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2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R ACLS SISTEMAS DE ATENDIMENTO O primeiro passo é a identificação dos pontos francos na cadeia de Sobrevivência A coleta de dados e a medição dos resultados do paciente podem identificar áreas que precisam melhorar, deve haver integração da comunidade, Serviço de Emergência, médicos e recurso do hospital. CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA 1. Reconhecimento imediato de PCR e acionamento dos serviços de emergência 2. Funcionamento eficiente de equipes de alto desempenho 3. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas 4. Rápida desfibrilação 5. Suporte avançado de vida eficaz 6. Cuidados integrados pós PCR 7. Recuperação -Componente interdependente dos sistemas de tratamento? Estrutura CIÊNCIA DA RESSUSCITAÇÃO -No EUA, aproximadamente 565.000 paradas cardíacas por ano, 11% sobrevivem. -Tempo, qualidade, coordenação e administração das acoes – para um atendimento de qualidade. -A ciência da ressuscitação Adultos com PCR súbita por fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso, o coração tremula, mas não bombeia sangue adequadamente para os órgãos vitais. Sendo assim, teriam uma taxa de sobrevivência maior se receberem compressões torácicas imediatas e desfibrilação precoce. Usar o desfibrilador assim que possível. Se tiver 2 ou mais socorristas aplicar a RCP enquanto o desfibrilador está sendo conectado. -Nos casos em que a hipoxia é a causa provável de PCR, a ventilação torna-se muito mais importante, do que em casos de parada sem asfixia. O QUE É UMA RCP DE ALTA QUALIDADE? 1. 100 a 120 compressões por minuto 2. Profundidade de 5 cm em adultos, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão. 3. Fração de compressões torácicas (FCT): ideal é mais de 80% (ser maior que 60%) 4. Deve evitar ventilação excessiva. As compressões torácicas mantem o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais, especialmente o coração. Uma forma de avaliar a compressão é monitorar a pressão de perfusão coronária. A pressão de perfusão coronária (PPC) durante a RCP deve atingir 15 milímetros de mercúrio para obter o RCE. Quanto maior a pressão de perfusão coronária durante a RCP, maiores as chances de sobrevivência. Quando os profissionais interrompem as compressões, a pressão de perfusão diminui drasticamente e permanece muito baixa até que as compressões sejam retomadas. RCE improvável se Petco2 inferior a 10 mmHg Alternar socorristas a cada 2 minutos ou quando houver cansaço. Minimize as interrupções nas compressões. A fração de compressão torácica (FCT) é proporção de tempo durante a qual as compressões são administradas na ressuscitação por PCR. 2 cronômetros – FCT= tempo real de compressões torácicas / tempo total de ressuscitação Não gastem mais de 10 segundos verificando o pulso. Volumes correntes apropriados 1. 500 a 600 mililitros 2. Compressão de meia bolsa de ventilação para adulto Ventilação Excessiva 1. Provoca distensão gástrica 2. Aumenta a pressão intratorácica 3. Diminui o retorno venoso para o coração 4. Reduz o débito cardíaco 5. Reduz a chance de sobrevivência - Inicie as compressões torácicas e use o desfibrilador o mais breve possível para contribuir para a melhor evolução do paciente. -A AHA continua recomendando o protocolo de choque para FV e TV sem pulso. -Qual a próxima etapa recomendável após uma tentativa de desfibrilação? Reiniciar a RCP pelas compressões torácicas. ABORDAGEM SISTÊMICA Vantagem -> reduz as chances de perder sinais e sintomas importantes. Componentes da abordagem sistemática 1. Avaliação de SBV 2. Avaliação primária 3. Avaliação secundaria 