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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM JOVENS ACUTE MYOCARDIAL INFARCTION IN YOUNG PEOPLE GABRIELA BRISON TANACA¹ LUMA ABBUD FIRMINO² RESUMO: O infarto agudo do miocárdio, conhecido pelas siglas IAM, pode ser descrito como a necrose do tecido muscular cardíaco ocasionado pela falta de oxigênio e nutrientes, devido a uma obstrução nos vasos que o irrigam. O IAM é um problema de saúde mundial e predomina dentre as principais causas de óbito no mundo. Os principais sintomas são dor torácica de forte intensidade com irradiação para o braço esquerdo, pescoço, mandíbulas e costas; sudorese intensa, falta de ar, palidez, náuseas e vômitos. O diagnóstico é estabelecido por pelo menos dois dos três critérios de avaliação: dor torácica, alterações no eletrocardiograma e/ou elevação dos marcadores bioquímicos cardíacos, que são substâncias liberadas no sangue quando há uma lesão cardíaca no indivíduo. A gravidade da doença remete a necessidade de novos estudos e pesquisas que esclareçam e contribuam para a diminuição do índice de casos. Diversos fatores de risco estão relacionados com o estilo de vida da população e dentre os mais comuns nos indivíduos jovens é destacado o tabagismo e o uso de substâncias como a cocaína e a maconha. Jovens acometidos pelo IAM representam uma incidência de até 10% entre os 45 anos ou menos. PALAVRAS-CHAVE: Infarto Agudo do Miocárdio. Jovens. Fatores de risco. _________________________________________ ¹Acadêmica do curso de Biomedicina da Universidade São Judas da rede Ânima Educação. E-mail: gabrielabrison@gmail.com ²Acadêmica do curso de Biomedicina da Universidade São Judas da rede Ânima Educação. E-mail: lumaabbud@hotmail.com Artigo apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de Graduação em Biomedicina da Universidade São Judas da rede Ânima Educação. 2022 Orientador: Prof. Carlos Alexandre Falconi, Mestre mailto:gabrielabrison@gmail.com mailto:lumaabbud@hotmail.com 2 ABSTRACT: Acute myocardial infarction, known by the acronym AMI, can be described as the necrosis of the heart muscle tissue caused by the lack of oxygen and nutrients, due to an obstruction in the vessels that irrigate it. AMI is a worldwide health problem, and it predominates among the main causes of death in the world. The main symptoms are severe chest pain with irradiation to the left arm, neck, jaws, and back; intense sweating, shortness of breath, pallor, nausea, and vomiting. The diagnosis is established by at least two of three evaluation criteria: chest pain, changes in the electrocardiogram, and/or elevation of cardiac biochemical markers, which are substances released into the blood when there is a cardiac lesion in the individual. The seriousness of the disease points to the need for new studies and research to clarify and contribute to the reduction of the rate of cases. Several risk factors are related to the lifestyle of the population, and among the most common in young people is smoking and the use of substances such as cocaine and marijuana. Young people affected by AMI represent an incidence of up to 10% among those aged 45 years or less. KEYWORDS: Acute myocardial infarction. Young people. Risk factors. 1. INTRODUÇÃO O coração, importante órgão do nosso sistema cardiovascular, tem a função de bombear sangue por todo o corpo, sendo o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões bombeado para os tecidos com a finalidade de suprir oxigênio e nutrientes. Após esse processo, o sangue retorna desoxigenado (venoso) para o coração e é levado até os pulmões para que seja oxigenado novamente. Anatomicamente, o coração está situado no tórax com seu ápice voltado para a frente e à esquerda da linha média do corpo, possuindo duas câmaras de recepção, os átrios (átrio= entrada) direito e esquerdo e similarmente há duas câmaras de bombeamento, os ventrículos (ventrículo= “ventre oco”) direito e esquerdo. Em repouso, este órgão, em uma pessoa saudável, tem cerca de 70-80 batimentos por minuto (MARIEB;WILHELM; MALLATT, 2014). 