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ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 1 CONHECIMENTO DOS ALUNOS REGRAS DE SEGURANÇA. USO LEGAL DA FORÇA E DA ARMA DE FOGO. LEGISLAÇÃO VIGENTE NO BRASIL RELATIVA ÀS ARMAS E MUNIÇÕES. ESTUDO DO ARMAMENTO LEVE. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO. PROCEDIMENTOS PRELIMINARES. ARMAS DE FOGO USADAS PELO CBMPE E SDS. ESTUDO DA MUNIÇÃO E SUAS PARTICULARIDADES. NOÇÕES DE BALÍSTICA. PODER DE PARADA “STOPPING POWER”. EFEITOS DOS PROJETEIS. TIRO DE DEFESA. SUMÁRIO REGRAS DE SEGURANÇA ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Nunca, em qualquer hipótese, aponte uma arma, carregada ou não, para qualquer pessoa exceto se for atirar; 2) Mantenha sempre o dedo fora do gatilho exceto na hora do disparo. Fique com o dedo estendido do lado de fora do gatilho, até que esteja pronto para atirar; 3) Trate sua arma como se ela estivesse sempre carregada; 4) Conheça bem o funcionamento de sua arma; 5) Guarde sua arma e munições em local seguro evitando o acesso de outras pessoas não habilitadas; 4 REGRAS DE SEGURANÇA 6) Manuseie sua arma sempre com o cano voltado para um local seguro; 7) Sempre que receber uma arma e munição, faça a inspeção padrão. NUNCA PERGUNTE SE A ARMA QUE VOCÊ RECEBEU ESTÁ CARREGADA, VERIFIQUE PESSOALMENTE; 8) Jamais passe o armamento a alguém estando carregado. Sempre passe o armamento desmuniciado e aberto; 9) Ao dar ou receber uma arma, faça-o com ela aberta (ferrolho aberto e sem carregador); ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 5 REGRAS DE SEGURANÇA 10) Use somente munições indicadas para o tipo de arma que possui evitando munições velhas e com alteração no estojo ou projétil; 11) Jamais transporte ou coldreie sua arma com o cão armado; 12) As travas de segurança de uma arma são apenas dispositivos mecânicos e não um substituto do bom senso; 13) A arma deve ser transportada, sempre que possível, em um coldre. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 6 REGRAS DE SEGURANÇA 14) Não tente fazer modificações em sua arma para ela receber calibres maiores pois a mesma não foi projetada para isso; 15) Mantenha sua arma sempre em condições indicadas de manutenção. A contínua falta de lubrificação das partes em funcionamento resulta aquecimento à fricção, que é suficiente para aumentar danosamente o desgaste das peças para vencer a força de expansão da mola antes dos ciclos de trancamento estarem terminados. O trancamento incompleto ou o fechamento parcial produz frequentes falhas ou negas. Evite a lubrificação excessiva. 16) Em instrução mantenha o armamento sempre aberto, quando não estiver no coldre ou em bandoleira; ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 7 REGRAS DE SEGURANÇA 17) Mantenha seus dedos longe da boca do cano da arma; 18) Certifique-se que os cartuchos de festim, quando utilizados, não sejam reais; 19) Jamais deixe, fora do horário de utilização, o armamento municiado ou carregado, nem tão pouco engatilhado; 20) Saque rápido é perigoso. Em princípio a segurança 21) Seja zeloso com o armamento, mantendo limpo e bem conservado, visto que sua vida dependerá de seu correto emprego e principalmente de seu perfeito funcionamento. Dele poderá depender sua vida ou a de outra pessoa. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 8 REGRAS DE SEGURANÇA (resumo) Vistoria do Armamento: 01 - Apontar a arma para uma direção segura; 02 - Jamais levar o dedo ao gatilho; 03 - Retirar o carregador; 04 - Abrir a arma ( ferrolho a retaguarda ou liberar tambor ); 05 - Verificar o interior das câmaras, executando dois golpes de segurança ou apertando a vareta do extrator; 06 - Verificar o interior do cano da arma; 07 - Verificar o mecanismo de disparo, bem como o percussor; 08 - Verificar o aspecto geral da arma, observando todas as partes componentes. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO 9 CONCEITOS É toda intervenção compulsória sobre o indivíduo ou grupo de indivíduos, reduzindo ou eliminando sua capacidade de autodecisão. FORÇA É entendido desde a simples presença policial em uma intervenção, até a utilização da arma de fogo, em seu uso extremo (uso letal). NÍVEL DE USO DA FORÇA Consiste na seleção adequada de opções de força pelo Policial em resposta ao nível de submissão do indivíduo suspeito ou infrator a ser controlado. USO PROGRESSIVO DA FORÇA 10 Observância e aplicação dos PRINCÍPIOS inerentes ao Uso Legítimo da Força: LEGALIDADE NECESSIDADE PROPORCIONALIDADE OPORTUNIDADE QUALIDADE USO LEGÍTIMO DA FORÇA LEGALIDADE: Observância do normativo vigente no ordenamento jurídico. NECESSIDADE: Quando o uso da força é imprescindível; Realmente necessário - fim lícito; Dentro dos limites mínimos de ação justa e