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Aula 04
 Português p/ Concursos da Área de Saúde
Professores: Décio Terror, Equipe Décio Terror
 - 
Português para área de Saúde 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Décio Terror ʹ Aula 4 
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Aula 4: Sintaxe: concordância nominal e verbal. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Tipos de sujeito 1 
2. Concordância do verbo de ligação “ser” 27 
3. Concordância com o pronome relativo 27 
4. Concordância com o sujeito oracional 31 
5. Concordância utilizando o pronome apassivador 34 
6. Concordância nominal 45 
7. O que devo tomar nota como mais importante? 54 
8. Lista das questões apresentadas 54 
9. Gabarito 67 
 
Olá, pessoal! Como estão os estudos? 
 
Espero que estejam se dedicando bastante. 
Para entendermos a concordância verbal e nominal, devemos nos atentar 
aos termos básicos da oração. Portanto, vamos aprofundar no reconhecimento 
do sujeito: 
Sujeito: É o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Ele possui 
um núcleo (palavra de valor substantivo) e geralmente algumas palavras de 
valor adjetivo que servem para caracterizá-lo. Veja a oração abaixo. 
 
As primeiras viagens de Joaquim foram excelentes. 
 
 
 
O verbo de ligação “foram” e o predicativo “excelentes” flexionaram-se 
no plural porque o substantivo “viagens” está no plural. Esse substantivo, por 
ser a palavra principal dentro do sujeito e não ser antecedido de preposição, 
possui a função sintática de núcleo do sujeito. Ele leva o verbo “foram” a 
concordar com ele (concordância verbal) e o predicativo também 
(concordância nominal). Além disso, dentro do sujeito, há palavras que servem 
para caracterizá-lo: “As”, “primeiras” e “de Joaquim”. Essas palavras têm o 
nome de adjunto adnominal, cujo papel é caracterizar o núcleo e se flexionar 
de acordo com ele (concordância nominal). Note que, dentro do sujeito, 
apenas a expressão “de Joaquim” não sofreu flexão, isso porque é uma 
locução; então a preposição (de) e o sentido impedem essa flexão. Veja as 
funções sintáticas. 
sujeito Predicado nominal 
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As primeiras viagens de Joaquim foram excelentes. 
 
 
 
 
 
 
Primeiramente, veremos a concordância verbal. Para isso, é importante 
sabermos diferenciar os tipos de sujeito, o qual pode ser determinado, 
indeterminado e há ainda as orações formadas sem sujeito (sujeito 
inexistente). 
Como nossa intenção não é decorar os tipos de sujeito, mas saber a 
flexão do verbo a partir deles, o assunto concordância será visto dentro dos 
tipos de sujeito, para que sejamos bem didáticos e não tenhamos dúvida para 
a prova. Vamos a eles: 
1. Determinado: É o sujeito que se pode identificar com precisão a partir da 
concordância verbal ou do contexto. Pode dividir-se em: 
1.1. Simples: constituído de apenas um núcleo (palavra de valor substantivo). 
Uma boa Constituição é desejada por todos. 
Adj Adn Adj Adn núcleo 
sujeito simples predicado 
 
Alguns políticos se corrompem. 
Adj Adn núcleo 
sujeito simples predicado 
No primeiro exemplo, a locução verbal “é desejada” concorda com o 
núcleo “Constituição”, que é um substantivo no singular. No segundo exemplo, 
o verbo “corrompem” concorda com o núcleo “políticos”, que é um substantivo 
no plural. 
Tome cuidado quando o sujeito for extenso, pois o verbo fica distante do 
núcleo do sujeito e algumas vezes pode haver confusão na flexão do verbo: 
O valor das mensalidades dos cursos preparatórios para a carreira 
jurídica subiu muito no último semestre. 
 Perceba que o verbo “subiu” se flexionou corretamente no singular, por 
concordar com o núcleo do sujeito “valor”, que é um substantivo no singular. 
 Assim, é importantíssimo verificar qual é o núcleo do sujeito, para saber 
a flexão do verbo. Se o núcleo do sujeito estiver no singular, o verbo se 
flexionará no singular; se estiver no plural, verbo no plural. Mas não se pode 
dizer que será sempre assim. Pode haver concordâncias diferentes, 
dependendo da intenção do autor, do valor semântico ou até da ênfase. Dessa 
forma, é necessário aprendermos a concordância verbal com base no sujeito 
simples. 
sujeito Predicado nominal 
Adj Adn Adj Adn Adj Adn núcleo verbo de 
ligação 
predicativo 
Concordância nominal 
Concordância nominal 
Concordância verbal 
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A concordância verbal com o sujeito simples: 
a) O verbo concorda com o sujeito simples em pessoa e número. 
Os brasileiros necessitam de bons políticos. 
De paz necessitam as pessoas. 
b) As expressões partitivas a maior parte, grande parte, a maioria, 
grande número, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o 
verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto 
adnominal). 
Veja a construção abaixo: 
 
A maior parte dos constituintes se retirou. 
Essa é a concordância literal, pois o substantivo “parte” é o núcleo do 
sujeito. Porém, percebemos que esse vocábulo não possui a carga semântica 
(sentido) principal dentro do sujeito, pois o vocábulo “constituintes” denota 
mais clareza sobre o ser de quem se está falando. Por essa possibilidade de 
interpretação, vários autores começaram a concordar com o adjunto 
adnominal, para enfatizá-lo. Veja: 
A maior parte dos constituintes se retiraram. 
Obs.: Os termos sublinhados apenas mostram didaticamente com quem o 
verbo concorda. Não significa que serão sempre o núcleo do sujeito. 
Veja outros exemplos: 
Grande parte dos torcedores aplaudiu a jogada. 
Grande parte dos torcedores aplaudiram a jogada. 
A maioria dos constituintes votou. 
A maioria dos constituintes votaram. 
c) O mesmo ocorre com o substantivo coletivo com especificador no plural 
(adjunto adnominal). Isso pode levar o verbo ao singular ou ao plural. Veja: 
Um bando de ladrões invadiu a festa. 
Um bando de ladrões invadiram a festa. 
d) Com a expressão mais de + numeral, o verbo concorda com o numeral 
Mais de um candidato prometeu melhorar o país. 
Mais de duas pessoas vieram à festa. 
Porém, se o verbo contiver pronome de reciprocidade, concordará no 
plural: 
Mais de um sócio se insultaram. (um ao outro) 
Também ocorrerá concordância no plural se houver repetição desta 
expressão: 
Mais de um candidato, mais de um representante faltaram à reunião. 
Adj Adn 
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e) Expressões que denotam quantidade aproximada perto de, cerca de, 
menos de, somadas a núcleo do sujeito no plural, levam o verbo ao plural: 
Perto de quinhentos presos fugiram. 
Cerca de trezentas pessoas ganharam o prêmio. 
Menos de duas pessoas fizeram isto. 
f) Substantivos só usados no plural fazem com que a concordância dependa 
da presença ou não de artigo. 
Sem artigo - verbo no singular 
Férias faz bem. 
Estados Unidos cresceu 0,8 % economicamente neste ano. 
Minas Gerais produz muito leite. 
Precedidos de artigo plural - verbo no plural 
As férias fazem bem. 
Os Estados Unidos cresceram 0,8 % economicamente neste ano. 
As Minas Gerais produzem muito leite. 
 No tocante a nome de lugar, isso tem uma razão semântica. Quando se 
insere o artigo nessa situação, quer-se enfatizar a origem do nome, por 
exemplo, “Estados Unidos” (apenas uma nação), “Minas Gerais” (apenas um 
estado); mas “Os Estados Unidos” (os vários estados, unidos por uma só 
Constituição); “As Minas Gerais” (as várias minas de extração existentes na 
região). 
Por extensão, encaixam-se nestaregra os nomes plurais de obras literárias. 
A obra literária de nome plural com artigo necessita de concordância no plural. 
Note que quem inseriu o artigo foi o próprio autor. Com isso, ele quis enfatizar 
este substantivo, fazendo com que o verbo concorde no plural, justamente 
para preservar o sentido original: 
Os lusíadas contam um pouco da história das Grandes Navegações. 
Os Sertões relatam o sofrimento do sertanejo nordestino. 
Agora, veja a concordância com nome de obra no plural, mas que o 
autor preferiu não utilizar o artigo, para generalizar. Naturalmente o verbo 
concorda no singular: 
Memórias Póstumas de Brás Cubas narra a história de um personagem 
defunto. 
 Entretanto, se queremos enfatizá-lo, poderemos inserir o artigo. Dessa 
forma, a concordância passa a ser também no plural: 
As Memórias Póstumas de Brás Cubas narram a história de um 
personagem defunto. 
 Quando há o verbo “ser” nestas construções, tudo vai depender do termo 
que vier depois – o predicativo. Estando no plural, esse verbo flexionar-se-á no 
plural; no singular, verbo no singular. Veja: 
Os Lusíadas é uma obra da Literatura Portuguesa. 
Os Lusíadas são belas interpretações da história portuguesa 
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 Essas são as concordâncias literais, mas admite-se também a 
concordância ideológica (silepse) com a palavra “obra” implícita na frase ("Os 
Lusíadas" exalta a grandeza do povo português). Em concurso, essa silepse 
deve ser evitada, por isso o ideal é forma: 
"Os Lusíadas" exaltam a grandeza do povo português. 
g) quando o sujeito é número percentual, deve-se observar a posição do 
número percentual em relação ao verbo: 
Obs.: Os termos sublinhados apenas mostram didaticamente com quem o 
verbo concorda. Não significa que serão sempre o núcleo do sujeito. 
Verbo concorda com termo posposto ao número: 
80% da população tinha mais de 18 anos. 
Um por cento dos sócios saíram da empresa. 
É rara a construção, mas é aceita a concordância também com o numeral: 
80% da população tinham mais de 18 anos. 
Um por cento dos sócios saiu da empresa. 
Verbo concorda com o número quando estiver anteposto a ele: 
Perderam-se 40% da lavoura. 
Verbo no plural, se o número vier determinado por artigo ou pronome no 
plural: 
Os 87% da produção perderam-se. 
Aqueles 30% do lucro obtido desapareceram. 
Verbo concorda com o número quando esse estiver sem o termo posposto: 
1% chegou mais tarde. 
2% fizeram a margem consignável. 
h) Quando o sujeito for número fracionário, o verbo concorda com o 
numerador: 
1/4 da turma faltou ontem. 
3/5 dos candidatos foram reprovados. 
i) A expressão “Cada um de” enfatiza a parte separada de um todo, por 
isso, na função de sujeito, leva o verbo ao singular: 
Cada um dos candidatos poderá requerer recurso apenas uma vez. 
j) Concordância com pronomes indefinidos, interrogativos e de tratamento: 
 Tome cuidado na concordância verbal com o sujeito formado por 
pronome indefinido (alguns, nenhuns, vários, muitos) ou pronome 
interrogativo (quais, quantos), seguido das expressões de nós ou de vós: 
I - Se os pronomes indefinido ou interrogativo se encontrarem no 
singular, o verbo obrigatoriamente concordará com ele (no singular): 
Algum de nós recusou-se a colaborar. 
Qual de vós assumirá a autoria do crime? 
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II - Se os pronomes indefinido ou interrogativo se encontrarem no plural, 
o verbo poderá concordar com o núcleo ou com a expressão periférica (de nós, 
de vós) a depender da ênfase e muitas vezes do sentido: 
 
Alguns de nós são omissos. Alguns de nós somos omissos. 
 
 Quais de vós foram insultados? Quais de vós fostes insultados? 
III - Quando os pronomes de tratamento se encontram na função de 
sujeito, o verbo e pronomes adjetivos flexionam-se na terceira pessoa do 
singular e os adjetivos podem concordar literalmente (com a palavra feminina 
Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo 
masculino ou feminino): 
Vossa Excelência está cansado, deputado! 
Vossa Senhoria remeteu seu documento ao endereço errado. 
Questão 1: EBSERH/ HUFGD 2015 Engenheiro de Segurança (banca AOCP) 
Em “Nos países ricos, foi o declínio por diferentes tipos de câncer e doenças 
cardiovasculares o que permitiu este aumento da expectativa de vida, 
afirmaram os pesquisadores.”, o termo em destaque 
(A) é um verbo que está anteposto ao sujeito “os pesquisadores”. 
(B) é um verbo que tem como complemento “os pesquisadores”. 
(C) está inadequadamente separado do sujeito por uma vírgula. 
(D) está no plural por concordar com o sujeito “diferentes tipos de câncer e 
doenças cardiovasculares”. 
(E) deveria estar no singular para concordar com o sujeito “aumento da 
expectativa de vida”. 
Comentário: Na oração “afirmaram os pesquisadores”, o verbo “afirmaram” 
concorda com o sujeito determinado simples e plural “os pesquisadores”. 
Assim, é a alternativa (A) a correta. 
 A alternativa (B) está errada, pois “os pesquisadores” é o sujeito, não é 
complemento. 
 A alternativa (C) está errada, pois, entre o verbo e seu sujeito, não 
houve vírgula. 
 A alternativa (D) está errada, pois o termo preposicionado “por 
diferentes tipos de câncer e doenças cardiovasculares” é o adjunto adverbial 
de meio da primeira oração. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo deve-se manter no plural, 
haja vista que seu sujeito é plural. O termo “este aumento da expectativa de 
vida” é apenas o objeto direto do verbo “permitiu”. Tal termo não interfere na 
concordância do verbo “afirmaram”. 
Gabarito: A 
 
Questão 2: EBSERH/HU-UFMA 2015 Técnico (banca AOCP) 
Na oração a seguir: “... no momento em que as pessoas têm ideias 
brilhantes.”, o verbo sublinhado foi acentuado 
(A) para concordar com o termo que lhe é subsequente e está no plural 
 O autor se exclui do grupo. O autor se inclui no grupo. 
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“ideias brilhantes”. 
(B) para concordar com “no momento”. 
(C) para atender à concordância verbal, já que o verbo concorda com o sujeito 
“as pessoas”. 
(D) porque todos os verbos conjugados na terceira pessoa do plural recebem 
acento. 
(E) para atender à regência do nome “pessoas”. 
Comentário: O verbo “têm” é transitivo direto, o termo “ideias brilhantes” é 
o objeto direto e o sujeito é o termo plural “as pessoas”, o qual força o verbo 
a se flexionar no plural. Por isso, há o acento circunflexo e a alternativa 
correta é a (C). 
Gabarito: C 
 
Questão 3: EBSERH/HU-UFJF 2015 Analista (banca AOCP) 
Em “Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando as pessoas 
recebem um papel que lhes dá poder, mas não têm o respeito que 
normalmente o acompanha...”, o termo destacado recebeu acento diferencial 
para 
(A) concordar com “os pesquisadores”. 
(B) concordar com “as pessoas”. 
(C) marcar o tempo verbal no pretérito do indicativo. 
(D) atender à regra das paroxítonas. 
(E) atender à regência do nome “poder”. 
Comentário: O verbo “têm” é transitivo direto, o termo “o respeito” é o 
objeto direto e o sujeito está subentendido e é a expressão “as pessoas”. Por 
isso, há o acento circunflexo e a alternativa correta é a (B). 
Gabarito: B 
 
Questão 4: TJ SC 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
Na frase “Todos queremos viver em liberdade”, o exemplo de concordância 
verbal em “Todos queremos” se repete na seguinte frase: 
(A) Não são criativos todos os brasileiros; 
(B) Os candidatos estamos preocupados com a prova; 
(C)V. Exa. parece entristecido; 
(D) Todos nós desejamos a liberdade; 
(E) A gente não deseja mais viver. 
Comentário: Primeiramente, vamos falar um pouquinho da concordância 
intencional, chamada de siléptica. Existem três tipos, a saber: 
De número: quando se espera singular, mas o verbo se flexiona no plural (ou 
vice-versa): 
 Andradas é calma nos feriados. [(O substantivo “Andradas” é plural, mas 
se refere a uma cidade (singular)]. Assim, a concordância verbal é intencional, 
não é literal. 
De pessoa: quando se espera a primeira, ou segunda ou terceira pessoa, mas 
o verbo se flexiona de forma diferente: 
 Muitos somos omissos. (O pronome “Muitos” se encontra na terceira 
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pessoa do plural, mas o verbo se encontra na primeira do plural). Assim, a 
concordância é intencional, não é literal. 
De gênero: quando se espera o gênero masculino, mas o adjetivo se flexiona 
no feminino e vice-versa: 
 São Paulo é calma nos feriados. [(O substantivo “São Paulo” é masculino, 
mas se refere a uma cidade (feminino)]. Assim, a concordância do adjetivo é 
intencional, não é literal. 
 Voltando ao pedido da questão, veja que o verbo “queremos” encontra-
se na primeira pessoa do plural, mas o seu sujeito encontra-se na terceira 
pessoa do plural. Assim, ocorre a concordância intencional, a chamada silepse 
de pessoa. Dessa forma, a concordância não é literal com o sujeito “Todos”, 
mas com a ideia de que o autor também se inclui neste grupo, fazendo-se 
subentender o pronome “nós”. Temos, então, que encontrar, dentre as 
alternativas, uma concordância siléptica de pessoa: 
 Na alternativa (A), ocorre concordância literal, pois o predicado nominal 
se flexiona de acordo com o sujeito “todos os brasileiros”. 
 A alternativa (B) é a correta, pois ocorre a silepse de pessoa, conforme o 
pedido da questão, haja vista que o sujeito possui o termo “Os candidatos” 
(eles=terceira pessoa do plural), mas o verbo se encontra na primeira pessoa 
do plural (“estamos”). 
 Na alternativa (C), ocorre a silepse de gênero, pois o sujeito possui 
núcleo feminino “Exa”, mas o adjetivo “entristecido” encontra-se no masculino. 
 Na alternativa (D), a concordância é literal, pois o pronome “nós” é de 
primeira pessoa do plural, da mesma forma que o verbo “desejamos”. 
 Na alternativa (E), a concordância é literal, pois o substantivo “gente” é 
de terceira pessoa do singular, da mesma forma que o verbo “deseja”. 
Gabarito: B 
 
Questão 5: INEA 2013 – Administrador (banca FGV) 
“Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série 
de iniciativas importantes ocorreu”. Nesse período, a forma verbal “ocorreu” 
concorda com o núcleo do sujeito “série”. 
Assinale a alternativa em que há dupla possibilidade de concordância verbal. 
(A) “Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por 
desastres no Brasil”. 
(B) “Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias...” 
(C) “...quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos”. 
(D) “A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política 
brasileira para os desastres”. 
(E) “Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam 
plano municipal de redução de riscos”. 
Comentário: Note que os sujeitos expressos nas alternativas (A), (B), (C) 
são plurais: “mais de 96 milhões de pessoas”, “mais de 6 milhões” e “3,5 mil”. 
Assim, os verbos devem ser flexionados somente no plural. 
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 A alternativa (D) apresenta sujeito, cujo núcleo é o substantivo singular 
“redução”. Assim, o verbo só pode se flexionar no singular. 
 Já a alternativa (E) possui o sujeito com numeral singular “1,2”, seguido 
do símbolo de porcentagem: ”%”. Então, como vimos na teoria anteriormente, 
o verbo pode concordar com o termo preposicionado ou com o numeral da 
porcentagem. Veja as duas possibilidades: 
... 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos 
ou 
... 1,2% dos municípios possuía plano municipal de redução de riscos 
Gabarito: E 
 
Questão 6: INEA 2013 – Administrador (banca FGV) 
“Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular revela que 
54% das pessoas entrevistadas disseram conhecer uma mulher que já foi 
agredida por um parceiro, enquanto 56% afirmaram que conhecem um 
homem que já agrediu uma companheira”. 
Nas expressões de porcentagem, a concordância do verbo tanto se realiza 
com o número (54) quanto com o termo partitivo (das pessoas entrevistadas). 
Assinale a alternativa em que a forma verbal só pode aparecer no plural. 
(A) 32% do povo brasileiro não creem nos políticos. 
(B) 1,6% dos cariocas pertencem à classe dos milionários. 
(C) 3% do nosso grupo apoiaram o projeto. 
(D) 2,5% de nós condenaram a aprovação da lei. 
(E) 56% da biblioteca foram queimados. 
Comentário: A própria questão já nos transmitiu a regra. Assim, basta 
analisarmos com calma o sujeito com expressão de porcentagem e termo 
partitivo. Para que o verbo fique no plural, ambas as expressões devem ser 
plurais. 
 Veja que a alternativa (D) é a que apresentará as duas possibilidades de 
flexão no plural, pois o numeral de porcentagem é plural (“2,5%”), levando o 
verbo para a terceira pessoa do plural “condenaram” e o termo partitivo “de 
nós” possibilita a flexão do verbo na primeira pessoa do plural: “condenamos”. 
Veja: 
2,5% de nós condenaram a aprovação da lei. 
ou 
2,5% de nós condenamos a aprovação da lei. 
 Nas demais alternativas, os verbos poderão concordar tanto com a 
porcentagem, quanto com o termo partitivo, porém se deve perceber que 
sempre um deles é singular. Veja: 
32% do povo brasileiro não creem nos políticos. 
ou 
32% do povo brasileiro não crê nos políticos. 
 
