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PDF SINTÉTICO
ÉTICA E INTEGRIDADE
Ética e Integridade
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Bárbara Guerra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de 
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às 
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240311265725
DIOGO SURDI
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo 
em concursos públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se 
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário 
do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (2012) e Técnico 
Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Jorge Júnior - 00228541263, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
SUMÁRIO
Apresentação do Professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Ética e Integridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Ética e Integridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2. Transparência e Imparcialidade nos Usos da Inteligência Artificial no 
Âmbito do Serviço Público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Questões de Concurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
 
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
APRESENTAÇÃO DO PROFESSORAPRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
Olá!
Meu nome é Diogo Surdi, sou formado em Administração Pública e me considero um 
“concurseiro de carteirinha”. Em 2014, obtive a aprovação para o cargo de Auditor Fiscal 
da Receita Federal do Brasil. Além disso, obtive a aprovação em diversos outros cargos, 
dentre os quais destaco:
• Analista Judiciário do TRT-SC (3ª colocação);
• Analista Tributário da RFB;
• Técnico Judiciário dos seguintes órgãos:
−	 TRT-SC, TRT-RS, TRT-MS, TRE-SC, TRE-RS e MPU.
O	presente	material	foi	elaborado	com	muito	cuidado	e	dedicação,	tendo	por	finalidade	
otimizar e auxiliar no processo de aprovação. Feita esta breve apresentação, vamos 
aos estudos!
Abraços!
Diogo Surdi
 
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
ÉTICA E INTEGRIDADEÉTICA E INTEGRIDADE
1 . ÉTICA E INTEGRIDADE1 . ÉTICA E INTEGRIDADE
1 .1 . CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO 1 .1 . CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO 
PODER EXECUTIVO FEDERALPODER EXECUTIVO FEDERAL
1 .1 .1 . DEFINIÇÕES GERAIS
A palavra Ética deriva do grego ethos, que tem o mesmo sentido de “modo de ser, 
caráter, costume”.
A palavra Moral, por sua vez, deriva do latim mos,	significando	“comportamento”.
Podemos conceituar ética como a disciplina filosófica que se ocupa com a reflexão a 
respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral.	Essa	reflexão	pode	seguir	
as mais diversas direções, dependendo da concepção de homem que se toma como ponto 
de partida. Da mesma forma, podemos conceituar moral como o conjunto dos costumes 
e juízos morais de um indivíduo ou de uma sociedade que possui caráter normativo.
Conseguimos perceber, com isso, que a ética é universal, enquanto a moral é cultural. 
Para não restar dúvidas, vamos sintetizar os dois conceitos:
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
Além	dos	conceitos	de	ética	e	de	moral,	devemos	conhecer	também	as	definições	
utilizadas para os valores e as virtudes.
Valores Virtudes
Podem ser entendidos como os padrões 
de conduta mantidos por determinado 
indivíduo, que, para isso, levará em conta 
a sociedade na qual está inserido.
Os valores se diferenciam dos demais 
conceitos éticos na medida em que estão 
relacionados com a subjetividade de cada 
indivíduo.
Os valores são intimamente relacionados e 
influenciados	pela	cultura	de	cada	pessoa.
Estão relacionadas com a capacidade do indivíduo, diante 
de duas alternativas, optar por aquela que é considerada 
a mais correta e justa.	Logo,	a	virtude	pode	ser	definida	
como a propensão que as pessoas possuem para, com 
base nos valores, tomar decisões que sejam consideradas 
corretas e honestas.
As	virtudes	podem	ser	classificadas	em	intelectuais	e	
morais.
As virtudes intelectuais estão relacionadas com o ensino 
e o aprendizado ao longo do tempo. Logo, uma pessoa 
que sempre frequentou a escola, de acordo com o autor, 
tende a tomar decisões que estejam mais de acordo com 
as virtudes intelectuais do que uma pessoa, por exemplo, 
analfabeta.
As virtudes morais, por sua vez, são adquirida ao longo dos 
anos com a força do hábito, não dependendo, ao contrário 
do que ocorre com as virtudes intelectuais, de estudo ou 
conhecimento prévio.
1 .1 .2 . REGRAS DEONTOLÓGICAS
A deontologia pode ser conceituada como a ciência do dever e da obrigação, sendo a 
parte	da	filosofia	que	estuda	moral	e	as	diversas	consequências	da	ação	humana.
