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Solenidade de São Pedro e São Paulo, "Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus". Hoje celebramos o glorioso martírio dos santos Apóstolos Pedro e Paulo. Pedro, aquele a quem o Senhor constituiu como fundamento da unidade visível da sua Igreja e a quem concedeu as chaves do Reino. Paulo, chamado para ser Apóstolo de um modo único e especial, tornou-se o Doutor das nações pagãs, levando o Evangelho aos povos que viviam nas trevas. Um pela cruz e o outro pela espada, deram o testemunho perfeito de Cristo, derramando sua vida em Roma, por volta do ano 67 da nossa era. Na 1ª leitura, Pedro é libertado da prisão pelo anjo do Senhor. Pedro aparece, assim, como o fundamento institucional da Igreja. * A libertação de Pedro mostra a presença efetiva de Deus na caminhada da sua Igreja e a solicitude com que Deus cuida daqueles que dão testemunho do seu projeto de salvação no meio dos homens. Na 2ª Leitura: Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático. Sua vocação se dá na visão de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, ele se transforma em apóstolo e realiza a missão que Cristo lhe confiou, de ser sua testemunha até os extremos da terra (At 1,8). Apóstolo dos pagãos, Paulo torna realidade a universalidade da Igreja, da qual Pedro é o guardião. A 2ª leitura é o resumo da vida de Paulo de plena dedicação à evangelização entre os pagãos, nas circunstâncias mais difíceis. Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja universal. O ministério de Pedro na Igreja. SIMÃO por natureza foi feito Pedro pela graça. Pedro quer dizer pedra. Eis, portanto, Simão Pedra. “Tu és Pedro e sobre esta Pedra eu edificarei a minha Igreja. Eu te darei as chaves do Reino” (Mt 16,16ss). O PAPA é o Pastor supremo da Igreja de Cristo porque somente a ele o Senhor entregou de modo supremo o seu rebanho. Aquilo que entregou aos Doze e a seus sucessores, os Bispos, entregou de modo especial a Pedro e a seus sucessores, o Papa: “Tu me amas mais que estes? Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21,15). PEDRO, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos dias de sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero. PAULO não conhecera Jesus segundo a carne. Foi perseguidor ferrenho dos cristãos, até ser alcançado pelo Senhor ressuscitado na estrada de Damasco. Jesus o fez seu apóstolo. Pregou o Evangelho incansavelmente pelas principais cidades do Império Romano e fundou inúmeras igrejas. Combateu ardentemente pela fidelidade à novidade cristã, separando a Igreja da Sinagoga. Por fim, foi preso e decapitado em Roma, sob o Imperador Nero. Dois homens, um amor apaixonado: Jesus Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar Jesus Cristo! Em Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida; da loucura da cruz e da esperança da ressurreição de Jesus, eles fizeram seu tesouro e seu critério de vida. Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor: “Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”. Mensagem de autor desconhecido, resumida pelo Pe Antônio