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3
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL – UDF
OS ALTOS EMPREGADOS E SUAS CORRENTES
BRASÍLIA
2024
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO	3
1 OS ALTOS EMPREGADOS	4
1.1 Diretor empregado	4
1.1.1 Empregado eleito diretor	6
Referências	8
IDENTIFICAÇÃO
Aluna: Patrícia da Conceição Mota
RGM: 2942359-7
Turma/Turno: D3 – Matutino
Professora: Valdilene
Observação: Este trabalho faz parte da continuidade do tema: A Figura Fática do Empregado: Empregados de Formação Intelectual e os Altos Empregados, onde traz: Os Altos Empregados e suas Correntes, o qual a parte principal foi apresentada no dia 2 de maio de 2024.
 
1 OS ALTOS EMPREGADOS 
Em apresentação foram abordados os seguintes temas: A FIGURA FÁTICA DO EMPREGADO ATUAÇÃO INTELECTUAL E OS ALTOS EMPREGADOS.
Esse material traz a continuidade e informações sobre os ALTOS EMPREGADOS E SUAS CORRENTES.
Vimos que, dentro da organização interna de uma empresa, podemos notar a existência de uma hierarquia entre setores e, principalmente, entre cargos e funções[footnoteRef:1]. [1: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
No ápice dessa hierarquia encontramos os diretores, mas o que importa para o nosso estudo é quando nos deparamos com o “diretor empregado” (contratado originalmente como tal) ou com o “empregado eleito diretor”[footnoteRef:2]. [2: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
Trataremos, a seguir, das controvertidas questões jurídicas que cercam estas duas figuras[footnoteRef:3]. [3: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023] 
Há países, como a França, que adotam lei trabalhista para operários (os que trabalham de forma manual, braçal) e outra, para empregados (exercentes de outras atividades técnicas ou intelectuais). O Brasil não faz tal distinção. Ao revés, proíbe qualquer discriminação a respeito, desde a Constituição de 1934, sendo que o parágrafo único do art. 3º da CLT já estabelecia a proibição de “distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual”[footnoteRef:4]. [4: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023] 
1.1 Diretor empregado
Quanto ao diretor empregado, há duas correntes distintas a respeito da existência ou não de relação de emprego com a empresa tomadora de seu serviço[footnoteRef:5]. [5: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
A primeira corrente é a negativista (ou tradicional), porquanto sustenta ser incompatível o exercício cumulativo de duas funções – diretiva e subordinada –, impossibilitando, assim, a existência de vínculo empregatício entre o diretor e a sociedade que dirige. Dentro desta concepção, há, ainda, os que advogam ser o diretor uma espécie de mandatário da sociedade e os que defendem ser ele apenas um órgão da sociedade[footnoteRef:6]. [6: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
A segunda corrente, mais moderna, vem evoluindo para admitir a existência de um autêntico vínculo empregatício entre o executivo escolhido (diretor contratado) para compor a diretoria e a pessoa jurídica contratante. Invoca-se, para tanto, o disposto no art. 157, § 1º, “d”, da Lei 6.404/76, para robustecer a tese defendida por esta corrente. Nesse sentido, há julgados do TRT-SP entendendo que é mantida a relação empregatícia se o diretor empregado for eleito para cargo de direção superior sem modificação real das suas atribuições (TRT 2ª R., RO 02328.2000.023.02.00-1, 6ª T., Rel. Juiz Rafael E. Pugliese Ribeiro, j. 08.08.2006, DOESP 25.08.2006)[footnoteRef:7]. [7: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
Contudo, a questão mais relevante no caso do diretor empregado é a subordinação, que tem a sua ocupação no cargo de diretor, e mantém ao mesmo tempo um vínculo empregatício com a organização que o contratou, ainda assim, ele tem autonomia no desempenho de sua função, como por exemplo, mando de gestão, pois se trata-se confiança conforme CLT:
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
Em referência ao cargo, cabe-se dizer que suas atividades não são reguladas pelos atos societários da empresa e sim suas atividades são alinhadas com o empregador.
