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2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
ACLS
SISTEMAS DE ATENDIMENTO 
O primeiro passo é a identificação dos pontos francos na 
cadeia de Sobrevivência 
A coleta de dados e a medição dos resultados do paciente 
podem identificar áreas que precisam melhorar, deve haver 
integração da comunidade, Serviço de Emergência, médicos 
e recurso do hospital. 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA 
1. Reconhecimento imediato de PCR e acionamento 
dos serviços de emergência 
2. Funcionamento eficiente de equipes de alto 
desempenho 
3. RCP precoce, com ênfase nas compressões 
torácicas 
4. Rápida desfibrilação 
5. Suporte avançado de vida eficaz 
6. Cuidados integrados pós PCR 
7. Recuperação 
-Componente interdependente dos sistemas de 
tratamento? Estrutura 
CIÊNCIA DA RESSUSCITAÇÃO 
-No EUA, aproximadamente 565.000 paradas cardíacas por 
ano, 11% sobrevivem. 
-Tempo, qualidade, coordenação e administração das acoes 
– para um atendimento de qualidade. 
-A ciência da ressuscitação 
Adultos com PCR súbita por fibrilação ventricular ou 
taquicardia ventricular sem pulso, o coração tremula, mas 
não bombeia sangue adequadamente para os órgãos vitais. 
Sendo assim, teriam uma taxa de sobrevivência maior se 
receberem compressões torácicas imediatas e desfibrilação 
precoce. Usar o desfibrilador assim que possível. Se tiver 2 
ou mais socorristas aplicar a RCP enquanto o desfibrilador 
está sendo conectado. 
-Nos casos em que a hipoxia é a causa provável de PCR, a 
ventilação torna-se muito mais importante, do que em casos 
de parada sem asfixia. 
O QUE É UMA RCP DE ALTA QUALIDADE? 
1. 100 a 120 compressões por minuto 
2. Profundidade de 5 cm em adultos, permitindo o 
retorno total do tórax após cada compressão. 
3. Fração de compressões torácicas (FCT): ideal é mais 
de 80% (ser maior que 60%) 
4. Deve evitar ventilação excessiva. 
 
As compressões torácicas mantem o fluxo sanguíneo para 
os órgãos vitais, especialmente o coração. 
Uma forma de avaliar a compressão é monitorar a pressão 
de perfusão coronária. 
A pressão de perfusão coronária (PPC) durante a RCP deve 
atingir 15 milímetros de mercúrio para obter o RCE. 
Quanto maior a pressão de perfusão coronária durante a 
RCP, maiores as chances de sobrevivência. 
Quando os profissionais interrompem as compressões, a 
pressão de perfusão diminui drasticamente e permanece 
muito baixa até que as compressões sejam retomadas. 
RCE improvável se Petco2 inferior a 10 mmHg 
Alternar socorristas a cada 2 minutos ou quando houver 
cansaço. 
Minimize as interrupções nas compressões. 
A fração de compressão torácica (FCT) é proporção de tempo 
durante a qual as compressões são administradas na 
ressuscitação por PCR. 
2 cronômetros – 
FCT= tempo real de compressões torácicas / tempo total de 
ressuscitação 
Não gastem mais de 10 segundos verificando o pulso. 
Volumes correntes apropriados 
1. 500 a 600 mililitros 
2. Compressão de meia bolsa de ventilação para 
adulto 
Ventilação Excessiva 
1. Provoca distensão gástrica 
2. Aumenta a pressão intratorácica 
3. Diminui o retorno venoso para o coração 
4. Reduz o débito cardíaco 
5. Reduz a chance de sobrevivência 
- Inicie as compressões torácicas e use o desfibrilador o mais 
breve possível para contribuir para a melhor evolução do 
paciente. 
-A AHA continua recomendando o protocolo de choque para 
FV e TV sem pulso. 
 -Qual a próxima etapa recomendável após uma tentativa de 
desfibrilação? Reiniciar a RCP pelas compressões torácicas. 
ABORDAGEM SISTÊMICA 
Vantagem -> reduz as chances de perder sinais e sintomas 
importantes. 
Componentes da abordagem sistemática 
1. Avaliação de SBV 
2. Avaliação primária 
3. Avaliação secundaria 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
Avaliar visualmente se o paciente está consciente ou 
inconsciente 
 
