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RESSURREIÇÃO 947 RESSUSCITAR
dos mortos, referindo-se a: (a) a Jesus Crisio (At
I.22; 2.31; 4.33; Rm 1.4; 6.5; Fp 3.10; I Pe 1.3;
3.21); por metonímia. Cristo que é o A utor da “res­
surreição’' (Jo 11.25); (b ) os que são de Cristo na 
Sua parousia — veja VINDA (Lc 14.14. “a ressur­
reição dos justos*’; Lc 20.33.35.36; Jo 5.29. primeira 
parte, “a ressurreição da vida”; Jo 11.24; At 23.6;
24.15. primeira parte: I Co 15.21.42; 2 Tm 2.18; 
Hb 11.35. segunda parte [veja RESSUSCITAR. 
Nota (3)]; Ap 20.5. “a primeira ressurreição”; daí a 
inserção de “é” que representa a conclusão desta 
“ressurreição", da qual Jesus foi “os primeiros fru­
tos”; Ap 20.6); (c) o ‘ restante dos mortos”, depois 
do Milênio ([cf. Ap 20.51; Jo 5.29, segunda parte. 
**a ressurreição da condenação”; A t 24.15, segunda 
parte, "dos injustos”); (d) os que foram ressuscita­
dos em ligação mais imediata com a “ressurreição" 
de Jesus, e . assim, já tomaram parte na primeira 
“ressurreição" (At 26.23 e Rm 1.4, “a ressurreição 
dos mortos” ; veja M t 27.52); (e) a “ressurreição’* 
falada em termos gerais (Mt 22.23; Mc 12.18; Lc 
20.27; At 4.2; 17.18; 23.8; 24.21; 1 Co 15.12.13; 
Hb 6.2); (/) os que foram ressuscitados nos dias do 
A ntigo Testam ento para m orrer novam ente (Hb
II.35 , primeira pane, literalmente, “fora da ressur­
reição” )-1
2. exanastasis (èÇ aváaT aaiç). formado de ek, 
“de" ou “para fora de”, e o n° 1. é encontrado em 
Fp 3 .1 1 (seguido por ek, literalmente, “à super-res- 
surreição dos mortos” ). Quanto ao significado dis­
to, veja ATINGIR. n° 1 .1
3. egersis (è p -y c a iç ), “despertam ento" (cognato 
de egeirõ, “despertar, elevar”), é usado acerca da 
“ressurreição” de Cristo, em Mt 27.53.1
RESSUSCITAR
1. egeirõ (éyeípw) (quanto aos vários significa­
dos deste verbo, veja LEVANTAR-SE, n° 3). é usa­
do acerca de: (a) a “ressurreição” dos mortos, vo­
zes ativa e passiva, por exemplo, a ressurreição de 
C risio (M t 16.21; 17.23; 20.19: 26.32; Lc 9.22; 
20.37; Jo 2.19; At 3.15; 4.10 [não em A t 5.30, veja 
a letra “c” . mais adiante): At 10.40 [não em At 13.23 
nos melhores textos, veja a letra “c” mais adiante]: 
At 13.30,37: Rm 4.24.25; 6.4.9; 7.4: 8 .11. duas ve­
zes; Rm 8.34: 10.9; 1 Co 6.14. primeira parte: I Co 
15.13,14; 15.15, duas vezes: 1 Co 15.16,17,20; 2 
C o 4.14; Gl 1.1; E f 1.20; Cl 2.12; 1 Ts 1.10; 2 Tm 
2.8: I Pe 1.21); (£) a “ressurreição” dos seres hu­
manos (Mt 10.8:11.5; M t 27.52: Mc 12.26: Lc 7.22: 
Jo 5.21: 12.1.9.17: At 26.8: 1 Co 15.29.32,35.42:
15.43. duas vezes: I Co 15.44,52: 2 Co 1.9; 4.14; 
Hb 11.19): (c) “ levantar” uma pessoa para ocupar 
um lugar no meio de um povo: dito de Cristo (At 
5.30: 13.23. aqui os melhores textos têm o verbo 
agõ. “trazer”): dito de Davi (A t 13.22. quanto a At
13.33, veja o n° 2); {d) metaforicamente, um chifre 
de salvação (Lc 1.69): (<?) filhos, das pedras, por 
poder criativo (Lc 3.8): (/) o Templo, como os ju ­
deus pensavam que Jesus estivesse se referindo (Jo
2.20); (g ) “ levantar” uma pessoa de enfermidade 
física (Mc 1.31; 9.27: At 3.7; 10.26; Tg 5.15): (h) 
metaforicamente, “ levantar” aflição (Fp 1.17, nos 
melhores textos; Fp 1.16 segue os textos que têm 
epipherõ, e tem “posto” ). Veja DESPERTAR. n° 1.
2. anistemi (áutaTTjiiL) (quanto às várias aplica­
ções deste verbo, veja LEVANTAR-SE, n° 1). é usa­
do em referência a: (a) a “ressurreição” dos mortos 
feita por Jesus (Jo 6.39,40.44.54); (b) a “ressurrei­
ção" de Jesus dentre os mortos (At 2.24 [quanto a 
At 2.30. veja kathizõ. "estabelecer” , segundo os 
melhores textos]; A t 2.32 [quanto a At 13.34, veja 
a letra “c’\ mais adiante]: At 17.31); (c) “erguer” 
uma pessoa para ocupar um lugar no meio de uma 
nação: dito de Cristo (At 3.26: 7.37); em At 13.32, 
“ressuscitando”, não indica a ressurreição dos mor­
tos: isto é confirmado pela parte final de At 13.33, 
que explica que a “ressurreição” e a modo de Sua 
encarnação e por contraste em At 13.34 (o mesmo 
verbo é usado aqui), onde a ênfase está em Ele scr 
“ressuscitado” dos mortos; (d) “ levantar" semente 
(M t 22.24); (^) ser “ levantado” do sono natural (Alt 
1.24: aqui alguns manuscritos têm o verbo diegeirõ. 
“despertar": veja LEVANTAR-SE. n° 4).
Nota: Quanto ao contraste entre o n° 1 e o n° 2, 
veja LEVANTAR-SE. n° 3 (parágrafo 2).
3. exegeirõ (eÇeYéipw). formado de ek, “para fora 
de", e o n° 1. é usado acerca de: (a) a “ressurrei­
ção” dos crentes (1 Co 6.14, segunda parte [para a 
primeira parte veja o n° I. letra “tf”]; (b) “elevar” 
uma pessoa para posição pública, dito de Faraó (Rm
9.17).1
4. exanistemi (è£GvíaTT}jii). fonnado de ek, “para 
fora de", e o n° 2. é usado acerca dc “levantar” se­
mente (Mc 12.19; Lc 20.28): em outro lugar, ocor­
re em At 15.5. Veja SUBIR (1).1
5. sunegeirõ (auvcyeipuj). “elevar junto” (formado 
dc sun. “com”, e o n° l ), é usado acerca da “ressur­
reição” espiritual do crente com Crisio (Ef 2.6); na 
voz passiva (Cl 2.12: Cl 3.1). Veja SUBIR (1).
Notas: (1) Em At 13.50; 14.2. é usado o verbo 
epegeirõ, “estimular, incitar” .
RESSUSCITAR 948 RF.TER
(2) Em At 24.12, o verbo poieõ. “fazer” , é usa­
do com o lermo epistasis. “ajuntamento de pesso­
as”. e traduzido por “amotinado (o povo)”, literal­
m ente, “fazendo um ajuntam ento (de povo)’*; al­
guns manuscritos têm o termo episustasis. “ multi­
dão revoltada".
(3) Em Hb 11.35, o substantivo anasiasis, “res­
surreição”, precedido pela preposição ex (isto é, ek) 
“para fora de” ou “por” , caso instrumental, é tradu­
zido por “ pela ressurreição”.
