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Elisa Mello

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Prévia do material em texto

4 9CAPÍTULO 1
deve ficar responsável por fazer a gravação; porém, se todos forem participar 
do vídeo, vocês podem utilizar um suporte para o celular/câmera. Certifiquem-
-se de que todos estão aparecendo na imagem e de que ninguém está sendo 
cortado. Garantam que não serão interrompidos durante a gravação. Proble-
mas pequenos podem ser resolvidos na edição. Lembrem-se de salvar o vídeo 
para editar posteriormente.
 PORTÃO 6
EDITANDO O VÍDEO
 A edição é uma etapa importante para dar acabamento ao vídeo. Para completar 
essa etapa e deixar o trabalho ainda mais interessante, sigam as orientações.
 COMO FAZER
 Reúnam-se novamente e conversem para de�nir se querem incluir abertura, vinhetas 
e legendas no vídeo. 
 Escolham um aplicativo de edição de vídeo que seja fácil de usar. Alguns já oferecem 
opções prontas de aberturas, vinhetas e efeitos sonoros. Há diversas opções gratuitas 
disponíveis na internet.
 Caso tenham acontecido interrupções ou erros durante a gravação, façam os cortes 
para melhorar o ritmo do vídeo. Se quiserem fazer algo mais bem-humorado, alguns 
erros podem ser mantidos para gerar adesão dos espectadores.
 Avaliem a versão �nal do vídeo e, se estiverem satisfeitos com o resultado, salvem o 
arquivo para postar.
 PORTÃO 7
PESQUISANDO PLATAFORMAS DIGITAIS PARA POSTAGEM
 Agora que os vídeos estão prontos, chegou a hora de fazê-los circular. Afinal, o ob-
jetivo é falar de cinema nacional, ganhar curtidas e conquistar muitos seguidores.
 Entre as plataformas disponíveis, escolham aquela que 
melhor se adequa ao que vocês querem, ou seja, 
aquela que tem um público que possa se interes-
sar pelas vídeo-resenhas sobre cinema nacional. 
Quem sabe a turma não cria um canal da escola 
para que todos os estudantes possam acessar, 
curtir, comentar e compartilhar?
 Escolham um dia da semana e um horário para 
fazer as postagens do vlog. Postem um vídeo 
por semana, sempre no mesmo dia e horário. 
Lembrem-se da importância na regularidade 
nas postagens.
 Façam a postagem e depois avaliem qual 
vídeo-resenha cinematográfica teve mais 
curtidas e comentários no vlog.
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Além de aplicativos gratuitos para 
celular, também existem diversos 
programas de computador que 
podem ser baixados gratuita-
mente. Peça aos estudantes que 
pesquisem por esses programas 
e aplicativos, consultando sites 
voltados à análise e à comparação 
de programas e aplicativos, desta-
cando os prós de cada um.
V6_LINGUAGENS_Faccioli_g21At_Cap1_017a050_LA.indd 49V6_LINGUAGENS_Faccioli_g21At_Cap1_017a050_LA.indd 49 9/26/20 10:31 AM9/26/20 10:31 AM
5 0 CAPÍTULO 1
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 PORTÃO 8
AVALIANDO O APRENDIZADO
 
Chegou a hora de refletir sobre o que você e os colegas vivenciaram neste capítulo.
QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO
1
Como foi para você a experiência de discutir a educação com base em um filme e um conto e debater o papel do 
professor na sociedade?
2 O que aprendeu ao refletir sobre como se relaciona com os seus professores?
3 Assistir ao documentário Tarja branca: a revolução que faltava fez você repensar o lugar do brincar em sua vida?
4
Observar elementos que constituem um produto audiovisual ampliou sua capacidade de fruição de manifestações 
artísticas e culturais?
5
Vivenciar movimentos corporais de um dos esportes mais populares do mundo, ajudou você a perceber suas 
potencialidades e limites em práticas corporais?
6
Como foi a experiência de se tornar um vlogueiro de postagens de vídeo-resenha cinematográfica, conhecendo um pouco 
melhor o cinema nacional? Você ficou mais interessado pelas produções brasileiras?
