Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM JOVENS 
ACUTE MYOCARDIAL INFARCTION IN YOUNG PEOPLE 
 
GABRIELA BRISON TANACA¹ 
LUMA ABBUD FIRMINO² 
RESUMO: O infarto agudo do miocárdio, conhecido pelas siglas IAM, pode ser 
descrito como a necrose do tecido muscular cardíaco ocasionado pela falta de 
oxigênio e nutrientes, devido a uma obstrução nos vasos que o irrigam. O IAM é um 
problema de saúde mundial e predomina dentre as principais causas de óbito no 
mundo. Os principais sintomas são dor torácica de forte intensidade com irradiação 
para o braço esquerdo, pescoço, mandíbulas e costas; sudorese intensa, falta de ar, 
palidez, náuseas e vômitos. O diagnóstico é estabelecido por pelo menos dois dos 
três critérios de avaliação: dor torácica, alterações no eletrocardiograma e/ou 
elevação dos marcadores bioquímicos cardíacos, que são substâncias liberadas no 
sangue quando há uma lesão cardíaca no indivíduo. A gravidade da doença remete a 
necessidade de novos estudos e pesquisas que esclareçam e contribuam para a 
diminuição do índice de casos. Diversos fatores de risco estão relacionados com o 
estilo de vida da população e dentre os mais comuns nos indivíduos jovens é 
destacado o tabagismo e o uso de substâncias como a cocaína e a maconha. Jovens 
acometidos pelo IAM representam uma incidência de até 10% entre os 45 anos ou 
menos. 
PALAVRAS-CHAVE: Infarto Agudo do Miocárdio. Jovens. Fatores de risco. 
 
 
_________________________________________ 
¹Acadêmica do curso de Biomedicina da Universidade São Judas da rede Ânima Educação. E-mail: 
gabrielabrison@gmail.com 
²Acadêmica do curso de Biomedicina da Universidade São Judas da rede Ânima Educação. E-mail: 
lumaabbud@hotmail.com 
Artigo apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de Graduação em Biomedicina da 
Universidade São Judas da rede Ânima Educação. 2022 
Orientador: Prof. Carlos Alexandre Falconi, Mestre
mailto:gabrielabrison@gmail.com
mailto:lumaabbud@hotmail.com
2 
 
 
ABSTRACT: Acute myocardial infarction, known by the acronym AMI, can be 
described as the necrosis of the heart muscle tissue caused by the lack of oxygen and 
nutrients, due to an obstruction in the vessels that irrigate it. AMI is a worldwide health 
problem, and it predominates among the main causes of death in the world. The main 
symptoms are severe chest pain with irradiation to the left arm, neck, jaws, and back; 
intense sweating, shortness of breath, pallor, nausea, and vomiting. The diagnosis is 
established by at least two of three evaluation criteria: chest pain, changes in the 
electrocardiogram, and/or elevation of cardiac biochemical markers, which are 
substances released into the blood when there is a cardiac lesion in the individual. The 
seriousness of the disease points to the need for new studies and research to clarify 
and contribute to the reduction of the rate of cases. Several risk factors are related to 
the lifestyle of the population, and among the most common in young people is 
smoking and the use of substances such as cocaine and marijuana. Young people 
affected by AMI represent an incidence of up to 10% among those aged 45 years or 
less. 
KEYWORDS: Acute myocardial infarction. Young people. Risk factors. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O coração, importante órgão do nosso sistema cardiovascular, tem a função de 
bombear sangue por todo o corpo, sendo o sangue oxigenado (arterial) proveniente 
dos pulmões bombeado para os tecidos com a finalidade de suprir oxigênio e 
nutrientes. Após esse processo, o sangue retorna desoxigenado (venoso) para o 
coração e é levado até os pulmões para que seja oxigenado novamente. 
Anatomicamente, o coração está situado no tórax com seu ápice voltado para a frente 
e à esquerda da linha média do corpo, possuindo duas câmaras de recepção, os átrios 
(átrio= entrada) direito e esquerdo e similarmente há duas câmaras de bombeamento, 
os ventrículos (ventrículo= “ventre oco”) direito e esquerdo. Em repouso, este órgão, 
em uma pessoa saudável, tem cerca de 70-80 batimentos por minuto 
(MARIEB;WILHELM; MALLATT, 2014). 
3 
 