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R Avaliar visualmente se o paciente está consciente ou inconsciente AVALIAÇÃO DE SBV 1. Após verificar a segurança do local 2. Verifique se há resposta 3. Grite por ajuda próxima, acione o serviço médico de emergência e busque um DEA 4. Verifique respiração e pulso (simultaneamente), se não sentir nenhum pulso em 10 seg inicie a RCP, caso tenha pulso, ignore as compressões torácicas e ventile o paciente uma vez a cada 6 segundos 5. Use um desfibrilador SAVC – AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ABCDE A- Vias aéreas B- Respiração C- Circulação – monitorização, acesso, ECG e PA D- Disfunção – Avalia rapidamente a resposta, nível de consciência e dilatação da pupila. AVDI (Alerta, Voz, Dor, inconsciente) E- Exposição - ABC – fornecem um fluxo contínuo de informações sobre a progresso do quadro do paciente. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Coletar uma história clínica direcionada. -SAMPLE 1. Sinais e sintomas - dificuldade respiratório, taquicardia, febre ou cefaleia, dor abdominal 2. Alergias – medicamentos, alimentos 3. Medicações 4. P- Histórico médico anterior 5. Última refeição 6. Eventos TRATAR A CAUSA BASE – HS E TS 6 Hs 1. Hipovolemia 2. Hipóxia 3. Hidrogênio (acidemia) – acúmulo de íons de ácidos e hidrogênios no sangue e tecidos corporais. 4. Hipercalemia 5. Hipocalemia 6. Hipotermia 5 Ts 1. Pneumotórax hipertensivo 2. Tamponamento cardíaco 3. Toxinas 4. Trombose pulmonar 5. Trombose coronária INSTRUTOR DE RCP Objetivo – contornar as dificuldades e promover a aplicação de uma RCP de alta qualidade. O líder da equipe é responsável por coordenar essas tarefas e garantir o atendimento de acordo com as diretrizes. A maneira mais eficaz de implementar a função de instrutor de RCP é com um dispositivo de Feedback audiovisual em tempo real. Visão do instrutor com a equipe: 1. O Instrutor deve ficar na frente – na linha de visão do responsável pela compressão 2. Deve ficar próximo a tela de Feedback de RCP, geralmente está localizado no desfibrilador para redirecionar a atenção do responsável pela compressão. 3. Verbalizar os dados do dispositivo – fornecendo Feedback corretivo e positivo, como “comprimir com mais forca” 4. Fornecer metas intermediárias 5. Coordenar a inicialização e as pausas da RCP • Iniciando a RCP • Colocando uma placa de RCP • Analisando o ritmo • Alternar responsáveis pela compressão • Desfibrilando • Intubando 6. Manter as pausas em 5 segundos ou menos 7. Intubação deve ser realizado por profissional capacitado sem interromper as compressões. OBS: se for necessário pausar para intubação, deve ser de no máximo 10 segundos. Caso a intubação não puder ser realizada em no máximo 10 seg, a equipe deverá continuar as compressões ventilando com bolsa-máscara SBV DE ALTA QUALIDADE – Componentes da RCP de alta qualidade incluem: 1. Profundidade adequada das compressões – 5 cm 2. Posicione seu corpo sobre o paciente 3. Considere usar uma tábua curta 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 4. Comprimir a uma velocidade de 100 a 120/min. 5. Retorno do total do tórax entre as compressões 6. Minimizar as interrupções a 10 seg ou menos 7. Evitar ventilação excessiva 8. Compressão torácica continua por 2 min – alterne os socorristas 9. Use dispositivos de Feedback de áudio e visuais MANEJO DA VIA AÉREA É fundamental antes, durante e depois da PCR Ventilação excessiva 1. Causa distensão gástrica 2. Aumenta a pressão intratorácica 3. Diminui o retorno venoso e débito cardíaco 4. Reduz a sobrevivência Para paciente em PCR • Volume corrente de 500 a 600 ml • Compressão de meia bolsa HABILIDADES BÁSICAS DE VIAS AÉREA S Adjuntos das vias