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1
Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata
 
DIREITO 
EMPRESARIAL
Rota de Aprendizagem 12
Títulos de crédito 
- Duplicata
1. Apresentação da Unidade
de Aprendizagem
2. Objetivos
3. Conteúdos
4. Aplicação Prática
5. Autoestudo
 
Clique no segmento
para acessar o conteúdo
Período
2o
2 3
Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata
 
Direito Empresarial
Títulos de crédito - Duplicata período
2o
1. Apresentação da unidade de aprendizagem
 Nesta aula estudaremos a duplicata enquanto título de crédito, abordando 
suas características, seus atores, a sua circulação e os requisitos essenciais. 
 Neste encontro entendermos a razão pela qual a duplicata é um título causal, 
pois tem motivo próprio para existir, a prestação de serviços ou a compra e venda 
mercantil.
 A duplicata é um título de crédito que sua emissão depende de uma causa 
anterior (título causal). 
 Este título é regrado por Lei própria (Lei 5474/1968 – Lei das Duplicatas).
 A duplicata é um título de crédito causal vinculado a operações de compra e 
venda de mercadorias (envolvendo um empresário como sacador) ou de prestação 
de serviços (envolvendo um prestador de serviços — empresário ou não — como 
sacador) com pagamento à vista ou a prazo, e representativo do crédito originado a 
partir de referidas operações. 
 Fabio Ulhoa defende que a duplicata de prestação de serviços pode ser emiti-
da tanto por pessoa jurídica quanto física.
 Nas operações envolvendo a emissão de duplicatas temos as seguintes par-
tes: 
a) o sacador ou emitente que é o titular (empresário, sociedade empresária ou não) 
do crédito originado contra o adquirente de produtos ou contratante de serviços. 
b) o sacado que é a pessoa contra quem a ordem é emitida, seja um adquirente de 
produtos, seja um contratante de serviços, consumidor ou não. 
 A duplicata difere dos demais títulos porque necessita de uma causa de na-
tureza prévia para sua emissão, qual seja, a venda de mercadoria ou a prestação de 
serviços, não existindo uma destas causas, sua emissão é proibida. 
 Os requisitos essenciais para a emissão da duplicata estão relacionados no 
artigo da Lei de Duplicatas (2º., § 1º.) São eles: 
a) a denominação "duplicata", a data de sua emissão e o número de ordem; 
b) o número da fatura; 
c) a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista; 
d) o nome e domicílio do vendedor e do comprador; 
e) a importância a pagar, em algarismos e por extenso; 
f ) a praça de pagamento; 
g) a cláusula à ordem; 
h) a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser 
assinada pelo comprador, como aceite cambial; 
i) a assinatura do emitente. 
 No que diz respeito a operacionalização, o prazo para remessa da duplicata 
será de 30 (trinta) dias da data de sua emissão. Se a remessa for feita por intermédio 
de representantes, instituições financeiras, procuradores ou correspondentes, estes 
deverão apresentar o título ao comprador dentro de 10 (dez) dias, contados da data 
de seu recebimento na praça de pagamento. 
 No que se refere ao aceite quando o título não for à vista, deverá ser devolvido 
pelo comprador ao apresentante dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da data 
de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de declaração, por es-
crito, contendo as razões da falta do aceite. 
 O Aceite poderá ser o ordinário (quando o comprador assina o aceite) e por 
presunção (sem a assinatura do sacado, mas que exige justamente por este motivo: 
1) protesto cambial, 2) comprovante de entrega de mercadoria).
 O protesto da duplicata, conforme o disposto nos artigos 13 e 14 da Lei de Du-
plicatas, deve ser efetuado na praça de seu pagamento, dentro do prazo de 30 (trinta) 
dias contados de seu vencimento, podendo o título ser protestado pelas seguintes 
razões: 
a) por falta de aceite. 
b) por falta de devolução. 
c) por falta de pagamento. 
4 5
Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata
 Se o protesto não for efetuado dentro desse prazo, o sacador ou credor perde-
rá o direito de crédito contra os endossantes e respectivos avalistas. 
 No que se refere aos prazos prescricionais para propositura de ação executiva, 
temos: 
a) contra o sacado e respectivos avalistas, 03 (três) anos, contados da data do venci-
mento do título. 
b) contra o(s) endossante(s) e seu(s) avalista(s), 01 (um) ano, contado da data do pro-
testo. 
c) de qualquer dos coobrigados contra os demais, 01 (um) ano, contado da data em 
que tenha sido efetuado o pagamento do título. 
