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NR 10 SEP NR-10 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................. 3 ELÉTRICA ............................................................................................................ 4 2. Organização do Sistema Elétrico de Potência- SEP .............................................. 5 3. Organização do Trabalho .................................................................................... 13 4. Aspectos Comportamentais ................................................................................. 27 5. Condições impeditivas para serviços ................................................................... 29 6. Riscos típicos no SEP e sua prevenção ............................................................... 32 7. Técnicas de Análise de Riscos no SEP ............................................................... 39 8. Procedimentos de trabalho, análise e discussão ................................................. 42 9. Técnicas de Trabalho Sob Tensão ...................................................................... 45 SEGURANÇA .......................................................................................... 52 10. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais eequipamentos .. 53 11. Sistemas de proteção coletiva .......................................................................... 55 12. Equipamentos de proteção individual ............................................................... 56 13. Posturas e vestuários de trabalho .................................................................... 62 14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho ................................................ 64 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso ........................... 64 16. Acidentes típicos :análise, discussão, medidas de proteção ............................ 66 17. Equipamentos e Ferramentas de Trabalho :Escolha, Uso, Conservação, Verificação, Ensaios ................................................................................................... 70 18. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de .................. 72 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 78 NR-10 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO Adotaremos o ensino baseado na proficiência e expertise em nossos cursos de capacitação. Para tanto, optamos pela metodologia do ensino por competências e habilidades, onde o conhecimento (saber teórico), habilidades (saber + fazer = prática) e atitudes (querer fazer com vontade e prazer) são fatores essenciais ao desenvolvimento dos profissionais no mercado de trabalho. A avaliação será processual, com nota mínima de 7,0 pontos. O treinamento objetiva capacitar e certificar os participantes com aproveitamento satisfatório (item 10.8.8.1), no curso básico, conforme prevê a NR 10. NR-10 ELÉTRICA NR-10 2. Organização do Sistema Elétrico de Potência- SEP Quando falamos de setor elétrico, normalmente nos referimos ao Sistema Elétrico de Potência - SEP, mas o que é o SEP? SEP é definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. Para uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica alternada (60 Hz). Sabe-se que o setor elétrico mundial passa por amplo processo de reestruturação organizacional. O objetivo é gerar energia elétrica em quantidades suficientes e nos locais mais apropriados, transmiti-la em grandes quantidades aos centros de carga e então distribuí-la aos consumidores individuais, em forma e qualidade apropriada, e com o menor custo ecológico e econômico possível. A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia mecânica, originada pela queda d’agua, em energia elétrica. Segundo a epe – Empresa de Pesquisa Energética, no Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 65,2% produzida a partir de hidrelétricas, 8,8% a partir NR-10 da eólica, 1,7% a partir do solar e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão (69/88/138/240/440 kV) e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitando a fase de TRANSMISSÃO. Já na fase de DISTRIBUIÇÃO (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de cada cliente. Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras) considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Geração: • Que perfaz a função de converter alguma forma de energia em energia elétrica. Transmissão: • Que é responsável pelo transporte da energia elétrica dos centros de produção aos de consumo. Distribuição: NR-10 • Que distribui a energia elétrica recebida do sistema de transmissão aos grandes, médios e pequenos consumidores. Alguns tipos de geração de energia elétrica: • Hidráulica • Gás Natural • Petróleo • Carvão • Nuclear • Biomassa • Eólica • Solar • Geotérmica • Marítima • Biogás GERAÇÃO: NR-10 Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são similares e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando: • Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores, transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição, etc); • Manutenção das instalações industriais após a geração; • Operação de painéis de controle elétrico; • Acompanhamento e supervisão dos processos; • Transformação e elevação da energia elétrica; • Processos de medição da energia elétrica TRANSMISSÃO: NR-10 Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 500 kV). Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por aquecimento e redução no custo de condutores e métodos de transmissão da energia, com o emprego de cabos com menor bitola ao longo das imensas extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos centros consumidores. As redes de transmissão passam por inspeção e são verificados o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.Manutenção de linhas de transmissão • Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”, cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura); • Limpeza de isoladores; • Substituição de elementos para-raios; • Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas; • Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos; • Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc. Construção de NR-10 linhas de transmissão • Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio ambiente e projetos; • Desmatamentos e desflorestamentos; • Escavações e fundações civis; • Montagem das estruturas metálicas; • Distribuição e posicionamento de bobinas em campo; • Lançamento de cabos (condutores elétricos); • Instalação de acessórios (isoladores, para-raios); • Tensionamento e fixação de cabos; • Ensaios e testes elétricos. OBSERVAÇÃO: • Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos desenergizados, via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já existentes, que normalmente estão energizadas. • Dessa forma é muito importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas de segurança, tais como: ▫ seccionamento, ▫ aterramento elétrico, ▫ equipotencialização de todos os equipamentos e cabos, ▫ dentre outros que assegurem a execução do serviço com a linha desenergizada (energizada). • Comercialização de energia Grandes clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV. DISTRIBUIÇÃO A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais: • Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV; • Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts); NR-10 • Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV. Etapas: • Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações; • Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica; • Construção de redes de distribuição; • Construção de estruturas e obras civis; • Montagens de subestações de distribuição; • Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição; • Manutenção das redes de distribuição aérea; • Manutenção das redes de distribuição subterrânea; • Poda de árvores; • Montagem de cabinas primárias de transformação; • Limpeza e desmatamento das faixas de servidão; • Medição do consumo de energia elétrica; • Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição OBSERVAÇÃO: • Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às atividades realizadas na rede de alta tenção energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva. ORGANIZAÇÃO DO SEP NR-10 O Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia, é órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas e diretrizes de energia. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foi criado pela lei 10.848, de 2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional. A EPE criada com o objetivo de resgatar a responsabilidade constitucional do Estado nacional em assegurar as bases para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura energética do país. A partir de sua criação, a atuação da EPE consolidou-se como parte fundamental de um ciclo de atividades que se inicia com as definições de políticas e diretrizes no âmbito do CNPE – Conselho Nacional de Política Energética e do MME. A partir dessas definições materializam- se os estudos e as pesquisas que irão efetivamente orientar o desenvolvimento do setor energético brasileiro. A ANEEL iniciou suas atividades em dezembro de 1997, tendo como principais atribuições: • Regular a geração (produção), transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica; • Fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões e os serviços de energia elétrica; • Implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da energia elétrica e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos; A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE viabiliza as atividades de compra e venda de energia em todo o País. Promove discussões voltadas à evolução do mercado, sempre orientada pelos pilares da isonomia, transparência e confiabilidade. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotermo- eólico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, NR-10 Nordeste e a maior parte da região Norte. 3. Organização do Trabalho A experiência e o comportamento de cada profissional, as características do líder de uma equipe e a metodologia de trabalho imposta pela empresa são particulares a cada pessoa ou instituição. A NR-10 tem como objetivo a uniformização dos aspectos de segurança dos trabalhos em eletricidade. Veremos a seguir os seguintes aspectos: • Programação e planejamento dos serviços; • Trabalho em equipe; • Prontuário e cadastro das instalações; • Métodos de Trabalho; • Comunicação. Programação e Planejamento dos Serviços Planejar é basicamente: • Determinar um curso de ação; • Reunir fatos; • Verificar as causas; • Analisar problemas; • Desenvolver soluções alternativas; • Distribuir responsabilidades; • Fixar objetos. O planejamento de qualquer tarefa se desenvolve em duas fases: NR-10 • Na base: ▫ São os preparativos iniciais, os que darão o suporte necessário para a realização da tarefa com êxito, obtendo-se o maior rendimento com menor tempo. • No local de tarefa: ▫ São os preparativos finais já no local dos serviços, e é reflexo direto de um planejamento correto na base. Planejamento na base: • Questionamentos: ▫ Que tarefa será executada? ▫ Como será executada? ▫ Quando será executada? ▫ Onde será executada? ▫ Com quais recursos? Desenvolvimento: • Receber ordem de serviço (escrita, oral, projeto, programação semanal ou mensal...); • Ler e/ou analisar as informações; • Reunir a equipe; • Providenciar transporte; • Providenciar materiais, ferramenta e equipamentos; • Preparar EPI`s e EPC`s. Planejamento no local dos serviços: • Questionamentos: o Quem executará? o Com quais riscos? o Com quais medidas preventivas? o Confirmar local, equipamento, instalação, etc; o Sinalizar e isolar a área de trabalho; o Fazer análise de risco da tarefa; o Fazer análise dos riscos ambientais e condições atmosféricas; o Distribuir materiais ferramentas e equipamentos necessários; o Distribuir tarefas; o Preparar a execução da tarefa. NR-10 Execução: • A operação segue o roteiro do planejamento observando-se a análise de risco em cada operação (passo) da tarefa. Avaliação crítica : • A avaliação crítica consiste de uma análise da execução da tarefa procurando identificar possíveis ocorrências e/ou situações não previstas no planejamento, visando aprimorar o planejamento das próximas tarefas. Resumindo: • Antes de se iniciar as atividades deve-se:▫ Verificar se todos possuem os EPIs necessários ao serviço; ▫ Explicar aos envolvidos as etapas dos serviços a serem executados e o papel de cada um; ▫ Transmitir as normas de segurança aplicáveis, dando especial atenção à atividade que não é rotineira; ▫ Certificar-se de que todos os envolvidos estão conscientes do que fazer, onde fazer, como fazer, quando fazer e por que fazer. Trabalho em Equipe NR-10 Aprendemos na escola que o homem é superior às outras espécies porque é o único capaz de pensar, analisar, interpretar e criar. Então, como explicar que a humanidade só começou a evoluir de verdade nos últimos 45.000 anos, cerca de 400.000 anos depois da descoberta do fogo, linguagem, ferramentas e até da cultura? A resposta não está na biologia, mas na economia com o termo “cérebro coletivo” ou como é mais conhecido: a inteligência coletiva. O homem não é apenas o único a raciocinar, é também o único a trabalhar em equipe em busca de um objetivo comum (os chimpanzés e gorilas também, mas de forma muito primitiva). Grosso modo, podemos dizer que a troca de conhecimento evoluiu a humanidade até os dias de hoje. A criatividade ou inteligência por si só não significa muita coisa sem a consciência do coletivo. O cérebro é extremamente poderoso, agora imagine centenas, milhares, milhões dele unidos. 10 Principais Erros no Trabalho em Equipe: • Fazer fofoca de colegas ausentes ▫ "Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista". • Rejeitar o trabalho em equipe ▫ "Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns NR-10 dependem dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso ". • Ser antipático (a) ▫ "A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe". • Deixar conflitos pendentes ▫ "Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões, responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo para toda a equipe". • Ficar de cara fechada ▫ "Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto topar um colega mal- humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos". • Deixar de cultivar relacionamentos NR-10 ▫ "Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos (networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar" • Não ouvir os colegas ▫ "É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a participação e a receptividade de novas ideias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a ideia, como passa uma imagem de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e descartar a ideia de antemão por considerá-la inútil". • Não respeitar a diversidade ▫ "Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro". • Apontar o erro do outro ▫ "A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve- se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu". • Ficar nervoso (a) com a equipe ▫ "Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a NR-10 empatia deve ser colocada em prática nos momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são importantes tanto para a empresa como para o profissional". Fatores que influenciam um grupo a tornar-se ou não uma equipe: Formas de dar “feedback”: A excelência da equipe: NR-10 • Para se conseguir a excelência no trabalho, é preciso considerar as quatro dimensões da experiência humana: ▫ A dimensão intelectual, que almeja a Verdade ▫ A dimensão estética, que almeja a Beleza ▫ A dimensão moral, que almeja a Bondade ▫ A dimensão espiritual, que almeja a Unidade Grupo • É um conjunto de pessoas praticando atividades comuns, com objetivos idênticos, porém individualizados. Equipe • É um conjunto de pessoas que oferecem suas competências e conjugam seus esforços para fazerem coisas que são da responsabilidade de todos, visando obter resultados comum através da interatividade. O trabalho em equipe é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos específicos no suporte a uma missão comum. Dicas para o trabalho em equipe: • "Seja paciente • Aceite as ideias dos outros • Não critique os colegas • Saiba dividir • Trabalhe Antes de se iniciar as atividades deve-se: • Verificar se todos possuem os EPIs necessários ao serviço; • Explicar aos envolvidos as etapas dos serviços a serem executados e o papel de cada um; • Transmitir as normas de segurança aplicáveis, dando especial atenção à atividade que não é rotineira; • Certificar-sede que todos os envolvidos estão consciente do que fazer, onde fazer, como fazer, quando fazer e por que fazer. NR-10 Prontuário e Cadastro das Instalações O prontuário de instalação elétrica é um sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores. O objetivo é reunir um conjunto de documentos técnicos que caracterizam a existência de documentação atualizada sobre as instalações, os serviços e os profissionais autorizados a intervir nessas instalações. As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário além dos requisitos anteriores, os documentos a seguir listados: • Descrição dos procedimentos para emergências; • Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual. • NR-06 Equipamento de Proteção Individual - EPI 6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Relevante ressaltar que: • O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade; NR-10 • Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado. 1. Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo no mínimo: • a. esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. • b. conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes; • c. documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos; • d. especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR; • e. documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados; • f. resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva; • g. certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; • h. relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “g”. NR-10 Métodos de Trabalho O Método é: • Uma sequência finita de acontecimentos. • Um conjunto de movimentos empregados na realização de uma operação. • Uma determinada utilização de dispositivos (ferramentas) O melhor método é aquele que é: • Mais simples; • Mais rápido; • Mais econômico; • Menos fatigante; • E sobretudo o mais seguro. Reunir ideias: • Convém reunir numa primeira solução, todas as ideias aproveitáveis que não exijam aquisições ou modificações importantes. • Tratar-se-á, neste caso, de implementações no modo operatório, da implantação de dispositivos de aprovisionamento e de evacuação, de mudanças na ordem do processo, do encaminhamento das movimentações, de medidas de segurança simples, etc. • Numa ou mais soluções seguintes, todas as ideias aproveitáveis que impliquem aquisição de equipamento, modificações importantes de implantações, etc. Analisar um ou novos métodos: • Pode-se estabelecer a análise de métodos utilizando os gráficos de análise (método proposto) ou outros gráficos mais adequados. NR-10 • Durante esta elaboração convém consultar os colegas e os interessados avaliando-se assim a possibilidade de realização Comunicação . NORMA REGULAMENTADORA NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE (PORTARIA Nº 3.214) • 10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a NR-10 comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço. Processo de comunicação • A comunicação humana para ser estudada, necessita do respaldo da filosofia, que lhe dá a relação entre “UM HOMEM E O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e significado de suas palavras. Comunicação é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra então compartilhada por ambas. Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi comunicada”. Percepção social: NR-10 • Formamos impressões sobre as pessoas, e por meio das nossas experiências com elas. O comportamento das pessoas é que nos leva a percebê-las e julgá-las. ▫ Percepção correta = relação interpessoal boa ▫ Percepção errônea = relação interpessoal precária • É importante lembrar que temos: “pontos cegos”, ou “atalhos no modo de pensar”. Indícios de percepção: • Diretos: ▫ palavras, gestos, expressões fisionômicas, atitudes e comportamentos específicos. • Indiretos: ▫ comentários, fofocas, cartas de referência, elogios e críticas. Quando as pessoas não praticam as relações humanas legítimas: • Não ouvem tão bem quanto falam • Interrompem os outros quando falam • São agressivas • Gostam de impor suas ideias • Não compreendem as outras pessoas além do seu ângulo de visão Na percepção social temos de considerar três aspectos: • Percebedor – É a pessoa que está olhando e tentando compreender o outro. • Percebido – É a pessoa que está sendo olhada e percebida. • Situação – É a soma das forças que atuam no meio, no momento de perceber NR-10 A ARTE DE OUVIR Comunicação é um processo de duas vias. Se você não consegue ouvir e entender o que estão dizendo, não há comunicação. Para que uma comunicação seja efetiva, você precisa ouvir ativamente. Isto pode parecer óbvio, na medida que a ação de ouvir é passiva, no entanto existe sim uma grande diferença entre escutar o que está sendo dito e ouvir ativamente e, consequentemente, compreender o significado da comunicação. A comunicação humana é um dos aspectos mais importantes na segurança no trabalho. Mensagens mal formuladas ou mensagens não compreendidas corretamente podem ser fatores provocadores de acidentes. 4. Aspectos Comportamentais Percepção Define-se a percepção como sendo a interpretação que o indivíduo faz dos estímulos recebidos do meio ambiente através dos sentidos de tato, audição, visão, paladar e olfato. Os estímulos também podem ser internos, tais como a sensação de fome, sede, frio, as emoções, etc. A maneira de perceber o mundo e as situações varia de pessoa para pessoa. As pessoas agem no mundo de acordo com suas percepções. Percepção do risco: esse tipo de percepção tem como base à experiência de cada um em relação ao trabalho a ser desenvolvido e o conhecimento do conceito de risco e perigo, aliado a prática preventiva de evitar acidentes. Assim, quando a organização fornece os meios adequados, como por exemplo, capacitação do empregado e o estímulo ao trabalho de equipe, ela está adotando uma característica preventiva na busca do índice zero em acidentes. Em outras palavras, a atualização dos conhecimentos fortalece a necessidade do ser humano de cuidar de si e dos outros com responsabilidade e o trabalho em equipe representa um estímulo à segurança da decisãoque precisa ser tomada, assim como uma oportunidade da equipe de discutir suas práticas diárias, ampliando a percepção do empregado quanto aos assuntos ligados à segurança. Acidente do trabalho Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um acidente, por mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos causas e, NR-10 em consequência, encontrarmos as providências ou recomendações necessárias, para evitarmos a repetição de acidentes semelhantes. Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por condição de insegurança que existem no ambiente de trabalho. Podemos classificar basicamente as causas de um acidente de trabalho em dois fatores: ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA. Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por 1 a 2% dos acidentes. As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão, terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis. Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos: • Ficar junto ou sob cargas suspensas. • Usar máquinas sem habilitação ou permissão. • Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento. • Inutilizar dispositivos de segurança. • Uso de roupa inadequada. • Transportar ou empilhar inseguramente. • Tentar ganhar tempo. • Expor partes do corpo, a partes móveis de máquinas ou equipamentos. • Excesso de velocidade. • Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida. • Não utilizar EPI. • Manipulação inadequada de produtos químicos. • Fumar em lugar proibido. • Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho. Condição insegura Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que coloca em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos. NR-10 Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas: • Falta de proteção em máquinas e equipamentos. • Deficiência de maquinário e ferramental. • Passagens perigosas. • Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas. • Falta de equipamento de proteção individual. • Nível de ruído elevado. • Proteções inadequadas ou defeituosas. • Má arrumação/falta de limpeza. • Defeitos nas edificações. • Iluminação inadequada. • Piso danificado. • Risco de fogo ou explosão. Cada trabalhador tem características de personalidade e comportamentos peculiares, os quais podem ser reduzidos ou potencializados por motivos alheios ou relacionados com o ambiente e a equipe de trabalho. 5. Condições impeditivas para serviços Trabalhos com eletricidade em ambientes expostos às condições atmosféricas (condições ambientais) costumam trazer sérios desconfortos para os trabalhadores, como se verá nos itens a seguir. • Calor Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (próximo a transformadores) é comum que a temperatura esteja normalmente a um nível mais elevado do que as temperaturas em ambientes confortáveis. Desta forma, os trabalhos nestas condições levam a um esforço físico maior ao trabalhador e consequentemente mais cansaço do trabalhador. Como recomendação e onde for possível (ex. salas elétricas) é desejável que seja projetado um sistema um sistema de ventilação adequado, seja ele natural ou forçado por ventiladores ou sistemas de climatização. Isto resultará em melhor desempenho do trabalhador nestes locais e ainda uma melhoria operacional dos equipamentos elétricos ali instalados. NR-10 • Intempéries da natureza Como recomendação do texto da NR10 em seu item 10.6, os serviços programados em instalações energizadas, realizados em áreas sujeitas às intempéries, somente podem ser realizados sob boas condições de tempo, devendo ser suspensos de imediato, na iminência de ocorrências que possam colocar em perigo os trabalhadores. Na iminência de tempestades, devem ser suspensos os trabalhos em instalações energizadas abrigadas, conectadas diretamente a rede elétrica. • Trabalhar sobre efeito de álcool O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. O álcool pode levar uma pessoa a fazer coisas que não faria se não estivesse sob o efeito do álcool, como dirigir em velocidade perigosa ou realizar atos atrevidos. Os sintomas do álcool são: • Pode causar agressividade, raiva, comportamento violento ou depressão, que podem se intensificar se a pessoa consumir mais álcool. • Pode resultar em suicídio. • Pode causar perda de memória, dificuldade de concentração e problemas em outras funções intelectuais. • O álcool resulta geralmente em menor atenção e produtividade no trabalho, além de dificuldade de relacionamento com empregados e colegas de trabalho. • Presença de insetos Tais como enxames de abelhas e marimbondos, pode ocorrer na execução • • NR-10 de serviços de trabalhos elétricos. Alguns locais onde é comum este tipo de risco são: • Torres/postes, • Subestações, • Leitura de medidores, • Serviços de poda de árvore e outros. Sempre que as condições de segurança não forem às adequadas para o serviço ser realizado, o setor de Segurança do Trabalho poderá cancelar ou adiar o mesmo, até que as condições serem atendidas. NR-10 Outras condições impeditivas: 6. Riscos típicos no SEP e sua prevenção • Proximidade e Contatos com Partes Energizadas Trabalho em proximidade é o trabalho durante o qual o trabalhador pode NR-10 entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule. Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais. Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. As instalações NR-10 elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar através de controle à distância, manual e/ou automático. As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem, isolamento e aterramento. O trabalho realizado em proximidade é aquele durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule. Exemplos: em instalações de redes telefônicas, sistemas de comunicação de cabos, antenas, obras em construção civil, no interior de locais de serviço elétrico e aindaem muitas outras situações em que possam ocorrer uma aproximação aos circuitos elétricos energizados. • Proteção das partes vivas São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços possam ser executados com efeito controle dos riscos pelo trabalhador. Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e NR-10 voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo. Os obstáculos devem impedir: • Uma aproximação física não intencional das partes energizadas; • Contato não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o equipamento, estando o equipamento em serviço normal • Indução Uma grande preocupação com a indução elétrica. Esse fenômeno pode ser particularmente importante quando há diferentes circuitos próximos uns dos outros. A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado. Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confira, com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente em tensão. • Descargas Atmosféricas A fricção entre as partículas de água e gelo que formam as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte intensidade, dão origem a uma grande quantidade de cargas elétricas. NR-10 As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de para-raios. • Estática A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente. O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou excesso de elétrons) gera assim um campo elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, velocidade de contato e separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores. • Choque elétrico O choque elétrico pode ser definido como o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos que se manifestam no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por corrente elétrica. As manifestações relativas ao choque elétrico, dependendo das condições e intensidade da corrente elétrica, podem variar de ligeiras contrações superficiais até violentas contrações musculares que podem provocar a morte. Até ocorrer a morte propriamente dita, o indivíduo passa por vários estágios e outras consequências. O choque elétrico pode ser dividido em duas categorias que serão apresentadas nas próximas seções. NR-10 Choque estático A resistência orgânica do corpo humano é constituída de uma impedância composta por uma resistência elétrica associada a um componente com comportamento levemente capacitivo. O choque estático é normalmente produzido por descarga eletrostática, ou descarga de um capacitor. Esse tipo de choque é de pequena duração, o suficiente para descarregar a eletricidade contida no corpo energizado. Por ser um choque de curta duração na maioria das suas ocorrências, não apresenta efeitos danosos ao corpo da vítima. Um exemplo típico de descarga eletrostática é o de um carro que se move em clima muito seco, sendo que o atrito com o ar gera cargas elétricas que acumulam ao longo da estrutura externa do veículo. Dessa forma é criada uma diferença de potencial entre o carro e o solo e dependendo do acúmulo de cargas na estrutura do veículo, há possibilidade de faiscamento ou choque elétrico, no momento em que o indivíduo tocar a estrutura do carro. Choque dinâmico É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado. Este choque se dá devido ao: • toque acidental na parte viva do condutor (contato direto); • toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por defeito, fissura ou rachadura na isolação (contato indireto). Este tipo de choque é considerado o mais perigoso porque a rede elétrica mantém o indivíduo energizado continuadamente. • Campos Elétricos e Magnéticos Outro risco presente nos trabalhos com eletricidade é a exposição à radiação eletromagnética. O agente de risco “radiação eletromagnética não-ionizante” está presente em inúmeras atividades humanas, como a operação com soldas elétricas ou a “laser’, fornos micro-ondas, comunicações radiofônicas, por satélite, por telefonia, celular, fornos de indução, assim como em diversa outras aplicações e atividades incluindo-se os trabalhos nas proximidades de linhas e equipamentos energizados. Neste caso, a radiação eletromagnética é originada a partir da passagem de corrente elétrica nos meios condutores. O campo eletromagnético existente nas proximidades de condutores e equipamentos energizados em corrente alternada, tais como linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, transformadores, motores, fornos de indução, dentre outros, outros, oscila numa frequência de 60 Hz, que é a frequência NR-10 utilizada no Brasil para a distribuição e consumo de energia elétrica. A radiação eletromagnética está associada a dois campos distintos: ▫ O Campo Elétrico (E) ▫ O Campo Magnético (H) A unidade de medida do campo E é o volt por metro (V/m), e a unidade de medida do campo H é o ampere por metro (A/m). A associação desses campos cria a densidade de potência eletromagnética (DP) dada pelo produto E x H cuja unidade de medida é o Watt por metro quadrado (W/m²). O corpo humano quando submetido a radiação eletromagnética atua como uma antena captando e absorvendo energia, transformando-a em calor e descarregando em outras partes de menor potencial elétrico. A nocividade deste efeito no organismo é função da frequência de oscilação, das intensidades da corrente e tensões elétricas (consequentemente de DP), da proximidade do trabalhador à fonte e do tempo de exposição do trabalhador à radiação eletromagnética. • Comunicação e Identificação É uma parte importante do controle do risco, como padronização dos procedimentos transmissão e operação, criando uma linguagem simples fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança painéis de controle e padronizações das cores), e utilização de cones cercas e fitas. • Trabalhos em Altura, Máquinas e Equipamentos Especiais Padronizações do cinturão tipo paraquedista, com talabarte de segurança de acordo com altura e estrutura a ser utilizada (cintas abdominais, talabartes e trava quedas) padronizações de suas NR-10 máquinas e equipamentos com seu manual de procedimentos (português) e na sua utilização (como limite de abertura carga instalada e condições de uso). As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem escorregados. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionadosde forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com segurança. As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas. 7. Técnicas de Análise de Riscos no SEP • Riscos Riscos de origem elétrica • Choque elétrico; • Campo elétrico; • Campo eletromagnético. • Riscos de queda As quedas, consequência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos. • Riscos no transporte e com equipamentos Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte. NR-10 • Riscos de ataques de insetos, animais peçonhentos/domésticos Na execução de serviços em torres, postes, subestações, usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros podem ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas e formigas. • Riscos ocupacionais Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos ambientes de trabalho, capazes de causar danos à saúde do empregado. • Riscos ergonômicos ▫ Biomecânicos: � posturas inadequadas de trabalho, levando a intensa solicitação muscular, levantamento e transporte de carga, etc. ▫ Organizacionais: NR-10 � “pressão psicológica” para atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica. ▫ Psicossociais: � elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades. ▫ Ambientais: � risco ambiental compreende os físicos, químicos e biológicos; esta terminologia fica inadequada, devem-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios, chuva, terremotos, ciclones, ventanias, inundações, etc.) • Planejamento Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é realizado através da Análise Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes informações: • Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade; • Identificação dos riscos existentes em cada etapa; • Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc); • Número de profissionais necessários para a execução dos serviços com segurança. • Análise Preliminar de Riscos (APR) Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos. Análise Preliminar de Riscos é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança. Por se tratar de uma técnica aplicável a todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Riscos é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária. • Check list O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de NR-10 iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança. Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da atividade”. 8. Procedimentos de trabalho, análise e discussão • Procedimentos de Trabalho Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece a NR 10. Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados. Recomenda-se que todos os trabalhos envolvendo inspeção e manutenção de equipamentos energizados ou que possuam risco de serem acionados inadvertidamente devem ser precedidos de análise de risco antes da emissão da ordem de serviço específica. É necessário elaborar e implantar procedimentos operacionais (Sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado trabalho) contendo passo a passo as instruções e orientações de segurança no trabalho. Todos os serviços em instalações elétricas devem ser planejados, programados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos e adequados. Os procedimentos devem ser divulgados, conhecidos, entendidos e cumpridos por todos os trabalhadores. Os procedimentos de trabalho devem conter no mínimo: • Objetivo; • Campo de aplicação; • Base técnica; • Competências e responsabilidades; • Disposições gerais; • Medidas de controle; e NR-10 • Orientações finais Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver. A autorização deve estar em conformidade com o treinamento ministrado. Procedimento é uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade. Pode ser aplicado, por exemplo, numa empresa cujos colaboradores trabalhem em três turnos, sem que os trabalhadores desses três turnos se encontrem e que, por isso, executem a mesma tarefa de modo diferente. A maioria das empresas que empregam este tipo de formulário possuem um Manual de Procedimentos que é originado a partir do fluxograma da organização. É o documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta padrão. Contem: listagem dos equipamentos; peças e materiais utilizados na tarefa, incluindo-se os instrumentos de medida; padrões da qualidade; descrição dos procedimentos da tarefa por atividades críticas; condições de fabricação, de operação e pontos proibidos de cada tarefa; pontos de controle (itens de controle e características da qualidade) e os métodos de controle; relação de anomalias passíveis de ação; roteiro de inspeção periódicas dos equipamentos de produção. • Como e quem deve fazer um procedimento Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos mecanicamente para uma folha de papel nem sempre é uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativo, mas devemos tomar alguns cuidados. Nunca copie procedimentos de livros ou de outras organizações, existem particularidades que só o nosso estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do responsável do estabelecimento ou ainda por ação de auditores, nem tão experientes. A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do procedimento, ele é o dono do processo. Existe ainda um caráter psicológico que faz com que o funcionário se sinta parte integrante do Sistema da Qualidade do estabelecimento e que as NR-10 diretrizes desse sistema não sejam uma imposição da alta administração. O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua tarefa. Sendo assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito. Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade de seus procedimentos e se os mesmos ainda estão sendo seguidos. A linguagem utilizada no Procedimentodeverá estar em consonância com o grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva. O conteúdo do procedimento, assim como sua aplicação, deverá ter o completo entendimento e familiarização por parte dos funcionários que tenham participação direta e/ou indireta na qualidade final daquele procedimento. Normalmente a ingerência de supervisores, coordenadores e diretores neste ponto é uma das causas de ineficiência na implantação de um Sistema da Qualidade. Cabendo aos mesmos as responsabilidades pela revisão e aprovação do procedimento. • Qual a finalidade do procedimento? Um procedimento tem o objetivo de se padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo, ou seja, um procedimento coerente garante ao usuário que a qualquer momento que ele se dirija ao estabelecimento, as ações tomadas para garantir a qualidade sejam as mesmas, de um turno para outro, de um dia para outro. Ou seja, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou férias de um funcionário. O método de trabalho em instalações energizadas apresenta mais segurança do que os trabalhos em linha desenergizada. Para comprovar esta afirmativa basta analisar que a maioria dos acidentes registrados nos serviços em linhas desenergizadas se deve a uma das razões abaixo: 1. Erro na manobra, onde não se previu a energização do circuito; 2. Engano na determinação da zona de trabalho; 3. Contato com instalações energizadas vizinhas à zona de trabalho. • Metodologia de trabalho Para o desenvolvimento dos trabalhos e rede de distribuição aérea energizadas, poderão ser classificados por duas metodologias básicas a serem adotadas nas tarefas com linha viva como: à distância e ao contato. NR-10 O que não inviabiliza a utilização simultânea dos dois métodos de trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se aplica perfeitamente na execução dos serviços com linha viva. Por se tratar de dois métodos diferentes para se executar serviços com redes energizadas o treinamento dos eletricistas se inicia com o serviço em linha à distância que só habilita a executarem serviços somente neste método, passando por um período de avaliação para se adaptarem a esta nova sistemática de trabalho. Deverá ser observada rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima necessária para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo, com sendo de 75 cm, independente da classe de tensão da rede entre 1 KV e 26.5 KV, quando em serviços nas redes energizadas ser à distância ou ao contato. Sempre que não for possível respeitar a distância de segurança para o trabalho, devem ser colocados protetores e coberturas isolantes. Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com linha viva ao contato e só depois de passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando a trabalhar com rede energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em rede energizada aplicando os dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento técnico de segurança. Os trabalhos ao contato direto, somente poderão ser realizados desde que disponíveis os equipamentos nas seguintes classes de tensões: � Sistemas de baixa tensão até 1 KV – classe 0 de isolamento; � Sistemas de média tensão até 17 KV – classe 2 de isolamento; � Sistemas de média tensão até 26,5 KV – classe 3 de isolamento. 9. Técnicas de Trabalho Sob Tensão • Em Linha Viva Manutenção com a linha energizada “linha viva” esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e metodologias que garantam a segurança dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho as atividades devem ser realizadas mediante os métodos ao potencial, ao contato e à distância. • Método à distância É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma NR-10 distância segura, através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com linha viva os eletricistas trabalham em potencial de terra, ou seja, posicionados em escadas comuns de madeira, ou até mesmo em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados. Na execução dos serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar perfeitamente acomodado na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e todo serviço será executado através de bastões. Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha. • Descrição dos serviços – Método à distância No início da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as tarefas mais simples nas redes de distribuição aérea como: • Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; • Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; • Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples; • Substituição de para raio e ou equipamentos. • Na prática se executa todos os serviços de linha ao contato direto e em determinada situações durante a execução de algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método à distância facilitando e agilizando o desenvolvimento das tarefas. • Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde não se chega com a cesta aérea aplica-se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo de serviços. • Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, para raios, etc... • Método ao contato Com este novo método de trabalho os eletricistas se transferem para um potencial intermediário ficando isolado do potencial de terra posicionado dentro de cesta aérea, plataforma isolada ou escada isolada usando ferramentas e equipamentos adequados. NR-10 Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma cesta aérea, ou em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada devidamente aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede, e todo o serviço será executado diretamente na fase energizada. • Método ao potencial É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva (roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. • Trabalhos Noturnos O sono é a principal queixa dos trabalhadores noturnos. Durante o dia, o barulho, a claridade e movimentação de pessoas em casa prejudicam o sono, tornando-o menos reparador. A privação do sono provoca fadiga crônica e queda no desempenho, o que contribui para o “erro humano” e os acidentes de trabalho. O risco de ocorrerem acidentes no trabalho noturno é três vezes maior, quando comparado ao trabalho diurno. • Ritmo biológico Outra dificuldade é que o corpo humano tem ritmos biológicos, que o preparam para a vigília de dia. “Antes de acordarmos, o corpo secreta um hormônio chamado cortisol, que nos prepara para reagir e desempenhar as atividades. Esse ritmo praticamente não muda, mesmo