RESTAURAÇÃO
apokatastasis (áTTOKaTáCTTaoiç), form ado de 
apo. “para trás, de novo”, e kathistemi, “pôr em 
ordem, estabelecer em ordem ”, é usado em At 3.21 
(“restauração” ). Veja REG ENERAÇÃ O, concer­
nente a Israel em seu futuro estado regenerado. Nos 
papiros, é usado para se referir a uma cela do tem ­
plo de uma deusa, a um “conserto” de estrada pú­
blica. à “restauração” de bens a seus donos legíti­
mos, a um “balanço” de contas. Além das ilustra­
ções achadas em papiros, a palavra é encontrada 
numa referência egípcia a um acordo feito acerca 
dos períodos cíclicos do m undo, idéia um tanto 
quanto sem elhante à encontrada na passagem de 
Atos (M oulton e M illigan).)
RESTITUIR
1. apodidõmi (áTTOÔíÕtotii), “dar de volta, devol­
ver” . é traduzido em Lc 19.8 por “restituo” . Veja 
ENTREGAR. A. n° 3.
2. apokathistemi (ái70KaÔLijTT||j.i) ou a forma al­
ternativa apokathistanõ (àiroicaSiaTímü), é usado 
acerca de; (a) a “ restauração” a uma condição an­
terior de saúde (M t 12.13. “sã” ; Mc 3.5; 8.25; Lc
6.10); (b ) a “restauração" divina de Israel e das con­
dições afetadas por isso. inclusive a renovação do 
concerto que eles quebraram (Mt 17.11: M c 9.12; 
At 1.6); (c) “dar” ou “devolver” uma pessoa (Hb
13.19. “resum ido” ).1! N os papiros, é usado acerca 
de restituição Financeira, reparando a quebra de uma 
pedra causada por um trabalhador, substituindo-a 
por outra: da recuperação da terra. etc. (M oulton e 
M illigan).
3. katartizõ OcaTapTÚTtu), “reparar, fornecer com­
p le ta m e n te ” . é tra d u z id o em Gl 6.1 por 
“encam inhai” , usado m etaforicam ente acerca da 
"restauração” que o espiritual faz daquele que é apa­
nhado numa transgressão, sendo este um membro 
deslocado do corpo espiritual. O tem po é o presen­
te contínuo e sugere a necessidade de paciência e
perseverança no processo. Veja APERFEIÇOAR. 
APTO. CONSERTAR.
RESTO
kataloipos (KaTáXoiTroç), adjetivo que denota 
“deixado que perm anece” (formado de kata, “de­
pois, atrás de”, e leipõ. “deixar”), cognato do ver­
bo kataleipõ (veja RESERVAR. Nota), é traduzido 
em At 15.17 por “resto”, citado da Septuaginta em 
Am 9.12.1
Nota: Em Mc 16.13, o plural dc loipos. “deixa­
do”. é traduzido por “outros”.
RESUMIR
A. Substan tivo .
Nota: Quanto ao term o kephalaion, encontrado 
em At 22.28 (“som a”): Hb 8.1 (“suma” ), veja PON­
TO. B.H Quanto ao term o time, usado em Al 7.16 
(“som a”), veja PREÇO. A.
B. Verbo.
anakephalaioõ (draKeònXaióoj). “sumariar, re­sum ir, reunir” (form ado de ana , “para c im a” , e 
kephale, “cabeça” ), “apresentar como um todo”, é 
usado na voz passiva em Rm 13.9 (“se resum e” ), 
ou seja, um único m andam ento expressa tudo o que 
a lei ordena, e obedecer este único é cum prir a lei 
(cf. Gl 5.14); na voz média, em Ef 1.10 (“congre­
gar”), acerca do propósito de Deus “resum ir” em 
Cristo todas as coisas nos céus e na terra, uma con­
sum ação que se estende além dos limites da igreja, 
em bora esta seja um fator em sua realização.^
RETER (1)
1. echõ (!xü>), “ter” ou ”m anter” . é usado acer­
ca da concepção m ental, “considerar, reputar" (por 
exem plo. M t 21.26): da "firm e adesão à fé“ ou da 
“fé” (por exem plo. 1 Tm 1.19; 3.9: 2 Tm 1.13). 
Veja TER.
2. katechõ (kqtéx<*>)» “manter resolutamente, se­
gurar firmemente” (formado de kata, “para baixo”, 
e o n° 1). é usado em 1 Co 11.2 (“retendes” ); 1 Ts 
5.21: Hb 3.6.14: 10.23. Em Rm 1.18, diz respeito 
aos homens injustos que “detêm” a expansão da ver­
dade pela injustiça que cometem, ou, “que retêm a 
verdade na [ou com al injustiça”, contradizendo a 
profissão por sua conduta (cf. Rm 2.15); em Rm 7.6 
("retidos” ), acerca da lei que tinha retido na escravi­
dão aqueles que, pela fé cm Cristo, tinham morrido 
para ela com o modo de vida. Veja: CONTER (2). 
FAZER (2). ESTORVAR. GUARDAR (2). POS­
SUIR. PRENDER. RETER (2), TOMAR.
RETER 949 RETIDÃO
3. antechõ (di^réxf»). formado de anti, “contra” 
ou “para", e o n° 1, significa, na voz média: (a) 
“segurar firmemente em. apegar-sc a. manter-se fiel 
a”, acerca de "dedicar-se” ou manter-se fiel a pes­
soa (Mt 6.24; Lc 16.13); “apegar-se” à fiel palavra 
(Tt 1.9); (b) “apoiar” (1 Ts 5.14, "os fracos”). Veja 
SUSTENTAR (1 ).<\
4. sunechõ (owéxfcj). formado de sun, “com”, 
elemento intensivo, e o n° 1, é usado acerca de “de­
ter” um prisioneiro (Lc 22.63). Veja APERTAR, 
CONSTRANGER. ESTREITAR, GUARDAR (2), 
TAPAR, TOMAR.
5. epechõ (etrexo)), é usado em Fp 2.16. acerca 
de "reter” a palavra da vida (formado de epi, "adi­
ante”. e o n ° l ) . Veja ACAUTELAR. ESTORVAR. 
MARCAR.
6. krateõ (KpaT€u>), “ser forte, poderoso, preva­
lecer”: (1) freqüentemente “lançar mào de. apode­
rar-se. agarrar, prender” : (a) literalmente (por exem­
plo. Mt 12.11; 14.3; 18.28; 21.46:22.6; 26.55:28.9: 
Mc 3.21:6.17; 12.12: 14.51: At 24.6; Ap 20.2): (b) 
metaforicamente, acerca de “apoderar-se” da espe­
rança da volta do Senhor (Hb 6 .18); (2) também 
significa “prender, segurar" ou "manter firmemen­
te”: (a) literalmente (Mt 26.48; At 3.11; Ap 2.1): 
(b) metaforicamente, acerca de "manter firme uma 
tradição ou ensino", em sentido ruim (Mc 7.3.4,8: 
Ap 2.14.15): em bom sentido (2 Ts 2.15: Ap 2.25:
3.11); de “reter” Jesus, ou seja, praticamente pren­
dendo-o como o Cabeça da Igreja (Cl 2.19, ARA): 
uma confissão (Hb 4.14); o nome de Jesus, ou seja, 
cumprindo tudo o que o Seu nome implica (Ap
2.13); de restrição (Lc 24.16. “os olhos deles esta- 
vam como que fechados”); dos ventos (Ap 7.1); da 
impossibilidade de Jesus ser "mantido” na morte 
(At 2.24). Veja GUARDAR (2), RETER (2). TO­
MAR.
