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Prévia do material em texto

DESVENDANDO O MISTÉRIO
DA QUÍMICA FORENSE 
COM O BALANCEAMENTO
QUÍMICO
KAREN INÁCIO E NICOLE PEIXOTO 
SUMÁRIO
Balística.....................................................23
Impressões Digitais................................27
Substâncias Entorpecentes.................33
Identificação de Sangue.......................45
Como surgiu a Química Forense................ 3 
Química Forense e Napoleão Bonaparte..5
Napoleão Bonaparte...................................... 6
A Vítima: Napoleão Bonaparte.....................7
O criminoso: Arsênio......................................8
Detecção do Arsênio....................................11
Química Criminal...........................................12
Conclusão: Caso Napoleão.........................14
Química Forense............................................16
Balanceamento..............................................53
Método por Tentativa...................................55
Método Algébrico..........................................64
Investigação Criminal....................................72
Referências Bibliográficas...........................75
 
Como surgiu a 
Química Forense?
 A investigação do crime usando a
química existe a muito tempo. Algumas
teorias sugerem que o filósofo
Demócrito foi provavelmente o primeiro
químico a relatar essas descobertas ao
Dr. Hipócrates. O primeiro processo
envolvendo o uso de evidências
químicas como parte da evidência
ocorreu apenas em 1752. No caso de
Mary Blandy, na Inglaterra (a famosa
assassina em pó que matou seu pai por
envenenamento). 
 A química forense, na verdade,
surgiu de um crime de grande
repercussão, cometido em 1850. No
castelo de Bitremont - na Bélgica. 
3
A Vítima Gustavo
Fougnies
 A vítima, Gustave Fougnies, era
cunhado do conde Hipolit Visart de
Bocarmé. Este, por sua vez, extrairia o
óleo da planta do tabaco e, juntamente
com a condessa, a irmã da vítima, forçava
Gustave Fougnies a consumir a
substância. 
 Para provar a conclusão do crime, a
polícia precisa de provas para provar a
preparação do criminoso no laboratório.
Naquela época, ele procurou ajuda do
químico francês Jean Stas para resolver o
caso. Stas conseguiu desenvolver um
método para detectar nicotina no tecido
do cadáver, um fator que levou ao
assassinato condenado do criminoso e o
executou na guilhotina no ano seguinte.
4
 Para compreender melhor o que a
química forense e Napoleão Bonaparte
tem em comum, vamos voltar no tempo.
Em 1769 nasceu na França, Napoleão
Bonaparte que foi o Imperador Francês
em 1804 até 1814. Criou o código
Napoleônico que teve grande influência
na legislação de vários países. 
Química Forense e Napoleão
Bonaparte 
 Através das guerras napoleônicas,
Napoleão foi responsável por
estabelecer a hegemonia francesa
sobre a maior parte da Europa. 
 Em 1799 Napoleão
liderou um golpe de
Estado e instalou-se
como primeiro
cônsul, então o
senado francês o
proclamou
imperador.
 
5
 Em 1813, a sexta coligação derrotou
as forças de Napoleão Bonaparte em
Leipzig. 
 Em 1814 a coligação invadiu a
França,  forçou Napoleão a abdicar e o
exilou na ilha de Elba, menos de um ano
depois, ele  fugiu de Elba e retornou ao
poder, mas foi  derrotado na Batalha de
Waterloo, em junho de 1815.
 Napoleão passou os últimos seis anos
de  sua vida confinado na ilha de
Santa Helena. 
Confira no Vídeo: Napoleão Bonaparte
os grandes da história
Napoleão Bonaparte
https://www.youtube.com/watch?
v=AYPkTvH8hGs
6
https://www.youtube.com/watch?v=AYPkTvH8hGs
A Vítima: Napoleão Bonaparte 
 Então em 1960 foi realizada uma
análise  química dos fios de cabelo de
Napoleão, levantando a hipótese de
que ele não teria  morrido de causas
naturais, e sim envenenado. 
 Motivo da suspeita: a análise
química  relevou a presença de uma
quantidade  alta de arsênio no cabelo
de Napoleão.  
 Napoleão deixou vestígios materiais,
seus fios de cabelo.
7
   O Arsênio é um elemento químico que
está localizado na tabela periódica no
4º período no grupo VA ou 15 é
representado pelo símbolo As, seu
nome em Latim é Arsenicum, e em
inglês é Arsenic, este elemento foi
descoberto em 1250. 
 
