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Capítulo 2 Substâncias químicas 39 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 10 Materiais de laboratório e segurança O esquema das páginas 40 e 41 reúne alguns materiais importantes e fornece informações sobre cada um. Qualquer laboratório químico é um local em que podem existir objetos e materiais poten- cialmente perigosos, mesmo que você não esteja mexendo diretamente com eles. Portanto, a possibilidade de acontecer um acidente existe e não é desprezível. Alguns pensamentos básicos resumem a necessidade de atitudes adequadas dentro de um laboratório. São eles: Mistura homogênea de líquidos Líquido recolhido Coluna de fracionamento Bolinhas de vidro Se pelo menos um dos líquidos for inflamável, substitui-se o bico de Bunsen por um sistema elétrico de aquecimento O primeiro acidente de uma pessoa pode ser o último. Os acidentes não acontecem por acaso, são provocados. E, mais importante que isso, acidentes podem ser evitados. a D il S O n S E C C O • AtEnção Laboratórios de química são locais interessantíssimos, onde podemos aprender inúmeras coisas. Neles, con- tudo, devemos sempre lembrar que é alta a chance de ocorrerem acidentes, principalmente se não seguirmos certos cuidados básicos, como os relacionados nas páginas 40 e 41.l a u r E n C E G O u G h /S h u T T E r S TO C K 40 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Cuidados bási cos • Seguir rigorosamente as instruções recebidas do(a) professor(a). • Usar sem pre ócu los de segu ran ça, luvas e aven tal. • Den tro do labo ra tó rio, cabelos lon gos devem ser man ti dos pre sos. • Nunca tra ba lhar sozi nho, prin ci pal men te fora de horá rio. • Ao caminhar pelo laboratório, olhe para a frente. • Não comer nem beber den tro do labo ra tó rio. Lavar bem as mãos antes de dei xar o labo ra tó rio. • É fun da men tal conhe cer a loca li za ção dos equipamentos de segu ran ça. • Antes de usar rea gen tes (substâncias usadas para realizar experiências), con sul tar a biblio- gra fia ade qua da e infor mar-se sobre como manu seá-los, como des car tá-los e os peri gos de sua manipulação, ina la ção ou inges tão. • Não retor nar rea gen tes aos fras cos ori gi nais, mesmo que não tenham sido usa dos. Evitar cir- cu lar com eles pelo labo ra tó rio. • Não usar equi pa men to algum sem antes ter sido trei na do e auto ri za do. Traço de aferição ImPortAntE Os desenhos aqui mostrados são esque- máticos e não estão em proporção uns em relação aos outros. Além disso, mui- tos desses objetos são comercializados em várias opções de ta- manho. Balão v olu mé tri co: possui colo longo, com um traço de a fe ri ção s itua do n o gar ga lo. É us ado n o p re pa ro de solu ções. Apresenta volu mes, em geral, de 50 mL a 2 .000 mL. Balão de fundo chato: empregado no aquecimento de líquidos puros ou de soluções. Pode ser usado também para efetuar reações que desprendem produtos gasosos. Balão de destilação: utilizado para efetuar destilações simples. O braço lateral é usado para fazer a ligação ao condensador. Erlenmeyer: aplicado na dissolução de substâncias, nas reações químicas e no aquecimento de líquidos. Estante para tubos de ensaio: utilizada como suporte para tubos de ensaio, já que eles não param em pé. Tubo de ensaio: usado para efetuar reações com pequenas quantidades de reagentes. Suporta ser aquecido diretamente numa chama. Béquer: usado em reações, dissolução de substâncias, aquecimento de líquidos etc. il u S T r a ç õ E S : a D il S O n S E C C O Capítulo 2 Substâncias químicas 41 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Condensador: utilizado nos processos de destilação. Sua fi nalidade é resfriar os vapores do líquido a ser destilado, provocando sua condensação. (volumétrica) (graduada) Julgar-se en- tendido e esper- to é o primeiro passo para um sério acidente. Você concorda com esse pensa- mento? Bureta: empregada para dosar volumes de líquidos. É um tubo cilíndrico graduado, geralmente em cm3, com uma torneira que controla a saída do líquido. Proveta: empregada nas medições aproximadas de volumes de líquidos. Comumente, as provetas têm volume entre 5 mL e 2.000 mL. Pipetas: utilizadas nas medições mais precisas de volumes de líquidos. São comuns as pipetas de 5 mL e de 10 mL. • Certificar-se da vol ta gem dos apa re lhos antes de conec tá-los à rede elé tri ca. Quando não esti ve rem em uso, os apa re lhos devem ficar des co nec ta dos. • Usar sem pre luvas de iso la men to tér mi co ao mani pu lar mate rial quen te. • Evitar arma ze nar rea gen tes em luga res altos e de difí cil aces so. • Não esto car líqui dos volá te is (isto é, que evaporam facilmente, por exemplo: álcool, éter, acetona e gaso li na) em locais que rece bem luz e/ou calor. • Lembrar-se de que o vidro quen te pode ter a mesma apa rên cia que o vidro frio. Não usar nenhum mate rial que estiver com o vidro trin ca do; descartá-lo em reci pien te apro pria do. • Antes de ini ciar um expe ri men to, veri fi car se todas as cone xões e liga ções estão segu ras. • Ao tes tar o odor de pro du tos quí mi cos, nunca colo car o pro du to ou o fras co dire ta men te no nariz. • Ao mani pu lar fras cos, nunca diri gir a sua aber tu ra na pró pria dire ção ou na dire ção de outras pes soas. Dessecador: usado para guardar substâncias em seu ambiente interno, que contém baixa umidade (desde que esteja presente alguma substância especialmente aí colocada para reter água). Pisseta: bisnaga plástica empregada para a lavagem de recipien tes com jatos de água ou de outros solventes. Almofariz e pistilo: utilizados para triturar e pulverizar sólidos. Geralmente são de porcelana ou de vidro. (O almofariz é um recipiente e o pistilo é um tipo de “pilãozinho”.) Cápsula de porcelana: empregada na evaporação de líquidos em soluções. il u S T r a ç õ E S : a D il S O n S E C C O