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curso
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
ÍNDICE 
 
 
 
 
01 Bíblia 
 
02 Deus 
 
03 Jesus Cristo 
 
04 Espírito Santo 
 
05 Criação 
 
06 Pecado 
 
07 Graça 
 
08 O que é o evangelho? 
 
09 Igreja 
 
10 Disciplinas Espirituais 
 
11 Práticas e ordenanças 
 
12 A visão da Comunidade Vitória e Paz 
 
 
 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
BÍBLIA 
 
A Bíblia deve ser o fundamento de qualquer cristão verdadeiro. Ela é nossa regra 
de fé e prática. Independente de quanto tempo você já possuí de cristianismo, nunca será 
o bastante o tempo que falamos da Bíblia. 
Uma analogia que podemos fazer é a de um atleta, por mais avançado que ele seja 
no esporte em que pratica, os fundamentos são relembrados dia após dia, e isto, jamais 
podemos deixar de reconhecer quando o assunto é a palavra de Deus. 
 
ORIGEM DO TERMO 
 
a) Bassepharin (Dn 9:2): isto no hebraico, é a língua que foi escrito o Antigo Testamento. 
b) No grego temos Biblion, singular; Bíblia, plural. 
 
 Com isso, temos na Bíblia, a autoridade final da palavra de Deus. 
 
OUTRAS POSIÇÕES 
 
a) Modernista: a Bíblia contém a palavra de Deus; 
b) Espírita: o papel aceita tudo; e 
c) Romanista: a igreja acima da Bíblia. 
 
Deus se revela de duas formas durante a história. Sendo a primeira revelação 
geral e a segunda revelação especial. 
 
 
 
 REVELAÇÃO GERAL REVELAÇÃO ESPECIAL 
 
 Deus se faz conhecido de forma geral. Deus se faz conhecido de forma salva 
 na criação, consciência e história. dora em Cristo, pelo Espírito e nas 
 (Sl 19.1-4; Rm 1.20; 2.14-15; At 14.16). Escrituras. (Hb 1.1-3; 2Pe 1.16-21) 
 
 
 
EM QUE A BÍBLIA SE DIFERE DE OUTROS LIVROS? 
 
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular 
interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, 
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. 2Pe 20.21 
Devemos ter mente que a Bíblia não é um produto da imaginação humana e muito 
menos resultado da criatividade humana. Entretanto, Deus usou cerca de 40 homens, por 
mais de 1600 anos para se revelar a nós, respeitando suas personalidades, épocas e 
línguas. 
A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS 
Podemos afirmar com convicção a verdade contida na Bíblia pela majestade e 
pureza do seu conteúdo, pela harmonia de todas as suas partes, e pelo proposito do seu 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
conjunto, que é dar toda a glória a Deus; pela sua luz e pelo poder que possuem para 
convencer e converter os pecadores e para edificar e confortar os crentes para a salvação. 
O Espírito de Deus, porém, dando testemunho, pelas Escrituras e juntamente com elas no 
coração do homem, é o único capaz de completamente persuadi-lo de que elas são 
realmente a Palavra de Deus. Ela é santa, pura e perfeita. “Ela é fogo que consome” – 
Jeremias 23.29; “É martelo que esmiúça a penha” – Jeremias 23.29; “É a espada do 
Espírito” Efésios 6.17. 
A ORGANIZAÇÃO DA BÍBLIA 
 
Já sabemos que a Bíblia é a revelação especial de Deus, e sua organização se dá 
seguinte forma: 
 
66 livros: Sendo composta por 39 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento 
e cada testamento dividido internamente da seguinte forma: 
 
 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
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______________________________________________________________________ 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
OS 4 MOVIMENTOS QUE ACONTECEM NA BÍBLIA 
 
 
 
 
 
CRIAÇÃO - Deus cria por meio do Filho no poder do Espírito; Deus viu que tudo era 
bom. (Gn 1;2) 
 
QUEDA - Pecado humano, corrupção de toda a criação. É estabelecido o Juízo Divino 
sobre a serpente, a mulher, o homem e a terra. Mas também existe a promessa de salvação 
através da semente da mulher. (Gn 3) 
 
REDENÇÃO – É o processo através de Cristo onde Deus religa o seu povo a si. 
 
CONSUMAÇÃO – O fim de todas as coisas e a vida eterna. 
 
TAREFA 
Assinale a alternativa correta: 
 
( ) Deus revela a Si mesmo de forma clara por meio da religião. 
( ) Deus revela-se ao homem através de dois “livros”, a saber, o “livro” da criação e o 
das Escrituras. 
( ) Deus revela a Si mesmo por meio da paz que habita o coração do homem redimido. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
( ) Conhecemos á vontade de Deus através de nosso desejo 
( ) Conhecemos a vontade de Deus através do nosso coração 
( ) Conhecemos a vontade de Deus por meio das escrituras 
 
 
Criação
Queda
Redenção
Consumação
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
DEUS 
 
Falar sobre Deus no sentido de ensinar sobre sua pessoa ou tentar defini-lo é algo 
muito difícil, praticamente impossível. Já que, o próprio Deus se define como o “Eu sou” 
(Ex 3.14). Entendemos que Deus é ilimitado e até mesmo a Bíblia não procura mostrar a 
totalidade da sua grandeza. Entretanto, a Bíblia relata atributos de Deus a forma como ele 
decide operar em nosso meio e com isso, acaba nos dando como que relances da sua 
grandeza. Podemos dizer que Deus é espírito, em si e por si infinito em seu ser, a Ele 
pertence a glória, bem-aventuranças e perfeição; todo-suficiente, eterno, imutável, 
insondável, onipresente, infinito em poder, sabedoria, santidade, justiça, misericórdia e 
clemência, longânimo e cheio de bondade e verdade. 
Mesmo que revelado muito dos seus atributos, a Escritura é clara ao dizer que 
Deus é, em última análise, incompreensível para nós; isto é, jamais poderemos 
compreender todo o seu ser. Algumas passagens nos mostram isso: 
 
“Grande é o Senhor, e mui digno de louvor, a sua grandeza é insondável” (Sl 
145.3)” 
“Eis que isso são apenas as bordas dos seus caminhos! Dele temos ouvido apenas 
um leve sussurro! Mas o trovão do seu poder, quem o entender” (Jó 26.14) 
 “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! 
Quão inexplicáveis são os seus juízos, e quão insondáveis são os seus caminhos! Pois 
quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Rm 11.33.-34; Jó 
42.1-6; Sl 139.6,17-18; Is 57.15; 1Co 2.10-11; 1Tm 6.13-16) 
Os versículos acima nos mostram que além de não compreendermos Deus como 
um todo, os seus atributos também estão muito além de nossa compreensão. Mas as 
escrituras não nos deixam de apresentar alguns de seus atributos. Conforme veremos 
abaixo, percebemos que existem os atributos incomunicáveis e os comunicáveis de Deus. 
Atributos incomunicáveis: são aqueles que Deus não compartilha com o ser 
humano. 
Atributos comunicáveis: são aqueles queDeus compartilha com o ser humano. 
 
ATRIBUTOS INCOMUNICÁVEIS 
Atributo Passagem Implicação 
Independência: Deus não 
necessita de nós nem do restante 
da criação para alguma coisa. 
“O Deus que fez o mundo e tudo o 
que nele existe, sendo ele Senhor do 
céu e da terra, não habita em 
santuários feitos por mãos humanas; 
nem é servido por mãos humanas, 
como se precisasse de alguma coisa, 
pois ele mesmo é quem a todos dá 
vida”(At 17.24-25; Ex 3.14; Jó 
41.11; Sl 50.9-12; Sl 90:2) 
Deus nunca tem necessidade 
de nada, por isso o serviço a 
ele jamais deve ser motivado 
pelo pensamento de que ele 
precisa de nós. Ele é o 
provedor de tudo. 
Imutabilidade: Deus é imutável 
em sua existência, perfeições, 
propósitos e promessas, embora 
sinta emoções ao responder 
diferentes situações. 
“Porque eu, o Senhor, não mudo; 
por isso, vocês, filhos de Jacó, não 
foram destruídos” (Ml 3.6; para 
“existência”, Sl 102.25-27; Tg 1.17; 
para “propósitos”, cf Sl 33.11; Is 
46.9-11; para “promessas”, cf Nm 
23.19; Rm 11.29). 
Em Deus sempre se pode 
confiar, pois ele sempre 
mantém sua palavra e jamais 
é inconstante ou instável. 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
Eternidade: Deus não tem 
começo nem fim e não é limitado 
pelo tempo, embora veja os 
acontecimentos e atos de seu 
mundo no “tempo”, que é, de 
fato, uma dimensão da ordem 
criada. 
“Antes que os montes nascessem a 
tu formasses a terra e o mundo, de 
eternidade a eternidade, tu és Deus” 
(Sl 90.2; cf. Ex 3.14; Jó 36.26; Sl 
90.4; Is 46.9-10; Jo 8.58; 1Tm 6.16; 
2Pe 3.8; Jd 24-25; Ap 1.8; 4.8). 
Aqueles que confiam no 
Deus da eternidade podem 
encontrar paz, descanso e 
consolo na correria da vida e 
até mesmo na iminência da 
morte, pois Deus os mantém 
em segurança e alegria para 
sempre. 
Onipresença: Deus não tem 
dimensões espaciais e está 
presente em todos os lugares com 
todo o seu ser, embora aja de 
forma diferente em diferentes 
situações. 
“Sou eu Deus apenas de perto, diz o 
Senhor, e não também Deus de 
longe? Pode alguém se ocultar em 
esconderijos, de modo que eu não 
veja? Diz o Senhor. “Não encho eu 
os céus e a terra? diz o Senhor. (Jr. 
23.23-24; cf. 1Rs 8.27; Sl 139.7-10; 
Is 66.1-2; At 7.48-50). 
Deus pode ser buscado por 
toda parte, 
independentemente do lugar. 
Os crentes jamais devem se 
sentir solitários, e os ímpios 
jamais devem se sentir 
solitários, e os ímpios jamais 
devem se sentir seguros. 
 