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1,6% dos cariocas pertence à classe dos milionários. 
ou 
1,6% dos cariocas pertencem à classe dos milionários. 
 
3% do nosso grupo apoiaram o projeto. 
ou 
3% do nosso grupo apoiou o projeto. 
 
56% da biblioteca foram queimados. 
ou 
56% da biblioteca foi queimada. 
Gabarito: D 
 
Questão 7: ALBA – Auditor 2014 (banca FGV) 
“Entre 80% e 90% da nossa energia vêm de fontes renováveis”. Nessa frase a 
concordância verbal é feita no plural, por fazer concordar o verbo (vêm) com 
o número da porcentagem. Assinale a opção que indica a frase em que a 
concordância está incorreta. 
(A) 1% dos brasileiros não acredita no governo. 
(B) 5% da população tem medo do apagão. 
(C) 12% dos cariocas apreciam futebol. 
(D) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil. 
(E) 32% do consumo se dirige a supérfluos. 
Comentário: A alternativa (D) é a que apresenta erro, pois ambas as 
expressões (“1,7%” e “do povo”) encontram-se no singular, e o verbo não 
pode se flexionar no plural. Veja a correção: 
1,7% do povo aceita a Copa do Mundo no Brasil. 
 Nas demais alternativas, os verbos poderão concordar tanto com a 
porcentagem, quanto com o termo partitivo. Veja: 
1% dos brasileiros não acredita no governo. 
ou 
1% dos brasileiros não acreditam no governo. 
 
5% da população tem medo do apagão. 
ou 
5% da população têm medo do apagão. 
 
12% dos cariocas apreciam futebol. 
 
32% do consumo se dirige a supérfluos. 
ou 
32% do consumo se dirigem a supérfluos. 
Gabarito: D 
 
 
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Questão 8: EPE 2012Advogado (banca Cesgranrio) 
A concordância verbal está de acordo com a norma padrão, EXCETO em: 
(A) 50% dos danos à rede de distribuição elétrica no Brasil têm sido 
provocados por raios e chuvas intensas. 
(B) A maioria das tempestades severas causa prejuízos incomensuráveis às 
redes de transmissão de energia. 
(C) Muitos dos problemas de queda de energia no ano de 2011 foram gerados 
por temporais nas regiões urbanas. 
(D) Está comprovado que a maior parte da energia elétrica consumida no país 
tem origem em fontes hidrelétricas. 
(E) Cerca de 20 estados brasileiros precisa modernizar suas redes de 
distribuição para garantir mais eficiência. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois “têm sido provocados” 
concorda com o sujeito “50% dos danos”. Tanto a porcentagem quanto o 
termo substantivo são plurais. 
 A alternativa (B) está correta, pois “causa” concorda com o núcleo do 
sujeito com expressão partitiva “maioria”. Tal verbo poderia também 
concordar com o termo preposicionado “das tempestades”: 
A maioria das tempestades severas causam prejuízos incomensuráveis... 
 A alternativa (C) está correta, pois “foram gerados” concorda com o 
núcleo do sujeito “Muitos”. 
 A alternativa (D) está correta, pois “tem” concorda com o núcleo do 
sujeito “parte”. 
 A alternativa (E) é a errada, pois o sujeito plural “Cerca de 20 estados 
brasileiros” força o verbo ao plural: 
Cerca de 20 estados brasileiros precisam modernizar... 
Gabarito: E 
 
Questão 9: ALERJ – 2011 – Digitador (banca CEPERJ) 
O segmento “...muitos de nós já não escrevemos mais nada à mão.” – 
apresenta corretamente a concordância, assim como a frase: 
A) Quais de vós pretende escrever à mão? 
B) Poucos dentre eles pretende escrever à mão. 
C) Quantos dentre nós desejam escrever à mão? 
D) Muitos dentre vós exige escrever à mão. 
E) Quais dentre eles quer escrever à mão? 
Comentário: Vimos que a concordância com pronome indefinido ou 
interrogativo, seguidos de “de nós” ou “de vós”, é feita com o núcleo ou com a 
expressão preposicionada: 
 A alternativa (A) está errada, pois a locução verbal pode se flexionar de 
acordo com o pronome interrogativo “Quais” (Quais de vós pretendem 
escrever à mão?) ou com a expressão “de vós” (Quais de vós pretendeis 
escrever à mão?). 
 A alternativa (B) está errada, pois “Poucos” e “eles” se encontram na 
terceira pessoa do plural. Assim, cabe apenas a concordância na terceira 
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pessoa do plural: pretendem escrever. 
 A alternativa (C) é a correta, pois a locução verbal pode se flexionar de 
acordo com o pronome interrogativo “Quantos” (Quantos dentre nós desejam 
escrever à mão?) ou com a expressão “dentre nós” (Quantos dentre nós 
desejamos escrever à mão?). 
 A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal pode se flexionar de 
acordo com o pronome indefinido “Muitos” (Muitos dentre vós exigem 
escrever à mão.) ou com a expressão “dentre vós” (Muitos dentre vós exigis 
escrever à mão.). 
 Obs.: a forma verbal “exigis” é feia, mas existe, viu!!!!! 
 A alternativa (E) está errada, pois “Quais” e “eles” se encontram na 
terceira pessoa do plural. Assim, cabe apenas a concordância na terceira 
pessoa do plural: querem escrever. 
Gabarito: C 
 
1.2. Sujeito determinado composto: formado por mais de um núcleo: 
Manuel e Cristina pretendem casar-se. 
núcleo conj. 
aditiva 
núcleo predicado 
 Deve-se notar que normalmente o verbo concorda no plural, tendo em vista 
haver dois ou mais núcleos, mas nem sempre ocorrerá assim, por isso é 
importante listar a seguir a concordância verbal com base no sujeito composto. 
A concordância verbal com o sujeito composto: 
a) Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo, este poderá 
concordar com todos os núcleos (concordância literal) ou com o mais próximo 
(concordância atrativa): 
Discutiram muito o chefe e o funcionário. 
Discutiu muito o chefe e o funcionário. 
Se houver ideia de reciprocidade, o verbo vai para o plural: 
Estimam-se o chefe e o funcionário. 
Quando o verbo “ser” está acompanhado de substantivo no plural, o verbo 
também se pluraliza: 
Foram vencedores Pedro e Paulo. 
b) Quando o sujeito composto for constituído por núcleos sinônimos, o 
verbo flexiona-se no singular ou plural. Então a concordância dependerá 
bastante da ênfase: 
O rancor e o ódio cegou o amante. 
O desalento e a tristeza abalaram-me. 
Cabe aqui observar que não é simplesmente dizer que a concordância no 
singular ou plural é facultativa. Ela depende da intenção do autor. Com isso se 
observa que o autor normalmente flexiona o verbo no singular para enfatizar a 
proximidade de sentido dos substantivos que formam o sujeito composto. 
 
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c) Com núcleos em gradação, o verbo pode concordar com a totalidade 
(plural) ou com o último substantivo, enfatizando-o: 
Um minuto, uma hora, um dia passam rápido. 
Um minuto, uma hora, um dia passa rápido. 
Observação: a gradação é um recurso estilístico em que há uma enumeração 
de ideias de forma crescente ou decrescente. Note que neste exemplo há uma 
enumeração crescente. 
d) Quando o sujeito composto estiver ligado por nem, verbo no plural 
(adição de duas negações): 
Nem o conforto, nem a glória lhe trouxeram a felicidade. 
e) Quando o sujeito composto estiver ligado por ou, faz-se a concordância 
em função da ideia transmitida pelo ou. Com valor de exclusão, verbo no 
singular: 
José ou Pedro será eleito para o cargo. 
Perceba que só um dos dois será eleito, porque há apenas um cargo, 
com isso o verbo fica no singular. Porém, se houvesse a troca de “o cargo” 
para “os cargos”, o verbo flexionar-se-ia no plural (“serão”), porque os dois 
ocupariam os cargos e naturalmente a conjunção “ou” passaria de exclusão 
para inclusão. 
Com valor de inclusão ou oposição, verbo no plural: 
Matemática ou Física exigem raciocínio lógico. 
Riso ou lágrimas fazem parte da vida. 
 No primeiro exemplo, note que as duas disciplinas exigem raciocínio 
lógico, não é só uma delas. No segundo exemplo, tanto o riso quanto as 
lágrimas fazem parte da vida, não é apenas um deles. 
f) Concordância com pronomes: 
I – Com a expressão um e outro, o verbo poderá se flexionar no 
singular, admitindo-se também o plural: 
Um e outro falava a verdade. Um e outro falavam a verdade. 
 Mas, se houver reciprocidade, o verbo ficará no plural: 
Um e outro se agrediram. 
II – Com a expressão um ou outro, a concordância dependerá do valor 
de exclusão ou de inclusão da conjunção alternativa ou: 
Um ou outro candidato chegará à cadeira da presidência. (exclusão: apenas um) 
Um ou outro país pobre sairão da condição de miséria. (inclusão: pode ser mais 
de um) 
 Na segunda frase, pode-se observar também a possibilidade de verbo no 
singular, quando não se precisa avivar a ideia de adição, inclusão, pois é 
tomado de valor geral: 
Um ou outro país pobre sairá da condição de miséria. (de maneira geral) 
III – Com a expressão nem um nem outro, o verbo fica no singular: 
Nem um nem outro comentou o fato. 
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 IV - Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso 
reto de diferentes pessoas gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece 
sobre as outras, por subentender o pronome “nós”: 
Eu, tu e ele faremos a prova. (=nós) 
Geralmente, a segunda pessoa prevalece sobre a terceira, por se 
subentender “vós”. Como o brasileiro prefere o pronome “vocês” ao pronome 
“vós”, é fácil encontrar aconcordância em terceira pessoa do plural: 
 Tu e ele fareis a prova. (=vós) 
 Tu e ele farão a prova. (=vocês) 
 Como vimos anteriormente na concordância com o sujeito composto, 
se o sujeito estiver posposto, também vale a concordância atrativa: 
Por que faltastes tu e teus amigos às provas? (=vós) 
Por que faltaram tu e teus amigos às provas? (=vocês) 
Por que faltaste tu e teus amigos às provas? (atrativa: tu) 
g) Quando o sujeito composto estiver ligado por como, assim como, bem 
como (formas correlativas de adição), deve-se preferir o plural, sendo mais 
raro o singular: 
Rio de Janeiro como Florianópolis são belas cidades. 
Tanto uma como a outra suplicava-lhe o perdão. 
h) Quando o sujeito composto estiver ligado por com, deve-se observar 
presença ou não de vírgulas: 
Sem vírgulas: 
Eu com outros amigos limpamos o quintal. 
O verbo concorda com os dois núcleos do sujeito composto “eu” e 
“amigos”, por isso se flexiona no plural: 
Com vírgulas: 
O presidente, com os ministros, desembarcou em Brasília. 
As vírgulas mostram que o sujeito não é composto, pois elas destacam 
um novo termo entre o sujeito simples e o verbo. Este termo intercalado é o 
adjunto adverbial de companhia. Assim, o verbo concorda com núcleo do 
sujeito simples “presidente”. Como este se encontra no singular, o verbo 
também se flexiona no singular. 
i) Quando o sujeito composto é resumido por um pronome-síntese 
(aposto recapitulativo), o verbo concorda apenas com este pronome: 
Risos, gracejos, piadas, nada a alegrava. 
Questão 10: Compesa – Administrador 2014 (banca FGV) 
“Eu e o computador jamais seríamos íntimos.” 
Assinale a opção que indica a frase que não segue as regras de concordância 
verbal da norma culta. 
(A) Tu e ele jamais serão íntimos. 
(B) Tu e ele jamais sereis íntimos. 
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(C) Você e eu jamais seremos íntimos. 
(D) Vocês e ele jamais sereis íntimos. 
(E) Ela e ele jamais serão íntimos. 
Comentário: A questão se refere à concordância com sujeito composto, 
constituído de pronomes pessoais. 
 As alternativas (A) e (B) estão corretas, pois a soma de “tu” e “ele” 
resulta em “vocês...serão” (forma mais usada) ou “vós...sereis” (forma menos 
usada). 
 A alternativa (C) está correta, pois, ao juntarmos qualquer pessoa do 
discurso com a primeira, o resultado será sempre “nós”. 
 A alternativa (D) é a errada, pois, ao juntarmos a terceira pessoa do 
plural “vocês” com a terceira pessoa do singular “ele”, o resultado será 
“vocês”. Veja a correção: 
Vocês e ele jamais serão íntimos. 
 A alternativa (E) está correta, pois a soma de “Ela” e “ele” resulta em 
“eles...serão”. 
Gabarito: D 
 
Questão 11: MAPA 2014 Administrador (banca Consulplan) 
Fragmento do texto: Raciocinar não é algo que aprendemos na solidão, mas 
algo que inventamos ao nos comunicar e nos confrontar com os semelhantes: 
toda razão é fundamentalmente conversação. “Conversar” não é o mesmo que 
ouvir sermões ou atender a vozes de comando. Só se conversa – sobretudo só 
se discute – entre iguais. Por isso o hábito filosófico de raciocinar nasce na 
Grécia, junto com as instituições políticas da democracia. Ninguém pode 
discutir com Assurbanipal ou com Nero, e ninguém pode conversar 
abertamente em uma sociedade em que existem castas sociais inamovíveis. 
[...] Afinal de contas, a disposição a filosofar consiste em decidir-se a tratar os 
outros como se também fossem filósofos: oferecendo-lhes razões, ouvindo as 
deles e construindo a verdade, sempre em dúvida, a partir do encontro entre 
umas e outras. 
Considerando as funções estabelecidas sintaticamente pelas palavras em 
determinada oração, identifique o termo ou expressão destacado(a) cuja 
função sintática DIFERE dos demais. 
A) “[...] ouvindo as deles e construindo a verdade [...]” 
B) “[...] sociedade em que existem castas sociais inamovíveis.” 
C) “Por isso o hábito filosófico de raciocinar nasce na Grécia [...]” 
D) “‘Conversar’ não é o mesmo que ouvir sermões ou atender a vozes de 
comando.” 
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “construindo” é transitivo direto e “a 
verdade” é o objeto direto. 
 Na alternativa (B), o verbo “existem” é intransitivo e concorda com o 
sujeito “castas sociais inamovíveis”. 
 Na alternativa (C), o verbo “nasce” é intransitivo e concorda com o 
sujeito “o hábito filosófico de raciocinar”. 
 Na alternativa (D), o verbo “é” é de ligação, o termo “o mesmo” é o 
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predicativo e o sujeito é o termo “Conversar”. 
 Assim, a alternativa que apresenta expressão destacada com função 
sintática diferente das demais é a (A). 
Gabarito: A 
1.3. Sujeito determinado oculto ou desinencial: é o que ocorre quando a 
terminação verbal (primeiras e segundas pessoas e a terceira do imperativo) 
dispensa o uso do pronome pessoal correspondente: 
Estou muito feliz. (eu) Estás muito feliz. (tu) 
Para o teu carro. (tu no imperativo) Pare o seu carro. (você no imperativo) 
Voltaremos logo! (nós) Voltastes logo! (vós) 
Questão 12: EBSERH/ Concurso Nacional 2015 (banca AOCP) 
Em “Somos geneticamente elaborados para lidar com o novo, mas não só.”, é 
correto afirmar que 
(A) o termo “geneticamente” é um advérbio de intensidade. 
(B) o sujeito está elíptico. 
(C) o verbo “somos” está conjugado no tempo pretérito. 
(D) o termo “novo” é um adjetivo. 
(E) o conectivo “mas” expressa adição. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o advérbio “geneticamente” 
transmite circunstância de modo, e não de intensidade. 
 A alternativa (B) é a correta, pois “elipse” significa omissão de palavra 
facilmente subentendida. Assim, conseguimos subentender pela terminação 
verbal o pronome “nós” como sujeito do verbo “somos”. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “somos” está conjugado no 
presente do indicativo. 
 A alternativa (D) está errada, pois “novo”, neste contexto, recebeu o 
artigo “o”, por isso é substantivo. 
 A alternativa (E) está errada, pois o conectivo “mas” transmite valor 
coordenativo adversativo, de contraste, e não de adição. 
Gabarito: B 
 
Questão 13: Prefeitura Mauriti 2010 Agente Adm (banca Consulplan) 
Em “E antes que você voe, quero ser o seu verbo de ligação”, que tipos de 
sujeito temos? 
A) simples e indeterminado. B) simples e desinencial. 
C) indeterminado e desinencial. D) simples e composto. 
E) composto e indeterminado. 
Comentário: O verbo “voe” possui o sujeito determinado simples “você”, e o 
verbo “quero” possui o sujeito determinado oculto, subentendendo “eu”. O 
sujeito oculto é o mesmo que desinencial, pois a desinência do verbo identifica 
claramente o sujeito. 
Gabarito: B 
 