AVALIAÇÃO DE SBV 
1. Após verificar a segurança do local 
2. Verifique se há resposta 
3. Grite por ajuda próxima, acione o serviço médico 
de emergência e busque um DEA 
4. Verifique respiração e pulso (simultaneamente), 
se não sentir nenhum pulso em 10 seg inicie a RCP, 
caso tenha pulso, ignore as compressões torácicas 
e ventile o paciente uma vez a cada 6 segundos 
5. Use um desfibrilador 
SAVC – AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
 
ABCDE 
A- Vias aéreas 
B- Respiração 
C- Circulação – monitorização, acesso, ECG e PA 
D- Disfunção – Avalia rapidamente a resposta, nível de 
consciência e dilatação da pupila. AVDI (Alerta, Voz, 
Dor, inconsciente) 
E- Exposição - 
ABC – fornecem um fluxo contínuo de informações sobre a 
progresso do quadro do paciente. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
Coletar uma história clínica direcionada. -SAMPLE 
1. Sinais e sintomas - dificuldade respiratório, 
taquicardia, febre ou cefaleia, dor abdominal 
2. Alergias – medicamentos, alimentos 
3. Medicações 
4. P- Histórico médico anterior 
5. Última refeição 
6. Eventos 
TRATAR A CAUSA BASE – HS E TS 
6 Hs 
1. Hipovolemia 
2. Hipóxia 
3. Hidrogênio (acidemia) – acúmulo de íons de ácidos 
e hidrogênios no sangue e tecidos corporais. 
4. Hipercalemia 
5. Hipocalemia 
6. Hipotermia 
5 Ts 
1. Pneumotórax hipertensivo 
2. Tamponamento cardíaco 
3. Toxinas 
4. Trombose pulmonar 
5. Trombose coronária 
 
INSTRUTOR DE RCP 
Objetivo – contornar as dificuldades e promover a aplicação 
de uma RCP de alta qualidade. 
O líder da equipe é responsável por coordenar essas tarefas 
e garantir o atendimento de acordo com as diretrizes. 
A maneira mais eficaz de implementar a função de instrutor 
de RCP é com um dispositivo de Feedback audiovisual em 
tempo real. 
Visão do instrutor com a equipe: 
1. O Instrutor deve ficar na frente – na linha de visão 
do responsável pela compressão 
2. Deve ficar próximo a tela de Feedback de RCP, 
geralmente está localizado no desfibrilador para 
redirecionar a atenção do responsável pela 
compressão. 
3. Verbalizar os dados do dispositivo – fornecendo 
Feedback corretivo e positivo, como “comprimir 
com mais forca” 
4. Fornecer metas intermediárias 
5. Coordenar a inicialização e as pausas da RCP 
• Iniciando a RCP 
• Colocando uma placa de RCP 
• Analisando o ritmo 
• Alternar responsáveis pela compressão 
• Desfibrilando 
• Intubando 
6. Manter as pausas em 5 segundos ou menos 
7. Intubação deve ser realizado por profissional 
capacitado sem interromper as compressões. OBS: 
se for necessário pausar para intubação, deve ser 
de no máximo 10 segundos. 
Caso a intubação não puder ser realizada em no 
máximo 10 seg, a equipe deverá continuar as 
compressões ventilando com bolsa-máscara 
SBV DE ALTA QUALIDADE – 
Componentes da RCP de alta qualidade incluem: 
1. Profundidade adequada das compressões – 5 cm 
2. Posicione seu corpo sobre o paciente 
3. Considere usar uma tábua curta 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
4. Comprimir a uma velocidade de 100 a 120/min. 
5. Retorno do total do tórax entre as compressões 
6. Minimizar as interrupções a 10 seg ou menos 
7. Evitar ventilação excessiva 
8. Compressão torácica continua por 2 min – alterne 
os socorristas 
9. Use dispositivos de Feedback de áudio e visuais 
MANEJO DA VIA AÉREA 
É fundamental antes, durante e depois da PCR 
Ventilação excessiva 
1. Causa distensão gástrica 
2. Aumenta a pressão intratorácica 
3. Diminui o retorno venoso e débito cardíaco 
4. Reduz a sobrevivência 
Para paciente em PCR 
• Volume corrente de 500 a 600 ml 
• Compressão de meia bolsa 
HABILIDADES BÁSICAS DE VIAS AÉREA S 
Adjuntos das vias aéreas – 
• Cânula orofaríngea – COF – paciente que estão 
inconscientes e sem reflexo de vômito. Forma em J, 
descartável, uso único 
• Via aérea nasofaringe - CNFs – pacientes 
conscientes, semiconscientes ou inconscientes, com 
ou sem reflexo de vômito- 
A AHA recomenda o uso da cenografia com forma de 
onda com um dispositivo bolsa válvulamáscara. 
Indicações para uma via aérea avançada 
1. Dificuldade na ventilação com bolsa-máscara 
2. Comprometimento das vias aéreas 
3. Necessidade de isolar a via aérea 
RECONHECIMENTO: SINAIS DE DETERIORAÇÃO 
CLÍNICA 
1. Via aéreas ameaçada 
2. Frequência respiratória inferior a 6/min ou superior 
a 30/min 
3. Frequência cardíaca inferior a 40/min ou superior a 
140/min 
4. Pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg 
5. Hipertensão sintomática 
6. Redução inesperada do nível de consciência 
7. Agitação inexplicável 
8. Convulsão 
9. Queda significativa no débito urinário 
10. Considerações subjetivas acerca do paciente 
-Qual é o objetivo de uma equipe de emergência médico 
(MET) ou equipe de resposta rápida? Identificar e tratar a 
deterioração clínica precoce. 
SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS 
SCA-SSST: Síndromes coronárias agudas sem 
supradesnivelamento do segmento ST 
IAMST- Infarto do miocárdio com supredesnivelamento do 
segmento ST – mais grave 
-Metade de todas as mortes por SCA ocorre fora do hospital 
ADP: acesso público à desfibrilação 
Angina estável – envolve desconforto torácico durante o 
esforço físico 
Sintoma clássico do desconforto torácico isquêmico agudo? 
Dor irradiando pelo braço esquerdo. 
Sintoma mais comum de isquemia e infarto do miocárdio? 
Dor torácica retroesternal 
 
