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COSMETOLOGIA CAPILAR: CUIDADOS E INTERVENÇÕES NA HASTE DO FIO 1 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA FIBRA CAPILAR ...................................... 5 ANEXOS CUTÂNEOS ............................................................................. 6 CÉLULAS DE LANGERHANS ................................................................. 7 CÉLULAS DE MERKEL ........................................................................... 7 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ................................................................ 8 GLÂNDULAS SEBÁCEAS ....................................................................... 9 PELOS ................................................................................................... 11 A ESTRUTURA DOS CABELOS E SUA FORÇA ESTRUTURAL PH E OS CABELOS ........................................................................................................ 14 TERAPIA CAPILAR ............................................................................... 18 FOLÍCULO PILOSO............................................................................... 20 HASTE CAPILAR .................................................................................. 23 TIPOS DE CABELOS E SUAS CARATERÍSTICAS .............................. 25 PIGMENTAÇÃO RESIDUAL ................................................................. 25 CICLO DE VIDA DO CABELO ............................................................... 26 PATOLOGIAS ........................................................................................ 27 PATOLOGIAS DO COURO CABELUDO .............................................. 27 PATOLOGIAS DA HASTE ..................................................................... 33 ANATOMIA FUNCIONAL: O FOLÍCULO QUE GERA A HASTE ........... 43 ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELO FORMATO DOS FIOS .......... 45 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 46 ATIVIDADES LÚDICAS AFRICANAS 2 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de cursos de Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior. O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publicações e/ou outras normas de comunicação. Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos de qualidade. 3 3 INTRODUÇÃO A cosmetologia é a parte farmacêutica que visa desenvolver, pesquisar, elaborar, produzir, comercializar e aplicar o uso dos produtos cosméticos. Além disso, estuda os recursos de tratamento e embelezamento natural baseado no uso desses produtos e substâncias que são aplicados externamente. Atualmente, se preocupar com a estética está sendo algo de grande importância, desde cuidar da pele, dos cabelos, rosto e unhas. O que antigamente era considerado tratamentos apenas para o sexo feminino, hoje, consequentemente isto está mudando, e os cuidados estéticos também está passando a ser assunto do universo masculino. O profissional que estuda a cosmetologia é o cosmetólogo, tecnólogo e o esteticista, e estes têm como grande responsabilidade desenvolver e dar tratamentos de embelezamento, sejam eles faciais, corporais e até capilares. Sabe-se que os cabelos são a moldura de um rosto. Homens e mulheres procuram manter-se antenados com as novas tendências de cortes, colorações e até mesmo as novas técnicas de relaxamentos, defrizagens, alisamentos e outros, quando se deseja acabar com o volume de toda a extensão capilar. Desde o surgimento do alisamento japonês em 2002 (BIONDO, Sônia; DONATI, Bruno, 2009), começou a espalhar-se por todo o país uma febre onde a grande maioria das pessoas que frequentavam os salões de beleza, desejavam ter os cabelos mais do que lisos. A partir daí o sonho foi virando realidade. Eliminar de uma vez por todas o volume de uma vasta cabeleira, está sendo um dos grandes trunfos das indústrias cosméticas. Porém, antes de submeter-se a qualquer processo químico, é necessário que antes de tudo faça-se uma anamnese capilar, que consiste em uma análise precisa de toda extensão dos cabelos, avaliando se o 4 4 mesmo encontra-se em condições necessárias para se submeter ao processo desejado. Wichrowski (2007), relata que os processos químicos, além de danificarem os fios, podendo deixá-los quebradiços, existe a possibilidade de induzirem dermatites de contato, sendo de difícil controle, uma vez que a substância permanece nos fios durante algum tempo. A indústria cosmética surge como uma grande aliada no que se refere a produtos de embelezamento facial, corporal e capilar. Dizem que foi Pitágoras o primeiro a usar o termo KOSMOS para se referir ao mundo como um todo organizado e harmonioso. Embora o termo esteja mais associado ao espaço, ainda é usado como um sinônimo de mundo- cosmopolita é o cidadão do mundo. O grego tinha também um verbo derivado; a palavra grega KOSMEIN, cujo significado está relacionado com “organizar, arrumar, enfeitar ou adornar”. As palavras gregas KOSMOS E KOSMEIN deram origem a palavra cosméticos (CORRÊA 2012). Para Halal (2013), recentes avanços na química dos cosméticos estão transformando os cabeleireiros e barbeiros de ontem nos estilistas de alta tecnologia de hoje. Os relaxantes químicos se transformaram em reconstrutores iônicos térmicos e tratamentos de queratina. Os serviços químicos nos modernos e atuais salões podem ser perigosos, embora seja uma parte essencial de tudo que o cabeleireiro profissional faz, poucos tem qualquer conhecimento sobre as químicas nos produtos que usam ou inúmeras reações químicas que acontecem todos os dias nos salões. Um variado número de definições pode ser encontrado com o objetivo de caracterizar o que seria um cosmético, algumas delas, inclusive, bastante deficientes nas suas propostas. 5 5 Definições do tipo- “Cosméticos são preparações destinadas a conservar a beleza da pele e dos cabelos”- caressem de objetividade e demonstram um grau de simplicidade que não caracteriza a complexidade do que é e do que pode representar a utilização de um cosmético (CORRÊA 2012). Os folículos capilares crescem entre os espaços nessa rede. Essas fibras são feitas de dois tipos de proteínas: colágeno e elastina. Colágeno vem do grego e significa produzir cola. O colágeno animal é usado há milhares de anos para produzir colas fortes, tal como a cola branca para o papel. Em humanos, ele representa cerca de 75% do peso seco da pele. O colágeno é para a pele o que a estrutura é para a casa ou o carro, ouseja, ele dá força e suporte (HALAL 2013). Elastina é uma proteína de pele única e muito diferente. Representa apenas 2%do peso seco da pele, mas, ainda assim, é muito importante. Ela é elástica e permite que a pele se estique o dobro de sua extensão e, mesmo assim, volte ao tamanho e formato originais, agindo como um amortecedor de carro. Enquanto a pele envelhece, contém menos elastina, por isso se torna menos elástica (HALAL 2013). COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA FIBRA CAPILAR O cabelo humano é constituído por, aproximadamente, 65% a 95% de proteínas, dependendo do estado do cabelo (COLENCI, 2007; ROBBINS, 1994). 