legal; Caso contrário - abuso de poder. USO LEGÍTIMO DA FORÇA PROPORCIONALIDADE: Uso da força na medida exigida para o cumprimento do dever. Uso proporcional ao nível de resistência oferecido; Opções consideradas – busca os meios menos danoso; Caso contrário - abuso de poder. OPORTUNIDADE: Circunstancias de local e momento; Ponderação do uso da força letal; Aglomeração de pessoas - risco significativo de inocentes. USO LEGÍTIMO DA FORÇA QUALIDADE: Emprego correto e eficiente dos meios de força (presença física, verbalização, imobilização, armas não letais e armas letais). Aplicação correta da técnica e da tática do uso da força, de acordo com a situação concreta. USO LEGÍTIMO DA FORÇA USO PROGRESSIVO DA FORÇA: Seleção adequada de opções de força; Resposta ao nível de submissão do indivíduo a ser controlado. FORÇA: Intervenção compulsória sobre o indivíduo ou grupos de indivíduos; Redução ou eliminação da capacidade de autodecisão. NÍVEL DO USO DA FORÇA: Simples presença do agente de segurança; Uso de arma não letal; Uso da arma letal; USO PROGRESSIVO DA FORÇA O USO DA ARMA DE FOGO NA FUNÇÃO DE AGENTE DE SEGURANÇA PÚBLICA E SUA RESPONSABILIDADE O armamento é um instrumento importante para o Militar. Portanto, deve ele conhecer completamente o funcionamento do armamento e munição. Conhecer e aplicar as regras de segurança e manutenção preventiva. Nem toda situação de crise a arma deve ser empregada. Deve aplicar os requisitos do Uso Progressivo da Força. Conhecimento quanto a normatização de registro e porte de armas e munições. Aplicar com eficiência os fundamentos de tiro de defesa dentro dos limites previstos em lei. USO LEGÍTIMO DA FORÇA CÓDIGO PENAL EXCLUSÃO DE ILICITUDE Artigo 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Excesso punível Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. LEGISLAÇÃO VIGENTE ESTADO DE NECESSIDADE Artigo 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. USO LEGÍTIMO DA FORÇA LEGÍTIMA DEFESA Artigo 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. CÓDIGO PENAL MILITAR EXCLUSÃO DE CRIME Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento do dever legal; IV - em exercício regular de direito. USO LEGÍTIMO DA FORÇA LEI Nº 10.826, DE 22/12/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO). DO REGISTRO Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamentodesta Lei. Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) § 1o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. § 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. LEGISLAÇÃO VIGENTE DO PORTE Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal; § 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI deste artigo terão direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, na forma do regulamento, aplicando-se nos casos de armas de fogo de propriedade particular os dispositivos do regulamento desta Lei. § 4o Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei. LEGISLAÇÃO VIGENTE DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO Art. 1o O Sistema Nacional de Armas - SINARM, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional e competência estabelecida pelo caput e incisos do art. 2o da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, tem por finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SINARM, e o controle dos registros dessas armas. § 2o Serão registradas na Polícia Federal e cadastradas no SINARM: III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos órgãos, instituições e corporações mencionados no inciso II do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003. LEGISLAÇÃO VIGENTE Art. 2o O SIGMA, instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SIGMA, e das armas de fogo que constem dos registros próprios. § 1o Serão cadastradas no SIGMA: I - as armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, constantes de registros próprios: b) das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; Art. 33. O Porte de Arma de Fogo é deferido aos militares das Forças Armadas, aos policiais federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros Militares, bem como aos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em razão do desempenho de suas funções institucionais. § 1o O Porte de Arma de Fogo das praças das Forças Armadas e dos Policiais e Corpos de Bombeiros Militares é regulado em norma específica, por atos dos Comandantes das Forças Singulares e dos Comandantes-Gerais das Corporações. LEGISLAÇÃO VIGENTE Todo instrumento ou objeto concebido pelo homem com a finalidade específica de ser utilizada como meio de ataque e defesa, para ferir, matar ou causar danos diversos. CONCEITO DE ARMA AS ARMAS SÃO CLASSIFICADAS EM: 01 - Brancas: Geralmente em metal, atuando de forma perfurante, contundente ou cortante. A faca, a espada, a baioneta, o punhal, e a foice são exemplos de armas brancas. 