aéreas – • Cânula orofaríngea – COF – paciente que estão inconscientes e sem reflexo de vômito. Forma em J, descartável, uso único • Via aérea nasofaringe - CNFs – pacientes conscientes, semiconscientes ou inconscientes, com ou sem reflexo de vômito- A AHA recomenda o uso da cenografia com forma de onda com um dispositivo bolsa válvulamáscara. Indicações para uma via aérea avançada 1. Dificuldade na ventilação com bolsa-máscara 2. Comprometimento das vias aéreas 3. Necessidade de isolar a via aérea RECONHECIMENTO: SINAIS DE DETERIORAÇÃO CLÍNICA 1. Via aéreas ameaçada 2. Frequência respiratória inferior a 6/min ou superior a 30/min 3. Frequência cardíaca inferior a 40/min ou superior a 140/min 4. Pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg 5. Hipertensão sintomática 6. Redução inesperada do nível de consciência 7. Agitação inexplicável 8. Convulsão 9. Queda significativa no débito urinário 10. Considerações subjetivas acerca do paciente -Qual é o objetivo de uma equipe de emergência médico (MET) ou equipe de resposta rápida? Identificar e tratar a deterioração clínica precoce. SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS SCA-SSST: Síndromes coronárias agudas sem supradesnivelamento do segmento ST IAMST- Infarto do miocárdio com supredesnivelamento do segmento ST – mais grave -Metade de todas as mortes por SCA ocorre fora do hospital ADP: acesso público à desfibrilação Angina estável – envolve desconforto torácico durante o esforço físico Sintoma clássico do desconforto torácico isquêmico agudo? Dor irradiando pelo braço esquerdo. Sintoma mais comum de isquemia e infarto do miocárdio? Dor torácica retroesternal Etapa 1 – Reconhecer os sinais de alerta da isquemia cardíaca Antes da chegada do SME 1. Aconselhar os pacientes a mastigar de 162 a 325 mg de aspirina sem revestimento entérico 2. Não administre em caso de alergia verdadeira a aspirina 3. Não administre em caso de sangramento GI ativo ou recente Etapa 2: Avaliação, cuidados e preparo do hospital Prioridade é fazer um ECG de 12 derivações, controle dos sintomas e transporte Controle dos sintomas 1. Forneça oxigênio se a saturação de oxigênio estiver abaixo de 90% 2. Administre aspirina – se ele ainda não tomou e não tem contraindicações Spray de nitroglicerina – 1 dose a cada 3 a 5 minutos – total de 2 doses (máx 3) Contraindicações para nitroglicerina 1. Bradicardia intensa 2. Taquicardia 3. Hipotenso 4. Inibidores da fosfodiesterase nas últimas 24 a 48 horas (usada com frequência para disfunção erétil) Infarto do ventrículo direito 1. Normalmente se apresenta com IAMST na parede inferior 2. Confirmação por meio de ECG de 12 derivações do lado direito 3. Se presente, os nitratos são contraindicados 4. Se houver apenas suspeita, use nitratos com extremo cuidado Se receberem nitroglicerina e não houver melhora da dor pode-se administrar analgésicos, como a morfina, enquanto monitoram a pressão arterial e a FR. Lembrar que deve usar morfina com cautela em pacientes com angina instável. Etapa 3: Metas de reperfusão 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R No intervalo máximo de 90 minutos após o primeiro contato médico: intervenção coronária percutânea (ICP) Ou fibrinolíticos em 30 minutos da chegada à emergência O tratamento adequado é definido pelos critérios do paciente e do centro Nos primos 10 minutos após a chegada a equipe deve avaliar o paciente. AVALIAÇÃO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA 1. Verifique os sinais vitais 2. Solicite os antecedentes pessoas 3. Revise a lista de verificação fibrinolítica 4. Solicite exames de sangue 5. Solicite um RX de tórax nos primeiros 30 min 6. Prepara a bateria de exames de IAMST Se o