6 6 Proteínas são aminoácidos condensados, os quais podem ser combinados de diversas maneiras. Entre os aminoácidos comuns nas proteínas capilares estão a glicina, alanina, valina, leucina, tirosina, cisteína, entre outros. Os outros constituintes dos fios de cabelo são: água, lipídios, pigmentos e traços de outros elementos, como cálcio, magnésio, ferro e zinco (ROBBINS,1994). A principal proteína constituinte do fio de cabelo é a alfa-queratina, uma proteína formada pelo encadeamento de um número grande de aminoácidos. Dos 25 aminoácidos que ocorrem nas proteínas, 18 estão presentes na queratina, que compreende mais de 85% da estrutura capilar (COLENCI, 2007). Esta proteína se destaca das demais pelo seu alto teor de ligações dissulfídicas, ou seja, pelo alto teor de ligações de enxofre entre resíduos do aminoácido cisteína (LISBOA, 2007; COLENCI, 2007; NOGUEIRA, 2003). A composição de aminoácidos na fibra capilar pode ser influenciada pelos seguintes fatores: genéticos, ambientais (principalmente a exposição solar), tratamentos cosméticos e dieta (tais como dietas deficientes em proteínas) (ROBBINS,1994). Todas as cadeias polipeptídicas presentes na estrutura do cabelo estão arranjadas em paralelo e são ligadas por três tipos de ligações: ligação de cistina ou dissulfeto, ligações de iônicas e ligações de hidrogênio (VILLA et al, 2008). Conforme afirma Abraham et al (2010), a primeira ligação pode ser chamada de ligação forte e as outras são chamadas de ligações fracas. ANEXOS CUTÂNEOS Conforme Corrêa (2012), diversas formações de origem epitelial se invaginam e se diferenciam, constituindo os chamados anexos cutâneos, ou seja, as glândulas sudoríparas, sebáceas, os pelos e unhas. 7 7 Na sua estrutura, consideram-se além de células epiteliais, que compõem o sistema queratínico e seus anexos, as células do sistema melânico, as células de Langerhans e as células de Merkel. CÉLULAS DE LANGERHANS Linfócitos epidermotróticos, células epidermais T. Compreendem cerca de 2% de todas as células epiteliais. A grande maioria dessas células se encontra na camada espinhosa. Elas são responsáveis pela identificação de agentes estranhos que atingem o organismo através de pele; identificando estes agentes disparam o mecanismo de resposta imunológica do indivíduo (CORRÊA 2012). CÉLULAS DE MERKEL Essas células existem em maior quantidade na pele espessa da palma das mãos e planta dos pés, especialmente nas pontas dos dedos. Apresentam pequenos grânulos citoplasmáticos elétrons-densos, de composição desconhecida. As células de Merkel se localizam na parte profunda da epiderme, apoiadas na membrana basal e presas aos queratinócitos por meio de desmossomos. Em contato com a base das células de Merkel existe uma estrutura em forma de disco, onde se inserem fibras nervosas aferentes (conduzem impulsos para o sistema nervoso central). As células de Merkel são mecanorreceptores (sensibilidade tátil), embora existam algumas evidências de que elas também participam do sistema neuroendócrino difuso (CARNEIRO E JUNQUEIRA 2011). 8 8 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS Os primeiros rudimentos de glândulas sudoríparas surgem no quinto mês da vida fetal, resultantes do brotamento de células epiteliais, que se aprofunda na derme, projetando-se em forma de cone. No sexto mês esse cone se alonga e, gradualmente, se enrola formando um tubo espirilado de extremidade inferior dilatada. No sétimo mês, desenvolve-se o canal e no nono a estrutura glandular está completa com um ducto excretor não ramificado que atinge a epiderme em um óstio visível na superfície (CORRÊA 2012). Vaz (2014) diz que as glândulas sudoríparas são localizadas na derme e responsáveis pela produção de suor, que tem como função, regular a temperatura da epiderme, por ser secretado diretamente nessa camada (camada córnea). O suor é composto por água, sais e ureia. As 7 glândulas sudoríparas são divididas em: apócrinas que estão localizadas nas axilas, na região inguinal e no púbis (secretam substâncias de odor) e écrinas que estão localizadas nas outras regiões do corpo. As glândulas sudoríparas apócrinas podem originar-se de unidades pilossebáceas ou comunicar-se diretamente com a epiderme. Estão presentes de modo característico nas axilas, área genital e periana, aréolas, área periumbilical, no conduto auditivo externo (glândulas do cerúmen) e nas pálpebras (glândulas de Moll). As glândulas apócrinas são estruturas glandulares tubulosas enrodilhadas, localizadas profundamente na derme e hipoderme. Estas participam ativamente da regulação térmica do corpo, concorrem para a flexibilidade da pele e auxiliam a função excretora renal (excretam amônia, ureia ácido úrico, cloretos, fosfato de açúcar). 9 9 O suor excretado pelas glândulas apócrinas é inodoro, mas adquire odor quando seus produtos orgânicos são decompostos por ação bacteriana. Esta não consegue influenciar a excreção das glândulas écrinas (CORRÊA 2012). Estas glândulas sudoríparas écrinas são muito numerosas e encontradas em toda a pele, excetuando-se certas regiões, como a glande. Essas glândulas são tubulosas simples enoveladas, cujos ductos se abrem na superfície da pele. Os ductos não se ramificam e têm menor diâmetro do que a porção secretora, que se encontra na derme. As células secretoras são piramidais e entre elas e a membrana basal estão localizadas as células mioepiteliais, que ajudam a expulsar o produto se secreção. Nessas glândulas existem dois tipos de células secretoras, as células escuras e as células claras. As escuras são adjacentes ao lúmen e as claras ficam entre as células escuras e as células mioepiteliais (CARNEIRO E JUNQUEIRA 2011). As glândulas sudoríparas écrinas são completamente distribuídas pela pele, sendo mais numerosas nas palmas das mãos, solas dos pés e axilas. Cada glândula écrina consiste em uma estrutura tubuloglandular enrodilhada, focalizada na junção dermo-hipodérmica ou próximo dela. A secreção écrina consiste de um líquido aquoso e fino. Fibras colinérgicas do sistema nervoso autônomo controlam a secreção em resposta ao estímulo térmico e aos fatores psicogênicos com diminuição da temperatura