Etapa 1 – Reconhecer os sinais de alerta da isquemia 
cardíaca 
Antes da chegada do SME 
1. Aconselhar os pacientes a mastigar de 162 a 325 mg 
de aspirina sem revestimento entérico 
2. Não administre em caso de alergia verdadeira a 
aspirina 
3. Não administre em caso de sangramento GI ativo 
ou recente 
Etapa 2: Avaliação, cuidados e preparo do hospital 
Prioridade é fazer um ECG de 12 derivações, controle dos 
sintomas e transporte 
Controle dos sintomas 
1. Forneça oxigênio se a saturação de oxigênio estiver 
abaixo de 90% 
2. Administre aspirina – se ele ainda não tomou e não 
tem contraindicações 
Spray de nitroglicerina – 1 dose a cada 3 a 5 minutos – total 
de 2 doses (máx 3) 
Contraindicações para nitroglicerina 
1. Bradicardia intensa 
2. Taquicardia 
3. Hipotenso 
4. Inibidores da fosfodiesterase nas últimas 24 a 48 
horas (usada com frequência para disfunção erétil) 
Infarto do ventrículo direito 
1. Normalmente se apresenta com IAMST na parede 
inferior 
2. Confirmação por meio de ECG de 12 derivações do 
lado direito 
3. Se presente, os nitratos são contraindicados 
4. Se houver apenas suspeita, use nitratos com 
extremo cuidado 
Se receberem nitroglicerina e não houver melhora da dor 
pode-se administrar analgésicos, como a morfina, enquanto 
monitoram a pressão arterial e a FR. 
Lembrar que deve usar morfina com cautela em pacientes 
com angina instável. 
Etapa 3: Metas de reperfusão 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
No intervalo máximo de 90 minutos após o primeiro contato 
médico: intervenção coronária percutânea (ICP) 
Ou fibrinolíticos em 30 minutos da chegada à emergência 
O tratamento adequado é definido pelos critérios do 
paciente e do centro 
Nos primos 10 minutos após a chegada a equipe deve avaliar 
o paciente. 
AVALIAÇÃO NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA 
1. Verifique os sinais vitais 
2. Solicite os antecedentes pessoas 
3. Revise a lista de verificação fibrinolítica 
4. Solicite exames de sangue 
5. Solicite um RX de tórax nos primeiros 30 min 
6. Prepara a bateria de exames de IAMST 
Se o ECG inicial não mostrar sinais de supradesnivelamento 
do gemendo ST, será necessária repetir o ECG no 
departamento de emergência. 
Tratamentos acessórios 
1. Heparina não fracionada ou de baixo peso 
2. Bivalirudina 
3. Inibidores P2Y12 
4. Nitroglicerina IV 
5. Beta-bloqueadores 
6. Inibidores de glicoproteínas IIB/IIIA 
TRATAMENTO 
A estratégia de reperfusão preferida para pacientes com 
IAMST é a ICP. Tempo é músculo. 
AVC isquêmico agudo 
Fisiopatologia – Ocorre quando o fluxo sanguíneo do cérebro 
é interrompido, sem por coágulo (Isquêmico) ou quando um 
vaso sanguíneo se rompe (hemorrágico). 
Isquêmico – quando uma placa decorrente de aterosclerose 
se acumula ao longo das paredes das artérias, estreitando as 
artérias que conduzem ao cérebro ou dentro dele. 
• Algoritmo de AVC 
• Cadeia de sobrevivência do AVC 
• Os 8 Ds do tratamento do AVC 
1º rápido reconhecimento e reação aos sinais de alerta do 
AVC 
2º rápido acionamento do serviço médico de emergência 
3º rápido transporte e notificação antecipada pré-entrada 
do hospital receptor pelo serviço médico de emergência 
4º rápido diagnóstico e tratamento no hospital 
OS 8 DS DO TRATAMENTO DO AVC 
1. Detecção de sintomas 
2. Comunicação 
3. Transporte 
4. Porta – triagem eficaz do paciente 
5. Dados 
6. Decisão 
7. Medicamento/ dispositivo 
8. Disponibilização 
Tempo é cérebro 
2º rápido acionamento do serviço médico de emergência 
-Excluir outras causas, como hipoglicemia ou convulsão 
-Escala pré-hospitalar de Cincinnati (CPSS) para AVC 
Sinal ou Sintomas: Paralisia facial, queda do braço, fala 
anormal 
Se um ou mais indicadores da Escala Pré-hopitalar para AVC 
de Cincinnati forem anormais, a probabilidade de AVC é de 
72%. 
O serviço médico de Emergência deve realizar uma triagem 
de gravidade para oclusão de grandes vasos. – Reduzir o 
intervalo de tempo até o tratamento definitivo. 
O Serviço Médico de Emergência deve seguir os protocolos 
locais para AVC. 
-Se a saturação de oxigênio estiver em 94% ou menos, ou se 
não for conhecida, forneça oxigênio suplementar. 
 