O Criminoso: Arsênio 
8
 O Arsênio não é tóxico quando se
encontra na forma elementar, possui o
número atômico 33, sua massa atômica
é 74,9 (g/mol).
O Criminoso: Arsênio 
 O Arsênio possui a seguinte
configuração eletrônica: 
9
 O trióxido de arsênio é
bastante tóxico.  É um composto sólido,
branco, solúvel em  água, insípido e
inodoro. 
 
O Criminoso: Arsênio 
Por Benjah-bmm27 - Obra do
próprio, Domínio público,
https://commons.wikimedia.org/w/in
dex.php?curid=2164403 
 É difícil de ser detectado
por análises químicas
convencionais, tornando
penoso a  identificação e a
causa da morte no caso
de uma autópsia.    
Estrutura Molecular
Trióxido de Arsênio 
10
 Em 1836, o químico Britânico James
Marsh (1794 - 1846) desenvolveu o
método para a Detecção do Arsênio. 
 O Arsênio era utilizado para combater
roedores, mas estava sendo muito
utilizado para envenenamento. Foi
necessário a intervenção do Parlamento
Inglês em 1851 que proibia a venda para
menores de 21 anos. 
 
Detecção do Arsênio
Imagem Por W. T. Vincent - The Records of the Woolwich District, volume 1, page 340,
Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3239285 
James
Marsh
11
 O método de detecção de arsênio
desenvolvido por James Marsh é
denominado como Teste de Marsh.
 Este método consiste em colocar a
amostra da vítima por envenenamento
de arsênio em contato com Zinco e
Ácido Sulfúrico, sob aquecimento. 
 A reação de trióxido de Arsênio AS2O
com Zinco (Zn) e Ácido Sulfúrico
(H2SO4). 
Química 
Criminal 
Esta reação química não está
balanceada!
12
 O Vapor da água e a Arsina (AsH3)
passam através de um tubo de
secagem e por decomposição a arsina
libera o gás hidrogênio (H2), e a arsina
origina o arsênio na forma de um pó
preto, sendo esta prova utilizada nos
tribunais.
Química Criminal 
ESTA REAÇÃO QUÍMICA NÃO ESTÁ
BALANCEADA
Nome IUPAC 
Tri-hidreto de arsênio
13
 Napoleão Bonaparte morreu devido
ao envenenamento por Arsênio, mas
este envenenamento pode ter sido
acidental. O Culpado pode ser o papel
de parede de um dos aposentos de
Napoleão sendo que o papel de parede
era verde devido a um pigmento
composto por Arsenito de Cobre
(CuHASO4) . 
 O clima úmido da ilha de Santa
Helena proporcionou a formação de
mofo no papel de parede.
Conclusão: Caso Napoleão 
14
 Os microorganismos teriam convertido
bioquimicamente o Arsenito de cobre
no composto Trimetil Arsênio (CH3)3AS
que é altamente volátil e tóxico. 
 
 Napoleão Bonaparte deve ter
respirado uma quantidade maior do
composto do que qualquer outra
pessoa, visto que sempre se queixava
de distúrbio gastrointestinal. Napoleão
morreu de câncer no estômago, o
arsênio intensificou os efeitos, matando-
o de modo lento e sofrido, então foi
morto por um papel de parede.
 