02 - Impulsivas ou de Arremesso: Caracterizam-se geralmente por utilizarem meios manuais ou mecânicos para lançamento de seus projéteis. Como exemplo podemos citar o conjunto arco e flecha, a besta, a catapulta e a zarabatana. Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 03 - De Fogo: Artefatos construídas pelo homem capazes de expelir projéteis, utilizando para tal da força expansiva dos gases resultantes da queima controlada de determinado tipo de propelente. CALIBRE NOMINAL (CALIBRE DO PROJÉTIL): Distância entre os fundos opostos. É denominada de DIÂMETRO ENTRE FUNDOS. O raiamento é usinado de forma helicoidal no cano. CALIBRE DO PROJÉTIL será sempre MAIOR que o calibre real do CANO. Essa diferença produz o efeito de FORÇAMENTO, que resulta na ESTABILIDADE e DIREÇÃO do projétil quando sair do cano’. NOÇÕES SOBRE CALIBRES Nas Armas de ALMA LISA: Equivale ao número de projéteis esféricos de chumbo, de diâmetro igual ao da alma do cano da arma em questão, necessário para se atingir o peso de 453,59 g ( 1 libra ). Ex. Calibre 12 esferas de chumbo de 18,5 mm cada. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CALIBRE Nas Armas de ALMA RAIADA: Pode ser expresso em milímetros (sistema decimal) ou centésimos de polegadas e milésimos de polegadas. Exemplo: Cal. 5,56 mm (AR-15) = Cal .22 Cal. 7,62 mm (FAL/SAR) = Cal .30 Cal. 9 mm = Cal. 380 = Cal .38 NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CALIBRE CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO TIPO 01 – De Porte: Peso e dimensões reduzidas, podendo ser conduzido em coldre. Pistolas e revólveres são exemplos de arma de porte. 02 – Portátil: Peso significativamente maior que o de porte, mas podendo ser facilmente conduzido por um só homem. Geralmente é dotado de uma bandoleira. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO TIPO 03 – Não Portátil: Volume e peso relativamente grande, devendo ser conduzido somente por uma viatura ou dividido em fardos, por vários homens. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO TIPO 01 - INDIVIDUAL: Destinado à proteção daquele que a conduz. 02 - COLETIVO: Destina ao emprego em benefício de um grupo de homens. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO EMPREGO 01 - ÁGUA: Quando o cano é envolvido por uma camisa d’água. Ex: Mtr 30M917A1 – Browning Pesada. 02 - AR: Quando é o próprio ar ambiente que produz o resfriamento. Ex: pistola PT 940 e PT 24/7. 03 - ÁGUA E AR: Quando o cano está em contato com o ar atmosférico mas recebe, de quando em quando, jatos d’água para ajudar o resfriamento. Ex: MTR 7mm M934 Madsen. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO À REFRIGERAÇÃO 03 - ÁGUA E AR: MTR 7mm M934 Madsen. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO À REFRIGERAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO FUNCIONAMENTO 01 - DE REPETIÇÃO: São aquelas em que se emprega a força muscular do atirador para executar as diferentes fases do funcionamento (carregamento, trancamento, ejeção, etc.) decorrendo daí a necessidade de se repetir a ação para cada disparo. 02 - SEMI-AUTOMÁTICA: São aquelas que realizam automaticamente todas as fases do funcionamento, à exceção do disparo. Nelas para cada puxada do gatilho corresponde um único disparo. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO FUNCIONAMENTO 03 - AUTOMÁTICA: São aquelas que realizam automaticamente todas as fases do funcionamento. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO FUNCIONAMENTO CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 01 – Armas que utilizam a força muscular do atirador. 02 - Armas que utilizam a pressão dos gases resultantes da queima da carga de projeção, agindo sobre o êmbolo ou sobre o ferrolho. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO SENTIDO DA ALIMENTAÇÃO 01 – Da Esquerda para a Direita: 02 - Da Direita para a Esquerda: 03 – De Baixo para Cima: 04 – De Cima para Baixo: 05– De Trás para Frente: 06 – De Frente para Trás: Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO RAIAMENTO 01 – ALMA RAIADA: Da Esquerda para Direita (DESTRÓGENO – TAURUS) Da Direita para a Esquerda (SINISTRÓGENO – IMBEL) 02 - ALMA LISA Espingarda 12, Armas de caça. CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO À ALIMENTAÇÃO 01 – MANUAL 02 - COM CARREGADOR Metálico tipo disco Metálico tipo Lâmina Metálico tipo Cofre Do tipo municiador especial (Jet Load ou Speed Load) Do tipo Fitas de Elos Metálicos CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO QUANTO AO CARREGAMENTO 01 – ANTECARGA Carregado pela boca (saída) do cano. 02 - RETROCARGA Carregado pela culatra. 