 
 
ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 
Atributo Passagem Implicação 
Santidade: Deus é, de forma 
exclusiva e absoluta, 
extraordinariamente superior a 
toda a criação (majestade) e sem 
pecado (pureza). 
“E os quatro animais tinham, cada 
um de per si, seis asas, e ao redor, e 
por dentro, estavam cheios de 
olhos; e não descansam nem de dia 
nem de noite, dizendo: Santo, 
Santo, Santo, é o Senhor Deus, o 
Todo-Poderoso, que era, e que é, e 
que há de vir.” (Ap 4.8; Ex 15.11) 
Deus deve ser temido e 
obedecido, e seu povo deve, 
com sinceridade, buscar a 
pureza moral. 
Onipotência: Deus é capaz de 
executar toda a sua santa 
vontade. 
“Lembrai-vos das coisas passadas 
desde a antiguidade; que eu sou 
Deus, e não há outro Deus, não há 
outro semelhante a mim. Que 
anuncio o fim desde o princípio, e 
desde a antiguidade as coisas que 
ainda não sucederam; que digo: O 
meu conselho será firme, e farei toda 
a minha vontade.” (Is 46.9-10; Ex 
6.3; Jó 37.23) 
A vontade suprema de Deus 
nunca é frustrada pelo mal, 
por isso aqueles que confiam 
em Deus tem paz e confiança 
ao passarem por sofrimento. 
Soberania: Deus tem um 
governo absoluto sobre toda a 
criação, como Rei, e total 
controle e determinação sobre 
tudo o que acontece. 
“Mas ao fim daqueles dias eu, 
Nabucodonosor, levantei os meus 
olhos ao céu, e tornou-me a vir o 
entendimento, e eu bendisse o 
Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao 
que vive para sempre, cujo domínio 
é um domínio sempiterno, e cujo 
reino é de geração em geração. E 
todos os moradores da terra são 
reputados em nada, e segundo a sua 
Os seres humanos devem 
obedecer e submeter-se a 
Deus como humildes súditos 
de seu reino. 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
vontade ele opera com o exército do 
céu e os moradores da terra; não há 
quem possa estorvar a sua mão, e lhe 
diga: Que fazes?” (Dn 4.34-3) 
 
Onisciência: Deus conhece 
totalmente a si mesmo e a todas 
as coisas reais e possíveis – 
passadas, presentes e futuras. 
“Sabendo que, se o nosso coração 
nos condena, maior é Deus do que o 
nosso coração, e conhece todas as 
coisas.” (1 Jo 3.20 
 
 
Todos os pensamentos e atos 
de Deus são perfeitamente 
dotados do conhecimento 
perfeito, por isso ele é 
perfeitamente confiável. 
Sabedoria: Deus sempre sabe e 
escolhe os melhores objetivos, e 
também os melhores meios para 
alcançar tais objetivos. A 
sabedoria é uma qualidade moral, 
mas também intelectual. 
“Falou Daniel, dizendo: Seja 
bendito o nome de Deus de 
eternidade a eternidade, porque 
dele são a sabedoria e a força.” (Dn 
2.20 
 
A sabedoria de Deus nem 
sempre fica clara para nós, 
mas é grande, profunda, 
valiosa, e deve ser sempre 
altamente desejada e 
buscada. 
Amor: Deus entrega a si mesmo 
de modo voluntario e eterno. A 
suprema demonstração histórica 
do amor de Deus é vista na cruz 
de Cristo. 
“Aquele que não ama não conhece a 
Deus; porque Deus é amor. Nisto se 
manifestou o amor de Deus para 
conosco: que Deus enviou seu Filho 
unigênito ao mundo, para que por 
ele vivamos. Nisto está o amor, não 
em que nós tenhamos amado a Deus, 
mas em que ele nos amou a nós, e 
enviou seu Filho para propiciação 
pelos nossos pecados.” (1 Jo 4.8-10 
 
Deus anseia entregar-se, sem 
medida, para suprir as 
necessidades dos pecadores 
perdidos, por isso eles 
devem, com confiança, 
buscar refúgio n’Ele. (Rm 
8.32) 
Ira: Deus abomina 
profundamente e responde com 
ira a todo pecado e rebelião. Deus 
abomina toda e qualquer ameaça 
aquilo que ele ama. 
“E os reis da terra, e os grandes, e os 
ricos, e os tribunos, e os poderosos, 
e todo o servo, e todo o livre, se 
esconderam nas cavernas e nas 
rochas das montanhas; E diziam aos 
montes e aos rochedos: Caí sobre 
nós, e escondei-nos do rosto daquele 
que está assentado sobre o trono, e 
da ira do Cordeiro.” (Ap 6.15-16 
 
Deus deve ser grandemente 
temido. Os descrentes 
devem temer seu juízo e 
converter-se para Cristo, a 
fim de serem salvos. Os 
crentes devem temer a 
disciplina paterna de Deus. 
O Deus que nos ama também 
é o Deus que abomina o 
pecado. (1 Pe 1.17) 
 
Também não podemos deixar de citar que, todo homem possuí dentro de si a 
autoconsciência de Deus e ela se revela de várias formas: 
• Natureza 
• Moral 
• Biologia 
• Cognição e consciência 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
Deus espera que suas criaturas se relacionem com Ele. 
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em 
teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E 
então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais 
a iniquidade. Mateus 7.22-23 
 
PARA PENSAR: O QUE VOCÊ ACREDITA QUE A BÍBLIA QUER NOS 
ENSINAR QUANDO DEUS DIZ “NUNCA OS CONHECI”, SE ELE É DEUS E 
CONHECE TUDO E TODOS? 
 
 
TAREFA 
 
Os atributos de Deus são divididos em quantas partes? 
 
( ) 3 
( ) 2 
( ) 4 
( ) 3,5 
 
 
Fazem parte dos atributos comunicáveis de Deus: 
 
( ) Sabedoria, amor, onipotência e eternidade 
( ) Santidade, soberania, imutabilidade e ira 
( ) Independência, imutabilidade, eternidade e onipresença 
( ) Onipotência, soberania, onisciência e sabedoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
JESUS CRISTO 
 
"... Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Quem é este que 
até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?" - Lucas 8:25 
 
Esta pergunta, foi feita por aqueles que estavamandando com Cristo, durante o seu 
ministério terrenal. Os discípulos, admirados pelo poder de Cristo, ecoaram uma pergunta 
que, ainda hoje, incomoda muitas pessoas: Quem é este? 
Até mesmo os não cristãos, reconhecem que Jesus não era um homem comum, 
atribuindo a ele a estatura de um filósofo, um revolucionário, um grande Rabi. 
Mas será que Jesus era só isso? Com certeza não. Quatro declarações precisam ser 
compreendidas e afirmadas para obtermos uma descrição bíblica completa sobre a pessoa 
de Jesus Cristo. 
1. Jesus Cristo é plenamente e completamente divino. 
2. Jesus Cristo é plenamente e completamente humano. 
3. As naturezas divina e humana de Cristo são distintas. 
4. As naturezas divina e humana de Cristo estão completamente unidas e uma só 
pessoa. 
 
O FILHO É DEUS 
 
"Cristo (...), o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. " (Rm 9.5) 
 
"Porquanto nele (Cristo) habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. " 
(Cl 2.9) 
 
"Eu e o Pai somos um. (Jo 10.30) 
 
"Respondeu—lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20.28) 
 
“e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por 
ele. " (1Co 8.6) 
 
"Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre (...)." (Hb 1.8) 
 
"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande 
Deus e Salvador Cristo Jesus. " (Tt 2.13) 
 
"No princípio era o Verbo, O Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus"(Jo 
1.1). Esse versículo nos traz várias verdades sobre Jesus. O Verbo ou Palavra é o termo 
usado para definir Cristo, e, logo no início, mostra que Ele é eterno, pois estava desde o 
princípio. Revela que Ele estava com Deus, ou seja, tinha comunhão com Deus Pai. Mas 
também revela que Ele é o próprio Deus. Palavra, eternidade, comunhão com o Pai e 
divindade são características de Jesus Cristo. 
 
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos 
a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (Jo 1.14) 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, 
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a 
si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando—se em semelhança de 
homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando—se 
obediente até à morte e morte de cruz. " (Fp 2. 5-8) 
 
Jesus Cristo é a promessa de Deus cumprida e o clímax da revelação de Deus de toda 
a escritura. Temos em Jesus o cumprimento do plano eterno de Deus descrito no AT 
através de profecias, o cumprimento que seria da descendência de Eva, que seria 
filho de Abraão, assim como de Davi e também que Ele seria o servo sofredor 
mencionado em Isaías. 
 
Plano eterno: “e adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes 
não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do 
mundo.” Ap 13.8 
Devemos entender que Cristo veio a terra não porque Deus se surpreendeu no 
éden com o pecado do homem, mas sim porque antes do pecado já existia a comunhão da 
trindade, que, a revelação completa de Deus seria no segundo Adão, Jesus. 
 
Filho de Eva: Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita 
serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre 
andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e 
entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 
(Gn 3.14-15) 
Filho de Abraão: Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não 
diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua 
descendência, que é Cristo. (Gl 3.16) 
 
Filho de Davi: Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus 
lhe dará o trono de Davi, seu pai. (Lc 1.32) 
Servo sofredor: Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por 
causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas 
pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se 
desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi 
levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não 
abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? 
Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi 
atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda 
que nunca tenha cometido injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor 
agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do 
pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor 
prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com 
o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles 
levará sobre si. (Is 53. 5-11) 
 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
A VIDA DE JESUS 
 
 
 
 
G. K. Chesterton, falando sobre sua crença cristã certa vez escreveu: “Eu sempre 
senti, a vida primeiro como uma história; e se há uma história, há um contador de 
história". Entramos nessa história, seguindo o fazedor-da-história, o contador-da-história, 
Jesus, e dedicamos o resto de nossas vidas explorando os detalhes maravilhosos, as 
palavras e frases que narram a história de nossa criação, salvação e vida de bênçãos. 
 Devemos ter em mente, que não temos a nossa história, a história toda é sobre 
Jesus Cristo, onde por seu amor e graça, resolve nos favorecer, nos incluindo em sua 
história. 
 Essa maravilhosa história a qual fomos inclusos, está apenas em seu começo, o 
que deve nos motivar. Porque daqui no máximo cem anos, estaremos reunidos perante 
aquele que é a matéria da nossa fé, que se fez homem, servo sofredor, que se humilhou, 
tudo para pagar o preço do nosso resgate. 
 Estejamos convictos da obra de Cristo por nós, que sua pré-existência, sua 
encarnação, sua vida perfeita, sua morte, sua ressureição, sua ascensão e sua volta, 
sejam nossas maiores convicções sobre está vida. 
 