Conclusão Caso Napoleão 
Fonte Imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Trimethylarsine-
3D-balls.png#/media/Ficheiro:Trimethylarsine-3D-balls.png
Trimetil Arsênio
15
Química Forense
Você conhece estes seriados?
E esse jogo?
Sabe o que eles tem em
comum?
AS INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS! 
16
Química Forense
 Como mostra as figuras, várias séries
policiais são transmitidas na TV todos os
dias, por exemplo: CSI, Cold Case e
também diversos jogos em que é
possível fazer a investigação de uma
cena criminal, como o Criminal Case. 
 Você sabia que essas séries e jogos
têm muito a ver com a química que é
ensinada nas escolas? 
17
Química Forense
 A química forense é a responsável
pela análise dos elementos e
substâncias encontradas na cena do
crime.
 Com o auxílio de técnicas de análise
química essa área da ciência forense
contribui nas investigações de crimes.
 Dentre as técnicas utilizadas pelos
químicos forenses estão: cromatografia,
espectrometria de massa,calorimetria,
espectroscopia, entre outras.
 Essa área da química é responsável,
por exemplo, em analisar um substancia
e determinar se a mesma pode ter sido
utilizada como veneno.
18
Química Forense
Atribuição da química forense 
Identificar manchas
de sangue em locais
de crime
Analisar
impressões digitais
Analisar fios de
cabelo
Armas de crimes
Adulteração em
veículos
Substancias
entorpecentes
19
Química Forense
ÁREAS DA QUÍMICA
Orgânica
Muito utilizada
para análises
de sangue,
esperma, etc.
Inorgânica
Aplicada na
análise de fios de
cabelo, pólvora,
cinzas em locais
de crime.Bioquímica
Geralmente,
usada para a
análise fluidos
biológicos.
20
Química Forense
Balística
Impressões digitais 
Substâncias Entorpecentes 
Identificação de Sangue
 A química forense é uma área muito
ampla então, veremos as principais
áreas para serem estudadas:
21
 Balística é a ciência que estuda o
movimento dos projéteis,
especialmente das armas de fogo, seu
comportamento no interior destas e
também no seu exterior, como a
trajetória, impacto, marcas, explosão,
etc., utilizando-se de técnicas próprias
e conhecimentos de física e química,
além de servir a outras ciências.
Balística
VOCÊ SABE COMO É
ANALISADO UM CRIME
QUE USA ARMA DE
FOGO?
22
 As armas de fogo se encontram na
classe das armas de arremesso, que
são aquelas que produzem feitos á
distância de quem está utilizando. A
arma de fogo é constituída de um
arremessador (própria arma) e do
cartucho que contém a carga de
projeção (pólvora e o projétil).
Como funcionam as armas? 
 Uma arma de fogo funciona
arremessando um ou vários projéteis
através de um cano, isso ocorre devido
a pressão dos gases que estão em
expansão e são produzidos por uma
carga explosiva em combustão.
23
 Quando uma arma é disparada o
projetil é expelido pelo cano, e ao
passar por ele ficam gravadas
algumas marcas e ranhuras no
projétil. Essas marcas apresentam um
caráter único. Por isso são realizados
tiros de prova e os projeteis são
comparados podendo então fazer
uma identificação da arma do crime. 
 A arma do crime também pode ser
identificada pelo tipo de pólvora que
foi utilizada. A pólvora pode ser
encontrada na vítima tanto no corpo
como na roupa e na arma. Existem
dois tipos: a queimada (negra) e a não
queimada (piroxilada).
Identificação da arma pelo projetil
e pela pólvora
24
 Na arma de pólvora negra passa
por uma variação de cor, que vai de um
resíduo preto uma cor cinza e depois
para um avermelhado. Já a pólvora não
queimada não apresenta essa variação
na cor do resíduo, ela tem pouco
resíduo e de coloração cinza escuro
que só depois de muito se altera para
a coloração avermelhada.
 A análise da
pólvora é feita com a
utilização de um
indicador ácido-base
que é a fenolftaleína. 
 
 
Onde está a química?
 Essa substância apresenta a
característica de mudar de coloração
em diferentes situações. É chama de
indicador ácido-base pois apresenta
uma cor em meio ácido e outra em
meio básico. 
 
25
 Um ácido, são substâncias que em
solução aquosa liberam íons positivos de
hidrogênio (H+), enquanto as bases,
também em solução aquosa, liberam
hidroxilas, íons negativos (OH .
 Na análise da pólvora, a arma ou o
local onde foi encontrado é lavado com
água quente e é essa água com resíduos
que será filtrada e depois analisada. 
 Quando a pólvora é a negra, indica a
presença de sulfatos, sulfetos,
carbonatos etc. Ao colocar fenolftaleína
na solução é apresentada uma
coloração rosa, indicando uma reação
alcalina. 
 