corporal (CORRÊA 2012). GLÂNDULAS SEBÁCEAS Vaz (2014), conceitua as glândulas sebáceas, como sendo as responsáveis pela produção do sebo (substância graxa, lipídeo) - que é secretado no folículo piloso e, a partir deste, conduzido até a camada córnea da epiderme (a glândula sebácea está fixada no folículo piloso) - e pela lubrificação da camada superficial da pele. 1 0 10 O músculo eretor do pelo está fixado na camada basal e no folículo, que é estimulado quando se realiza uma contração. As glândulas sebáceas, também controladas pelos nervos secretores, em geral são encontradas próximas aos folículos capilares. Um grande número dessas glândulas de óleo é encontrado no couro cabeludo, rosto e na parte superior do peito, mas nuncanas solas dos pés ou palmas das mãos. O couro cabeludo pode conter por volta de 1.900 glândulas sebáceas por centímetro quadrado. Essas glândulas secretam sebo, que é apenas uma mistura de substâncias gordurosas chamadas triglicerídeos e várias ceras. Muitos acreditam que a função do sebo seja a de condicionar a pele e o cabelo, mas ele também pode ajudar a pele a reter umidade, porque é uma mistura de óleos naturais que lubrificam a pele e o cabelo, assim reduzindo a fricção (HALAL 2013). Amabis e Martho (2006), descrevem as glândulas sebáceas como sendo pequenas bolsas constituídas por células epiteliais granulares, localizadas junto aos folículos pilosos, nos quais lançam sua secreção oleosa. Sua função é lubrificar a pele e os pelos, evitando ressecamento. Estas, assim como as glândulas sudoríparas contêm substâncias que matam diversos tipos de microrganismos. Além disso, o pH ácido (entre 3e 5) dessas secreções evita a proliferação de microrganismos estranhos no corpo; as bactérias que constituem a flora normal de nossa pele estão adaptadas a esse pH e ao ambiente relativamente seco de nossa superfície corporal. Estas se situam na derme e os seus ductos, revestidos por epitélio estratificado, geralmente desembocam nos folículos pilosos. Em certas regiões (lábios, mamilos, glande e pequenos lábios da vagina), porém, os ductos abrem- se diretamente na superfície da pele. 1 1 11 A atividade de secretora dessas glândulas é muito pequena até a puberdade, quando é estimulada pelos hormônios sexuais. As glândulas sebáceas são um exemplo de glândula holócrina, pois a formação da secreção resulta na morte das células. A secreção sebácea é uma mistura complexa de lipídios, que contém triglicerídeos, ácidos graxos livres, colesterol e ésteres de colesterol (CARNEIRO E JUNQUEIRA 2011). O sebo também possui propriedades antibactericida e fungicida, que ajudam a resistir às invasões desses micro-organismos destrutivos. Tudo que tocamos apresenta uma oportunidade para os patógenos invadirem nosso corpo e causar doenças. Sem o sebo, a pele seria um lar ideal para esses minúsculos intrusos, porque ela é morna, úmida e fornece nutrientes (HALAL 2013). Para Corrêa (2012), o primeiro sinal de desenvolvimento das glândulas sebáceas observa-se no terceiro ou quarto mês de vida fetal, constituído pro um brotamento na camada externa da raiz do folículo piloso, em que as células epiteliais se multiplicam e se estendem para baixo formando a glândula. As glândulas sebáceas são do tipo halócrinas, o que significa dizer que eliminam, junto com a secreção, os restos degenerados da célula sebácea, destruída no cumprimento de sua função. O produto secretor das glândulas é rico em lipídios e provavelmente fornece uma camada lubrificante para os pelos e a pele. O controle desta secreção é provavelmente mediado por fatores hormonais. PELOS São finos bastões de queratina produzidos pela compactação de restos de células epidérmicas mortas. 1 2 12 Um pelo se forma no interior do folículo piloso, um tubo de células epidérmicas que se aprofunda derme adentro. No fundo desse folículo ocorre a produção de células que sintetizam queratina, morrem e se compactam na base do pelo, levando seu crescimento. Cada folículo piloso está ligado a um pequeno músculo eretor, que permite a movimentação do pelo, e a uma ou mais glândulas sebáceas, que o lubrificam (AMABIS E MARTHO 2006). O músculo eretor do pelo direciona o eixo do cabelo a ficar em pé e causa os arrepios na pele. Em tempos primitivos, esses músculos eram importantes para a sobrevivência, porque conseguiam levantar o cabelo em uma posição que permitia que o ar fluísse livremente pela pele e prevenisse o sobreaquecimento. Os arrepios ajudam a controlar o fluxo do sangue perto d superfície da pele e também a resfriar o corpo (HALAL 2013). Os pelos são formados a partir do folículo por uma invaginação da epiderme (camada basal) na derme, por matérias-primas presentes nos alimentos que entram na circulação sanguínea. Dessa forma, ocorre a formação da haste do pelo. Sofrem diversos processos de renovação celular e se multiplicam constantemente e estão sempre empurrando as células mais velhas para a camada mais superficial, onde elas morrem. Por acúmulo de queratina, essas células ficam compactas, originando assim pelos e unhas (VAZ 2014). Corrêa (2012), relata que o pelo humano tem vida curta: os do corpo caem todo ano; os do couro cabeludo duram de 2 a 6 anos. Apenas não se nota a muda dos pelos, como nos animais, porque ela não acontece de forma organizada: cai um ou outro pelo diariamente, e não todos de uma vez. Para se ter uma ideia, uma pessoa normal perde em média 30 dos cerca de 300 mil fios que lhe cobrem a cabeça. Amabis e Martho (2006), afirma que os pêlos estão presentes em todo o corpo humano, com exceção da palma das mãos, da planta dos pés e de certas partes dos órgãos genitais. 1 3 13 Uma pessoa tem, em média, cinco milhões de folículos pilosos no corpo, sendo que entre 100mil e 150 mil localizam-se na cabeça. Halal (2013), relata que, antes que um folículo possa se desenvolver, as células do tecido precisam passar por uma mudança dramática. Primeiro, uma parte da epiderme cresce para baixo, no sentido do tecido da derme, criando um canal profundo chamado folículo. Bem profundo na derme (logo acima da camada subcutânea), esse recém-formado canal folicular enrola-se hermeticamente ao redor de uma pequena parte do tecido da derme. A epiderme circunda essa parte da derme quase que por completo. Esse processo de formação do folículo acontece cerca de cinco milhões de vezes em média no corpo. Os pelos são estruturas que crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases de crescimento. A duração das fases de repouso e crescimento é variável de região para região. No couro cabeludo, por exemplo, a fase de crescimento é muito longa, durando vários anos, enquanto a fase de repouso é