7 E a experiência de gravar um vlog para falar de cinema, você gostou? Você se sentiu à vontade diante da câmera?
8 O vídeo teve que ser editado muitas vezes? Achou complicado postar o vídeo na plataforma escolhida?
9 Ser vlogueiro seria uma opção profissional para sua vida?
 Aprofunde seu olhar sobre o brincar das crianças 
brasileiras, assistindo ao documentário Território do 
brincar (2015, 90 min), dirigido por David Reeks e 
Renata Meirelles, e reflita sobre a real necessidade de 
potencializar o brincar dentro e fora da escola. O projeto 
também produziu um livro, que pode ser acessado 
gratuitamente em: https://territoriodobrincar.com.br/wp-
content/uploads/2014/02/Territ%C3%B3rio_do_Brincar_-_
Di%C3%A1logo_com_Escolas-Livro.pdf (acesso em: 17 ago. 
2020).
 Quer conhecer jovens empreendedores brasileiros de 
sucesso? No livro Jovens falcões: o espírito transformador da 
juventude brasileira (Editora Novo Século, 2012), de Eduardo 
Lyra, você entrará em contato com as 
histórias de 14 pessoas, entre elas a de 
um vlogueiro famoso, empreendedor de 
sucesso.
 Que tal conhecer mais de perto a 
genialidade de Machado de Assis? E de 
graça? Acesse http://machado.mec.gov.
br/obra-completa-lista e escolha entre as 
várias opções oferecidas pelo Ministério 
da Educação (MEC).
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esENTRETENIMENTO A BORDO 
Respostas pessoais.
O objetivo é fazer com que os estudantes reflitam sobre todas as fases en-
volvidas no processo de produção, gravação e divulgação do vlog. É preciso 
que eles compreendam que não é só ligar a câmera do celular e sair gravan-
do; ao contrário, um bom vlogueiro precisa se informar sobre o que vai falar, 
precisa planejar um roteiro de gravação, precisa estar atendo às escolhas de 
local, linguagem, duração e edição do vídeo. Discuta a possibilidade de os 
estudantes abraçarem este caminho profissional e, caso haja muitos interes-
sados, proponha uma pesquisa mais aprofundada sobre a carreira.
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5 1CAPÍTULO 2
Consulte mais informações para o trabalho com este capítulo nas Orientações especí�cas deste Manual.
N
este capítulo, você e os colegas vão planejar e 
realizar um festival de dança na escola, exerci-
tando valores como a coletividade e o protagonismo 
juvenil. Para começar, você vai (re)conhecer diferen-
tes práticas culturais do mundo da dança para pensar 
como o corpo se relaciona com o espaço. 
Depois, vai descobrir como as partes do corpo são im-
portantes para a dança como propulsores de movimento, 
veículos de sons ou articuladores na execução de ações 
para potencializar o uso da linguagem corporal com fins 
artísticos e estéticos. 
Neste percurso, vai compreender como práticas corpo-
rais, a exemplo de agachar, ajoelhar e torcer o tronco, são 
alguns dos caminhos de movimentos físicos para reco-
nhecer as distintas funções do próprio corpo. Além disso, 
vai conhecer danças populares, urbanas e estrangeiras a 
fim de valorizar e fruir manifestações artístico-culturais.
Por fim, vai realizar uma pesquisa documental, empre-
gando princípios da análise do discurso para compreender 
como a dança foi e é vista pela sociedade, valorizando e 
utilizando os conhecimentos historicamente construídos.
Vamos embarcar no mundo da dança?
2
O CORPO EM 
MOVIMENTO
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COMPONENTE CURRICULAR 
ARTICULADOR: ARTE
 Dançarinas e cantadores do tambor 
 de crioula de Constantino na praça 
 Faustina, em São Luís (MA), 2012. 
Douglas Cunha JR/Futura Press
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5 2 CAPÍTULO 2
EMBARQUE
1
 
Observe as imagens e depois converse com os colegas sobre as questões propostas.
NA BNCC
Competências gerais: 1, 3, 5, 9
Competências específicas de 
Linguagens: 1, 3, 5, 6, 7
Habilidades de Linguagens: 
EM13LGG103, EM13LGG301, 
EM13LGG502, EM13LGG601, 
EM13LGG602, EM13LGG701, 
EM13LGG704
Habilidades de Língua 
Portuguesa:
 Todos os campos de atuação 
social:EM13LP02, EM13LP06, 
EM13LP14
 Campo da vida pessoal: 
EM13LP20
Nesta seção, você será convidado a 
embarcar em uma viagem ao mundo da 
dança para compreender como o corpo se 
move em diferentes práticas culturais e 
se relaciona com o espaço.
Pés no sapateado. S.l., s.d.
Dança do ventre. S.l., s.d.
Tango. San Telmo em Buenos Aires, Argentina, 2017.
Frevo. Recife (PE), 2018.
Break dance. S.l., s.d.