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1.4. Sujeito determinado elíptico: aquele que mantém o verbo na 3ª 
pessoa do discurso e obrigatoriamente necessita do contexto para permitir 
saber de quem se trata. 
Os alunos ficaram descontentes com a atitude do professor. Deixaram de ir à 
aula no dia seguinte. 
Percebe-se que o sujeito do verbo “ficaram” está determinado 
explicitamente no texto pelo substantivo “alunos”; porém o sujeito da locução 
verbal “deixaram de ir” está implícito no contexto, por omissão, para que não 
haja repetição da palavra “alunos”. Por esse motivo, temos o sujeito elíptico, 
que significa omissão. Ele depende exclusivamente do contexto, sem ele não 
há sujeito elíptico, mas sim, sujeito indeterminado. 
Algumas gramáticas admitem a elipse fazendo parte do sujeito oculto. 
Para essas gramáticas, o sujeito oculto(ou desinencial) é mais amplo, não 
necessita possuir verbo na primeira ou segunda pessoas, mas também admite 
a terceira. Basta que não haja literalmente a palavra no texto, mas esteja 
facilmente subentendida. 
Questão 14: Pref Fundão CE 2014 Administrador (banca AOCP) 
Ainda que não eliminem a intolerância, os museus dedicados ao tema podem 
relembrar alguns episódios da História e contribuir para evitar futuros 
holocaustos e inquisições.”, o verbo em destaque 
(A) possui um sujeito indeterminado e, por isso, está no plural. 
(B) está no plural para concordar com “os museus dedicados ao tema”. 
(C) contribui, nessa situação, para indicar uma certeza. 
(D) pertence à segunda conjugação de verbos, aqueles terminados em “er”, 
como vender, comer e aprender. 
(E) está conjugado no Modo Imperativo, pois exprime, nesse caso, uma 
ordem. 
Comentário: O termo “os museus dedicados ao tema” é o sujeito 
determinado simples da locução verbal “podem relembrar”. 
 Tal termo fica subentendido como sujeito elíptico na oração anterior, por 
isso o verbo “eliminem” encontra-se no plural. 
 Esse é o motivo de a alternativa (B) ser a correta. 
 A alternativa (A) está errada, porque o sujeito não está indeterminado. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “contribuem” encontra-se no 
presente do subjuntivo, tempo que marca uma possibilidade, e não uma 
certeza. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “eliminar” pertence à 
primeira conjugação, haja vista que a vogal temática “a” está expressa antes 
da letra “r” do infinitivo. 
 A alternativa (E) está errada, pois tal verbo não se encontra no 
imperativo, mas no subjuntivo. 
Gabarito: B 
 
 
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2. Sujeito Indeterminado 
Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o 
predicado da oração se refere. Há dois casos: 
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto: 
Falaram bem de você. Colocaram o anúncio. Alugaram o apartamento. 
Observe que não há referência a outra palavra como o verbo do sujeito elíptico 
faz. 
b) Com o índice de indeterminação do sujeito se e verbo no singular: 
Precisa -se de ajudantes. 
VTI IIS objeto indireto 
Os verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação, quando 
acrescidos da partícula “se”, terão sujeito indeterminado e devem ficar 
sempre no singular: 
Trata-se de casos delicadíssimos. (verbo transitivo indireto) 
Vive-se melhor fora das cidades grandes. (verbo intransitivo) 
É-se muito pretensioso na adolescência. (verbo de ligação) 
Questão 15: Prefeitura Seropédica 2013 Inspetor (banca AOCP) 
A alternativa em que o elemento SE tem a função de indeterminar o sujeito é 
(A) “Ao mesmo tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela 
segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade, seu papel se 
torna muito mais efetivo.” 
(B) “Trata-se de um investimento na metodologia que se baseia na polícia 
comunitária.” 
(C) “Trata-se de um investimento na metodologia que se baseia na polícia 
comunitária”. 
(D) “A terceira, qual seja, a sub-rede de identificação, já por si só se 
autointitula, é o processo de identificação das residências, prédios e ruas 
que fazem parte do programa – o instrumento de identificação é uma 
placa afixada na frente da residência ou estabelecimento.” 
(E) “Perdeu-se muito da capacidade de contar com o próximo; as pessoas se 
relacionam com os outros por meio da proteção contra esses outros.” 
Comentário: O pronome “se” só terá a função de indeterminação do sujeito, 
quando estiver ligado ao verbo transitivo indireto, de ligação ou intransitivo. 
 Na alternativa (A), o verbo “responsabiliza” é transitivo direto e indireto. 
O pronome “se” é reflexivo. Note que o sujeito está determinado e facilmente 
identificado: a polícia Militar. 
 A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “Trata” é transitivo indireto, o 
pronome “se” é o índice de indeterminação do sujeito e o termo “de um 
investimento na metodologia” é o objeto indireto. Note que o verbo “Trata” 
não se refere a nenhum sujeito, justamente porque tal sujeito está 
indeterminado. 
 Na alternativa (C), o verbo “baseia” é transitivo direto e indireto, o 
pronome “se” é apassivador (valor que será visto adiante), o pronome relativo 
“que” é o sujeito paciente e o termo “na polícia comunitária” é o objeto 
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indireto. Veremos adiante que, quando desconfiarmos de que o pronome “se” 
seja apassivador, basta transformarmos a voz passiva sintética em analítica: 
metodologia que é baseada na polícia comunitária. 
 Na alternativa (D), o pronome “se” cumpre valor reflexivo, pois 
podemos subentender no lugar do pronome “se” a expressão “a si mesmo”. 
 Na alternativa (E), o verbo “relacionam” é transitivo direto e indireto, o 
pronome “se” é reflexivo recíproco e tem função sintática de objeto direto, o 
termo “as pessoas” é o sujeito e “com os outros” é o objeto indireto. 
 Para a banca, não importam os demais valores, ela está cobrando 
mesmo é o índice de indeterminação do sujeito. 
Gabarito: B 
 
3. Oração sem sujeito (sujeito inexistente): Ocorre quando a oração tem 
apenas o predicado, isto é, o verbo é impessoal. É importante saber quando 
uma oração não possui sujeito, tendo em vista que o verbo deve se flexionar 
na terceira pessoa do singular. Os casos mais importantes ocorrem com: 
I - Verbos que exprimem fenômenos da natureza: 
Venta muito naquela cidade. Amanhã não choverá. 
Nevava bastante. Trovejou pouco no último mês. 
No entanto, quando esses verbos estão empregados de forma figurada, 
naturalmente recebem sujeito determinado; assim, o verbo concorda com ele: 
Choveram recursos contra a última questão da prova. (“recursos” é sujeito) 
Ventaram opiniões na reunião. (“opiniões” é sujeito) 
Trovejaram palavrões contra o deputado. (“palavrões” é sujeito) 
II - Verbo haver significando existir, ocorrer: 
Havia muitas pessoas na sala. Há vários problemas na empresa. 
Deve-se ter cuidado quando esse verbo é o principal numa locução 
verbal. Seu verbo auxiliar não pode se flexionar. 
Veja: 
Deve haver vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo) 
Tem havido vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo) 
Está havendo vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo) 
 Mas, quando se substitui o verbo “haver” por seus sinônimos “existir” ou 
“ocorrer”, passa-se a sujeito determinado simples. Veja: 
Existem vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples) 
Devem existir vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples) 
Têm ocorrido vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples) 
Estão ocorrendo vários problemas na empresa.(“vários problemas” passa a sujeito determinado simples) 
III - Verbos haver e fazer indicando tempo decorrido ou fenômeno natural: 
Já faz meses que não viajo com ele. (É apenas a oração sublinhada que não possui sujeito) 
Há três anos não vejo minha família. (É apenas a oração sublinhada que não possui sujeito) 
Há quatro dias que não a vejo. (É apenas a oração sublinhada que não possui sujeito) 
Faz muito frio na Europa. 
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IV- Verbos ser, estar e ir (este, quando seguido de para) na indicação de 
tempo. 
São três horas. Hoje são dez de setembro. Hoje está muito frio. 
Jávai para 4 anos que não leio esse jornal. (É apenas a oração sublinhada que não possui sujeito) 
Observação: Perceba que o verbo “ser” tem uma concordância peculiar: 
mesmo não possuindo sujeito, ele se flexiona de acordo com o numeral. 
Questão 16: Prefeitura de Jaboatão 2015 Analista (banca AOCP) 
Em relação à concordância verbal, assinale a alternativa correta. 
(A) Fazem três meses que não a vejo. 
(B) Havia muitas manifestações favoráveis ao movimento. 
(C) Fazem quatro anos que entrei na faculdade. 
(D) Haviam milhares de pessoas no comício. 
(E) É quarenta minutos de viagem de Jaboatão a Recife. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “fazer”, no sentido 
de tempo decorrido, não tem sujeito e não se flexiona. Veja a correção: 
Faz três meses que não a vejo. 
 A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, 
não tem sujeito e não pode se flexionar. Tal verbo é transitivo direto e o 
termo “muitas manifestações favoráveis” é o objeto direto, o qual não 
interfere na concordância. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “fazer”, no sentido de tempo 
decorrido, não tem sujeito e não se flexiona. Veja a correção: 
Faz quatro anos que entrei na faculdade. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, 
não tem sujeito e não pode se flexionar. Tal verbo é transitivo direto e o 
termo “milhares de pessoas” é o objeto direto, o qual não interfere na 
concordância. Veja a correção: 
Havia milhares de pessoas no comício. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “ser”, quando se refere a 
tempo, deve concordar com o numeral. Veja a correção: 
São quarenta minutos de viagem de Jaboatão a Recife. 
Gabarito: B 
 
Questão 17: Pref. Santo Agostinho – 2010 – Contador (banca AOCP) 
“Há 110 dias não chove no Distrito Federal e a umidade relativa do ar chegou 
a 12% no dia 4 de setembro.” 
O sujeito da forma verbal há é 
(A) desinencial. (B) composto. (C) simples. 
(D) inexistente. (E) indeterminado. 
Comentário: O verbo “haver”, no sentido de tempo decorrido, não tem 
sujeito. Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
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Questão 18: Correios – 2006 – Contador (banca AOCP) 
Destaque a alternativa com erro de concordância verbal: 
a) Mais de um jornal divulgou a lista dos envolvidos no escândalo. 
b) Alagoas é um dos estados do nordeste brasileiro. 
c) Bateu três horas no relógio da estação. 
d) A maior parte das pousadas ficam na beira da praia. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o sujeito com a expressão 
“Mais de um” leva o verbo ao singular. 
 A alternativa (B) está correta, pois o sujeito que possui núcleo com 
substantivo próprio de lugar, plural, sem artigo, leva o verbo para o singular. 
 A alternativa (C) é a errada, pois o verbo “Bateu” é intransitivo e o seu 
sujeito é a expressão “três horas”. Assim, deve-se flexionar no plural: Bateram 
três horas. 
 A alternativa (D) está correta, pois a expressão partitiva “A maior parte 
das pousadas” pode levar o verbo a concordar com o núcleo do sujeito “parte”, 
ou com o adjunto adnominal “das pousadas”. 
A maior parte das pousadas fica na beira da praia. 
A maior parte das pousadas ficam na beira da praia. 
Gabarito: C 
 
Questão 19: Prefeitura Pinhais – 2008 – Assistente Social (banca AOCP) 
Analise as assertivas e assinale a alternativa que destaca as assertivas com 
erro de concordância verbal. 
I – Haverá eleições no ano de 2008. Vote. 
II – Os pássaros voaram logo para o Sul. Eles tem pressa. 
III – Os espaços entre você e o céu está aumentando. 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Há mais de uma assertiva com erro de concordância. 
e) Nenhuma das assertivas possui erro de concordância. 
Comentário: A frase I está correta, pois o verbo “Haverá” está no sentido de 
existir. Assim, é impessoal e deve se flexionar no singular. Dessa forma, 
eliminamos a alternativa (A). 
 A frase II está errada, pois o verbo “tem” deve receber acento 
circunflexo, para se flexionar no plural e concordar com o sujeito “Eles”. Assim, 
eliminamos as alternativas (C) e (E). 
 A frase III está errada, pois a locução verbal “está aumentando” deve se 
flexionar no plural para concordar com o núcleo plural “espaços”. Assim, a 
alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
 
 
 
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Questão 20: Correios – 2006 – Contador (banca AOCP) 
Em Há muita gente reclamando da administração pública, é correto dizer que o 
sujeito da oração é: 
a) Simples. b) Composto. c) Indeterminado. d) Inexistente. 
Comentário: O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é chamado de 
impessoal, pois não possui sujeito e deve permanecer no singular. 
 Assim, a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
 
Questão 21: Correios – 2006 – Engenheiro (banca AOCP) 
Na oração Havia um rei que causava espanto, o sujeito é: 
a) Sujeito simples. b) Sujeito composto. 
c) Sujeito indeterminado. d) Oração sem sujeito ou sujeito inexistente. 
Comentário: O verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto, 
impessoal e não tem sujeito. Note que o termo “um rei” é o objeto direto. 
Gabarito: D 
 
Questão 22: Câmara Municipal de Recife 2014 – Analista (banca FGV) 
A frase do texto “Sempre existiram jovens e velhos” pode ser reescrita de 
forma adequada e mantendo-se o sentido original do seguinte modo: 
(A) houveram sempre jovens e velhos; 
(B) não só jovens, mas também velhos sempre houveram; 
(C) jovens, assim como velhos, sempre houve; 
(D) nunca deixaram de haver jovens e velhos; 
(E) nunca deixou de existir jovens e velhos. 
Comentário: No pedido da questão, o verbo “existiram” é intransitivo e tem 
como sujeito composto e plural “jovens e velhos”. 
 A alternativa (A) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de 
“existir”, é transitivo direto e impessoal, isto é, não tem sujeito e não pode se 
flexionar. O termo “jovens e velhos” é o objeto direto neste contexto. Veja a 
construção correta: 
houve sempre jovens e velhos 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de 
“existir”, é transitivo direto e impessoal, isto é, não tem sujeito e não pode se 
flexionar. O termo “não só jovens, mas também velhos” é o objeto direto neste 
contexto. Veja a construção correta: 
não só jovens, mas também velhos sempre houve 
 A alternativa (C) é a correta, justamente porque o verbo “haver”, no 
sentido de “existir”, é transitivo direto e impessoal, isto é, não tem sujeito e 
não pode se flexionar. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de 
“existir”, é transitivo direto e impessoal, isto é, não tem sujeito e não pode se 
flexionar. Como há uma locução verbal, o verbo auxiliar também não se 
flexiona. O termo “jovens e velhos” é o objeto direto neste contexto. Veja a 
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construção correta: 
nunca deixou de haver jovens e velhos 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “existir” é intransitivo, possui 
sujeito e com ele deve concordar. Como há uma locução verbal, é o verbo 
auxiliar que se flexiona. O termo “jovens e velhos” é o sujeito neste contexto. 
Veja a construção correta: 
nunca deixaram de existir jovens e velhos 
Gabarito: C 
 
Questão 23: SEGEP MA 2014– Auditor (banca FGV) 
 “...na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião”. 
Assinale a forma verbal que substitui erradamente a forma verbal sublinhada. 
(A) deveria haver 
(B) deveria existir 
(C) poderiam haver 
(D) poderiam existir(E) poderia haver 
Comentário: No pedido da questão, o verbo “haveria” encontra-se no sentido 
de existir, por isso é impessoal e não pode se flexionar no plural. O termo 
“violência e religião” é apenas o objeto direto. 
 A questão insere alternativas com locuções verbais. Basta verificarmos 
quem é o verbo principal. Se for o verbo “haver”, o verbo auxiliar tem que se 
flexionar no singular, pois não há sujeito, apenas objeto direto. Se for o verbo 
“existir”, o verbo auxiliar deve se flexionar de acordo com o sujeito. 
 Assim, a alternativa errada é a (C), haja vista que o termo “violência e 
religião” é apenas o objeto direto. Note que o verbo principal é “haver”, por 
isso o verbo auxiliar deve flexionar-se no singular. Veja a correção: 
na qual não poderia haver, entre outros atrasos, violência e religião 
Gabarito: C 
 
Questão 24: BNDES – 2011 – Engenheiro (banca Cesgranrio) 
Transpondo o período “Há pai que nunca viu o próprio filho.” para o plural e 
substituindo haver por outro verbo ou locução verbal de sentido equivalente, o 
período que NÃO apresenta ERRO quanto à concordância verbal é: 
(A) Existem pais que nunca viram os próprios filhos. 
(B) Devem haver pais que nunca viram os próprios filhos. 
(C) Deve existir pais que nunca viram os próprios filhos. 
(D) Hão de haver pais que nunca viram os próprios filhos. 
(E) Há de existir pais que nunca viram os próprios filhos. 
Comentário: Esta questão trabalha a concordância entre o verbo intransitivo 
“existir” e o verbo impessoal e transitivo direto “haver”. Note que o verbo 
“haver” está sendo empregado com o sentido de “existir”. 
 A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “Existem” é intransitivo e 
concorda com o sujeito “pais”. 
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 A alternativa (B) está errada, pois a locução verbal “Devem haver” 
possui o verbo principal “haver”, o qual é transitivo direto e não possui sujeito. 
O termo “pais” é o objeto direto e não interfere na concordância. Assim, o 
verbo auxiliar deve se flexionar no singular. Veja: 
Deve haver pais que nunca viram os próprios filhos. 
 VTD + OD 
 A alternativa (C) está errada, pois a locução verbal “Deve existir” possui 
o verbo principal “existir”, o qual é intransitivo. Assim, o verbo auxiliar deve se 
flexionar de acordo com o sujeito “pais”. Veja: 
Devem existir pais que nunca viram os próprios filhos. 
 VI + sujeito 
 A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal “Hão de haver” 
possui o verbo principal “haver”, o qual é transitivo direto e não possui sujeito. 
O termo “pais” é o objeto direto e não interfere na concordância. Assim, o 
verbo auxiliar deve se flexionar no singular. Veja: 
Há de haver pais que nunca viram os próprios filhos. 
 VTD + OD 
 A alternativa (E) está errada, pois a locução verbal “Há de existir” possui 
o verbo principal “existir”, o qual é intransitivo. Assim, o verbo auxiliar deve se 
flexionar de acordo com o sujeito “pais”. Veja: 
Hão de existir pais que nunca viram os próprios filhos. 
 VI + sujeito 
Gabarito: A 
 
Questão 25: BNDES – 2013 – Administrador (banca Cesgranrio) 
De acordo com a norma-padrão, o verbo “haver” não pode assumir a forma de 
plural quando é usado como verbo impessoal. 
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em: 
(A) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma visão 
conservadora da sociedade. 
(B) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim 
não há verdade indiscutível. 
(C) Houve época em que os valores religiosos se impunham à quase 
totalidade das pessoas. 
(D) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e 
valores estabelecidos. 
(E) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e normas haveria 
de fracassar. 
Comentário: O verbo “haver” é impessoal, isto é, não tem sujeito, quando se 
encontra no sentido de “existir”, “ocorrer”. Para termos certeza de seu valor 
impessoal, basta trocarmos por um desses dois verbos. 
 A alternativa (A) possui o verbo “haver” como impessoal, pois podemos 
realizar a troca, permanecendo a coerência. Compare: 
Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma visão conservadora 
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da sociedade. 
Em muitos casos, não existe alternativa senão defender uma visão 
conservadora da sociedade. 
 A alternativa (B) possui o verbo “haver” como impessoal, pois podemos 
realizar a troca, permanecendo a coerência. Compare: 
Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim não há 
verdade indiscutível. 
Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim não 
existe verdade indiscutível. 
 A alternativa (C) possui o verbo “haver” como impessoal, pois podemos 
realizar a troca, permanecendo a coerência. Compare: 
Houve época em que os valores religiosos se impunham à quase totalidade 
das pessoas. 
Existiu época em que os valores religiosos se impunham à quase totalidade 
das pessoas. 
 A alternativa (D) possui o verbo “haver” como impessoal, pois podemos 
realizar a troca, permanecendo a coerência. Compare: 
Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e valores 
estabelecidos. 
Não existirá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e valores 
estabelecidos. 
 A alternativa (E) não possui o verbo “haver” como impessoal, pois ele é 
apenas um verbo auxiliar da locução verbal “haveria de fracassar”. Assim, a 
locução verbal se refere a um sujeito determinado simples (Uma comunidade). 
Para confirmar que esse verbo não é impessoal, basta flexionar o sujeito no 
plural, para que o verbo também se flexione. Compare: 
Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e normas haveria de 
fracassar. 
Algumas comunidades que não respeitassem certos princípios e normas 
haveriam de fracassar. 
Gabarito: E 
 