TAREFA 
Assinale a alternativa correta: 
 
( ) Jesus foi plenamente homem e deixou de ser Deus, enquanto esteve na terra 
( ) Jesus foi plenamente homem e plenamente Deus 
( ) Jesus não assumiu totalmente a forma humana, apenas a divina 
( ) Jesus realizou milagres porque era Deus, mas não possuía um corpo 
 
Faz parte da obra de Cristo: 
 
( ) Apenas morte e ressureição 
( ) Apenas pré existência e encarnação 
( ) Morte, ressureição, segunda vinda, ascensão, vida perfeita, encarnação e pré-
existência 
PRÉ 
EXISTÊNCIA ENCARNAÇÃO VIDA 
PERFEITA MORTE
RESSUREIÇÃO ASCENSÃO SEGUNDA 
VINDA 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
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ESPÍRITO SANTO 
 
Todo cristão deve possuir um entendimento adequado e pautado nas Escrituras, 
acerca da Pessoa e da obra do Espírito Santo; pois, embora muitas coisas sejam ditas a 
seu respeito, infelizmente, o que se nota é que há uma má compreensão da terceira Pessoa 
da Trindade. 
Mesmo antes de sua conversão, o cristão, sofre a ação do Espírito Santo e isto é 
inegável, pois sem sua obra, o homem está morto em seus pecados e não tem condições 
nenhuma de compreender sua necessidade de um Salvador. 
 
"Muitas pessoas vêm à fé em Jesus Cristo muito tempo antes de serem capazes de 
elaborar a teologia da regeneração e conversão. Lentamente, nós percebemos que o que 
parecia um ato “simples” – crer em Cristo – foi na verdade uma experiência complexa 
da atividade divina. O EspíritoSanto precisou ser secretamente ativo, uma vez que 
'ninguém pode dizer Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo' (1Coríntios 
12.3)". - Sinclair Ferguson 
 
O primeiro ponto que devemos ressaltar sobre a terceira pessoa da trindade, é que 
Ele é Deus. A bíblia confirma isto nos textos abaixo: 
 
“Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma 
propriedade, E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma 
parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu 
Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço 
da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por 
que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.”(Atos 
5.1-4) 
 
“E, servindo-os ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé 
e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” (Atos 13.2) 
 
O Espírito Santo é o próprio Deus. Ele opera a salvação, o novo nascimento, 
testifica, convence, ou seja, age em nós. Vamos observar mais características da 
personalidade do Espírito, suas obras e interações: 
1. Ele é inteligente (pensa) (ICo 2.10-11) 
2. Ele tem emoções (se entristece) (Ef 4.30; Is 63:10) 
3. Ele tem vontade (volição) (ICo 12. 11) 
4. Ele ensina (Jo 14.26) 
5. Ele guia (Rm 8.14) 
6. Ele comissiona (At 13.4) 
7. Ele dá ordens a homens (At 8.29) 
8. Ele age no homem (Gn 6.3) 
9. Ele intercede (Rm 8.26) 
10. Ele ama (Rm 15.30) 
11. Ele fala (inspirou as escrituras) (Jo 15.26; 2Pe 1.21) 
12. Ele pode ser obedecido (At 10.19-21) 
13. Pode-se mentir para ele (At 5.3) 
14. Ele pode ser resistido (At 7.51) 
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Deus
PAI
Espirito 
SantoFilho
15. Ele pode ser reverenciado (SI 51.11) 
16. Pode-se blasfemar contra ele (Mt 12.31) 
17. Ele pode ser ultrajado (Hb 10.29) 
 
Jesus se referiu ao Espírito Santo como o Consolador, o Espírito da verdade. Quando 
Jesus diz "outro", Ele usa, no grego, a expressão allos e não heteros. Quando a Bíblia usa 
a palavra "outro", muitas vezes usa heteros para indicar algo diferente. Contudo, nessa 
passagem a expressão usada é anos, que indica: "igual ou da mesma espécie". Jesus está 
dizendo que vai vir alguém igual a Ele. Jesus e o Espírito são um. Heteros seria 
basicamente você receber uma maça, gostar muito, e alguém lhe dizer: Lhe darei outra 
em breve. E de repente a pessoa aparece com um abacaxi, é outro da mesma espécie 
(fruta), mas diferente. 
 
O Espírito Santo na trindade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 não é não é 
 
 
 
 
 
 
 
 
 não é 
 
 
 
Entretanto, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. 
Sendo que o papel do Espírito Santo é promover a nossa santificação. Santificação 
é um processo no presente, já a justificação é um processo no passado e glorificação um 
ato no futuro. 
 
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar 
aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo 
que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás 
ficam, e avançando para as que estão diante de mim. Prossigo para o alvo, pelo prêmio 
da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, 
sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo 
revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos 
o mesmo.”(Filipenses 3.12-16) 
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Ao se viver no Espírito nos tornamos a semelhança de Cristo. E passamos o possuir 
o que Paulo relata em sua cara aos Gálatas 5.22 de fruto do Espírito, que são: 
 
 
 
 
 
A palavra "consolador", usada para o Espírito Santo em João 14.16, em grego é 
parakletos, que significa "chamado, convocado a estar do lado de alguém, alguém que 
pleiteia, a causa de outro diante de um juiz, intercessor, advogado, ajudador, consolador". 
Sem a ajuda e relação com o Espírito, não podemos fazer coisa alguma. 
 
TAREFA 
 
 
1. Você acredita que é possível ter apenas algumas das características do fruto Espírito? 
Justifique 
 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
 
2. Assinale a alternativa errada 
 
( ) O Espírito Santo é Deus 
( ) O Espírito Santo é capaz de capacitar o cristão através de se fruto 
( ) O Espírito Santo não está presente no mundo caído 
( ) O Espírito Santo não é Jesus 
paz
alegria
amor
longanimidade 
bondade fidelidade 
mansidão
dominio 
próprio
benignidade
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CRIAÇÃO 
 
Deus é tão soberano, que em momento algum da bíblia vemos Ele tentando provar 
que é o criador de todas as coisas, na verdade, o que temos, são relatos da sua Pessoa 
chamando todas as coisas à existência, por meio de Sua Palavra. 
 
“No princípio criou Deus o céu e a terra.”(Gn 1.1) 
 
SEM FORMA: Reino da criação VAZIA: as criaturas do Reino 
Dia 1: Luz (1.3) Dia 4: Luzeiros (1.14) 
Dia 2: Céus, águas (1.6) Dia 5: Peixes, Aves (1.21) 
Dia 3: Terra seca, vegetação (1.9-11) Dia 6: Animais, humanos (1.24-30) 
 
Alguns aspectos são essenciais serem entendidos sobre a criação, pois não é 
incomum vermos pessoas colocando em “cheque” a criação de Deus em uma abordagem 
cientifica. 
 
 
 
 
 
Se temos a convicção que Deus criou todas as coisas, inclusive todas as disciplinas 
que entendemos hoje, como por exemplo: matemática, história, geografia, física quântica, 
por que a ciência seria diferente? 
 
4 PRINCÍPIOS ECOLÓGICOS NA NARRATIVA DA CRIAÇÃO 
 
1. O princípio da conservação da terra: a humanidade deve cuidar da criação do 
criador; 
2. O princípio do sábado: a criação deve gozar de períodos de recuperação; 
3. O princípio frutífero: a fecundidade da criação deve ser aproveitada e não 
destruída; 
4. O princípio da realização e dos limites: a humanidade precisa reconhecer seus 
limites. 
 
 
 
FÉ
CIÊNCIA 
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VIU DEUS QUE ERA BOM 
 
“E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom.” (Gn 1.31) 
 
 Algumas pessoas tendem a acreditar que a matéria é algo ruim, que o corpo não é 
algo bom e até que as coisas criadas não são dignas de serem celebradas. E isto é uma 
informação falsa, pois Deus criou todas as coisas boas. Entretanto, por conta do pecado, 
a terra não existe em seu potencial máximo. As consequências do pecado são sentidas e 
vistas por nós, sendo: maremoto, vírus, terremoto, fome e etc... 
 Linhas como Gnosticismo e Kardecismo intitulam a matéria como a prisão do 
espirito, o que vai totalmente contra o ensino bíblico da criação. 
 
O HOMEM É CRIADO DO PÓ DA TERRA 
 
O ser humano tem possui uma relação inegável com a criação, sendo elas: 
 
• Visceral: “Formou o Senhor o homem do pó da terra...” (Gn 2.7) 
• Representativa: A obediência do homem é a prosperidade da terra e vice-versa. 
• Mordomia: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do 
Éden para cultivar e o guardar.” (Gn 2.15) 
 
O HOMEM É CRIADO EM UM CORPO 
 
• A existência humana aqui na terra é corpórea: o homem não pode cumprir seu 
chamado de glorificar a Deus sujeitando e enchendo a terra sem um corpo; o corpo 
não é a prisão do espírito. 
• O contato do ser humano com o mundo criado, é através do corpo. 
 
Sendo que, as consequências da Queda corrompem inclusive o corpo humano. 
 
• Problemas hormonais 
• Anomalias genéticas 
• Vícios (circuitos neurológicos) 
 
 
RESSUREIÇÃO E JUÍZO 
 
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,uns para vida eterna, e 
outros para vergonha e desprezo eterno. (Dn 12.2) 
 
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos 
sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; 
e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. (Jo 5.28-29) 
E não só ela (criação), mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, 
também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso 
corpo. (Rm 8.23) 
 
 
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A Bíblia é enfática em dizer o que acontece após a morte, ressureição e juízo. Com 
isso, ela não da base alguma para a visão espírita de reencarnação. Ela também revela que 
a realidade após a morte, não é somente uma realidade espiritual, e sim, uma alegria ou o 
sofrimento eterno em um corpo. 
 