Nos termos do Código de Ética, demos uma série de regras deontológicas, a saber:
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
Regras Deontológicas
I	–	A	dignidade,	o	decoro,	o	zelo,	a	eficácia	e	a	consciência	dos	princípios	morais	são	primados	maiores	que	
devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já	que	refletirá	o	
exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados 
para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
II – O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá 
que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno 
e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas na 
Constituição Federal.
III – A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser 
acrescida	da	ideia	de	que	o	fim	é	sempre	o	bem	comum.	O	equilíbrio	entre	a	legalidade	e	a	finalidade,	na	
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
IV – A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por 
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se 
integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, 
como consequência, em fator de legalidade.
V – O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse 
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI	–	A	função	pública	deve	ser	tida	como	exercício	profissional	e,	portanto,	se integra na vida particular 
de cada servidor público.	Assim,	os	fatos	e	atos	verificados	na	conduta	do	dia-a-dia	em	sua	vida	privada	
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII – Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da 
Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos 
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, 
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII – Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode 
crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que 
sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
IX – A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina.	Tratar	mal	uma	pessoa	que	paga	seus	tributos	direta	ou	indiretamente	significa	causar-
lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu 
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X – Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça 
suas	funções,	permitindo	a	formação	de	longas	filas,	ou	qualquer	outra	espécie	de	atraso	na	prestação	do	
serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente 
grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
XI – O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente 
por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de 
desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho 
da função pública.
XII – Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
XIII – O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e 
cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande 
oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
1 .1 .3 . DEVERES E VEDAÇÕES
Inicialmente, temos que saber que os deveres e as vedações impostas aos Servidores 
Públicos Civis do Poder Executivo Federal, por meio do Decreto n. 1.171/1994, não são 
meros desmembramentos dos deveres impostos a tais servidores na Lei n. 8.112/1990.
E isso ocorre pelo fato do decreto criar normas materiais, também conhecidas como 
normas de conduta, que obrigam os administrados a seguir certos comportamentos no 
âmbito do serviço público.
EXEMPLO
Não pode o servidor alegar, por exemplo, que não possui o dever de “tratar com respeito as 
pessoas idosas” simplesmente porque tal dever não está expressamente previsto no Decreto 
que rege suas condutas.
Nada	mais	lógico,	afinal,	seria	incabível	que	todas	as	condutas	e	vedações	do	Servidor	
estivessem previstas em determinada lei ou decreto.
Ao passo que os deveres são condutas positivas (exigidas dos servidores), as vedações são 
conceituadas como condutas negativas (que não podem ser praticadas pelos agentes públicos).
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Ética e Integridade 
Diogo Surdi
Deveres
São deveres fundamentais do servidor público:
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de 
que seja titular;
b)	exercer	suas	atribuições	com	rapidez,	perfeição	e	rendimento,	pondo	fim	ou	
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente 
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços 
pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao 
usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais 
vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão 
dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade 
e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer 
espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, 
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-
lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra 
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
Deveres
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados 
e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em 
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
j)	zelar,	no	exercício	do	direitode	greve,	pelas	exigências	específicas	da	defesa	da	
vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos 
ao	trabalho	ordenado,	refletindo	negativamente	em	todo	o	sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação 
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas 
de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, 
mantendo tudo sempre em boa ordem.
s)	facilitar	a	fiscalização	de	todos	atos	ou	serviços	por	quem	de	direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos 
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades 
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste 
Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
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Vedações
É vedado ao servidor público;
a)	o	uso	do	cargo	ou	função,	facilidades,	amizades,	tempo,	posição	e	influências,	
para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos 
que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração 
do Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d)	usar	de	artifícios	para	procrastinar	ou	dificultar	o	exercício	regular	de	direito	por	
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e)	deixar	de	utilizar	os	avanços	técnicos	e	científicos	ao	seu	alcance	ou	do	seu	
conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses 
de	ordem	pessoal	interfiram	no	trato	com	o	público,	com	os	jurisdicionados	
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
g)	pleitear,	solicitar,	provocar,	sugerir	ou	receber	qualquer	tipo	de	ajuda	financeira,	
gratificação,	prêmio,	comissão,	doação	ou	vantagem	de	qualquer	espécie,	para	si,	
familiares	ou	qualquer	pessoa,	para	o	cumprimento	da	sua	missão	ou	para	influenciar	
outro	servidor	para	o	mesmo	fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços 
públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, 
livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, 
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade 
ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos 
de cunho duvidoso.