Todavia, o mau funcionamento do órgão pode acarretar doenças cardiovasculares 
e dentre elas é destacada a doença coronariana aguda (DAC), que é a principal causa 
de morte e deficiência mundial (ZASADA et al, 2021). De acordo com Santos (2018), 
o infarto agudo do miocárdio (IAM) caracteriza um problema de saúde pública no Brasil 
indicando altas taxas de incidência e mortalidade, no qual encontra-se entre as 
maiores do mundo. 
Uma pesquisa realizada em 2018 sobre os custos das doenças cardíacas no Brasil 
estimou um gasto de 22,4 bilhões de reais por infarto do miocárdio no ano de 2015. O 
Ministério da Saúde (2022) contabiliza que anualmente são registrados cerca de 400 
mil casos de infarto agudo do miocárdio no Brasil e de cada 5 a 7 casos há um óbito. 
Em 2022, no Brasil, foi realizado um estudo por alunos do Centro Universitário 
Uninovafapi sobre a análise epidemiológica das internações por infarto agudo do 
miocárdio entre os anos de 2012 a 2021, a análise constatou mais de um milhão de 
internações. No gráfico abaixo é possível observar os dados de acordo com a faixa-
etária. 
Gráfico 1- Classificação do número total de internações por infarto agudo do miocárdio entre 
os anos de 2012 a 2021 de acordo com a faixa-etária dos pacientes. 
 
Fonte: Adaptado do artigo “Análise epidemiológica das internações por infarto agudo do 
miocárdio no território brasileiro, 2022”. 
Indivíduos afetados por esse agravo representam uma incidência de 2% a 10% na 
faixa- etária de 45 anos ou menos (JAMIL et al., 2013). Portanto, avaliar a incidência 
de casos de IAM em pacientes jovens, assim como analisar as características 
1.180 1.356 7.148
31.097
119.976
276.891
332.823
226.156
107.231
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
0 A 9 ANOS 10 A 19
ANOS
20 A 29
ANOS
30 A 39
ANOS
40 A 49
ANOS
50 A 59
ANOS
60 A 69
ANOS
70 A 79
ANOS
> DE 80
ANOS
4 
 
específicas desse grupo, pode favorecer para identificação dos principais fatores de 
risco associados ao surgimento das doenças coronarianas, em especial as condições 
necessárias para o IAM, bem como, determinar quais atributos diferem daquelas 
encontradas em pacientes idosos (JAMIL et al., 2013; MATSIS et al., 2017). 
 
2. METODOLOGIA 
 
A pesquisa bibliográfica trata-se de uma revisão de literatura que foi realizada por 
meio da base de dados do Google Acadêmico, SCIELO, PubMed, periódicos e 
revistas de cardiologia. Artigos em inglês e português foram utilizados no presente 
trabalho e as referências possuem datas de publicação a partir do ano de 2010. Os 
termos utilizados para busca foram “acute myocardial infarction” AND “young” e 
““acute myocardial infarction” AND “risk factors”. O artigo tem por objetivo informar 
sobre infarto agudo do miocárdio (IAM) com foco em jovens. Assim, alertando os 
fatores de riscos que levam a ocasionar o infarto, quais são seus marcadores 
bioquímicos bem como o tratamento e a prevenção. Além disso, o objetivo da 
referente pesquisa é incentivar jovens a buscarem um melhor estilo de vida a fim de 
evitar comportamentos de risco para doenças cardiovasculares. 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
3.1 Infarto agudo do miocárdio em jovens 
 
O infarto agudo do miocárdio, conhecido pelas siglas IAM, é caracterizado pela 
necrose (morte celular ou de tecidos no organismo) miocárdica decorrente da 
formação de coágulos no interior da artéria ocasionado por acúmulo de placas de 
gordura, chamada de aterosclerose. Em quadros como esse, o fluxo sanguíneo é 
interrompido imediatamente após a obstrução coronariana aguda, assim, o músculo 
impossibilitado de sustentar a função cardíaca é considerado infartado. Devido a 
ausência de suprimento sanguíneo, as células cardíacas morrem, as fibras 
musculares utilizam os últimos resíduos de oxigênio no sangue e a áreainfartada 
adquire tonalidade marrom-azulada (GUYTON & HALL, 2011). 
5 
 