TAREFA 
1. Quais são os princípios ecológicos encontrados na narrativa da criação? 
( ) O princípio do conservador da terra; o princípio do sábado; o princípio frutífero; o 
princípio da realização e seus dos limites; 
( ) O princípio da igualdade entre homens e animais; o princípio do relacionamento entre 
o homem e a natureza; o princípio do homem como empreendedor; 
( ) O princípio do homem como um ser espiritual; o princípio de autonomia do homem 
em relação a Deus; o princípio da Lei de Deus; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PECADO 
 
Adão e Eva cobiçaram a fruta. Porém, havia um princípio de ordem e 
"conhecimento do bem e do mal" (Gn 2.17). Comer não é errado, mas, naquele momento, 
seria. Comer o fruto naquele momento representava outra coisa: desejar ser como Deus. 
Não comer o fruto era permanecer sob a ordem e dependência de Deus. Representava 
obediência do homem perante o seu Criador. Era Deus quem deveria ensinar ao homem 
tudo o que está relacionado ao bem e ao mal. Contudo, o homem se precipitou, desejou 
ser independente e conhecer por si só. O que ele não tinha consciência era que, como 
consequência disso, passaria a experimentar o mal e suas consequências para só então 
perceber o bem que ele perdeu. 
É interessante observarmos as raízes do pecado que surgiram nesse relato da 
queda. A primeira raiz era a incredulidade de não confiar na palavra de Deus ou ignorá-
la, deixando a mente ser corrompida. Em seguida, temos a raiz da cobiça se alastrando, 
os maus desejos tendo espaço e, por fim, a corrupção das emoções. A terceira raiz é o 
orgulho de querer experimentar por si só as coisas de modo independente de Deus. Assim, 
pelo pecado original, podemos inferir que todo pecado possui estas três raízes: 
incredulidade, cobiça e orgulho. 
 
DEFINIÇÃO DE PECADO 
 
Pecado é tudo (seja em pensamentos, ações ou atitudes) que não expressa ou não 
condiz com o santo caráter de Deus, manifestado em sua lei moral. O pecado na visão de 
Deus é quando o homem não partilha da vida que Ele tem a oferecer. 
 
AS DUAS FORMAS QUE A BÍBLIA NOS REVELA O PECADO 
 
1. Transgressão: “E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu 
em transgressão. (1 Timóteo 2.14); “Qualquer que comete pecado, também 
transgride; porque o pecado é transgressão.” (1 João 3.4) 
 
2. Natureza: “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim 
toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.” (Romanos 
7.8) 
 
CONSEQUENCIAS DO PECADO 
 
O pecado afetou no homem a fé, a mente e a vontade. Ou seja, o pecado afeta a 
totalidade do ser humano. Esta culpa e corrupção herdada fazem com que todas as pessoas 
sejam incapazes de salvar a si mesmas ou de agradarem a Deus. O pecado causou no 
homem: 
 
• Depravação: significa que a capacidade mental, moral, social, criativa e 
espiritual foi distorcida pelo pecado. A verdadeira imagem de Deus em nós foi distorcida 
e, por isso, ela deve ser refeita nos seres humanos. 
 
• Enfraquecimento da consciência: a consciência se tornou equivocada ou 
adormecida. Criou-se a necessidade de ela ser educada pela Palavra de Deus e despertada 
pelo seu Espírito. A natureza pecaminosa distorceu, mas não a destruiu. 
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• O "eu" dividido: somos prisioneiros de uma natureza corrupta. Somos, em 
parte, resultado da criação (imagem de Deus) e, em parte, resultado da queda (imagem 
desfigurada). Tudo o que faz parte da criação (racionalidade, senso moral, masculinidade 
e feminilidade, anseio por amor e comunhão com o próximo, senso de administraçã0 do 
meio ambiente, senso divino e ímpeto de adoração a Deus) deve ser afirmado. Cristo veio 
para redimir essa natureza, porém, tudo o que faz parte da queda (irracionalidade, 
perversão moral, perda da identidade sexual, nossa poluição e destruição do meio 
ambiente, nosso egoísmo e individualismo, nossa negligência para com Deus) deve ser 
negado. Cristo veio para destruir essa natureza. 
 
• A sociedade imperfeita: em todo lugar onde há o ser humano, haverá 
imperfeição. Não há como erradicar todo o mal, também não devemos parar de nos 
esforçar para deixar a sociedade mais agradável a Deus. Mas não devemos nos iludir 
achando que chegaremos lá por nosso es forço. Antes, a sociedade será perfeita quando 
Cristo vier em glória erradicar o mal e estabelecer a justiça para sempre. 
 
• A morte: a morte veio com o pecado. Ela é a punição para o pecado. A morte é 
também um rebaixamento, uma degradação, como se o ser humano fosse apenas mais um 
dos animais criados (SI 49.12; Ec 3.19). Além da morte física, temos a morte espiritual. 
Além de degenerar progressivamente em sua vida, o ser humano está morto 
espiritualmente por causa do pecado (Ef 2.1). 
 
• Culpa, inferioridade, fracasso e fraqueza. 
 
Ou seja, ao menos que Deus intervenha no seu poder soberano, gracioso e 
salvífico, a humanidade é totalmente incapaz de: 
 
• arrepender-se ou confiar em Cristo (Jo 6.44) 
 
• ver ou entrar no Reino de Deus (Jo 3.3) 
 
• obedecer a Deus e, consequentemente, glorificá-lo (Rm 8.6-8) 
 
• alcançar entendimento espiritual (1Co 2.14) 
 
• viver de um modo que agrada a Deus (Rm 14.23) 
 
• receber vida eterna (Ef 2.1-3) 
 
 
AUTORES DO PECADO 
 
Já vimos em aulas anteriores que Deus é bom e tudo que Ele fez é bom. Com isso, 
temos a afirmativa certeira que Deus não é o criador do pecado. (Gn 1.31) Deus é santo 
e justo. 
Portanto o pecado procede de suas criaturas, são elas: 
 
• Diabo e seus demônios: opositor de Deus; 
 
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• O mundo: neste aspecto, não o mundo matéria criado, e sim o sistema mundano; 
e 
 
• Carne: é a natureza pecaminosa de todo o ser humano. 
 
Devemos ter em mente que o Diabo e seus demônios trabalham constantemente 
com a prática pecaminosa no mundo, através das pessoas. O mundo por sua vez é o 
sistema mundano que está infiltrado em todas as camadas da sociedade. A carne, não se 
refere a parte física do homem e sim, a natureza pecaminosa que foi herdada de Adão. O 
diabo tem sua parcela de culpa no pecado, o mundo também, mas é a carne que abre a 
porta para que o pecado seja cometido. Pecamos quando pretendemos ser donos de nós 
mesmos, quando afirmamos ser a autoridade final no lugar de Deus. 
 
“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser 
tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado 
pela sua própria concupiscência.” (Tg 1.13-14) 
 
 
 
TAREFA 
 
 
1. Cite 3 consequências do pecado na vida do homem. 
 
____________________________________________________________________ 
 
 
 
2. Assinale a alternativa correta 
 
( ) O autor do pecado é Deus, pois ele criou todas as coisas 
( ) O autor do pecado é exclusivamente o diabo 
( ) Os autores do pecado são: o diabo, a carne e o mundo 
( ) Os autores do pecado são: Deus, diabo, carne e mundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GRAÇA 
 
A Queda (pecado) foi puramente o resultado de uma decisão humana. Onde duas 
pessoas quebraram a Lei de Deus e o resultado mais justo, já que, Deus é justo, era que 
toda a sociedade deixasse de existir. Mas porque isto não aconteceu? Teria Deus quebrado 
sua justiça e ido contra o seu próprio caráter? De forma alguma! A graça de Deus nos 
permiti viver por causa do sacrifício do segundo Adão. “pois assim como, por uma só 
ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só 
ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida" 
(Romanos 5.18) e "é, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual 
se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção"(1 Coríntios 
1.30). 
A única esperança que a humanidade tinha era Deus vir até o homem novamente, 
da mesma forma como Ele fazia todos os dias no Éden. Com isso, tirando do homem 
qualquer mérito, já que este, está enfermo pela carne. O nome disto é Graça, Deus rompe 
este impasse mesmo o homem não merecendo, através de seu pacto com Cristo. (Rm8.3) 
 
DEFINIÇÃO DE GRAÇA 
 
 Graça é o favor imerecido de Deus. 
 
 
A AÇÃO DA GRAÇA 
 
 Algo importante a ser compreendido é a forma como a Graça de Deus age em 
nosso mundo. Para isso vamos utilizar um modelo de pensamento tendo em vista uma 
casa de dois andares. Geralmente no andar debaixo as pessoas não costumam colocar 
departamentos íntimos ou os seus bens mais valiosos. Pelo contrário estes últimos, ficam 
no andar de cima. 
 Podemos dizer que na parte debaixo da casa quem atua é a chamada graça 
comum, pois ela atua em todo e qualquer ser humano. 
A expressão não é bíblica; de fato, não há qualquer passagem da Escritura que use 
o termo graça desse modo. Todavia, a Escritura fala de certas bênçãos divinas que não 
são acompanhadas da salvação: 
 
1. Deus restringe o pecado humano. Ele refreia as pessoas de fazerem toda a maldade que 
de outro modo fariam. Por exemplo, ele confunde as línguas das pessoas na Torre de 
Babel para impedi-las de alcançarem seus propósitos malignos (Gn 11.6- 9). Ele mantém 
até mesmo Satanás na rédea curta. Deus lhe permitiu, por exemplo, tocar em Jó até certo 
ponto, mas não em tudo (Jó 1.12; 2.6). 
 
2. Ele dá algumas bênçãos a todos sem exceção, tais como a chuva e o sol (Mc 5.43-48; 
At 14.17). Ele dá alimento a todos os seres viventes (SI 65.5-13; 145.15-16). Ele dá o 
governo civil “para teu bem” (Rm 13.4), “para que vivamos vida tranquila e mansa, com 
toda piedade e respeito” (lTm 2.1-2). 
 
3. Deus dá habilidades e conhecimento para incrédulos, de modo que possam fazer o bem 
na sociedade. Um incrédulo não pode fazer o bem no sentido mais elevado de bem. Paulo 
diz que “os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.8). 
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Isso é a graça comum. Você pode perceber como a graça comum de Deus leva a muitas 
coisas boas mesmo numa cultura incrédula. 
Agora, na parte de cima desta casa, eu seus aposentos íntimos existe a graça 
especial. Ela é sua obra de salvar o mundo por meio de Cristo. Essa obra de Deus vai 
muito além da graça comum. Isso porque Deus enviou Jesus, não apenas para nos impedir 
de sermos tão maus quanto poderíamos ser, mas para nos fazer tão bons quando podemos 
ser como suas criaturas, para nos transformar na imagem gloriosa do próprio Cristo. Jesus 
morreu pelo seu povo e ressuscitou novamente, para que pudessem ser ressuscitados com 
ele, mortos para o pecado e vivos para a justiça em Jesus. O evangelho chama pessoas de 
todas as nações a abandonarem seus pecados, crerem em Jesus e receberem a graça 
salvadora de Deus, seu dom gratuito da vida eterna. 
 
