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1/1 Anyang, a primeira civilização chinesa Em 1079, uma forte tempestade perto da cidade de Anyang, no norte da China, causou o colapso de um monte terrestre, revelando uma esplêndida tumba contendo restos humanos, cavalos, carruagens e finos vasos de bronze. No final do século 19, os “Mounds of Yin” tornaram-se conhecidos pelos estudiosos ocidentais como a fonte de abundantes “sos de oráculos”. A exploração no local logo rendeu dezenas de milhares de pedaços de concha e osso inscritos. Finalmente, entre 1928 e 1937, escavações sistemáticas pelo arqueólogo chinês Li Chi permitiram que o local fosse caracterizado e datado. Anyang foi encontrado para compreender um complexo sem muros medindo quase 10 km de comprimento e 4 km de largura. Esta área incluía: um cemitério real com 11 poços; cerca de 2.000 pequenas sepulturas; um santuário com vários salões de culto e uma área residencial; grupos de casas aristocráticas; oficinas de artesanato para a fabricação de artefactas de bronze, pedra, jade, ossos e conchas; e alojamentos de servo. Há um debate sobre se o local representa a capital do falecido Shang – com funções palacianas, templo, funerárias e industriais – ou simplesmente um elaborado complexo mortuário para a dinastia governante e sua comitiva. Este artigo é um extrato do artigo completo publicado na edição 38 World Archaeology. Clique aqui para subscrever https://www.world-archaeology.com/subscriptions