7. epilambanõ (émAaufkh'io), "agarrar, apode­
rar-se” (formado de epi, “sobre”, e lambanõ, “to­
mar”), com propósito especial, sempre na voz mé­
dia, é usado em Lc 20.20.26, acerca de “apanhar" 
as palavras de Jesus; em Lc 23.26 e At 21.33. de 
“agarrar” pessoas; em 1 Tm 6.12,19, de “apoderar- 
se” da vida eterna, isto é, praticamente aproprian­
do-se de todos os benefícios, privilégios e respon­
sabilidades envolvidos nessa possessão; em Hb
2.16, “tomou” (duas vezes) talvez devendo ser con­
siderado cora relação a “livrasse” (Hb 2.15) e “so­
correr" (Hb 2.18). Veja APREENDER. PEGAR. 
TOMAR.
8. tereõ ( T c p é o i ) , cognato de A. n° I . no verbete
GUARDA, “cuidar de, guardar, dar atenção a, ob­
servar”. é empregado em Ap 3.3 (“guarda-o”). Veja 
ATENTAR. GUARDAR (2). RESERVAR. VIGÍ­
LIA.
9. eimi (eijii), “ser”, é usado no imperfeito, com 
a preposição sun, “com”, na expressão “eram do 
partido de", "concordavam com" (At 14.4, literal­
mente, “eram com”).
Notas: (1) Em Rm 14.4, o verbo histetni. “fazer 
estar", na voz passiva, “ser feito estar”, é usado em 
ambas as formas: a última, na primeira parte, “es­
tará firme”: a voz ativa, na segunda parte, “para o 
firmar".
(2) Em Mt 12.14. o verbo lambanõ, “tomar”, é 
traduzido por “formaram (conselho)”.
(3) Em Mc 15.1, alguns manuscritos têm o ver­
bo poieõ, “fazer” , traduzido por “tiveram (conse­
lho)”; os manuscritos mais autênticos têm o verbo 
hetoimazõ, “preparar” .
RETER (2)
krateõ (icpcrréo»), "ser forte, obter, segurar, se­
gurar firmemente", c traduzido pelo verbo “reter" 
em Jo 20.23 (duas vezes), acerca de pecados. Veja 
GUARDAR (2). OBTER, PRISÀO, TOMAR
Notas: (1) Em Fm 13, o verbo katechõ, “segurar 
firmemente, segurar, deter, conter” , é traduzido por 
“conservar” .
(2) Em Rm 1.28, ocorre o verbo echõ.
RETIDÃO
I. dikaiosune (ôiicauxjwri) é “o caráter ou qua­
lidade de ser reto ou justo”. É usado para denotar 
um atributo de Deus (por exemplo. Rm 3.5, cujo 
contexto mostra que “a justiça de Deus" é essenci­
almente igual à Sua fidelidade ou veracidade, aqui­
lo que c consistente com Sua própria natureza e pro­
messas); o texto de Rm 3.25,26, fala da Sua “justi­
ça” conforme foi exibida na morte de Jesus, a qual 
é suficiente para mostrar aos homens que Deus não 
é indiferente ao pecado, nem o considera leviana­
mente. Pelo contrário, demonstra a qualidade de 
santidade que Ele possui, a qual tem de encontrar 
expressão na Sua condenação do pecado.
“O termo dikaiosune é encontrado nas declara­
ções do Senhor Jesus, aludindo: {a) a tudo o que é 
direito ou justo em si mesmo, ao que quer que se 
conforme com a vontade revelada de Deus (Mt 
5.6.10,20: Jo 16.8,10); (b) a tudo o que foi designa­
do por Deus para ser reconhecido e obedecido pelo 
homem (Mt 3.15; 21.32); (c) à soma total das exi­
RETIDÃO 950 RETO
gências de Deus (M t 6.33); (d) aos deveres religio­
sos (Mt 6.1; em oposição à doação de esmolas, o 
dever do homem para com o próximo. Mt 6.2-4; à 
oração, o seu dever para com Deus, Mt 6.5-15; ao 
jejum , o dever de autocontrole. Mt 6.16-18).
“Na pregação dos apóstolos registrada em Atos. 
a palavra tem o mesmo significado geral. O mesmo 
também se dá em Tg 1.20; 3.18, nas duas Epístolas 
de Pedro. I João e Apocalipse. Em 2 Pe 1.1, ‘a jus­
tiça do nosso Deus e Salvador Jesus C risto ', é o 
procedimento íntegro de Deus para com o pecado e 
com os pecadores tendo como base a morte de Je­
sus. A palavra da justiça' (Hb 5.13). é provavel­
mente o Evangelho, e as Escrituras que contêm o 
Evangelho, nas quais a justiça de Deus c declarada 
cm todos os seus aspectos.
“Este significado dc dikaiosune. ação correta’, 
também é freqüente nos escritos de Paulo, confor­
me vemos em todas as cinco de suas ocorrências 
em Rm 6; E f 6.14, etc. Mas na sua maioria, ele o 
usa para se referir ao dom gracioso de Deus para os 
homens, por meio do qual todo aquele que crê no 
Senhor Jesus Cristo é colocado em relação correta 
com Deus. Esta justiça é inacessível através da obe­
diência à lei. ou mediante algum mérito do homem 
próprio, ou por qualquer outra condição que não 
seja pela fé cm Cristo. I...J O homem que confia 
em Cristo toma-se nEle a justiça de Deus’ (2 Co
5.21), isto é. toma-se em Cristo tudo o que Deus 
exige que o homem seja. tudo o que ele nunca po­
deria ser em si mesmo. Pelo fato de Abraão ter 
aceitado a Palavra de Deus, tornando-a sua pelo ato 
da mente e espírito que chamamos fé, e. como a 
continuação mostrou, submetendo-se ao controle 
dela, então Deus o aceitou como alguém que cum­
priu a totalidade das Suas exigências (Rm 4.3). [...]
“Não está escrito que a justiça será imputada ao 
crente, exceto no sentido de que a fé é imputada 
( ‘contada' é palavra melhor) como justiça. Está cla­
ro que em Rm 4.6.11. a justiça imputada' deve ser 
entendida à luz do contexto, fé contada como ju s­
tiça' (Rm 4.3,5.9.22). O termo 'com o' nestes tex­
tos é traduçãoda preposição eis. a qual não signifi­
ca 'no lugar de‘. mas ‘com vistas a '. A fé assim 
exercida traz a alma em união vital com Deus em 
Cristo, e, inevitavelmente, produz justiça dc vida. 
quer dizer, conformidade à vontade de Deus" (ex­
traído de Notes on Goiotions. de Hogg e Vine, pp. 
246, 247).
2. dikaiõma (Ôncaíuiia) é a expressão concreta 
de “justiça". Veja JUSTIFICAR, A, n° 2.
Nota: Em Hb 1.8, o termo euthutes. “verticali­
dade. probidade, ju s tiça , retidão*' (cognato de 
euthus. “ reto. direito"), é traduzido por “eqüidade".
R ETIR A R
1. hupostellõ (ÚTroareXAio) é usado em Gl 2.12 
(“se retirando"). Veja PUXAR. B. n° 4.
2. apospaÕ (« T ro a T r e io j ) , na voz passiva, é en­
contrado em Lc 22.41 (“apartou-se"). Veja REPAR­
TIR (2), n° 3.
3. anachõreõ (ckvaxopéüi) é encontrado em Mt
2.22 (“partiram"): M t 12.15 (“retirou-se"): Mc 3.7; 
Jo 6.15. Veja PARTIR, n° 10.