SALVAÇÃO É TODA PELA GRAÇA 
 
 
 
 
Homem salvo: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou 
com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos 
elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis 
diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si 
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade. Para louvor da glória de sua graça, pela 
qual nos fez agradáveis a si no Amado.” (Ef 1.3-6) 
Regeneração: “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com 
que nos amou. Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente 
com Cristo (pela graça sois salvos).” (Ef 2.4-5) 
Justificação: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é 
dom de Deus. (Ef 2.8) 
 
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. 
(Rm 3.24 
 
Santificação: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, 
que somos salvos, é o poder de Deus.” (1Co 1.18) 
 
“...como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. Para a 
santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra. Para a apresentar a si 
mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e 
irrepreensível.” (Ef 5.25-27) 
 
Glorificação: E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes 
também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. (Rm 8.30) 
 
 
HOMEM 
SALVO
REGENERAÇÃO 
E CHAMADO JUSTIFICAÇÃO
SANTIFICAÇÃO 
E 
PRESERVAÇÃO
GLORIFICAÇÃO
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VIVENDO DE ACORDO COM A GRAÇA 
 Como vimos, a graça de Deus é o perdão de todos os nossos pecados para a 
salvação. E isto infelizmente tem gerado diversas controvérsias, do mais variado tipo: “Se 
sou perdoado de todos os meus pecados, um pecado a mais ou a menos não irá fazer mal”; 
“Já que sou perdoado eu posso tudo”. Essas afirmações são rotineiras em nosso ambiente 
cristão, entretanto o que a bíblia nos revela é: 
“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens. 
Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos 
neste presente século sóbria, e justa, e piamente. Aguardando a bem-aventurada 
esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O 
qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si 
um povo seu especial, zeloso de boas obras.”(Tt 2.11-14) 
Ou seja, a graça que Jesus nos fornece, é o poder para vivermos em Santidade. E não 
um poder deliberado para poder fazer inclusive aquilo que fere a santidade de Deus. A 
graça não está em contradição com a nossa responsabilidade. A Graça mantenedora 
impede o domínio da maldade. 
 
TAREFA 
 
1. Com quem foi feito o pacto da graça? 
( ) O pacto da graça foi feito com Adão no Éden, quando Deus cobre sua nudez 
( ) O pacto da graça foi feito com Cristo, como o segundo Adão, e nEle, com todos os 
eleitos 
( ) Os pacto da graça foi feito com Noé, quando Deus o poupa do dilúvio 
( ) Os pacto da graça foi feito com Davi 
 
 
2. Escreva com suas palavras a diferença entre graça comum e graça especial 
 
 
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Nátaly Gabriele Rocha
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O QUE É O EVANGELHO? 
 
Quando esta pergunta é feita, muitos já sabem a resposta: o Evangelho são as boas-
novas de salvação. 
Entretanto, o que têm sido negligenciado em nosso meio é o fato de que para haver 
boas notícias, primeiramente, há a má notícia, o homem está morto espiritualmente e é 
merecedor de padecer sob a eterna ira de Deus, no inferno. Como as más notícias não são 
nada agradáveis aos ouvidos humanos, a mensagem do Evangelho tem sido corrompida 
em sua pregação.Bem sabemos que o cerne da mensagem cristã pertence ao Evangelho de Jesus 
Cristo, e ele deve ser muito bem compreendido pela igreja, para que possa ser vivido e 
anunciado com fidelidade. Para entendermos isto, começaremos entendendo o que é o 
evangelho. 
 
 
 
 
Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus; E, depois que João foi entregue 
à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, e dizendo: 
O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no 
evangelho. Mc 1.1; 14-15 
 
ETIMOLOGIA DA PALAVRA 
A origem é o Grego EVANGELION, “boa nova, boa notícia”, “bom, agradável”, mais 
ANGELLEIN, “anunciar, contar”, de ANGELOS, “mensageiro”. 
 
 
 
Bíblia
Cristo: o centro 
da mensagem 
bíblica
Evangelho: o 
centro da 
mensagem cristã
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OS 4 MOVIMENTOS DO EVANGELHO 
 
 
 
Devido o homem ter caído juntamente com Adão no Éden, ele precisava de 
alguém sem pecado para justificá-lo, esse alguém foi Cristo. Através da sua morte em 
substituição a que todo homem deveria sofrer por causa do pecado original que todos 
carregam. A justificação acontece quando Cristo assume o lugar do pecador na cruz, 
morre e ressuscita ao terceiro dia. Isto é conhecido como EXPIAÇÃO (sacrifício em 
lugar de culpa) SUBSTITUTIVA (no lugar de outro). 
Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma 
vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hb 9:12 
 
Com isso, podemos definir que evangelho é as boas novas do que Deus fez em 
Cristo Jesus. 
Então, a resposta que o homem dá a tamanha graça do amor de Deus em enviar 
o seu filho, é demonstrada através do arrependimento e da fé na obra de Cristo. Sendo 
que, arrependimento é o ato de conversão do coração do homem, mudança na sua 
mente, afeições, desejos e convicções. 
 
Arrependei-vos (abandonar o mal), pois, e convertei-vos (voltar-se para Deus), 
para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério 
pela presença do Senhor. At 3.19 
 
Já a fé, é concordar com a verdade de Deus e confiar em suas promessas. Com 
isso, o ato de arrependimento unido a fé, da origem a conversão ao evangelho. 
 
 
Deus
•Criador
•Justo
•Trino ( Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo
Homem
•Criado a imagem de Deus 
•Em rebeliao contra Deus
Cristo
•Morte
•Ressureição
Resposta
•Arrependimento 
•Fé
Nátaly Gabriele Rocha
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BENÇÃOS DO EVANGELHO 
 
Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei 
e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos 
os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da 
glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que 
há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para 
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência 
de Deus. Rm 3.21-25 
O evangelho nos fornece bênçãos, sim. Entretanto um pouco diferente do que o 
mundo caído considera uma benção. Paulo no texto acima, descreve as bênçãos que nós 
adquirimos em Cristo no momento em que nos arrependemos e temos fé, bênçãos que 
não podem ser adquiridas por nada que é humano. Sendo que estas 3 juntas, geram a 
salvação. 
Justificação: é o ato de Deus considerar justo o injusto, por causa da justiça satisfeita 
em Cristo. 
Redenção: resgate da corrupção do homem, da escravidão, do pecado do mundo e do 
diabo através do sangue de Cristo. 
Propiciação: na cruz Deus aplacou sua ira em seu filho. Uma ira não humana e sim 
divina. Onde toda humanidade merecia recebê-la. 
 
Fomos justificados pela redenção no momento em que Cristo foi apresentado 
como propiciação. 
 
TAREFA 
 
A respeito do Evangelho, assinale a alternativa correta: 
 ( ) O Evangelho é o centro da mensagem cristã, sendo para o cristianismo a única 
mensagem de salvação. 
 ( )O Evangelho é uma corrente de pensamento cristão que foi desenvolvida ao longo 
da história da igreja. 
( ) O Evangelho não se faz necessário para salvação, visto que a revelação exposta na 
criação anuncia o Criador. 
 
Defina com suas palavras o que é o evangelho. 
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Nátaly Gabriele Rocha
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IGREJA 
 
 A igreja é a comunidade do povo redimido de Deus – todos os que confiaram 
apenas e verdadeiramente em Cristo para a sua salvação. Ela foi criada pelo Espírito 
Santo para exaltar a Jesus Cristo como Senhor de todos. 
 Uma das coisas que mais ouvimos enquanto membros, é a pergunta “de qual 
igreja você é?", nossa resposta será sempre a denominação da qual fazemos parte. Isto 
não está errado, no Novo Testamento, os apóstolos já se referiam às igrejas 
distinguindo-as por suas localidades. Entretanto, o que não podemos perder de vista é o 
caráter universal da igreja de Cristo. Devemos nos policiar para que valorizemos cada 
vez mais a igreja do Senhor, quer seja local ou universal. 
A IGREJA VISÍVEL E A IGREJA INVISÍVEL 
Os teólogos, por vezes, fazem uma distinção entre a “Igreja visível” (a Igreja 
como os cristãos na terra a enxerga) e a “Igreja invisível” (a Igreja como Deus no céu 
a enxerga). Esta distinção enfatiza duas verdades. Primeiro, somente Deus que lê 
corações, conhece, em última análise, quem compõe a “Igreja invisível” – aqueles aos 
quais chamou (“O Senhor conhece os que lhe pertencem”, 2Tm 2.19). Segundo, há 
alguns dentro da “Igreja visível” que não são crentes genuínos, embora pareçam ser 
(Mt 7.15-16; At 20.29-30; 1Jo 2.19). 
IMAGENS DA IGREJA 
 A Bíblia explica o profundo mistério da Igreja (Ef 5.32) usando diversas 
imagens e ilustrações. Entre as mais importantes estão a igreja como edifício, corpo, 
noiva e família de Cristo. 
“E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as 
inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam 
perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já 
não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de 
Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo 
é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo 
santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus 
em Espírito.” (Ef 2.16-22) 
Com isso, podemos concluir: A igreja é a família do Pai, Corpo do Filho e Templo 
do Espírito! Essa verdade precisa estar inundando as nossas vidas diariamente. 
 