 Por fim e de acordo com os parágrafos do artigo 18 da Lei das Duplicatas, a 
cobrança judicial poderá ser proposta contra um ou contra todos os coobrigados, 
sem observância da ordem em que figurem no título, sendo que os coobrigados da 
duplicata respondem solidariamente pelo aceite e pelo pagamento. 
Julgados
DUPLICATA – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – REGULARIDADE CONTRATUAL – EMISSÃO 
DEVIDA – É devida a emissão, e conseqüente protesto, de duplicata sem aceite de 
prestação de serviços, quando demonstrada a existência do negócio jurídico subja-
cente, comprovando-se não só a efetiva prestação dos serviços como também que 
houve a aquiescência correspondente. Recurso não provido. (TJPR – AC 0342352-5 – 
15ª C.Cív. – Rel. Des. Hamilton Mussi Correa – J. 04.10.2006)
APELAÇÃO CÍVEL – EMBARGOS À EXECUÇÃO – DUPLICATA SEM ACEITE – AUSÊNCIA 
DE PROTESTO – TÍTULO EXECUTIVO – DESCARACTERIZAÇÃO – NULIDADE DA EXE-
CUCIONAL – DECLARAÇÃO DE OFÍCIO – INTELIGÊNCIA DO ART. 267, INCISO IV E § 3º 
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – Para a validade do processo de execução de dupli-
cata ou triplicata não aceita, o art. 15, inciso II da Lei nº 5.478/68, estabelece alguns 
pressupostos básicos, quais sejam: A) que a duplicata ou triplicata haja sido protes-
tada; e b) que esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega 
e recebimento da mercadoria. Ausentes um desses elementos, o título não estará 
revestido de força executiva, ocorrendo, pois, a nulidade da execução, nos termos 
do art. 618, inciso I do Código de Processo Civil. (TJSC – AC 2004.022252-1 – Santo 
Amaro da Imperatriz – 1ª CDCom. – Rel. Des. Salim Schead dos Santos – J. 10.11.2005) 
JCPC.267 JCPC.267.3.IV JLA.15 JLA.15.II JCPC.618 JCPC.618.I
EXECUÇÃO – DUPLICATA COM ACEITE – TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL – A du-
plicata, como título formal, está sujeita aos requisitos determinados em Lei. Apenas 
para a duplicata ou triplicata "SEM ACEITE" exige-se, para que formalize como título 
executivo extrajudicial, esteja acompanhada do documento comprobatório de en-
trega e recebimento da mercadoria ou da prova da existência do vínculo, no caso de 
prestação de serviços (art 15, II, "c", da Lei nº5474/68). Tal formalidade é dispensável 
quando se trata de duplicata " com aceite". (TJMG – APCV 000.336.763-8/00 – 1ª C.Cív. 
– Rel. Des. Geraldo Augusto – J. 27.05.2003)
PEDIDO DE FALÊNCIA INDEFERIDO – Exigência de prova da recusa do aceite da dupli-
cata – Título dispensável diante da apresentação de nota fiscal, fatura, comprovante 
de entrega das mercadorias e instrumento de protesto – Entendimento dos artigos 
2º, 6º e 15º da Lei n. 5.474/68 e § 3º, do artigo 1º da Lei de Falências – Apelo da re-
querida pleiteando a fixação da honorária – Recurso da autora provido e prejudicado 
a da requerida. (TJSP – Ap-Rev 270.810-4/7 – São Paulo – 8º CDPriv. – Rel. Des. Silvio 
Marques Neto – J. 16.12.2002) JLF.1 JLF.1.3
AÇÃO CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO E AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIS-
TÊNCIA DE DÉBITO E NULIDADE DE TÍTULO – DUPLICATA MERCANTIL – TRANSMISSÃO 
DO TÍTULO MEDIDANTE ENDOSSO – FOMENTO MERCANTIL – NEGOCIO SUBJACENTE 
– COMPROVAÇÃO – TÍTULO INEXIGÍVEL – DANO MORAL – a duplicata constitui título 
de crédito causal e para que tenha força executiva deverá fazer-seacompanhar do 
aceite ou recusa pelo sacado. - empresas que atuam no ramo do fomento mercantil 
devem averiguar as formalidades e requisitos que tornam o título negociado exigível. 
