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Infarto Agudo do Miocárdio e os Principais Biomarcadores utilizados no diagnóstico

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Prévia do material em texto

São José dos Campos 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cidade 
Ano 
PATRÍCIA GERMANO ARTUR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E OS PRINCIPAIS 
BIOMARCADORES UTILIZADOS. 
 
São José dos Campos 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E OS PRINCIPAIS 
BIOMARCADORES UTILIZADOS. 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a 
obtenção do título de graduado em Biomedicina. 
Orientador: Regiane Costa 
 
 
 
PATRÍCIA GERMANO ARTUR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATRÍCIA GERMANO ARTUR 
 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E OS PRINCIPAIS 
BIOMARCADORES UTILIZADOS. 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à ANHANGUERA EDUCACIONAL, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em BIOMEDICINA. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
São José dos Campos, 7 de dezembro de 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha querida e 
amada mãe Ivanete Germano 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a todos os professores que, ao longo desses quatro anos me 
acompanharam e me orientaram da melhor forma possível, transmitindo 
conhecimento de forma leve e extraordinária, possibilitando um aprendizado de 
extrema qualidade. 
Agradeço a professora Suzane, por estar sempre disponível para tirar dúvidas 
e me orientar da melhor forma possível sobre como redigir corretamente este 
trabalho, dando sugestões e apontando o que poderia ser melhorado. 
Agradeço aos meus colegas de turma, por muitas vezes compartilharem 
conhecimento e me auxiliarem em momentos de dificuldade. 
Agradeço ao meu noivo por ter me proporcionado todo o suporte que eu 
precisava, por ter caminhando lado a lado comigo e me amparado em momentos 
difíceis aos quais só nós sabemos o quão difíceis foram, mas no fim deu tudo certo e 
aqui estamos hoje. 
Enfim, por ultimo e não menos importante, agradeço a minha mãe, por 
sempre me apoiar e me incentivar, mesmo sem muitos recursos esteve sempre ao 
meu lado me ajudando, sem ela provavelmente eu não estaria onde estou hoje, 
obrigada mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Todas as vitorias ocultam uma abdicação” 
(Simone de Beauvoir) 
 
ARTUR, Patrícia Germano. Infarto Agudo do Miocárdio e os principais 
biomarcadores utilizados. 2022. 30 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Biomedicina) – Faculdade Anhanguera, São José dos Campos, 
2022. 
 
RESUMO 
Como é possível identificar se o paciente foi ou não acometido por um infarto. O 
principal objetivo aqui em questão foi apresentar os principais biomarcadores 
utilizados no diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio, assim como as vantagens e 
desvantagens disponibilizadas por ambos. Como método de pesquisa foi utilizado o 
modelo de revisão bibliográfica, redigida a partir de trabalhos encontrados 
virtualmente em portais como CAPES e SCIELO. Desde modo, como critério de 
inclusão foi utilizado trabalhos relacionados ao tema e datados de no máximo 10 
anos, onde foram descartados aqueles aos quais haviam informações conflitantes e 
sem explicações claras e devidamente referenciadas. O conhecimento sobre o IAM 
e os marcadores expressados logo após início da isquemia miocárdica possibilitam 
um diagnóstico mais rápido e eficiente, uma vez que o Infarto agudo do miocárdio é 
a doença cardiovascular que mais mata no mundo. Os marcadores utilizados com 
maior frequência atualmente auxiliam na identificação precoce (sendo o caso da 
mioglobina que, mesmo não possuindo especificidade cardíaca é liberada 
rapidamente após qualquer lesão muscular e, somando sua alteração com os 
sintomas clínicos é possível confirmar ou descartar uma lesão cardíaca), diagnóstico 
tardio (sendo o caso da troponina I e T, a qual possui isoforma especifica para o 
tecido cardíaco porém é liberada mais lentamente e se mantem elevada por mais 
tempo, possibilitando a identificação tardia da doença) e infartos recorrentes 
(possibilitado pela isoenzima CK-MB da creatinoquinase, devido a sua meia vida 
curta). Estudos demonstram que a alteração dos marcadores cardíacos ocorre em 
sua maioria em pacientes do sexo masculino, no entanto caminha de forma contrária 
a mortalidade, que acomete mais pacientes do sexo feminino, fato este que ocorre 
principalmente pela sintomatologia e características artérias distintas. 
 
Palavras-chave: Infarto Agudo do Miocárdio. Marcadores bioquímicos mais 
utilizados no diagnóstico de IAM. Eficácia dos biomarcadores. Troponina Cardíaca. 
Mioglobina. CK e CK-MB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTUR, Patrícia Germano. Infarto Agudo do Miocárdio e os principais 
biomarcadores utilizados. 2022. 30 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Biomedicina) – Faculdade Anhanguera, São José dos Campos, 
2022. 
 