SÉCULO XXI E A IGREJA 
Atualmente, muitos procuram a igreja como quem procura por qualquer outra 
atividade para preencher algum tipo de desejo, ambição ou por mera formalidade. 
Vejamos alguns tipos errôneos pelo qual não devemos frequentar uma igreja. 
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VARIEDADE DE IGREJAS 
 Vamos tratar aqui dos dois principais aspectos que o Novo Testamento cita 
a igreja. 
1. Igreja Universal – Aparece em Efésios 3.10,21; 5.23,24,27,29,32. 
Nessas escrituras, Igreja, que sempre aparece no singular, é mais ou menos 
equivalente a Reino de Deus. "A igreja universal, mística, composta de todos os crentes 
em todos os tempos e de todos os lugares, os quais aceitaram Cristo como cabeça. Essa 
igreja é considerada como organismo espiritual que tem Cristo por centro; e a união 
mística da igreja com Cristo se dá através do seu Espírito, e não devido a alguma 
organização. Portanto, transcende a denominações evangélicas, que defendem, 
determinadas crenças ou governos eclesiásticos". R. N. Champlin. Os textos acima 
indicados designam "igreja universal" nasseguintes formas: 
IGREJA DE DEUS - 1Coríntios 1.2,10.32 
IGREJA DE CRISTO - Romanos. 16.16 e 1Tessalonicenses 1.1 
2. Igreja Local: 
No tempo de Jesus, o mundo era bilíngue. Os apóstolos, além do aramaico, falavam 
o grego. Os judeus tinham a sua assembleia, portanto Ekklesía. Os ajuntamentos dos 
judeus eram, geralmente, festivos e de caráter religioso. Nele podiam falar e podiam 
ouvir, portanto, sua natureza era essencialmente local. Um velho pensador cristão disse: 
"A igreja não é uma assembleia, mas pode se reunir em assembleia". Mateus 18.15-20 
descreve uma igreja local. Um indivíduo surpreende seu irmão em falta, repreende-o, 
leva testemunhas, finalmente informa à igreja. Trata-se, portanto, de um organismo 
local e nunca nacional ou mundial. 
A natureza congregacional da igreja é demonstrada: 
a) pelo emprego plural do vocábulo igreja 
INDIVIDUALISMO CONSUMISMO
FOBIA A 
COMPROMENTIMENTOS
ANTI-
INSTITUCIONALISMO
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Atos 16.5; Romanos 16.4, 16; 1Coríntios 7.17; 11.16, 14.33; 16.1,19; 2Coríntios 
8.1,19, 23, 24; 11.8, 28; 12.13; Gálatas 1.2.22; 2Tessalonicenses 1.4; 
b) pelo emprego localista do termo igreja 
Atos 5.11;8.1, 3;9.31; 11.22. 26; 12.1, 5; 5; 13.1; 14.23, 27; 15.3, 4, 22.41; 16.6; 18.22; 
20.17, 28; Romanos 16.1,5. 
 
ATIVIDADES DE UM MEMBRO 
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e 
naquele dia agregaram-se quase três mil almas. E perseveravam na doutrina dos 
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. (Atos 2.41-42) 
 
 
 
TAREFA 
 
1. Assinale a alternativa correta. 
( ) O Novo testamento cita a igreja por duas vertentes: universal e local. 
( ) O motivo correto para frequentar uma igreja é a satisfação própria 
( ) Igreja invisível é aquela que já está no céu com Cristo 
( ) Igreja visível são todos aqueles que vão a igreja aos domingos 
 
2. Explique com suas palavras o que é ser igreja. 
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MEMBRESIA DOUTRINA COMUNHÃO CEIA ORAÇÕES
Nátaly Gabriele Rocha
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DISCIPLINAS ESPIRITUAIS 
 
Se podemos afirmar algo com convicção é que a superficialidade é a maldição 
do nosso tempo. Pessoas estão satisfeitas em serem superficiais em seus 
relacionamentos íntimo ou próximos, em seu conhecimento técnico, em seu serviço na 
comunidade local e etc... 
Isto acontece por uma dificuldade encontrada em diversas casas, sendo ela de 
cristãos ou não, a falta de disciplina. A necessidade desesperada de hoje não é a de um 
número maior de pessoas inteligentes nem de pessoas talentosas, mas de pessoas com 
profundidade. Pessoas que sabem por que realmente estão fazendo algo e por que estão 
caminhando naquela direção. 
Por isso, nesta aula iremos tratar sobre as disciplinas clássicas da vida espiritual. 
Não são clássicas meramente por serem antigas, embora tenham sido praticadas por 
pessoas sinceras ao longo dos séculos, e sim, porque são clássicas ao cristianismo 
vivencial. 
Essas disciplinas nos convidam a explorar as cavernas situadas nos domínios do 
mundo espiritual. Elas nos chamam a sermos respostas a um mundo vazio. 
Você não deve ser levado em nenhum momento a acreditar, que as disciplinas 
espirituais são apenas para gigantes espirituais; pessoas com anos de caminhada cristã. 
O desejo de Deus é que essas disciplinas sejam praticadas por pessoas comuns, 
inclusive: pessoas que tem emprego, que cuidam de crianças, que lavam pratos e tiram 
o lixo. 
Num sentido importante, as disciplinas espirituais não são difíceis. * 
Não precisamos chegar a um estágio avançado de teologia para poder praticá-
las. Os recém-convertidos, ou seja, pessoas que acabaram de se entregar a Jesus Cristo, 
podem e devem praticar essas disciplinas. 
 
 
AS DISCIPLINAS ESPIRITUAIS ABREM AS PORTAS 
Quando perdemos a esperança de obter transformações internas mediante as 
forças humanas da vontade e da determinação, ficamos abertos a uma nova e 
maravilhosa percepção: a justiça interior é uma dádiva de Deus, a ser recebida 
graciosamente. A necessária mudança interior é obra de Deus, não nossa. Isso demanda 
um trabalho interno, e somente Deus consegue trabalhar pelo lado de dentro. Não 
podemos alcançar nem merecer a justiça do Reino de Deus: é uma graça concedida, 
como já falamos anteriormente. 
O apóstolo Paulo declara: "Quem semeia para a sua carne, da carne colherá 
destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna" (Gálatas 
6.8). A analogia de Paulo é instrutiva. O agricultor é impotente para fazer a lavoura de 
grãos se desenvolver. Tudo que pode fazer é providenciar as condições adequadas para 
cultivar os grãos. Ele prepara o solo, planta as sementes, rega as plantas. Então as forças 
naturais da terra assumem seu papel, e o grão aparece. As disciplinas espirituais também 
funcionam assim são uma maneira de semear para o Espírito. São os meios que Deus 
utiliza para nos firmar no chão, num lugar onde ele possa trabalhar em nós e nos 
transformar. Por si mesmas, as disciplinas espirituais nada podem fazer, exceto levar-
nos ao ponto em que algo pode ser feito. São meios divinos da graça. A justiça interior 
que buscamos não é algo que se derrame sobre nossa cabeça. Deus estabeleceu as 
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disciplinas espirituais como forma de nos conduzir numa situação em que ele possa nos 
abençoar. 
 
O CAMINHO DA MORTE: TRANSFORMANDO AS DISCIPLINAS EM LEIS 
As disciplinas espirituais pretendem fazer-nos bem. Elas têm a intenção de trazer 
a abundância de Deus para nossa vida. No entanto, é possível transformá-las em 
outro conjunto de leis, que farão a alma definhar. Disciplinas presas a leis exalam o 
hálito da morte. 
Jesus ensina que precisamos ultrapassar a justiça dos fariseus e mestres da lei 
(Mateus 5.20), mas precisamos entender que a justiça deles não era desprezível. O 
nível de comprometimento que eles tinham com Deus seria inatingível para muitos 
de nós. Contudo, um fator sempre ocupava o centro da justiça deles: a exterioridade. 
Essa justiça consistia em controlar coisas externas, não raro com a intenção de 
manipular a opinião pública. A superioridade de nossa justiça em relação à dos 
mestres da lei e fariseus será vista à medida que nossa vida demonstrar o agir de 
Deus em nosso interior. Por certo, haverá resultados externos, mas a ação será 
interna. Por causa do zelo em geral vinculado às disciplinas espirituais, é fácil 
transformá-las na justiça exterior dos escribas e fariseus. 
Quando se degeneram e viram lei, as disciplinas acabam sendo usadas como 
instrumento de manipulação e controle. Valemo-nos de ordens explícitas para 
aprisionar as pessoas. Tal deterioração das disciplinas espirituais resulta em orgulho 
e medo. O orgulho assume as rédeas porque passamos a acreditar que somos o tipo 
certo de gente. O medo assume as rédeas porque temos pavor de perder o controle. 
 
DISCIPLINAS ESPIRITUAIS INTERIORES NECESSÁRIAS A UM CRISTÃO 
 
1. MEDITACAO 
A disciplina da meditação certamente era familiar aos escritores sagrados. A Bíblia 
emprega duas palavras hebraicas para transmitir a ideia de meditação, que, juntas, são 
usadas 58 vezes. Ambas as palavras possuem diversos significados: ouvir a palavra de 
Deus, refletir nos feitos de Deus, relembrar os atos divinos, ponderar sobre a lei de 
Deus, entre outros.Em cada caso, a ênfase está na mudança de comportamento como 
resultado do encontro com o Deus vivo. Arrependimento e obediência são traços 
essenciais de qualquer conceito bíblico de meditação. O salmista exclama: "Como eu amo 
a tua lei! Medito nela o dia inteiro. “Afasto os pés de todo caminho mau para obedecer à 
tua palavra. Não me afasto das tuas ordenanças, pois tu mesmo me ensinas” (Salmos 
119.97, 101,102). É esse foco contínuo, na obediência e na fidelidade, que distingue com 
maior clareza a meditação cristã de suas equivalentes orientais e seculares. Os que vemos 
transitar pelas páginas da Bíblia conheciam os caminhos da meditação: "Certa tarde, 
[Isaque] saiu ao campo para meditar" (Gênesis 24.63) “quando me lembrar de ti na minha 
cama e meditar em ti as-vigílias da noite" (Salmos 63.6). Os salmos praticamente cantam 
as meditações do povo de Deus. Deus a respeito de sua lei: "Fico acordado nas 
vigílias da noite, para meditar nas tuas promessas" (Salmos 1 19.148). O salmo que serve 
de introdução a todo o Saltério convida a que imitemos o "homem feliz" cuja "satisfação 
está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite" (Salmos 1.2). 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
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2. ORAÇÃO 
 
E tudo isso repentinamente o Senhor trouxe-me à mente, mostrou-me 
estas palavras e disse: "Sou o solo de tua súplica; primeiramente, é 
minha vontade que a tenhas; depois, faço-te querê-la; e depois faço-te 
suplicá-la e a súplicas. Como, então, não farias tuas súplicas?". 
— JULIANA DE NORWICH 
 