quando a pessoa fica acordada à noite, prejudicando o sono diurno. • Importância da boa iluminaçãoA utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de trabalho agradável, produtivo e mais seguro. Portanto, é evidente que: • Na segurança - diminui as probabilidades das ocorrências de acidentes, facilitando a visualização de possíveis riscos existentes e das sinalizações de segurança; • Na produtividade - diminui o desperdício de material oriundo de refugar pela não conformidade final de produtos semi acabados ocasionado por falha operacional; • No fator humano - age de forma psíquica ao tornar o ambiente de trabalho mais alegre e NR-10 agradável. • Ambientes Subterrâneos Para trabalhos realizados no SEP, em instalações e serviços elétricos em ambientes subterrâneos, os requisitos abaixo deverão ser seguidos: • As galerias devem ser projetadas e construídas de forma compatível com a segurança do profissional da área de elétrica e equipamentos que por elas transitam, assegurando posição confortável e impedindo o contato acidental com o teto e paredes. • Os acessos às bancadas devem ser identificados e sinalizados. As atividades em subsolo devem dispor de sistema de ventilação mecânica que atenda aos seguintes requisitos: a) Suprimento de oxigênio; b) Renovação contínua do ar; c) Diluição eficaz de gases inflamáveis ou nocivos e de poeiras do ambiente de trabalho; d) Temperatura e umidade adequadas ao trabalho humano e e) Ser mantido e operado de forma regular e contínua. Os serviços de manutenção ou reparo de sistemas elétricos só podem ser executados com o equipamento desligado, etiquetado, bloqueado e aterrado, exceto se forem: a) Utilizadas técnicas adequadas para circuitos energizados; b) Utilizadas ferramentas e equipamentos adequados à classe de tensão; c) Tomadas precauções necessárias para a segurança dos trabalhadores. O bloqueio durante as operações de manutenção e reparo de instalações elétricas deve ser realizado utilizando-se de cadeado e etiquetas sinalizadoras, fixadas em local visível, contendo, no mínimo, as seguintes indicações: a) Horário e data do bloqueio; b) Motivo da manutenção e c) Nome do responsável pela operação Os equipamentos e máquinas de emergência, destinados a manter a continuidade do fornecimento de energia elétrica e as condições de segurança no trabalho, devem ser mantidos permanentemente em NR-10 condições de funcionamento. Toda instalação: carcaça, invólucro, blindagem ou peça condutora, que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. As instalações elétricas, com possibilidade de contato com água, devem ser projetadas, executadas e mantidas com especial cuidado quanto à blindagem, estanqueidade, isolamento, aterramento e proteção contra falhas elétricas. Equipamentos e Ferramentas de Trabalho :Escolha, Uso, Conservação, Verificação, Ensaios • Ferramentas portáteis isoladas A adoção de ferramentas isoladas apropriadas, além dos EPI`s básicos para trabalhos com eletricidade (capacete, óculos, botina de segurança e luvas isolantes de borracha), possibilita o trabalho nos equipamentos elétricos, com controle eficaz dos riscos elétricos existentes na atividade. Faz-se necessário, portanto, a utilização de inúmeras ferramentas isoladas, como chaves de fenda, chaves estrela com catraca, chaves catraca, alicates, etc. Principalmente em condições ergonomicamente desfavoráveis, deve-se utilizar ferramentas apropriadas que resultem em uma maior segurança para o trabalhador. As ferramentas devem ser ensaiadas, certificadas e, além disto, atender tecnicamente, as técnicas exigências da NBR- 5410- Instalações elétricas de baixa tensão e NR 10 Instalações e Serviços em Eletricidade sendo anatomicamente ergonômicas, satisfazendo unanimente os empregados que as utilizarem. Os métodos de ensaio definidos pelas normas devem satisfazer aos critérios técnicos e de segurança para a realização da atividade, permitindo o trabalho em quaisquer tipos de equipamentos elétricos com segurança, diminuindo, portanto, substancialmente o tempo de realização da tarefa e aumentando a efetividade do profissional. Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração quando da utilização das ferramentas, diz respeito à necessidade de não se desligar desnecessariamente determinadas áreas. Ferramenta manual fabricada em material isolante, para proteger o usuário de contato elétrico e minimizar os riscos de curto-circuito entre elementos de potenciais diferentes. • Ferramenta portátil isolante Ferramenta manual fabricada em material isolante, exceção feita aos NR-10 insertos metálicos que são incluídos no corpo da peça (seja na cabeça ou na parte ativa, seja utilizada como reforço sem que nenhuma das partes metálicas tenha acesso). Está concebida para proteger o usuário contra choques elétricos e evitar o curto circuito entre os elementos com potenciais diferentes. • Ferramentas para trabalhos com eletricidade e em altura Condições iniciais Em determinadas situações, quando em trabalhos com eletricidade e em altura, para se executar as tarefas que dizem respeito às instalações elétricas, o eletricista pode se defrontar com algumas dificuldades que devem ser sanadas antes que ele inicie os trabalhos programados. Exemplos dessas situações é presença de galhos de árvores, objetos que se depositam nos dispositivos elétricos, entulhos, etc. Para solucionar tais inconvenientes, são utilizadas ferramentas especiais para desobstrução e podas de galhos de árvores, retirada de objetos, corte de condutores, limpezas em geral, etc. Na maioria dos casos, estas ferramentas são adaptadas a varas de manobra isolantes. O trabalhador deverá receber previamente um treinamento específico para operá-las, uma vez que exige uma coordenação motora muito bem definida. • Principais regras no uso de ferramentas: Ao executar um serviço verifique qual é a ferramenta adequada para a execução da atividade. Vai iniciar a atividade verifique se a ferramenta está bem conservada ou se apresenta algum tipo de dano aparente que impossibilite seu uso. Terminou de executar a atividade limpe a ferramenta inspecione para ver se ela sofreu algum dano. Guarde sempre a ferramenta em local apropriado para evitar que ela se danifique. Ao usar uma ferramenta para apertar porcas ou parafusos posicione a ferramenta adequadamente, segurando-a firmemente antes de fazer qualquer esforço físico sobre a mesma. Nunca dirija a ferramenta contra seu próprio corpo. Ao usar martelo, marreta ou qualquer ferramenta de bater deve ser de madeira, não use ferramentas com cabo de ferro ou aço. A largura da ponta da chave de fenda deve ser adequada à fenda do parafuso. Não submeta a ferramenta a esforço excessivo. Em hipótese alguma se deve aumentar o comprimento do braço, pois ao submeter à boca da chave e a cabeça do parafuso, a esforços para os quais não foram dimensionados. As chaves cujo cabo não é devidamente isolado, não podem ser usadas em trabalhos elétricos. NR-10 As chaves de fenda devem ter cuidados especiais quanto à ponta e o cabo, devendo ser checados periodicamente. Na maioria das vezes as pontas recebem tratamento térmico ou mecânico para endurecimento superficial, conferindo-lhe melhor resistência ao desgaste. Por esta razão, não se recomenda a ajustagem da ponta em ‘esmeris” e sim de “pedra” apropriada para este fim. O cabo da ferramenta deve estar liso e livre de imperfeições, de modo a não lesar a mão do trabalhador. Nunca use calços a fim de compensar folgas. Verifique sempre se tem um bom apoio quando for aplicar força às ferramentas. NR-10 SEGURANÇA NR-10 10. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais eequipamentos Transporte, meio de translação de pessoas ou bens a partir de um lugar para outro.Desde os primeiros tempos da sua existência que o homem reconheceu a necessidade de se deslocar entre variados lugares. Durante séculos, os tradicionais meios de transporte usavam como principal forma de deslocação a tração animal. • Riscos no transporte e com equipamentos Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte. Um agravante, também, da condição de risco é situação em que o motorista exerce outra função além dessa, ou seja, múltipla função. Como exemplo, é atribuída ao motorista à função de dirigir e inspecionar e inspecionar uma linha de transmissão para encontrar pontos que demandam reparos ou manutenção, tarefas estas incompatíveis. Veículos e equipamentos para elevação de cargas e cestas aéreas. NR-10 Nos serviços de construção e manutenção em linhas e redes elétricas nos quais são utilizados cestas aéreas e plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos, postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas (postes, torres) e do guindauto junto das linhas ou cabos. Nestas operações podem acontecer acidentes graves, exigindo cuidados especiais que vão desde a manutenção preventiva e corretiva do equipamento, o correto posicionamento do veículo, adequado travamento e fixação, até a operação precisa do equipamento. A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada. As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador contra a incidência de raios solares e intempéries. O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo que: a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento; c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; e) não acarrete riscos adicionais. As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismo de direção, NR-10 cabos de tração e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade. 11. Sistemas de proteção coletiva EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros. NR-10 12. Equipamentos de proteção individual Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. • Os EPI’s devem ser utilizados: Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica e de proteção coletiva; Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação; e Quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente • Proteção da cabeça Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei) Capacete de proteção tipo aba total Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira. NR-10 • Proteção dos olhos Óculos de segurança para proteção (lente incolor) Óculos de segurança para proteção (lente com tonalidade escura) • Proteção auditiva Protetor auditivo tipo concha Protetor auditivo tipo inserção (plug) • Proteção respiratória Respirador purificador de ar (descartável) Respirador purificador de ar (com filtro) Respirador de adução de ar (máscara autônoma) NR-10 • Proteção dos membros superiores Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha Luva de proteção em raspa e vaqueta Luva de proteção em vaqueta Luva de proteção em borracha nitrilica Luva de proteção em PVC (hexanol) Luva de proteção tipo condutiva Manga de proteção isolante de borracha Creme protetor para a pele NR-10 • Proteção dos membros inferiores Calçado de proteção tipo botina de couro Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio) Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo) Calçado de proteção tipo condutivo Perneira de segurança • Vestimentas de segurança Blusão em tecido impermeável Calça em tecido impermeável Vestimenta de proteção tipo apicultor Vestimenta de proteção tipo condutiva NR-10 • Sinalização Colete de sinalização refletivo Colete salva-vidas (aquático) • Proteção contra quedas com diferença de nível Cinturão de segurança tipo paraquedista Talabarte de segurança tipo regulável Talabarte de segurança tipo Y com absorvedor de energia NR-10 Dispositivo trava-quedas • Proteção para a pele Creme protetor solar (SEM C.A) NR-10 13. Posturas e vestuários de trabalho As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades. Ex.: cordões, brincos, anéis, pulseiras... Perigo do Arco-Elétrico Roupa pode derreter. A roupa pode ser aberta pelo arco. Calor proveniente do Arco-Elétrico. Fogo secundário ou explosão. Quem está sob Risco? Trabalhadores expostos aos riscos do Arco-Elétrico: Trabalhadores de linhas vivas. Instaladores de cabos subterrâneos. Eletricistas. Operadores de subestações. Engenheiros de chaveamento. Trabalhadores em Geração de Energia. Leitores de Consumo/Pessoal de Serviço. Regras das roupas de proteção contra arco-elétrico No caso de haver uma chama ou um arco-elétrico acidental, a roupa de proteção térmica deve: Proporcionar tempo de fuga Reduzir as queimaduras Aumentar as chances de sobrevivência Proteção contra arco-elétrico Por que não utilizar roupas de proteção diária? Tecidos convencionais podem queimar e manter a chama no corpo, aumentando a exposição do trabalhador. • Tecidos que queimam: Algodão, Viscose, Lã NR-10 • Tecidos que queimam e derretem: Polyester, Nylon Como vimos anteriormente, no Brasil, a NR-6 - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece as exigências legais para Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para proteção dos trabalhadores contra riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Nesta NR não está explicita a necessidade de proteção contra arcos elétricos, mas estabelece que o EPI deve proteger os trabalhadores contra agentes térmicos tanto para cabeça, face, membro superior e inferior e corpo inteiro. O arco elétrico numa falha é um agente térmico igual da solda elétrica a arco. A diferença é que nos serviços em eletricidade os arcos ocorrem por falha liberando energia muito superiora de uma máquina de solda e é um risco suscetível de ameaça a segurança e a saúde do trabalhador, portanto o trabalhador deve ser protegido pelo EPI. • Conjunto NOMEX Cuidados com o capuz: o Lavar com água fria. o Não usar alvejante, somente detergente suave. o Secar à sombra. Importante: o Uma vez exposto ao arco elétrico, o capuz deve ser removido de serviço. Cuidados com o visor: o Limpe com panos úmidos, utilize sabão neutro e água fria. o Secar ao ar. o Não esfregar. • Cuidados com o traje: Lave o traje separadamente de outras roupas. Trave todos os fechamentos antes de lavar. Se caso for lavar com água aquecida (máximo 60ºC). Lave com sabão neutro, não aplique alvejante ou detergente clorado. Secagem com ar aquecido (máximo 71ºC). Antes de lavar remova as manchas de graxa ou de óleo. Não use amaciante. Não armazene ou seque sob a luz do sol. NR-10 Não use para combate a incêndio. • EPI: Vestimentas de trabalho com proteção contra a inflamabilidade Análise de risco; Cálculo da Energia incidente com decisão sobre o uso e escolha de classe decisão sobre o uso e escolha de classe da vestimenta. (NFPA.70 da vestimenta; (NFPA.70-E – IEEE); Adequação - conforto do trabalhador; Sistematização - periodicidade de troca e higienização. 14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados e identificação dos circuitos ou parte dele. É de fundamental importância a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores (próprios e prestadores de serviços). Os materiais de sinalização constituem-se de cone, bandeirola, fita, grade, sinalizador, placa, etc. 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso Desenergização A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos. Seccionamento É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado (chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por meios manuais ou automáticos, ou ainda através de ferramental apropriado e segundo procedimentos específicos. Impedimento de reenergização É o estabelecimento de condições que impedem, de modo NR-10 reconhecidamente garantido, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento. Na prática trata-se da aplicação de travamentos mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento ou com sistemas informatizados equivalentes. Constatação da ausência de tensão É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve ser feita com detectores testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos. Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste conectada a terra. Na sequência, deverão ser conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamente desligados. OBS.: Trabalhar entre dois pontos devidamente aterrados Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora Nº10. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc. Instalação da sinalização de impedimento de reenergização Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável. Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados. No caso de método alternativo, procedimentos específicos deverão assegurar a comunicação da condição impeditiva de energização a todos os possíveis usuários do sistema. Somente após a conclusão dos serviços e verificação de ausência de anormalidades, o trabalhador providenciará a retirada de ferramentas, equipamentos e utensílios e por fim o dispositivo individual de travamento e etiqueta correspondente. NR-10 16. Acidentes típicos :análise, discussão, medidas de proteção Caso 1 : Menina leva choque de 13.800 volts ao tocar em placa da Prefeitura Transcrito do jornal Itapevi Agora no 683 (22/3/2008) Por volta das 15h00 de terça-feira (18), a adolescente Milena A. P., de apenas 13 anos, moradora na rua Barra Bonita, em Amador Bueno, quase morreu eletrocutada ao tocar em um outdoor da Prefeitura de Itapevi, instalado na esquina das ruas Palmeiras e Nova Aliança, perto de sua casa. Ela tomou um choque de 13.800 volts, porque o outdoor – com estrutura metálica sob a lona – estava encostado em um cabo de alta tensão da rede da Eletropaulo e transmitiu a corrente. Com o choque elétrico, ela sofreu queimaduras na mão direita, nos dois pés e foi arremessada para trás. Vizinhos que testemunharam o acidente ficaram assustados ao ver fumaça saindo da cabeça de Milena. Ela usava uma presilha tipo ―”tic-tac” de metal que absorveu energia e queimou uma pequena parte de seu couro cabeludo e cabelo. Ela caiu no chão inconsciente, com os olhos revirados, e foi socorrida por Wellington Samuel Severiano, 23 anos, e Edson Ribeiro da Silva, 16 anos. ―Se ela estivesse usando brincos, correntes, relógio ou qualquer outro objeto de metal, os ferimentos poderiam ser ainda mais graves‖, salientou Cícero Pereira, 36 anos, pai de Milena. A gambiarra — O outdoor — anunciando o asfaltamento de algumas ruas no bairro — foi colocado no domingo passado, dia 16, por funcionários da 1.000 Cores, de Leandro Tolentino Costa, 27 anos, que faz painéis e os instala para a Preview Publicidade, agência de propaganda contratada pela Prefeitura de Itapevi. Durante a montagem da estrutura sustentação (de madeira), os funcionários perceberam que o cabo de alta tensão encostaria no canto esquerdo da parte de cima do outdoor. Por isso, fizeram uma gambiarra perigosa. Cortaram uma garrafa plástica de refrigerante e a usaram para envolver a parte do cabo que tocaria na placa, amarrando-a com uma pequena braçadeira de plástico branco. Eles pensavam que, com essa gambiarra, conseguiriam isolar uma corrente de 13.800 volts. Milagrosamente, ninguém