 No caso da pólvora
piroxilada os compostos
encontrados são: nitritos e
nitratos. E ao fazer o teste
de coloração apresenta
levemente rosa indicando
uma solução neutra.
26
Impressões Digitais
 Nas análises das cenas do crime
podem ser também encontradas
impressões digitais espalhadas, tanto
pelo local do crime como pela arma
utilizada. Isso acontece devido a camada
de gordura que está presente em
nossas mãos e podem deixar resíduos
nos locais que tocamos, permitindo
assim identificar as impressões digitais. 
 A análise das impressões digitais é
chamada de datiloscopia, nessa técnica
são comparadas as impressões obtidas
com as existentes em um banco de
dados para que possa ser feita a
identificação do indivíduo.
27
 Método do pó
 Este método é utilizado quando a
impressão digital se encontra em um
local que possibilite o seu decalque.
Nesse método um pó (que pode ser de
carvão) é borrifado no local que contem
a impressão, depois com o auxílio de um
pincel e com muito cuidado o excesso
desse pó é removido e a impressão
digital é recolhida com uma fita adesiva e
colocada em um superfície para ser
comparada com o banco de dados.
https://www.youtube.com/watch?
v=v77e6nxErdU 
Confira o vídeo: Pó caseiro para
revelar impressões digitais
28
https://www.youtube.com/watch?v=v77e6nxErdU
 Esse método só pode ser utilizado
quando a impressão digital se encontra
em superfície que não é adsorvente. O
que acontece nesse caso é uma
interação interpartículas entre as
impressões e o pó utilizado. 
 Você sabe o que é adsorção?
 
Qual a química envolvida nesse
processo?
 
 
 
 É um fenômeno onde a
molécula de uma substância
(adsorvato) se na superfície
de outra substância
(adsorvente). 
 As interações são as forças que
mantêm as partículas unidas, no
estado líquido e no sólido. Isso
acontece apenas nesses estados
devido a distância entre as partículas. 
29
 Como no estado sólido e no líquido
elas encontram-se mais próximas as
forças de atração são maiores que no
estado gasoso, onde as partículas
encontram-se mais dispersas e a
atração é muito menor. 
 Essas interações podem ser de
alguns tipos diferentes e com
intensidades diferentes: as de
dispersão, dipolo-dipolo, dipolo-dipolo
induzido, ligações de hidrogênio.
30
 Método do iodo
 É utilizado quando a impressão
digital se encontra em superfícies
pequenas. Nesse método o material a
ser analisado é aquecido juntamente
com alguns cristais de iodo em um
recipiente fechado. O iodo sublima
facilmente e esse vapor interage com a
impressão digital que aparece com
uma coloração castanha.
Confira o vídeo: Revelação das
impressões digitais
https://www.youtube.com/watch?
v=35Zi77JiXas
31
https://www.youtube.com/watch?v=35Zi77JiXas
 Nesse método não há uma reação
química o que é observado é uma
adsorção física. Partindo dessa análise
podemos relembrar sobre as
mudanças de estado físico, a que
ocorre nesse experimento é a
sublimação, onde o iodo passa do
estado solido diretamente para o
estado de vapor.
32
Fonte: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/download/1478/1147
Figura: Impressão Digital revelada com Iodo 
 Para revelar as impressões digitais
também é utilizado a técnica de
nitrato de prata que reage com os
cloretos presentes nas impressões
digitais.
Reação Química:
 Está técnica não é muito utilizada
pois os cloretos não ficam muito
tempo nas impressões digitais. Ao ser
exposto pela luz o cloreto de Prata
fica com a coloração cinza escuro,
quando revelada a impressão deve
ser fotografada, devido sua
instabilidade. 
Técnica Nitrato de Prata 
33
 É impossível existir duas pessoas
com a mesma digital, nem mesmo
gêmeos idênticos possuem a mesma
digital. Então para analisar a digitar é
necessário encontrar alguns pontos em
comum, esses são separados por tipos. 
Análise Impressões Digitais
34
PRESILHA INTERNA:  Linhas
curvas na zona central;
presença de delta no lado
direito da impressão digital.
PRESILHA EXTERNA: Linhas
curvas na zona central que
saem do mesmo lado que
entraram; presença de
delta no lado esquerdo da
impressão digital.
35
ARCOS:  As linhas entram
por um lado e saem por
outro.
VERTICILOS:  Linhas
curvas na zona central,
presença de dois deltas,
um do lado direito e
outro do lado esquerdo
da impressão digital.
 Verificando os pontos em comum
das digitaisdo suspeito e da digital
revelada na cena do crime, a razão é
que tudo no homem se modifica com
o passar do tempo, menos os
desenhos na palma das mãos e nas
extremidades dos dedos.
Substâncias
Entorpecentes
 Um dos grandes problemas da
sociedade é o aumento do consumo
das chamadas de drogas de abuso, que
são o álcool, a maconha, o crack, a
cocaína, entres outras. Devido a esse
consumo elevado torna-se muito
importante a análise dessas substâncias
e a identificação delas.
 Antes de se fazer uma análise é
preciso primeiramente conhecer as
substâncias que serão analisadas e os
riscos que elas podem gerar aos
indivíduos que as consomem. Então,
serão apresentadas as características
de algumas drogas de abuso e análises
feita na sua detecção.
36
 Cocaína 
 A cocaína é encontrada nas folhas
de coca, um arbusto sul-americano da
espécie erythroxylum coca. O
tratamento químico das folhas de coca
é capaz de extrair um sal, o cloridrato
de cocaína. O crack é uma forma
diferente de administração da cocaína,
ou seja, encontra-se na forma neutra
(fonseca, 2013).
 Dentre os efeitos físicos, pode-se
citar dilatação das pupilas, dor no
peito, contrações musculares,
convulsões, elevação da pressão
arterial, taquicardia e coma. Doses
muito altas são capazes de causar
parada cardíaca ou respiratória,
levando à morte.
37
 Maconha 
 É derivada de uma planta chamada
Cannabis sativa. O tetraidrocanabinol
(THC) é o princípio ativo responsável
pelos efeitos da maconha, apesar de
sua ação provavelmente envolver
outros canabinoides, canabidiol e
terpenoides (Schmitzet al., 1997).
 Os principais efeitos do consumo de
maconha consistem em sensações de
relaxamento e consciência sensorial
aguçada. Além disso, compromete o
aprendizado, a memorização e o
desempenho motor. 
.
38
 Maconha 
 A maconha deixa os olhos
vermelhos e a boca seca, aumenta os
batimentos cardíacos, prejudica o
sistema imunológico e aumenta o
apetite. Pode causar acessos de
paranoia ou ataques de pânico
(Rang;Dale, 2011).
39
 Ecstasy       
 É uma droga psicotrópica sintética;
originalmente foi produzida para ser
utilizada como moderador de apetite.
Entretanto, atualmente, é consumida
como droga na forma de comprimidos
com fins recreativos em festas e raves
(cebrid,2018).
 