Um estudo realizado em Julho de 2022 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia 
relata que, em idosos, quando há ausência de suprimento sanguíneo e oxigênio 
(isquemia) no coração o corpo produz vasos colaterais coronários que são uma 
resposta adaptativa para preservar a perfusão do tecido miocárdico e por essa razão 
o IAM pode ser mais letal em jovens do que em pessoas mais velhas. 
A pessoa acometida pelo IAM, geralmente apresenta sintomas como dor torácica 
de forte intensidade, com possível irradiação para o braço esquerdo, pescoço, 
mandíbula e costas; sudorese intensa, falta de ar (dispneia), palidez cutânea, náuseas 
e vômitos (MINISTERIO DA SAÚDE, 2022). A dor pode surgir como sensação de 
compressão torácica ou retroesternal, engasgamento esofágico e/ou dor no estômago 
(epigastralgia) (LAWESSON et al, 2018). 
 
3.2 Fatores de risco 
 
No Brasil, segundo um estudo realizado em Maceió no ano de 2021, pelo Centro 
Universitário CESMAC (Centro de Estudos Superiores de Maceió), os fatores de risco 
estão atrelados por mudanças na estrutura etária da população e o aumento crescente 
de apresentação a fatores de riscos para doenças do miocárdio. 
Em 2021 a Harvard Medical School e a Boston University School of Medicine 
destacaram os seguintes fatores de risco para IAM em jovens: 
 Modificáveis: tabagismo, uso de substâncias (cocaína e maconha), obesidade 
e diabetes; 
 Não modificáveis: níveis elevados de lipoproteína, hipercolesterolemia familiar 
e risco poligênico (obtido por meio da análise do código genético de um 
indivíduo associado ao risco de DAC). 
O estilo de vida sedentário é outro fator de risco associado ao IAM. A realização 
de atividades físicas promove a prevenção de doenças cardiovasculares visto que 
melhora a irrigação sanguínea, reduz a pressão arterial, aumenta a capacidade 
cardiorrespiratória e realiza um controle entre o balanço energético e o controle de 
massa corporal (CHARLTON; GRAVENOR; REES et al., 2014). 
6 
 
 Manter uma dieta balanceada é de extrema importância porque a ingestão de 
alimentos ricos em gordura contribuem com aparecimento de doenças como a 
diabetes, pressão alta e obesidade (ALIMENTAÇÃO CARDIOPROTETORA, 
MINISTÉRIO DA SAÚDE). 
 
3.3 Indicadores bioquímicos de lesão cardíaca 
 
Além dos sintomas clínicos observados, a análise de parâmetros bioquímicos de 
lesão cardíaca é verificada por meio de coleta sanguínea realizada no paciente. O 
primeiro marcador do IAM foi a enzima aspartato aminotransferase (AST) e logo 
depois, a enzima lactato desidrogenase (LDH), no entanto ambas decaíram por serem 
marcadores inespecíficos de lesão cardíaca (AYDIN et al., 2019). 
Classificadas como padrão-ouro para diagnóstico, as troponinas cardíacas são 
proteínas que compõem as células miocárdicas e apresentam alta especificidade. Já 
a enzima creatinoquinase (CK) designa a sua subunidade (CK-MB), com alta 
sensibilidade e especificidade, também muito utilizada para diagnóstico do IAM. 
(MIRANDA & LIMA, 2014; REDDY; KHALIQ; HENNING, 2015; AYDIN et al., 2019). 
 
 3.3.1 Creatinoquinase 
 
 A enzima creatinoquinase (CK) é uma proteína catalisadora e cerca de 20% de CK 
existente no miocárdio designa na forma da isoenzima CK-MB e atribui especificidade 
e sensibilidade como indicador de injúria cardíaco, por meio de sua dosagem no 
plasma por imunoensaio ao invés de sua atividade na corrente sanguínea (AYDIN et 
al., 2019). 
 O teste, realizado na coleta sanguínea, baseia-se em buscar enzimas ativas e 
inativas liberadas pela CK-MB quando há uma lesão cardíaca. Depois de um IAM, os 
níveis de CK-MB tem sua atividade aumentada entre 4 a 9 horas atingindo a 
concentração máxima em 24 horas. A sensibilidade é baixa durante as 6 horas iniciais, 
entretanto depois de 12 horas a sensibilidade da CK-MB atinge cerca de 93 a 100% 
(MIRANDA & LIMA, 2014; AYDIN et al., 2019). 
 