da ordem de três meses, e suas características em certas regiões do corpo, são influenciadas por hormônios, principalmente os hormônios sexuais (CARNEIRO E JUNQUEIRA 2011). O pelo do corpo é uma associação de várias características do cabelo. Muitas propriedades físicas contribuem para a formação dos pelos do corpo, incluindo textura, grau de cacheamento, densidade, umidade, rigidez e peso. O pelo do corpo é definido pela força estrutural, volume e elasticidade do cabelo (HALAL 2013). Corrêa (2012), diz que, os pelos coram-se pelo pigmento melanina, sendo compostos de proteínas semelhantes à queratina epidérmica. Apesar da grande variabilidade de tamanho, cor e forma dos pelos, a estrutura básica dos folículos é semelhante. O folículo piloso é uma invaginação epidérmica especializada associada em sua base com uma estrutura fibrovascular especializada, a papila dérmica do 1 4 14 pelo. Esta última estrutura é grandemente responsável pelo crescimento e manutenção do folículo piloso. Por exemplo, o arrancamento de um pelo pode lesar o folículo, mas a regeneração ocorrerá desde que a papila dérmica do pelo não tenha sido afetada. A cor do pelo depende dos melanócitos localizados entre a papila e o epitélio da raiz do pelo, que fornecem melanina às células do córtex e da medula do pelo, por processo semelhante ao que ocorre na epiderme. Enquanto a epiderme produz uma camada superficial de células mortas contendo queratina relativamente mole, com pouca adesividade e que se descama continuamente, no pelo acontece o oposto. Os pelos têm uma estrutura compacta constituída de queratina mais dura. A papila do pelo temação indutiva sobre o epitélio que o recobre, o que explica a ausência de pelos quando ocorre a destruição da papila (CARNEIRO E JUNQUEIRA 2011) A ESTRUTURA DOS CABELOS E SUA FORÇA ESTRUTURAL PH E OS CABELOS A influência do PH está tanto nos cabelos como nos produtos utilizados no tratamento dos cabelos. Chama-se de produtos ácidos aqueles que têm maior quantidade de íons de hidrogênio, e alcalino aquele que têm menor quantidade. Os produtos neutros têm a mesma quantidade de íons de hidrogênio tanto antes de 7 como depois de 7 na escala. O PH do cabelo está entre 4.5 a 5.5, quando utilizamos química nele, precisamos neutralizar a ação do produto, por que tais são de PH alcalino, em especial os agentes de transformação e os redutores. A neutralização é feita com produtos ácidos que tende a elevar o potencial hidrogenado neutralizando a ação alcalina que em virtude da química poderá estar até 14 dependendo da química usada. 1 5 15 Segundo descreve Barata (1995), o cabelo é descrito à semelhança de uma árvore, em que se considera o caule e a raiz invaginada na pele. Essa raiz tem a forma bulbar, o bulbo piloso, e situa-se na camada germinativa que é muito irrigada por vasos sanguíneos e que assegura a regeneração do pelo e seu crescimento mediante a proliferação de células diferenciadas. O cabelo é uma formação epitelial córnea. Cortes histológicos do couro cabeludo mostram menor espessura da epiderme, ao contrário da derme, que se apresenta mais espessa. A força do cabelo é extraordinária. Cada fio individualmente é mais forte que uma fibra de alumínio da mesma espessura. Por causa de sua estrutura de subfibras e ligações de dissulfeto, o cabelo comporta-se de forma muito parecida com cabos de fiação. O cabelo também é elástico e, embora um fio saudável molhado possa ser esticado 40% a 50% além de seu comprimento, molhar o cabelo dilata e amolece a cutícula, o que aumenta o dano mecânico causado quando de sua escovação ao ser comparada à de cabelos secos (HALAL 2013). Corrêa (2012), relata que, microscopicamente, os cabelos são constituídos de três partes principais: - Haste: É a parte visível do cabelo. É constituída de três camadas que só podem ser percebidas quando observadas ao microscópio. - Cutícula: É a camada externa, muito resistente. - Córtex: É a camada mediana, formada de células queratinizadas. De acordo com Hernandez (1999) a medula é a parte central; a camada mais interna e não está presente em todos os cabelos. Ela tem baixa densidade celular, sendo composta em sua maioria por células mortas e ocas. No homem ela é intermitente ao longo das fibras, estando ausente em muitos casos, por isso não tem importância funcional. - Raiz: é a parte interna do cabelo. 1 6 16 - Bulbo: é a extremidade profunda e ligeiramente inchada da raiz. Ela representa a parte vivente do cabelo, aquela que fez viver e pulsar. Barsanti (2009), diz que os cabelos são estruturas anexas ao corpo humano e desempenham várias funções fisiológicas, como proteger o couro cabeludo das variações térmicas, das ações negativas dos raios ultravioleta emitidos pelo sol e melhorar a sensibilidade tátil. Com certeza, os cabelos desempenham um papel importante na composição estética do rosto de homens e mulheres. Halal (2013), diz que a estrutura proteica do cabelo é aproximadamente de 91% de proteína, que são feitas de longas cadeias de aminoácidos conectadas de ponta a ponta como um colar de pérolas. A ligação química que une os aminoácidos é chamada ligação de peptídeo, ou ligação final. Uma cadeia longa de aminoácidos conectada às ligações de peptídeos é chamada de polipeptídeo. As proteínas são polipeptídeos longos, enrolados e complexos feitos de aminoácidos. O formato de uma proteína enrolada é chamado hélice ou alfa- hélice. As alterações da haste capilar são causadas pelo uso indevido de produtos químicos, como alisantes, líquidos redutores, colorações ou o uso excessivo dos mesmos e trauma mecânico. O tratamento consiste em suspender o uso destes produtos temporariamente e usar bons cosméticos orientado pelo profissional cabeleireiro. É preciso conhecer a estrutura de um de um fio de cabelo, afirma Corrêa (2012). Ela se inicia na chamada raiz, fincada na derme, a camada mais profunda da pele. A raiz engloba uma estrutura em formato de taça, conhecida por matriz, que contém um punhado de células epidérmicas em seu interior- a papila dérmica. Esta funciona como uma espécie de mestre de obras, ordenando a construção de um fio, o qual vai deslizando para fora a pele, à medida que vai crescendo. 