mt 6.19,20: 19.18: 27.64: 28.13: Mc 10.19: Lc 18.20: Jo 10.10: Rm 2.21 (duas vezes): Rm 13.9: Ef 4.28 (duas vezes).1