 3.3.2 Troponina 
 
7 
 
São proteínas musculares usadas como biomarcadores de injúria cardíaca e 
dividem-se em três polipeptídeos: T, I e C. Somente as troponinas T (cTnT) e I (cTnI) 
tem especificidade e sensibilidade com o tecido miocárdico (MIRANDA & LIMA, 2014; 
REDDY; KHALIQ; HENNING, 2015; AYDIN et al., 2019). 
As troponinas, consideradas como padrão-ouro no diagnóstico do IAM, são 
determinadas como marcadores tardio definitivos. No período de 2 a 4 horas depois 
de uma lesão miocárdica, a concentração de cTn aumenta e o nível máximo é atingido 
em 24 horas podendo perdurar de 2-3 semanas (SANFILIPPO et al., 2011; MIRANDA 
& LIMA, 2014; REDDY; KHALIQ; HENNING, 2015). 
 
 3.3.3 Mioglobina 
 
A proteína mioglobina é citoplasmática e liga-se ao ferro e oxigênio. Tem uma 
baixa especificidade, todavia é um biomarcador prévio de injúria cardíaca, que tem 
sensibilidade para o IAM e realiza uma percepção ou exclusão rápida da lesão. 
Quando os níveis de concentração estão entre 0- 74 ng/mL (nanogramas por mililitro) 
nas primeiras horas, a aplicação da mioglobina pode eliminar o diagnóstico patológico. 
Os valores aumentam cerca de 1 a 2 horas após a lesão e permanecem altos de 6 a 
10 horas, atingindo máxima concentração em até 12 horas. (MIRANDA & LIMA, 2014; 
AYDIN et al., 2019). 
 
3.4 Diagnóstico 
 
Segundo um estudo realizado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra em 
Portugal no ano de 2016, o diagnóstico do IAM é estabelecido no mínimo por dois dos 
três critérios seguintes: dor torácica, alterações no eletrocardiograma compatíveis 
com necrose (ondas Q) e/ou elevação dos marcadores de necrose miocárdica (MNM): 
creatinoquinase (CK e CK-MB), mioglobina, troponina. 
 
3.5 Tratamento 
 
O tratamento do IAM é realizado no hospital e tem por objetivo diminuir a lesão 
miocárdica. São administrados medicamentos para melhorar a revascularização da 
área lesionada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022). 
8 
 
Em conformidade com a Sociedade Brasileira de Cardiologia do Rio de Janeiro, os 
medicamentos utilizados como drogas coadjuvantes para tratamento do IAM são: a 
aspirina para minimizar ou diminuir a formação de coágulos nas artérias; a morfina 
para promover a vasodilatação arterial, venosa e ação analgésica; os nitratos tem 
ação vasodilatadora; betabloqueadores atuam reduzindo a MVO2 (medida do 
oxigênio consumida pelo músculo miocárdio); anticoagulantes e oxigênio introduzido 
por cateter nasofaríngeo de 2 a 4 L/min a fim de manter a saturação igual ou superior 
a 90%. O tratamento cirúrgico também é utilizado em alguns casos, como a 
angioplastia e a ponte safena ou mamária, em que ambos têm por objetivo 
revascularizar o miocárdio. 
 
3.6 Prevenção 
 
Manter hábitos de vida saudáveis desempenham um papel importante na 
prevenção do IAM como a prática de exercícios físicos regularmente, manter um peso 
ideal e adotar uma dieta balanceada, evitar o tabagismo e o uso de drogas (ARNETT 
DONNA K; BLUMENTHAL ROGER S; ALBERT MICHELLE A et al., 2019). 
De acordo com o Suplemento da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado 
de São Paulo, a importância da atividade física e do exercício físico não competitivo 
atuam na manutenção dos níveis de função cardíaca dentro do padrão de 
normalidade, uma vez que o músculo cardíaco pode adaptar-se de acordo com as 
necessidades energéticas e de trabalho impostas a ele, tais adaptações ocorrem a fim 
de manter a capacidade funcional do órgão (MEDEIROS; MONTRZOL, 2019). 
Manter uma alimentação balanceada também é muito importante, visto que, 
alimentos ultraprocessados e os carboidratos refinados prejudicam o funcionamento 
do coração e colaboram para o aumento de acúmulo de gordura nas artérias. Já os 
alimentos rico em fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais e gorduras insaturadas 
ajudam a diminuir a inflamação e as placas de gordura nas artérias (MINSITÉRIO DA 
SAÚDE, 2021). 
Conscientizar indivíduos jovens sobreos malefícios no uso de cocaína e maconha 
é imprescindível, uma vez que a cocaína é um fator de risco e lesão por impacto na 
contração miocárdica e na sua utilização de oxigênio e o uso da maconha está 
associado a síndromes coronarianas agudas (DEFILIPPIS EM, SINGH A, 
DIVAKARAN S et al., 2018). 
9 
 