ABSTRACT 
How is it possible to identify whether or not the patient has had a heart attack. The 
main objective in question here was to present the main biomarkers used in the 
diagnosis of Acute Myocardial Infarction, as well as the advantages and 
disadvantages offered by both. As a research method, the bibliographic review model 
was used, written from works found virtually in portals such as CAPES and SCIELO. 
Thus, as an inclusion criterion, works related to the topic and dated no more than 10 
years were used, where those to which there was conflicting information and without 
clear and properly referenced explanations were discarded. Knowledge about AMI 
and the markers expressed soon after the onset of myocardial ischemia allow a 
faster and more efficient diagnosis, since acute myocardial infarction is the 
cardiovascular disease that kills the most in the world. The most frequently used 
markers currently help in early identification (this is the case of myoglobin, which, 
despite not having cardiac specificity, is released quickly after any muscle injury and, 
adding its change to the clinical symptoms, it is possible to confirm or rule out a 
cardiac injury), late diagnosis (this is the case of troponin I and T, which has a 
specific isoform for cardiac tissue but is released more slowly and remains elevated 
for a longer time, allowing the late identification of the disease) and recurrent 
infarctions (enabled by the creatine kinase CK-MB isoenzyme, due to its short half-
life). Studies show that the alteration of cardiac markers occurs mostly in male 
patients, however, it goes against mortality, which affects more female patients, a 
fact that occurs mainly due to the symptoms and characteristics of different arteries. 
 
Keywords: Acute myocardial infarction. Biochemical markers most used in the 
diagnosis of AMI. Efficacy of biomarkers. Cardiac Troponin. Myoglobin. CK and CK-
MB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
 
ADP Adenosina difosfato 
AST/TGO Aspartato aminotransferase/ transaminase oxalacética 
ATP Adenosina trifosfato 
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
CEC Circulação extracorpórea 
CK Creatinoquinase 
CRM Cirurgia de revascularização do miocárdio 
cTn Troponina de origem cardíaca 
DM Diabetes Mellitus 
ECG Eletrocardiograma 
EDTA Ácido etilenodiamino tetra-acético (anticoagulante) 
ELISA Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay 
IAM Infarto Agudo do Miocárdio 
LDL Lipoproteínas de baixa densidade 
O2 Oxigênio 
PCR Proteína C reativa 
SCA Síndrome Coronariana Aguda 
SCIELO Scientific Electronic Library Online 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 
2. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO .................................................................12 
3. MARCADORES BIOQUÍMICOS ........................................................................ 15 
3.1. TROPONINA ...................................................................................................... 16 
3.2. ISOENZIMA CK-MB .......................................................................................... 17 
3.3. MIOGLOBINA .................................................................................................... 18 
4. ANÁLISE COMPARATIVA E INCIDENCIA/MORTALIDADE POR IAM ........... 20 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 
 
 
 
10 
1. INTRODUÇÃO 
 
Dentre as principais causas de óbito ocasionadas por doenças 
cardiovasculares no Brasil e no mundo, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a mais 
predominante. Este fato se dá pela qualidade de vida da população, incluindo o 
crescimento exacerbado de doenças crônicas e tabagismo, além do sedentarismo e 
fatores como pré-disposição genética, aumentando consideravelmente as 
probabilidades de um IAM. 
Conhecer a doença, assim como seus fatores de risco e nível de gravidade é 
essencial para possibilitar um melhor diagnóstico e prognóstico, contribuindo e 
norteando sobre o melhor meio para tratamento e recuperação do paciente, com 
intuito de minimizar as sequelas e melhorar a qualidade de vida pós-infarto, além de 
auxiliar na prevenção de um futuro reinfarto ou diminuir as chances dos pacientes 
propícios a desenvolverem síndrome coronariana aguda com posterior evolução 
para IAM. 
Contudo, para diagnóstico e tratamento corretos, faz-se necessário a 
utilização de meios para detecção logo no início dos sintomas. A realização de um 
eletrocardiograma (ECG) pode auxiliar no diagnóstico, porém levando em 
consideração sua baixa taxa de detecção do IAM, o mesmo não é suficiente para 
determinar precisamente se o paciente foi acometido ou não pela disfunção do 
miocárdio, tornando a utilização de biomarcadores algo indispensável. 
A eficácia dos biomarcadores tem sido estudada há anos, tornando-os cada 
vez mais precisos e de extrema utilidade para diagnóstico e tratamento, não 
somente do IAM, mas de diversos problemas de saúde. No caso do Infarto, alguns 
marcadores são empregados, cada um com seus prós e contras, sendo os principais 
utilizados: Troponina (I e T), Mioglobina e a isoenzima da creatinoquinase (CK-MB). 
Compreender a patologia e importância dos marcadores bioquímicos para a 
detecção logo no início dos primeiros sintomas, assim como suas características e 
pontos positivos e negativos auxiliara na escolha do melhor biomarcador, mais 
preciso e sensível, sempre levando em consideração o quadro clinico do paciente e 
tempo desde o início dos primeiros sintomas, com intuito sempre de obter um 
diagnóstico o mais rápido possível e evitar consequente evolução exacerbada 
seguida de óbito. 
 