Questão 26: FINEP – 2011 – Analista (banca Cesgranrio) 
A concordância verbal está de acordo com a norma padrão em: 
(A) Cada um dos curadores foram responsáveis por um tema. 
(B) Muitos cartões vem decorados com guirlandas de flores. 
(C) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes. 
(D) Está acontecendo diversos eventos sobre meios de comunicação na 
cidade. 
(E) Haviam poucos estudantes interessados em meios de comunicação do 
passado. 
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a expressão “Cada um” 
individualiza o ser de quem se fala. Assim, força o predicado nominal ao 
singular: 
Cada um dos curadores foi responsável por um tema. 
 A alternativa (B) está errada, pois o sujeito plural “Muitos cartões” força 
o verbo “vem” ao plural: 
Muitos cartões vêm decorados com guirlandas de flores. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o sujeito com expressão partitiva “A 
maior parte dos” permite que o verbo concorde com o núcleo “parte” ou com o 
adjunto adnominal “dos cartões expostos”. Assim, cabe a dupla possibilidade 
de concordância: 
A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes. 
A maior parte dos cartões expostos encantaram os visitantes. 
 A alternativa (D) está errada, pois o sujeito plural “diversos eventos” 
força a locução verbal “Está acontecendo” ao plural. Veja: 
Estão acontecendo diversos eventos sobre meios de comunicação na cidade. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “haver”, quando no sentido de 
existir, é impessoal, isto é, não tem sujeito e força o verbo a se flexionar no 
singular. Vale lembrar que tal verbo é transitivodireto e o termo “poucos 
estudantes interessados” é apenas o objeto direto, o qual não interfere na 
concordância. Veja a correção: 
Havia poucos estudantes interessados em meios de comunicação do passado. 
Gabarito: C 
 
Questão 27: ALERJ – 2011 – Assessoramento às Comissões (banca CEPERJ) 
No segmento “Não deve haver frases convencionais...’, a substituição da 
locução verbal pode ser corretamente feita do seguinte modo: 
A) Não há de existir frases... B) Não há de haver frases... 
C) Não pode existir frases... D) Não podem haver frases... 
E) Não hão de haver frases... 
Comentário: O verbo “haver”, sendo empregado no sentido de “existir”, é 
impessoal, isto é, não tem sujeito. Na locução verbal “deve haver”, “haver” é o 
principal e é transitivo direto, o termo “frases convencionais” é apenas o objeto 
direto, por isso o verbo auxiliar “deve” não se flexiona. 
 Se o verbo “haver” for substituído por seu sinônimo “existir”, a 
concordância muda, pois este verbo é intransitivo e “frases convencionais” 
passaria a ser o sujeito. 
 Compare: 
Não deve haver frases convencionais 
Não devem existir frases convencionais 
 
 Com base nisso, a alternativa correta é a (B). Veja as demais já 
objeto direto 
sujeito 
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corrigidas: 
Não hão de existir frases... Não podem existir frases... 
Não pode haver frases... Não há de haver frases... 
Gabarito: B 
 
Vimos os tipos de sujeito e a concordância verbal voltada a eles. Agora, 
vamos tratar de algumas concordâncias peculiares, as quais se dirigem a um 
sujeito simples. 
 
Concordância do verbo de ligação “ser” com predicativo de valor 
substantivo 
 
a) Se estiver entre dois núcleos das classes a seguir, em ordem, concordará, 
preferencialmente, com a classe que tiver prioridade, independente de função 
sintática: 
Pronome pessoal > substantivo próprio de pessoa > substantivo concreto > 
substantivo abstrato > pronome indefinido, demonstrativo ou interrogativo 
Tu és Maria. Maria és tu. 
Tu és minhas alegrias. Minhas alegrias és tu. 
Maria é minhas alegrias. Minhas alegrias é Maria. 
As terras são a riqueza. A riqueza são as terras. 
Emoções são tudo. Tudo são emoções. 
Às vezes, pode-se subverter a regra por motivo de ênfase: 
"Tudo é flores no presente" (Gonçalves Dias) 
b) Se o sujeito indica peso, medida, quantidade, seguido de é pouco, é 
muito, é bastante, é suficiente, é tanto, o verbo ser fica no singular: 
Três mil reais é pouco pelo serviço. 
Dez quilômetros já é bastante para um dia. 
 
 
Concordância com o pronome relativo “que” 
 
Você viu em aulas anteriores que o pronome relativo inicia uma oração 
subordinada adjetiva e serve para retomar um substantivo anterior. Ele pode 
cumprir várias funções sintáticas e a que nos interessa nesta aula é a de 
sujeito: 
Conversei com o fundador da instituição que cuida de crianças carentes. 
A oração grifada possui o verbo “cuida”, o qual é transitivo indireto. Seu 
objeto indireto é “de crianças carentes”. Assim o termo que falta é o sujeito. 
Perceba que o pronome relativo “que” retoma o substantivo “instituição”. 
Assim, quando lemos “que”, entendemos “instituição” e então teremos: “a 
instituição cuida de crianças carentes”. 
Veja: 
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Conversei com o fundador da instituição que cuida de crianças carentes. 
 
Conversei com o fundador da instituição. A instituição cuida de crianças carentes. 
Um ponto muitas vezes duvidoso na hora da concordância é com o 
pronome relativo na função de sujeito antecipado da expressão “um dos”. Isso 
porque depende contextualmente de identificar que palavra será retomada por 
esse pronome. Veja: 
 
 
Pelé foi um dos homenageados que levou o Brasil ao tricampeonato. 
Pela concordância do verbo, percebemos que o sujeito “que” retomou o 
vocábulo “um” dentre vários homenageados. Temos, assim, a ênfase a um dos 
homenageados. Mas, se não se quisesse dar essa relevância, o pronome 
relativo poderia retomar “homenageados” e assim o verbo se flexionaria no 
plural. Veja: 
Pelé foi um dos homenageados que levaram o Brasil ao tricampeonato. 
Não podemos, assim, decorar que a concordância pode ser no singular 
ou plural, na realidade depende da intenção comunicativa do texto. Perceba o 
exemplo abaixo, que exige a interpretação de retomada de apenas um dos 
termos: 
Este é um dos países candidatos que sediará a copa do mundo. 
Especial atenção deve ser dada à estrutura “o que”, em que “o” é 
pronome demonstrativo reduzido (=aquilo, aquele, isso) e “que” é pronome 
relativo e seu valor de coesão é retomá-lo. Sendo o pronome relativo sujeito, o 
verbo flexionará no singular. Veja: 
Nas análises feitas pela Petrobras, os técnicos encontraram novas fontes, 
o que possibilita um ganho no campo da energia. 
O pronome relativo “que” está na função de sujeito, o qual retoma o 
pronome demonstrativo “o” (singular), por isso o verbo “possibilita” está no 
singular. 
Concordância com o pronome relativo “o qual” e suas variações 
Este pronome também inicia uma oração subordinada adjetiva. 
 
Algumas leis que estão em vigor no país deverão ser revistas. 
 
Algumas leis as quais estão em vigor no país deverão ser revistas. 
 
Note que “Algumas leis” é o sujeito da locução verbal “deverão ser 
revistas” e o pronome relativo “que” (ou “as quais”) é o sujeito do verbo 
VTI sujeito 
objeto indireto 
VTI sujeito 
objeto indireto 
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“estão”. Quando se lê “que” ou “os quais”, devemos entender o substantivo 
“leis”: leis estão em vigor no país. 
Concordância com o pronome relativo “quem”. 
Há uma particularidade deste pronome relativo na função de sujeito. 
Como ele também pode ser pronome indefinido e pronome interrogativo (em 
determinados contextos), ele sugere uma indefinição da pessoa de quem se 
fala, por isso possui força para levar o verbo para a terceira pessoa do 
singular, mesmo se o substantivo retomado tiver flexão diferente: 
 
Fui eu quem falou. Fui eu quem falei. 
Fomos nós quem falou. Fomos nós quem falamos. 
 Compare com o pronome relativo “que”: não há essa dupla possibilidade 
de concordância: 
Fui eu que falei. Fomos nós que falamos. 
Questão 28: EMPAER 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP) 
Em “...Com um texto de autoria do petista Paulo Paim, repleto de 
generalizações que abre margem a interpretações variadas,...”, existe um 
problema gramatical relacionado à 
(A) regência verbal. 
(B) concordância nominal. 
(C) regência nominal. 
(D) concordância verbal. 
(E) pontuação. 
Comentário: O pronome relativo “que” retoma o substantivo plural 
“generalizações”. Como tal pronome ocupa a função de sujeito, ela força o 
verbo ao plural. Veja a forma correta: 
“...Com um texto de autoria do petista Paulo Paim, repleto de generalizações 
que abrem margem a interpretações variadas,...” 
 Assim, houve no trecho da questão um problema de concordância 
verbal, pois o verbo deveria estar flexionado no plural. 
Gabarito: D 
 
Questão 29: EBSERH/HE-UFSCAR 2015 Enfermeiro (banca AOCP) 
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das palavras 
em destaque no excerto a seguir. 
“Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e 
rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da 
população mundial...”. 
(A) São verbos conjugados no tempo presente do indicativo e se encontram 
no plural para concordar com “Os aquíferos”. 
(B)Os verbos “concentram” e “abastecem” se encontram no pretérito do 
indicativo e têm, respectivamente, os seguintes sujeitos pospostos: água, 
nascentes e rios. 
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(C) O verbo “são” se encontra no plural para concordar com o sujeito 
“nascentes e rios”. 
(D) O verbo “são” tem como objeto direto o que segue: “responsáveis 
atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial”. 
(E) São verbos conjugados no presente do subjuntivo e remetem ao sujeito 
“água potável”. 
Comentário: Temos 3 verbos, por isso devemos observar a relação dos três 
com os seus sujeitos. 
 Na oração principal (Os aquíferos... são responsáveis...), o verbo “são” 
concorda com o sujeito determinado simples “Os aquíferos”. 
 Nas duas orações subordinadas adjetivas explicativas e coordenadas 
entre si, o pronome relativo “que” é o sujeito das duas formas verbais 
“concentram” e “abastecem” e retoma o termo “Os aquíferos”. Por isso esses 
verbos também se flexionam no plural. 
 Além disso, tais verbos encontram-se no presente do indicativo. Com 
base nisso, a alternativa correta é a (A). 
 As demais alternativas são eliminadas por exclusão. 
Gabarito: A 
 
Questão 30: Prefeitura de Jaboatão 2015 Atendente (banca AOCP) 
Fragmento do texto: Em quantidade de micro-organismos, o aparelho 
ganha de longe de solas de sapato, apoios de ônibus, corrimãos de escadas 
rolantes, tampos de vasos sanitários e escovas de dentes, segundo o 
especialista. Ganha até dos panos de prato molhados, que por sua vez têm 
um milhão de bactérias a mais que os assentos de privada. E, segundo o Dr. 
Bactéria, tanto faz se o aparelho tem tela de touch screen ou teclado - o nível 
de contaminação é o mesmo. 
“Ganha até dos panos de prato molhados, que por sua vez têm um milhão de 
bactérias a mais que os assentos de privada.”. 
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito de elementos 
do excerto. 
(A) O termo “molhados” deveria estar no singular para concordar com o 
substantivo “prato”. 
(B) O “que”, em destaque, retoma “panos de prato molhados”. 
(C) O verbo “têm” está no plural para concordar com “bactérias”. 
(D) Em “assentos de privada”, o termo “assentos” está grafado 
inadequadamente, pois deveria ser com “c”. 
(E) Em “Ganha até dos panos de prato molhados”, o sujeito do verbo ganhar 
é um sujeito indeterminado. 
Comentário: Sabemos que o pronome relativo “que” deve retomar expressão 
anterior. A única expressão que pode ser retomada pelo pronome relativo é 
“panos de prato molhados”. Como tal pronome encontra-se na função de 
sujeito, o verbo “têm” deve se manter também no plural para concordar com 
o seu referente. 
 Assim, a alternativa correta só pode ser a (B). 
 A alternativa (A) está errada, pois o adjetivo “molhados” concorda com 
“panos”. 
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 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “têm” concorda com o seu 
sujeito, o pronome relativo “que”, o qual retoma termo plural. A expressão 
“um milhão de bactérias” é apenas o objeto direto. 
 A alternativa (D) está errada, haja vista que o substantivo “assento” 
está corretamente grafado. Note que ele se refere a local de se sentar. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “Ganha” tem como referente 
o substantivo “aparelho”, expresso em oração anterior. Assim, o sujeito é 
determinado elíptico. 
Gabarito: B 
 
Questão 31: EBSERH/HE-UFSCAR 2015 Técnico (banca AOCP) 
Em “Cresce o número de pessoas que recorrem a dietas restritivas para 
perder peso...”, o verbo em destaque 
(A) encontra-se no plural, pois está concordando com “pessoas”. 
(B) encontra-se no plural, pois concorda com o sujeito “dietas restritivas”. 
(C) deveria estar no singular para concordar com “número de pessoas”. 
(D) está concordando com “número”. 
(E) não foi bem empregado na situação, pois significa “repetir a corrida” ou 
“correr duas vezes”. 
Comentário: O pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma o 
substantivo plural “pessoas”, por isso o verbo “recorrem” encontra-se no 
plural. Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
 
Concordância verbal com o sujeito oracional: 
Quando o sujeito recebe um verbo, passa a ser uma oração. Essa oração 
força o verbo para o singular. Veja a frase abaixo, com sujeito determinado 
simples: 
É fundamental o estudo organizado. 
VL + predicativo (sujeito simples) 
Período simples 
Chamamos de período simples o enunciado que possua apenas uma 
oração (um verbo). Neste caso, o verbo “É” (de ligação) serve para ligar o 
predicativo ao sujeito determinado simples “o estudo organizado”, por isso se 
flexiona no singular. 
Note agora que este sujeito pode receber um verbo, passando a ser 
considerado um sujeito oracional. Veja: 
É fundamental que você estude organizadamente. 
VL + predicativo Suj + VI + adjunto adverbial de modo 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva 
período composto 
Agora passamos a ter duas orações (dois verbos: “É” e “estude”), por 
isso temos um período composto. Veja que antes tínhamos o sujeito “o estudo 
organizado”, agora temos o sujeito oracional “que você estude 
organizadamente”. 
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Note na estrutura acima que este sujeito oracional possui um verbo 
intransitivo. Este verbo tem seu sujeito (“você”) e um adjunto adverbial de 
modo (“organizadamente”). Assim, note que, sempre que tivermos um verbo, 
é natural que haja um tipo de sujeito relacionado a ele e também um 
complemento verbal, quando possível. 
Neste sujeito oracional, perceba a conjunção integrante “que”, ela faz 
com que o verbo nesta oração seja conjugado em tempo e modo verbal 
(“estude”: presente do subjuntivo). 
Agora veja o período abaixo. Retiramos a conjunção integrante “que”. 
Naturalmente reduzimos o número de palavras da oração, por isso a 
chamamos de oração reduzida. Isso faz com que o verbo deixe de ser 
conjugado em modo e tempo verbal (“estude”) e passe para a forma nominal 
infinitiva: “estudar”. Veja: 
 
É fundamental você estudar organizadamente. 
VL + predicativo Suj + VI + adjunto adverbial de modo 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de infinitivo) 
período composto 
O sujeito oracional é chamado de oração subordinada substantiva 
subjetiva. 
Tudo isso foi visto com a única e exclusiva intenção de você perceber 
que toda vez que tivermos um verbo referindo-se ao sujeito oracional, 
obrigatoriamente deverá permanecer na terceira pessoa do singular. 
 Para ficar bem claro, quando tivermos um sujeito oracional, troquemos 
pela palavra ISSO. Como este vocábulo está no singular, o verbo também 
estará. Vamos fazer um teste: 
 
Veja alguns exemplos com orações desenvolvidas: 
 
 
É preciso que se adotem providências eficazes. 
 VL + predicativo + sujeito oracional 
 
Parece estar comprovado que soluções mágicas não funcionam. 
 Locução verbal de ligação + predicativo + sujeito oracional 
 
 
Convém que você fique. 
 VI + sujeito oracional 
 
Veja alguns exemplos com orações reduzidas: 
 
É preciso adotarem-se providências eficazes. 
 VL + predicativo + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo) 
 
Parece estar comprovado não funcionarem soluções mágicas. 
 Locução verbal de ligação + predicativo + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo) 
 
Isso é preciso.Isso parece estar comprovado. 
Isso convém. 
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Parece ser ela a pessoa indicada. 
 VI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo) 
 
Coube-nos sustentar aquela informação. 
 VTI + OI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo) 
 
Questão 32: Prefeitura de Jaboatão 2015 Atendente (banca AOCP) 
Assinale a alternativa em que a expressão destacada NÃO esteja funcionando 
como sujeito. 
(A) “... é preciso higienizar o aparelho diariamente.”. 
(B) “...é bom ser comedido na quantidade.”. 
(C) ”... não faltam pesquisas sobre a contaminação dos celulares.”. 
(D) “O motivo de tanta contaminação é simples.”. 
(E) “Sem contar que celulares e tablets têm substituído revistas e jornais no 
banheiro.”. 
Comentário: Na alternativa (A), a oração principal “é preciso” apresenta 
verbo de ligação “é” e o predicativo “preciso”. Assim, falta o sujeito, que é a 
oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo “higienizar o 
aparelho diariamente” (Isso é preciso). 
 Na alternativa (B), a oração principal “é bom” apresenta verbo de 
ligação “é” e o predicativo “bom”. Assim, falta o sujeito, que é a oração 
subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo “ser comedido na 
quantidade” (Isso é bom). 
 Na alternativa (C), o verbo intransitivo “faltam” se refere ao sujeito 
“pesquisas sobre a contaminação dos celulares”. 
 Na alternativa (D), o termo sublinhado “O motivo de tanta 
contaminação” é o sujeito, o verbo “é” é de ligação e o termo “simples” é o 
predicativo. 
 Na alternativa (E), o termo “celulares e tablets” é o sujeito composto, a 
locução verbal “têm substituído” é transitiva direta e “revistas e jornais” é o 
objeto direto. O termo “no banheiro” é apenas o adjunto adverbial de lugar. 
 Assim, a alternativa a ser marcada é a (E). 
Gabarito: E 
 