3 Todavia, o mau funcionamento do órgão pode acarretar doenças cardiovasculares e dentre elas é destacada a doença coronariana aguda (DAC), que é a principal causa de morte e deficiência mundial (ZASADA et al, 2021). De acordo com Santos (2018), o infarto agudo do miocárdio (IAM) caracteriza um problema de saúde pública no Brasil indicando altas taxas de incidência e mortalidade, no qual encontra-se entre as maiores do mundo. Uma pesquisa realizada em 2018 sobre os custos das doenças cardíacas no Brasil estimou um gasto de 22,4 bilhões de reais por infarto do miocárdio no ano de 2015. O Ministério da Saúde (2022) contabiliza que anualmente são registrados cerca de 400 mil casos de infarto agudo do miocárdio no Brasil e de cada 5 a 7 casos há um óbito. Em 2022, no Brasil, foi realizado um estudo por alunos do Centro Universitário Uninovafapi sobre a análise epidemiológica das internações por infarto agudo do miocárdio entre os anos de 2012 a 2021, a análise constatou mais de um milhão de internações. No gráfico abaixo é possível observar os dados de acordo com a faixa- etária. Gráfico 1- Classificação do número total de internações por infarto agudo do miocárdio entre os anos de 2012 a 2021 de acordo com a faixa-etária dos pacientes. Fonte: Adaptado do artigo “Análise epidemiológica das internações por infarto agudo do miocárdio no território brasileiro, 2022”. Indivíduos afetados por esse agravo representam uma incidência de 2% a 10% na faixa- etária de 45 anos ou menos (JAMIL et al., 2013). Portanto, avaliar a incidência de casos de IAM em pacientes jovens, assim como analisar as características 1.180 1.356 7.148 31.097 119.976 276.891 332.823 226.156 107.231 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 0 A 9 ANOS 10 A 19 ANOS 20 A 29 ANOS 30 A 39 ANOS 40 A 49 ANOS 50 A 59 ANOS 60 A 69 ANOS 70 A 79 ANOS > DE 80 ANOS 4 específicas desse grupo, pode favorecer para identificação dos principais fatores de risco associados ao surgimento das doenças coronarianas, em especial as condições necessárias para o IAM, bem como, determinar quais atributos diferem daquelas encontradas em pacientes idosos (JAMIL et al., 2013; MATSIS et al., 2017). 2. METODOLOGIA A pesquisa bibliográfica trata-se de uma revisão de literatura que foi realizada por meio da base de dados do Google Acadêmico, SCIELO, PubMed, periódicos e revistas de cardiologia. Artigos em inglês e português foram utilizados no presente trabalho e as referências possuem datas de publicação a partir do ano de 2010. Os termos utilizados para busca foram “acute myocardial infarction” AND “young” e ““acute myocardial infarction” AND “risk factors”. O artigo tem por objetivo informar sobre infarto agudo do miocárdio (IAM) com foco em jovens. Assim, alertando os fatores de riscos que levam a ocasionar o infarto, quais são seus marcadores bioquímicos bem como o tratamento e a prevenção. Além disso, o objetivo da referente pesquisa é incentivar jovens a buscarem um melhor estilo de vida a fim de evitar comportamentos de risco para doenças cardiovasculares. 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Infarto agudo do miocárdio em jovens O infarto agudo do miocárdio, conhecido pelas siglas IAM, é caracterizado pela necrose (morte celular ou de tecidos no organismo) miocárdica decorrente da formação de coágulos no interior da artéria ocasionado por acúmulo de placas de gordura, chamada de aterosclerose. Em quadros como esse, o fluxo sanguíneo é interrompido imediatamente após a obstrução coronariana aguda, assim, o músculo impossibilitado de sustentar a função cardíaca é considerado infartado. Devido a ausência de suprimento sanguíneo, as células cardíacas morrem, as fibras musculares utilizam os últimos resíduos de oxigênio no sangue e a áreainfartada adquire tonalidade marrom-azulada (GUYTON & HALL, 2011). 5 Um estudo realizado em Julho de 2022 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia relata que, em idosos, quando há ausência de suprimento sanguíneo e oxigênio (isquemia) no coração o corpo produz vasos colaterais coronários que são uma resposta adaptativa para preservar a perfusão do tecido miocárdico e por essa razão o IAM pode ser mais letal em jovens do que em pessoas mais velhas. A pessoa acometida pelo IAM, geralmente apresenta sintomas como dor torácica de forte intensidade, com possível irradiação para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula e costas; sudorese intensa, falta de ar (dispneia), palidez cutânea, náuseas e vômitos (MINISTERIO DA SAÚDE, 2022). A dor pode surgir como sensação de compressão torácica ou retroesternal, engasgamento esofágico e/ou dor no estômago (epigastralgia) (LAWESSON et al, 2018). 