1 7 17 Os fios são elásticos e têm diâmetro entre 0,05 e 0,5 milímetro. Como muitos outros elementos da natureza, conforme Halal (2103), o crescimento capilar acontece em ritmos e ciclos. Cada ciclo completo tem três fases que se repetem continuamente por toda a vida, chamados fase anágena, fase catágena e fase telógena. Gomes (1999) define essas três fases: Anágena- É aquela fase em que o cabelo está realmente crescendo e dura de três a seis anos no couro cabeludo e o cabelo cresce de 12 cm a 15 cm por ano. O comprimento dos cabelos de todo o corpo depende, primeiro, do tamanho do período anágeno e, segundo, da velocidade de crescimento do fio. Cerca de 80% a 90% dos fios de cabelo estão nessa fase. Porém, Halal (2013), diz que, quando o cabelo se encontra nessa fase, há uma ativa produção, pelas células-tronco, de células novas no folículo capilar. Durante essa parte do ciclo, as células capilares são produzidas em ritmo acelerado; acredita-se que, nessa fase, as células capilares são criadas com mais rapidez que qualquer outra no corpo. Parte do ciclo geralmente dura entre três e cinco anos, mas pode chegar até dez. Assim que a fase anágena termina, o cabelo inicia a próxima etapa do ciclo. A fase catágena é a fase de transição que sinaliza o final da etapa anterior. Nela, o fio de cabelo encolhe até um terço de seu comprimento, deixando a derme papilar bem abaixo. O bulbo capilar desaparece e a terminação da raiz encolhida forma um bastão arredondado, como uma escova. As células param de produzir melanina, e a raiz fica com aparência esbranquiçada. 1 8 18 Durante a fase catágena, o folículo também está preparando um novo crescimento, produzindo células germinativas. A duração dessa fase normalmente é de duas ou três semanas (HALAL 2013). Gomes (1999), diz que, a fase telógena é a fase de queda do cabelo, pois nessa etapa o fio de cabelo totalmente formado, está alojado no folículo, preso apenas por sua base expandida. Assim, enquanto estiver nessa fase, o cabelo pode cair a qualquer momento meses e cerca de 10% a 20% dos fios estão atravessando esse período. Uma queda de 100 fios por dia pode ser considerada normal. Halal (2013) considera a fase telógena como a fase de descanso. Normalmente o eixo do cabelo envelhecido cai durante essa parte do ciclo. Como o folículo capilar pode se ancorar nas paredes foliculares, o cabelo pode permanecer no local até ser empurrado para fora pelo crescimento de um novo fio na próxima fase do ciclo. O tempo médio de vida de um eixo capilar é de quatro anos. O ciclo todo se repete a cada quatro ou cinco anos. TERAPIA CAPILAR É o conhecimento que estuda as doenças do couro cabeludo, abrangendo movimentos, tratamentos, eletroterapia e cosmetologia capilar. O primeiro passo da terapia capilar é o diagnóstico. E, para que um diagnóstico seja correto e preciso, recorre-se então a conhecimentos específicos, como a tricologia. TRICOLOGIA: A Tricologia - do grego thricos (cabelos) + logos (estudo) é umramo da ciência que principiou a organizar-se na Inglaterra em 1902. Seus 1 9 19 conhecimentos permitem solucionar muitos dos problemas dos cabelos e do couro cabeludo, contribuindo para uma melhor qualidade de vida humana. COURO CABELUDO: O couro cabeludo é o seguimento cutâneo que reveste o crânio. Por isso podemos dizer sobre ele tanto quanto dissemos em geral sobre a pele. O couro cabeludo diferencia-se da pele pelo fato de não recobrir massas musculares plásticas, elásticas e moveis, mas uma caixa óssea, e pelo abundante sistema pilífero. Os humanos apresentam entre 90 e 150 mil fios de cabelos no couro cabeludo. Em média, estes fios crescem 1 cm por mês (0,37 mm/dia) e a perda normal está entre 50 e 100 fios diários. O couro cabeludo se divide em: •Oleoso: sebo fluente e brilhante •Seborreico: 1 - por excesso de sebo fluente 2 - por seborreia serosa •Mistos: oleoso e seco em pontos específicos •Seco: 1 - por alipsia (falta ou diminuição de óleo). 2 - por desidratação (falta e/ou diminuição de retenção hídrica - de água) •Sensível: extremamente reagentes a fatores exógenos. (sol, poeira, produtos químicos, cloro, etc) •Normal: saudável, sem oleosidade ou desidratação, PH levemente Ácido. 2 0 20 FOLÍCULO PILOSO O folículo piloso é a estrutura que dará origem ao pelo; seu desenvolvimento é iniciado em torno do terceiro mês da vida fetal quando a epiderme começa a enviar evaginações para a derme subjacente que irão se transformar em folículo piloso e darão origem aos pelos. Seu desenvolvimento está completo em torno do oitavo mês de gestação. Após o nascimento, não há formação de folículos pilosos. Bulbo piloso: O bulbo piloso é uma expansão dentro do folículo piloso na parte inferior. O fio do cabelo desenvolve-se dentro do bulbo piloso. Ele pode ser comparado com o ventre de uma mulher grávida, onde as células de cabelos são produzidas, através de proteínas e sínteses de carboidratos. 2 1 21 Papila dérmica: Um grupo de células dermais especializadas, que são entrelaçadas por vasos capilares, que estão em contato íntimo com as células epiteliais na porção do bulbo e que se separam rapidamente. Os capilares proveem nutrição para as células que estão separando-se, e as células dermais especializadas enviam sinais que ajudam determinar o diâmetro do fio do cabelo. Vasos capilares: São pequeníssimos vasos sanguíneos que conectam as artérias e veias à papila. Os Vasos capilares carregam oxigênio e nutrientes retirados do sangue, e simultaneamente eles fazem o processo de remoção de toxinas dos folículos pilosos. As glândulas sebáceas: são estruturas lobulares e saculares que com seus canais excretores abrem-se no terço superior do folículo abaixo de sua abertura externa; produzem o sebo cuja função é lubrificar os pelos e a pele. O músculo eretor do pelo: é um pequeno feixe de fibras musculares lisas presas à bainha conjuntiva do folículo piloso ao nível da porção mediana do mesmo. Sua contração determina que o pelo fique “arrepiado” e também comprime as glândulas sebáceas ocasionando a excreção de sebo para a superfície. As glândulas sudoríparas: distribuem-se pela pele de todo o corpo, exceto na 2 2 22 margem dos lábios, na glande e nos leitos ungueais. São responsáveis pela secreção do suor, chamado sudorese. O orifício onde desemboca o suor é chamado de poro. Cada folículo tem três bainhas envolvendo a raiz do pelo: Camada de Henle: é a camada mais externa da bainha radicular interna, lacalizando-se na periferia, e é a primeira a queratinizar-se, sendo a proteção mais importante para as partes mais centrais. Camadas de Huxley: são duas camadas de células e apresentam grânulos de queratoialina. Cutícula da bainha radicular interna: é formada por camada única de células, ligadas à cutícula do pelo, indo até o nível do ducto sebáceo. A bainha radicular interna endurece antes do pelo presuntivo dentro dela, e consequentemente admite-se que ela controle o formato definitivo da haste do pelo na saúde e em muitas doenças genéticas. 