1. Preparação do armamento com munição: a) Municiar revólver (colocar munição no tambor); b) Carregar revólver (fechar o tambor); c) Municiar (colocar munição no carregador); d) Alimentar Pst/Fz/Mtr (colocar carregador na arma); e) Carregar Pst/Fz/Mtr (Inserir munição na câmara); f) Travar a arma (acionar o dispositivo de segurança). PROCEDIMENTOS PRELIMINARES Quanto ao tipo e Raiamento: Raiada 06 da esq. para dir. Quanto ao emprego: Individual Quanto a alma do cano: Raiada Quanto ao sistema de carregamento: Retrocarga Quanto à refrigeração: A ar Quanto à alimentação: Carregador metálico Quanto ao sentido da alimentação: De baixo para cima Quanto ao funcionamento: Semi-automática Quanto ao princípio de funcionamento: Ação direta dos gases PISTOLA TAURUS - PT 100, CALIBRE .40 SW: CLASSIFICAÇÃO DO ARMAMENTO CARACTERÍSTICAS da PT100 Calibre: .40 S&W Peso: 965g Comprimento: 217 mm Número de raias: 06 da esq. para a dir. Capacidade do carregador: 11+1 ou 13+1 Alcance útil: 50 m APRESENTAÇÃO DA PISTOLA PT 100: 1 2 3 4 5 6 8 7 FUNCIONAMENTO DA PISTOLA MANEJO DA PISTOLA PT100 TAURUS Sete etapas: a) Municiar o carregador; b) Alimentar a arma; c) Carregar e engatilhar a arma; d) Travar a arma; e) Destravar a arma; f) Disparar a arma; g) Retirar o carregador. a) Municiar o carregador Consiste em colocar a munição no carregador: O cartucho deve ser colocado comprimindo-se a parte anterior do transportador com a sua parte posterior (cartucho). Alimentar a arma Carregar e Engatilhar a arma Travar a arma Desarmar o cão DESMONTAGEM NOMENCLATURA DAS PEÇAS DA PT100 MONTAGEM (ORDEM INVERSA) ATENÇÃO: o impulsor da trava do percussor deve estar abaixado no momento da montagem do ferrolho na armação, conforme figura abaixo. 1. CARACTERÍSTICAS: a) Calibre: .38 b) Peso desmuniciado: 0,950kg (cano de 4 pol) c) Peso municiado: 1,010 (cano de 4 pol) d) Comprimento total: 0,235m (cano de 4pol) e) Número de raias: 06 (esq. P/ dir.) f) Número de câmaras do tambor: 05, 06 ,07 ou 08 g) Alcance útil: 50m 2. CLASSIFICAÇÃO: a) Quanto ao tipo: de porte b) Quanto ao emprego: individual c) Quanto ao funcionamento: de repetição d) Quanto ao princ. de funcion.: ação muscular do atirador e) Quanto à refrigeração: a ar f) Quanto ao raiamento: alma raiada (06 da esq. p/ dir.) g) Quanto a alimentação: manual h) Quanto ao sentido da alimentação: da esq. p/ dir. REVÓLVER CALIBRE .38” TAURUS Metralhadora Taurus - FAMAE Calibre .40 SW CLASSIFICAÇÃO DO ARMAMENTO: Quanto ao tipo: Portátil Quanto ao emprego: Coletivo Quanto ao raiamento: Alma Raiada Quanto ao sistema de carregamento: Retrocarga Quanto a refrigeração: A ar Quanto a alimentação: Carregador metálico Quanto ao sentido da alimentação: De baixo para cima Quanto ao funcionamento: Automática Quanto ao princípio de funcionamento: Ação direta dos gases CARACTERÍSTICAS: Calibre: .40 S&W Peso: (sem carregador: 2995KG, com carregador vazio: 3200KG, com carregador cheio: 3705KG) Comprimento: (421mm, 677mm) Número de raias: 06 da esq. para a dir. Capacidade do carregador: (30 cart. 1200 tiros por minuto) Alcance útel: 50 m APRESENTAÇÃO DA METRALHADORA (TAURUS FAMAE) APRESENTAÇÃO DA METRALHADORA (TAURUS FAMAE) VISÃO DESMONTADA DA METRALHADORA: (TAURUS FAMAE) MANEJO DA METRALHADORA TAURUS FAMAE Dez etapas: a) Municiar o carregador; b) Alimentar a arma; c) Carregar a arma; d) Travar a arma; e) Selecionar o regime de tiro; f) Disparar a arma; g) Retirar o carregador; h) Descarregar a arma; i) Reter o ferrolho à retaguarda (arma aberta); j) Estender e rebater a coronha dobrável. a) Municiar o carregador b) Alimentar a arma c) Carregar a arma d) Travar a arma e) Selecionar o regime de tiro f) Disparar a arma g) Retirar o carregador h) Descarregar a arma i) Reter o ferrolho à retaguarda j) Estender e rebater a coronha dobrável CARACTERÍSTICAS: a) CALIBRE: 7,62 mm (.30”) b) PESO SEM BAIONETA: 3,910 Kg c) PESO COM BAIONETA: 4,410 Kg d) COMPRIMENTO: 1115 mm (baioneta: 306 mm) e) NÚMERO DE RAIAS: 04 da esquerda para direita f) CAPACIDADE DO DEPÓSITO DE MUNIÇÕES: 05 cartuchos g) ALCANCE ÚTIL: 200 metros 2) CLASSIFICAÇÃO: a) QUANTO AO TIPO: portátil b) QUANTO AO EMPREGO: individual c) QUANTO AO FUNCIONAMENTO: repetição d) QUANTO PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO: ação muscular e) QUANTO A ALIMENTAÇÃO: manual e carregador metálico tipo lâmina f) QUANTO AO SENTIDO DA ALIMENTAÇÃO: de cima para baixo g) QUANTO AO RAIAMENTO: 04 raias da esquerda para direita h) QUANTO A REFRIGERAÇÃO: a ar MOSQUETÃO Cal.762mm (Mosquefal) Espingarda de Repetição Caibre. 12" CBC CLASSIFICAÇÃO DO ARMAMENTO 1) Quanto a tipo: portátil 2) Quanto ao emprego: coletivo 3) Quanto ao funcionamento: de repetição 4) Quanto ao principio de funcionamento: ação muscular do atirador. 