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Consulte respostas esperadas e mais informações para o trabalho com 
as atividades desta seção nas Orientações especí�cas deste Manual.
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5 3CAPÍTULO 2
a) Você conhece as danças retratadas nas imagens? Já praticou alguma delas?
b) Que parte(s) do corpo recebe(m) destaque em cada imagem?
c) Apesar de haver foco em certas partes do corpo nos movimentos retratados, para 
que eles ocorram é preciso que outras partes também sejam acionadas. Pense em 
suas danças favoritas. Como o corpo se movimenta em cada uma delas? Quais par-
tes do corpo são acionadas nesses movimentos?
d) Como as danças apresentadas nas imagens e as danças que você e os colegas 
mencionaram se relacionam com o chão?
2
 
Mais do que sustentar o corpo em movimento, o chão também o acolhe, serve 
de inspiração. Observe as imagens do espetáculo Quando efé, da Cia. Fusion de 
Danças Urbanas, companhia de dança criada em 2002, em Belo Horizonte (MG). 
Depois, converse com os colegas sobre as questões.
Resposta pessoal. 
VALE VISITAR
Para conhecer a 
trajetória da Cia. 
Fusion de Danças 
Urbanas e aprofundar 
a compreensão do 
espetáculo trabalhado 
nesta seção, acesse 
o site da companhia. 
Disponível em: https://
www.ciafusion.com/. 
Acesso em: 21 ago. 
2020.
a) Você identifica alguma particularidade nas movimentações fotografadas? 
Como os corpos se posicionam para ficarem mais próximos do chão? 
b) Quais partes do corpo estão sendo acionadas nos movimentos dos dançarinos? É 
possível destacar algumas delas?
c) Leia a sinopse do espetáculo e, se possível, assista ao teaser disponível em: http://
www.brasil-cenaaberta.org/events/quando-efe/ (acesso em: 19 ago. 2020).
Quando efé é um espetáculo de danças urbanas que busca associar cultura mineira 
e aspectos de sua tradição, como a própria linguagem (a expressão “Quando efé” 
significa “de repente”, “até que”), à cultura hip-hop. O espetáculo propõe uma re-
flexão acerca de questões como identidade, tradição, inovação, memória cultural e 
transculturalidade, partindo das especificidades da cultura mineira chegando até 
uma discussão universal sobre valores inerentes ao ser humano. 
BRASIL Cena Aberta. Espetáculo – Quando efé. Disponível em: 
http://www.brasil-cenaaberta.org/events/quando-efe/. Acesso em: 19 ago. 2020.
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Cenas do espetáculo Quando efé, da Cia. Fusion de Danças Urbanas, dirigido por Leandro Belilo. Apresentações nas cidades 
mineiras de Tiradentes (2017) e Belo Horizonte (2014), respectivamente.
1. c) Respostas pessoais. Ouça com atenção quais as danças mencionadas pelos estudantes. É possível que alguns deles tragam referências de dan-
ças contemporâneas populares entre os adolescentes, como o kuduro, o arrocha e o funk. Verifique pelos comentários se eles percebem quais partes 
do corpo são acionadas nessas danças e se há destaque a alguma específica. Para facilitar a percepção, é possível pedir a eles que façam alguns dos 
movimentos, demonstrando como cada parte do corpo indicada é acionada. Durante essa breve prática, aproveite para ressaltar que, apesar de poder 
haver destaque a certo segmento do corpo, os movimentos acontecem pelo acionamento de diversas partes do corpo ao mesmo tempo.
1. a) Respostas pessoais. O objetivo 
é sondar conhecimentos e experiên-
cias prévias dos estudantes sobre as 
danças. Incentive-os a compartilhar o 
que sabem sobre elas e a comentar 
suas vivências práticas dentro ou fora 
da escola.
1. b) A primeira destaca o abdome e 
o quadril; a segunda, os joelhos e as 
pernas; a terceira, os pés; a quarta, o 
tronco arqueado; e a quinta, o apoio 
do corpo na cabeça. O objetivo da se-
leção de imagens e da questão é cha-
mar a atenção dos estudantes para 
como cada parte do corpo é acionada 
nas danças e como todas são impor-
tantes de um modo geral.
2. b) Espera-se que os estudantes observem que, na primeira imagem, há destaque para a cabeça e os braços dos dançarinos, que 
estão apoiados nessas partes do corpo ao ficarem de ponta-cabeça. Na segunda imagem, há destaque para um dos dançarinos, 
que está com o braço e a mão espalmada apoiados no chão, já que ele está com o corpo erguido no ar.
