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FILOSOFIA GERAL 
AULA 4 
PSICOLOGIA 2 - A VIDA AFETIVA 
I. - Sentir e conhecer 
Noções gerais. — A vida afetiva abarca todos os fenômenos que dependem da sensibilidade, 
isto é, da faculdade que o sujeito tem de gozar e de sofrer, de se comover, de desejar e de amar. 
“Uma coisa é sentir e outra é perceber o objeto da sensação, que deve ser relacionado com outra 
faculdade” (T. Reid). 
Pode até afirmar-se geralmente que o máximo da nitidez na percepção coincide com certa 
mediania na sensação. Como diz Aristóteles, “o sensível demasiado forte fere os sentidos, mas 
o perfeito inteligível recria o entendimento”. 
 
II. - Fatos Afetivos elementares: Sensações e sentimentos: 
1. - A Sensação: É o estado afetivo correspondente ao acontecimento da nossa vida física e 
provocado por alguma modificação fisiológica. Assim, por exemplo, o frio e o calor afetam a 
nossa sensibilidade depois de modificarem o estado dos órgãos. 
2. - O Sentimento. É o estado afetivo pertencente à vida intelectual e moral e provocado por um 
fenômeno psicológico (uma imagem ou ideia). 
3. - União das sensações e sentimentos. Toda a sensação agradável provoca sentimento de 
alegria; e toda a sensação dolorosa traz sentimento penoso de impaciência, tristeza e 
abatimento. 
 
III - O Prazer e a Dor 
1. Prazer e a dor são dois fenômenos igualmente reais e positivos e, por consequência, distintos: 
Otimistas e pessimistas. 
2. Aristóteles aponta que existem prazeres negativos que nascem da supressão ou da diminuição 
dos contrários e também positivos, que não supõem antecedente algum (exemplo: ouvir uma 
linda música). 
 
IV - A Simpatia e a Imitação 
Depois de termos estudado em todas as suas formas o fenômeno afetivo, convém que nos 
detenhamos num dos seus traços característicos, que é ser contagioso, isto é, propagar-se num 
meio sensível. 
 
- A Simpatia 
 
 
 
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1. Na linguagem filosófica e etimológica a palavra simpatia significa a disposição dos seres 
sensíveis para compartilharem espontaneamente os sentimentos daqueles com quem vivem. 
Os animais são susceptíveis de experimentar simpatia. 
2. A simpatia tem sempre como ponto de partida um fenômeno orgânico nervoso, que nos 
faz vibrar o uníssono com o meio sensível em que nos encontramos. Em certos casos a simpatia 
parece puramente orgânica (o contágio do bocejo, riso desenfreado, etc). 
- A Imitação 
1. O primeiro efeito e sinal exterior da simpatia é a imitação. Tratamos aqui da imitação instintiva 
e automática, que nos leva, sem o pensarmos, a imitar as pessoas com quem convivemos, a 
reproduzir espontaneamente as suas expressões da fisionomia, os seus movimentos e atitudes. 
2. A faculdade ativa por excelência é a vontade; é no ato livre que o ser vivo, determinando-se 
a si mesmo, é mais plenamente agente. Esta é a razão porque na psicologia a palavra atividade 
está de modo particular reservada à atividade voluntária. 
 
A VIDA ATIVA 
A atividade humana, não começa sob a forma voluntária e refletida. São três as formas que 
pode ter a atividade humana. 
a) A princípio é espontânea, cega e fatal como no animal; é o Instinto. 
b) Depois, pouco a pouco, ao tomar o homem consciência de si mesmo, dos seus fins e meios 
de ação, a atividade torna-se refletida, inteligente e livre; é a Vontade. 
c) Finalmente, pelo frequente exercício a atividade perde insensivelmente esses caracteres e 
volta de novo a ser espontânea e automática; é o Hábito. 
 
I - O Instinto 
Noção geral. O instinto é o impulso interior, que leva o animal a praticar certos atos úteis ao 
indivíduo ou à espécie, sem que lhes conheça o fim ou a conveniência. É uma tendência inata 
para produzir certos atos. 
 
II - A VONTADE – Atividade refletida. 
Definição: Vontade é a faculdade de agir segundo as luzes da razão, ainda que nem sempre 
racionalmente. 
"O querer pode ser contra a razão, mas nunca sem a razão". 
Velle potest esse adversas rationem, nunquam vero absque ratione. 
Vontade Refletida, isto é, não cede, como o instinto, ao impulso espontâneo da inclinação, à 
força cega da imagem, mas antes de agir concentra-se para conhecer estes móveis, para lhes 
apreciar a conveniência e o valor, e transformar assim esta imagem em ideia, este móvel em 
motivo. 
 
 
 
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Vontade Livre: aquela que é capaz de se determinar por si mesma e de eleger entre bens 
diversos. 
O Bem é o objeto próprio da vontade. O homem, tendendo necessariamente para a felicidade 
em todos os seus atos, não pode querer uma coisa senão enquanto vê nela um bem real ou 
aparente. 
 