ECG inicial não mostrar sinais de supradesnivelamento do gemendo ST, será necessária repetir o ECG no departamento de emergência. Tratamentos acessórios 1. Heparina não fracionada ou de baixo peso 2. Bivalirudina 3. Inibidores P2Y12 4. Nitroglicerina IV 5. Beta-bloqueadores 6. Inibidores de glicoproteínas IIB/IIIA TRATAMENTO A estratégia de reperfusão preferida para pacientes com IAMST é a ICP. Tempo é músculo. AVC isquêmico agudo Fisiopatologia – Ocorre quando o fluxo sanguíneo do cérebro é interrompido, sem por coágulo (Isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo se rompe (hemorrágico). Isquêmico – quando uma placa decorrente de aterosclerose se acumula ao longo das paredes das artérias, estreitando as artérias que conduzem ao cérebro ou dentro dele. • Algoritmo de AVC • Cadeia de sobrevivência do AVC • Os 8 Ds do tratamento do AVC 1º rápido reconhecimento e reação aos sinais de alerta do AVC 2º rápido acionamento do serviço médico de emergência 3º rápido transporte e notificação antecipada pré-entrada do hospital receptor pelo serviço médico de emergência 4º rápido diagnóstico e tratamento no hospital OS 8 DS DO TRATAMENTO DO AVC 1. Detecção de sintomas 2. Comunicação 3. Transporte 4. Porta – triagem eficaz do paciente 5. Dados 6. Decisão 7. Medicamento/ dispositivo 8. Disponibilização Tempo é cérebro 2º rápido acionamento do serviço médico de emergência -Excluir outras causas, como hipoglicemia ou convulsão -Escala pré-hospitalar de Cincinnati (CPSS) para AVC Sinal ou Sintomas: Paralisia facial, queda do braço, fala anormal Se um ou mais indicadores da Escala Pré-hopitalar para AVC de Cincinnati forem anormais, a probabilidade de AVC é de 72%. O serviço médico de Emergência deve realizar uma triagem de gravidade para oclusão de grandes vasos. – Reduzir o intervalo de tempo até o tratamento definitivo. O Serviço Médico de Emergência deve seguir os protocolos locais para AVC. -Se a saturação de oxigênio estiver em 94% ou menos, ou se não for conhecida, forneça oxigênio suplementar. Melhores práticas no AVC: Passe direto pela Emergência e vá para sala de TC/RM. Avaliação deve ser feita no intervalo máximo de 10 min após a chegada na emergência ou sala de TC/RM Em seguida, Confirme a potência do acesso IV e colha amostras de sangue para glicemia, eletrólitos séricos, hemograma completo e coagulograma. Deve ser realizado um ECG de 12 derivações Depois coleta de dados – anamnese, exame físico, neurológico —> Qual é a meta de tempo para avaliação neurológica pela equipe de AVC ou designado e exame de TC sem contraste ou RM realizada depois da chegada no hospital? 20 min -Recomenda-se a terapia endovascular, além de uso de agentes fibrinolíticos IV, para oclusão de grandes vasos. ALGUMAS CONTRAINDICAÇÕES: 1. Hemorragia cerebral 2. AVC anterior 3. Vasos sanguíneos anormais no cérebro 4. Hemorragia recente 5. Histórico de problemas de coagulação 6. Cirurgia ou acidentes recentes -Alteplase pode melhorar a recuperação neurológica em pelo menos 30% Melhor benefício clínico obtido quando tratado no intervalo de 3 horas após o início dos sintomas. (Pode se estender até 4 horas) - Paciente que não atenderem aos critérios de tempo para fibrinolíticos IV podem ser candidatos ao tratamento endovascular em até 24 horas após o último quadro normal conhecido. 