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Filosofia da linguagem de Wilhelm von 
Humboldt
O filósofo alemão Wilhelm von Humboldt é considerado um dos pioneiros da filosofia da linguagem, 
desenvolvendo uma perspectiva inovadora sobre a natureza e a função da linguagem na vida humana. Partindo de 
uma crítica ao empirismo e ao racionalismo predominantes em sua época, Humboldt concebeu a linguagem como 
uma atividade criativa e dinâmica, uma força viva que não apenas reflete, mas também molda o pensamento e 
a realidade.
Para Humboldt, a linguagem não é um mero instrumento de comunicação, mas sim uma manifestação do 
espírito humano, uma forma de visão de mundo intimamente ligada à cultura e à identidade de cada povo. Cada 
língua constitui uma maneira única de perceber e compreender o mundo, refletindo a diversidade e a riqueza 
do gênio humano. Essa visão se contrapõe à noção de uma linguagem universal e abstrata, enfatizando a 
pluralidade e a criatividade inerentes à atividade linguística.
A filosofia da linguagem de Humboldt exerceu uma influência profunda no pensamento moderno, inspirando 
desenvolvimentos posteriores na linguística, na hermenêutica e na filosofia da cultura. Suas ideias destacam a 
relação indissociável entre a linguagem, o pensamento e a construção da realidade, abrindo caminho para uma 
compreensão mais ampla do papel da linguagem na formação da individualidade e na configuração das 
diferentes visões de mundo presentes na diversidade cultural da humanidade.
Filosofia da psicologia de Wilhelm Dilthey
O filósofo alemão Wilhelm Dilthey é considerado um dos principais precursores da psicologia como ciência do 
espírito. Sua filosofia da psicologia representa uma tentativa de superar o dualismo cartesiano entre mente e 
corpo, buscando compreender o ser humano em sua totalidade e em sua relação com o mundo.
Partindo de uma crítica ao positivismo e ao naturalismo predominantes em sua época, Dilthey desenvolveu uma 
abordagem hermenêutica da psicologia, enfatizando a compreensão e a interpretação das vivências e 
expressões do indivíduo em seu contexto histórico-cultural. Para ele, o ser humano é um ser histórico e 
simbólico, cuja vida psíquica não pode ser reduzida a leis deterministas ou a modelos mecanicistas.
A filosofia da psicologia de Dilthey rejeitava a explicação causal dos fenômenos psíquicos, propondo uma 
compreensão das estruturas de significado que permeiam a experiência humana. Essa abordagem 
interpretativa exerceu uma influência decisiva no desenvolvimento da fenomenologia, da hermenêutica e da 
psicologia compreensiva, inspirando uma visão mais holística e contextualizada do ser humano e de sua vida 
mental.
Filosofia da educação de 
Johann Friedrich Herbart
O filósofo alemão Johann Friedrich Herbart é reconhecido como uma 
figura fundamental na história da filosofia da educação. Sua abordagem 
educacional, influenciada pelo idealismo alemão e pela psicologia, 
buscava reconciliar a liberdade individual com a necessidade de 
disciplina e organização no processo de aprendizagem.
Para Herbart, a educação não se limita à mera transmissão de 
conhecimentos, mas sim a um processo de formação integral do 
indivíduo, envolvendo o desenvolvimento da moralidade, da estética e 
da racionalidade. Esse processo deve ser guiado por princípios 
pedagógicos rigorosos, como a preparação do aluno, a apresentação 
dos conteúdos, a associação de ideias e a sistematização do 
conhecimento.
A filosofia da educação de Herbart enfatiza o papel central do professor 
como um guia e mediador no processo de aprendizagem, buscando 
promover a motivação e o interesse dos alunos. Sua abordagem 
também destaca a importância da interdisciplinaridade e da integração 
entre as diferentes áreas do conhecimento, visando a uma formação 
holística do indivíduo.
Filosofia da história de Wilhelm Dilthey
A filosofia da história de Wilhelm Dilthey representa uma contribuição fundamental para a compreensão do 
papel da cultura e da experiência humana na configuração do processo histórico. Partindo de uma crítica ao 
determinismo e ao idealismo predominantes em sua época, Dilthey desenvolveu uma abordagem hermenêutica 
da história, enfatizando a interpretação e a compreensão dos significados e expressões que permeiam a vida 
histórica.
Para Dilthey, a história não pode ser reduzida a leis causais ou a esquemas teleológicos, mas deve ser 
compreendida como um tecido de vivências e expressões humanas, enraizado em horizontes culturais e 
contextos específicos. Sua filosofia da história rejeitava a objetividade positivista e a concepção do historiador 
como mero observador, propondo uma participação ativa do intérprete na reconstrução e compreensão do 
passado.
A abordagem hermenêutica de Dilthey enfatiza a importância da linguagem, da cultura e da tradição na 
constituição e compreensão da realidade histórica. Sua filosofia da história exerceu uma influência decisiva no 
desenvolvimento da fenomenologia, da hermenêutica e da historiografia contemporânea, abrindo caminhos 
para uma visão mais interpretativa e contextualizada da experiência humana no tempo.

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