2. a) Respostas pessoais. Ajude a 
turma a identificar quais movimentos 
aproximam o corpo dos dançarinos 
do chão, como sentar-se, cair, ficar de 
cabeça para baixo, entre outros. Des-
taque também que há, na postura dos 
artistas, um direcionamento corporal 
para o solo por meio da inclinação ou 
contração do tronco e da flexão dos 
joelhos, por exemplo.
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5 4 CAPÍTULO 2
• Caso tenha assistido ao vídeo, anote no caderno mais seis movimentos que 
você identifica na coreografia do espetáculo. Depois, compartilhe e compare 
suas respostas com a turma e converse sobre semelhanças e diferenças entre 
a sua escolha e as dos colegas. *
• De que forma os movimentos da coreografia contribuem para expressar as 
ideias apresentadas na sinopse do espetáculo? Justifique sua resposta. **
3
 
Leia a letra da canção “De onde vem o baião”, do cantor e compositor baiano Gil-
berto Gil.
De onde vem o bai‹o
Debaixo do barro do chão da pista onde se dança
Suspira uma sustança sustentada por um sopro divino
Que sobe pelos pés da gente e de repente se lança
Pela sanfona afora até o coração do menino
Debaixo do barro do chão da pista onde se dança
É como se Deus irradiasse uma forte energia
Que sobe pelo chão
E se transforma em ondas de baião, xaxado e xote
Que balança a trança do cabelo da menina, e quanta alegria!
De onde é que vem o baião?
Vem debaixo do barro do chão
De onde é que vêm o xote e o xaxado?
Vêm debaixo do barro do chão
De onde vêm a esperança,
a sustança espalhando o verde dos teus olhos pela plantação?
Ô-ô
Vêm debaixo do barro do chão
DE onde vem o baião. Intérprete: Gilberto Gil. Compositor: Gilberto Gil. 
In: SÃO João Vivo. Intérprete: Gilberto Gil [S. l.]: Warner Music, 2001. 1 CD, faixa 6.
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GILBERTO GIL nasceu em Salvador (BA) em 1942 e é um dos músicos mais influentes e 
reconhecidos do país. Cantor, compositor e multi-instrumentista, tem mais de 50 anos de 
carreira. Seus primeiros passos na música foram nos anos 1950, quando aprendeu a tocar 
acordeão. Nos anos 1970, ganhou muita projeção ao criar, junto com Caetano Veloso (1942-), a 
Tropicália – movimento cultural que revolucionou o cenário musical brasileiro.
Em sua música, Gil incorpora influências dos mais variados gêneros musicais, desde o samba e 
o baião até o rock, o reggae e o funk. Em 1999, recebeu da Organização das Nações Unidas para 
a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o título de “artista pela paz”. Foi ministro da Cultura 
entre 2003 e 2008 e embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU) para a agricultura e 
a alimentação.
a) Qual é a importância atribuída ao chão nessa composição? 
b) Selecione, na canção, verbos relacionados a movimentos. Qualé a relação des-
ses verbos com o ato de dançar?
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3. b) Há verbos que sugerem a ideia de movimento, como “transformar”, “subir”, “lançar”, “irradiar” e “balançar”. É inte-
ressante pontuar a diferença entre os verbos encontrados que sugerem sentido de movimento, de acordo com o significado 
da palavra, e aqueles utilizados no contexto da canção para sugerir movimento na dança ou no corpo dançante (sobe, lança, 
transforma).
* Respostas pessoais. Estimule 
os estudantes a compartilhar as 
impressões que tiveram acerca 
do espetáculo. Se julgar conve-
niente, apresente mais informa-
ções sobre a companhia de dança 
durante a mediação da conversa e 
à medida que as respostas forem 
sendo reveladas. Alguns exem-
plos: movimento de deslocamen-
to lateral com o corpo ereto e 
alternância de pés no chão; movi-
mento de deslocamento, usando 
as mãos com o corpo para cima, 
como se estivesse “plantando 
bananeira”; movimento de deslo-
camento com mãos e pés apoia-
dos no solo e barriga voltada para 
cima; movimento de deslocamen-
to com os pés e o apoio de ben-
gala; movimento de mãos, com o 
corpo apoiado no chão, deitado la-
teralmente com o tronco erguido; 
movimento de caminhada com os 
pés, tronco ereto e mãos postas 
em sinal de prece; movimento 
de deslocamento, usando pés e 
mãos, com o corpo no nível do 
chão. Comente com os estudan-
tes que os movimentos se relacio-
nam aos movimentos de levantar, 
agachar, sentar e abaixar.