4. hupochõreõ (úm>x<op€üi), “retirar-se", é usa­
do cm Lc 5.16; 9.10. Veja IR. n° 16-1
5. stellõ (aréXÀw), “reunir, recolher" (usado acer­
ca de desfraldar velas), por conseguinte, na voz 
média, significa “recolher-se de uma pessoa ou coi­
sa", 2 Ts 3.6 (“retirar-se"); em outro lugar, ocorre 
em 2 Co 8.20 ("evitando"). Veja EVITAR.1 Con­
traste com o n° 1.
Nota: Em 1 Tm 6.5, alguns textos têm o termo 
aphistenii, traduzido por “retira-te”.
R ET IR A R -SE
ekneuõ (€KV€Úo), primariamente, “dobrar para 
um lado, virar para o lado, desviar” , portanto, “ ir- 
se embora, retirar-se", é encontrado em Jo 5.13. 
acerca de Jesus haver “se retirado" de um lugar para 
outro. Alguns consideraram que o verbo tem o mes­
mo significado de ekneò. “fugir”, como se foge do 
perigo, “escapulir secretamente”; mas o Senhor não 
deixou o lugar onde Ele curara o paralítico para fugir 
do perigo, mas para evitar o aplauso da multidão.*!
R ETO
A. A djetivo.
dikaios (òÍKaioç) significa “justo”, sem preconceito 
ou parcialidade, por exemplo, acerca do julgamento 
de Deus (2 Ts 1.5,6); dos Seus julgamentos (Ap 16.7;
19.2); do Seu caráter como Juiz (2 Tm 4.8; Ap 16.5); 
dos Seus caminhos e ações (Ap 15.3). Veja mais deta­
lhes em DIREITO. B, n° 1, JUSTO. A. n° I.
O term o também ocorre em M t 1.19; 13.49: 
27.19,24; Mc 6.20; Lc 2.25: 15.7; 20.20; 23.50: Jo 
5.30: Al 3.14: 7.52: 10.22; 22.14; Rm 1.17; 7.12; 
G l 3.11; Hb 10.38; Tg 5.6; 1 Pe 3.18: 2 Pe 2.7: 1 Jo
1.9: Ap 15.3.
B. A dvérbio.
dikaiõs (ôuaiúuç) “justamente”, é encontrado em I 
Co 15.34; 1 Ts 2.10; Tt 2.12; 1 Pe2.23. Veja JUSTO.
RETO 951 REUNIR-SE
Notas: (1) Em Ap 22.11. os melhores textos têm 
o termo dikaiosune, “retidão, justiça" com o verbo 
poieõ, “fazer5 (“faça justiça”); outros textos têm a 
voz passiva de dikaioõ, literalmente, "seja justo".
(2) O termo dikaiokrisia, “julgam ento justo” 
(dikaios e krisis), ocorre em Rm 2.5.1
REUNIR
A. Verbos.
1 .sunagõ (Guvá-yoj), "reunir, juntar, unir” , é dito 
acerca de: (a) pessoas (por exemplo. Mt 2.4); (6) 
coisas (por exemplo, Mt 13.30). Em Lc 15.13. a 
idéia é a de “juntar" os seus bens, ou seja. “ajun- 
tando tudo". Veja CONFERIR, IR TER. REUNIR- 
SE. VIR.
2. episunagõ (èTriauváytu), “reunir” , sugerindo 
ênfase sobre o lugar no qual o “ajuntamento” é fei­
to (formado de epi. “para", e o n “ I ). é dito acerca 
da galinha e seus pintinhos (Mt 23.37): e, dessa 
forma, do presuntivo cuidado protetor do Senhor 
tio povo de Jerusalém (Mt 23.37; Lc 13.34); da “reu­
nião" dos eleitos (Ml 24.31: Mc 13.27); do “ajun­
tamento” de uma multidão (Mc 1.33: Lc 12.1).1
3. sullegõ (ouAÀé yto). ‘ coletar, recolher, apanhar 
do chão” (formado de sun. "com", e legõ, “esco­
lher”). é dito de “colher” uvas e figos (Mt 7.16; Lc 
6.44: cf. n° 5); joio (Mt 13.28-30,40); peixes bons 
(Mt 13.48); “tudo o que causa escândalo e os que 
cometem iniqüidade” (Mt 13.41).1
4. sustrephõ (auarédioi) significa: (a) “ torcer 
junto ou enrolar numa massa** (formado de sun. 
“jun to” , e strephõ, “ virar” ), dito do monte de 
gravetos “ju n tad o s” por Paulo (At 28.3); (b ) 
“congregar, reunir*' (possivelmente, para viagem em 
conjunto), referido a pessoas (Mt 17.22, nos me­
lhores manuscritos: veja ARA).(||
5. trugaô (Tpirydtu) significa “colher, recolher", 
cm referencia a colheita, vindima. frutos maduros 
(truge denota “fruto”, etc.. recolhido no outono), 
ocorre em Lc 6.44. acerca de uvas (última parte do 
versículo; para a cláusula anterior, sobre figos, veja 
o n° 3); metaforicamente, alude a cachos da “vinha 
da terra” (Ap 14.18): dos quais uvas são “colhidas” 
(Ap 14.19)-1
6. athroizõ (ciOpoí£oj) denota “juntar, reunir” (Lc
24.33. de acordo com os melhores manuscritos): a 
palavra é cognala de athroos, "reunido em multidões” 
(termo não encontrado no Novo Testamento).1
7. sunathroizõ (<ywaôpoí£(o), formado de sun, 
“junto”, e o n° 6. significa “reunir” (At 19.25): na 
voz passiva, ocorre em At 12.12.1
8. epathroizõ (ÇTraÔpoíCio), “juntar além de" (for­
mado de epi, e o n° 6). dito acerca de multidões (Lc
11.29), é traduzido por “ajuntando-se” (voz mé­
dia)/!
Noias: (1) Em Ef 1.10, o verbo anakephalaioõ, 
“resumir, encabeçar, estar à testa de”, é traduzido 
por “congregar” .
(2) Em Lc 8.4. o verbo suneimi, '‘vir junto, reu­
nir”. é traduzido por “ajuntando-se”.
B. Substantivo.
episunagõge (émcruvaywyrj). "ajuntamento em 
conjunto**, é usado em 2 Ts 2.1, acerca do “rapto” 
dos santos; quanto a Hb 10.25, veja REUNIR-SE.
Nota: Quanto ao termo logia. que aparece em 1 
Co 16.2, veja COLETA.
REUNIR-SE
1. sunagõ (crwáyo)), “ajuntar. reunir" (formado 
de sun. “junto”, e agõ, “trazer”), é usado para se 
referir ao “ajuntamento” de pessoas ou coisas. Des­
creve o ato de “ajuntar* bens (Lc 12.17.18); o mes­
mo se dá em Lc 15.13. sugerindo que o filho pródi­
go. tendo “ajuntado" todos os seus bens, os dissi­
pou: refere-se a “ajuntar" pedaços de pão (Jo 6.12); 
na voz passiva, diz respeito ao “ajuntamento** de 
Cristo com os discípulos no jardim do Getsêmani 
(Jo 18.2). Em At 11.26, temos: “JElesl se reuniram 
(naquela igreja)” (possivelmente “eles eram hospi­
taleiramente recebidos em casa” ). Em Ap 13.10. o 
verbo não é encontrado nos manuscritos mais au­
tênticos. Veja CONFERIR. LEVAR (2). REUNIR. 
TOMAR. n° 29.
Nota: O verbo episunagõ. “reunir*, só é encon­
trado nos Evangelhos Sinóticos: duas vezes alude 
à "reunião” de pessoas (Mc 1.33; Lc 12.1); duas 
vezes, ao desejo do Senhor “reunir” os habitantes 
de Jerusalém (Mt 23.37: Lc 13.34); duas vezes, ao 
Seu futuro ato de “reunir” os eleitos pela instru- 
mentalidade dos anjos (Mt 24.31; Mc 13.27). Veja 
REUNIR.'!
