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Princípios do direito tributário
Professor: Simmel Sheldon de Almeida Lopes
1
Princípios
A ideia de “princípio” leva a “início”, ou “base”. Quando se buscam os princípios de uma ciência, pretende­-se investigar se há, entre os elementos do objeto estudado, pontos em comum que lhe dão uma coesão. Identificados princípios comuns, pode­-se desenvolver um ramo científico autônomo.
Por vezes, esses princípios são expressos pelo próprio legislador. Em matéria tributária, a Constituição Federal apresenta os “princípios gerais”, a partir do art. 145. Outras vezes, os princípios não são expressos, mas decorrem de uma leitura atenta dos textos legais. Por exemplo, o princípio da segurança jurídica não se encontra expresso em texto algum, mas, quando se estuda o tema da prescrição e decadência, vale­-se daquele princípio para explicar a razão por que um tributo, embora devido, pode se tornar inexigível com o passar do tempo.
2
Legalidade – reserva legal
Apesar de alguns doutrinadores distinguirem-no do princípio da reserva de lei, ensinando que, enquanto aquele significa o respeito à lei, este é mais restrito, exigindo que as matérias a ele afetas devam ser regulamentadas, necessariamente, por lei em sentido formal, lei strictu sensu; outros não creem que a distinção seja relevante e confundem os dois princípios.
O art. 150, I, da Constituição Federal contém o Princípio da Legalidade, determinando que nenhuma pessoa jurídica de direito público pode instituir ou majorar tributos sem lei que o estabeleça.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
3
Legalidade – reserva legal
O princípio da legalidade é baseado na ideia do nullum tributum sine lege (não há tributo sem lei), encontrando-se expresso no inciso I do artigo 150 da Constituição Federal, vedando a criação ou o aumento de tributo sem lei que o estabeleça.
Proíbe-se, assim, a criação ou modificação de tributo por portarias, resoluções, decretos etc., exceto as próprias exceções ao princípio, previstas na Constituição Federal, de natureza extrafiscal ou regulatória.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
4
Legalidade – reserva legal
O Princípio da Legalidade garante ao contribuinte somente pagar o tributo que tenha sido instituído ou majorado por lei.
Ainda que o artigo 150, I, da CF determine que somente uma lei poderá instituir ou majorar tributos, tais exações também só poderão ser extintas ou reduzidas do ordenamento jurídico por meio de lei.
O tributo é criado, via de regra, por lei ordinária (LO). Logo, um tributo somente é criado por Lei Complementar (LC) se houver imposição constitucional.
Quando determinada matéria pode ser tratada por LO, ela também pode ser tratada por LC. O inverso não ocorre – “quem pode o mais pode o menos”.
5
Legalidade – reserva legal
Existem quatro tributos que só podem ser criados, instituídos por meio de LC:
CF, art. 148 – empréstimos compulsórios
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
6
Legalidade – reserva legal
Existem quatro tributos que só podem ser criados, instituídos por meio de LC:
CF, art. 153, VII – IGF 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
CF, art. 154, I – impostos residuais
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
CF, art. 195, § 4º - contribuições sociais residuais
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
§4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
7
Legalidade – reserva legal
Demais imposições constitucionais quanto a LC:
Art. 146
	*Inciso III, a (o CTN foi recepcionado pela CF/67 e posteriormente pela CF/88 como uma LC. Desse modo, todas as alterações no CTN só podem ser feitas mediante LC).
Art. 146-A
8
Legalidade – reserva legal
Medida provisória em Direito Tributário
Art. 62
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
Leitura correta:
(i) Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos,
(ii) só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
(iii) exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, (II, IE, IPI, IOF e Imposto Extraordinário de Guerra)
9
Legalidade – reserva legal
Medida Provisória pode criar ou majorar tributo, embora a CF diga somente imposto.
STF: Se a MP pode ser utilizada para instituir / aumentar impostos, sendo este o tributo mais importante no orçamento, não há vedação para que a MP possa ser utilizada para a instituição / aumento de outros tributos, com exceção de matéria reservada a LC.
O STF decidiu que a medida provisória, desde que observados os requisitos previstos no artigo 62 da CF, poderá instituir ou majorar qualquer espécie tributária, ainda que a CF se refira apenas aos impostos.