 
11 
O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica e todo seu conteúdo 
foi redigido com base em trabalhos, artigos científicos e publicações em revistas de 
saúde, todos disponíveis gratuitamente em formato virtual e em sites confiáveis 
como CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e 
SCIELO (Scientific Electronic Library Online), além do Google acadêmico. A busca 
dos materiais para dissertação foi feita utilizando as seguintes palavras chave: 
“Infarto Agudo do Miocárdio”, “marcadores bioquímicos mais utilizados no 
diagnóstico de IAM”, “eficácia dos biomarcadores”, “Troponina Cardíaca”, 
“Mioglobina” e “CK e CK-MB”. Ao todo foram selecionados cerca de 30 (trinta) 
trabalhos relacionados ao tema, publicados nos últimos 10 (dez) anos, no idioma 
português e inglês, descartando aqueles onde havia conflito de informações e dados 
infundados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
2. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
 
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, trata-se da morte dos 
cardiomiócitos (células que compõem a fibra muscular do musculo cardíaco). O 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre em sua grande maioria dos casos em 
decorrência de uma Síndrome Coronariana Aguda (SCA), quando é ocasionada uma 
obstrução total das artérias coronárias, em decorrência ao descolamento das placas 
ateroscleróticas presente nos vasos sanguíneos, o que desencadeia uma resposta 
imunológica com migração de leucócitos e plaquetas, com consequente formação de 
trombos. Os trombos causam embolia e impedem parcialmente ou totalmente o fluxo 
sanguíneo adequado e impedem o órgão em questão de receber oxigênio, o que 
acarreta em isquemia e posterior desenvolvimento de danos irreversíveis ao tecido 
(necrose) (BACELAR, 2012). 
Além das características apresentadas acima, que se referem ao IAM de tipo 
1, temos ainda mais 4 tipos, sendo eles: tipo 2 - pode ser causado por anemia, 
arritmia cardíaca, desequilíbrio isquêmico ou hipertensão; tipo 3 – infarto fulminante, 
com morte súbita; tipo 4 – decorrente de uma angioplastia coronária e por fim temos 
o tipo 5 – decorrente de cirurgia de revascularização miocárdica por ponte de safena 
aorto-coronária (BORBA, 2016). 
O Diagnóstico do IAM em grande parte dos casos é um tanto complicado, 
pois os sintomas podem ser leves ou ausentes, levando o paciente a não procurar 
auxilio médico logo de imediato. Dentre as principais queixas e sinais relatados, 
temos como principais a dor no peito (desconforto ao qual é expresso em forma de 
pontadas, sensação de peso ou pressão na região), arritmia (batimentos cardíacos 
mais lentos ou mais acelerados que o normal), dispneia/insuficiência respiratória 
(relatada como falta de ar), dor no membro superior esquerdo acompanhado por 
dormência e irradiação para pescoço e mandíbula, fadiga e em casos mais graves, a 
parada cardiorrespiratória (PASSINHO, 2018). 
Geralmente um dos primeiros exames a ser solicitado logo de imediato para 
triagem emergencial é o eletrocardiograma (ECG), onde são analisados alguns 
sinais sugestivos de isquemia, alterações do segmento ST, inversão da onda T e 
presença ou não de ondas Q patológicas (FERREIRA, 2016). No entanto não é 
suficiente para uma identificação adequada, pois pode não detectar o problema logo 
 
 
13 
de imediato no primeiro exame realizado (cerca de 50% dos casos), sendo 
necessária a utilização de exames laboratoriais (OLIVEIRA; SANTOS; HOFFMANN, 
2018?). 
O ecocardiograma com contraste fornece informações acerca do 
funcionamento do coração, em forma de imagens. É utilizado contraste não iodado a 
base de microbolhas e administrados via endovenosa periférica, com o intuito de 
realçar o sangue dentro das cavidades e vasos sanguíneos do coração, fato que 
contribui para avaliação de fatores de risco para doenças coronárias (TRINDADE, 
2013). 
Busca-se a utilização sempre de procedimentos que sejam mais confortáveis 
para o paciente, no entanto em alguns casos onde não foi possível um prognóstico 
concreto, faz-se necessário a utilização de procedimentos invasivos para verificar a 
presença de lesão cardíaca, assim como a gravidade da mesma. Por meio de 
cateterismo (também chamado de angiografia), são capturadas imagens do interior 
da artéria, podendo ser avaliado a extensão das placas ateroscleróticas e o nível de 
obstrução da artéria (REGIS, 2017). 
Os pacientes que sofreram IAM devem receber acompanhamento médico 
com avaliações frequentes do ritmo cardíaco, para observar e avaliar risco de 
reinfarto e caso necessário, encaminha-lo para cirurgia de revascularização do 
miocárdio (CRM). Tal intervenção refere-se à reconstrução dos vasos cardíacos, 
com objetivo de preservar as funções do miocárdio e aliviar as dores causadas pela 
redução do fluxo sanguíneo para o coração (angina). Procedimento o qual pode ser 
realizadoutilizando ou não a circulação extracorpórea (CEC), podendo ser feita de 
forma eletiva ou emergencial (CANTERO, 2012; VIANA, 2019?). Deste modo: 
Quando um indivíduo apresenta uma doença aterosclerótica coronariana 
(DAC- dano ou doença nos principais vasos sanguíneos do coração) a 
cirurgia de revascularização miocárdica deve ser indicada, proporcionando 
ao paciente a desobstrução de uma ou mais artérias, reestabelecendo a 
oferta do fluxo sanguíneo ao corpo. Dessa forma serão utilizados enxertos 
do corpo do paciente, como veia safena, artéria mamaria ou artéria radial, 
para que seja feita essa reconstrução (VIANA, 2019?). 
 