5) Quanto ao raiamento: alma lisa 6) Quanto a refrigeração: a ar 7) Quanto a alimentação: manual 8) Quanto ao sentido da alimentação: de baixo para cima ou de trás para frente. 1) Calibre: 12" 2) Peso: 3,35 Kg 3) Comprimento: 1055 mm 4) Capacidade do depósito de munição: 7+1 5) Alcance útil: 30 m CARACTERÍSTICAS 1- Soleira 2- Coronha 3- Receptáculo 4- Ferrolho 5- Cano 6- Guarda-mato 7- Transportador 8- Telha 9- Tubo do depósito 10- Bujão do depósito APRESENTAÇÃO DA ESPINGARDA CAL 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MANEJO DA ESPINGARDA CAL 12 Seis etapas a) Inspecionar e travar a arma; b) Alimentar a arma; c) Carregar a arma; d) Disparar a arma; e) Ejetar o cartucho da câmara; f) Descarregar a arma. a) Inspecionar e travar a arma Destravar a arma Apertar a trava da corrediça Fechar e travar a arma b) Alimentar a arma c) Carregar a arma d) Disparar a arma e) Ejetar o cartucho da câmara f) Descarregar a arma Deve-se: · Apontar a arma p/ uma direção segura; · Travar a arma; · Empurrar p/ cima o acionador da trava da corrediça; · Puxar vagarosamente a telha até que a parte da frente do cartucho esteja rente com a janela de ejeção; · Levantar a frente do cartucho p/ fora retirando-o pela janela; · Puxar a telha completamente para trás até que o próximo cartucho esteja fora do depósito; · Inclinar a arma de lado para permitir que o cartucho saia pela janela de ejeção; · Fechar e abrir o mecanismo até que todos os cartuchos sejam removidos. FUZIL MODELO - FAL (cal. 7,62 mm) FUZIL MODELO AR-15 (cal. 5,56mm) FUZIL MODELO - M16 (cal. 5,56mm) FUZIL MODELO - M4 (cal. 5,56mm) FUZIL MODELO - M4 (kits) MANUTENÇÃO LUBRIFICANTES E ANTIOXIDANTES: Óleo para limpeza do cano Composto semi-líquido contra ferrugem Óleo fino protetor e lubrificante Dissolvente anti-corrosivo de petróleo MATERIAIS PARA MANUTENÇÃO: Flanela Escovas de cerdanylon, algodão e latão Estopa Ferramentas específicas (alicates, saca pinos, chave de fenda) LIMPEZA DO ARMAMENTO: Limpeza rotineira Limpeza antes do tiro Limpeza após o tiro MANUTENÇÃO CARTUCHO ou MUNIÇÃO é o conjunto formado por estojo, projétil, propelente e espoleta, destinado a armas de retrocarga de pequeno ou médio calibre. MUNIÇÃO X CARTUCHO Projétil Propelente Estojo Espoleta Composição do Cartucho CARTUCHO DE ARMAMENTO LEVE São aquelas de calibre igual ou menor que .60” =15,24 mm. PROJETIL O projétil pode ser dividido em três partes: chumbo e endurecido com antimônio camisa de tomback (liga de cobre e latão), PROJETIL PARA PISTOLA PROJETIL PARA REVÓLVER PROJETIL PARA FUZIL ESTOJO 1 - CULOTE 2 – ALOJAMENTO DA CÁPSULA 3 – BIGORNA 4 – EVENTOS 5 – GOLA 6 – VIROLA 7 – CORPO 8 – GARGALO 9 - BOCA ESTOJO FINALIDADES: Reunir os demais elementos componentes da munição. Proteger a carga de projeção. Obturar a câmara FABRICAÇÃO: Aço Alumínio Latão Plástico OBS: Todos são confeccionados pelo processo de estiramento sucessivo. ESTOJO QUANTO A FORMA: QUANTO A BASE: QUANTO AO TIPO: Fogo circular Fogo central ESPOLETA FINALIDADE: Iniciar, depois da excitação externa , a queima da carga de projeção. É um ALTO explosivo PRIMÁRIO OU INICIADOR. FABRICAÇÃO: Cobre ou latão. COMPOSIÇÃO DA MISTURA INICIADORA: (Fulminato de Mercúrio, Azida de Chumbo, Azida de Chumbo, Estifinato de Chumbo, Fulminato de Mercúrio, Nitropenta, Silicato de Alumínio, Nitrato de Potássio) + Sensibilizador. ESPOLETA 1 - CORPO OU COPO - Recebe os demais elementos. 2 - MISTURA INICIADORA - Alto explosivo iniciador. 3 - DISCO DE PAPEL - Mantém a mistura no seu local. 4 - BIGORNA - (Somente nas cápsulas tipo BOXER), com auxílio do percussor, permite o esmagamento do alto explosivo iniciador. ESPOLETA BERDAN: A cápsula não possui bigorna, esta faz parte do estojo que possui dois eventos. BOXER: A cápsula possui bigorna e é acondicionada num estojo com evento único (central). PÓLVORA DEFINIÇÃO: É um BAIXO EXPLOSIVO, também denominada CARGA DE PROJEÇÃO. FINALIDADE: Depois de excitada pela CHAMA produzida pela cápsula, transforma-se EM GASES, gerando as pressões que irão lançar o projétil. PÓLVORA TIPOS DE PÓLVORA: Pólvora MECÂNICA (negra): Muita fumaça; Calor e pressão (danos ao armamento); Resíduos sólidos nos canos Imprevisibilidade das deflagrações; Instabilidade (higroscópica); Composto por Nitrato de Sódio, Nitrato de Potássio (salitre), enxofre e carvão vegetal. TIPOS DE PÓLVORA: Pólvora QUÍMICA (coloidal): Pouca fumaça; Combustão completa (pouco resíduo); Previsibilidade de efeitos; Fácil Manipulação fácil (pouco perigosa. Queima sem detonar); Boa estabilidade, pouca decomposição (desnitrificação). PÓLVORA PÓLVORA TIPOS DE PÓLVORA QUÍMICA: BASE SIMPLES: Um reagente ativo (Nitrocelulose). BASE DUPLA: Dois reagentes ativos (nitrocelulose + nitroglicerina). BASE TRIPLA: Três reagentes ativos (nitrocelulose + nitroglicerina + Nitropenta). MONOPERFURADAS E NÃO-PERFURADAS - queima lenta. POLIPERFURADAS - queima rápida. Munições “Não Tóxicas”- NTA Munição convencional RESÍDUOS TÓXICOS (compostos de Chumbo e Bário) 20% da concentração de CHUMBO é proveniente da iniciação das ESPOLETAS Convencionais, principalmente Óxidos de Bário. 