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Vale. No outono de 1998, Sergey Brin marcou um encontro com Charlie Ayers, um renomado chef. Charlie acabara de completar 32 anos, mas seu currículo era extenso. Com um diploma em culinária da prestigiada Universidade Johnson & Wales, de Rhode Island, ele já havia coordenado a cozinha de inúmeros restaurantes classe A dos Estados Unidos. No encontro, Sergey disse a Charles que tinha uma proposta para ele queria: que deixasse seu emprego atual e fosse trabalhar com a equipe do Google. Para Charlie, o convite soou meio estranho. Ele queria saber mais sobre o Google e a proposta. Na época, o Google tinha menos de vinte empregados. Não havia passado ainda um ano desde sua criação e a empresa continuava localizada numa garagem que Sergey e Larry haviam alugado por 1.000 dólares por mês, perto da Universidade Stanford, na Califórnia. Quando Sergey explicou o tamanho da empresa, Charlie riu. “Você precisa de um chef, Sergey?”, ele perguntou. “Vocês não têm nem cozinha na empresa!” No final dos anos 1990, a credibilidade das startups do Vale do Silício caiu muito. Na época, houve uma crise no setor de informática. Muitas empresas promissoras semelhantes ao Google quebraram. Outras foram compradas ou mesmo