A qualidade de vida pós-infarto agudo do miocárdio torna-se desafiante e o 
nível dos agravos dependerá do tempo percorrido desde o aparecimento dos 
primeiros sintomas, até o atendimento hospitalar. No geral, as limitações físicas 
restringem os movimentos mais simples e em casos de pacientes mais velhos, as 
dificuldades são ainda maiores, sendo necessário auxilio de outras pessoas para 
 
 
14 
realizar atividades habituais do dia a dia. Além disso, a utilização de medicamentos 
para controlar níveis de colesterol no sangue, pressão arterial e coagulação 
sanguínea, juntamente com as limitações do paciente, impacta e muito na qualidade 
de vida dos mesmos, podendo acarretar em isolamento social e depressão 
(VARGAS, 2017). 
É evidente que qualquer pessoa esteja apta ao desenvolvimento de uma 
SCA, no entanto alguns fatores podem influenciar, como por exemplo, obesidade, 
hipertensão arterial, consumo excessivo de álcool e tabagismo, estresse, 
sedentarismo, Diabetes mellitus (DM) e pré-disposição genética, ambos aumentam 
significativamente as chances de desencadear a doença (MATHIONI, 2016). Alias, 
segundo informações disponibilizadas pelo site oficial do Hospital Israelita Albert 
Einstein (2016), o Diabetes Mellitus pode aumentar de 2 a 4 vezes as chances de 
um infarto. 
Para garantir um diagnóstico e conduta médica mais eficaz, a dosagem 
laboratorial de enzimas e proteínas cardíacas é necessária, tais como: 
Dentre os testes laboratoriais mais utilizados na rotina para o diagnóstico de 
IAM estão, Creatinina fosfoquinase (CK), Creatina fosfoquinase fração MB 
(CK-MB), Lactato desidrogenase (LDH), Aspartato aminotransferase 
(TGO/AST), Mioglobina e Troponina. Ainda, atualmente faz parte da rotina 
laboratorial o pedido de exames utilizados como pré-marcadores de risco 
cardíaco como Homocisteína e PCR ultrassensível (JARROS; JUNIOR, 
2014, p. 5-13). 
 
Entretanto, serão abordados no próximo capítulo os marcadores bioquímicos 
utilizados com maior frequência, sendo eles: Troponinas Cardíacas I e T (cTnI e 
cTnT) e a isoenzima MB da Creatinoquinase (CK-MB), ambas especificas para 
musculatura cardíaca, além da Mioglobina que mesmo não tendo nenhuma 
especificidade, também é bastante utilizada devido sua alta sensibilidade e rápida 
liberação na circulação após a ocorrência do dano cardíaco (BORGES, 2019). 
 
 
 
15 
3. MARCADORES BIOQUÍMICOS 
 
Os marcadores bioquímicos são substâncias (geralmente proteínas) 
encontradas no organismo e que, em situações de estresse e lesão tecidual, é 
secretado na circulação, o que leva ao aumento sérico da substancia. São 
extremamente necessários e contribuem para um prognóstico correto e eficiente, 
podendo identificar danos musculares e isquemia miocárdica logo nas primeiras 
horas após início de sintomas, auxiliando no diagnóstico e monitoramento da 
evolução da doença e/ou resposta ao tratamento estabelecido (BOUWMAN, 2014) 
(SANTOS; et al., 2021). 
 A escolha de um biomarcador é feita geralmente levando em consideração 
sua sensibilidade e especificidade, no entanto para um marcador ser considerado 
realmente “ideal” é necessário apresentar determinadas características além destas 
já citadas, sendo elas: rápida liberação na circulação; tempo de elevação longo o 
suficiente para diagnósticos tardios; dosagem precisa e rápida para diagnósticos de 
urgência (menos de 60 minutos); não estar presente na corrente sanguínea de 
pessoas saudáveis e; não ser influenciado por danos em outros órgãos 
(BOUWMAN, 2014). 
Segundo Cantelle e Lanaro (2011) os marcadores são a expressão 
bioquímica da lesão das fibras cardíacas e, com o avanço da medicina e das 
técnicas laboratoriais, é possível detectar se um indivíduo sofreu um infarto em um 
período entre 2 e 72 horas após o incidente, favorecendo consideravelmente no 
tratamento do paciente. 
 Atualmente, não a um marcador bioquímico que seja considerado 100% 
perfeito e ideal, não sendo possível sua utilização como único meio para 
diagnóstico, devendo ser utilizado em conjunto com pelo menos mais outro 
marcador e/ou ECG (OLIVEIRA; SANTOS; HOFFMANN, 2018?). Serão 
apresentados a seguir os três biomarcadores utilizados frequentemente para auxiliar 
no diagnóstico de IAM e, no capitulo que se sucede será feita uma análise 
comparativa entre tais marcadores, visando compreender melhor a diferença entre 
ambos, assim como seus pontos positivos e negativos e como isso pode interferir no 
diagnóstico e, por fim, será citada também a principal diferença que faz com que 
mulheres sejam acometidas mais gravemente pela doença. 
 