2 3 23 HASTE CAPILAR O cabelo é uma haste fibrosa formada por células mortas compostas de uma proteína chamada queratina, produzida por células chamadas queratinócitos (a única parte viva do fio) que se encontram no bulbo, na derme do couro cabeludo. Um dos componentes da queratina é o aminoácido cisteína, que contém alto teor de enxofre. A cor do cabelo é resultado de outra proteína, chamada melanina, produzida por células chamadas melanócitos, que se encontram junto da papila, a parte onde se dá a reprodução celular. 2 4 24 A Haste Capilar é formada por uma parte central, chamada de Medula, que é repleta de componentes porosos. Ainda que estudada, continua sendo desconhecida sua utilidade. Circundando a Medula, temos o Córtex, que é uma camada composta de feixes de queratina, repletos de grânulos de melanina e unidos por uma cola biológica. O Córtex é responsável pela resistência e elasticidade dos cabelos. A parte mais externa dos fios, a Cutícula, compõe-se de células tipo escamas sobrepostas, também queratinizadas, com altas concentrações de enxofre, que funcionam como uma barreira protetora para o Córtex e a Medula, e que são responsáveis pelo brilho, maciez e penteabilidade dos cabelos. A Cutícula tem cerca de 5 a 10 camadas de espessura, sendo que suas células empilham-se umas sobre as outras, formando uma superfície bem plana. Elas mantêm-se unidas através das ceramidas, os lipídeos intercelulares. Além de queratina, melanina e ceramidas, o cabelo contém água, pentoses, fenóis, ácido glutâmico, valina, leucina, cobre, zinco, ferro, manganês, cobalto, cálcio e alumínio. 2 5 25 TIPOS DE CABELOS E SUAS CARATERÍSTICAS A forma dos pelos é uma característica racial; distingue-se em 3 tipos básicos relacionados às raças: MONGOL (lisos), CAUCASIANO (ondulados) e ÉTNICOS (crespos). PIGMENTAÇÃO RESIDUAL A variedade das cores dos cabelos é devida a 2 tipos de melanina: Eumelanina - cabelo castanho e preto. Feomelanina - cabelo castanho avermelhado e louro. CARACTERÍSTICA: Normal - Aparência saudável, brilhante com vida, equilíbrio e volume. 2 6 26 Oleoso - Pouco volume. Brilho decorrente do excesso de oleosidade no couro cabeludo. Pesado e aparência de sujo. Seco - Falta de brilho, aspecto seco, geralmente armados. Volumosos de toque áspero. Misto - Muito comum. CICLO DE VIDA DO CABELO Cada fio de cabelo da sua cabeça passa por um ciclo de três fases: FASE 1 - ANÁGENA Fase de crescimento do cabelo. Em um couro cabeludo com condições normais e saudáveis dura de 2 a 6 anos. FASE 2 - CATÁGENA Fase intermediária do ciclo de vida do cabelo. Dura de 1 a 2 semanas. FASE 3 - TELÓGENA Fase de eliminação dos cabelos mortos. Dura de 5 a 6 semanas. Nesta fase os cabelos maturam para caírem do couro cabeludo. 2 7 27 PATOLOGIAS A Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados. Ela envolve tanto a ciência básica quanto a prática clínica, e é devotada ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças. PATOLOGIAS DO COURO CABELUDO Seborreia: Apresenta-se como uma oleosidade excessiva da pele, especialmente no couro cabeludo ou no rosto.Não apresenta descamação ou vermelhidão. É influenciada por fatores hormonais, alimentares, emocionais e climáticos. Dermatite Seborreica Trata-se inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, trata-se então, de manifestação constitucional. 2 8 28 As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas. Alopécia É a redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter uma evolução progressiva, resolução espontânea ou controlada com tratamento médico e terapêutico. Principais causas: Medicamentos, tratamentos de câncer, pílulas anticoncepcionais, baixo nível de ferro no sangue, grandes cirurgias e doenças crônicas, infecção por fungos, cosméticos, stress físico ou mental, pós-parto, doenças da tireoide, dieta inadequada de proteínas. 2 9 29 Tricotilomania É provocada pelo hábito de arrancar o cabelo, ou por penteados que acarretam tração constante na raiz do cabelo. Causando assim uma alopecia traumática. Há uma ou mais áreas assimétricas de perda de cabelo. Os cabelos são partidos em vários comprimentos acima da superfície e até arrancado da raiz. 3 0 30 Psoríase É uma doença de pele determinada geneticamente e a qual não se tem ainda uma cura definitiva. O couro cabeludo é uma das áreas frequentemente atingidas e quase sempre, a primeira delas em pessoas jovens. Com períodos de melhora e caracterizadas por placas avermelhadas cobertas de escamas brancas ou rosadas, localizadas no couro cabeludo, cotovelos, joelhos e unhas, sangram com facilidade. Atinge de 1 a 6% da população. 3 1 31 Tinha do Couro Cabeludo O termo Tinha ou Tinia é a designação técnica de micose, que é uma infecção causada por um fungo. A maioria das espécies de dermatófitos é capaz de invadir o cabelo, mas algumas espécies tais como Microscoporum auduinii, tricophyton schoenleinii têm predileção pela haste do pelo. Normalmente é uma doença comum entre pessoas desvalidas ou que vivem em más condições de habitação e higiene ou com doenças autoimunes (AIDS). Caspa 3 2 32 É uma afecção dermatológica. A caspa consiste numa afecção dermatológica comum, crônica e recorrente, caracterizada pela descamação de flocos esbranquiçados soltos de tamanho variável em couro cabeludo de aspecto geralmente normal. As escamas podem ser secas ou recobertas por um leve filme de gordura, estar localizadas em uma ou mais áreas limitadas ou, mais comumente, envolver todo o couro cabeludo. A quantidade de escamas produzida costuma ser constante dentro de uma mesma área, mas pode variar consideravelmente de um local para o outro. O prurido (coceira) pode ou não estar presente. Neste caso, apresenta-se de leve a moderada e nos casos mais severos observa-se inflamação discreta do couro cabeludo, se manifestando por eritrina persistente. Pediculose A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo Pediculus humanus var. capitis, vulgarmente chamado de piolho. 