 
4. CONCLUSÃO 
Em vista dos argumentos supracitados, identificamos que manter comportamentos 
saudáveis desde a infância, são fatores primordiais para o cuidado e a diminuição de 
risco para IAM, a população jovem, identificamos que a prática de exercícios físicos é 
imprescindível para prevenir o IAM, pois ajuda a fortalecer o músculo cardíaco e 
melhorar a circulação sanguínea. 
Evitar o tabagismo e o uso de drogas também contribuem, uma vez que o uso 
pode potencializar o agravo de lesões no miocárdio juntamente com comorbidades 
pré-existentes nos indivíduos. 
Optar por comer frutas, legumes, verduras, arroz, feijão e alimentos in natura 
(alimentos adquiridos de animais ou plantas e consumidos sem terem sido 
processados) são a base para manter uma dieta balanceada a fim de controlar o 
aumento de gordura nas artérias. 
REFERÊNCIAS 
 
ADALI, Mehmet Koray; BUBER, Ipek; SEN, Gursel et al. Relação entre o 
Índice Imune-inflamação Sistêmico e Circulação Colateral Coronariana em 
Pacientes com Oclusão Total Crônica. Arq. Bras. Cardiol., v. 119, n. 1, p. 69-
75, jun. 2022. 
 
Arnett, D. K.; Blumenthal, R. S.; Albert, M. A.; et al. 2019 ACC/AHA Guideline 
on the Primary Prevention of Cardiovascular Disease: Executive Summary: A 
Report of the American College of Cardiology/American Heart Association 
Task Force on Clinical Practice Guidelines. Journal of the American College 
of Cardiology, 74(10), 1376–1414. 
 
AYDIN, S. et al., 2019. Biomarkers in acute myocardial infarction: current 
perspectives. Vasc Health Risk Manag. 2019; 15:1-10. 
 
Charlton R, Gravenor MB, Rees A, et al. Factors associated with low fitness in 
adolescents: a mixed methods study. BMC Public Health. 2014;14(1):764. 
PMid:25074589. http://dx.doi. org/10.1186/1471-2458-14-764. 
 
DA SILVA MENDES, Lucas Ferrari et al. Análise epidemiológica das 
internações por infarto agudo do miocárdio no território brasileiro entre 2012 e 
2021. Research, Society and Development ,v. 11, n. 5, pág. e55611528533-
e55611528533, 2022. 
 
10 
 
DeFilippis, E. M.; Singh, A.; Divakaran, S. et al.Cocaine and Marijuana Use 
Among Young Adults With Myocardial Infarction. Journal of the American 
College of Cardiology, 71(22), 2540–2551. 
https://doi.org/10.1016/j.jacc.2018.02.047 
Fernandes, C. C. B. S et al. Incidência de infarto agudo do miocárdio em 
pacientes adultos jovens em um hospital de Maceió/AL / Incidence of acute 
myocardial infarction in young adult patients in a hospital in Maceió/AL. 
 
FERREIRA, Ana Rita Pereira Alves; SILVA, Manuel Vaz da; MACIEL, Julia. 
Eletrocardiograma no Infarto Agudo do Miocárdio: O que Esperar? / 
Electrocardiogram in Acute Myocardial Infarction: What to Expect? Int. j. 
cardiovasc. sci (Impr.); 29 (3): f198-l:209, mai-ju.2016. tab, ilus, graf. 
 
GUYTON, John; HALL, Arthur. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. 
Ed. [S. l.]: Elsevier, 2011. cap. Unidade IV – A circulação, 261-263 
 
JAMIL, G. et al. Risk factor assessment of young patients with acute 
myocardial infarction. Am J Cardiovasc Dis, v.3, n.3, p.170-174, 2013. 
 