1 .1 .4 . COMISSÕES DE ÉTICA
De nada adiantaria tais hipóteses de não houvesse um mecanismo hábil para apurar De nada adiantaria tais hipóteses de não houvesse um mecanismo hábil para apurar 
se os servidores regidos pelo Código de Ética estão ou não seguindo as regras por ele se os servidores regidos pelo Código de Ética estão ou não seguindo as regras por ele 
estipuladas, estipuladas, não é mesmo??
Por isso mesmo é que o Decreto n. 1.171/1994 estipula que serão criadas Comissões 
de	Ética,	no	âmbito	da	Administração	Pública,	com	a	finalidade	de
orientar	e	aconselhar	sobre	a	ética	profissional	do	servidor,	no	tratamento	com	as	pessoas	
e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de 
procedimento susceptível de censura.
Em relação à comissão de ética, as seguintes regras devem ser observadas:
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Ética e Integridade 
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Comissões de Ética
Quem deve constituir
Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, 
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade 
que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada 
uma Comissão de Ética.
Funções
A Comissão de Ética é encarregada de orientar e aconselhar sobre a 
ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com 
o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de 
imputação ou de procedimento susceptível de censura.
Além disso, à Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos 
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros 
sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira 
do servidor público.
Pena – Aplicável
A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura, 
e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos 
os seus integrantes, com ciência do faltoso.
Definição de Servidor 
Público para fins 
de apuração do 
comprometimento ético
Para	fins	de	apuração	do	comprometimento	ético,	entende-se	por	servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato 
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou 
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado 
direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as 
autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde 
prevaleça o interesse do Estado.
1 .2 . TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE NOS USOS DA INTELIGÊNCIA 1 .2 . TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE NOS USOS DA INTELIGÊNCIA 
ARTIFICIAL NO ÂMBITO DO SERVIÇO PÚBLICOARTIFICIAL NO ÂMBITO DO SERVIÇO PÚBLICO
Nos dias atuais, é cada vez mais crescente o uso de mecanismos que fazem uso da 
inteligência	artificial.	Podemos	visualizar	isso	em	nosso	dia	a	dia,	seja nas redes sociais 
(em que os algoritmos nos sugerem conteúdos com base em nossas preferências), seja nas 
demais atividades do cotidiano.
E qual é o papel da inteligência artificial no âmbito dos serviços públicos?E qual é o papel da inteligência artificial no âmbito dos serviços públicos?
A função primordial das atividades administrativas é a de garantir o bem estar coletivo. 
Para isso, uma série de políticas públicas são desenvolvidas e executadas.
Logo, é de extrema importância que tais algoritmos sejam dotados de imparcialidade, 
garantindo assim uma tomada de decisão mais justa e efetiva, sem privilégios. Além disso, 
o	processo	que	faça	usoda	inteligência	artificial	deve	assegurar	a	necessária	transparência 
à coletividade. Dito de outra forma, a população interessada deve saber que as decisões 
foram	tomadas	por	meio	de	mecanismos	da	inteligência	artificial,	bem	como	a	forma	como	
os	algoritmos	foram	definidos	pela	autoridade	competente.
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Ética e Integridade 
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Imparcialidade
Transparência
Decisões tomadas com base na inteligência 
artificial	devem	ser	justas	e	imparciais,	sem	
privilégios que não os legalmente admitidos.
A população interessada deve saber que as decisões 
foram tomadas por meio de mecanismos da inteligência 
artificial,	bem	como	a	forma	como	os	algoritmos	foram	
definidos	pela	autoridade	competente.
A melhor forma de assegurar que a imparcialidade e a transparência sejam observadas é por 
meio da edição de uma norma que estabeleça os parâmetros que devem ser considerados 
na	utilização	de	sistemas	que	façam	uso	da	inteligência	artificial.
O CNJ editou a Resolução 332/2020, que, ainda que esteja relacionada com as atividades 
do	Poder	Judiciário,	é	bastante	didática	na	finalidade	de	garantir	a ética, a transparência 
e a governança	na	produção	e	no	uso	de	inteligência	artificial.
De acordo com a mencionada norma
A Inteligência Artificial, no âmbito do Poder Judiciário, visa promover o bem-estar dos 
jurisdicionados e a prestação equitativa da jurisdição, bem como descobrir métodos e práticas 
que possibilitem a consecução desses objetivos.