Veja que, o diretor empregado é um profissional que em uma empresa ocupa o cargo de diretor, ao mesmo tempo, possui vínculo jurídico formal com a organização e que possui todas as características de um vínculo de emprego, como também, há autonomia para o desempenho de suas funções. De acordo com o art. 62, II, da CLT, com isso, o diretor empregado possui um cargo de confiança.
Conforme o apresentado, o empregado diretor recebe salário da empresa, e o seu vínculo é regido pela CLT, de acordo com a própria legislação trabalhista, o empregado diretor possui todos os direitos sujeitos à norma trabalhista, e que é contratado por meio de contrato de trabalho.
Mediante o que trata as duas correntes, é que na primeira corrente (tradicional) prima pelo reconhecimento do vínculo empregatício, já a segunda corrente (moderna) em que ambas são observadas pela jurisprudência, onde se baseia na Súmula 269, do TST, onde prevalece. 
1.1.1 Empregado eleito diretor
Como vimos anteriormente, há, doutra parte, o problema do empregado eleito diretor, ou seja, aquele empregado antigo que é alçado à condição de diretor da empresa em que trabalha[footnoteRef:8]. [8: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
A doutrina cingiu-se em quatro correntes:
1ª corrente: Para Mozart Victor Russomano, o contrato de trabalho extingue-se automaticamente, em face da incompatibilidade da situação de empregado e diretor ao mesmo tempo[footnoteRef:9]. [9: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
2ª corrente: Délio Maranhão sustenta que, in casu, ocorre simples suspensão do contrato de trabalho, orientação que é seguida pelo TST (Súmula 269)[footnoteRef:10]. [10: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
3ª corrente: Uma terceira vertente é defendida por Evaristo de Moraes Filho, para quem o contrato de trabalho fica interrompido, já que o tempo de serviço é computado para todos os efeitos legais, posição essa adotada pelo STF, como se depreende do seguinte julgado: “O período em que o trabalhador presta serviços como diretor computasse como tempo de trabalho para todos os efeitos” (STF, AI- 71.057/MG, Ac. TP, j. 08.09.1977, Rel. Min. Cordeiro Guerra, LTr 42/65)266[footnoteRef:11]. [11: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
4ª corrente: Finalmente, a quarta corrente, à qual nos filiamos, é defendida por J. Antero de Carvalho e Octavio Bueno Magano. Com efeito, somente o diretor que se apresenta como dono do negócio ou acionista controlador estará excluído da proteção do Direito do Trabalho. Nesse sentido, o TRT-RS, entendendo presente a subordinação jurídica do diretor de sociedade anônima, desconsiderou a suspensão do contrato de trabalho operada e reconheceu a plenitude do vínculo de emprego (TRT 4ª R., RO 00208069220165040023, j. 12.06.2019, 5ª T.)[footnoteRef:12]. [12: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
(No mesmo sentido: TRT 1ª R., RO 01018436020175010001, Rel. Des. Claudia Regina Vianna Marques Barrozo, DEJT 20.08.2019)[footnoteRef:13]. [13: Idem, Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur, 2023.] 
Observação: Veja que osempregado eleito diretor nada mais é que eleito diretor que passa a exercer o cargo de confiança e que têm o seu contrato de trabalho suspenso durante o exercício da função como também não possui contabilização de tempo de serviço. Importante saber que no período de suspensão do contrato de trabalho é necessário manter o pagamento do INSS como autônomo, essa é a garantia do seu tempo de contribuição, o tempo de serviço e os benefícios de seguridade social. 
Na apresentação acima, veja que, empregado eleito diretor é aquele que já pertencia aos quadros da companhia como empregado e vem ser eleito seu diretor[footnoteRef:14], a 2 corrente é a mais adotada, tendo em vista o apoio da jurisprudência consolidada do TST. [14: RESENDE, Ricardo.Direito do Trabalho Esquenatizado. 4ª Edição. São Paulo – SP. Editora Métod, 2014.] 
Veja:
Súmula 269, do TST. DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO. O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.
 
Referências
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 15ª Edição. São Paulo – SP. Saraiva Jur., 2023.
RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho Esquematizado. 4ª Edição. São Paulo – SP. Editora Método, 2014.
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