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R Para uma recuperação ideal: 1. Controle de glicemia 2. Controle de temperatura 3. Controle de pressão arterial BRADICARDIA →O manejo da bradicardia requer: 1.Diferenciar sinais e sintomas causados pela frequência lenta em comparação com aqueles que não são relacionados Por exemplo: • Hipotensão • Estado mental agudamente alterado • Sinais de choque • Desconforto torácico isquêmico • Insuficiência cardíaca aguda 2.Diagnosticar corretamente a presença e o tipo de bloqueio átrio ventricular (AV) 3.Usar a atropina (primeira dose: bolus de 1 mg, repetir a cada 3 ou 5 min, máx 3 mg) como intervenção medicamentosa de primeira opção. (Atropina – bloqueia a ação do nervo vago, aumentando a frequência cardíaca). Não pode fazer atropina em paciente com transplante cardíaco. 4.Decidir quando iniciar a estimulação transcutânea (MPTC - marcapasso transcutâneo) - Usa eletrodo no tórax do paciente para aplicar um impulso elétricoque se sobrepõe as funções normais de Marcopasso do coração. 5.Decidir quando iniciar epinefrina ou a dopamina (velocidade de infusão 5 a 20 mcg/kg por min) para manter a frequência cardíaca e a PAS. (A Dopamina estimula os receptores adrenérgicos beta 1, melhorando a contratilidade miocárdica, aumentando a frequência do nó sinoatrial e a condução do impulso no coração). 6.Saber quando buscar ajuda de especialista sobre a interpretação de um ritmo complicado, medicamentos ou decisões de tratamento ou quando considerar a estimulação transvenosa. 7.Conhecer as técnicas e os cuidados para usar MPTC RITMOS DE BRADICARDIA 1. Bradicardia sinusal 2. Bloqueio AV de primeiro grau 3. Bloqueio AV de segundo grau -Mobitz tipo I: O intervalo PR ficará progressivamente mais longo até que o batimento diminua. A onda P que corresponde a esse impulso atrial não é seguida por um complexo que QRS. - Mobitz tipo II: O intervalo PR permanecera com o mesmo comprimento, mas o complexo QRS desaparecerão subitamente. 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 4. Bloqueio AV de terceiro grau A onda P e o complexo QRS não terão nenhuma relação entre si OBS: 1- PR regulares: BRA sinusal, 1º grau e 3º grau 2- PR irregular: 2º grau (Mobitz 1 e 2) TAQUICARDIA Definições: • Taquicardia: arritmia com frequência cardíaca geralmente acima de 100 bpm • Taquicardia sintomática: sinais e sintomas decorrentes da frequência cardíaca rápida • A frequência assume importância clínica em seus extremos e pode ser atribuída, com maior probabilidade a uma arritmia, se a frequência cardíaca for maior que 150 bpm. • Se houver pulso, determine se o paciente está estável ou instável. • Em caso de taquicardia sem pulso, trate o paciente de acordo com o algoritmo para PCR. Taquiarritimia persistente causando: • Hipotensão • Alteração aguda do estado mental • Insuficiência cardíaca aguda • Desconforto torácico isquêmico • Sinais de choque Se sim, aplicar o OSASCO para cadioversão Oriento Sedar – Etamidato 0,1 mg A trocar via aérea Sicronizar Choque Observar NUNCA faça cardioversão em um paciente com ritmo sinusal. ->Paciente com taquicardia estável, sem QRS largo, ritmo ragular: 1. Fazer manobras vagais 2. Adenosina (1ª dose 6 mg IV push rápido, seguido de bolus com solução salina, 2ª dose 12 mg) – tem que avisar o paciente que pode ter mal estar, desconforto torácico e sensação de morte iminete. 3. Beta-bloq ou bloqueadores de canais de cálcio. 4. Considere consultar um especialista RITMOS DE TAQUICARDIA 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R PCR Ritmo chocavel: FV/ TVSP Ritmo não chocavel: assistolia/ AESP ASSÍSTOLIA E AESP →Assistolia é um ritmo de PCR associado a nenhuma atividade elétrica no ECG (linha reta/plana). É necessário ratificar que a linha plana no monitor é de fato assessoria verdadeira, confirmando que a linha plana: Cabo Ganho Derivação →A AESP se refere a uma situação em que o coração gera atividade elétrica que deve corresponder a um pulso, mas nenhum pulso pode ser encontrado. FV/TVSP Antes de iniciar este algoritmo o profissional já deverá ter concluído