III - O LIVRE ARBÍTRIO 
Natureza do livre arbítrio 
Definição: Liberdade, em geral, é o poder de fazer uma coisa ou de a não fazer. 
Etimologicamente: Estar livre é estar isento de vínculos. Assim, são tantas as formas da liberdade 
quantas são as espécies de vínculos. 
Duas espécies de vínculos: 
Vínculos físicos e materiais que atacam os membros e nos forçam ao repouso ou a certos 
movimentos, como também certas leis ou necessidades psíquicas que nos constrangem a agir 
de um modo em vez de outro. 
Vínculos morais, que prescrevem certos atos e proíbem outros, sem, contudo, tirarem o poder 
físico de omiti-los ou executá-los. Assim como são as leis e as obrigações. 
Duas espécies de liberdades: 
A liberdade física consiste em estarmos isentos de toda a violência externa ou interna. 
A liberdade moral consiste em estarmos isentos de uma obrigação que regule os nossos atos. 
Assim eu não tenho a liberdade moral de mentir, não tenho o poder moral, isto é, o direito, 
ainda que conserve o poder físico de mentir, isto é, a força. 
Todas as liberdades morais supõem a liberdade radical e essencial, que não é outra coisa senão 
o livre arbítrio. Que é, pois, o livre arbítrio! 
O livre arbítrio. É um atributo da vontade. É o poder que tem a vontade de se determinar por si 
mesma, por sua própria escolha a uma coisa ou a outra, a agir ou não agir, sem ser constrangida 
a isso por força alguma externa ou interna. 
O livre arbítrio é prerrogativa essencial do homem; a violência pode, sem dúvida, privá-lo da 
liberdade física, a autoridade restringir-lhe a liberdade moral, porém, o seu livre arbítrio está 
acima de tudo; enquanto conservar a razão, será sempre livre querer ou não querer. 
 
 
 
IV - O DETERMINISMO 
Por determinismo entendemos todo o sistema que nega o livre arbítrio, e afirma que o homem 
em todos os seus atos está submetido a influências que o necessitam. 
 
 
 
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V - NOÇÕES SUMÁRIAS DE ESTÉTICA 
 
Entre as Ciências subordinadas à Psicologia, conta-se a Estética ou a Ciência do Belo. 
A Ciência do Belo se divide em duas partes: a estética geral e teórica, que estuda a beleza, a sua 
essência e efeito em nós, bem como a natureza e fim da arte em geral; e a estética especial e 
aplicada, que trata das diversas artes em particular, isto é, das diversas maneiras de exprimir a 
beleza, sob certas formas sensíveis, do seu objeto próprio e fim respectivo. 
CAPÍTULO I A BELEZA 
 Nada mais conhecido que o sentimento do belo; nada mais difícil de definir que a sua 
ideia. Uns, contentaram-se em analisar os efeitos que produzem em nós: é o método psicológico 
e subjetivo. Outros procuraram determinar os caracteres essenciais que tornam belo um objeto: 
é o método objetivo e metafísico. 
 Beleza é a expressão de uma vida particularmente rica, livre e harmoniosa, a qual sendo 
conhecida estimula agradavelmente o uso das nossas faculdades representativas e emotivas: os 
sentidos, a imaginação, a razão e o sentimento. 
 Efeitos da Beleza: dar prazer e provocar um juízo. 
Características distintas, mas unidas à Beleza. O Agradável e o Útil. 
Características íntimas da Beleza com a Verdade e o Bem. 
São íntimas as relações e as analogias entre estas três ideias, a Verdade, a Beleza e o Bem. A 
beleza é o esplendor da verdade. Outros definiram: a belezaé o esplendor do bem. 
1. De fato, o verdadeiro, o belo e o bem, tomados em si e metafisicamente, identificam-se no 
ser de que são três aspectos diversos à maneira de três raios que dimanam do mesmo foco. Esta 
é a razão, porque Deus, sendo o Ser absoluto, é também a Verdade perfeita, a Beleza suprema 
e o Bem infinito. O mesmo se aplica ao ser humano na medida em que é, - é verdadeiro, belo e 
bom, metafisicamente falando. 
https://youtu.be/BIvpg-QKJ_o - o Fim da Beleza – Episódio 1 
https://www.youtube.com/watch?v=-83PJTYJnj0 -A Sociedade dos Engenheiros. Episódio 2 
https://www.youtube.com/watch?v=6mFvH-GVWBw -O Chamado da Tradição – Episodio 3 
 
A PRIMEIRA ARTE (Música) | EPISÓDIO 1/3 – Ressonância 
https://www.youtube.com/watch?v=zOPY4xDDTis 
 
Episódio 2 https://www.youtube.com/watch?v=iXXMbbEs2l0 
Episódio3 
https://www.youtube.com/watch?v=g8Kq0s5NWg8&list=PL3yv1E7IiXyTWjQqjR2SRkiU3OnhHl
_7l&index=3 
https://youtu.be/BIvpg-QKJ_o
https://www.youtube.com/watch?v=-83PJTYJnj0
https://www.youtube.com/watch?v=6mFvH-GVWBw
https://www.youtube.com/watch?v=zOPY4xDDTis
https://www.youtube.com/watch?v=iXXMbbEs2l0
https://www.youtube.com/watch?v=g8Kq0s5NWg8&list=PL3yv1E7IiXyTWjQqjR2SRkiU3OnhHl_7l&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=g8Kq0s5NWg8&list=PL3yv1E7IiXyTWjQqjR2SRkiU3OnhHl_7l&index=3

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