3.2 Fatores de risco No Brasil, segundo um estudo realizado em Maceió no ano de 2021, pelo Centro Universitário CESMAC (Centro de Estudos Superiores de Maceió), os fatores de risco estão atrelados por mudanças na estrutura etária da população e o aumento crescente de apresentação a fatores de riscos para doenças do miocárdio. Em 2021 a Harvard Medical School e a Boston University School of Medicine destacaram os seguintes fatores de risco para IAM em jovens: Modificáveis: tabagismo, uso de substâncias (cocaína e maconha), obesidade e diabetes; Não modificáveis: níveis elevados de lipoproteína, hipercolesterolemia familiar e risco poligênico (obtido por meio da análise do código genético de um indivíduo associado ao risco de DAC). O estilo de vida sedentário é outro fator de risco associado ao IAM. A realização de atividades físicas promove a prevenção de doenças cardiovasculares visto que melhora a irrigação sanguínea, reduz a pressão arterial, aumenta a capacidade cardiorrespiratória e realiza um controle entre o balanço energético e o controle de massa corporal (CHARLTON; GRAVENOR; REES et al., 2014). 6 Manter uma dieta balanceada é de extrema importância porque a ingestão de alimentos ricos em gordura contribuem com aparecimento de doenças como a diabetes, pressão alta e obesidade (ALIMENTAÇÃO CARDIOPROTETORA, MINISTÉRIO DA SAÚDE). 3.3 Indicadores bioquímicos de lesão cardíaca Além dos sintomas clínicos observados, a análise de parâmetros bioquímicos de lesão cardíaca é verificada por meio de coleta sanguínea realizada no paciente. O primeiro marcador do IAM foi a enzima aspartato aminotransferase (AST) e logo depois, a enzima lactato desidrogenase (LDH), no entanto ambas decaíram por serem marcadores inespecíficos de lesão cardíaca (AYDIN et al., 2019). Classificadas como padrão-ouro para diagnóstico, as troponinas cardíacas são proteínas que compõem as células miocárdicas e apresentam alta especificidade. Já a enzima creatinoquinase (CK) designa a sua subunidade (CK-MB), com alta sensibilidade e especificidade, também muito utilizada para diagnóstico do IAM. (MIRANDA & LIMA, 2014; REDDY; KHALIQ; HENNING, 2015; AYDIN et al., 2019). 3.3.1 Creatinoquinase A enzima creatinoquinase (CK) é uma proteína catalisadora e cerca de 20% de CK existente no miocárdio designa na forma da isoenzima CK-MB e atribui especificidade e sensibilidade como indicador de injúria cardíaco, por meio de sua dosagem no plasma por imunoensaio ao invés de sua atividade na corrente sanguínea (AYDIN et al., 2019). O teste, realizado na coleta sanguínea, baseia-se em buscar enzimas ativas e inativas liberadas pela CK-MB quando há uma lesão cardíaca. Depois de um IAM, os níveis de CK-MB tem sua atividade aumentada entre 4 a 9 horas atingindo a concentração máxima em 24 horas. A sensibilidade é baixa durante as 6 horas iniciais, entretanto depois de 12 horas a sensibilidade da CK-MB atinge cerca de 93 a 100% (MIRANDA & LIMA, 2014; AYDIN et al., 2019). 3.3.2 Troponina 7 São proteínas musculares usadas como biomarcadores de injúria cardíaca e dividem-se em três polipeptídeos: T, I e C. Somente as troponinas T (cTnT) e I (cTnI) tem especificidade e sensibilidade com o tecido miocárdico (MIRANDA & LIMA, 2014; REDDY; KHALIQ; HENNING, 2015; AYDIN et al., 2019). As troponinas, consideradas como padrão-ouro no diagnóstico do IAM, são determinadas como marcadores tardio definitivos. No período de 2 a 4 horas depois de uma lesão miocárdica, a concentração de cTn aumenta e o nível máximo é atingido em 24 horas podendo perdurar de 2-3 semanas (SANFILIPPO et al., 2011; MIRANDA & LIMA, 2014; REDDY; KHALIQ; HENNING, 2015). 