Melhores práticas no AVC: 
Passe direto pela Emergência e vá para sala de TC/RM. 
Avaliação deve ser feita no intervalo máximo de 10 min após 
a chegada na emergência ou sala de TC/RM 
Em seguida, 
Confirme a potência do acesso IV e colha amostras de 
sangue para glicemia, eletrólitos séricos, hemograma 
completo e coagulograma. 
Deve ser realizado um ECG de 12 derivações 
Depois coleta de dados – anamnese, exame físico, 
neurológico 
—> Qual é a meta de tempo para avaliação neurológica pela 
equipe de AVC ou designado e exame de TC sem contraste ou 
RM realizada depois da chegada no hospital? 20 min 
-Recomenda-se a terapia endovascular, além de uso de 
agentes fibrinolíticos IV, para oclusão de grandes vasos. 
ALGUMAS CONTRAINDICAÇÕES: 
1. Hemorragia cerebral 
2. AVC anterior 
3. Vasos sanguíneos anormais no cérebro 
4. Hemorragia recente 
5. Histórico de problemas de coagulação 
6. Cirurgia ou acidentes recentes 
 
-Alteplase pode melhorar a recuperação neurológica em 
pelo menos 30% 
Melhor benefício clínico obtido quando tratado no intervalo 
de 3 horas após o início dos sintomas. (Pode se estender até 
4 horas) 
- Paciente que não atenderem aos critérios de tempo para 
fibrinolíticos IV podem ser candidatos ao tratamento 
endovascular em até 24 horas após o último quadro normal 
conhecido. 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
Para uma recuperação ideal: 
1. Controle de glicemia 
2. Controle de temperatura 
3. Controle de pressão arterial 
BRADICARDIA 
 