 
A oração impele-nos para a fronteira da vida espiritual. De todas as disciplinas 
espirituais, a oração é a principal, porque nos conduz a uma comunhão perene com o Pai. 
A meditação introduz-nos à vida interior; o jejum é um meio que a acompanha; o estudo 
transforma a mente, mas é a disciplina da oração que nos leva ao agir mais profundo e 
elevado do espírito humano. A oração verdadeira cria vida e muda a vida. "A oração – 
secreta fervorosa, confiante - está na raiz de toda santidade pessoal". William Carey. Orar 
é mudar. A oração é a principal via usada por Deus para nos transformar. Se não 
estivermos dispostos a mudar, deixaremos a oração de lado, e ela não será uma 
característica perceptível em nossa vida. Quanto mais próximos chegarmos do coração 
pulsante de Deus, mais enxergaremos a necessidade de sermos conformados a Cristo e 
mais desejaremos isso. William Blake afirma que a tarefa da vida é aprendermos a 
suportar os "fardos de amor" de Deus quão frequentemente engendramos disfarces para 
nos esquivar - abrigos à prova de fardos - daquele que nos ama com amor eterno! Quando 
oramos, porém, Deus lenta e graciosamente revela-nos os movimentos de esquiva e 
liberta-nos deles. 
“Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus 
prazeres" (Tiago 4.3): Pedir "do jeito certo envolve prazeres transformados. Na oração - 
a oração de verdade- começamos a orar segundo os pensamentos de Deus: desejar as 
coisas que ele deseja, amar as coisas que ele ama, querer as coisas que ele quer. 
Aprendemos progressivamente a enxergar as coisas do ponto de vista dele. 
Todos os que caminharam com Deus consideravam a oração a atividade principal 
da vida. As palavras do evangelho de Marcos servem de comentário sobre o estilo de vida 
de Jesus: "De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e 
foi para um lugar deserto, onde ficou orando" (Marcos 1.35). O anseio de Davi por Deus 
rompeu as cadeias prazerosas do sono: "Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te 
buscarei" (Salmos 63.1). Quando foram tentados a investir suas energias em outras tarefas 
importantes e necessárias, os apóstolos decidiram entregar-se continuamente à oração e 
à ministração da Palavra (Atos 6.4). Martinho Lutero declarou: "Tenho tanto que fazer 
que' não consigo prosseguir sem gastar três horas diárias em oração. Ele sustentava o 
lema "Aquele que ora bem estuda bem, como axioma espiritual. John Wesley afirmou: 
"Deus não faz nada que não seja em resposta à oração". e nutria essa convicção dedicando 
duas horas diárias ao exercício sagrado. 
 
 
 
 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
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3. JEJUM 
Nas Escrituras, o jejum sempre se refere à abstenção de comida por motivos 
espirituais. E distinto da greve de fome, cujo propósito é obter poder político ou chamar 
a atenção para uma causa considerada justa. Também se distingue da dieta por motivo 
de saúde, que enfatiza a abstinência de comida por questões físicas, e não espirituais. 
Por influência da secularização da sociedade moderna, o "jejum" — se é que alguém o 
pratica - normalmente tem por motivação a vaidade ou o desejo de poder. Não estou 
dizendo que essas formas de "jejum" são necessariamente erradas, mas o objetivo delas 
é diferente do jejum descrito nas Escrituras. O jejum bíblico sempre tem no centro 
algum propósito espiritual. Na Bíblia, a maneira normal de jejuar é abster-se de todo 
tipo de comida, sólida ou líquida, mas não de água. No jejum de quarenta dias que Jesus 
fez, somos informados de que ele "não comeu nada" e que, perto do final do jejum, 
“teve fome". Satanás tentou-o a comer, indicando que a abstinência era de comida, mas 
não de água (Lucas 4.2). Do ponto de vista físico, é isso que em geral constitui o jejum.
 Às vezes, descreve-se o que pode ser considerado um jejum parcial, ou seja, a 
dieta é restrita, mas a abstenção não é completa. Embora o jejum normal pareça ser o 
costume do profeta Daniel, houve um período de três semanas no qual ele declara: "Não 
comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei nenhuma essência aromática" 
(Daniel 10.3). Não sabemos o motivo desse afastamento da prática normal do jejum. 
Talvez suas tarefas governamentais fossem um obstáculo. Também há diversos 
exemplos nas Escrituras do chamado “Jejum absoluto", isto é, abstenção completa de 
comida e de água. Parece ser uma medida desesperada para sanar uma emergência 
extrema. Ao descobrir que a execução a aguardava, junto com a de seu povo, Ester 
instruiu Mardoqueu: "Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu 
favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas 
jejuaremos como vocês" (Ester 4.16). Paulo fez um jejum absoluto de três dias após um 
encontro com o Cristo ressurreto (Atos 9.9). Já que o corpo humano não suporta ficar 
sem água muito mais que três dias, o jejum absoluto de Moisés, bem como o de Elias, 
pode ser considerado sobrenatural (Deuteronômio 9.9; 1 Reis 19.8). É preciso entender 
que esse tipo de jejum é exceção e não deve ser praticado, a menos que haja uma ordem 
muito clara da parte de Deus. Nesse caso, não deve ultrapassar três dias. Na maioria das 
vezes, o jejum é questão particular entre o indivíduo e Deus. Há, no entanto, ocasiões 
de jejuns comunitários ou públicos. O único jejum público exigido pela Lei de Moisés 
era o do Dia da Expiação (Levítico 23.27). 
4. ESTUDO 
O estudo é uma experiência específica na qual, por meio de atenção cuidadosa à 
realidade, a mente é capacitada a mover-se em determinada direção. Lembre-se de que a 
mente sempre assumirá uma ordem que esteja de acordo com a ordem na qual mantém 
seu foco. Talvez observemos uma árvore ou leiamos um livro. Vemos, sentimos, tiramos 
conclusões. E, à medida que o fazemos, o processo mental assume uma ordem de acordo 
com a ordem existente na árvore ou no livro. Quando isso é feito com concentração, 
percepção e repetição, formam-se sólidos hábitos de pensamento. 
O Antigo Testamento instrui os israelitas a escrever as leis nos portões e no batente 
da porta e a prendê-las ao pulso: "Amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na 
testa" (Deuteronômio 11.18). O propósito dessa instrução é direcionar a mente, de 
forma repetida e regular, para determinados modos de pensamento a respeito de Deus 
e dos relacionamentos humanos. Evidentemente, o Novo Testamento substitui as leis 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.comescritas no batente da porta por leis escritas no coração, que nos conduzem a Jesus, o 
Mestre sempre presente dentro de nós. 
Precisamos mais uma vez enfatizar que os hábitos arraigados de pensamento irão se 
conformar à ordem da coisa a ser estudada. Aquilo que estudamos determina os hábitos 
que serão formados. Por isso, Paulo insiste em que nos concentremos em coisas 
verdadeiras, nobres, corretas, puras, amáveis e agradáveis. 
O processo que ocorre no estudo deve ser distinto da meditação. A meditação é 
devocional; o estudo é analítico. A meditação saboreia uma palavra; o estudo explica-a. 
Embora a meditação e o estudo em geral se sobreponham, eles representam experiências 
distintas. O estudo proporciona um quadro objetivo de referências no qual a meditação 
pode funcionar com sucesso. Como você já sabe, Jesus lembra-nos que não é a verdade, 
mas o conhecimento da verdade que nos liberta (João 8.32). A compreensão concentra-se 
no conhecimento da verdade. Todos nós já tivemos a experiência de ler um texto inúmeras 
vezes para então, repentinamente, entendermos seu significado. 
 
 
TAREFA 
 
1. Executar ao menos uma disciplina espiritual diariamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
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PRÁTICAS E ORDENANÇAS 
 
Receber o chamado de Cristo em nossa vida é a experiência mais maravilhosa 
que o ser humano pode experimentar. Por causa da salvação, podemos nos relacionar 
com Deus, reconhecendo-o como Pai. Agora que somos discípulos de Cristo, queremos 
responder ao seu amor por meio de nosso compromisso e afeição. Isso implica em 
obediência as suas ordenanças. Ordenanças, por sinal, são mandamentos específicos 
dados por Jesus aos seus discípulos, como um significado a ser lembrado pela igreja 
até a sua volta. Nesta lição, abordaremos duas ordenanças: batismo e ceia do Senhor. 
BATISMO 
Em Mateus 28.19, Jesus deixa uma ordem aos seus discípulos antes de subir aos 
céus: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, 
e do Filho, e do Espírito Santo". O batismo é para todos os que creem em Jesus como 
Senhor e Salvador de suas vidas. Batizar é o ato pelo qual anunciamos publicamente 
que, mediante a fé, nos unimos a Cristo. Sepultamos em sua morte a nossa antiga vida 
e começamos, pelo poder da sua ressurreição, uma nova vida. João Batista veio para 
preparar o caminho do Senhor. Em Marcos 1.3-5, ele pregava que as pessoas deviam 
ser batizadas para demostrar que tinham se arrependido de seus pecados, selando essa 
decisão com o testemunho público de mudança por meio do batismo no rio Jordão.
 É importante lembrar que o batismo em si mesmo não tem poder para salvar. 
As pessoas são batizadas não para serem salvas, mas porque já foram salvas. Quem 
salva é só Jesus. Nós nos batizamos em obediência a uma ordenança e como público 
testemunho de nossa fé. As condições para ser batizado são: 
1. Crer: para ser batizado, é preciso crer de todo o coração. 
“que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: "É lícito, se crês de todo o 
coração" (At 8.36-38); 
 “se você declarar com sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que 
Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. Pois é crendo de coração que você é 
declarado justo, e é declarando com a boca que você é salvo”. (Rm 10.9,10). 
2. Arrepender-se: é uma palavra de origem grega (metanoeo), que significa mudança 
de mente, conversão. Isso implica em deixar para trás ou abandonar os maus hábitos 
que desagradam o coração de Deus. (Rm 12.2) 
"Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para 
remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo" (At 2.38). 
Por que se batizar? 
- Arrependimento 
Esse mensageiro era João Batista. Ele apareceu no deserto, pregando o batismo 
como sinal de arrependimento para o perdão dos pecados. (Mc 1.4) 
- Exemplo de Jesus 
Jesus foi da Galileia ao rio Jordão para que João o batizasse. (Mt 3.13) 
Nátaly Gabriele Rocha
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- Ordenança de Jesus 
Quem crer e for batizado será salvo, mas quem se recusar a crer será condenado. 
(Mc 16.16) 
Ou seja, o batismo é um símbolo ou representação da experiência espiritual de 
conversão que o novo crente teve; sendo assim, representa "exteriormente" o que o 
crente em Cristo Jesus experimentou "interiormente" na salvação. 
 Ao se batizar, o cristão proclama 3(três) verdades segundo Romanos 6:3-4: 
- Que temos morrido juntamente com Cristo na cruz, o velho homem pecador; 
- Que assim como Cristo foi sepultado, nós também temos sido sepultados da nossa 
vida antiga; e 
- Que assim como Cristo ressuscitou dentre os mortos, nós também ao submergir nas 
águas, proclamaremos que temos ressuscitado com Ele em uma nova vida em Cristo. 
Por fim: 
 