3.3.3 Mioglobina A proteína mioglobina é citoplasmática e liga-se ao ferro e oxigênio. Tem uma baixa especificidade, todavia é um biomarcador prévio de injúria cardíaca, que tem sensibilidade para o IAM e realiza uma percepção ou exclusão rápida da lesão. Quando os níveis de concentração estão entre 0- 74 ng/mL (nanogramas por mililitro) nas primeiras horas, a aplicação da mioglobina pode eliminar o diagnóstico patológico. Os valores aumentam cerca de 1 a 2 horas após a lesão e permanecem altos de 6 a 10 horas, atingindo máxima concentração em até 12 horas. (MIRANDA & LIMA, 2014; AYDIN et al., 2019). 3.4 Diagnóstico Segundo um estudo realizado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra em Portugal no ano de 2016, o diagnóstico do IAM é estabelecido no mínimo por dois dos três critérios seguintes: dor torácica, alterações no eletrocardiograma compatíveis com necrose (ondas Q) e/ou elevação dos marcadores de necrose miocárdica (MNM): creatinoquinase (CK e CK-MB), mioglobina, troponina. 3.5 Tratamento O tratamento do IAM é realizado no hospital e tem por objetivo diminuir a lesão miocárdica. São administrados medicamentos para melhorar a revascularização da área lesionada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022). 8 Em conformidade com a Sociedade Brasileira de Cardiologia do Rio de Janeiro, os medicamentos utilizados como drogas coadjuvantes para tratamento do IAM são: a aspirina para minimizar ou diminuir a formação de coágulos nas artérias; a morfina para promover a vasodilatação arterial, venosa e ação analgésica; os nitratos tem ação vasodilatadora; betabloqueadores atuam reduzindo a MVO2 (medida do oxigênio consumida pelo músculo miocárdio); anticoagulantes e oxigênio introduzido por cateter nasofaríngeo de 2 a 4 L/min a fim de manter a saturação igual ou superior a 90%. O tratamento cirúrgico também é utilizado em alguns casos, como a angioplastia e a ponte safena ou mamária, em que ambos têm por objetivo revascularizar o miocárdio. 3.6 Prevenção Manter hábitos de vida saudáveis desempenham um papel importante na prevenção do IAM como a prática de exercícios físicos regularmente, manter um peso ideal e adotar uma dieta balanceada, evitar o tabagismo e o uso de drogas (ARNETT DONNA K; BLUMENTHAL ROGER S; ALBERT MICHELLE A et al., 2019). De acordo com o Suplemento da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a importância da atividade física e do exercício físico não competitivo atuam na manutenção dos níveis de função cardíaca dentro do padrão de normalidade, uma vez que o músculo cardíaco pode adaptar-se de acordo com as necessidades energéticas e de trabalho impostas a ele, tais adaptações ocorrem a fim de manter a capacidade funcional do órgão (MEDEIROS; MONTRZOL, 2019). Manter uma alimentação balanceada também é muito importante, visto que, alimentos ultraprocessados e os carboidratos refinados prejudicam o funcionamento do coração e colaboram para o aumento de acúmulo de gordura nas artérias. Já os alimentos rico em fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais e gorduras insaturadas ajudam a diminuir a inflamação e as placas de gordura nas artérias (MINSITÉRIO DA SAÚDE, 2021). Conscientizar indivíduos jovens sobreos malefícios no uso de cocaína e maconha é imprescindível, uma vez que a cocaína é um fator de risco e lesão por impacto na contração miocárdica e na sua utilização de oxigênio e o uso da maconha está associado a síndromes coronarianas agudas (DEFILIPPIS EM, SINGH A, DIVAKARAN S et al., 2018). 9 4. CONCLUSÃO Em vista dos argumentos supracitados, identificamos que manter comportamentos saudáveis desde a infância, são fatores primordiais para o cuidado e a diminuição de risco para IAM, a população jovem, identificamos que a prática de exercícios físicos é imprescindível para prevenir o IAM, pois ajuda a fortalecer o músculo cardíaco e melhorar a circulação sanguínea. Evitar o tabagismo e o uso de drogas também contribuem, uma vez que o uso pode potencializar o agravo de lesões no miocárdio juntamente com comorbidades pré-existentes nos indivíduos. Optar por comer frutas, legumes, verduras, arroz, feijão e alimentos in natura (alimentos adquiridos de animais ou plantas e consumidos sem terem sido processados) são a base para manter uma dieta balanceada a fim de controlar o aumento de gordura nas artérias. REFERÊNCIAS ADALI, Mehmet Koray; BUBER, Ipek; SEN, Gursel et al. 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