Questão 33: Pref. Santo Agostinho – 2010 – Contador (banca AOCP) 
Assinale a alternativa(s) correta(s) quanto à concordância verbal. 
I. “Um balde com água ou uma toalha molhada pode ficar no quarto durante 
toda a noite.” 
II. “‘Beber água e hidratar o nariz com soro também é forma de combater o 
tempo seco...’” 
III. “O ar seco, segundo ele, desidrata as mucosas do nariz, garganta e 
faringe, e podem levar à inflamação.” 
IV. “O bloqueio de massa de ar quente e seco nessas regiões impedem a 
chegada de chuva, que traria umidade.” 
V. Dados de uma rede varejista [...] registrou aumento significativo na venda 
de umidificadores de ar desde junho. 
Isso é preciso. 
Isso parece estar comprovado. 
Isso parece. 
Isso nos coube. 
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Está(ão) correta(s) 
(A) apenas I. 
(B) apenas I e II. 
(C) apenas III e IV. 
(D) apenas IV e V. 
(E) apenas II, III e V. 
Comentário: A frase I está correta, porque o núcleo do sujeito está no 
singular (“balde”). A expressão “com água ou uma toalha molhada” é apenas o 
adjunto adnominal. Por isso, a locução verbal “pode ficar” está corretamente 
flexionada no singular. 
 A frase II está errada, pois há duas ações: “beber água” e “hidratar o 
nariz com soro”. Assim, ambas são formas de combater o tempo seco. Com 
isso, o verbo deve se flexionar no plural. 
 A frase III está errada, pois as estruturas verbais “desidrata” e “podem 
levar” possuem o mesmo referente como sujeito: “O ar seco”. Assim, a locução 
verbal deve se flexionar também no singular: O ar seco...desidrata...e pode 
levar à inflamação. 
 A frase IV está errada, pois o verbo “impedem” deve se flexionar no 
singular, para concordar com o núcleo do sujeito “bloqueio”. O termo 
composto é apenas o adjunto adnominal e não interfere na flexão do verbo: 
O bloqueio de massa de ar quente e seco nessas regiões impede a chegada de 
chuva, que traria umidade. 
 Note que o verbo “traria” tem como sujeito o pronome relativo “que”, o 
qual retoma o substantivo singular “chuva”. 
 A frase V está errada, pois o verbo “registrou” deve se flexionar no plural 
para concordar com o núcleo do sujeito “Dados”: Dados (...) registraram ... 
Gabarito: A 
 
A concordância utilizando o pronome apassivador “se”: 
Vimos que o pronome “se”, com o verbo transitivo indireto (VTI), 
intransitivo (VI) e de ligação (VL), tem o nome de índice de indeterminação do 
sujeito (IIS). Com isso o verbo fica flexionado obrigatoriamente na terceira 
pessoa do singular. 
Agora, veremos o pronome “se” com o verbo transitivo direto (VTD) ou 
com o verbo transitivo direto e indireto (VTDI). Esse “se” é chamado de 
pronome apassivador. Isso força a seguinte estrutura: 
 
 VTD + se + sujeito paciente 
É natural você fazer a seguinte pergunta: se o verbo é transitivo direto, 
onde está o objeto direto? 
Bom, como dissemos que esse pronome “se” é o apassivador (P Ap), 
então temos voz passiva sintética. Na voz passiva, não existe objeto direto. O 
termo que seria o objeto direto passou a ser o sujeito paciente. Isso será visto 
adiante na transposição de voz verbal. 
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Por enquanto, tenha em mente a estrutura anterior. Isso ocorre em 
muitas questões de concordância verbal. Veja como: 
 
Aluga-se casa. Alugam-se casas. 
 VTD +PAp+ sujeito paciente VTD + PAp + sujeito paciente 
 
Veja que “aluga” é verbo transitivo direto. Assim, o pronome “se” é 
apassivador e o termo posterior “casa” é o sujeito paciente. Toda vez que 
tivermos esta estrutura passiva sintética, troque-a pela analítica (casa é 
alugada), para ter certeza de que realmente há voz passiva. Veja no segundo 
exemplo que o sujeito ficou no plural (“casas”), por isso o verbo também se 
flexionou no plural: “Alugam”. Transpondo para a analítica (casas são 
alugadas), confirmamos que temos voz passiva. 
 
O pronome apassivador não ocorre só com o verbo transitivo direto 
(VTD). Ele também ocorre com o verbo transitivo direto e indireto (VTDI): 
 
 
 VTDI + se + OI + sujeito paciente 
Veja a aplicação: 
Enviaram-se ao gerente pedidos de aumento. 
 VTDI + PAp + OI + sujeito paciente 
 
Para se ter certeza de que há pronome apassivador, basta 
transformarmos para a voz passiva analítica: 
Pedidos de aumento foram enviados ao gerente. 
Essas construções podem ser estruturadas também com locução verbal. 
Para isso, basta observar a transitividade do verbo principal (sempre o último). 
Veja: 
Deve-se alugar casa. Devem-se alugar casas. 
 P Ap + VTD + sujeito paciente P Ap + VTD + sujeito paciente 
 
 
Estão-se enviando ao gerente pedidos de aumento. 
 P Ap + VTDI + OI + sujeito paciente 
 
 
 Antes de partirmos para as questões, é interessante vermos ainda mais 
um assunto, que tem relação direta com a concordância: 
As vozes verbais ativa e passiva 
Vimos anteriormente os tipos de sujeito, para entendermos a 
concordância. 
A partir de agora, precisamos entender a diferença entre as vozes 
verbais ativa e passiva, para aprofundarmos nesta concordância, além de 
entendermos a transposição das vozes verbais e reconhecer o pronome 
apassivador “se”. 
 
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As vozes verbais ativa e passiva 
A voz verbal baseia-se no sujeito. Quando o sujeito é agente, a voz é 
chamada deATIVA. Quando o sujeito sofre a ação, ou seja, é paciente; a voz 
é chamada de PASSIVA. 
A estrutura da voz ativa é basicamente a das seis frases inseridas no 
início da nossa aula de sintaxe da oração, quando falamos sobre os tipos 
básicos de predicação (verbal e nominal): 
VTD + OD; VTI + OI; VTDI + OD + OI; VI; VL + predicativo. 
 
 
Admite-se a transposição para voz passiva quando há VTD ou VTDI: 
Veja o esquema: 
 
Voz ativa (sujeito agente) 
O candidato realizou a prova. 
 
 
Voz passiva (sujeito paciente) 
A prova foi realizada pelo candidato. 
 
 
 Você percebeu que o sujeito da voz ativa é agente (“O candidato”). 
Quando este termo agente passa para a voz passiva, automaticamente muda o 
nome para agente da passiva (“pelo candidato”). 
 Quando temos a voz ativa, o objeto direto (“a prova”) é o termo paciente 
(sofre a ação que o sujeito realiza). Ao passarmos para a voz passiva, este 
termo paciente passa a ter a função de sujeito paciente (“A prova”). 
Para transpormos da voz ativa para a passiva, devemos inserir o verbo 
“ser”, no mesmo tempo que o verbo original. Por isso “realizou” transformou-
se em “foi realizada”. 
 Veja agora a transposição com outros tempos verbais. Perceba a 
inserção do verbo “ser” no mesmo tempo do verbo original: 
 
O candidato realiza a prova. 
 
A prova é realizada pelo candidato. 
O candidato realizava a prova. 
 
A prova era realizada pelo candidato. 
 
 Simples, não é? 
 Bom, e quando temos o sujeito indeterminado? Naturalmente o agente da 
passiva também será indeterminado. Veja: 
Voz ativa (sujeito agente) 
 Realizaram a prova. 
 
 
Voz passiva (sujeito paciente) 
 A prova foi realizada. 
 
Predicado verbal Predicado nominal 
sujeito agente OD (paciente) 
VTD 
sujeito paciente 
VTD 
agente da passiva 
sujeito indeterminado 
agente 
OD (paciente) 
VTD 
sujeito paciente 
VTD 
agente da passiva indeterminado 
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Mudando os tempos, teríamos: 
O candidato Realizam a prova. 
 
A prova é realizada. 
O candidato Realizavam a prova. 
 
A prova era realizada. 
 
 Quando houver uma locução verbal na voz ativa, basta inserir o verbo 
“ser” na mesma forma nominal do verbo principal, para que este verbo 
principal fique no particípio. Veja: 
O candidato tem realizado a prova. 
 
 A prova tem sido realizada pelo candidato. 
 
O candidato está realizando a prova. 
 
 A prova está sendo realizada pelo candidato. 
 
O candidato vai realizar a prova. 
 
 A prova vai ser realizada pelo candidato. 
 
Indeterminado o sujeito agente, teremos: 
O candidato Têm realizado a prova. 
 
 A prova tem sido realizada. 
 
O candidato Estão realizando a prova. 
 
A prova está sendo realizada. 
 
O candidato Vão realizar a prova. 
 
A prova vai ser realizada. 
 
 Nós conhecemos anteriormente o pronome apassivador “se”. Ele ocorre 
quando há os esquemas : VTD + se + sujeito paciente 
 VTDI + se + OI + sujeito paciente 
 Agora vamos juntar essas vozes verbais para ficar tudo mais claro. Veja: 
Voz ativa Realizaram a prova. 
(sujeito agente) 
 
 
Voz passiva analítica A prova foi realizada. 
(sujeito paciente) 
 
Voz passiva sintética: Realizou-se a prova. 
(sujeito paciente) 
 
 
sujeito indeterminado 
agente 
OD (paciente) 
VTD 
sujeito paciente 
VTD 
agente da passiva indeterminado 
VTD P Ap sujeito 
paciente 
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Questão 34: Pref Camaçari BA 2014 Administrador (banca AOCP) 
O fragmento em que é possível haver uma concordância verbal diferente da 
apresentada é 
(A) “...mas se abram horizontes reais...” 
(B) “...acabem as gigantescas negociatas...” 
(C) “Que sobrevenham ordem e paz.” 
(D) “...não aos corruptos às vezes condenados...” 
(E) “...não se absolvam os mensaleiros...” 
Comentário: Esta questão explorou a dupla concordância com o sujeito 
composto posposto ao verbo, mas devemos também entender a concordância 
com verbo, precedido do pronome apassivador. 
 Na alternativa (A), há apenas uma possibilidade de concordância, haja 
vista o verbo transitivo direto “abram”, o pronome apassivador “se” e o 
sujeito plural paciente “horizontes reais”. Para termos certeza, basta 
transpormos para a voz passiva analítica: horizontes reais sejam abertos. 
 Na alternativa (B), há apenas uma possibilidade de concordância, haja 
vista o verbo intransitivo “acabem” concordar com o seu sujeito determinado 
simples plural “as gigantescas negociatas”. 
 A alternativa (C) é a que apresenta a dupla possibilidade de 
concordância, haja vista que o sujeito composto, quando posposto ao verbo, 
admite que o verbo concorde com o núcleo mais próximo ou com os dois 
núcleos. Veja: 
“Que sobrevenha ordem e paz.” 
“Que sobrevenham ordem e paz.” 
 
 Na alternativa (D), só cabe a concordância do adjetivo “condenados” 
com o substantivo “corruptos”. 
 Na alternativa (E), há apenas uma possibilidade de concordância, haja 
vista o verbo transitivo direto “absolvam”, o pronome apassivador “se” e o 
sujeito plural paciente “os mensaleiros”. Para termos certeza, basta 
transpormos para a voz passiva analítica: os mensaleiros sejam absolvidos. 
Gabarito: C 
 
 
Questão 35: EBSERH/HU-UFMA 2015 Enfermeiro (banca AOCP) 
Em “Inovações como essas fazem parecer que, finalmente, o entendimento de 
como funciona nosso pensamento está a apenas um passo ou dois de ser 
compreendida.”, há uma inadequação gramatical em relação à 
(A) acentuação. 
(B) concordância. 
(C) regência. 
(D) pontuação. 
(E) ortografia. 
Comentário: O núcleo do sujeito “entendimento” força a locução verbal da 
voz passiva “ser compreendida” a se flexionar no masculino, e não no 
feminino. Assim, houve erro de concordância. Veja a reescrita correta: 
“Inovações como essas fazem parecer que, finalmente, o entendimento de 
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como funciona nosso pensamento está a apenas um passo ou dois de ser 
compreendido.” 
Gabarito: B 
 
Questão 36: Prefeitura Catu – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) 
Leia as seguintes sentenças: 
I – Vendem-se limões. 
II – Precisam-se de professores de matemática. 
III – Os pedaços do bolo foram devorados em poucos instantes. 
a) A assertiva I possui erro de concordância. 
b) As assertivas I e II possuem sujeito indeterminado. 
c) Apesar de possuir erro de concordância, a assertiva II apresenta um caso 
de sujeito determinado. 
d) As assertivas I e III estão na voz passiva e a II possui erro de 
concordância. 
e) Todas as assertivas possuem erro de concordância. 
Comentário: A frase I está correta, pois o verbo “Vendem” é transitivo direto, 
o pronome “se” é apassivador, e o sujeito determinado simples e paciente é o 
substantivo plural “limões”. Temos, portanto, uma voz passiva sintética. Para 
termos certeza, basta transformarmos em voz passiva analítica: limões são 
vendidos. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B) e a (E). 
 A frase II está errada, pois o verbo “precisam” é transitivo indireto, e o 
pronome “se” é o índice de indeterminação do sujeito, forçando esse verbo ao 
singular (Precisa-se de professores). 
 A frase III está correta, pois a locução verbal da voz passiva “foram 
devorados” está flexionada no plural e no masculino para concordar com o 
núcleo do sujeito “pedaços”. 
 Assim, a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
 
 
Questão 37: DPE MT 2015 AssistenteAdministrativo (banca FGV) 
As opções a seguir apresentam formas verbais na voz passiva, à exceção de 
uma. Assinale-a. 
(A) “deve ser priorizado”. 
(B) “deve ser incentivada”. 
(C) “pode continuar”. 
(D) “serem eliminadas”. 
(E) “se viabilize”. 
Comentário: Vimos que a forma passiva analítica deve possuir o verbo “ser”, 
o que ocorre nas alternativas (A), (B) e (D). Vimos também que a forma 
passiva sintética apresenta o pronome apassivador e o verbo transitivo direto, 
o que ocorre na alternativa (E). 
 Assim, a alternativa (C) é a única que não apresenta voz passiva. Tal 
oração se encontra na voz ativa. 
Gabarito: C 
 
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Questão 38: DPE MT 2015 Assistente Administrativo (banca FGV) 
“sem que se viabilize uma alternativa” 
Assinale a opção que indica a forma desenvolvida equivalente a essa frase do 
texto. 
(A) “sem que fosse viabilizada uma alternativa”. 
(B) “sem a viabilização de uma alternativa”. 
(C) “sem ser viabilizada uma alternativa”. 
(D) “sem que seja viabilizada uma alternativa”. 
(E) “sem que tivesse sido viabilizada uma alternativa”. 
Comentário: Para transpormos da voz passiva sintética para a voz passiva 
analítica, é primordial conservarmos o tempo verbal. Assim, o presente do 
subjuntivo “viabilize” deve ser conservado no verbo “ser”, para que o verbo 
simples fique no particípio (viabilizada). 
 A alternativa (A) apresenta o verbo “ser” no pretérito imperfeito do 
subjuntivo “fosse”. 
 A alternativa (B) não apresenta o verbo. 
 A alternativa (C) apresenta apenas o verbo “ser” no infinitivo “ser”. 
 A alternativa (E) apresenta apenas o verbo “ser” no particípio “sido”. 
 Assim, sobra a alternativa (D) como a correta, pois o presente do 
subjuntivo “viabilize”, na voz passiva sintética, foi conservado no verbo “seja”, 
além de o verbo simples ser liberado para ficar no particípio “viabilizada”. 
Compare: 
 “sem que se viabilize uma alternativa” 
 P.Ap+VTD + sujeito paciente 
 
 “sem que seja viabilizada uma alternativa”. 
 locução verbal + sujeito paciente 
Gabarito: D 
 
Questão 39: SSP AM 2015 Técnico de nível superior (banca FGV) 
O segmento do texto que exemplifica voz ativa e não passiva é: 
(A) “a televisão não pode ser melhorada”; 
(B) “este instrumento de massas deveria ser eliminado”; 
(C) “nunca antes dele tinham sido relacionados”; 
(D) “todas as tecnologias são “neutras”; 
(E) “é assim abertamente posta em causa nesta obra”. 
Comentário: A voz passiva pode ser a analítica, com a presença de locução 
verbal constituída do verbo “ser”, o qual preserva o mesmo tempo verbal (ou 
forma nominal) da voz ativa, seguido de um particípio. 
 Na alternativa (A), a locução verbal apresenta o verbo “ser” no infinitivo, 
seguido do particípio “melhorada”. Para confirmar, podemos transformar a voz 
passiva analítica em voz ativa da seguinte forma: (ninguém) pode melhorar a 
televisão. 
 Na alternativa (B), a locução verbal apresenta o verbo “ser” no infinitivo, 
seguido do particípio “eliminado”. Para confirmar, podemos transformar a voz 
passiva analítica em voz ativa da seguinte forma: (alguém) deveria eliminar 
Voz passiva sintética 
 
 
Voz passiva analítica 
 
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este instrumento de massas. 
 Na alternativa (C), a locução verbal apresenta o verbo “ser” no particípio, 
seguido do particípio “relacionados”. Para confirmar, podemos transformar a 
voz passiva analítica em voz ativa da seguinte forma: (ninguém antes dele) 
tinha relacionado (alguma coisa). 
 Na alternativa (E), a locução verbal apresenta o verbo “ser” no presente 
do indicativo, seguido do particípio “posta” (do verbo “pôr”). Para confirmar, 
podemos transformar a voz passiva analítica em voz ativa da seguinte forma: 
assim (alguém) abertamente põe (alguma coisa) em causa nesta obra. 
 Agora, fica fácil perceber que a alternativa (D) apresenta a voz ativa, 
pois o verbo “ser” é apenas de ligação. Isso fica confirmado porque na 
sequência há o adjetivo “neutras”, e não um particípio. Assim, temos certeza 
de que há um predicado nominal, com isso só pode haver voz ativa. 
Gabarito: D 
 
Questão 40: TJ SC 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
A frase do texto que se encontra na voz passiva é: 
(A) “nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres”; 
(B) “não nos basta possuir”; 
(C) “então, por que continuam lendo?”; 
(D) “nos sentimos presos à realidade”; 
(E) “cada vez mais se desfazem os limites”. 
Comentário: A voz passiva pode ser analítica (com locução verbal, constituída 
do verbo “ser” + particípio, + sujeito paciente) ou sintética [com VTD + se 
(pronome apassivador) + sujeito paciente]. 
 A alternativa (A) apresenta voz ativa, pois ocorre o verbo de ligação 
“estar”, seguido do predicativo “livres”. 
 A alternativa (B) apresenta voz ativa, pois ocorre o verbo transitivo 
indireto “basta”. 
 A alternativa (C) apresenta voz ativa, pois ocorre a locução verbal 
intransitiva “continuam lendo”. 
 A alternativa (D) apresenta voz ativa, pois, apesar de o verbo “sentimos” 
ser transitivo direto, não há pronome apassivador, também não há o verbo 
“ser”. 
 A alternativa (E) é a correta, pois o verbo transitivo direto “desfazem” é 
precedido do pronome apassivador “se” e seguido do sujeito paciente “os 
limites”. Sempre que tivermos a possibilidade de haver pronome apassivador, 
devemos confirmar a voz passiva sintética, transformando-a em passiva 
analítica: os limites são desfeitos. 
Gabarito: E 
 