80% da concentração de Chumbo é originada pelo chumbo exposto nos PROJÉTEIS. Munições “Não tóxicas” emitem menor quantidade de gases provinientes do chumbo. MUNIÇÃO CONVENCIONAL MUNIÇÃO LIMPA A GUARDA DE MUNIÇÕES NOÇÕES DE BALÍSTICA Balística é a ciência que estuda o movimento dos projéteis, particularmente os disparados por armas de fogo, seu comportamento no interior destas e também no seu exterior, como a trajetória, impacto, marcas, explosão, dentre outras coisas. É divida em Interna, Externa e Terminal ou de Efeitos. A FÍSICA DO DISPARO As armas de fogo utilizam a pressão resultante da queima do propelente contida no cartucho para lançar os projéteis à distância. O percussor golpeia a espoleta que, violentamente comprimida, provoca uma labareda. Esta labareda passa através do evento (ou eventos) incendiando o propelente. A FÍSICA DO DISPARO A pressão dos gases resultantes da queima do propelente aumenta gradualmente, se propagando em todas as direções, até um determinado limite pré-calculado. Os gases que se produzem durante a combustão do propelente expandem-se, fazendo o estojo aderir à câmara. Nesse momento são vencidos o fechamento do estojo (crimp) e a inércia do projétil, forçando-o a se liberar do estojo. Começa então o movimento do projétil para a frente. A FÍSICA DO DISPARO Os gases da queima continuam a empurrar o projétil para frente e este passa a adquirir um movimento de giro sobre si próprio, devido às estrias helicoidais da alma do cano. Este movimento de giro proporciona estabilidade na trajetória do projétil. Esta estabilidade é chamada de Estabilidade Giroscópica. BALÍSTICA INTERNA: Mecânica do disparo: Percussão Iniciação da espoleta Queima da carga de projeção Aceleração do projétil no interior do cano Saída do projétil Recuo da arma BALÍSTICA EXTERNA Estudo das forças que atuam nos projéteis e correspondentes movimentos destes durante a sua travessia da atmosfera, desde que ficaram livres das influências dos gases do propelente, até aos presumíveis choques com os seus alvos. Vb: Velocidade Linear Vb ALGUNS FATORES QUE ATUAM NA TRAJETÓRIA DE UM PROJÉTIL G: Gravidade G AR AR: Resistência do Ar W: Velocidade Angular W ALVO FATORES QUE ATUAM NA TRAJETÓRIA DO PROJÉTIL A FORÇA DOS GASES que conferiram uma aceleração, fazem com que, ao cessar esta força, o projétil alcance uma determinada velocidade; ESTABILIDADE GIROSCÓPICA; pelo forçamento do projétil nas raias do cano o projétil ganha uma velocidade de giro, ou angular (W), passando a realizar um movimento circular sobre o seu próprio eixo; REAÇÃO OU RESISTÊNCIA DAS CAPAS DE AR ATMOSFÉRICO. Esta força exerce uma ação extremamente intensa. Por exemplo, um projétil da munição 30-60 mm alcança no vácuo 69km; enquanto que na atmosfera ele atinge “apenas“ aproximadamente 4km; PESO DO PRÓPRIO PROJÉTIL, que pela ação da gravidade, puxa o projétil para o solo. Isto faz com que a trajetória de qualquer projétil seja um segmento de parábola. Entretanto, por este segmento ser muito curto (denomina-se a esta característica tensão da trajetória) o deslocamento de projéteis de arma de arma curta se passa como se fosse um movimento retilíneo. Balística Terminal: Estuda a atuação do projétil sobre o alvo (Alvos duros e Alvos moles). PODER DE PARADA – (Stopping power) : Origem; Objetivo; Projeteis. Forma abstrata de indicar a capacidade de um projétil (apenas) em parar ou neutralizar um atacante, em seu curso de ataque, pondo-o fora de combate, não sendo intencional a sua morte, mas podendo ocorrer, ou apenas a sua momentânea incapacitação. BALÍSTICA FORENSE EFEITOS DE ALGUNS PROJÉTEIS Projéteis expansivos tipo ponta oca HOLLOW POINT COM PINO NO CENTRO (HYDRA-SHOK) (SILVERTIP) GRANDE PODER DE DEFORMAÇÃO COM TRANSMISSÃO DE ENERGIA ESTARFIRE HOLLOW POINT OS EFEITOS DO PROJÉTIL SÃO EXPLICADOS ATRAVÉS DE UMA AÇÃO DIRETA E POR AÇÃO INDIRETA. Esquema mostrando os componentes do orifício de entrada: A – Orla de contusão; B – Orla de enxugo; C – Zona de tatuagem; D – Zona de esfumaçamento EFEITOS NO CORPO HUMANO Disparo à distância, presente: orla de contusão e orla de enxugo. Disparo à curta distância, presente: Orla de contusão, orla de enxugo, zona de tatuagem e de chamuscamento. Esquema mostrando um tiro à curta distância ( a queima roupa ). EFEITOSNO CORPO HUMANO Esquema mostrando um tiro com o cano da arma encostado no alvo. Esta lesão pode apresentar o aspecto de uma cratera de mina, sendo por