40
41
 Os efeitos procurados pelos
usuários do ecstasy são: euforia, bem-
estar, aumento de sensibilidade
corporal e sexual. Todavia, efeitos
colaterais também se manifestam,
como: náuseas, aumento da frequência
cardíaca e da pressão arterial, e
exaustão, boca seca, sudorese e
hipertemia, podendo levar à
desidratação e até a morte. Além disso,
podem surgir transtornos psiquiátricos
e lesão cerebral (bouer; iturrusgarai,
2004).
 LSD 
 É uma droga sintética, um derivado
químico do ácido lisérgico que ocorre
no fungo do cereal ergot (Rang; Dale,
2011). O LSD é um dos mais potentes
alucinógenos conhecidos – seus efeitos
ocorrem em doses baixas, como 20 µg
(Schmitz et al., 1997). 
42
Após o consumo de LSD,
é observada aceleração
do pensamento, além de
alucinações visuais,
auditivas e táteis. Outros
efeitos também são
identificados: aumento
dos batimentos cardíacos
e da pressão arterial,
quadros de paranoia,
suores, perda de apetite,
falta de sono e tremores
(Bouer; Iturrusgarai,
2004).
Principais matrizes biológicas e
período de detecção
Fonte:http://flexquest.ufrpe.br/projeto/4637/caso/4648/minicaso/4651
43
 Dentre os métodos de análise dessas
substâncias destaca-se a cromatografia
gasosa (GC). Que é um método de
separação que permite separar
misturas complexas que possuam
muitos compostos semelhantes.
 A cromatográfica é um método de
separação que utiliza a solubilidade, o
tamanho e a massa. 
 