Questão 41: BNDES – 2013 – Administrador (banca Cesgranrio) 
No trecho “Introduziram-se as ideias não só de evolução como de 
revolução.”, o verbo concorda em número com o substantivo que o segue. 
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O verbo deverá ser flexionado no plural, caso o substantivo destacado que o 
segue esteja no plural, EXCETO em: 
(A) Ao se implantar o uso do computador nas salas de aula, corresponde-se à 
expectativa dos alunos de estarem antenados com os novos tempos. 
(B) Com o advento dos novos tempos, reafirma-se a tese relacionada à 
necessidade de mudança. 
(C) Defende-se a visão conservadora do mundo com o argumento de que a 
sociedade não aceita mudanças. 
(D) Em outras épocas, valorizava-se a pessoa que não questionava os 
valores religiosos impostos à população. 
(E) No passado, questionava-se a mudança de valores e crenças para não 
incentivar o caos social. 
Comentário: Esta questão trabalha a concordância com a estrutura da voz 
passiva sintética, pois, no trecho acima, o verbo “Introduziram” é transitivo 
direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “as ideias” é o sujeito 
paciente, o qual força a flexão verbal ao plural. Sempre que encontrarmos um 
pronome apassivador, devemos confirmar a voz passiva sintética 
transformando-a em voz passiva analítica: 
Introduziram-se as ideias as ideias foram introduzidas 
voz passiva sintética voz passiva analítica 
 Segundo o pedido da questão, devemos encontrar uma estrutura que 
não seja passiva sintética. 
 A alternativa (A) é a que deveria ser marcada, pois o verbo 
“corresponde” é transitivo indireto, o pronome “se” é o índice de 
indeterminação do sujeito e o termo “à expectativa” é apenas o objeto 
indireto, o qual não interfere na concordância. Assim, mesmo flexionando o 
objeto indireto no plural, o verbo deve permanecer no singular. Veja: 
Ao se implantar o uso do computador nas salas de aula, corresponde-se às 
expectativas dos alunos de estarem antenados com os novos tempos.A alternativa (B) possui voz passiva sintética, pois o verbo “reafirma” é 
transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a tese” é o sujeito 
paciente. Assim, se o sujeito for flexionado no plural, o verbo também será. 
Sempre que encontrarmos um pronome apassivador, devemos confirmar a voz 
passiva sintética transformando-a em voz passiva analítica: 
reafirmam-se as teses as teses foram reafirmadas 
voz passiva sintética voz passiva analítica 
Com o advento dos novos tempos, reafirmam-se as teses relacionadas à 
necessidade de mudança. 
 A alternativa (C) possui voz passiva sintética, pois o verbo “Defende” é 
transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a visão 
conservadora do mundo” é o sujeito paciente. Assim, se o sujeito for 
flexionado no plural, o verbo também será. Sempre que encontrarmos um 
pronome apassivador, devemos confirmar a voz passiva sintética 
transformando-a em voz passiva analítica: 
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Defendem-se as visões conservadoras as visões conservadoras são defendidas 
voz passiva sintética voz passiva analítica 
Defendem-se as visões conservadoras do mundo com o argumento de que a 
sociedade não aceita mudanças. 
 A alternativa (D) possui voz passiva sintética, pois o verbo “valorizava” é 
transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a pessoa” é o 
sujeito paciente. Assim, se o sujeito for flexionado no plural, o verbo também 
será. Sempre que encontrarmos um pronome apassivador, devemos confirmar 
a voz passiva sintética transformando-a em voz passiva analítica: 
valorizavam-se as pessoas as pessoas eram valorizadas 
voz passiva sintética voz passiva analítica 
Em outras épocas, valorizavam-se as pessoas que não questionavam os 
valores religiosos impostos à população. 
 A alternativa (E) possui voz passiva sintética, pois o verbo “questionava” 
é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a mudança” é o 
sujeito paciente. Assim, se o sujeito for flexionado no plural, o verbo também 
será. Sempre que encontrarmos um pronome apassivador, devemos confirmar 
a voz passiva sintética transformando-a em voz passiva analítica: 
questionavam-se as mudanças as mudanças eram questionadas 
voz passiva sintética voz passiva analítica 
No passado, questionavam-se as mudanças de valores e crenças para não 
incentivar o caos social. 
Gabarito: A 
 
 
Questão 42: CBTU 2014 Assistente de Manutenção (banca Consulplan) 
No trecho “É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, 
acabaram mortos sob tortura.”, nota-se a presença de voz passiva analítica 
que, se transformada em voz passiva sintética, deveria ser estruturada da 
seguinte forma: 
A) As pessoas sabem que as vítimas de prisões arbitrárias acabariam mortas 
sob tortura. 
B) É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, 
morreram sob tortura. 
C) É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, foram 
mortos sob tortura. 
D) Sabe-se que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, 
acabariam mortos sob tortura. 
Comentário: A locução “É sabido” faz parte da voz passiva analítica. Como 
sabemos que a voz passiva sintética deve apresentar a estrutura “VTD + se”, 
passamos a ter: Sabe-se. Assim, a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
 
 
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Questão 43: Pref. Uberlândia-MG 2012 Assistente (banca Consulplan) 
Assinale a afirmativa em que o pronome “se” NÃO é chamado pronome 
(partícula) apassivador(a). 
A) Sabe-se que ele é honesto. D) Comeu-se toda a pizza. 
B) Organizou-se, ontem, esta prova. E) Assistiu-se à cerimônia inteira. 
C) Vendem-se carros usados aqui neste local. 
Comentário: Esta questão aborda diferença entre o pronome apassivador e o 
índice de indeterminação do sujeito. O pronome apassivador ocorre com o 
verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto; já o índice de 
indeterminação do sujeito ocorre com os verbos intransitivo, de ligação ou 
transitivo indireto. 
 A alternativa (A) apresenta o pronome apassivador, porque o verbo 
“Sabe” é transitivo direto e “que ele é honesto” é o sujeito oracional paciente. 
Para confirmar, podemos transpor para a voz passiva analítica: 
É Sabido que ele é honesto. 
 A alternativa (B) apresenta o pronome apassivador, porque o verbo 
“Organizou” é transitivo direto e “esta prova” é o sujeito paciente. Para 
confirmar, podemos transpor para a voz passiva analítica: 
Foi organizada, ontem, esta prova. 
 A alternativa (C) apresenta o pronome apassivador, porque o verbo 
“Vendem” é transitivo direto e “carros usados” é o sujeito paciente. Para 
confirmar, podemos transpor para a voz passiva analítica: 
São vendidos carros usados aqui neste local. 
 A alternativa (D) apresenta o pronome apassivador, porque o verbo 
“Comeu” é transitivo direto e “toda a pizza” é o sujeito paciente. Para 
confirmar, podemos transpor para a voz passiva analítica: 
Foi comida toda a pizza. 
 A alternativa (E) apresenta o índice de indeterminação do sujeito, 
porque o verbo “Assistiu” é transitivo indireto e “à cerimônia inteira” é o 
objeto indireto. 
Gabarito: E 
 
Questão 44: Pref. Porto Velho-RO 2012 Administrador (banca Consulplan) 
Considere a afirmativa “Se o governo não cria regras, a universidade as 
inventa...” O vocábulo se exerce a mesma função sintática em 
A) Os irmãos cumprimentaram-se seriamente. 
B) Nesta terra, vive-se em paz. 
C) Ainda se viam ali homens honestos. 
D) Teríamos chances se ao menos tentássemos. 
E) Não sei se ficaremos em casa. 
Comentário: No pedido da questão, o vocábulo “Se” é conjunção condicional, 
pois a oração “Se o governo não cria regras” é subordinada adverbial 
condicional. 
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 O mesmo valor é encontrado na alternativa (D), pois a oração “se nós 
tentássemos” também é subordinada adverbial condicional. 
 A alternativa (A) apresenta o pronome recíproco “se”, isto é, os irmãos 
cumprimentaram a si mesmos reciprocamente. 
 A alternativa (B) apresenta o índice de indeterminação do sujeito, pois o 
verbo “vive” é intransitivo e “em paz” é o adjunto adverbial de modo. 
 A alternativa (C) apresenta o pronome apassivador, pois o verbo “viam” 
é transitivo direto e “homens honestos” é o sujeito paciente. Para confirmar, 
podemos transpor para a voz passiva analítica: “Ainda eram vistos ali 
homens honestos”. 
 A alternativa (E) apresenta a conjunção integrante “se”, pois o verbo 
“sei” possui o sujeito oculto (eu), é transitivo direto e “se ficaremos em casa” 
é a oração subordinada substantiva objetiva direta. 
Gabarito: D 
 
A concordância nominal 
 
 Como vimos no início desta aula, a concordância nominal se baseia na 
flexão do adjunto adnominal de acordo com o núcleo e do predicativo de 
acordo com o termo a que ele se refere. 
A concordância nominal às vezes suscita dúvidas quando há apenas um 
adjunto adnominal e dois ou mais núcleos. Veja: 
a) O adjunto adnominal anteposto concorda com o núcleo mais próximo. 
 
 
 
Fotografei robustas mangueiras e abacateiros. 
VTD adjunto 
adnominal 
núcleo 1 e núcleo 2 
objeto direto 
 
Fotografei robustos abacateiros e mangueiras. 
VTD adjunto 
adnominal 
núcleo 1 e núcleo 2 
objeto direto 
 
 
Mas, se o adjunto adnominal estiver depois do núcleo, além da 
possibilidade de concordar com o mais próximo, ele pode concordar com os 
dois termos, ficando no plural, indo para o masculinose um dos substantivos 
for masculino. 
 
Fotografei abacateiros e mangueiras robustos. 
VTD núcleo 1 e núcleo 2 adjunto adnominal 
objeto direto 
 
 
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Fotografei abacateiros e mangueiras robustas. 
VTD núcleo 1 e núcleo 2 adjunto adnominal 
objeto direto 
 
Observação: Um adjetivo anteposto em referência a nomes de pessoas deve 
estar sempre no plural (As simpáticas Joana e Marta agradaram a todos.). 
b) Quando um núcleo determinado por artigo é modificado por adjunto 
adnominal composto, podem ser usadas as seguintes construções: 
Estudo a cultura brasileira e a portuguesa. 
Estudo as culturas brasileira e portuguesa. 
Os dedos indicador e médio estavam feridos. 
O dedo indicador e o médio estavam feridos. 
 A construção “Estudo a cultura brasileira e portuguesa”, embora 
provoque incerteza, é aceita por alguns gramáticos. 
 c) Numerais ordinais também possuem valor adjetivo; por isso, quando 
eles estão na função de ajunto adnominal composto e se referem a um único 
núcleo, podem ser usadas as seguintes construções: 
Falei com os moradores do primeiro e segundo andar. 
Falei com os moradores do primeiro e segundo andares. 
d) Adjetivos regidos pela preposição “de”, que se referem a pronomes 
indefinidos, ficam normalmente no masculino singular, podendo surgir 
concordância atrativa: 
Sua vida não tem nada de sedutor. (ou de sedutora) 
Os edifícios da cidade nada têm de elegante (ou de elegantes). 
e) Os vocábulos mesmo, próprio são adjetivos ou pronomes adjetivos. 
Por serem adjuntos adnominais, devem concordar com o substantivo a que se 
referem: 
As alunas mesmas resolveram a questão. 
Os próprios alunos resolveram a questão. 
Cuidado: mesmo, quando equivale a “até”, “inclusive”, é palavra denotativa; 
sendo, então, invariável. 
Mesmo eles ficaram chateados. (Até eles ficaram chateados.) 
f) Os vocábulos meio, bastante, quando se referem a um substantivo, 
são numeral e pronome indefinido (todos de valor adjetivo), respectivamente, 
devendo concordar com o núcleo por serem adjuntos adnominais. 
Tomou meia garrafa de vinho. (metade – numeral – flexiona-se) 
Ela estava meio aborrecida. (um pouco – advérbio – não se flexiona) 
Bastantes alunos foram à reunião. (muitos – pronome indefinido adjetivo – flexiona-se) 
Portanto, na frase “A prova será meio-dia e meia.”, nada de falar “meio-
dia e meio”, porque os vocábulos “meio” e “meia” são numerais de valores 
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adjetivos. O primeiro concorda com “dia” (meio-dia) e o segundo concorda 
com o substantivo “hora”, que se encontra subentendido (meia hora). 
Quando funcionarem como advérbios, permanecerão invariáveis. O 
vocábulo "menos" é sempre invariável. Portanto, não existe a palavra “menas”. 
Eles falaram bastante. (muito – advérbio – não se flexiona) 
Eram alunas bastante simpáticas. (muito – advérbio – não se flexiona) 
Havia menos pessoas vindo de casa. (pronome indefinido invariável) 
g) Os vocábulos muito, pouco, longe, caro, barato, alerta podem ser 
palavras adjetivas (adjunto adnominal) mantendo concordância se fizerem 
referência a substantivos, mas também podem ser advérbios. 
Compraram livros caros. (adjetivo caracterizando substantivo) 
Os livros custaram caro. (advérbio modificando verbo) 
Poucas pessoas tinham muitos livros. (pronome indefinido determinando substantivo) 
Leram pouco as moças muito vivas.(advérbios modificando verbo e adjetivo, 
respectivamente) 
Andavam por longes terras. (adjetivo caracterizando substantivo) 
Eles moram longe da cidade. (advérbio modificando verbo) 
Eram mercadorias baratas. (adjetivo caracterizando substantivo) 
Pagaram barato aqueles livros. (advérbio modificando verbo) 
Nossos soldados são homens alertas. (adjetivo caracterizando substantivo) 
Eles ficaram alerta. (advérbio modificando verbo) 
 
 Vamos trabalhar agora a concordância nominal com base no predicativo. 
 
I - Predicativo do sujeito 
 
 
Eu sou o professor da turma. 
sujeito VL predicativo do sujeito 
predicado nominal 
II - Predicativo do objeto direto (dentro de um predicado verbo-nominal) 
Carlos chamou -a heroína. 
sujeito VTD OD Predicativo 
do OD 
predicado verbo-nominal 
III - Predicativo do objeto indireto (dentro de um predicado verbo-nominal) 
Carlos chamou -lhe heroína. 
sujeito VTI OI Predicativo 
do OI 
predicado verbo-nominal 
 
 Foi visto na concordância verbal que, se o verbo estiver anteposto ao 
sujeito composto, pode ele concordar com o núcleo mais próximo ou com a 
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totalidade. Se este for verbo de ligação, o predicativo seguirá a mesma 
concordância: 
 
 
 
São calamitosos a pobreza e o desamparo. 
VL predicativo 
predicado nominal sujeito composto 
 
 
 
É calamitosa a pobreza e o desamparo. 
VL predicativo 
predicado nominal sujeito composto 
 
A concordância do predicativo do objeto não depende exclusivamente do 
verbo, mas da ênfase no texto. 
 
Julguei insensatas sua atitude e suas palavras. 
VTD Predicativo 
do OD 
 
predicado verbo-nominal objeto direto composto 
 
 
 
Julguei insensata sua atitude e suas palavras. 
VTD Predicativo 
do OD 
 
predicado verbo-
nominal 
objeto direto composto 
Os vocábulos anexo, incluso são adjetivos, devem concordar com o 
núcleo do sujeito: 
A sindicância segue anexa ao ofício. 
 VI predicativo do 
sujeito 
complemento 
nominal 
sujeito predicado verbo-nominal 
 
Seguem inclusos às caixas os documentos. 
VI predicativo do 
sujeito 
complemento 
nominal 
 
predicado verbo-nominal sujeito 
O vocábulo obrigado, apesar de não cumprir papel de predicativo, cabe 
nesta estrutura. Ele também é adjetivo e concorda com o termo a que se 
refere: 
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Muito obrigada, disse a moça! 
As expressões é bom, é proibido, é necessário, formadas do verbo ser 
seguido de adjetivo, não variam se o sujeito não vier determinado; caso 
contrário, a concordância será obrigatória. 
Água é bom. A água é boa. 
Bebida é proibido para menores. As bebidas são proibidas para menores. 
Chuva é necessário. Aquela chuva foi necessária. 
O vocábulo “só”, no sentido de sozinho, é adjetivo e se flexiona. O 
mesmo vocábulo, no sentido de somente, apenas, possui valor adverbial, por 
isso não se flexiona. 
 Os rapazes ficaram sós na festa. Vieram só os rapazes. 
 Elas estavam a sós na imensidão do mar. Só elas não vieram. 
 A expressão "a sós" tem o sentido de sozinhos. 
 Em concordância em gênero com expressões de tratamento, usa-se 
adjetivo masculino em concordância ideológica com um homem ao qual se 
relaciona a forma de tratamento, que é feminina. Isso é chamado de 
concordância siléptica. 
Vossa Majestade, o rei, mostrou-se generoso. Vossa Excelência é injusto. 
Questão 45: Prefeitura de Jaboatão 2015 Atendente (banca AOCP) 
Em “Vale lembrar que os manuais desses equipamentos sempre trazem 
advertências contra o uso de água e de produtos de limpeza comuns.”, 
(A) “comuns” deveria estar no singular para concordar com “limpeza”. 
(B) “comuns” está no plural para concordar com “água” e produtos de 
limpeza”. 
(C) “comuns” está no plural para concordar com “produtos de limpeza”. 
(D) “trazem” está no plural para concordar “equipamentos”.(E) “trazem” está no plural para concordar com “advertências”. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “comuns” está concordando 
corretamente com “produtos”. Não há, no contexto, nenhuma exigência em 
concordar com “limpeza”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o adjetivo “comuns” concorda apenas 
com o substantivo “produtos”. Veja que o contexto não admite a 
caracterização de água como comum. Esta é uma característica apenas para 
“produtos”. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o adjetivo “comuns” concorda com o 
termo “produtos de limpeza”, cujo núcleo “produtos” força a flexão desse 
adjetivo ao plural. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “trazem” concorda com o 
substantivo “manuais”, o qual é o núcleo do sujeito “os manuais desses 
equipamentos”. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “trazem” é transitivo direto e 
o termo “advertências” é apenas o objeto direto, o qual não interfere na 
concordância verbal. 
Gabarito: C 
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Questão 46: DPE MT 2015 Assistente Administrativo (banca FGV) 
As opções a seguir apresentam grupos de palavras que mantêm entre si uma 
relação de concordância nominal ou verbal, à exceção de uma. Assinale-a. 
(A) Interesses semelhantes 
(B) Novos pontos de vista 
(C) Equipamentos eletrônicos 
(D) Agregar aliados 
(E) Mercúrio segue 
Comentário: Com esta questão, a banca quer apenas que o candidato 
diferencie concordância (flexão de um nome ou verbo em relação a uma 
palavra) da regência (relação de dependência entre as palavras). 
 O adjetivo (normalmente na função de adjunto adnominal) mantém uma 
relação de concordância nominal com o substantivo (normalmente na função 
de núcleo do termo sintático). Assim, na alternativa (A), “semelhantes” 
concorda nominalmente com “Interesses”; na alternativa (B), “Novos” 
concorda nominalmente com “pontos”; na alternativa (C), “eletrônicos” 
concorda nominalmente com “Equipamentos”. 
 A alternativa (D) é a que deve ser marcada, pois apresenta uma relação 
de regência. Note que o verbo “Agregar” é transitivo direto e exige o seu 
complemento verbal, que é o objeto direto “aliados”. 
 Na alternativa (E), ocorre concordância verbal, pois o verbo “segue” 
concorda com o sujeito “Mercúrio”. 
Gabarito: D 
 
Questão 47: SSP AM 2015 Assistente Operacional (banca FGV) 
Os termos de um texto podem manter entre si relações de concordância 
nominal ou verbal; os termos abaixo que NÃO estabelecem entre si qualquer 
relação de concordância são: 
(A) resposta insatisfatória; 
(B) atendimento público; 
(C) alguém espera; 
(D) horário regulamentar; 
(E) mais cedo. 
Comentário: Mais uma vez, a banca quer apenas que o candidato diferencie 
concordância (flexão de um nome ou verbo em relação a uma palavra) da 
regência (relação de dependência entre as palavras). 
 O adjetivo (normalmente na função de adjunto adnominal) mantém uma 
relação de concordância nominal com o substantivo (normalmente na função 
de núcleo do termo sintático). Assim, na alternativa (A), “insatisfatória” 
concorda nominalmente com “resposta”; na alternativa (B), “público” concorda 
nominalmente com “atendimento”; na alternativa (D), “regulamentar” 
concorda nominalmente com “horário”. 
 Na alternativa (C), ocorre concordância verbal, pois o verbo “espera” 
concorda com o sujeito “alguém”. 
 A alternativa (E) é a que deve ser marcada, pois o advérbio “mais” 
intensifica o adjetivo “cedo”. Lembre-se de que advérbio é palavra que não se 
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flexiona. Assim, não há concordância. 
Gabarito: E 
 