3 3 33 Atinge principalmente crianças em idade escolar e mulheres e é transmitida pelo contato direto interpessoal ou pelo uso de utensílios como bonés, escovas ou pentes de pessoas contaminadas. PATOLOGIAS DA HASTE Os processos químicos capilares constituem um conjunto de agressões químicas aos cabelos. Qualquer que seja o processo o seu mecanismo de ação no cabelo, invariavelmente trará consequência, todas elas de degradação da cutícula ou de ruptura e perda da massa de queratina interna: Alteração do ph do cabelo e do couro cabeludo (altera a constituição proteica do cabelo) queda de ligações de enxofre transformação da queratina alfa em beta diminuição da cistina e aumento do ácido cisteico (fragilizando a fibra) (aumenta a porosidade) aumento das cargas eletrostáticas dos fios (os cabelos ficam ásperos ao toque, sensíveis a variação da umidade relativa ao ar) 3 4 34 Tricoptilose É uma divisão longitudinal da haste do cabelo. Damos esta denominação a todos os cabelos que tenham perdido sua forma cilíndrica, rachando e quebrando em fiapos parecidos com as cerdas de um pincel. Cabelos frágeis e fendidos em sua ponta ou em toda haste. Pode ser causada por agressão química ou mecânica, a tricoptilose é a mais comum resposta macroscópica da haste do cabelo aos efeitos cumulativos do trauma químico e físico. Tricorrexe nodosa e tricoclasia muitas vezes estão presentes na mesma paciente. Tricorrexe Nodosa O cabelo apresenta um inchaço na cutícula, ao longo de sua haste. As causas são atribuídas a tratamentos muito agressivos, substâncias alcalinas em geral. Se após o inchaço da cutícula do cabelo, houver fendas, a alteração leva o nome de Tricorrexe total. As células cuticulares são rompidas permitindo que as células corticais se alarguem para fora para formar nódulos. 3 5 35 A perda da cutícula resulta em fibras esfarrapadas que se fraturam com facilidade. 3 6 36 Tricoclasia Fraturas transversas da haste, parcialmente imobilizadas pela cutícula intacta. A cutícula, o córtex e o conteúdo de enxofre são anormais. Pode ser confundida com tricorrexe ou tricoptilose. Triconodose Afecção comum, caracterizada por torção dos cabelos que formam nós ou laços consequente de procedimentos cosméticos ou fricção. É mais observado em cabelos curtos e crespos, e normalmente acomete cabelos mais finos. 3 7 37 Tricotiodistrofia O termo TTD foi cunhado para descrever cabelo quebradiço com um conteúdo de enxofre anormalmente baixo. O cabelo é frágil e desgasta-se muito. Com trauma ele pode quebrar (tricosquise). Uma fratura transversa simples ocorre na haste do pelo através do córtex e cutícula, e há uma ausência localizada de células cuticulares. 3 8 38 Pili torti O termo deve ser usado para síndromes congênitas ou hereditárias nas quais múltiplas torções do pelo (180o) constituem o sinal predominante. A cutícula pode estar intacta, mas a torção gera tensão na fibra que leva ao desenvolvimento longitudinal de fraturas na cutícula e córtex cabelo. A torção cria um ponto fraco na fibra que pode quebrar. Moniletrix É um distúrbio autossômico dominante caracterizado por cabelos que assumem um aspecto em contas, apresentando uma haste que, periodicamente, 3 9 39 torna-se mais fina. O fenótipo resulta em fragilidade capilar e alopecia distrófica em placas. O termo moniletrix é derivado de monile (latim), que significa colar, e thrix (grego), que significa pêlo. Este termo indica a semelhança do cabelo com uma fileira de contas ou um colar. Moniletrix também é conhecida como cabelos nodosos. Estrutura Capilar O cabelo humano é dividido em três partes. A primeira é o couro cabeludo que é um conjunto de células que formam um tecido mole no crânio, esse tecido se renova conforme as células vão morrendo esse processo leva cerca de 14 dias 9 para ocorrer sendo assim mais rápido que o processo da pele humana que pode demorar até 21 dias. Outra parte do cabelo é a raiz que se localiza abaixo da epiderme do crânio onde se localizam folículos que produzem os fios de cabelo. E fio decabelo que possui mais três subdivisões, a cutícula, o córtex e a medula (Figura 1). 4 0 40 A cutícula é a parte externa do fio que funciona como uma proteção, que representa aspectos do cabelo como maciez e brilho. O córtex é uma camada intermediária entre a cutícula e a medula onde estão as células ricas em melanina e proteínas que são responsáveis pela coloração dos fios, além disso as células presentes nessa região determinam a elasticidade do cabelo. Por último a medula que não é presente em todos os tipos de cabelos e não possui uma função determinante, mas é composta por células mortas dos fios (A.G.Ricardo,2014). O fio capilar possui em média na sua estrutura 80% de proteínas, essas proteínas são macromoléculas, ou seja, polímeros ricos em aminoácidos como a queratina que é a mais presente na estrutura capilar. Além dessas estruturas no cabelo a água, lipídeos e outros pigmentos são muito presentes. Todas essas substâncias presentes no cabelo determinam como ele resiste mecanicamente com as alterações de temperatura e umidade. 4 1 41 As junções de proteínas através de ligações químicas alteram por exemplo o comprimento dos fios quando são lavados, uma ligação iônica que ocorre por conta da eletrostática entre dois íons de aminoácidos opostos é quebrada pela ação da molécula de água, e por isso os fios ficam esticados (L'ORÉAL,2009). Esse aumento da porosidade apesar de causar aspectos negativos a beleza do cabelo é necessária, porque quando o córtex está exposto facilita a remoção das células mortas ali existentes, ajudando no processo de renovação natural das células. O acúmulo de células mortas nessas camadas pode resultar em oleosidade em certos tipos de cabelos, pois existe um acúmulo de óleos produzidos pelas glândulas sebáceas presentes no couro cabeludo que podem causar irritações, formando camadas de caspa que nada mais são que um acumulado de células epidérmicas. Porém quando o processo de lavagem dos fios é excessivo ocorre um desgaste córtex que prejudica a saúde dos fios (L'ORÉAL,2009). Além dos cuidados relacionados ao pH do cabelo, existem classificações físicas dos fios que definem a distribuição de ácidos graxo em cada tipo de cabelo. São três classificações: Secos, normais e oleosos. ● Cabelos definidos como secos são aqueles que possuem curvas cilíndricas em seus fios (como cabelos cacheados), que funciona como barreira para os óleos gerados pelas glândulas sebáceas, resultando em fios ressecados e ásperos. ● Cabelos normais possuem uma curva menor e por isso distribuem melhor o sebo gerado por toda a extensão do fio de cabelo dando aspectos de brilho e maciez. ● ·Cabelos oleosos tem produção de sebo de maneira excessiva e por isso mesmo com a distribuição o fio não absorve por completo toda a oleosidade. Também existe uma variação quando os fios são quimicamente tratados frequentemente, são chamados cabelos mistos, com agressões causada pelo 4 2 42 tratamento químico eles apresentam pontas secas pelo problema de distribuição e a raiz muito oleosa. E por isso é importante ressaltar essas classificações, pois cada tipo de cabelo tende uma rotina de lavagem, por exemplo, cabelos oleosos são lavados mais vezes que cabelos secos e por isso tendem a sofrer mais com o uso contínuo de cosméticos capilares que danificam ou interferem no sistema do cabelo. Outro aspecto importante é a sensibilidade da haste capilar, assim como as propriedades físicas do fio a haste pode sofrer alterações com tratamentos químicos. A