Fonte:
https://biomedicinabrasil.com.br/m
etodologia/conheca-os-metodos-
cromatograficos/ 
44
Os componentes
da mistura vão
interagir entre as
fases móvel e
estacionária e
desse modo vai
ocorrer a
separação. 
 São então feitas comparações com
dados já obtidos anteriormente para
descobrir qual substâncias que
pertence essa mistura.
 O sangue é o fluído corpóreo
mais encontrado em cenas de crime,
sendo ele crucial na investigação que
será realizada. Porém podem
apresentar diferentes aspectos,
conforme o tempo de exposição ao
ambiente e o tipo de superfície em
que foram encontrados.
 Nas cenas de crimes, na maioria
das vezes estão presentes o sangue.
Podendo este ser o da vítima ou do
criminoso. Porém nem sempre estes
vestígios estão visíveis, muitas vezes
eles podem ter disso lavados pelo
indivíduo que cometeu o crime. 
Identificação 
de Sangue
45
 Um dos trabalhos dos peritos é
observar a cena do crime e descobrir
possíveis manchas de sangue para
serem analisadas. 
 Um outro fator a ser observado é o
formato que o sangue foi encontrado,
pois isso pode dar um indicativo de
como ocorreu o ferimento. Esse
estudo é chamado de Serogia, que é a
parte da química forense responsável
pela identificação do sangue, por
estudo de DNA e as demais análises
realizadas com o soro do sangue ou
fluidos corporais.
46
 O primeiro teste realizado é o
presuntivo, que determina se aquela
amostra coletada no local de crime é
de sangue ou não.
 Os testes realizados para a análise
do sangue estão relacionados com a
velocidade com a qual ocorre a reação.
Geralmente é utilizado um agente
oxidante.
47
 Estes testes podem ser realizados
com diferentes reagentes: 
 O primeiro é o reagente de Kastle
– Meyer, ele apresenta em sua
composição uma mistura de hidróxido
de sódio, um indicador ácido-base
(fenolftaleina), pó de zinco, água
destilada e hidróxido de amônio. Sendo
caracterizado assim como uma solução
básica.
 No teste é adicionado o peróxido de
hidrogênio, juntamente com a amostra
e este reagente. Quando ocorre uma
mudança de coloração, indica-se que
ocorreu uma oxidação.
 
48
 A presença de sangue é indicada
pela hemoglobina, que tem a
capacidade de decompor o peroxido
de hidrogênio gerando água e
hidrogênio nascente. A coloração
então se altera para rosa. 
 
Quando ocorre uma reação?
 
49
 Uma reação de oxidação ocorre
quando há perda de elétrons, e é
sofrida pelo redutor. 
 Uma reação de redução ocorre
com o ganho de elétrons, e quem
sofre é o oxidante. 
 Uma reação de oxi-redução é
aquela em que ocorre transferência
de elétrons.
 Observe abaixo as reações que
acontecem com o reagente de Kastle –
Meyer:
Fonte: https://sites.google.com/site/espinhoquimica/home/reagente-de-kastle-meyer
50
 Reações químicas que ocorreram no
processo de produção do reagente e as
reações químicas que ocorrem quando
ele é aplicado à amostra de sangue: 
[1] reação entre o zinco em pó e o
NaOH que origina o hidrogênio
nascente;
[2] o hidrogênio é responsável pela
forma incolor da fenolftaleína;
[3] se a amostra em análise for sangue,
a hemoglobina (Hb) possui a
característica de decompor o H2O2 em
água e oxigênio. O oxigênio [O] é
responsável pela forma colorida da
fenolftaleína, evidenciando que a
amostra pode conter sangue.
 