** Resposta pessoal. O objetivo 
da pergunta é levar os estudantes 
a refletir sobre a expressividade 
dos movimentos utilizados na co-
reografia. Há muitas possibilida-
des de leitura, portanto acolha as 
respostas dos estudantes, incen-
tivando-os a estabelecer relações 
com base não apenas nas informa-
ções visuais e textuais, mas tam-
bém no contexto. Nas fotografias 
do espetáculo reproduzidas no 
livro, seria possível comentar, por 
exemplo, que os movimentos pró-
ximos ao solo são característicos 
do break, dança que faz parte da 
cultura hip-hop. O fato de os dan-
çarinos estarem descalços pode 
remeter à ideia de tradição e me-
mória da cultura mineira, uma vez 
que se trata de uma região histori-
camente identificada com ativida-
des rurais.
3. a) Na composição, atribui-se ao chão a função de fonte geradora de energia criativa. Pode ser entendido como fonte de vida e de sustento, por gerar 
plantas, árvores e alimentos, e também como guardião de impulsos que levam à criação de música, movimentos e narrativas do corpo, pelos estilos 
de dança e música citados na canção (baião, xaxado e xote), que interagem com o eu lírico de forma física e poética.
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5 5CAPÍTULO 2
Xote bragantino. Companhia 
de Dança Yaguara, do Pará, 
em apresentação no Festival 
Internacional de Dança em 
Cabo Frio (RJ), 2008.
Baião. Apresentação de 
quadrilha junina do Choque 
Baião, que faz parte do Projeto 
Cultural Popular, organizado 
pela Fundação Cultural de 
João Pessoa (Funjope). João 
Pessoa (PB), 2010.
Xaxado. Grupo 
de xaxado Luz 
Pedro no Festival 
Pernambuco 
Nação Cultural. 
Triunfo (PE), 2012.
VALE VISITAR
Para fazer a pesquisa, 
uma fonte que pode 
ser consultada é a base 
de dados do Centro 
Nacional de Folclore 
e Cultura Popular. 
Disponível em: www.
cnfcp.gov.br. Acesso em: 
19 ago. 2020.
Lembre-se de que é preciso utilizar fontes confiáveis para pesquisa. Sites de órgãos 
oficiais, como de ministérios e secretarias governamentais, de universidades e faculdades ou 
de instituições de preservação do patrimônio cultural são boas escolhas.
4
 
Na canção, são citados gêneros musicais que também são danças: xote, xaxado e 
baião. Observe as imagens abaixo e responda às questões. 
a) Você já tinha ouvido falar de algum desses gêneros/danças? Eles fazem parte 
da cultura da região em que você vive? Conhece a origem de algum deles?
b) Faça uma pesquisa sobre essas três danças. Para isso, siga as orientações.
 COMO FAZER
 Verifique qual é a origem dessas danças e como se formaram.
• Em que época se originaram? Que influências culturais reúnem? Em que estados são 
mais frequentes e por quê?
 Em seguida, busque informações sobre vestimentas utilizadas, passos ou movimen-
tos mais comuns, partes do corpo mais exigidas, entre outras questões que julgar 
importantes.
 Em uma roda de conversa, compartilhe os resultados da pesquisa com os colegas.
 Por fim, que tal experimentar alguns dos movimentos das danças estudadas? Na sala 
de aula, afaste mesas e cadeiras e improvise alguns passos com os colegas.
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Eric Gomes/Secretaria de Cultura de Pernambuco/Fundação 
do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco
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O xote é uma dança de origem húngara e foi 
trazido para Bragança, município do Pará, pelos 
colonizadores. O xote bragantino é popular nas 
regiões Norte e Nordeste do país, enquanto 
as variações xote-carreirinho e xote-de-duas-
-damas são mais comuns na região Sul.
Oriente os estudantes durante o 
processo de pesquisa, que pode 
ser feita individualmente ou em 
grupos. Ao trabalhar com grupos, 
pode ser interessante indicar que 
cada um se concentre na pesqui-
sa de um tema, garantindo tam-
bém que, ao término, os grupos 
tenham um momento para trocar 
as informações que levantaram. 
Após o compartilhamento, propo-
nha que a turma experimente criar 
movimentações livres com base 
no que aprenderam com a pesqui-
sa. Se puder, selecione alguns ví-
deos para assistirem juntos. Caso 
as danças façam parte da cultura 
local e os estudantes já tenham 
bastante contato com elas, ava-
lie a pertinência da proposta de 
pesquisa e faça as adaptações 
necessárias.