Questão 48: Casa da Moeda – 2012 – Agente Adm (banca Cesgranrio) 
Considerando-se que há palavras variáveis e palavras invariáveis na língua 
portuguesa, qual é a frase que está em DESACORDO com a norma-padrão, no 
que diz respeito à concordância? 
(A) Estamos todos alerta em relação ao problema dos menores de rua. 
(B) A população está meio descrente em relação a soluções de curto prazo. 
(C) As organizações que cuidam das crianças receberam bastantes recursos 
este ano. 
(D) A partir de hoje, é proibido a adoção de crianças que tenham pais 
biológicos vivos. 
(E) No caso de crianças sob maus tratos, muitas vezes, elas próprias fogem 
para as ruas. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, porque o vocábulo “alerta” só é 
adjetivo, quando na função de adjunto adnominal (pessoas alertas, tropa 
alerta, pai alerta). Neste contexto, tal vocábulo é o advérbio de modo, o verbo 
“Estamos” é intransitivo e “todos” é o sujeito. 
 A alternativa (B) está correta, pois “meio” é o advérbio de intensidade e 
modifica o adjetivo “descrente” (um pouco descrente). 
 A alternativa (C) está correta, pois “bastantes” é o pronome indefinido 
que caracteriza o substantivo “recursos” (muitos recursos, bastantes recursos). 
 A alternativa (D) é a errada, pois o predicado nominal “é proibido” deve 
se flexionar no feminino, tendo em vista que o sujeito possui núcleo feminino 
com artigo “a” (“a adoção”): “...é proibida a adoção de crianças...” 
 A alternativa (E) está correta, pois “próprias” é o pronome demonstrativo 
que caracteriza o pronome “elas” (elas mesmas, elas próprias). 
Gabarito: D 
 
Questão 49: Casa da Moeda – 2012 – Agente Adm (banca Cesgranrio) 
No que se refere ao fenômeno da concordância nominal, no subtítulo do texto 
(“Uma reflexão sobre coerência e coesão textuais”), o termo textuais também 
admite a forma singular. O período em que, conforme a norma-padrão, o 
termo destacado pode assumir tanto a forma singular quanto a plural é: 
(A) Bastantes poemas foram lidos na aula. 
(B) Custam caro os jornais de domingo. 
(C) Vendem-se quadros e esculturas usados. 
(D) Compramos livro e jornal velhos. 
(E) Na estante, dicionário e livros jogados. 
Comentário: Na alternativa (A), o pronome indefinido “Bastantes” está 
caracterizando “poemas”. Como este substantivo encontra-se no plural, seu 
adjunto adnominal deve se flexionar somente no plural: “Bastantes poemas”. 
 Na alternativa (B), “caro” é advérbio, por isso não pode se flexionar. 
 Na alternativa (C), “usados” é o adjunto adnominal que pode concordar 
com o último dos núcleos (“esculturas”) ou com os dois (“quadros e 
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esculturas”). Por isso, admite duas flexões, ambas plurais: 
 
 
“Vendem-se quadros e esculturas usados.” 
“Vendem-se quadros e esculturas usadas.” 
 
 
 A alternativa (D) é a correta, pois “velhos” é o adjunto adnominal que 
pode concordar com o último dos núcleos (“jornal”) ou com os dois (“livro e 
jornal”). Por isso, admite duas flexões, uma singular e outra plural: 
 
 
 
“Compramos livro e jornal velhos.” 
“Compramos livro e jornal velho.” 
 
 Na alternativa (E), “jogados” é o adjunto adnominal que pode concordar 
com o último dos núcleos (“livros”) ou com os dois (“dicionário e livros”). 
Como o último termo é plural e masculino, naturalmente cabe apenas uma 
flexão em ambas as construções: 
 
 
“Na estante, dicionário e livros jogados.” 
“Na estante, dicionário e livros jogados.” 
 
Gabarito: D 
 
Questão 50: BNDES – 2013 – Administrador (banca Cesgranrio) 
Fragmento do texto: Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas 
últimas décadas e dispõem a cidade como instância privada: os condomínios 
fechados e os shopping centers. Ambos associados ao automóvel, exaltam a 
segmentação de funções urbanas. A multiplicidade e a variedade, valores do 
urbano, ali não são consideradas. 
No trecho, o adjetivo consideradas (w. 5) concorda com os substantivosmultiplicidade e variedade em gênero e número. 
A concordância nominal NÃO está de acordo com a norma padrão da língua 
portuguesa em: 
(A) A falta de infraestrutura e o tamanho das cidades são culpados pelo 
fracasso. 
(B) Cidades e regiões rurais parecem ser afetadas por problemas de tipos 
diferentes. 
(C) Os grandes centros mundiais e as cidades brasileiras estão destinadas ao 
caos urbano. 
(D) Os shopping centers e os condomínios residenciais são fechados ao 
público externo. 
(E) Transportes públicos de qualidade e organização do espaço são 
necessários à urbanização. 
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Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o predicado nominal “são 
culpados” concorda com o sujeito composto “A falta de infraestrutura e o 
tamanho das cidades”. É relevante observar que os núcleos “falta” e 
“tamanho” são de gêneros diferentes, por isso o predicativo “culpados” está 
flexionado no masculino e plural. 
 A alternativa (B) está correta, pois o predicado nominal “parecem ser 
afetadas” concorda com o sujeito composto “Cidades e regiões rurais”. É 
relevante observar que os núcleos “Cidades” e “regiões” são do gênero 
feminino, por isso o predicativo “afetadas” está flexionado no feminino e plural. 
 A alternativa (C) é a errada, pois o predicado nominal “estão destinadas” 
possui como sujeito o termo composto “Os grandes centros mundiais e as 
cidades brasileiras”. Como os núcleos “centros” e “cidades” são de gêneros 
diferentes, o predicativo “destinadas” deve ser flexionado no masculino e 
plural. Veja: 
Os grandes centros mundiais e as cidades brasileiras estão destinados ao 
caos urbano. 
 A alternativa (D) está correta, pois o predicado nominal “são fechados” 
concorda com o sujeito composto “Os shopping centers e os condomínios 
residenciais”. É relevante observar que os núcleos “shopping” e “condomínios” 
são do gênero masculino, por isso o predicativo “fechados” está flexionado no 
masculino e plural. 
 A alternativa (E) está correta, pois o predicado nominal “são necessários” 
concorda com o sujeito composto “Transportes públicos de qualidade e 
organização do espaço”. É relevante observar que os núcleos “Transportes” e 
“organização” são de gêneros diferentes, por isso o predicativo “necessários” 
está flexionado no masculino e plural. 
Gabarito: C 
 
Questão 51: FINEP – 2011 – Analista (banca Cesgranrio) 
Em que sentença a concordância segue os parâmetros da norma-padrão? 
(A) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas obrigações. 
(B) A secretária disse que ela mesmo ia escrever a ata. 
(C) Junto com o contrato, segue anexo a procuração. 
(D) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa. 
(E) Após a queda, a criança ficou meio chorosa. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o predicativo “quites” deve 
concordar com o sujeito oculto singular (“eu”). Veja a correção: 
(Eu) Paguei a dívida e fiquei quite com minhas obrigações. 
 A alternativa (B) está errada, pois o pronome “mesmo” ocupa a função 
de adjunto adnominal do núcleo “ela”, com o qual deve concordar. Veja a 
correção: 
A secretária disse que ela mesma ia escrever a ata. 
 A alternativa (C) está errada, pois o predicativo “anexo” deve concordar 
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com o sujeito “a procuração”. Veja a correção: 
Junto com o contrato, segue anexa a procuração. 
 A alternativa (D) está errada, pois o vocábulo “pouca” é, na realidade, 
um advérbio, o qual não pode se flexionar. 
A vizinha adotou uma atitude pouco amistosa. 
 A alternativa (E) é a correta. Note que o predicativo “chorosa” concorda 
com o sujeito feminino “a criança” e o advérbio “meio” não se flexionou. 
Após a queda, a criança ficou meio chorosa. 
Gabarito: E 
 
 
O que devo tomar nota como mais importante? 
 A estrutura VTD + se + sujeito paciente. Isso é cobrado tanto no 
reconhecimento de vozes verbais (voz passiva sintética), quanto na 
concordância verbal. 
 A transposição das vozes verbais de acordo com o seguinte esquema: 
 
Voz ativa: 
(sujeito agente) O candidato realizou a prova. 
 
 
Voz passiva analítica: 
(sujeito paciente) A prova foi realizada pelo candidato. 
 
 
Voz passiva sintética: 
(sujeito paciente) Realizou-se a prova. 
 
 
 A concordância com o pronome relativo (que= o qual, a qual, os 
quais, as quais) na função de sujeito. Quando este pronome retoma 
substantivo plural, o verbo vai para o plural. 
 A concordância com sujeito oracional ocorrerá sempre na 3ª pessoa 
do singular. 
 
 
Questão 1: EBSERH/ HUFGD 2015 Engenheiro de Segurança (banca AOCP) 
Em “Nos países ricos, foi o declínio por diferentes tipos de câncer e doenças 
cardiovasculares o que permitiu este aumento da expectativa de vida, 
afirmaram os pesquisadores.”, o termo em destaque 
VTD P Ap sujeito 
paciente 
sujeito agente OD (paciente) 
VTD 
sujeito paciente 
VTD 
agente da passiva 
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(A) é um verbo que está anteposto ao sujeito “os pesquisadores”. 
(B) é um verbo que tem como complemento “os pesquisadores”. 
(C) está inadequadamente separado do sujeito por uma vírgula. 
(D) está no plural por concordar com o sujeito “diferentes tipos de câncer e 
doenças cardiovasculares”. 
(E) deveria estar no singular para concordar com o sujeito “aumento da 
expectativa de vida”. 
 
Questão 2: EBSERH/HU-UFMA 2015 Técnico (banca AOCP) 
Na oração a seguir: “... no momento em que as pessoas têm ideias 
brilhantes.”, o verbo sublinhado foi acentuado 
(A) para concordar com o termo que lhe é subsequente e está no plural 
“ideias brilhantes”. 
(B) para concordar com “no momento”. 
(C) para atender à concordância verbal, já que o verbo concorda com o sujeito 
“as pessoas”. 
(D) porque todos os verbos conjugados na terceira pessoa do plural recebem 
acento. 
(E) para atender à regência do nome “pessoas”. 
 
Questão 3: EBSERH/HU-UFJF 2015 Analista (banca AOCP) 
Em “Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando as pessoas 
recebem um papel que lhes dá poder, mas não têm o respeito que 
normalmente o acompanha...”, o termo destacado recebeu acento diferencial 
para 
(A) concordar com “os pesquisadores”. 
(B) concordar com “as pessoas”. 
(C) marcar o tempo verbal no pretérito do indicativo. 
(D) atender à regra das paroxítonas. 
(E) atender à regência do nome “poder”. 
 
Questão 4: TJ SC 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
Na frase “Todos queremos viver em liberdade”, o exemplo de concordância 
verbal em “Todos queremos” se repete na seguinte frase: 
(A) Não são criativos todos os brasileiros; 
(B) Os candidatos estamos preocupados com a prova; 
(C) V. Exa. parece entristecido; 
(D) Todos nós desejamos a liberdade; 
(E) A gente não deseja mais viver. 
 
Questão 5: INEA 2013 – Administrador (banca FGV) 
“Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série 
de iniciativas importantes ocorreu”. Nesse período, a forma verbal “ocorreu” 
concorda com o núcleo do sujeito “série”. 
Assinale a alternativa em que há dupla possibilidade de concordância verbal. 
(A) “Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por 
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desastres no Brasil”. 
(B) “Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias...” 
(C) “...quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos”.(D) “A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política 
brasileira para os desastres”. 
(E) “Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam 
plano municipal de redução de riscos”. 
 
Questão 6: INEA 2013 – Administrador (banca FGV) 
“Pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular revela que 
54% das pessoas entrevistadas disseram conhecer uma mulher que já foi 
agredida por um parceiro, enquanto 56% afirmaram que conhecem um 
homem que já agrediu uma companheira”. 
Nas expressões de porcentagem, a concordância do verbo tanto se realiza 
com o número (54) quanto com o termo partitivo (das pessoas entrevistadas). 
Assinale a alternativa em que a forma verbal só pode aparecer no plural. 
(A) 32% do povo brasileiro não creem nos políticos. 
(B) 1,6% dos cariocas pertencem à classe dos milionários. 
(C) 3% do nosso grupo apoiaram o projeto. 
(D) 2,5% de nós condenaram a aprovação da lei. 
(E) 56% da biblioteca foram queimados. 
 
Questão 7: ALBA – Auditor 2014 (banca FGV) 
“Entre 80% e 90% da nossa energia vêm de fontes renováveis”. Nessa frase a 
concordância verbal é feita no plural, por fazer concordar o verbo (vêm) com 
o número da porcentagem. Assinale a opção que indica a frase em que a 
concordância está incorreta. 
(A) 1% dos brasileiros não acredita no governo. 
(B) 5% da população tem medo do apagão. 
(C) 12% dos cariocas apreciam futebol. 
(D) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil. 
(E) 32% do consumo se dirige a supérfluos. 
 
Questão 8: EPE 2012 Advogado (banca Cesgranrio) 
A concordância verbal está de acordo com a norma padrão, EXCETO em: 
(A) 50% dos danos à rede de distribuição elétrica no Brasil têm sido 
provocados por raios e chuvas intensas. 
(B) A maioria das tempestades severas causa prejuízos incomensuráveis às 
redes de transmissão de energia. 
(C) Muitos dos problemas de queda de energia no ano de 2011 foram gerados 
por temporais nas regiões urbanas. 
(D) Está comprovado que a maior parte da energia elétrica consumida no país 
tem origem em fontes hidrelétricas. 
(E) Cerca de 20 estados brasileiros precisa modernizar suas redes de 
distribuição para garantir mais eficiência. 
 
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Questão 9: ALERJ – 2011 – Digitador (banca CEPERJ) 
O segmento “...muitos de nós já não escrevemos mais nada à mão.” – 
apresenta corretamente a concordância, assim como a frase: 
A) Quais de vós pretende escrever à mão? 
B) Poucos dentre eles pretende escrever à mão. 
C) Quantos dentre nós desejam escrever à mão? 
D) Muitos dentre vós exige escrever à mão. 
E) Quais dentre eles quer escrever à mão? 
 
Questão 10: Compesa – Administrador 2014 (banca FGV) 
“Eu e o computador jamais seríamos íntimos.” 
Assinale a opção que indica a frase que não segue as regras de concordância 
verbal da norma culta. 
(A) Tu e ele jamais serão íntimos. 
(B) Tu e ele jamais sereis íntimos. 
(C) Você e eu jamais seremos íntimos. 
(D) Vocês e ele jamais sereis íntimos. 
(E) Ela e ele jamais serão íntimos. 
 
Questão 11: MAPA 2014 Administrador (banca Consulplan) 
Fragmento do texto: Raciocinar não é algo que aprendemos na solidão, mas 
algo que inventamos ao nos comunicar e nos confrontar com os semelhantes: 
toda razão é fundamentalmente conversação. “Conversar” não é o mesmo que 
ouvir sermões ou atender a vozes de comando. Só se conversa – sobretudo só 
se discute – entre iguais. Por isso o hábito filosófico de raciocinar nasce na 
Grécia, junto com as instituições políticas da democracia. Ninguém pode 
discutir com Assurbanipal ou com Nero, e ninguém pode conversar 
abertamente em uma sociedade em que existem castas sociais inamovíveis. 
[...] Afinal de contas, a disposição a filosofar consiste em decidir-se a tratar os 
outros como se também fossem filósofos: oferecendo-lhes razões, ouvindo as 
deles e construindo a verdade, sempre em dúvida, a partir do encontro entre 
umas e outras. 
Considerando as funções estabelecidas sintaticamente pelas palavras em 
determinada oração, identifique o termo ou expressão destacado(a) cuja 
função sintática DIFERE dos demais. 
A) “[...] ouvindo as deles e construindo a verdade [...]” 
B) “[...] sociedade em que existem castas sociais inamovíveis.” 
C) “Por isso o hábito filosófico de raciocinar nasce na Grécia [...]” 
D) “‘Conversar’ não é o mesmo que ouvir sermões ou atender a vozes de 
comando.” 
 
Questão 12: EBSERH/ Concurso Nacional (banca AOCP) 
Em “Somos geneticamente elaborados para lidar com o novo, mas não só.”, é 
correto afirmar que 
(A) o termo “geneticamente” é um advérbio de intensidade. 
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(B) o sujeito está elíptico. 
(C) o verbo “somos” está conjugado no tempo pretérito. 
(D) o termo “novo” é um adjetivo. 
(E) o conectivo “mas” expressa adição. 
 
Questão 13: Prefeitura Mauriti 2010 Agente Adm (banca Consulplan) 
Em “E antes que você voe, quero ser o seu verbo de ligação”, que tipos de 
sujeito temos? 
A) simples e indeterminado. B) simples e desinencial. 
C) indeterminado e desinencial. D) simples e composto. 
E) composto e indeterminado. 
 
Questão 14: Pref Fundão CE 2014 Administrador (banca AOCP) 
Ainda que não eliminem a intolerância, os museus dedicados ao tema podem 
relembrar alguns episódios da História e contribuir para evitar futuros 
holocaustos e inquisições.”, o verbo em destaque 
(A) possui um sujeito indeterminado e, por isso, está no plural. 
(B) está no plural para concordar com “os museus dedicados ao tema”. 
(C) contribui, nessa situação, para indicar uma certeza. 
(D) pertence à segunda conjugação de verbos, aqueles terminados em “er”, 
como vender, comer e aprender. 
(E) está conjugado no Modo Imperativo, pois exprime, nesse caso, uma 
ordem. 
 
Questão 15: Prefeitura Seropédica 2013 Inspetor (banca AOCP) 
A alternativa em que o elemento SE tem a função de indeterminar o sujeito é 
(A) “Ao mesmo tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela 
segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade, seu papel se 
torna muito mais efetivo.” 
(B) “Trata-se de um investimento na metodologia que se baseia na polícia 
comunitária.” 
(C) “Trata-se de um investimento na metodologia que se baseia na polícia 
comunitária”. 
(D) “A terceira, qual seja, a sub-rede de identificação, já por si só se 
autointitula, é o processo de identificação das residências, prédios e ruas 
que fazem parte do programa – o instrumento de identificação é uma 
placa afixada na frente da residência ou estabelecimento.” 
(E) “Perdeu-se muito da capacidade de contar com o próximo; as pessoas se 
relacionam com os outros por meio da proteção contra esses outros.” 
 
Questão 16: Prefeitura de Jaboatão 2015 Analista (banca AOCP) 
Em relação à concordância verbal, assinale a alternativa correta. 
(A) Fazem três meses que não a vejo. 
(B) Havia muitas manifestações favoráveis ao movimento. 
(C) Fazem quatro anos que entrei na faculdade. 
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(D) Haviam milhares de pessoas no comício. 
(E) É quarenta minutos de viagem de Jaboatão a Recife. 
 