A	resolução	em	questão	estabelece	uma	série	de	definições	relacionadas	com	o	processo	
de	inteligência	artificial.	Tais	definições	são	importantes	para	conhecermos	de	uma	melhor	
forma	o	processo	de	construção	de	um	sistema	dotado	de	inteligência	artificial.
Algoritmo
Sequência finita de instruções executadas por um programa de computador, 
com	o	objetivo	de	processar	informações	para	um	fim	específico;
Modelo de 
Inteligência 
Artificial
Conjunto de dados e algoritmos computacionais, concebidos a partir de 
modelos matemáticos, cujo objetivo é oferecer resultados inteligentes, 
associados ou comparáveis a determinados aspectos do pensamento, do 
saber ou da atividade humana;
Sinapses
Solução computacional, mantida pelo Conselho Nacional de Justiça, com 
o objetivo de armazenar, testar, treinar, distribuir e auditar modelos de 
Inteligência Artificial;
Usuário
Pessoa que utiliza o sistema inteligente e que tem direito ao seu controle, 
conforme sua posição endógena ou exógena ao Poder Judiciário, pode ser 
um usuário interno ou um usuário externo;
Usuário interno
Membro, servidor ou colaborador do Poder Judiciário que desenvolva ou 
utilize o sistema inteligente;
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Usuário externo
Pessoa que, mesmo sem ser membro, servidor ou colaborador do Poder 
Judiciário, utiliza ou mantém qualquer espécie de contato com o sistema 
inteligente, notadamente jurisdicionados, advogados, defensores públicos, 
procuradores, membros do Ministério Público, peritos, assistentes técnicos, 
entre outros.
Em breve síntese, a Administração Pública cada vez mais está adotando sistemas de 
inteligência	artificial.	Tais	sistemas	são	dotados	de	critérios	objetivos.
Como	forma	de	evitar	discriminações,	o	modelo	de	inteligência	artificial	deve,	antes 
de ser colocado em produção, ser homologado, medida que possibilita a identificação de 
preconceitos ou generalizações que influenciaram seu desenvolvimento, acarretando 
tendências discriminatórias no seu funcionamento. Sempre que isso for detectado, o 
sistema deve ser corrigido ou, quando não for possível a correção, descontinuado.
Estando em utilização, deverá ser assegurada à coletividade a transparência, que, por 
sua vez, será efetivada através das mais diferentes formas.
Com estas medidas, procura-se garantir que os sistemas adotados no âmbito do serviço 
público sejam imparciais e dotados de transparência.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
001. 001. (CESGRANRIO/ASS	ADM	(UNIRIO)/UNIRIO/2019) J é servidor público federal e busca 
praticar os seus atos obediente às regras de conduta estabelecidas pelo Decreto n. 1.171/1994. 
Nos	termos	do	referido	Código	de	Ética	Profissional,	a	moralidade	da	Administração	Pública	
não	se	limita	à	distinção	entre	o	bem	e	o	mal,	devendo	ser	acrescida	da	ideia	de	que	o	fim	
é sempre o bem comum.
Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio 
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua
a)	finalidade
b) ideologia
c) capacitação
d) articulação
e) perspectiva
002. 002. (CESGRANRIO/ADM	(UNIRIO)/UNIRIO/2019) K, cidadão no pleno exercício dos seus direitos 
políticos, requereu a um certo órgão público o reconhecimento de determinado benefício a que, 
no seu entender, faria jus. Ao procurar informações no órgão competente, recebeu a notícia 
de que seu requerimento tinha grande probabilidade de ser deferido, embora o agente público 
que havia fornecido tal informação já tivesse ciência de que houvera o seu indeferimento.
Nesse caso, consoante as normas do Decreto n. 1.171/1994, o tal agente público que prestou 
essa informação a K violou o direito à
a) capacidade
b) existência
c) verdade
d) fraternidade
e) ambiência
003. 003. (CESGRANRIO/TRPDACGN	(ANP)/ANP/QUÍMICA/2016) As regras éticas adotadas no 
serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em determinadas situações, 
fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço desempenhado e 
na boa imagem da Administração Pública.
Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto 
n.	1171/1994,	que	estabelece	o	Código	de	Ética	Profissional	do	Serviço	Público,	está	a
a) atuação descortês
b) procrastinação de direitos
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c) embriaguez habitual
d) conivência com erro
e) ausência de utilização de avanços técnicos
004. 004. (CESGRANRIO/ASS	(FINEP)/FINEP/APOIO	ADMINISTRATIVO/2014)	Que	tipo	de	penalidade	
uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da esfera federal pode 
aplicar ao servidor público que eventualmente comete um ato considerado contrário à Ética?
a) Censura
b) Reclusão
c)	Multa	financeira
d) Perda dos direitos políticos
e) Perda do vínculo empregatício
005. 005. (CESGRANRIO/ASST	(CEFET-RJ)/CEFET-RJ/ALUNOS/2014) Um servidor público que prima 
pela	correção	no	seu	trabalho,	sendo	disciplinado	e	atencioso,	é	convidado	a	chefiar	uma	
repartição pública composta por numerosos servidores que têm por objetivo principal o 
atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos competentes. Uma 
daspreocupações desse servidor público está relacionada à excessiva quantidade de pessoas 
que	permanece	em	pé,	nas	filas	que	se	formam,	pela	manhã,	na	porta	da	repartição	onde	atua.
Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais 
inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste em:
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao 
trabalho	ordenado,	refletindo	negativamente	em	todo	o	sistema.
b) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, 
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço 
público e dos jurisdicionados administrativos.
c)	exercer	suas	atribuições	com	rapidez,	perfeição	e	rendimento,	pondo	fim	ou	procurando	
prioritariamente resolver situações demoradas.
d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
006. 006. (CESGRANRIO/ADM	(CEFET-RJ)/CEFET-RJ/2014) De acordo com as regras deontológicas 
constantes	do	Código	de	Ética	Profissional	do	Servidor	Público	Civil	do	Poder	Executivo	
Federal,	toda	ausência	injustificada	do	servidor	de	seu	local	de	trabalho	é	fator	de
a) atitude individual sem ressonância coletiva
b) desconforto momentâneo para o administrado
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c) desmoralização do serviço público
d) reparação justa por parte do cidadão
e) desinformação do servidor faltoso
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GABARITOGABARITO
1. a
2. c
3. c
4. a
5. c
6. c
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GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO
001. 001. (CESGRANRIO/ASS	ADM	(UNIRIO)/UNIRIO/2019) J é servidor público federal e busca 
praticar os seus atos obediente às regras de conduta estabelecidas pelo Decreto n. 1.171/1994. 
Nos	termos	do	referido	Código	de	Ética	Profissional,	a	moralidade	da	Administração	Pública	
não	se	limita	à	distinção	entre	o	bem	e	o	mal,	devendo	ser	acrescida	da	ideia	de	que	o	fim	
é sempre o bem comum.
Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio 
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua
a)	finalidade
b) ideologia
c) capacitação
d) articulação
e) perspectiva
Uma das regras deontológicas do Código de Ética é a que estabelece que
A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo 
ser	acrescida	da	ideia	de	que	o	fim	é	sempre	o	bem	comum.	O	equilíbrio entre a legalidade 
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo.
Sendo assim, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio 
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua finalidade.
Letra a.
002. 002. (CESGRANRIO/ADM	(UNIRIO)/UNIRIO/2019) K, cidadão no pleno exercício dos seus direitos 
políticos, requereu a um certo órgão público o reconhecimento de determinado benefício a que, 
no seu entender, faria jus. Ao procurar informações no órgão competente, recebeu a notícia 
de que seu requerimento tinha grande probabilidade de ser deferido, embora o agente público 
que havia fornecido tal informação já tivesse ciência de que houvera o seu indeferimento.
Nesse caso, consoante as normas do Decreto n. 1.171/1994, o tal agente público que prestou 
essa informação a K violou o direito à
a) capacidade
b) existência
c) verdade
d) fraternidade
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e) ambiência
O inciso VIII estabelece, no âmbito das regras deontológicas, que
Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode 
crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, 
que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
Na situação narrada pela questão, é possível observar que K violou o direito à verdade.
Letra c.
003. 003. (CESGRANRIO/TRPDACGN	(ANP)/ANP/QUÍMICA/2016) As regras éticas adotadas no 
serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em determinadas situações, 
fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço desempenhado e 
na boa imagem da Administração Pública.
Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto 
n.	1171/1994,	que	estabelece	o	Código	de	Ética	Profissional	do	Serviço	Público,	está	a
a) atuação descortês
b) procrastinação de direitos
c) embriaguez habitual
d) conivência com erro
e) ausência de utilização de avanços técnicos
O Código de Ética determina que é vedado ao servidor, entre outras medidas, apresentar-
se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.
Letra c.
004. 004. (CESGRANRIO/ASS	(FINEP)/FINEP/APOIO	ADMINISTRATIVO/2014)	Que	tipo	de	penalidade	
uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da esfera federal pode 
aplicar ao servidor público que eventualmente comete um ato considerado contrário à Ética?
a) Censura
b) Reclusão
c)	Multa	financeira
d) Perda dos direitos políticos
e) Perda do vínculo empregatício
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Estabelece o inciso XXII que “A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é 
a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os 
seus integrantes, com ciência do faltoso”.
Letra a.
005. 005. (CESGRANRIO/ASST	(CEFET-RJ)/CEFET-RJ/ALUNOS/2014) Um servidor público que prima 
pela	correção	no	seu	trabalho,	sendo	disciplinado	e	atencioso,	é	convidado	a	chefiar	uma	
repartição pública composta por numerosos servidores que têm por objetivo principal o 
atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos competentes. Uma 
das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva quantidade de pessoas 
que	permanece	em	pé,	nas	filas	que	se	formam,	pela	manhã,	na	porta	da	repartição	onde	atua.
Procurando resolver tal problema, esseservidor está cumprindo um dos deveres fundamentais 
inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste em:
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao 
trabalho	ordenado,	refletindo	negativamente	em	todo	o	sistema.
b) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, 
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço 
público e dos jurisdicionados administrativos.
c)	exercer	suas	atribuições	com	rapidez,	perfeição	e	rendimento,	pondo	fim	ou	procurando	
prioritariamente resolver situações demoradas.
d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
Na situação narrada, o servidor está tentando evitar a excessiva quantidade de pessoas 
que	permanece	em	pé,	nas	filas	que	se	formam,	pela	manhã,	na	porta	da	repartição	onde	
atua. Logo, esta ele procurando, prioritariamente, resolver situações procrastinatórias, das 
quais	a	fila	é	um	exemplo	típico.
Neste sentido, o inciso XIV, “b”, determina que
XIV – São deveres fundamentais do servidor público:
b)	exercer	suas	atribuições	com	rapidez,	perfeição	e	rendimento,	pondo	fim	ou	procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas oude 
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qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas 
atribuições,	com	o	fim	de	evitar	dano	moral	ao	usuário.
Letra c.
006. 006. (CESGRANRIO/ADM	(CEFET-RJ)/CEFET-RJ/2014) De acordo com as regras deontológicas 
constantes	do	Código	de	Ética	Profissional	do	Servidor	Público	Civil	do	Poder	Executivo	
Federal,	toda	ausência	injustificada	do	servidor	de	seu	local	de	trabalho	é	fator	de
a) atitude individual sem ressonância coletiva
b) desconforto momentâneo para o administrado
c) desmoralização do serviço público
d) reparação justa por parte do cidadão
e) desinformação do servidor faltoso
O	Código	de	Ética	estabelece,	em	seu	inciso	XII,	que	“Toda	ausência	injustificada	do	servidor	
de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre 
conduz à desordem nas relações humanas”.
Letra c.
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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo administrativo federal: comentários à Lei n. 
9.784, de 29.1.1999. 5. ed., São Paulo: Atlas, 2013.
LOPES, José Reinaldo de Lima. O direito ao reconhecimento de gays e lésbicas. In: RIOS, 
Roger Raupp; GOLIN, Célio; POCAHY, Fernando (orgs.). A justiça e os direitos de gays e 
lésbicas: jurisprudência comentada. Nuances: Sulina: Porto Alegre, 2003. p. 13-36.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1993.
PETERKE, Sven et al. Manual prático de direitos humanos internacionais. Brasília, DF: Escola 
Superior do Ministério Público da União, 2009.
PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ZAVASCKI, Teori. Processo coletivo: tutela de direitos coletivos e tutela coletiva de direitos. 
São Paulo: RT, 2011.
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	Sumário
	Apresentação do Professor
	Ética e Integridade
	1. Ética e Integridade
	1.1. Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
	1.2. Transparência e Imparcialidade nos Usos da Inteligência Artificial no Âmbito do Serviço Público
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências

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