48
 Se a amostra adicionada for de
sangue, a hemoglobina irá
decompor e peróxido de hidrogênio
em oxigênio e água. Então a
fenolftaleína irá se apresentar em
sua coloração vermelha, indicando
uma substância básica.
52
 O QUE É BALANCEAR UMA REAÇÃO
QUÍMICA?
 É determinar os coeficientes que são
responsáveis pela proporção das
moléculas presentes na reação. 
 Para relembrar alguns conceitos
importantes antes de iniciarmos assista
ao vídeo.
Balanceamento Químico 
53
Confira no Vídeo: Química e Lavosier
(balanceamento químico)
https://www.youtube.com/watch?
v=aqXcXiElogE
https://www.youtube.com/watch?v=aqXcXiElogE
 O QUE É BALANCEAR UMA REAÇÃO
QUÍMICA?
 É determinar os coeficientes que são
responsáveis pela proporção dasmoléculas presentes na reação. 
Balanceamento Químico 
 Então, o número total de átomos
de reagentes deve ser igual ao
número total de átomos dos
produtos.
 Para realizar o balanceamento da
equação química, vamos aprender
dois métodos:
- Método por Tentativa 
- Método Algébrico 
 O indice nunca
deve ser alterado
no balanceamento
da equação
química.
54
 Para realizar o balanceamento da
reação química pelo método por
tentativa, vamos balancear a equação
química.
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 1º Passo - Identificar a quantidade de
átomos de cada elemento na  reação
química.
55
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 2º Passo - Iniciar o
balanceamento pelo elemento químico
que aparece apenas uma vez em cada
membro da equação.
 3º Passo - Entre os elementos
observados anteriormente escolher o
que  apresenta maior índice. Para isso,
somamos os números subscritos de
cada  elemento, e vemos qual
apresenta maior valor.
 Temos dois elementos químicos o
Carbono (C) e o Hidrogênio (H). Então
vamos para o 3º Passo:
56
 Hidrogênio
 Carbono 
Oxigênio 
 Então a ordem de balanceamento
será:
 Iniciamos o balanceamento pelo
Hidrogênio (H).   Temos 8 átomos de
Hidrogênio (H) nos reagentes e apenas
2 átomos de Hidrogênio (H) nos
produtos.
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 Se colocarmos
os átomos de
Hidrogênio (H) em
uma balança a
mesma estará
desequilibrada.
57
 Adicionamos o coeficiente 4 no
Hidrogênio (H) dos produtos.
Então agora temos: 
 4 (Coeficientes) x 2 (Índice) =  8 átomos
de Hidrogênio (H) .
 Então agora temos:
Temos 8 átomos de Hidrogênio (H) nos
reagentes e  agora 8 átomos de
Hidrogênio (H) nos produtos. 
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 Se colocarmos
os átomos de
Hidrogênio (H)
em uma balança
a mesma estará
equilibrada.
58
Então temos:
3 átomos de Carbono (C) nos
Reagentes e apenas 1 átomo
de Carbono (C) no Produto. 
 Agora é a vez do Carbono (C).
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 Se colocarmos
os átomos de
Carbono (C) em
uma balança a
mesma estará
desequilibrada.
 Quando não  aparece  numeração
no  indice ou coeficiente, significa que
o número 1 está implícito na equação
química.
59
 Adicionamos o coeficiente 3 no
Carbono (C) dos produtos.
Então agora temos: 
 3 (Coeficientes) x 1 (Índice) =  3 átomos
de Carbono (C) .
 Então agora temos:
3 átomos de Carbono (C) nos
Reagentes e 3 átomos de Carbono (C)
no Produto. 
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 Se colocarmos
os átomos de
Carbono (C) em
uma balança a
mesma estará
equilibrada.
60
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
Temos:
2 átomos de Oxigênio (O) nos
reagentes. 
O Coeficiente 3 do ( ) multiplica o
índice 2 do Oxigênio, obtendo
6 átomos de Oxigênio nos produtos.
 O Coeficiente 4 da ( ) multiplica o
índice 1 do Oxigênio, obtendo
4 átomos de Oxigênio nos produtos.
 Agora vamos balancear o oxigênio
(O), quantos átomos de oxigênio (O)
temos na equação química?
 Então temos: 
2 átomos de Oxigênio (O) nos
reagentes e 10 átomos de Oxigênio (O)
nos produtos.
61
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 Se colocarmos os átomos de
Oxigênio (O) em uma balança a mesma
estará desequilibrada.
 Adicionamos o coeficiente 5 no
Oxigênio (O) dos reagentes.
 Então agora temos:
 5 (Coeficientes) x 2 (Índice) =  10
átomos de oxigênio (O) nos reagentes.
62
Balanceamento Químico
Método por Tentativa 
 Se colocarmos os átomos de Oxigênio
(O) em uma balança a mesma estará
equilibrada.
 Balanceamos todos os elementos
químicos, então nossa equação química
está balanceada. 
63
 O método Algébrico é o mais utilizado
para realizar o balanceamento
em equações mais complexas.
 Vamos balancear a equação química ?
Mas quando o índice está depois do