2. sunalizõ (auyaÀtCoí). “ajuntar. reunir” , com a 
sugestão de reunião apinhada (formado de sun, 
“com”, e halizõ. “apinhar*' ou “reunir em massa”; 
o adjetivo correspondente é hales, “apinhado” ), é 
usado em At 1.4 (“estando”). O significado “co­
mendo com” (ARA), sugerido por alguns, como se 
a palavra fosse derivada de hals, “sal", não deve 
ser aceito.1
3. sunerchomai (cruuépxopai), “vir junto, reu­
nir-se" (formado dc sun. “junto”, e erchomai, “vir"), 
é traduzido uma vez por “ajuntaram-se” (Mc 14.53).
REUNIR-SE 952 REVERENCIAR
É usado freqüentemente para aludir ao ato de "vir 
junto**, sobretudo de '‘reunir-se” em uma igreja lo­
cal (1 Co 11.17.18.20.33.34: 14.23.26): é^traduzi- 
do em Al 16.13 por “se ajuntaram". Veja ACOM­
PANHAR.
Notas: (1) Em At 15.25, o verbo ginotnai. ‘'tor­
nar-se**. a ARA o traduz por “chegados a pleno acor­
do". corrigindo a RC. “reunidos concordemente” .
(2) O termo sunagõge. cognato de A. n° 1. é. 
literalmente, “lugar onde as pessoas se reúnem”. 
Rm At 13.43. temos adequadamente “sinagoga”, por 
metonímia o edifício representando as pessoas (cf. 
Mt 10.17. etc.). Em Tg 2.2 (“ajuntamento” ), a pa­
lavra é “sinagoga”. Veja SINAGOGA.
(3) A palavra episunagõge, cognata do n° 1. 
Nota. “reunião”, é usada em 2 Ts 2.1, para aludir 
ao arrebatamento dos santos nos ares a fim de se 
reunirem com o Senhor; em Hb 10.25. faladas “reu­
niões” dos crentes na lerra durante o período pre­
sente. Veja REUNIR.
REVELAÇÃO
apokalupsis (airoKáAisjiç).“descobrimento, di­
vulgação, revelação” (cognato de apokaluptõ; veja 
REVELAR), “é usado no Novo Testamento acerca 
de: (o) o ato de Jesus tirar o véu de trevas que co­
bria os gentios (Lc 2.32; cf. Is 25.7): (b) o 'm isté­
rio*. o propósito de Deus para esta era (Rm 16.25; 
Ef 3.3); (c) a comunicação do conhecimento de 
Deus para a alma (Ef 1.17); (d) uma expressão da 
mente de Deus: para a instrução da igreja (1 Co
14.6.26), para a instrução de Paulo (2 Co 12.1.7; 
Gl 1.12). e para a direção do apóstolo (Gl 2.2): (*) 
o Senhor Jesus Cristo, aos santos na Sua parousia 
(1 Co 1.7. ‘manifestação; 1 Pe 1.7. ‘revelação*); I 
Pe 1.13; 4.13); (/) o Senhor Jesus Crislo quando 
Ele vier aplicar os julgamentos de Deus (2 Ts 1.7; 
cf. Rm 2.5); (g ) os santos, para a criação, em asso­
ciação com Cristo no Seu reinado glorioso (Rm
8.19. * manifestação’); (h ) a previsão simbólica dos 
julgamentos finais de Deus (Ap 1.1: daí, o título 
grego e português do livro, transliterado Apocalipse, 
c Iraduzido por ‘revelação’ (extraído dc Notes on 
Thessaiotiians, de Hogg e Vine, pp. 228, 229). Veja 
APARECER, LUZ, B, Nota, MANIFESTAÇÃO. 
VINDA.1
REVELAR
l. apokaluptõ (ànoicaÀÚTrrio) significa “desco­
brir. desvelar, divulgar, revelar” (formado de apo. 
“de”, e kaluptõ. “cobrir*'): ambos os verbos são usa­
dos em Mt 10.21; em Lc 12.2, apokaluptõ é posto 
em contraste com simkaluptõ. “cobrir, encobrir, 
cobrir completamente”. “As ocorrências deste ver­
bo no Novo Teslamcnto classificam-se em dois tí­
tulos. caso nom inativo e caso acusativo. O uso 
nominativo é aquele no qual algo é apresentado di­
retamente à mente, como: (a) o significado dos atos 
de Deus (Mt 11.25; Lc 10.21): (b) o segredo da 
Pessoa do Senhor Jesus (Ml 16.17; Jo 12.38); (c) o 
carálerde Deus como Pai (Mt 11.27: Lc 10.22); (d) 
a vontade de Deus para a conduta dos Seus filhos 
(Fp 3.15): (e) a mente de Deus para os profetas de 
Israel (1 Pe 1.12). e da Igreja (1 Co 14.30; Ef 3.5).
“O uso acusativo é quando algo é apresentado 
aos sentidos, visão ou audição: (I) referindo-se ao 
passado: (/) a verdade declarada aos homens no 
Evangelho (Rm 1.17; 1 Co 2.10; Gl 3.23); (g) a 
Pessoa de Cristo a Paulo na estrada de Damasco 
(Gl 1.16): (/i) os pensamentos antes ocultos no co­
ração (Lc 2.35); referindo-se ao futuro: (/) a vinda 
em glória do Senhor Jesus (Lc 17.30); (j) a salva­
ção e glória que aguardam o crente (Rm 8.18; l Pe 
1.5: 5.1): (A) o verdadeiro valor do serviço (1 Co
3.13); (/) a ira de Deus — na cruz, contra o pccado. 
e. na revelação do Senhor Jesus, contra o pecador 
(Rm 1.18); (/«) o homem do pecado (2 Ts 2.3.6,8)‘* 
(extraído de Notes on Galatians. de Hogg e Vine, 
pp. 41. 42).
2. chrenmtizõ (xprmaTÍÇiü). “dar advertência, 
instrução, revelação divinas**, é traduzido em Lc 
2.26 por “fora-lhe revelado”. Veja ADMOESTAR.
B. n° 3. CHAMAR.
REVERENCIAR
A. Verbos.
1. entrepõ ( ein-pérrcu). literalmente, “virar para 
dentro, virar em'* (isto é, em si mesmo), “envergo­
nhar-se**, denota, quando usado na voz passiva, 
“sentir respeito por, ter respeito, mostrar deferên­
cia por. respeitar, reverenciar” (Ml 21.37; Mc 12.6: 
Lc 20.13; Hb 12.9). Veja ENVERGONHAR-SE.
A, n° 4 , PRESTAR ATENÇÃO.
2. phobeõ (<jM>pé<.>), “ler medo de. temer”, é usa­
do na voz passiva no Novo Testamento: em E f 5.33, 
acerca do medo reverente por parte da esposa pelo 
marido ('‘reverencie”). Veja MEDO. D. n° 1.
B. Substantivo
eulabeia (túX áfcia), “cautela, prudência, aten­
ção, reverência”, é iraduzido em Hb 12.28 por “pi­
edade” (primeira parte nos melhores manuscritos: 
alguns têm aidõs). Veja MEDO.
REVESTIR 953 RIBEIRO
REVESTIR
1. amphiennumi (ã|i<|>L(vi/u|ii), **pôr roupa cm 
volta” < formado de amphi. “cm volta’*, c henmuni. 
“vestir”), “ investir", significa, na voz média, "pôr 
revestimento em si mesmo'* (por exemplo. Mt 6.30;
11.8; Lc 7.25; 12.28).!