→O manejo da bradicardia requer: 
1.Diferenciar sinais e sintomas causados pela frequência 
lenta em comparação com aqueles que não são relacionados 
Por exemplo: 
• Hipotensão 
• Estado mental agudamente alterado 
• Sinais de choque 
• Desconforto torácico isquêmico 
• Insuficiência cardíaca aguda 
2.Diagnosticar corretamente a presença e o tipo de bloqueio 
átrio ventricular (AV) 
3.Usar a atropina (primeira dose: bolus de 1 mg, repetir a 
cada 3 ou 5 min, máx 3 mg) como intervenção 
medicamentosa de primeira opção. (Atropina – bloqueia a 
ação do nervo vago, aumentando a frequência cardíaca). 
Não pode fazer atropina em paciente com transplante 
cardíaco. 
4.Decidir quando iniciar a estimulação transcutânea (MPTC 
- marcapasso transcutâneo) - Usa eletrodo no tórax do 
paciente para aplicar um impulso elétricoque se sobrepõe 
as funções normais de Marcopasso do coração. 
5.Decidir quando iniciar epinefrina ou a dopamina 
(velocidade de infusão 5 a 20 mcg/kg por min) para manter 
a frequência cardíaca e a PAS. 
(A Dopamina estimula os receptores adrenérgicos beta 1, 
melhorando a contratilidade miocárdica, aumentando a 
frequência do nó sinoatrial e a condução do impulso no 
coração). 
6.Saber quando buscar ajuda de especialista sobre a 
interpretação de um ritmo complicado, medicamentos ou 
decisões de tratamento ou quando considerar a estimulação 
transvenosa. 
7.Conhecer as técnicas e os cuidados para usar MPTC 
RITMOS DE BRADICARDIA 
1. Bradicardia sinusal 
2. Bloqueio AV de primeiro grau 
 
3. Bloqueio AV de segundo grau 
-Mobitz tipo I: 
O intervalo PR ficará progressivamente mais longo até que o 
batimento diminua. A onda P que corresponde a esse 
impulso atrial não é seguida por um complexo que QRS. 
 
 
- Mobitz tipo II: 
O intervalo PR permanecera com o mesmo comprimento, 
mas o complexo QRS desaparecerão subitamente. 
 
 
 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
4. Bloqueio AV de terceiro grau 
A onda P e o complexo QRS não terão nenhuma relação entre 
si 
 
OBS: 
1- PR regulares: BRA sinusal, 1º grau e 3º grau 
2- PR irregular: 2º grau (Mobitz 1 e 2) 
TAQUICARDIA 
 
Definições: 
• Taquicardia: arritmia com frequência cardíaca 
geralmente acima de 100 bpm 
• Taquicardia sintomática: sinais e sintomas 
decorrentes da frequência cardíaca rápida 
• A frequência assume importância clínica em seus 
extremos e pode ser atribuída, com maior 
probabilidade a uma arritmia, se a frequência 
cardíaca for maior que 150 bpm. 
• Se houver pulso, determine se o paciente está 
estável ou instável. 
• Em caso de taquicardia sem pulso, trate o paciente 
de acordo com o algoritmo para PCR. 
 
Taquiarritimia persistente causando: 
• Hipotensão 
• Alteração aguda do estado mental 
• Insuficiência cardíaca aguda 
• Desconforto torácico isquêmico 
• Sinais de choque 
Se sim, aplicar o OSASCO para cadioversão 
Oriento 
Sedar – Etamidato 0,1 mg 
A trocar via aérea 
Sicronizar 
Choque 
Observar 
NUNCA faça cardioversão em um paciente com ritmo sinusal. 
->Paciente com taquicardia estável, sem QRS largo, ritmo 
ragular: 
1. Fazer manobras vagais 
2. Adenosina (1ª dose 6 mg IV push rápido, seguido 
de bolus com solução salina, 2ª dose 12 mg) – tem 
que avisar o paciente que pode ter mal estar, 
desconforto torácico e sensação de morte iminete. 
3. Beta-bloq ou bloqueadores de canais de cálcio. 
4. Considere consultar um especialista 
RITMOS DE TAQUICARDIA 
 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
 
PCR 
Ritmo chocavel: FV/ TVSP 
Ritmo não chocavel: assistolia/ AESP 
 
ASSÍSTOLIA E AESP 
 
→Assistolia é um ritmo de PCR associado a nenhuma 
atividade elétrica no ECG (linha reta/plana). É necessário 
ratificar que a linha plana no monitor é de fato assessoria 
verdadeira, confirmando que a linha plana: 
Cabo 
Ganho 
Derivação 
→A AESP se refere a uma situação em que o coração gera 
atividade elétrica que deve corresponder a um pulso, mas 
nenhum pulso pode ser encontrado. 
FV/TVSP 
 