10
Legalidade – reserva legal
Muito importante ressaltar que a restrição relativa à necessidade da conversão em lei no exercício da edição da medida provisória aplica-se exclusivamente aos impostos.
Somente as MPs que instituem impostos devem ser convertidas em lei para que produzam efeitos, observadas as exceções. MP que majoram impostos não possuem esta necessidade.
11
isonomia
PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA ou DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA / PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DOS PRIVILÉGIOS ODIOSOS - CF, art. 150, II
Vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente.
A concessão de isenção, dispensa legal do dever de pagar tributo ou tratamento diferenciado para algumas atividades não viola o princípio da isonomia quando se busca tratar desigualmente contribuintes em situações desiguais. 
Vedado qualquer distinção em razão da ocupação profissional ou função exercida pelo contribuinte.
12
isonomia
O princípio da isonomia tributária também se aplica às PJ.
Exemplo:
A Lei Complementar nº 123/2006 traz tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte, pelo fato dessas apresentarem capacidade contributiva distinta das demais empresas. 
13
Anterioridade
O princípio da anterioridade tem como objeto evitar a surpresa ao contribuinte.
Toda vez que tributo for instituído ou majorado, somente poderá ser cobrado no próximo exercício financeiro e também deve ser respeitado o prazo de 90 dias.
Exceções – Anterioridade Anual: CF, art. 150, § 1º; art. 155, § 4º, IV; art. 177, § 4º, I, b; art. 195, § 6º
Exceções – Anterioridade Noventena: CF, art. 150, § 1º - exceções
14
Anterioridade
15
Anterioridade
16
Anterioridade
Antecipação de pagamento
Súmula Vinculante 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio daanterioridade.
STF, Súmula 669: Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
17
Não confisco
PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO – CF, art. 150, IV
Tributo confiscatório é aquele que consome parte da propriedade e inviabiliza o exercício da atividade lícita – Ricardo Alexandre.
É a garantia constitucional de que a carga tributária não recaia de maneira esmagadora sobre o contribuinte. Em outras palavras, trata-se da garantia de que a tributação será razoável e de que a Administração não irá utilizar os tributos para violar o direito de propriedade do contribuinte.
STF, ADC-MC 8/DF: 
“...Resulta configurado o caráter confiscatório de determinado tributo, sempre que o efeito cumulativo - resultante das múltiplas incidências tributárias estabelecidas pela mesma entidade estatal - afetar, substancialmente, de maneira irrazoável, o patrimônio e/ou os rendimentos do contribuinte...”
No Brasil não há um critério objetivo sobre o que é confiscatório. Para fins de auxílio, leva-se em conta a seletividade do produto.
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Não confisco
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO
CF, art. 150, V
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
Exceção
STF, ADIN 800 (2014) - pedágio é Preço Público (tarifa).
19
Uniformidade geográfica
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA
CF, art. 151, I
É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
A União não pode estabelecer tratamento diferenciado, desigual entre os demais entes federativos, salvo para a concessão de incentivos fiscais.
O incentivo fiscal não viola o princípio da isonomia.
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Capacidade contributiva
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
CF, art. 145, § 1º
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
Quanto maior a capacidade econômica, maior deve ser a capacidade contributiva do sujeito. Noutros dizeres, quanto mais ele ganha, mais ele tem que pagar.
É corolário dos princípios da isonomia e da justiça.
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transparência
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA – CF, art. 150, § 5º
A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidem sobre mercadorias e serviços.
Trata-se do princípio da transparência, que se destina a mostrar à sociedade a carga tributária embutida em produtos e serviços, oculta sob o manto da tributação indireta do IPI, ICMS e ISS.
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Não discriminação em razão da procedência ou do destino
PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA PROCEDÊNCIA OU DO DESTINO – CF, art. 152
A CF veda que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabeleçam qualquer tipo de diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Cabe observar que o dispositivo não se aplica às relações internacionais para o Brasil, como Estado soberano, pois lhe é permitido escolher os parceiros comerciais e firmar acordos ou tratados que estabeleçam distinções tributárias (II, IE, IPI, IR etc.), por conta do país de origem ou do país de destino dos bens e serviços transacionados.
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