4. a) Respostas pessoais. O objetivo é sondar os conhecimentos prévios 
dos estudantes, abrindo espaço para que compartilhem com os colegas o 
que sabem. Verifique também se eles já experimentaram essas danças. 
Em seguida, propõe-se que eles pesquisem o tema.
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5 6 CAPÍTULO 2
Como os pés, os joelhos, o quadril, o tronco e a 
cabeça se relacionam com a construção dos 
movimentos? Nesta viagem, você vai ver como 
essas partes do corpo estão presentes em 
danças populares, urbanas e estrangeiras. E ainda 
vai refletir sobre o corpo como instrumento 
profissional e sobre os discursos que circundam 
o mercado profissional da dança.
NA BNCC
Competências gerais: 1, 3, 4, 
8, 9, 10
Competências específicas de 
Linguagens: 1, 2, 3, 5, 6, 7
Habilidades de Linguagens: 
EM13LGG101, EM13LGG102, 
EM13LGG103, EM13LGG104, 
EM13LGG201, EM13LGG202, 
EM13LGG203, EM13LGG301, 
EM13LGG302, EM13LGG501, 
EM13LGG502, EM13LGG503, 
EM13LGG601, EM13LGG602, 
EM13LGG604, EM13LGG701
Habilidades de Língua 
Portuguesa:
 Todos os campos de atuação 
social: EM13LP01, EM13LP02, 
EM13LP03
 Campo da vida pessoal: 
EM13LP20
Se possível, procurem a canção na internet para ouvi-la enquanto leem a letra. Há 
diversas versões disponíveis, interpretadas por artistas diferentes.
NÃO ESCREVA NESTE LIVRO. 
VIAGEM
 1ª PARADA 
ARRASTA A SANDÁLIA
Estudar gêneros musicais e danças brasileiras é um convite para a compreensão do 
corpo como um instrumento plural magnífico, capaz de se expressar por meio do movi-
mento. Nesta parada, você vai ser convidado a perceber como, em diversas manifesta-
ções culturais, os pés são base e veículo para a música e a dança.
1 Leia os versos da letra da canção “Samba da minha terra”, composta pelo cantor 
baiano Dorival Caymmi e gravada pela primeira vez em 1957. Em seguida, converse 
com os colegas e o professor sobre as questões propostas.
Samba da minha terra
O samba da minha terra deixa a 
gente mole
Quandose canta
Todo mundo bole
Quando se canta
Todo mundo bole
Quem não gosta de samba 
Bom sujeito não é 
É ruim da cabeça 
Ou doente do pé
Eu nasci com o samba
No samba me criei
Do danado do samba
Nunca me separei
SAMBA da minha terra. Intérprete: Dorival Caymmi. Compositor: Dorival Caymmi. 
In: EU vou pra Maracangalha. Intérprete: Dorival Caymmi. [S. l.]: Odeon, 2000. 1 CD, faixa 2.
a) Você sente o mesmo que o compositor desses versos em relação ao samba? 
b) Esse gênero musical é parte importante da sua vida? Ou você tem outras pre-
ferências musicais que ocupam esse espaço?
c) O que você pensa sobre os versos “Quem não gosta de samba / Bom sujeito 
não é”? Com que objetivo o eu lírico faz essa afirmação?
Resposta pessoal.
Respostas pessoais. 
DORIVAL CAYMMI (1914- 
-2008) foi cantor, compositor, 
violonista e pintor. Nascido 
em Salvador (BA), começou 
a cantar ainda criança, no 
coral de uma igreja. Em 1938, 
estreou na rádio Tupi, no Rio 
de Janeiro, e assim iniciou sua 
carreira profissional. Compôs 
muitos sambas inspirados 
nos cenários e nas pessoas 
da Bahia, sendo responsável, 
junto com o escritor Jorge 
Amado, por criar um 
imaginário simbólico em 
torno da identidade cultural 
baiana. Algumas de suas 
obras mais conhecidas são 
“O que é que a baiana tem?”, 
gravada por Carmem Miranda 
em 1938, “Saudade da Bahia”, 
“Modinha para Gabriela”, 
“Maracangalha” e “Saudade 
de Itapuã”.
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Consulte respostas esperadas e mais informações para o trabalho com 
as atividades desta parada nas Orientações especí�cas deste Manual.