Antes de iniciar este algoritmo o profissional já deverá 
ter concluído a avaliação de SBV, incluindo ativação do 
SAMU, a execução de alta qualidade, a aplicação de 
desfibrilador manual e a administração do primeiro choque. 
Agora, a equipe de alto desempenho intervém e realiza 
avaliação primária. Neste caso a equipe avalia o paciente e 
adota as medidas necessárias. 
• Inicie a RCP: quando o paciente é a responsável está sem 
ventilação, grite por ajuda para alguém próximo, acione o 
SAMU, envie alguém para buscar um desfibrilador, verifique 
se há pulso e inicie a RCP, começando pelas compressões 
torácicas. 
Aplique o monitor de ECG ou as pás do DEA assim que 
estiverem disponíveis. 
• Administre oxigênio 
• Aplique o monitor/desfibrilador: verifique o ritmo para 
determinar se é chocavel ou não e siga a via adequada da 
PCR. 
 
 
DESFIBRILADOR – CARGAS 
Monofásico 360 J 
 Bifásico -120-200 J 
RITMO 
-Regular: começar com 100 J 
-Irregular: começar com 200 J 
RITMOS QUE PODEM CARDIOVERTER: 
• Irregular e regular estreito 
• Regular largo – TV mono 
• OBS: Irregular largo -> desfibrilação 
DROGAS 
Epinefrina - 1mg durante a RCP depois do segundo choque 
e repita a cada 3 a 5 minutos ou a cada 4 minutos. 
Age como vasoconstritor, o que aumenta o fluxo sanguíneo 
cerebral e coronário. 
2024 Dr. Wilson de Oliveira D.R 
Aumenta a pressão arterial média e a pressão diastólica 
aórtica, o que melhora a pressão de perfusão no cérebro e 
no coração. 
Amiodarona - bolus de 300mg IV/IO depois considere mais 
uma vez 150mg IV/IO 
Tem efeito sobre os canais de sódio, potássio e cálcio. Com 
propriedades de bloqueio alfa-adrenérgico e beta-
adrenérgico, também bloqueia a ação de hormônios que 
aceleram a frequência cardíaca. O efeito geral é a 
desaceleração do coração. Além de reduz o limiar de 
desfibrilação, tornando-a mais eficaz em situações de menor 
energia. 
Lidocaína - primeira dose de 1 -1,5 mg/kg IV/IO, em 
seguida 0,5-0,75mg/kg IV/IO em intervalos de 5-10 
minutos, até uma dose máxima de 3mg/kg 
Reduz a automaticidade das fibras de Purkinje, aumentando 
o limiar de estimulação nas fibras musculares dos 
ventrículos, tornando-os menos propensos a fibrilar. 
 
CUIDADOS PÓS-PCR 
Manejo e otimização da função cardiopulmonar e da 
perfusão de órgãos vitais depois do RCE: 
→Fase de estabilização inicial: a ressuscitação é contínua 
durante a fase pós RCE 
• Manejo de via aérea: coloque o tubo ET logo no início e use 
a capnografia para confirmar e monitorar a colocação do 
tubo. 
•Controle os parâmetros respiratórios: inicie com 10 
ventilações/min (1 a cada 6 seg) SpO2 Entre 92% e 98%; 
PaCO2 entre 35 e 45 mmHg. 
Volume corrente (VC): 6 ml do Peso predito 
•Controle dos parâmetros hemodinâmicos: administre 
cristalóide e/ou vasopressores ou inotrópicos para atingir 
uma Pressão Arterial sistólica acima de 90mmHg ou uma 
Pressão Arterial média acima de 65mmHg 
• Faça um ECG em 12 derivações 
→ Considere intervenções cardíacas de urgência se: 
- IAMST estiver presente 
- O paciente apresentar choque cardiogênico instável 
- Houver necessidade de suporte circulatório mecânico O 
paciente atende a comandos? 
1. Comatoso: 
- CDT: inicie assim que possível. 
Comece entre 32 e 36°C durante 24 horas (atualização 72 
horas), usando um dispositivo de resfriamento com ciclo de 
feedback. 
- Realize uma TC do cérebro 
- Execute monitoramento de ECG 
- Execute outras atividades como monitoramento da 
temperatura principal; manutenção da normoxia, 
normocapnia; euglicemia; monitoramento contínuo ou 
intermitente por eletroencefalograma (EEG) e realização de 
ventilação de proteção pulmonar. 
2. Desperto: 
avarie trate rapidamente etiologias reversíveis e envolva 
consultas a especialistas para o tratamento contínuo. 
 Considere os Hs e os Ts. 
 
 
 
EQUIPE DE ALTA PERFORMANCE

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