sensibilidade está diretamente ligada a abertura das cutículas que expõem o córtex, quanto mais fechada elas estão mais a necessidade de produtos que agridem a cutícula para realizar uma limpeza mais profunda ou alterar o cabelo quimicamente (Ramos, 2018). Por isso, na fabricação de um produto capilar é necessário controle das substâncias que alteram as ligações de aminoácidos e recomendações de quantidade ideal do produto, porque elas afetam diretamente a saúde do cabelo e podem causar danos ao sistema já existente em cada variação capilar. Mudanças na forma e cor dos cabelos têm sido, desde o início das civilizações, um dos indicadores de beleza. A moda não se restringe às vestimentas, mas expande-se aos cabelos, gerando uma busca incessante por uma aparência diferenciada. O alisamento dos cabelos teve seu auge registrado em meados do ano 1900 com a técnica para alisamento de cabelos afroétnicos que utilizava vaselina sólida e pente de metal quente a uma temperatura entre 150 e 260°C denominada hot comb. Ao longo dos anos subsequentes, foram desenvolvidas substâncias químicas que possibilitaram alisar ou enrolar os cabelos de forma permanente e mais segura. Atualmente, observa-se uma tendência à busca pelos cabelos extremamente lisos de modo definitivo. 4 3 43 Dúvidas sobre a ação dos cosméticos capilares sobre a saúde do corpo e dos cabelos são cada vez mais abordadas nas consultas dermatológicas. Somando-se a isso o já tradicional uso de agentes que modificam a cor natural do cabelo ou escondem os indesejáveis fios brancos, temos uma associação que pode realmente ser perigosa para a saúde dos fios. A cada dia, aumentam as consultas médicas para esclarecimento de quais técnicas e produtos químicos são mais indicados continuada para permitir que os cabelos sofram as alterações desejadas de seu aspecto natural e, ao mesmo tempo, mantenham-se saudáveis e belos. ANATOMIA FUNCIONAL: O FOLÍCULO QUE GERA A HASTE A pele humana contém aproximadamente 5 milhões de folículos pilosos, com cerca de 100.000 folículos presentes no couro cabeludo. Este número pode variar conforme a cor dos cabelos. A maioria dos pelos se encontra em locais visíveis, com conotação psicossocial importante. Embora os três tipos principais de folículos pilosos (lanugo, vellus e terminal) tenham diferenças na sua estrutura e pigmentação, eles seguem os mesmos princípios de formação. Todo folículo piloso na fase anágena está totalmente formado e apresenta o formato de uma taça de vinho invertida. No cálice, há uma estrutura semelhante ao bulbo de cebola, denominada papila dérmica folicular, sendo este o local em que células progenitoras se dispõem no centro de forma multicilíndrica, movendo-se para a camada mais externa da haste capilar. A presença de estruturas guias e planos de clivagem conduz este crescimento direcionado. 4 4 44 A bainha interna (BI) é uma camada cilíndrica e dura de ceratinócitos diferenciados, que guia e guarda a haste capilar. A bainha de companhia é um compartimento celular independente entre a bainha externa e a interna e é uma peçachave na ancoragem da haste no folículo piloso. Os compartimentos epiteliais do folículo piloso são compostos por oito cilindros concêntricos: bainha externa, bainha de companhia, camada de Henle (BI), camada de Huxley (BI), cutícula (BI), bem como a cutícula, o córtex e a medula da haste capilar. A linhagem epidérmica de diferenciação é distinta em cada um desses cilindros. Três principais populações de células precursoras parecem originar a bainha externa, interna e a haste. O bulge é a região na qual estão às células epidérmicas progenitoras, daí se origina a bainha externa, enquanto aquelas que formam a BI e a haste se depositam no germe folicular secundário na papila folicular. O músculo eretor do pelo se insere no nível do bulge, local do principal sítio de células progenitoras foliculares. O músculo está sob controle adrenérgico, e contrações involuntárias em situações de estresse repentino, ansiedade, ou raiva fazem comque ele se “levante”. O folículo piloso apresenta um sistema de inervação autonômica, bem como numerosas células de Merkel em torno do istmo, localizado entre a inserção do músculo eretor do pelo e o infundíbulo da glândula sebácea. Os vasos sanguíneos alcançam todo o folículo, através da bainha de tecido conjuntivo, e ainda se inserem na papila dérmica folicular dos cabelos terminais. 4 5 45 ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELO FORMATO DOS FIOS Acreditava-se que o formato da BI era primariamente responsável pelo formato do cabelo, mas, atualmente, se sabe que há diferenças entre as curvaturas do cabelo liso e do crespo. Novos estudos foram realizados e mostraram que o formato da haste capilar é programado pelo bulbo, particularmente pelo grau de simetria/assimetria axial da matriz capilar. Foi demonstrado que no cabelo crespo um dos lados da cutícula do cabelo se desenvolve primeiro, dando a este bulbo o aspecto de taco de golfe; já no liso, o desenvolvimento é igual e reto. O ciclo capilar é tradicionalmente reconhecido por três fases: crescimento (anágeno I-VI), regressão (catágeno I-VIII) e repouso (telógeno). No couro cabeludo, tem duração de 2 a 6 anos (com taxa de crescimento de aproximadamente 0,03 a 0,045 mm por dia, sendo a taxa de crescimento mais acelerada nas mulheres. Aproximadamente 85- 90% de todos os cabelos estão nesta fase de crescimento. Há pessoas que podem ter os cabelos bem compridos porque têm uma fase anágena de longa duração. Entretanto, os indivíduos que possuem uma fase anágena curta não conseguem que seus cabelos atinjam um comprimento longo. Apesar de a cultura popular ensinar diversas fórmulas e simpatias para fazer os cabelos ficarem mais longos, o comprimento máximo do cabelo de cada indivíduo é geneticamente determinado e não sofre influência de suplementação vitamínica ou tratamentos tópicos. 4 6 46 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Material de divulgação: Cartilha Alisantes. Brasília: ANVISA; 2007. AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da biologia moderna. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2006. BARATA, Eduardo A.F. A cosmetologia. Princípios básicos. 1 ed. SP. Tecnopress 1995. BARSANTI, Luciano. Dr. cabelo: Saiba tudo sobre os cabelos: Estética, recuperação capilar e prevenção da calvície/ Luciano Barsanti . 2 ed. SP: Elevação 2009. BIONDO, Sônia: DONATI, Bruno. Cabelo: Cuidados básicos, técnicas de corte, coloração e embelezamento. 3 ed. Atual. RJ: Senac Nacional, 2009. CORRÊA, Marcos Antônio. Cosmetologia ciência e técnica. 1 ed. 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