a avaliação de SBV, incluindo ativação do SAMU, a execução de alta qualidade, a aplicação de desfibrilador manual e a administração do primeiro choque. Agora, a equipe de alto desempenho intervém e realiza avaliação primária. Neste caso a equipe avalia o paciente e adota as medidas necessárias. • Inicie a RCP: quando o paciente é a responsável está sem ventilação, grite por ajuda para alguém próximo, acione o SAMU, envie alguém para buscar um desfibrilador, verifique se há pulso e inicie a RCP, começando pelas compressões torácicas. Aplique o monitor de ECG ou as pás do DEA assim que estiverem disponíveis. • Administre oxigênio • Aplique o monitor/desfibrilador: verifique o ritmo para determinar se é chocavel ou não e siga a via adequada da PCR. DESFIBRILADOR – CARGAS Monofásico 360 J Bifásico -120-200 J RITMO -Regular: começar com 100 J -Irregular: começar com 200 J RITMOS QUE PODEM CARDIOVERTER: • Irregular e regular estreito • Regular largo – TV mono • OBS: Irregular largo -> desfibrilação DROGAS Epinefrina - 1mg durante a RCP depois do segundo choque e repita a cada 3 a 5 minutos ou a cada 4 minutos. Age como vasoconstritor, o que aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e coronário. 2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R Aumenta a pressão arterial média e a pressão diastólica aórtica, o que melhora a pressão de perfusão no cérebro e no coração. Amiodarona - bolus de 300mg IV/IO depois considere mais uma vez 150mg IV/IO Tem efeito sobre os canais de sódio, potássio e cálcio. Com propriedades de bloqueio alfa-adrenérgico e beta- adrenérgico, também bloqueia a ação de hormônios que aceleram a frequência cardíaca. O efeito geral é a desaceleração do coração. Além de reduz o limiar de desfibrilação, tornando-a mais eficaz em situações de menor energia. Lidocaína - primeira dose de 1 -1,5 mg/kg IV/IO, em seguida 0,5-0,75mg/kg IV/IO em intervalos de 5-10 minutos, até uma dose máxima de 3mg/kg Reduz a automaticidade das fibras de Purkinje, aumentando o limiar de estimulação nas fibras musculares dos ventrículos, tornando-os menos propensos a fibrilar. CUIDADOS PÓS-PCR Manejo e otimização da função cardiopulmonar e da perfusão de órgãos vitais depois do RCE: →Fase de estabilização inicial: a ressuscitação é contínua durante a fase pós RCE • Manejo de via aérea: coloque o tubo ET logo no início e use a capnografia para confirmar e monitorar a colocação do tubo. •Controle os parâmetros respiratórios: inicie com 10 ventilações/min (1 a cada 6 seg) SpO2 Entre 92% e 98%; PaCO2 entre 35 e 45 mmHg. Volume corrente (VC): 6 ml do Peso predito •Controle dos parâmetros hemodinâmicos: administre cristalóide e/ou vasopressores ou inotrópicos para atingir uma Pressão Arterial sistólica acima de 90mmHg ou uma Pressão Arterial média acima de 65mmHg • Faça um ECG em 12 derivações → Considere intervenções cardíacas de urgência se: - IAMST estiver presente - O paciente apresentar choque cardiogênico instável - Houver necessidade de suporte circulatório mecânico O paciente atende a comandos? 1. Comatoso: - CDT: inicie assim que possível. Comece entre 32 e 36°C durante 24 horas (atualização 72 horas), usando um dispositivo de resfriamento com ciclo de feedback. - Realize uma TC do cérebro - Execute monitoramento de ECG - Execute outras atividades como monitoramento da temperatura principal; manutenção da normoxia, normocapnia; euglicemia; monitoramento contínuo ou intermitente por eletroencefalograma (EEG) e realização de ventilação de proteção pulmonar. 2. Desperto: avarie trate rapidamente etiologias reversíveis e envolva consultas a especialistas para o tratamento contínuo. Considere os Hs e os Ts. EQUIPE DE ALTA PERFORMANCE