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6 Agora escute a faixa “We’ve got company”, composta pela esta-
dunidense Wendy Carlos (1939-), parte da trilha sonora original do 
filme Tron – uma odisseia eletrônica, de Steve Lisberger. Depois, res-
ponda às questões no diário de bordo.
a. Para você, qual a atmosfera que essa música evoca?
b. Quais sonoridades ou instrumentos musicais mais chamam a sua 
atenção? Você percebe sonoridades não convencionais?
Resposta pessoal.
Respostas pessoais.
Para a trilha sonora de Tron, a compositora escolheu os sons eletrôni-
cos como forma de representar o mundo virtual. A maior parte do filme 
se passa no interior de um mundo sintético dentro de um computador, 
no qual programas de computador são personificados. Esse filme foi 
pioneiro em utilizar imagens de computação gráfica como efeito espe-
cial, e a trilha sonora foi pensada de modo a ter um conceito similar, re-
presentando musicalmente o universo sintético e tecnológico que o en-
redo adentra.
A compositora já tinha uma experiência re-
conhecida com sintetizadores, tendo gravado 
obras do compositor alemão Johann Sebas-
tian Bach (1685-1750) com um sintetizador, 
que ela também já havia utilizado na trilha so-
nora do filme Laranja Mecânica, de Stanley 
Kubrick (Reino Unido/Estados Unidos, 1971, 
136 min). Em Tron, ela incorporou sintetizado-
res eletrônicos e digitais a uma orquestra sin-
fônica, realizando um experimentalismo musi-
cal em um filme da grande indústria cinema-
tográfica, produzido pelos estúdios Disney.
Wendy Carlos é considerada uma artista pio-
neira na utilização de sintetizadores, tendo fa-
vorecido o reconhecimento destes como instru-
mentos musicais genuínos, tendo assim uma 
contribuição importante no desenvolvimento 
da música eletrônica atual.
A trilha sonora cumpre papel importante no andamento do roteiro de Tron – uma 
odisseia eletrônica, filme de Steven Lisberger (Estados Unidos, 1982).
A compositora Wendy Carlos manipulando 
sintetizadores em seu estúdio em Nova York, Estados 
Unidos, 1979.
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NÃO ESCREVA 
NESTE LIVRO.EXPERIMENTAÇÃO TRILHA SONORA PARA VIAGEM À LUA
Agora experimente realizar a trilha sonora para um filme mudo. Organize-se em um grupo com 
mais quatro ou cinco colegas para fazer uma trilha sonora para o filme Viagem à Lua, de Méliès. Para 
isso, lembrem-se de escolher os sons diegéticos (relacionados diretamente às imagens) e sons não 
diegéticos, como narrações e música. Vocês podem utilizar instrumentos musicais, sons de objetos e 
vozes para realizar essa criação. Para criar a trilha sigam os passos:
1 Cada grupo ficará responsável por um trecho do filme, pode ser duas ou mais cenas. Definam 
qual grupo ficará responsável por qual trecho.
2 Assistam ao filme com atenção e pensem em um roteiro de sons.
3 Conversem sobre os sons diegéticos que desejam criar e como poderiam produzi-los.
4 Realize a criação de sons não diegéticos. Para isso, vocês podem fazer narrações, criar uma 
música com os sons que têm possibilidade de executar ou ainda escolher uma música já pronta 
para compor a cena em algum momento, como a obra Also Sprach Zarathustra, estudada 
anteriormente nesta trilha.
5 Definam se vocês realizarão a trilha ao vivo, como era feito na época do cinema mudo. Nesse 
caso, ensaiem algumas vezes antes de apresentarem aos colegas.
 Caso vocês tenham facilidade com programas de edição de vídeos, podem também gravar a trilha 
e editar junto com a imagem do filme.
6 Registre no diário de bordo o processo criativo dessa experimentação. Registre também suas 
impressões e reflexões sobre a trilha sonora no cinema.
PRÁTICAS DE PESQUISA
ESTUDO DE RECEPÇÃO DE OBRAS DE ARTE 
E DE PRODUTOS DA INDÚSTRIA CULTURAL 
Os estudos de recepção são bastante utilizados na área da comunicação para analisar como o pú-
blico que constitui a audiência de um produto cultural recebe, compreende, interpreta e ressignifica 
as mensagens do meio que as produz.
Para a teoria da comunicação, temos a interação dos seguintes elementos em um processo 
de comunicação:
signos: o signo é uma 
unidade portadora de 
sentido e que é usado 
para referir-se a algo. 
As palavras escritas são 
signos que se combinam 
formando um código, a 
linguagem escrita. 
Fonte: JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 2008. p. 123.
O emissor é quem transmite a mensagem, podendo ser uma pessoa que 
fala em uma conversa, um apresentador de rádio, o autor de um texto, etc. 
O canal é o meio pelo qual a mensagem é transmitida, como um livro, um podcast 
ou uma exibição de cinema. O código diz respeito ao conjunto de signos uti-
lizados na mensagem; por exemplo, neste livro didático, o código predomi-
nante é a língua portuguesa escrita. O receptor é quem recebe, decodifica e 
interpreta a mensagem. A mensagem, por sua vez, é o conteúdo transmitido.
Canal
Código
ReceptorEmissor
Referente
Mensagem
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