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em fenótipos diferentes, supostamente devido a interações de seus 
produtos em nível bioquímico ou celular. A interação gênica pode ser 
compreendida como não epitática e epistática.
Interação Gênica não Epistática 
Como exemplo de interação gênica não epistática, vamos consi-
derar a forma das cristas em galinhas estudada por Bateson e Punnett 
que pode manifestar-se com quatro fenótipos diferentes: ervilha, 
rosa, noz e simples. Vários cruzamentos entre essas aves permitiram 
concluir que o caráter em questão depende da interação entre dois 
pares alelos: R e E. Cada um desses pares apresenta um gene que atua 
como dominante (R ou E) em relação ao seu alelo recessivo (r ou e). 
Os experimentos demonstraram o seguinte tipo de interação:
crista ervilha: manifesta-se na presença do gene E, desde que não 
ocorra o gene R.
crista rosa: manifesta-se na presença do gene R, desde que não ocorra 
o gene E.
crista noz: manifesta-se quando ocorrem os gene e R.
crista simples: manifesta-se na ausência dos genes E e R.
Assim, podemos considerar os seguintes genótipos para os quatro 
fenótipos existentes:
 
Genótipo Fenótipo
EErr ou Eerr crista ervilha
eeRR ou eeRr crista rosa
EERR, EERr, EeRR ou EeRr crista noz
eerr crista simples
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Interação Gênica Epistática 
Quando um par de genes inibe outro par que se localiza em cro-
mossomo não homólogo para que este não manifeste seu caráter 
hereditário. O gene que inibe é chamado epistático e o gene inibido 
é chamado hipostático.
Características da interação gênica epistática:
a. Ocorre quando dois ou mais genes determinam a produção de 
enzimas que catalisam diferentes etapas de uma mesma via bios-
sintética:
 
SP = substância precursora; 
S1 e S2 = produtos intermediários; 
PF = produto final; 
A e B = alelos que produzem enzimas normais; 
a e b = alelos que produzem enzimas que causam bloqueio na 
via biossintética. 
b. Quando a epistasia envolve a supressão gênica inter-alé-
lica, ou seja, os alelos de um loco gênico encobre a expres-
são de outro alelo pertencente a outro loco gênico (não-a-
lelo). Isto pode ser evidenciado na seguinte via, em que: 
57 
 
hereditário. O gene que inibe é chamado epistático e o gene inibido é 
chamado hipostático. 
 
Características da interação gênica epistática: 
 
a) Ocorre quando dois ou mais genes determinam a produção de enzimas 
que catalisam diferentes etapas de uma mesma via biossintética: 
 
 
 
 
 
 
SP = substância precursora; 
S1 e S2 = produtos intermediários; 
PF = produto final; 
A e B = alelos que produzem enzimas normais; 
a e b = alelos que produzem enzimas que causam bloqueio na via 
biossintética. 
 
b) Quando a epistasia envolve a supressão gênica inter-alélica, ou seja, os 
alelos de um loco gênico encobre a expressão de outro alelo pertencente a 
outro loco gênico (não-alelo). Isto pode ser evidenciado na seguinte via, em 
que: 
 
 
 
 
 
SP = determina ausência de cor; (branco) 
S1 = determina a cor amarela; 
S2 = determina a cor vermelha; 
 
Desta forma tem-se a seguinte ação gênica: 
57 
 
hereditário. O gene que inibe é chamado epistático e o gene inibido é 
chamado hipostático. 
 
Características da interação gênica epistática: 
 
a) Ocorre quando dois ou mais genes determinam a produção de enzimas 
que catalisam diferentes etapas de uma mesma via biossintética: 
 
 
 
 
 
 
SP = substância precursora; 
S1 e S2 = produtos intermediários; 
PF = produto final; 
A e B = alelos que produzem enzimas normais; 
a e b = alelos que produzem enzimas que causam bloqueio na via 
biossintética. 
 
b) Quando a epistasia envolve a supressão gênica inter-alélica, ou seja, os 
alelos de um loco gênico encobre a expressão de outro alelo pertencente a 
outro loco gênico (não-alelo). Isto pode ser evidenciado na seguinte via, em 
que: 
 
 
 
 
 
SP = determina ausência de cor; (branco) 
S1 = determina a cor amarela; 
S2 = determina a cor vermelha; 
 
Desta forma tem-se a seguinte ação gênica:

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