 
16 
3.1. TROPONINA 
As troponinas são proteínas reguladoras da contração muscular, estando 
presentes tanto no musculo esquelético quanto no musculo cardíaco (OLIVEIRA; 
SILVA, 2017?). São divididas em três subunidades com funções especificas: as 
troponinas T (ligadas a miosina (tropomiosina)), troponinas I (inibidoras da actina) e 
troponinas C (ligadas ao cálcio e reguladoras da contração muscular), sendo 
troponinas T e I especificas e comumente utilizadas na detecção do IAM enquanto a 
troponinas C não é utilizada para tal diagnóstico pois se eleva em danos não 
somente do musculo cardíaco, como também do musculo esquelético (CANTELLE; 
LANARO, 2011) 
Através de estudos e testes de imunoensaio utilizando anticorpos 
(imunocromatografia), a identificação e utilização das troponinas cardíacas foram 
evoluindo. Atualmente no mercado existem testes rápidos ultrassensíveis para 
detecção de troponina, capazes de detectar valores inferiores a 0,5 ng/ml, 
apresentando alta sensibilidade e especificidade, com percentual de 98,6% e 99,2% 
respectivamente (ROCHA, 2015), tornando a troponina um dos melhores 
marcadores para detecção do IAM, sendo um excelente marcador para avaliação de 
risco em pacientes admitidos com sintomas de dor torácica irradiada para membro 
superior esquerdo (LIMA; RODRIGUES, 2022). No entanto, como sua elevação se 
mantem constante por um longo período, não é possível sua utilização para 
diagnostico de reinfarto dentro deste espaço de tempo, fazendo-se necessário a 
utilização em conjunto com um marcador bioquímico diferente para correta 
identificação (OLIVEIRA; SANTOS, 2017?). 
A concentração sérica de cTnT e cTnI (troponinas de origem cardíaca) se 
eleva entre 3 a 8 horas, tendo seu pico 18 horas após a lesão miocárdica , sendo 
este fato decorrente da ruptura da membrana dos cardiomiócitos com consequente 
extravasamento das troponinas presentes no citoplasma, mantendo-se elevada por 
cerca de 10 a 14 dias devido a liberação lenta das troponinas ligadas a miofibrilas, 
sendo assim são consideradas biomarcadores padrão ouro na detecção de IAM, por 
serem altamente especificas e sensíveis, se mantendo constante por bastante 
tempo (ASSIS; GODOY; at.al, 2017)(LABTESTES, 2019). 
Estudos demonstram a efetividade da troponinas cardíaca na detecção do 
infarto agudo do miocárdio, possibilitando um melhor diagnóstico/prognóstico, no 
 
 
17 
entanto foi constatado que seus valores também se elevam em patologias não 
cardiovasculares, como no caso da falência renal, sepse e acidente vascular 
cerebral (AVC) (VAZ; GUIMARAES; DUTRA, 2022). 
A medição dos níveis de troponina pode ser feita utilizando imunodetecção 
por fluorescência,utilizando o soro, plasma ou sangue total, coletado via punção 
venosa em tubo contendo como anticoagulante a heparina, EDTA ou citrato de 
sódio, devendo a amostra ser refrigerada a 8°C por no máximo dois dias; ou por 
punção digital com utilização imediata da amostra coletada (INVITRO,2021). 
 
 
3.2. ISOENZIMA CK-MB 
 
A Creatinoquinase (CK) é uma enzima que atua como catalisadora da 
fosforilação da creatina, fato onde ocorre a adição de um grupo fosfato, oriunda da 
adenosina trifosfato (ATP), dando origem a fosfocreatina (rico em energia). A mesma 
está diretamente associada ao sistema contrátil ou de transporte e, a cada ciclo de 
contração muscular, ocorre o consumo de ATP e posterior formação de adenosina 
difosfato (ADP) (LIMA, 2014). A creatinoquinase (CK) possui três isoformas, sendo 
elas: 
Sendo um dímero, é constituída de duas cadeias distintas, chamadas M e 
B, que podem se combinar de três formas, criando as chamadas isoenzimas 
da CK: CK-BB, CK-MM e CK-MB, sendo a CK-BB encontrada no cérebro, 
raramente presente no sangue; CK-MM no músculo esquelético e CK-MB 
presente em quantidades consideráveis no miocárdio, sendo um indicador 
específico da lesão miocárdica, particularmente de IAM (OLIVEIRA; SILVA, 
2017?, p.8). 
 