-cabe ao endossatário provar a existência do negócio subjacente ao título negocia-
do, qual seja a compra e venda mercantil. - as empresas endossatárias têm a obriga-
ção de tomar a devida cautela para constatar a efetiva relação negocial subjacente 
à emissão do título, sob pena de serem responsabilizadas pelos danos causados. -o 
dano moral possui caráter pedagógico, que visa punir e orientar o ofensor para que 
6 7
Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata
não incorra em reincidência, bem como caráter compensatório, que proporciona a 
vítima um bem em contrapartida ao mal sofrido. -recurso improvido. Unânime. (TJDF 
– APC 20030110485236 – 6ª C.Cív. – Rel. Des. Otávio Augusto – DJU 15.12.2005 – p. 
121)
2. Objetivos
• Compreender a letra Duplicata enquanto título de crédito, bem como entender 
suas características que fazem com que a duplicata possa representar e guarnecer as 
relações de compra e venda mercantil e de prestação de serviços, bem como a circu-
lação pelo endosso e a garantia do aval.
3. Conteúdos
• O conceito de Duplicata.
• As características da Duplicata.
• A circulação da Duplicata.
• Julgados envolvendo Duplicatas
4. Aplicação Prática
 Posteriormente as leituras e reflexões, participe da discussão em nosso am-
biente virtual CANVAS. Lembre-se de explicar e justificar sua reflexão, bem como, 
interagir com seus colegas.
5. Autoestudo
Leitura Complementar:
O fenômeno da desmaterialização dos títulos de crédito - parte I - Fabiana Grasso 
Ferreira. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/
28673-28691-1-PB.pdf>.
Duplicatas virtuais como forma de relativização ao princípio da cartularidade – Leo-
nardo Miessa. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Dissertacao_Leo-
nardo_Miessa_VERSAO_PARCIAL%20(1).pdf>.
Exemplo prático de duplicata mercantil
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=exemplo+letra+de+duplicata&r-
lz=1C1ASUC_enBR625BR626&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwijs4KG4N-
vdAhVCDpAKHRdhDnAQ_AUICigB&biw=1920&bih=969#imgrc=JAX5FTNN8gAdXM>
6. Referências 
ALMEIDA, Amador Paes. Curso de falência e recuperação de empresa. 26ª ed. 2ª 
http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/28673-28691-1-PB.pdf
http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/28673-28691-1-PB.pdf
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Dissertacao_Leonardo_Miessa_VERSAO_PARCIAL%20(1).pdf
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Dissertacao_Leonardo_Miessa_VERSAO_PARCIAL%20(1).pdf
https://www.google.com.br/search?q=exemplo+letra+de+duplicata&rlz=1C1ASUC_enBR625BR626&source=lnms&t
https://www.google.com.br/search?q=exemplo+letra+de+duplicata&rlz=1C1ASUC_enBR625BR626&source=lnms&t
https://www.google.com.br/search?q=exemplo+letra+de+duplicata&rlz=1C1ASUC_enBR625BR626&source=lnms&t
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Rota de Aprendizagem 12 Títulos de crédito - Duplicata
tiragem. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.
BERTOLDI. Marcelo, PEREIRA RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito 
comercial. 10ª edição, revista, atualizada e ampliada. Revista dos Tribunais. 2016. 
São Paulo.
COELHO, Fábio Ulhoa. CURSO DE DIREITO COMERCIAL. Volume 1. Editora Revista 
dos Tribunais. 21ª edição. 2017. São Paulo.
COMPARATO, Fábio Konder. Função social da propriedade dos bens de produção. Re-
vista de Direito Mercantil. v. 63.. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1983.
COMPARATO, Fábio Konder. Estado, empresa e função social. Revista dos Tribunais. 
v. 732. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,1996.
GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Lições de direito societário: regime vigente e 
inovações do novo Código Civil. 2ª ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2004.
GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Direito de empresa: comentários aos artigos 
966 a 1.195 do Código Civil. 6ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
LEÃES, Luiz Gastão Paes de Barros. A disciplina do Direito de Empresa no novo Código 
Civil Brasileiro. Revista de Direito Mercantil. v.128. São Paulo: Malheiros, 2002.
MUNIZ, Joaquim de Paiva. Novos princípios de Direito Contratual e seus potenciais 
efeitos econômicos. Revista de Direito Empresarial IBMEC. v.3. Rio de Janeiro: Edi-
tora Lumen Júris, 2004.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa – recuperação de em-
presas e falência. 7ª ed. São Paulo. Editora Saraiva, 2012.

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