2. enduõ (éròúo) significa “entrar em", como em 
roupas, “vestir" (por exemplo. Mc 1.6: Lc 8.27, ocor­
re nos melhores manuscritos: Lc 24.49. “revestidos”:
2 Co 5.3; Ap 1.13: 19.14). Veja INVESTIR. PÔR.
3. endiduskõ (èvôiôúcriao) tem o mesmo signifi­
cado do n° 2: a terminação -skò sugere o começo 
ou progresso da ação. O verbo é usado na voz mé­
dia em Lc 16.19 (acerca de um homem rico). Al­
guns manuscritos o apresentam em Lc 8.27, em vez 
do n° 2 (acerca de um endemoninhado). Em Mc
15.17, os melhores textos têm este verbo (alguns 
têm o n° 2). Veja USAR (1 ).1
4. ependuõ (è ttgvõÚjj), forma fortalecida do n° 2. 
usado na voz média, “causar que seja vestido sobre, 
ser revestido em”, é encontrado em 2 Co 5.2.4. acer­
ca do futuro corpo espiritual dos rem idos.)
5. himatizõ (liiaTt£tü) significa “vestir roupa'* 
(veja ROUPA. n° 2, mais adiante) e ocorre em Mc 
5.15: Lc 8.35.1
6 .periballõ (repijkíXXw), “ lançarem volta, ves­
tir, organizar, arranjar**, ou. nas vozes média e pas­
siva. “vestir-se” (por exemplo. M t 25.36.38.43). é 
muito freqüente no Apocalipse onde é encontrado 
umas 12 vezes (veja periholaion. mais adiante). 
Veja LANÇAR, n° 10. PÔR, n° 9.
Nota: O verbo enkomboomai. “cingir-se com uma 
coisa”, é traduzido em 1 Pe 5.5 por “revesti-vos”.
REVIVER
1. anathaUõ (cu'a9àXXíu), “ florescer de novo” 
(formado de ana. “de novo, outra vez”, e thallõ. 
“ florescer, florir” ), por conseguinte, “reviver” , é 
usado metaforicamente usado em Fp 4.10. “reviver 
(a vossa lem brança de mim)**.1 Na Septuaginta. 
consulte SI 28.7; Ez 17.24; O s 8.9.1
2. anazaõ (àva^dto), “viver dc novo” (formado 
de ana. “de novo. outra vez”, e zaõ. “viver” ), “re­
cobrar a vida” , é usado acerca de; (tf) “reviver" mo­
ralmente (Lc 15.24); (b) o pecado “reviver” (Rm
7.9. literalmente, “ viveu outra vez” , ou seja. saltou 
cm atividade, manifestando o mal que lhe é ineren­
te: aqui o pecado é personificado, à guisa de con­
traste com o próprio homem). Alguns manuscritos 
têm o verbo anazaõ em Rm 14.9 (“tom ou a viver” ), 
cm lugar do verbo zfltf.l
REVOLTA
A. Substantivos.
1. asõtia (doioría), “prodigalidade, desperdício, 
dissipação” (formado de a, elem ento de negação, e 
sõzõ. “salvar”), é encontrado em Ef 5.18 (“conten­
da” ): Tt 1.6 (“dissolução”): I Pe 4.4. O verbo cor­
respondente é encontrado num papiro descrevendo 
e contando uma “vida dissoluta. libertina" (como o 
advérbio asõrõos. veja B).1 Na Septuaginta. con­
sulte Pv 28.7.1 Contraste com o sinônimo aselgeia 
em DISSOLUÇÃO.
2. kõmos (Küjpoç), “orgia”, é traduzido em Rm
13.13 por “glutonarias” . Veja GLUTONARIA.
3. truphe (Tpix|>ií), “ luxo. suntuosidade”, é tra­
duzido em 2 Pe 2.13 por “deleites**. Veja DELICI­
OSAMENTE. GLUTONARIA.
4. stasis ( o r á a iç ) . prim ariam ente “posição” 
(cognato de histemi. “fazer estar”), então, “insur­
reição”, é traduzido cm At 19.40 por “sedição”. Veja 
ALVOROÇAR. M OTIM , SEDIÇÃO (I ) . SEDI- 
ÇÃO (2).
B. Advérbio.
asõtõs (üctiótük;). “desperdiçadamente. destru­
tivamente. prodigamente” (cognato de A. n° I ), é 
traduzido em Lc 15.13 por “dissolutamente”. em ­
bora a palavra não tenha necessariamente esse sen­
tido”. a narrativa da parábola deixa claro que este é
o significado aqui.1 Na Septuaginta. consulte Pv
7.11.1
Nota: O verbo ekchunò, forma helenística de 
ekcheõ (embora a forma realmente usada seja o as­
pecto aoristo clássico regular passivo de ekcheõ). 
“despejar, derramar”, é traduzido em Jd 11 por “fo­
ram levados". Veja DERRAM AR (1), DERRA­
MAR (2).
REVOLVER-SE
A. Verbo.
kuliõ (kváúo). na voz ativa, denota “rolar, rolar 
ao longo de”; na voz média, em Mc 9.20. “revol­
via-se” ^
B. Substantivo.
kulismos (icvXiajióc;), “o ato de rolar, espoja- 
douro. chafurdice”. cognato de A ( alguns textos têm 
kulisma), é usado em 2 Pc 2.22. acerca da prover­
bial porca que tinha sido lavada.1
RIBEIRO
cheimarrhos (xeÍMappoç), literalmente, “curso 
d*água de inverno” (formado de cheitna. “ inverno”, 
e rheõ, “fluir’*), curso d*água que só corre no in-
RIBEIRO 95 4 RIR
vemo ou quando avultado com chuvas, “ribeiro” 
(Jo
RICO
A. Adjetivo.
plousios (ttXüúüioç), cognato de B, C. n°1. “rico, 
abastado”, é usado: (I) literalmente: (a) como adje­
tivo: com um substantivo expresso separadamente 
(M t 27.57; Lc 12.16: 14.12; 16.1,19); sem um subs­
tantivo (Lc 18.23; 19.2); (b) como substantivo sin­
gular, "rico”. o substantivo não sendo expresso (M t 
19.23,24; Mc 10.25; 12.41; Lc 16.21,22: 18.25; Tg
1.10,11); como subsiantivo plural (Mc 12.41, “ri­
cos”, literalmente; Lc 6.24; 21.1; 1 T m 6 .1 7 ;T g 
2.6: 5.1; Ap 6.15: 13.16): (II) m etaforicam ente, 
acerca de Deus (Ef 2.4, "riquíssim o em misericór­
dia”); de Jesus Cristo (2 Co 8.9); dos crentes (Tg
2.5, “ricos na fé"); do “enriquecimento” espiritual 
em geral (Ap 2.9); de uma falsa sensação dc “enri­
quecimento” (Ap 2.17).‘f
B. Verbos.
1. plouteõ (TTÀouTéto). “ser rico, enriquecer” , 
no aspecto aoristo ou pontual, “ficar rico”, é usa­
do: (a) literalm ente (Lc 1.53, “os ricos”, particí­
pio presente, literalm ente. “ |aquelesl que são ri­
cos” : I Tm 6.9.18: Ap 18.3,15,19 [todos estes ú l­
timos três versículos esião no aspecto aoristoj); 
(b) metaforicam ente, acerca de C risto (Rm 10.12), 
a passagem acentua o fato dc que Jesus C risto é o 
Senhor ( veja Rm 10.9); do “enriquecim ento” dos 
crentes pela pobreza do Senhor (2 Co 8.9). onde o 
aspecto aoristo expressa perfeição, com pletilude. 
com resultados perm anentes: o mesm o se dá em 
Ap 3.18, onde o “enriquecim ento” espiritual é 
condicionado à ju stiça dc vida e conduta (veja 
OURO. n° 2); de uma falsa sensação de “enrique­
cim ento” (1 Co 4.8, aspecto aoristo, “já estais ri­
cos": A p 3.17. tem po perfeito, “estou enriqueci­
do” ), veja BENS. Nota (3): de não ser "rico” para 
com Deus (Lc 12.21)-!
l.ploutizõ (TrXotm£tt>), “tom ar rico, enriquecer” , 
é encontrado em 2 Co 6.10 (“enriquecendo”, no sen­
lido metafórico de “enriquecer” espiritualmente). 