isso tecnicamente denominada de câmara de mina de Hoffman. Em seu trajeto, encontramos depósitos de fuligem e de pólvora e queimaduras que eventualmente chegam até planos ósseos ou mais profundos. EFEITOS NO CORPO HUMANO Disparo efetuado na região torácica; observe a grande dispersão dos bagos de chumbo característica do tiro à distância. Disparo aproximado; devido a pouca distância houve uma considerável concentração dos bagos de chumbo na área atingida. Disparo encostado; a energia aqui dissipada, devido a proximidade do disparo, provocou, como podemos observar, destruidoras lesões. EFEITOS NO CORPO HUMANO SÃO EXEMPLOS DE ARMAS E MUNIÇÕES NÃO-LETAIS PROJÉTIL DE BORRACHA TÉCNICAS DEFENSIVAS NÃO-LETAIS TRÊS PROJETIS CILINDRICOS DE BORRACHA ARMAS E MUNIÇÕES NÃO-LETAIS MÚLTIPLOS PROJETIS DE BORRACHA ARMAS E MUNIÇÕES NÃO-LETAIS PROJETIL DE BORRACHA ARMAS E MUNIÇÕES NÃO-LETAIS DOZE PROJETIS DE BORRACHA ARMAS E MUNIÇÕES NÃO-LETAIS TASER – choque elétrico ARMAS E MUNIÇÕES NÃO-LETAIS T I R O D E D E F E S A REGRAS DE SEGURANÇA NO ESTANDE 120 1 – Posição do Atirador 2 – Empunhadura 3 – Visada 4 – Respiração 5 – Puxada Lenta do Gatilho 6 – Condicionamento Metal TIRO POLICIAL - FUNDAMENTOS DO TIRO Todos os armamentos que nos possibilitam realizar uma visada (o que alguns chamam de realizar pontaria) são compostos de duas peças básicas para tal: a alça de mira e a massa de mira; basicamente este aparelho de pontaria é o mesmo em todos os armamentos, diferindo nos diversos modelos das armas e fabricantes ( observe as figuras). ALÇA DE MIRA APARELHO DE PONTARIA MASSA DE MIRA Massa de Mira Alça de Mira VISADA A visada é composta de dois segmentos de reta denominados: - Linha de Visada - Linha de Mira Linha de Visada: é o segmento de reta compreendido entre o olho do atirador, a alça de mira e a massa de mira. Para uma perfeita visada a massa deverá estar no centro do entalhe da alça e na mesma altura. APARELHO DE PONTARIA VISADA Linha de Mira: é o prolongamento do segmento de reta da linha de mira ao alvo. VISADA ALVO MASSA ALÇA FOTOGRAFIA OLHO DIRETOR CONCENTRAÇÃO VISUAL NA MASSA Olho Diretor Fotografia Impossível Errado Correta Empunhadura Dupla – Armas de Porte Durante a inspiração, os pulmões se enchem de ar e tendem a deslocar os ombros para cima. RESPIRAÇÃO PULMÃO CAVIDADE TORÁXICA PUXADA DO GATILHO LENTA PROGRESSIVA Uma das propriedades fundamentais dos seres vivos é a excitabilidade. Todo organismo recebe estímulos do meio que o rodeia e responde aos mesmos com reações que o relacionam com o meio exterior. Nos organismos multicelulares superiores a reação entre a zona onde recai a excitação e o órgão correspondente é de responsabilidade do Sistema Nervoso. Condicionamento Mental Puxado do gatilho lenta e progressiva. A falange distal, (antiga falangeta) do dedo indicador e, no máximo, a distância até a falange medial, é a porção que deve ser colocada sobre o gatilho para efetuar o disparo. PUXADA DO GATILHO Erros Mais Comuns Durante a Execução do Disparos Estrangulamento: O atirador empunha a arma com excesso de força, fazendo com que o cano desloque-se para baixo e para direita. Gatilhada: É o ato de puxar o gatilho para trás depressa demais, o que fará com que os tiros atinjam a parte inferior do alvo. Erros Mais Comuns Durante a Execução do Disparos Excesso de Dedo no Gatilho: Ao introduzir demasiadamente o dedo no guarda-mato, ocorre uma pequena torção no momento do disparo, ocasião na qual o cano da arma vai para a direita. Antecipação do recuo (recuo): Quando aperta-se o gatilho a espera do recuo, provocando alteração no enquadramento das miras. POSIÇÃO DO ATIRADOR O afastamento dos pés deve ser proporcional a largura dos ombros do atirador, bem como deve formar um ângulo entre o de 45o e 90o com relação ao centro do alvo. A posição deve ser a mais confortável possível para o atirador . Posição Em Pé – Weaver (Jack Weaver) Recebe este nome por assemelhar-se a um triângulo isósceles (dois lados iguais); nesta posição o atirador fica com os dois braços distendidos à frente e mantém um afastamento lateral das pernas, proporcional a largura dos seus ombros. O afastamento lateral das pernas assemelha-se à base que realizamos ao montarmos sobre um cavalo. POSIÇÃO EM PÉ - ISOSCÉLES Estando ajoelhado, o braço que serve de apoio ( mão fraca ) e que também empunha a arma (apoia), faz base no joelho contrário à mão forte, devendo este contato ser realizado entre o tríceps e o joelho, ou seja músculo com osso. POSIÇÃO AJOELHADO O contato deve ser realizado entre o tríceps e o joelho ( músculo com osso ) nunca cotovelo com joelho ( osso com osso ). POSIÇÃO AJOELHADO Diferentes Situações Para a Posição Ajoelhado Armas Portáteis – Posição em Pé Detalhe do Encaixe no Cavado do