1. c) Espera-se que os estudantes compartilhem o que pensam sobre os versos e percebam que o objetivo do eu lírico é en-
fatizar a importância do samba para ele. Por apreciar esse gênero musical tão profundamente, ele não enxerga a possibilidade 
de outras pessoas não pensarem da mesma forma. Entretanto, é preciso ressaltar que essa visão é uma opção estética e que 
não se pode afirmar que alguém não seja “bom sujeito” por não apreciar um determinado gênero musical.
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5 7CAPÍTULO 2
a) Que linguagens artísticas é possível identificar nas imagens? 
b) Observe os pés das pessoas que estão dançando. O que estão calçando? Onde estão pisando?
c) Na última fotografia, pode-se ver uma mulher tocando um instrumento não convencional. Que instrumento 
é esse? 
d) Em agosto de 2020, Caetano Veloso gravou uma live em que utilizou instrumentos não convencionais caracte-
rísticos do samba de roda. Ao avaliar a apresentação, a revista Rolling Stone fez um comentário irônico a respei-
to dessa escolha, insinuando que teria sido motivada pelo isolamento social decorrente da pandemia do coro-
navírus. Mais tarde, a revista se desculpou pelo comentário e ressaltou a importância cultural do instrumento 
no contexto brasileiro. Compartilhe com os colegas suas impressões sobre o episódio. O que ele demonstra a 
respeito de como alguns setores da sociedade enxergam expressões populares?
e) Em 2004, o samba de roda do Recôncavo Baiano foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Insti-
tuto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No ano seguinte, foi incluído pela Unesco na declaração 
das obras-primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade. O objetivo desse tipo de reconhecimento é 
ressaltar a importância histórico-cultural da prática e estimular sua preservação. Discuta com os colegas: 
• Por que é necessário esse tipo de reconhecimento? 
• De que forma poderia ser preservado esse bem imaterial e cultural do nosso país? Como poderiam ser as-
seguradas sua difusão e sua valorização em outros estados do Brasil? 
Ela está utilizando o prato e a faca.
2
 
O samba é um gênero musical e um estilo de dança originado no Brasil, nas comunidades de cultura negra, apre-
sentando variações dependendo da região. O samba de roda do Recôncavo Baiano é uma das principais. Você 
conhece essa expressão cultural? Observe algumas imagens e responda às questões oralmente.
Grupo Voa Voa Maria – Samba de Roda de 
Matarandiba. Vera Cruz (BA), 2019.
Samba de roda no Recôncavo Baiano. 
S.l., 2008.
Grupo Samba de Roda 
Filhos da Terra. Terra 
Nova (BA), 2019.
Grupo Samba de Roda 
Raízes de Acupe. Santo 
Amaro (BA), 2017.
 O Recôncavo Baiano é 
uma faixa de terra que se 
estende em torno da baía 
de Todos-os-Santos, na 
Bahia. Desde o século XVII, 
o território recebeu enorme 
quantidade de africanos, 
escravizados e trazidos para 
trabalhar nas plantações de 
cana-de-açúcar e mandioca.
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Espera-se que os 
estudantes obser-
vem que as pessoas que estão dançando usam sandálias ou estão descalças, pisando no chão, seja de cimento, seja de areia.
2. d) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam so-
bre o fato de que o veículo demonstrou ter pouco conhecimento 
a respeito do samba de roda do Recôncavo Baiano, algo que 
denota pouca preocupação com a for-
mação cultural de seus profissionais e 
uma visão limitada da cultura brasileira. Além disso, pode-se compreender que o episódio se insere em um contexto de desvalorização dessa cultura.
Respostas pessoais. Incentive os estudantes a refletir sobre a importância desse tipo de reconhecimento para a preservação das expres-
sões culturais do país, pois elas são constantemente ameaçadas, tanto por visões preconceituosas que permanecem na sociedade como 
pelas relações de poder que permeiam a cultura em todos os lugares. A tendência é que expressões oriundas de 
países de alta renda sejam mais difundidas do que as expressões de países com menos recursos.
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2. a) Espera-se que os estudantes identifiquem a música (pelos instrumentos musicais) e a dança. O samba de roda é uma expressão cultural 
que reúne dança, canto e ritmo. No samba de roda, a dança é acompanhada, geralmente, por palmas ritmadas e canto responsorial, ou seja, 
quando um cantor “chama” os outros para cantarem coletivamente, além de alguns instrumentos como pandeiro, viola machete e prato e faca.
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5 8 CAPÍTULO 2
f) Há registros históricos do samba de roda, com a mesma configuração obser-
vada atualmente, desde o século XVII. Uma das diferenças é que hoje há mais 
mulheres tocando instrumentos e “tirando o samba”, ou seja, tocando a estrofe 
principal. Como você entende essa mudança, considerando o contexto social 
em que ocorre? De que forma isso pode se relacionar com a ideia de que a 
cultura é viva? Converse com a turma.