Veja IÍNRIQUECER.
C. Substantivos
1. ploutos (ttXoOtoç) é usado no singular acer­
ca de: (I) as “riquezas” m ateriais, usadas errada­
mente (Mt 13.22: M c 4.19; Lc 8.14; 1 Tm 6.17; 
Tg 5.2; Ap 18.17): (II) as “riquezas” espirituais c 
m orais: (a) possuídas por Deus e exercidas para 
com os homens: riquezas “da sua benignidade e
paciência e longanim idade" (Rm 2.4); **da sua g ló­
ria” (Rm 9.23; E f 3.16). isto é, da manifestação 
da glória em graça para com os crentes; “tanto da 
sabedoria, com o da ciência” (Rm 11.33); “da sua 
graça” ( E f 1.7; 2.7): “da glória da sua herança nos 
santos” (E f 1.18); “incom preensíveis de C risto” 
(E f 3.8); “em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.19); 
”da glória deste mistério. (...] C risto em vós, e s ­
perança da glória” (Cl 1.27); (b) a serem atribuí­
das a C risto (Ap 5.12); (c) os efeitos do Evange­
lho nos geniios (Rm 11.12. duas vezes); (d) a ple­
na garantia de com preender o m istério de Deus, 
Cristo m esm o (Cl 2.2); (<?) a liberalidade das igre­
jas na M acedônia (2 Co 8.2, onde “riquezas” re­
presentam o valor espiritual e moral da liberalida­
de deles; (/) o “vitupério de Cristo” em contrasie 
com os tesouros deste mundo (Hb 11.26)3
2. chrenia (XP%ia). “o Que a pessoa usa ou pre­
cisa” (cognato de chraomai, “usar” ), “assunto, ne­
gócio”. por conseguinte, denota “riquezas” (Mc 
10.23,24; Lc 18.24). Veja DINHEIRO. n° 2.
D. Advérbio.
plousios (u Xouolüx; ) , “ricam ente, abundante­
mente”, cognato de A. é usado em Cl 3.16; 1 Tm 
6.17; T t 3.6; 2 Pe 1.11.1
RINS
nephros (ye^póc;), “rim " (em português, "nefri- 
te” ), normalmente no plural, é usado metaforica­
mente acerca da "vontade e afetos” (Ap 2.23. "m en­
tes": cf. SI 7.9; Jr 11.20; 17.10; 20.12). Considera­
va-se que os sentimentos e as emoções tinham o 
seu lugar nos “rins”.!
RIO
pota/nos (TTora|ióç) denota: (a) “fluxo, cor­
renteza” (Lc 6.48.49): (b ) "inundação, alagam en­
to ” (M t 7.25,27); (c) “rio” : natural (M t 3.6: Mc 
1.5: A t 16 .13 ; 2 C o 11 .26 : A p 8 .1 0 ; 9 .1 4 ;
16.4,12); sim bólico (Ap 12.15. prim eira parte; Ap 
12.16: 22 .1.2 |c f. Gn 2.10; Ez 47]); figurativa­
mente (Jo 7.38, ”os efeitos da operação do E spí­
rito Santo no crente e a través d ele”. Veja ÁGUA. 
D IL Ú V IO !
Nota: Quanto ao termo potanwphoretos, encon­
trado em Ap 12.15, veja DILÚVIO. B.
RIR
1. gelaõ (y^Xcioj). “rir", é encontrado em Lc
6.21,25. Significa riso alto em contraste com choro 
efusivo.!
RIR 955 ROGAR
2. katageiaõ (tcaroyçXáo)) denota “rir com es­
cárnio dc". mais enfático do que o n° 1 (formado de 
kata, "para baixo", usado intensivamente, e o n° 1). 
e significa riso derrisório (Mt 9.24: Mc 5.40: Lc 
8 .53)3 Contraste com o verbo ekmukterízõ, “zom­
bar. escarnecer, ridicularizar”.
Nota: O riso de incredulidade, como o que ve­
mos em Gn 17.17 e 18.12. não é mencionado no 
Novo Testamento.
R ISC A R
exaleiphõ (cfaX ciòio). formado de ek, "para 
fora", usado intensivamente, e aleiphõ, "enxugar", 
significa "lavar" ou "cobrir completamente”. Por 
conseguinte, metaforicamente, é usado no sentido 
de remoção. “limpar enxugando, remover esfregan­
do, tirar enxugando, obliterar” . é encontrado em At
3.19 (acerca de pecados): Cl 2.14 (acerca da cédu­
la): Ap 3.5 (acerca de um nome no livro): Ap 7.17:
21.4 (acerca de lágrimas).*!
RISO
gelõs (yéXox;) denota “riso” (Tg 4 .9 )3 C orre­
sponde ao tipo de “riso” mencionado em RIR. n° I .
RO CH A
1. petra (TTcrpa) denota “ massa de pedra", em 
distinção de petrox. “pedra solta” ou “pedregulho", 
ou uma pedra que pode ser lançada ou facilmente 
m ovida. Q uanto à natureza de petra. veja Mt 
7.24,25; 27.51.60: Mc 15.46: Lc 6.48 (duas ve­
zes. um tipo de fundação segura; aqui a verdadei­
ra leitu ra é, “tinha sido bem constru ída"); Ap 
6.15,16 (cf. Is 2.19ss; Os 10.8); Lc 8.6,13 (usado 
ilustrativãm ente); 1 Co 10.4 (duas vezes, usado 
figurativamente acerca de Jesus); Rm 9.33 e I Pe
2.8 (usado m etaforicamente acerca de Cristo); Mt
16.18 (m etafórico, acerca de Cristo e do testemu­
nho relativo a Ele: aqui a distinção entre petra. 
concernente ao próprio Senhor, e Petros, o após­
tolo. é clara; veja acim a)3
2. spilas (cmiXáç), “ rocha" ou “recife, banco de 
areia”, sobre o qual o mar colide, é usado em Jd 12 
(“manchas", ou seja. “rochas ocultas"), metafori­
camente acerca de homens cuja conduta é um peri­
go para os outros.! L'm significado tardio atribuído 
ao termo spilas é manchas, mas essa tradução pa­
rece ter sido influenciada pela passagem paralela 
em 2 Pe 2.13. onde ocorre o termo spiloi, “man­
chas. nódoas".
ROD EAR (1)
1. kukleuõ (KnxXeútj) denota “cercar, rodear, cir­
cundar", e é encontrado nos melhores textos em Jo
10.24 e Ap 20.9. acerca de um acampamento cer­
cado por inimigos. Alguns manuscritos têm o n° 2 
em cada um desses lugares.
2. kukloõ (kvkXóíu) (cf. em português, “ciclo”), 
significa “mover-se em círculo, rodear em tom o”, 
como uma cidade “cercada" por exércitos (Lc 21.20; 
Hb 11.30): em At 14.20. “rodeando-o". Veja ES­
TAR. VIR. n° 383
3. perikukloò (7ítpi kukXóuj). formado de peri, 
“em tom o", e o n° 2. é usado em Lc 19.43 (“cerca­
rão").!