Apesar de a CK-MB estar presente em abundancia no miocárdio, sua 
elevação não se dá somente por IAM podendo a mesma situação ser proveniente de 
outros problemas cardíacos, como taquicardia e insuficiência cardíaca, além de que 
cerca de 1 a 2% da isoforma também pode ser encontrada no musculo esquelético e 
no cérebro (ROCHA; SILVA, 2012). 
A dosagem total de CK tem baixa especificidade para lesão cardíaca, pois 
seus valores abrangem todas suas isoformas, podendo facilmente estar elevado por 
lesões no cérebro ou no musculo esquelético, sendo sua utilização recomendada 
somente um conjunto com sua isoforma (ROCHA; SILVA, 2012). Em caso de 
suspeita de danos ao miocárdio é recomendada a solicitação da mensuração de CK-
 
 
18 
MB massa, que avalia a concentração da substância no sangue e não sua atividade, 
sendo assim: 
“CK-MB pode ser mensurada tanto por sua 
atividade sérica, por meio de testes bioquímicos (CK-MB atividade), quanto 
por sua concentração total (CK-MB massa), por meio de ensaios 
imunométricos. Enquanto a dosagem de CK-MB determina a atividade da 
enzima, o teste de CK-MB massa detecta sua concentração, 
independentemente de sua atividade, o que torna o CK-MB massa mais 
confiável que os testes de CK-MB atividade. Desta maneira, o CK-MB 
massa apresenta melhor sensibilidade analítica, pois detecta enzimas ativas 
e inativas (FREITAS, 2015).” 
 
A concentração e intensidade da elevação de CK-MB dependerá da extensão 
do tecido lesado, se elevando entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas, atingindo 
seu pico cerca de 24 horas após a lesão muscular, retornando aos seus níveis 
normais entre 48 e 72 horas. A determinação dos níveis séricos é feita por 
imunoinibição, utilizando anticorpos anti-humano que inibem completamente o 
monômero M, porém não afetam o monômero B. Sendo assim, é inibida totalmente 
a atividade da isoenzima CK-MM (musculo esquelético) e parcialmente a atividade 
da CK-MB (miocárdio). No entanto, como a forma CK-BB (cérebro) raramente é 
encontrada na circulação sanguínea, a determinação da quantidade do monômero B 
torna-se especifica para a forma CK-MB (CANTELLE; LANARO, 2011). 
 
 
3.3. MIOGLOBINA 
 
Trata-se de uma proteína da família das globinas, se ligam ao oxigênio e 
realizam o transporte do mesmo até a mitocôndria, fornecendo O2 para o processo 
de respiração celular, presente em abundância no citoplasma das células. Não 
possui especificidade para o musculo cardíaco, no entanto, devido ao seu baixo 
peso molecular é a primeira proteína a se elevar durante uma lesão ao miocárdio, 
fato que ocorre devido à destruição celular e consequente liberação de seus 
componentes citoplasmáticos (JARROS; JUNIOR, 2014). 
Sua elevação ocorre cerca de 1-2 horas após o início da injuria tecidual tendo 
seu pico cerca de 6 horas e se mantendo detectável por até 24 horas após o 
desenvolvimento do dano muscular. Não possui isoformas como no caso da 
troponina e é considerado um marcador precoce para identificação ou exclusão de 
lesões musculares (musculo cardíaco ou esquelético), devido sua rápida liberação 
 
 
19 
na circulação, podendo ser detectada logo no início dos sintomas clínicos do 
paciente (SABINO, 2017). 
A mioglobina circulante proveniente de morte celular natural (apoptose) é 
filtrada nos glomérulos renais e posteriormente liberada na urina, tornando evidente 
que seus valores se elevam devido a danos renais que danificam a filtração 
glomerular, podendo ocasionar um falso positivo para IAM, deixando claro que 
apesar de ser um excelente marcador, é inespecífico e não deve em hipótese 
alguma ser utilizado como único método para diagnostico de lesão miocárdica, 
devendo sempre ser utilizado em conjunto com outros marcadores como, por 
exemplo, a isoenzima CK-MB e/ou troponinas cardíacas (ALENCAR, 2018). 
A determinação da quantidade de mioglobina sérica pode ser feita por meio 
de testes sorológicos imunoenzimáticos, geralmente ELISA (Enzyme Linked Immuno 
Sorbent Assay), baseado em reações antígeno-anticorpo (JARROS, 2014). Deve-se 
ser coletada a amostra para análise no método convencional de punção venosa, 
podendo ser utilizado o soro (coletado em tubo seco) ou o plasma (coletado em tubo 
com anticoagulante EDTA ou heparina) (FORMIGA, 2016). 
 