3 Leia a letra da canção “Arrasta a sandália”, dos Sambadores de Mutá e Pirajuía. Em 
seguida, converse com os colegas sobre as questões.
Arrasta a sand‡lia
Arrasta a sandália aí
Sou eu, morena
Arrasta a sandália aí
Sou eu, morena
ARRASTA a sandália. Intérprete: Sambadores de Mutá e Pirajuía (com 
adaptação do grupo). Compositor: Samba tradicional do Recôncavo 
Baiano. In: SAMBA de Roda – Patrimônio da Humanidade. Intérprete: 
Sambadores de Mutá e Pirajuía. Jaguaripe: Iphan, 2004. 1 CD, faixa 7.
a) De que assunto trata a letra desse samba? É possível afirmar que os versos 
configuram um tipo de conversa? Por quê? 
b) De que forma os versos se relacionam com as imagens da atividade anterior?
4 Agora, observe a partitura desse samba e responda às questões oralmente.
Para investigar mais 
informações preciosas 
sobre o samba de roda 
do Recôncavo Baiano, 
leia o dossiê elaborado 
pelo Iphan, disponível 
em: http://portal.
iphan.gov.br/uploads/
publicacao/PatImDos_SambaRodaReconcavo
Baiano_m.pdf. Acesso 
em: 22 ago. 2020.
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a) Quais são as informações, os sinais, as palavras e os recursos visuais descritos 
na partitura?
b) Considerando essa observação, quais são as finalidades de uma partitura?
Espera-se que os estudantes concluam que uma partitura serve para descrever os sons de uma 
música e orientar os músicos e cantores em sua execução.
Partitura do samba corrido 
“Arrasta a sandália”, registrada 
pelo grupo Sambadores de 
Mutá e Pirajuía. 
Jaguaripe: Iphan, 2004.
 O samba de roda do Recôncavo Baiano apresenta diversas modalidades. As 
principais são o samba corrido e o samba chula. Comum na região do Recôncavo 
e em Salvador, o samba corrido se caracteriza pelo fato de o canto, a dança e a 
batida acontecerem simultaneamente. Além disso, nesse tipo de samba, vários 
dançarinos podem ocupar o centro da roda ao mesmo tempo. No samba chula, 
encontrado na região de Santo Amaro, a dança e o canto acontecem de modo 
alternado e o centro da roda pode ser ocupado apenas por uma pessoa por vez.
Arrasta a sandália
Samba Corrido
Artista: Sambadores de Mutá e Pirajuía
Solista
Coro
Ar - ras - ta a san-dá - lia a - í Sou eu mo - re - na Ar - ras -
ta a san-dá - lia a - í Sou eu mo - re - na Ar - ras - ta a san-dá - lia a-í
Sou eu mo-re-na Ar - ras - ta a san-dá-lia a-í Sou eu mo-re-na
2. f) Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes reconheçam que a cultura é viva e está em constante movimento. Estimule-os a discutir por 
que a participação da mulher aumentou na parte instrumental do samba de roda, estabelecendo relações com o fato de que as mulheres têm ocupado 
cada vez mais espaços atualmente. Amplie a discussão, questionando a turma se preservar uma expressão cultural signifi ca pensar que ela deve ser 
imutável.
4. a) Na partitura, há as seguintes 
informações: nome da canção, 
tipo de samba (corrido), artistas 
responsáveis pela gravação (Sam-
badores de Mutá e Pirajuía), indi-
cações das partes da música que 
devem ser cantadas por uma pes-
soa apenas (solista) ou por várias 
pessoas (coro), a correspondência 
entre a letra da canção e a música 
a ser tocada, além do compasso, 
das notas musicais que devem 
ser tocadas.
Incentive os estudantes a identifi -
car esses elementos com base na 
leitura da partitura.
3. a) A letra do samba trata da ação 
de arrastar as sandálias como par-
te da dança característica do sam-
ba de roda. Além de descrever o 
movimento, é possível afi rmar 
que os versos confi guram um tipo 
de conversa, em que alguém faz 
um pedido para que outra pessoa 
arraste a sandália e essa pessoa 
responde “sou eu, morena”. 
3. b) Espera-se que os estudan-
tes observem que a maior parte 
das imagens da atividade anterior 
mostra mulheres dançando em 
roda, possivelmente arrastando 
os pés no chão.
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