CELEBRACAO COLETIVA 
Uma vez que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, os cristãos 
escolheram o domingo como o dia de celebração. O culto é um momento para ouvirmos 
a Palavra de Deus, louvarmos a Ele e termos comunhão uns com os outros. Nessa 
ocasião, também podemos ofertar e celebra a ceia do Senhor. 
 “E não 
deixemos de nos reunir, como fazem alguns, mas encorajemo-nos mutuamente, 
sobretudo agora que o dia está próximo”. (Hb 10.25) 
CEIA 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
A ceia do Senhor foi instituída pelo próprio Jesus na noite em que foi traído. É 
um memorial do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz. Em I Coríntios 11. 23-28, 
aprendemos que o pão simboliza o corpo de Cristo, e o vinho simboliza o sangue. É 
verdade que esses elementos não se transformam em corpo e sangue de Jesus e nem 
nos levam à presença do corpo e do sangue de Cristo. Pão e vinho apenas representam, 
de modo simbólico, a morte de Cristo em nosso favor. A ceia do Senhor é a celebração 
da comunhão e deve ser realizada com frequência. Ao participarmos dela, devemos 
sempre examinar o nosso coração, confessando qualquer falha ao Senhor. 
CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA 
Agora que você faz parte da nossa Comunidade, com certeza você já deve ter 
ouvido como nossa igreja trata a questão de contribuição financeira. Tratamos os 
dízimos e as ofertas não como dinheiro, mas como a disposição do coração em semear 
em uma terra, que ao seu tempo próprio dará seus frutos. 
 Você deve ter em mente que a contribuição para a causa do evangelho não deve 
ser vista como uma obrigação, e sim como um privilégio (1 Cr 29.17). 
 Nossa igreja constantemente apoia pessoas necessitadas e cumpre o que foi 
determinado por Deus através do apóstolo Paulo quando nos ordena a ajudarmos 
aqueles que precisam. Também não podemos deixar de lado, obrigações que existem 
hoje na igreja enquanto uma organização, e por isso, se torna necessário a entrega 
destas contribuições. É preciso deixar claro que as contribuições não são uma questão 
meramente financeira. Trata-se do reconhecimento de que tudo o que existe é de Deus. 
Não trouxemos nada para o mundo nem nada dele levaremos (1Tm 6.7). Somos apenas 
mordomos de Deus e, no exercício dessa mordomia, devemos ser achados fiéis (1Co 
4.2) A contribuição, mais do que um valor, é um emblema. É um sinal de fidelidade a 
Deus e confiança em sua providência. A entrega dos dízimos é uma ordenança divina. 
Não temos licença para retê-lo, subtrai-lo nem o administrar (MI 3.8-10). E tratando 
então de contribuições, mesmo os crentes mais desprovidos também possuem o 
privilégio e a Graça de Deus para contribuir, porque Deus aceita nossas ofertas não 
com base no numerário, mas sim, na disposição do coração, como aconteceu na história 
da viúva pobre (Lc 21.1-4). 
 Por fim, podemos dizer que essas práticas irão te acompanhar ao longo da sua 
caminhada. O cristão é aquele que reconhece que em Cristo ele vive e existe, Ele 
testemunha publicamente a sua fé por meio do batismo e, por meio das contribuições 
financeiras, aprende a ser um bom mordomo dos bens que o Senhortem dado a ele (Dt 
8.48; Jr 27.5). Que toda a nossa vida seja dedicada a Cristo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
A VISÃO DA COMUNIDADE VITÓRIA E PAZ 
 
QUEM SOMOS 
A Comunidade Vitória e Paz foi fundada em Poços de Caldas, em maio de 2021, 
completou 5 anos atuando de forma relevante na expansão do evangelho. Reunimos 
300 membros (dados de dezembro de 2020). 
 Nossa MISSÃO Levar o amor de Deus a todos através do evangelho genuíno e 
viver o nosso DNA que é servir a Deus e servir pessoas. Temos como VISÃO ser uma 
igreja que estabelece o Reino de Deus em todas as esferas da sociedade, sendo luz do 
mundo e sal da terra, vivendo em comunidade e praticando os valores cristãos. Nossos 
VALORES como igreja são: amor e fidelidade, consagração, voluntariado, santidade, 
conversão e transformação, não acepção de pessoas, referencial e unidade 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 Em de 14 de maio de 2016, nasceu a Comunidade Vitória e Paz. Com 
reuniões semanais que tinham um grupo inicial de 40 pessoas que eram lideradas 
pelo pastor José Airton Nunes e Danusa Rodrigues Pereira Nunes. Atualmente, em 
um processo de expansão dinâmico, nasceu a CVP na zona leste de Poços de Caldas. 
NOSSA VISÃO DE VOLUNTARIADO 
Estamos a cada dia implementando em nosso DNA a convicção de que cada 
membro é um voluntario. Os voluntários são compostos por aqueles que já são 
membros de nossa Comunidade. 
"Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente 
somos membros uns dos outros" (Romanos 12.5). 
 
 
SER FIEL NO “POUCO” 
 
Nosso desejo é que todos os nossos voluntários escutem audivelmente Deus dizer: 
“Eu quero que você faça este trabalho como se fosse o seu maior chamado e como se 
fosse a coisa mais importante que você um dia poderia fazer para Mim”. Às vezes, o que 
nós consideramos “pouco” ou insignificante, é algo que, para Deus, é de grande valor. 
Deus está mais interessado na nossa fidelidade em certas tarefas que realizamos do que 
com o trabalho em si. Em relação ao servir, precisamos entender e valorizar o que estamos 
fazendo em um determinado momento, mesmo que pensemos que não é o que Deus nos 
chamou para fazer em longo prazo. Se não somos fiéis no que estamos fazendo agora, 
jamais atingiremos aquilo que imaginamos que Deus nos chamou para fazer. 
Às vezes, pessoas enxergam o que estão fazendo para Deus como meros degraus 
para algo diferente – até chegar na grama mais verde do outro lado da cerca. Pessoas que 
pensam assim, geralmente, mal se esforçam e por isso, produzem resultados menos que 
excelentes. Mesmo que Deus as tenha chamado para atuar em outra área, não estão em 
posição de serem promovidas porque estão sendo infiéis. 
Martin Luther King Jr. transmitiu o espírito de excelência que todos nós devemos 
almejar quando disse: 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
“Se um homem é chamado para ser um varredor de ruas, ele deve varrer ruas da 
mesma maneira que Michelangelo pintou, que Beethoven compôs ou que Shakespeare 
escreveu poesia. Deve varrer as ruas tão bem, que todos os anfitriões do céu e da Terra 
parem para dizer: Aqui viveu um grande varredor de ruas, executor do seu trabalho com 
excelência”. 
 
SER AQUELA PESSOA 
 
Todos os nossos voluntários têm em mente que recebeu uma instrução do Senhor 
sobre fidelidade, voluntários que guardam o coração e tratam o trabalho na obra de Cristo 
como se fosse o meu último chamado e a coisa mais importante que poderia fazer para 
Deus. 
Sempre levamos os nossos voluntários a pensarem “Se você fosse o pastor, que 
tipo de zelador gostaria que ajudasse você”? É fácil criar uma lista na mente. 
Obviamente, todos teriam altas expectativas para com aqueles que estivessem 
trabalhando para si. Depois de fazerem a lista, somos levados a reconhecer o que o 
Espirito de Deus nos ordena: “Seja você este zelador!” 
 
FAZENDO O TRABALHO PARA O SENHOR 
 
Não é fácil se manter fiel quando se aparenta estar fazendo algo que é de menos 
importância em nossa escala de prioridade, e com isso acabar escorregando. Em nossa 
conscientização quanto a importância de tudo que se realiza na casa de Deus, está uma 
máxima que costumamos aplicar: “Limpe este banheiro como se Jesus fosse a próxima 
pessoa a entrar aqui”. Isso pode nos levar mais rapidamente ao grau de conscientização 
de que tudo o que fazemos, é importante para Deus. 
 
QUATRO COMPROMISSOS QUE TODOS FAZEMOS 
 
Pessoas não se desenvolvem como grandes colaboradoras de equipe por acidente. 
Servos não são bem-sucedidos simplesmente porque aparecem para executar o serviço. 
Pessoas se desenvolvem e crescem gradualmente para serem excelentes ajudadores e só 
conseguem alcançar maturidade, se fizerem e levarem consigo fortes compromissos em 
quatro áreas essenciais: 
 
§ Precisam ser dedicados a Jesus e à palavra de Deus; 
§ Precisam ser dedicados à igreja/ ao Corpo de Cristo; 
§ Precisam ser dedicados ao seu próprio chamado; 
§ Precisam ser dedicados ao seu pastor; 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Seja muito bem-vindo à Comunidade Vitória e Paz! A nossa vocação é servir a Deus, 
amando as pessoas, por isso temos ensinado a respeito da cultura do voluntariado. 
Queremos fazer a obra de Deus com amor para que a Igreja cumpra o seu papel da 
melhor forma possível. 
 
Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
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Nátaly Gabriele Rocha
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Nátaly Gabriele Rocha
natthrocha@outlook.com
BIBLIOGRAFIA 
 
Togni, Enéas. Eclesiologia, a doutrina da igreja; São Paulo: Arte editorial, 2010 
 
Franklin Ferreira, Teologia Cristã (São Paulo: Vida Nova, 2011) 
 
Foster, Richard. Celebração da Disciplina: o caminho do crescimento espiritual- 2ed- 
São Paulo: Editora Vida, 2007. 
 
McGrath, Alister. Teologia Sistemática, histórica e filosófica: uma introdução a teologia 
crista. São Paulo: Shedd Publicacoes, 2005. 
 
Ladd, Eldon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo; Hagnos,2003. 
 
Bíblia de estudo NAA 
 
Criação e consumação; volume 1; Gerard VanGroningen 
Nátaly Gabriele Rocha
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natthrocha@outlook.com
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