 
 
20 
4. ANÁLISE COMPARATIVA E INCIDENCIA/MORTALIDADE POR IAM 
 
Apesar de ser um marcador de necrose miocárdica, a troponina não é 
especifica para IAM devendo ser associada aos sintomas e alterações no ECG, 
além de que seus valores de referência ainda são incertos e o percentil 99º varia 
entres os testes disponíveis, ficando entre 0,04 ng/ml e 0.5 ng/ml. Sua sensibilidade 
gira em torno de 33% nas primeiras duas horas, 50% entre 2/4 horas e 75% entre 
4/8 horas, chegando a quase 100% após 8 horas subsequentes ao início da dor 
torácica, enquanto que sua especificidade não varia de acordo com o tempo, 
mantendo-se entre 83% e 98%. As vantagens da dosagem de CK-MB massa está 
na redução do tempo de processamento de amostra e liberação dos resultados, com 
maior sensibilidade, possibilitando uma intervenção mais rápida, sendo seu valor de 
referência igual ou inferior a 5 mg/L. Sua sensibilidade é maior do que as cTn, 
girando em cerca de 58% nas primeiras horas, no entanto, sua especificidade reduz 
de 95% para 75% após 12 horas. A maior vantagem da mioglobina em relação aos 
outros marcadores é sua alta sensibilidade, aparecendo rapidamente na circulação, 
com valor de referência entre 10 e 92 mg/L, no entanto por ser um componente 
celular eliminado pelos rins, sua sensibilidade é reduzida após 12 horas, além de 
que sua especificidade é muito baixa, sendo esta sua maior desvantagem 
(BOUWMAN, 2014) (BORGES; JESUS; MOURA, 2016). 
A CK-MB é encontrada na corrente sanguínea de pessoas saudáveis, em 
quantidades muito baixas e, mesmo que a distribuição de concentração da CK seja 
predominante no musculo cardíaco, cerca de 2% se encontra no musculo 
esquelético, podendo se elevar em caso de danos na musculatura esquelética, uma 
vez que a substancia também está presente em pequenas concentrações no 
intestino, diafragma, útero e próstata. Sendo assim, apesar de ser mais especifica 
que a mioglobina, a CK-MB também se eleva em caso de danos em outros tecidos, 
o que ocasionalmente acarreta em falso positivo, sendo esta sua maior 
desvantagem, porém em contrapartida devido sua meia-vida curta, pode ser 
utilizada em caso de reinfarto, o que não seria possível no caso da troponina que, 
por sua vez, não é encontrada na circulação de pessoas saudáveis, reduzindo a 
quase zero as chances de ocorrer um resultado falso positivo (SOUZA, 2016) 
(BORGES; JESUS;MOURA, 2016) (NUNES; FIGUEIREDO, 2018). 
 
 
21 
A mioglobina e a CK-MB são consideradas marcadores precoce para triagem 
emergencial de lesão ao musculo cardíaco, por se localizarem no citoplasma celular, 
sua liberação é mais acelerada, porém devido ao peso molecular, a CK-MB demora 
mais para aparecer na circulação por ser mais pesada, enquanto que a mioglobina 
aparece mais rapidamente por ser mais leve, ou seja, ter baixo peso molecular 
(BOUWMAN, 2014). Como se sabe a mioglobina não possui especificidade com o 
tecido cardíaco, porém é capaz de possibilitar o descarte e/ou confirmação de 
qualquer tipo de dano muscular, contudo, este fato associado com os dados clínicos 
auxilia no processo de diagnóstico de infarto do miocárdio (SABINO, 2017). 
Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2021), caso a 
dosagem de troponina ultrassensível (capaz de detectar concentrações menores 
que a troponina convencional) esteja disponível, não há necessidade de ser 
solicitado nenhum outro marcador, entretanto no caso de a mesma não estar 
disponível, recomenda-se a dosagem de troponina convencional, e se não 
disponível, deve-se ser solicitado CK-MB massa. Sendo a recomendação ideal: 
Os marcadores devem ser medidos na admissão do paciente e repetidos 
pelo menos uma vez, 6 a 9 horas após (preferencialmente 9 a 12 horas 
após início dos sintomas), caso a primeira dosagem seja normal ou 
discretamente elevada. Paciente com risco baixo (clínica e ECG) e com 
biomarcadores normais devem ser encaminhados para teste ergométrico 
após 9 a 12 horas em observação (NICOLAU; FILHO; PETRIZ. et. al., 2021, 
p.192). 
 