Lawesson, S. S; Isaksson, R. M; Thylén, I et.al (2018). Gender differences in 
symptom presentation of ST-elevation myocardial infarction–an observational 
multicenter survey study. Int. J. Cardiol, v. 264,p. 7-11. DOI: 
10.1016/j.ijcard.2018.03.084. Disponível online em: 
https://www.internationaljournalofcardiology.com/article/S0167-
5273(17)36650-0/fulltext. Acesso em: 01/11/2022. 
 
MARIEB, Elaine; WILHELM, Patricia; MALLAT, Jon. Anatomia Humana. 7ª 
edição. ed. [S. l.]: Pearson Universidades, 1899. cap. CORAÇÃO, p. 586-593. 
 
MATSIS, K. et al. Differing Clinical Characteristics Between Young and Older 
Patients Presenting with Myocardial Infarction. Heart, Lung and Circulation, 
v.26, p.566-571, 2017. 
 
MEDEIROS, Alessandra; MONTRZOL, Fábio Tanil. Rev. Soc. Cardiol. Estado 
de Säo Paulo: 29(4,Supl): 400-407, out.-dez. 2019. 
MIRANDA, M.R.; LIMA, L.M. Marcadores bioquímicos do infarto agudo do 
miocárdio. Rev Med Minas Gerais 2014; 24(1): 98-105. 
 
REDDY, K.; KHALIQ, A.; HENNING, R.J. Recent advances in the diagnosis 
and treatment of acute myocardial infarction. World J Cardiol. 2015; 7(5): 
243-76. 
 
SANFILIPPO, F.M. et al. Can we monitor heart attack in the troponin era? 
Evidence from a population-based cohort study. BMC Cardiovasc Disord. 
2011; 11:35. 
 
SANTOS, J. et al. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e suas 
regiões geográficas: análise do efeito da idade-período-coorte. Ciência e 
Saúde Coletiva, v. 23, n. 5, p. 1621–1634, 2018. 
https://www.internationaljournalofcardiology.com/article/S0167-5273(17)36650-0/fulltext
https://www.internationaljournalofcardiology.com/article/S0167-5273(17)36650-0/fulltext
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Medeiros,%20Alessandra%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Montrezol,%20F%C3%A1bio%20Tanil%22
http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20Soc.%20Cardiol.%20Estado%20de%20S%C3%A4o%20Paulo
http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20Soc.%20Cardiol.%20Estado%20de%20S%C3%A4o%20Paulo
11 
 
 
STEVENS, Bryce et al. Os Custos das Doenças Cardíacas no Brasil. Arq. 
Bras. Cardiol., v. 111, n. 1, p. 29-36, jul. 2018. 
 
Wu, W. Y. et. al. ,2020. Recent trends in acute myocardial infarction among 
the young. Current opinion in cardiology, 35(5), 524–530. Disponível em: 
https://doi.org/10.1097/HCO.0000000000000781. Acesso em: 30/10/2022. 
 
ZASADA, W. et al. Acute myocardial infarction in young patients. Kardiologia 
Polska, v. 79, n. 10, p. 1093–1098, 2021. 
 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_cardioprotetora.pdf 
Acesso em: 28/11/2022. 
 
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/i/infarto> Acesso em:17/09/2022. 
 
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-
quero-me-alimentar-melhor/noticias/2021/como-a-alimentacao-saudavel-
colabora-para-a-prevencao-do-infarto> Acesso em: 08/10/2022. 
 
 Disponível em: <http://sociedades.cardiol.br/socerj/area-
cientifica/tratamento_iam.asp> Acesso em: 01/10/2022. 
 
 
 
 
https://doi.org/10.1097/HCO.0000000000000781
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_cardioprotetora.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/infarto
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/infarto
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2021/como-a-alimentacao-saudavel-colabora-para-a-prevencao-do-infarto
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2021/como-a-alimentacao-saudavel-colabora-para-a-prevencao-do-infarto
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2021/como-a-alimentacao-saudavel-colabora-para-a-prevencao-do-infarto
http://sociedades.cardiol.br/socerj/area-cientifica/tratamento_iam.asp
http://sociedades.cardiol.br/socerj/area-cientifica/tratamento_iam.asp

Mais conteúdos dessa disciplina