parênteses o que significa? 
 Significa que o índice após o
parênteses multiplica todos os
elementos químicos dentro do mesmo. 
Balanceamento Químico
Método Algébrico
64
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 1º Passo - Identificar a quantidade de
átomos de cada elemento na  reação
química.
 2º Passo - Colocar letras para
representar o coeficiente.  
 3º Passo - Separar os elementos
químicos e formar as equações,
multiplicando a  letra (coeficiente) pelo
indice. Em seguida igualar o que está
nos reagentes e o que está no produto,
estabelecendo uma equação
matemática. 65
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 Foi formado as seguintes equações
matemáticas:
 3º Passo - Atribuir um valor aleatório
para uma das incógnitas e resolver
as  equações (sugere-se atribuir um
coeficiente ao composto com maior
número de  elementos ou átomos e
menor quantidade de incógnitas).
4º Passo - Entre os elementos
observados escolhemos o
que  apresenta maior índice. Para isso,
somamos os números subscritos de
cada elemento, e vemos qual apresenta
maior valor. 66
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 Analisando os elementos químicos e
as incógnitas, temos:
 Hidrogênio
 Nitrogênio 
Carbono
Oxigênio 
 Analisando os elementos químicos e
as incógnitas, temos:
O Oxigênio (O) tem maior quantidade de
átomos, mais tem mais incógnitas,
então  vamos começar pelo Hidrogênio
(H) que  tem um grande número de
átomos e poucas incógnitas. 
 Então a ordem de balanceamento
será:
67
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 Substituindo a equação matemática
do Hidrogênio (H) consideramos o
coeficiente A = 1, obtemos C= 5/2. 
 No balanceamento pelo método
algébrico, o indicado é trabalhar com
números inteiros com os menores
coeficientes possíveis. 
 Vamos iniciar com o coeficiente C pois
o mesmo tem menos incógnitas, como
temos 2 átomos de Hidrogênio no
produtos e 5 átomos de Hidrogênio no
reagentes.
68
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 Agora que já temos o valor da
incógnita A = 2 e a incógnita C = 5.
Vamos calcular o Nitrogênio (N).
 Agora vamos considerar o coeficiente
A = 2, obtemos C = 5
 Obtemos o valor da incógnita D = 3.
69
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 Temos os valores das incógnitas A = 2;
C = 5 e D = 3. Vamos calcular o Carbono
(C).
 Agora temos os valores das incógnitas
A = 2; C = 5; D = 3 e B = 6. Vamos
calcular o Oxigênio (O).
 Obtemos o valor da incógnita B = 6. 
 Obtemos o valor da incógnita E = 0,5.
70
Balanceamento Químico
Método Algébrico
 Agora que temos os valores das
incógnitas:
 A = 2; B = 6; C = 5; D = 3 e E = 0,5.
 Substituímos os coeficientes letras
pelo números correspondentes.
 Para obtermos os números inteiros
temos que multiplicar todos os
coeficientes por 2:
 A = 4; B = 12; C = 10; D = 6 e E = 1.
 Substituímos os coeficientes letras
pelo números correspondentes.
 EQUAÇÃO BALANCEADA
71
 Agora é sua vez de realizar a
investigação criminal. O investigador
Dalgalho recebeu uma ligação para
investigar um crime suspeito que
ocorreu em uma casa de luxo localizada
na região nobre de Curitiba. Dalgalho,
quando chegou ao local encontrou o
corpo da vítima, aparentemente não
apresentava sinais de violência tudo
indicava uma morte natural. Mas
Dalgalho era conhecido por ser um
investigador persistente, então o mesmo
solicitou que a equipe forense realizasse
uma perícia criminal no Local. 
Investigação Criminal 
72
 Os químicos forenses entraram em
ação e conseguiram coletar algumas
evidências, havia digitais por todos os
lugares e um pó branco no fundo da
xícara de café. Mas para concluir o que
realmente aconteceu com a vítima eles
precisam de sua ajuda.
Investigação Criminal 
73
 Futuro químico
Forense realize o
balanceamento da
reação química do
Teste de Marsh
para que os
químicos consigam
realizar a dosagem
de arsênio no corpo
da vítima através da
estequiometria.
 Para iniciar escolha o método de
balanceamento químico que preferir,
revise o balanceamento químico
assistindo ao vídeo. 
Investigação Criminal 
1º Reação Química 
2º Reação Química 
74
Confira ao vídeo: Balanceamento
deReações Químicas método
tentativa ep. 01
https://www.youtube.com/watch?
v=pkbPZHYLaJU
https://www.youtube.com/watch?v=pkbPZHYLaJU
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
FARIAS, Robson Fernandes. Introdução a
química forense. Campinas-SP: Editora
átomo, 2º edição. 2008. 
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