Vale ressaltar que caso seja possível a mensuração por troponina 
ultrassensível, a mesma deve ter sua mensuração sérica feita no momento da 
admissão, sendo necessária sua reavaliação após 1 ou 2 horas após a primeira 
medição, diferentemente dos demais marcadores (NICOLAU; FILHO; PETRIZ. et al., 
2021). 
Em estudo executado por LIMA e VISMARI em um Laboratório de Análises 
Clinicas de São Paulo, durante período de três meses (2014), foram analisados 
exames de troponina e CK-MB realizados por 1084 pacientes, entre outubro e 
dezembro (593 do sexo masculino e 491 do sexo feminino) sendo constatado que a 
CK-MB se apresentou alterada em 41,74% (homens) e 19,6% (mulheres) enquanto 
que a troponina se alterou em 30,97% (homens) e 17,3% (mulheres). Neste mesmo 
trabalho é discutido acerca da diferença sintomatológica e laboratorial entre homens 
e mulheres diante um IAM, as mulheres no geral são mais assintomáticas e 
apresentam menos alterações no ECG e menor elevação dos marcadores de danos 
 
 
22 
cardíacos, fato este que pode ser comprovado pelo percentual obtido diante as 
análises dos resultados durante o período pré-determinado. 
Segundo ROCHA (2015), baseando-se na comparação entre dosagens de 
marcadores cardíacos realizados por paciente com suspeita de IAM de ambos os 
sexos, no verão e inverno em laboratório do interior de São Paulo, foi constatado 
que houve aumento de cerca de 10% na mortalidade por IAM em épocas mais frias. 
Além disso, o estudo também constatou que a maior incidência de resultado positivo 
para os marcadores cardíacos fora oriunda de exames realizados por pacientes do 
sexo masculino, porem em contrapartida, o maior número de óbitos foi registrado em 
pacientes do sexo feminino. Segundo o autor, tal fato não tem razões devidamente 
esclarecidas, porém um dos fatores importantes é que as mulheres demoram mais 
do que os homens para buscar auxilio médico. 
Já em outro estudo realizado, foi mencionado que a presença do hormônio 
estrógeno nas mulheres evita o acumulo de LDL, devido sua função vasodilatadora, 
porem durando a menopausa a concentração deste hormônio é reduzida e, somada 
as características cardiovasculares diferente das dos homens (com artérias e veias 
mais finas), faz com que o acumulo de LDL com formação de placas ateroscleróticas 
seja mais grave em mulheres. Além disso, foi constatado que mulheres apresentam 
sintomatologia diferente dos homens, ocorrendo geralmente queimação no 
estomago, náuseas e dor nas costas (geralmente irradiada para a nuca), o que não 
leva a suspeitarem de problemas cardíacos e com isso demoram mais para procurar 
ajuda médica (ANNA; et al., 2021). 
 
 
 
 
23 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como foi dito, está revisão teve como foco principal a exposição das 
características gerais do Infarto agudo do Miocárdio, assim como os biomarcadores 
mais frequentemente utilizados, desenvolvendo uma breve, porém clara comparação 
entre ambos e apontando seus aspectos favoráveis e desfavoráveis para tal 
diagnóstico, além de enfatizar a relevância dos mesmos para um tratamento mais 
rápido e eficiente. 
Ficou evidente a importância de se compreender a disfunção que acomete 
gravemente o tecido cardíaco, levando a danos sérios e irreversíveis, podendo em 
muitos casos acarretar em óbito do paciente. Nem sempre os sintomas são 
expressados e, quando ocorrem são em sua maioria inicialmente leves, dificultando 
o tratamento imediato logo após os primeiros sinais, levando ao aumento da taxa de 
mortalidade pela doença. Tais circunstancias demonstram o quanto faz-se 
necessário a utilização de meios para diagnóstico o mais precocemente possível, 
possibilitando a melhora do quadro clinico e diminuição considerável das sequelas 
decorrentes do IAM. 
Os marcadores bioquímicos são essenciais em todo o processo hospitalar, 
desde o recebimento (onde é feita triagem de risco) até o tratamento correto e 
posterior alta clínica do paciente. Mesmo não existindo um marcador com todos os 
critérios para ser considerado totalmente perfeito, todos os utilizados atualmente são 
importantes, mesmo com suas limitações. Os biomarcadores citados quando 
utilizados em conjunto são capazes de disponibilizar diagnóstico precoce ou tardio 
(mioglobina e troponina respectivamente) e identificar infartos recorrentes (CK-MB). 
Foi constatado que mesmo a incidência de IAM ser mais elevada em 
pacientes do sexo masculino a mortalidade pelo mesmo fator ocorre com maior 
frequência em pacientes do sexo feminino, os sintomas e características arteriais 
são diferentes em ambos os sexos, influenciando não somente no diagnóstico como 
também na recuperação, sendo as mulheres acometidas mais gravemente pela 
enfermidade. Deste modo, faz-se necessário a exploração de tais diferenças, com o 
intuito de reduzir a mortalidade de mulheres por IAM possibilitando o conhecimento 
das pessoas (especialmente de mulheres) sobre os possíveis sintomas controversos 
e não sugestivos da doença. 
 
 
24 
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semesp.org.br/anais/files/2019/1000004500.pdf 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/eins/a/mfcTbyMRtQLsDHVQMTSPqmp/?lang=pt
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/166336
https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2019/1000004500.pdf
https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2019/1000004500.pdf
 
 
28 
ANEXOS 
 
 
 
29 
ANEXO A

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