4. periagõ (Trepiríyoj). “conduzir em volta de” 
(1 Co 9.5). ou, no intransitivo, “ ir em volta de, ir 
para cima e para baixo", é usado em Mt 4.23: 9.35;
23.15. Mc 6.6; At 13.11. Veja IR, LEVAR (2 )3
5. perikeimai (Trepticapai). “ser rodeado". Veja 
LIGADO (l ) e letra “6". PENDURAR.
6. perierchomai (rep iépxojia i). literalmente, "ir 
ou vir em tomo de” (formado de peri, “em tomo 
de” , e erchomai, “vir"), é traduzido em At 28.13 
por “indo costeando". Veja COSTEAR.
R O D EA R (2)
euperístatos (éú w p ío to to ç ) . usado em Hb 12.1 
e traduzido por “tão dc perto nos rodeia", significa, 
literalmente, “estar bem [pertoJ ao redor" (formado 
de eu. “bem", peri, “ao redor", e statos, “estar", que 
dizer, rodeado bem de perto). Descreve o pecado que 
tem vantagem sobre os que ele prevalece.!
R O ER
masaomai ou ntassaomai ( p a o d o p a i ou 
p o o an o jia i) denota “morder" ou “mastigar persis­
tente e continuamente", ocorre em Ap 16.103 Na 
Septuaginta. consulte Jó 30.43
ROG AR
l . parakaleô ÍTTapaKaXeto). a palavra mais fre­
qüente comeste significado, denota literalmente 
"cham ar para o lado de alguém", por conseguinte, 
“clam ar pela ajuda de alguém”. É usado para todo 
tipo dc chamamento que se faz a alguém, com o 
que se deseja que ocorra um efeito particular, ha­
vendo. por conseguinte, vários significados, como 
“confortar, exortar, desejar, pedir”, além do signi­
ficado dc “rogar" que tem força maior que o verbo 
aiteõ (veja PEDIR). Veja. por exemplo. Mc 5.18: 
At 8.31: 19.31; 1 Co 16.12. Veja CHAMAR, n° 6,
r o í; ar 956 ROUBAR
Nota (2). CONSOLAR. DESEJAR ( 1), EXORTAR, 
FOLGAR. SUPLICAR.
2. erõtaõ (épwTcuo). traduzido nos Evangelhos 
freqüentemente pelo verbo “rogar’', também o é em 
outros lugares (1 Ts 4.1: 5.12; 2 Ts 2.1; 2 Jo 5). 
Veja PEDIR, n° 2.
3. deomai (Ôcojiai). “desejar, ansiar” represen­
ta normalmente a palavra “necessitar” e é, às ve­
zes, traduzido por “rogar” (por exemplo, Lc 5.12: 
Al 21.39: 2 Co 10.2: Gl 4.12). É usado acerca da 
oraçào a Deus (Mt 9.38; Lc 10.2: 21.36: 22.32: At 
4.31: 8.22,24; 10.2: Rm 1.10: 1 Ts 3.10). Veja 
ORAR. PEDIDO.
Nota: O verbo proskiuieõ significa "adorar, re­
verenciar” (Mt 18.26).
ROLAR
A. Verbos.
1. apokuliõ ou apokulizõ (a ttokuXi o> ou 
àT70KUÀí£w), “rolar para fora, rodar para fora” (for­
mado de apo. “de", e kuliõ, “rolar”: cf. em portu­
guês, “cilindro” ), é usado acerca da pedra do se­
pulcro (Ml 28.2, “removendo”; Mc 16.3 [em alguns 
manuscritos, ocorre em Mc 16.4: veja o n° 2); Lc
24.2).*! Na Septuaginta, consulte Gn 29.3,8,10.1
2. anakuliõ (dvaKuXíw), “rolar para cima" ou 
"rolar para trás” (fonnado de ana (àvá), “para trás” , 
e kidiõ (tcuXío)), “rolar”), é encontrado nos melho­
res textos, em Mc 16.4 (veja o n° l)/j[
3. proskuliõ (rpocncuXico), “rolar para cima” ou 
“rolar para” (formado de pros. “para”, e knliõ, “ro­
lar” ), é usado em Mt 27.60; Mc 15.46. acerca da 
pedra do sepulcro/J
4. heilissõ ou helissõ(eíXíocrio o u éXíaoto), “ro­
lar” ou “rola para cima“. e usado acerca de: (a) o 
“enrolamento” de um manto, ilustrativamente acer­
ca dos céus (Hb 1.12): (b) o “enrolamento" de um 
rolo de papel (Ap 6.14), ilustrativamente acerca da 
retirada do céu.1
5. entulissõ (èuTuXíaotu), “embrulhar, enrolar, 
rolar em círculo ou de um lado para outro”, é en­
contrado cm Jo 20.7. acerca do pano ou “lenço" 
que tinha sido “enrolado" em tomo da cabeça do 
Senhor antes do sepultamento. Esta tradução pode 
sugerir que este pano tinha sido “enrolado” e posto 
em certa parte do túmulo quando da ressurreição 
do Senhor, ao passo que, assim com o com os 
envoltórios do corpo, o pano da cabeça foi deixado 
como se tivesse sido enrolado na cabeça dEle. pro­
va para aqueles que olharam para dentro da tumba 
do fato da ressurreição sem que os envoltórios ti­
vessem sido mexidos quer por amigo, quer por ini­
migo, ou quando a transformação ocorreu. É se­
guido pela preposição en, "em", c iraduzido em Mt 
27.59 por “envolveu-o num”, significado e cons­
trução que Moulton e Milligan ilustram dos papi­
ros: em Lc 23.53. é seguido pelo dativo do subs­
tantivo sindon, “pano de linho”, usado instrumen- 
talmente. Veja ENVOLVER (2).1
B. Substantivo.
kephalis ( kçóciXí ç). literalmente, “cabeça peque­
na" (diminutivo dc kephale, “cabeça": em latim, 
capitidum. diminutivo de cuput). por conseguinte, 
“capitcl de coluna” , então, “rolo" (do livro), ocorre 
em Hb 10.7 (“princípio", literalmente, "no cabeça­
lho do rolo” (citado do SI 40.7).1
ROLO
biblion (pi^Xiou), diminutivo de biblos, “ livro", 
é usado em Ap 6.14 (“livro"), acerca de um “rolo”, 
cuja ação de enrolamento ilustra a remoção do céu. 
Veja LIVRO, n° 2.1
ROM ANO
rhõmaios C Poipa íoç) ocorre em Jo 11.48: At 
2.10; 16.21,37.38; 22.25-27.29: 23.27: 25.16:
28.17.1 Para uma nota sobre a cidadania romana, 
veja CIDADÃO. n° 3.
ROUBADORES DE HOM ENS
andrapodistes (àuôpanoòicmíç). “negociante de 
escravo, seqüestrador", derivado de andrapodon, 
“escravo capturado em guerra”, palavra encontra­
da no plural nos papiros, por exemplo, em um catá­
logo de p rop riedade e em com binação com 
tetrapoda, “coisas de quatro pés" (andrapodon. 
form ado de aner , “ hom em ” , e pous, “ pé"); 
andrapodon “nunca era uma palavra comum para 
designar escravo: era uma lembrança brutalmente 
muito óbvia do princípio que fez quadrúpedes e 
escravos humanos diferirem no número de pernas” 
(M oulton e M illigan. Vocabulary o f the Greek 
Testament). O verbo andrapodizõ forneceu o subs­
tantivo “com o mesmo significado odioso"’ que apa­
rece em 1 Tm 1.10.1
ROUBAR
kleptõ (kXcttt(u). “roubar”, cognato de kleples, 
“ladrão” (cf. em português, “cleptomania” ), ocorre 
em Mt 6.19,20: 19.18: 27.64: 28.13: Mc 10.19: Lc 
18.20: Jo 10.10: Rm 2.21 (duas vezes): Rm 13.9: 
Ef 4.28 (duas vezes).1

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