Ombro Armas Portáteis – Posição Ajoelhado TIPOS DE RECARGA Recarga Tática: Carregador não vazio. Deve ser guardado. Recarga Emergencial: Carregador vazio. Deve ser descartado. TIRO INTUITIVO É o tiro operacional (tiro policial). Tiro duplo (Double Tap ou Double Shot). Tiro rápido Não há visada. Massa de mira no centro do alvo. Nível dos olhos. ou Nível do quadril. CONDUÇÃO DA ARMA Arma sacada. Empunhadura dupla. Posição sul ou posição 3. Braços colado ao corpo, na altura do TÓRAX, sem oscilações ou movimento amplos. COBERTAS E ABRIGOS Abrigo – protege contra disparos. (Ex.: Bloco do motor, pneus, lataria do carro, parede). Coberta – protege do contato visual. (Ex.: arbustos, latas de lixo). INCIDENTES E ACIDENTES DE TIRO Incidente de Tiro: é a interrupção do tiro da arma resultante de uma ação imperfeita de uma peça, ou de falha da munição, ou ainda de imperícia do atirador. Acidente de tiro: é toda ocorrência de que resulte dano ou avaria da arma, material estranho a arma ou de pessoas, em conseqüência de funcionamento anormal da arma ou munição, provocado ou não por imprudência, imperícia ou negligência de um ou mais agentes. ALGUNS TIPOS DE INCIDENTES DE TIRO Nega: é uma falha no tiro de uma arma, quando o gatilho é apertado e há o funcionamento normal do percussor. Deflagração Retardada: é o resultado de uma falha temporária ou atraso na ação de uma espoleta ou carga de projeção. Durante alguns segundos não se pode distingui-la de uma nega. Dupla Alimentação: Duas munições lançadas na câmara. Retirar o carregador e sanar a pane. Chaminé: Uma munição não ejetada completamente. Bater na munição no sentido contrário ao cano. ALGUNS TIPOS DE ACIDENTES DE TIRO image2.png image3.jpeg image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.jpeg image11.jpeg image12.png image13.jpeg image14.jpeg image15.png image16.png image17.png image18.jpeg image19.png image20.png image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.jpeg oleObject3.bin image36.png image37.png image38.png image39.jpeg image40.jpeg image41.jpeg image42.png image43.jpeg image44.png image45.jpeg image46.jpeg image47.png image48.png image49.png image50.png image51.jpeg image52.jpeg image53.png image54.jpeg image55.jpeg image56.png image57.png image58.jpeg image59.jpeg image60.jpeg image61.jpeg image62.jpeg image63.jpeg image64.jpeg image65.jpeg image66.jpegimage67.jpeg image68.png image69.png image70.png image71.png image72.png image73.png image74.png image75.png image76.png image77.png image78.jpeg image79.jpeg image80.jpeg image81.png image82.png image83.png image84.png image85.png image86.png image87.png image88.png image89.png image90.jpeg image91.jpeg image92.jpeg image93.jpeg image94.jpeg image95.jpeg image96.jpeg image97.png image98.png image99.png image100.png image101.jpeg image102.jpeg image103.jpeg image104.png image105.png image106.png image107.png image108.png image109.png image110.jpeg image111.jpeg image112.png image113.png image114.jpeg image115.png image116.png image117.jpeg image118.jpeg image119.png image120.png image121.png image122.png image123.png image124.jpeg image125.png image126.png image127.png image128.png image129.jpeg image130.png image131.png image132.jpeg image133.png image134.jpeg image135.jpeg image136.jpeg image137.jpeg image138.jpeg image139.jpeg image140.png image141.png image142.png image143.png image144.jpeg image145.jpeg image146.jpeg image147.png image148.jpeg image149.jpeg image150.png image151.png image152.png image153.jpeg image154.emf image155.emf image156.png image157.png image158.png image159.png image160.png image161.png image162.png image163.png image164.png image165.png image166.png image167.png image168.png image169.png image170.png image171.png image172.jpeg image173.png image174.png image175.png image176.png image177.png image178.png image179.png image180.png image181.png image182.jpeg image183.jpeg image184.jpeg image185.jpeg image186.png image187.png oleObject10.bin image188.png oleObject11.bin image189.png image190.jpeg oleObject12.bin image191.png oleObject13.bin image192.png oleObject14.bin image193.png image194.png image195.emf image196.emf image197.jpeg image198.png image199.png image200.jpeg image201.jpeg image202.jpeg image203.png image204.png image205.png image206.png image207.png oleObject16.bin image208.png image209.jpeg image210.jpeg oleObject17.bin image211.jpeg image212.jpeg image213.jpeg image214.jpeg image215.jpeg image216.png image217.png image218.png image219.png image220.png image221.png image222.png image223.png image224.png oleObject18.bin image225.png image226.png image227.png image228.png image229.png image230.png image231.png image232.png image233.png oleObject19.bin image234.wmf image235.png image236.jpeg image237.png