Questão 17: Pref. Santo Agostinho – 2010 – Contador (banca AOCP) 
“Há 110 dias não chove no Distrito Federal e a umidade relativa do ar chegou 
a 12% no dia 4 de setembro.” 
O sujeito da forma verbal há é 
(A) desinencial. (B) composto. (C) simples. 
(D) inexistente. (E) indeterminado. 
 
Questão 18: Correios – 2006 – Contador (banca AOCP) 
Destaque a alternativa com erro de concordância verbal:a) Mais de um jornal divulgou a lista dos envolvidos no escândalo. 
b) Alagoas é um dos estados do nordeste brasileiro. 
c) Bateu três horas no relógio da estação. 
d) A maior parte das pousadas ficam na beira da praia. 
 
Questão 19: Prefeitura Pinhais – 2008 – Assistente Social (banca AOCP) 
Analise as assertivas e assinale a alternativa que destaca as assertivas com 
erro de concordância verbal. 
I – Haverá eleições no ano de 2008. Vote. 
II – Os pássaros voaram logo para o Sul. Eles tem pressa. 
III – Os espaços entre você e o céu está aumentando. 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Há mais de uma assertiva com erro de concordância. 
e) Nenhuma das assertivas possui erro de concordância. 
 
Questão 20: Correios – 2006 – Contador (banca AOCP) 
Em Há muita gente reclamando da administração pública, é correto dizer que o 
sujeito da oração é: 
a) Simples. b) Composto. c) Indeterminado. d) Inexistente. 
 
Questão 21: Correios – 2006 – Engenheiro (banca AOCP) 
Na oração Havia um rei que causava espanto, o sujeito é: 
a) Sujeito simples. b) Sujeito composto. 
c) Sujeito indeterminado. d) Oração sem sujeito ou sujeito inexistente. 
 
Questão 22: Câmara Municipal de Recife 2014 – Analista (banca FGV) 
A frase do texto “Sempre existiram jovens e velhos” pode ser reescrita de 
forma adequada e mantendo-se o sentido original do seguinte modo: 
(A) houveram sempre jovens e velhos; 
(B) não só jovens, mas também velhos sempre houveram; 
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(C) jovens, assim como velhos, sempre houve; 
(D) nunca deixaram de haver jovens e velhos; 
(E) nunca deixou de existir jovens e velhos. 
 
Questão 23: SEGEP MA 2014– Auditor (banca FGV) 
 “...na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião”. 
Assinale a forma verbal que substitui erradamente a forma verbal sublinhada. 
(A) deveria haver 
(B) deveria existir 
(C) poderiam haver 
(D) poderiam existir 
(E) poderia haver 
 
Questão 24: BNDES – 2011 – Engenheiro (banca Cesgranrio) 
Transpondo o período “Há pai que nunca viu o próprio filho.” para o plural e 
substituindo haver por outro verbo ou locução verbal de sentido equivalente, o 
período que NÃO apresenta ERRO quanto à concordância verbal é: 
(A) Existem pais que nunca viram os próprios filhos. 
(B) Devem haver pais que nunca viram os próprios filhos. 
(C) Deve existir pais que nunca viram os próprios filhos. 
(D) Hão de haver pais que nunca viram os próprios filhos. 
(E) Há de existir pais que nunca viram os próprios filhos. 
 
Questão 25: BNDES – 2013 – Administrador (banca Cesgranrio) 
De acordo com a norma-padrão, o verbo “haver” não pode assumir a forma de 
plural quando é usado como verbo impessoal. 
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em: 
(A) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma visão 
conservadora da sociedade. 
(B) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, para mim 
não há verdade indiscutível. 
(C) Houve época em que os valores religiosos se impunham à quase 
totalidade das pessoas. 
(D) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem princípios e 
valores estabelecidos. 
(E) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e normas haveria 
de fracassar. 
 
Questão 26: FINEP – 2011 – Analista (banca Cesgranrio) 
A concordância verbal está de acordo com a norma padrão em: 
(A) Cada um dos curadores foram responsáveis por um tema. 
(B) Muitos cartões vem decorados com guirlandas de flores. 
(C) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes. 
(D) Está acontecendo diversos eventos sobre meios de comunicação na 
cidade. 
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(E) Haviam poucos estudantes interessados em meios de comunicação do 
passado. 
 
Questão 27: ALERJ – 2011 – Assessoramento às Comissões (banca CEPERJ) 
No segmento “Não deve haver frases convencionais...’, a substituição da 
locução verbal pode ser corretamente feita do seguinte modo: 
A) Não há de existir frases... B) Não há de haver frases... 
C) Não pode existir frases... D) Não podem haver frases... 
E) Não hão de haver frases... 
 
Questão 28: EMPAER 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP) 
Em “...Com um texto de autoria do petista Paulo Paim, repleto de 
generalizações que abre margem a interpretações variadas,...”, existe um 
problema gramatical relacionado à 
(A) regência verbal. 
(B) concordância nominal. 
(C) regência nominal. 
(D) concordância verbal. 
(E) pontuação. 
 
Questão 29: EBSERH/HE-UFSCAR 2015 Enfermeiro (banca AOCP) 
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das palavras 
em destaque no excerto a seguir. 
“Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e 
rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da 
população mundial...”. 
(A) São verbos conjugados no tempo presente do indicativo e se encontram 
no plural para concordar com “Os aquíferos”. 
(B) Os verbos “concentram” e “abastecem” se encontram no pretérito do 
indicativo e têm, respectivamente, os seguintes sujeitos pospostos: água, 
nascentes e rios. 
(C) O verbo “são” se encontra no plural para concordar com o sujeito 
“nascentes e rios”. 
(D) O verbo “são” tem como objeto direto o que segue: “responsáveis 
atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial”. 
(E) São verbos conjugados no presente do subjuntivo e remetem ao sujeito 
“água potável”. 
 
Questão 30: Prefeitura de Jaboatão 2015 Atendente (banca AOCP) 
Fragmento do texto: Em quantidade de micro-organismos, o aparelho 
ganha de longe de solas de sapato, apoios de ônibus, corrimãos de escadas 
rolantes, tampos de vasos sanitários e escovas de dentes, segundo o 
especialista. Ganha até dos panos de prato molhados, que por sua vez têm 
um milhão de bactérias a mais que os assentos de privada. E, segundo o Dr. 
Bactéria, tanto faz se o aparelho tem tela de touch screen ou teclado - o nível 
de contaminação é o mesmo. 
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“Ganha até dos panos de prato molhados, que por sua vez têm um milhão de 
bactérias a mais que os assentos de privada.”. 
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito de elementos 
do excerto. 
(A) O termo “molhados” deveria estar no singular para concordar com o 
substantivo “prato”. 
(B) O “que”, em destaque, retoma “panos de prato molhados”. 
(C) O verbo “têm” está no plural para concordar com “bactérias”. 
(D) Em “assentos de privada”, o termo “assentos” está grafado 
inadequadamente, pois deveria ser com “c”. 
(E) Em “Ganha até dos panos de prato molhados”, o sujeito do verbo ganhar 
é um sujeito indeterminado. 
 
Questão 31: EBSERH/HE-UFSCAR 2015 Técnico (banca AOCP) 
Em “Cresce o número de pessoas que recorrem a dietas restritivas para 
perder peso...”, o verbo em destaque 
(A) encontra-se no plural, pois está concordando com “pessoas”. 
(B) encontra-se no plural, pois concorda com o sujeito “dietas restritivas”. 
(C) deveria estar no singular para concordar com “número de pessoas”. 
(D) está concordando com “número”. 
(E) não foi bem empregado na situação, pois significa “repetir a corrida” ou 
“correr duas vezes”. 
 
Questão 32: Prefeitura de Jaboatão 2015 Atendente (banca AOCP) 
Assinale a alternativa em que a expressão destacada NÃO esteja funcionando 
como sujeito. 
(A) “... é preciso higienizar o aparelho diariamente.”. 
(B) “...é bom ser comedido na quantidade.”. 
(C) ”... não faltam pesquisas sobre a contaminação dos celulares.”. 
(D) “O motivode tanta contaminação é simples.”. 
(E) “Sem contar que celulares e tablets têm substituído revistas e jornais no 
banheiro.”. 
 
Questão 33: Pref. Santo Agostinho – 2010 – Contador (banca AOCP) 
Assinale a alternativa(s) correta(s) quanto à concordância verbal. 
I. “Um balde com água ou uma toalha molhada pode ficar no quarto durante 
toda a noite.” 
II. “‘Beber água e hidratar o nariz com soro também é forma de combater o 
tempo seco...’” 
III. “O ar seco, segundo ele, desidrata as mucosas do nariz, garganta e 
faringe, e podem levar à inflamação.” 
IV. “O bloqueio de massa de ar quente e seco nessas regiões impedem a 
chegada de chuva, que traria umidade.” 
V. Dados de uma rede varejista [...] registrou aumento significativo na venda 
de umidificadores de ar desde junho. 
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Está(ão) correta(s) 
(A) apenas I. 
(B) apenas I e II. 
(C) apenas III e IV. 
(D) apenas IV e V. 
(E) apenas II, III e V. 
 
Questão 34: Pref Camaçari BA 2014 Administrador (banca AOCP) 
O fragmento em que é possível haver uma concordância verbal diferente da 
apresentada é 
(A) “...mas se abram horizontes reais...” 
(B) “...acabem as gigantescas negociatas...” 
(C) “Que sobrevenham ordem e paz.” 
(D) “...não aos corruptos às vezes condenados...” 
(E) “...não se absolvam os mensaleiros...” 
 
 
Questão 35: EBSERH/HU-UFMA 2015 Enfermeiro (banca AOCP) 
Em “Inovações como essas fazem parecer que, finalmente, o entendimento de 
como funciona nosso pensamento está a apenas um passo ou dois de ser 
compreendida.”, há uma inadequação gramatical em relação à 
(A) acentuação. 
(B) concordância. 
(C) regência. 
(D) pontuação. 
(E) ortografia. 
 
Questão 36: Prefeitura Catu – 2007 – Assistente Social (banca AOCP) 
Leia as seguintes sentenças: 
I – Vendem-se limões. 
II – Precisam-se de professores de matemática. 
III – Os pedaços do bolo foram devorados em poucos instantes. 
a) A assertiva I possui erro de concordância. 
b) As assertivas I e II possuem sujeito indeterminado. 
c) Apesar de possuir erro de concordância, a assertiva II apresenta um caso 
de sujeito determinado. 
d) As assertivas I e III estão na voz passiva e a II possui erro de 
concordância. 
e) Todas as assertivas possuem erro de concordância. 
 
Questão 37: DPE MT 2015 Assistente Administrativo (banca FGV) 
As opções a seguir apresentam formas verbais na voz passiva, à exceção de 
uma. Assinale-a. 
(A) “deve ser priorizado”. 
(B) “deve ser incentivada”. 
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(C) “pode continuar”. 
(D) “serem eliminadas”. 
(E) “se viabilize”. 
 
Questão 38: DPE MT 2015 Assistente Administrativo (banca FGV) 
“sem que se viabilize uma alternativa” 
Assinale a opção que indica a forma desenvolvida equivalente a essa frase do 
texto. 
(A) “sem que fosse viabilizada uma alternativa”. 
(B) “sem a viabilização de uma alternativa”. 
(C) “sem ser viabilizada uma alternativa”. 
(D) “sem que seja viabilizada uma alternativa”. 
(E) “sem que tivesse sido viabilizada uma alternativa”. 
 
Questão 39: SSP AM 2015 Técnico de nível superior (banca FGV) 
O segmento do texto que exemplifica voz ativa e não passiva é: 
(A) “a televisão não pode ser melhorada”; 
(B) “este instrumento de massas deveria ser eliminado”; 
(C) “nunca antes dele tinham sido relacionados”; 
(D) “todas as tecnologias são “neutras”; 
(E) “é assim abertamente posta em causa nesta obra”. 
 
Questão 40: TJ SC 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
A frase do texto que se encontra na voz passiva é: 
(A) “nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres”; 
(B) “não nos basta possuir”; 
(C) “então, por que continuam lendo?”; 
(D) “nos sentimos presos à realidade”; 
(E) “cada vez mais se desfazem os limites”. 
 
Questão 41: BNDES – 2013 – Administrador (banca Cesgranrio) 
No trecho “Introduziram-se as ideias não só de evolução como de 
revolução.”, o verbo concorda em número com o substantivo que o segue. 
O verbo deverá ser flexionado no plural, caso o substantivo destacado que o 
segue esteja no plural, EXCETO em: 
(A) Ao se implantar o uso do computador nas salas de aula, corresponde-se à 
expectativa dos alunos de estarem antenados com os novos tempos. 
(B) Com o advento dos novos tempos, reafirma-se a tese relacionada à 
necessidade de mudança. 
(C) Defende-se a visão conservadora do mundo com o argumento de que a 
sociedade não aceita mudanças. 
(D) Em outras épocas, valorizava-se a pessoa que não questionava os 
valores religiosos impostos à população. 
(E) No passado, questionava-se a mudança de valores e crenças para não 
incentivar o caos social. 
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Questão 42: CBTU 2014 Assistente de Manutenção (banca Consulplan) 
No trecho “É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, 
acabaram mortos sob tortura.”, nota-se a presença de voz passiva analítica 
que, se transformada em voz passiva sintética, deveria ser estruturada da 
seguinte forma: 
A) As pessoas sabem que as vítimas de prisões arbitrárias acabariam mortas 
sob tortura. 
B) É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, 
morreram sob tortura. 
C) É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, foram 
mortos sob tortura. 
D) Sabe-se que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, 
acabariam mortos sob tortura. 
 
Questão 43: Pref. Uberlândia-MG 2012 Assistente (banca Consulplan) 
Assinale a afirmativa em que o pronome “se” NÃO é chamado pronome 
(partícula) apassivador(a). 
A) Sabe-se que ele é honesto. D) Comeu-se toda a pizza. 
B) Organizou-se, ontem, esta prova. E) Assistiu-se à cerimônia inteira. 
C) Vendem-se carros usados aqui neste local. 
 
Questão 44: Pref. Porto Velho-RO 2012 Administrador (banca Consulplan) 
Considere a afirmativa “Se o governo não cria regras, a universidade as 
inventa...” O vocábulo se exerce a mesma função sintática em 
A) Os irmãos cumprimentaram-se seriamente. 
B) Nesta terra, vive-se em paz. 
C) Ainda se viam ali homens honestos. 
D) Teríamos chances se ao menos tentássemos. 
E) Não sei se ficaremos em casa. 
 
Questão 45: Prefeitura de Jaboatão 2015 Atendente (banca AOCP) 
Em “Vale lembrar que os manuais desses equipamentos sempre trazem 
advertências contra o uso de água e de produtos de limpeza comuns.”, 
(A) “comuns” deveria estar no singular para concordar com “limpeza”. 
(B) “comuns” está no plural para concordar com “água” e produtos de 
limpeza”. 
(C) “comuns” está no plural para concordar com “produtos de limpeza”. 
(D) “trazem” está no plural para concordar “equipamentos”. 
(E) “trazem” está no plural para concordar com “advertências”. 
 
Questão 46: DPE MT 2015 Assistente Administrativo (banca FGV) 
As opções a seguir apresentam grupos de palavras que mantêm entre si uma 
relação de concordância nominal ou verbal, à exceção de uma. Assinale-a. 
(A) Interesses semelhantes 
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Teoria e exercícios comentados 
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(B) Novos pontos de vista 
(C) Equipamentos eletrônicos 
(D) Agregar aliados 
(E) Mercúrio segue 
 
Questão 47: SSP AM 2015 Assistente Operacional (banca FGV) 
Os termos de um texto podem manter entre si relações de concordância 
nominal ou verbal; os termos abaixo que NÃO estabelecem entre si qualquer 
relação de concordância são: 
(A) resposta insatisfatória;(B) atendimento público; 
(C) alguém espera; 
(D) horário regulamentar; 
(E) mais cedo. 
 
Questão 48: Casa da Moeda – 2012 – Agente Adm (banca Cesgranrio) 
Considerando-se que há palavras variáveis e palavras invariáveis na língua 
portuguesa, qual é a frase que está em DESACORDO com a norma-padrão, no 
que diz respeito à concordância? 
(A) Estamos todos alerta em relação ao problema dos menores de rua. 
(B) A população está meio descrente em relação a soluções de curto prazo. 
(C) As organizações que cuidam das crianças receberam bastantes recursos 
este ano. 
(D) A partir de hoje, é proibido a adoção de crianças que tenham pais 
biológicos vivos. 
(E) No caso de crianças sob maus tratos, muitas vezes, elas próprias fogem 
para as ruas. 
 
Questão 49: Casa da Moeda – 2012 – Agente Adm (banca Cesgranrio) 
No que se refere ao fenômeno da concordância nominal, no subtítulo do texto 
(“Uma reflexão sobre coerência e coesão textuais”), o termo textuais também 
admite a forma singular. O período em que, conforme a norma-padrão, o 
termo destacado pode assumir tanto a forma singular quanto a plural é: 
(A) Bastantes poemas foram lidos na aula. 
(B) Custam caro os jornais de domingo. 
(C) Vendem-se quadros e esculturas usados. 
(D) Compramos livro e jornal velhos. 
(E) Na estante, dicionário e livros jogados. 
 
Questão 50: BNDES – 2013 – Administrador (banca Cesgranrio) 
Fragmento do texto: Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas 
últimas décadas e dispõem a cidade como instância privada: os condomínios 
fechados e os shopping centers. Ambos associados ao automóvel, exaltam a 
segmentação de funções urbanas. A multiplicidade e a variedade, valores do 
urbano, ali não são consideradas. 
No trecho, o adjetivo consideradas (w. 5) concorda com os substantivos 
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multiplicidade e variedade em gênero e número. 
A concordância nominal NÃO está de acordo com a norma padrão da língua 
portuguesa em: 
(A) A falta de infraestrutura e o tamanho das cidades são culpados pelo 
fracasso. 
(B) Cidades e regiões rurais parecem ser afetadas por problemas de tipos 
diferentes. 
(C) Os grandes centros mundiais e as cidades brasileiras estão destinadas ao 
caos urbano. 
(D) Os shopping centers e os condomínios residenciais são fechados ao 
público externo. 
(E) Transportes públicos de qualidade e organização do espaço são 
necessários à urbanização. 
 
Questão 51: FINEP – 2011 – Analista (banca Cesgranrio) 
Em que sentença a concordância segue os parâmetros da norma-padrão? 
(A) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas obrigações. 
(B) A secretária disse que ela mesmo ia escrever a ata. 
(C) Junto com o contrato, segue anexo a procuração. 
(D) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa. 
(E) Após a queda, a criança ficou meio chorosa. 
 
 
 
 
1 A 2 C 3 B 4 B 5 E 6 D 7 D 8 E 9 C 10 D 
11 A 12 B 13 B 14 B 15 B 16 B 17 D 18 C 19 D 20 D 
21 D 22 C 23 C 24 A 25 E 26 C 27 B 28 D 29 A 30 B 
31 A 32 E 33 A 34 C 35 B 36 D 37 C 38 D 39 D 40 E 
41 A 42 D 43 E 44 D 45 C 46 D 47 E 48 D 49 D 50 C 
51 E 
 
 
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