se feriu nesse trabalho totalmente improvisado e imprudente. Mas já no dia seguinte, segunda-feira (17), alguns moradores perceberam fumaça saindo daquele ponto, devido a um curto-circuito, e imediatamente avisaram a Eletropaulo, que enviou uma equipe para o local. Segundo dois técnicos da Eletropaulo, a Prefeitura Municipal foi NR-10 avisada, estava ciente do problema, mas não retirou a placa a tempo. O acidente — Na terça-feira, Milena e suas amigas G. e E., também de 13 anos, voltaram da Escola Estadual João Nacif Chaluppe, onde estudam, e logo depois do almoço resolveram ir até uma lan house, localizada na rua Nova Aliança. Como estava fechada, elas retornaram e ao início da rua Palmeiras, G. resolveu atirar uma pedra no outdoor. ―”Será que é papel ou plástico?”, perguntou ela às outras duas amigas. Milena resolveu conferir, aproximou-sedo painel e encostou a mão direita na parte metálica da estrutura. De acordo com Cícero Pereira, 36 anos, pai de Milena, ela foi arremessada para trás e bateu a cabeça em um pontalete de madeira de sustentação do outdoor. Os vizinhos que tinham chamado a Eletropaulo na véspera ouviram um forte estrondo e pensaram que havia acontecido um curto-circuito no cabo. Wellington Samuel Severiano, 23 anos, e Edson Ribeiro da Silva, 16 anos, viram o acidente e imediatamente correram para socorrer Milena. Wellington pegou-a no colo e tirou-a de perto do painel. ―”Ela estava com os olhos revirados, começou a gemer e voltou a si muito assustada, perguntando o que tinha acontecido”, contou Wellington. Milena voltou para a casa acompanhada das duas amigas e disse ao pai que tinha se machucado. Ao ver a mão direita e os pés da filha cheios de bolhas, Cícero levou-a imediatamente ao Pronto-Socorro de Amador Bueno, onde ela foi medicada e enfaixada. “A corrente elétrica entrou pela mão e saiu pelos pés. Passou pelo corpo inteiro. O médico disse que não sabe como que ela não teve uma parada cardíaca. Segundo ele, as reações consequentes do choque podem aparecer depois, pois ninguém sabe o que aconteceu internamente no corpo da minha filha”, disse Cícero ao Itapevi Agora. Caso 2: Trio Elétrico é Apreendido após Acidente com Três Mortes na PB Portal G1 / brasil / acidente 02/06/2008 - 12h57 Vítimas estavam em carnaval fora de época e foram eletrocutadas por fio de alta tensão. Polícia apreendeu veículo e já ouviu o depoimento de seis testemunhas em Sousa. Três morrem eletrocutados em trio elétrico no sertão da Paraíba NR-10 A Polícia Civil de Sousa (PB) apreendeu o trio elétrico após acidente que provocou a morte de três pessoas e deixou outras duas feridas, no sábado (31), durante o Sousafolia, carnaval fora de época da cidade. As vítimas foram eletrocutadas por um fio de alta tensão. O acidente aconteceu durante os instantes finais da apresentação da Banda Cheiro de Amor. Em nota, a empresa responsável pelo grupo musical informou que os integrantes ainda estão abalados com o acidente. Ainda segundo o documento, o acidente não ocorreu sobre o trio elétrico do Cheiro de Amor, mas em um veículo alugado para o evento. O delegado Silvio Bardasson Filho, responsável pela apuração do caso, disse que vai aguardar a perícia no trio e ouvir mais testemunhas. "Já foram ouvidas seis pessoas. Ainda não posso determinar se a responsabilidade é de quem organizou o evento, dos donos do trio elétrico, dos representantes do bloco ou do grupo musical que se apresentava no momento do acidente." Filho disse que estava no local quando o acidente aconteceu e que ajudou a socorrer as vítimas. "Essa foi a nossa preocupação maior naquela hora. Depois de as pessoas terem sido socorridas é que fizemos as apurações iniciais." O advogado José Alves Formiga, que representa os organizadores do Sousafolia, disse que a empresa está à disposição das famílias das vítimas e dos feridos. "Vamos colaborar com a investigação. Há dez anos o evento é realizado e essa é a primeira vez que um acidente assim aconteceu." Os responsáveis pelo bloco que desfilou no carnaval fora de época e do trio elétrico não foram localizados para comentar o caso. Acidentes Distribuição Descrição do acidente O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o “fumacê” e concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores. Causas imediatas Condições ambientais perigosas (animais); Inspeção incompleta. Causas básicas Equipamento exposto ao tempo; NR-10 Motivação inadequada. Acidentes Transmissão Descrição do acidente A equipe de manutenção de Linhas de Transmissão efetuava a substituição de cruzetas em regime de linha desenergizada, em uma estrutura, 69 kV. Em dado momento houve a quebra do topo do poste de concreto fazendo com que os cabos viessem a tocar na Rede Primária da Distribuição, em cruzamento logo abaixo, levando 3 eletricistas a sofrerem choque elétrico. Causas imediatas Realizar manutenção (em regime de linha morta) acima de estrutura energizada, sem as devidas proteções; Não “bloquear” o religamento da rede logo abaixo; Quebra da ponta do poste. Causas básicas Falta de isolamento ou desenergização da rede de distribuição na área de possível contato com a linha de transmissão; Estrutura comprometida, internamente, pelo tempo. Segundo a NR10: Responsabilidades 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas. 10.13.4 Cabe aos trabalhadores: a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras NR-10 pessoas. 17. Equipamentos e Ferramentas de Trabalho :Escolha, Uso, Conservação, Verificação, Ensaios • Ferramentas portáteis isoladas A adoção de ferramentas isoladas apropriadas, além dos EPI`s básicos para trabalhos com eletricidade (capacete, óculos, botina de segurança e luvas isolantes de borracha), possibilita o trabalho nos equipamentos elétricos, com controle eficaz dos riscos elétricos existentes na atividade. Faz-se necessário, portanto, a utilização de inúmeras ferramentas isoladas, como chaves de fenda, chaves estrela com catraca, chaves catraca, alicates, etc. Principalmente em condições ergonomicamente desfavoráveis, deve-se utilizar ferramentas apropriadas que resultem em uma maior segurança para o trabalhador. As ferramentas devem ser ensaiadas, certificadas e, além disto, atender tecnicamente, as técnicas exigências da NBR- 5410- Instalações elétricas de baixa tensão e NR 10 Instalações e Serviços em Eletricidade sendo anatomicamente ergonômicas, satisfazendo unanimente os empregados que as utilizarem. Os métodos de ensaio definidos pelas normas devem satisfazer aos critérios técnicos e de segurança para a realização da atividade, permitindo o trabalho em quaisquer tipos de equipamentos elétricos com segurança, diminuindo, portanto, substancialmente o tempo de realização da tarefa e aumentando a efetividade do profissional. Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração quando da utilização das ferramentas, diz respeito à necessidade de não se desligar desnecessariamente determinadas áreas. Ferramenta manual fabricada em material isolante, para proteger o usuário de contato elétrico e minimizar os riscos de curto-circuito entre elementos de potenciais diferentes. • Ferramenta portátil isolante Ferramenta manual fabricada em material isolante, exceção feita aos insertos metálicos que são incluídos no corpo da peça (seja na cabeça ou na parte ativa, seja utilizada como reforço sem que nenhuma das partes metálicas tenha acesso). Está concebida para proteger o usuário contra choques elétricos e evitar o curto circuito entre os elementos com potenciais diferentes. • Ferramentas para trabalhos com eletricidade e em altura Condições iniciais Em determinadassituações, quando em trabalhos com eletricidade e em NR-10 altura, para se executar as tarefas que dizem respeito às instalações elétricas, o eletricista pode se defrontar com algumas dificuldades que devem ser sanadas antes que ele inicie os trabalhos programados. Exemplos dessas situações é presença de galhos de árvores, objetos que se depositam nos dispositivos elétricos, entulhos, etc. Para solucionar tais inconvenientes, são utilizadas ferramentas especiais para desobstrução e podas de galhos de árvores, retirada de objetos, corte de condutores, limpezas em geral, etc. Na maioria dos casos, estas ferramentas são adaptadas a varas de manobra isolantes. O trabalhador deverá receber previamente um treinamento específico para operá-las, uma vez que exige uma coordenação motora muito bem definida. • Principais regras no uso de ferramentas: Ao executar um serviço verifique qual é a ferramenta adequada para a execução da atividade. Vai iniciar a atividade verifique se a ferramenta está bem conservada ou se apresenta algum tipo de dano aparente que impossibilite seu uso. Terminou de executar a atividade limpe a ferramenta inspecione para ver se ela sofreu algum dano. Guarde sempre a ferramenta em local apropriado para evitar que ela se danifique. Ao usar uma ferramenta para apertar porcas ou parafusos posicione a ferramenta adequadamente, segurando-a firmemente antes de fazer qualquer esforço físico sobre a mesma. Nunca dirija a ferramenta contra seu próprio corpo. Ao usar martelo, marreta ou qualquer ferramenta de bater deve ser de madeira, não use ferramentas com cabo de ferro ou aço. A largura da ponta da chave de fenda deve ser adequada à fenda do parafuso. Não submeta a ferramenta a esforço excessivo. Em hipótese alguma se deve aumentar o comprimento do braço, pois ao submeter à boca da chave e a cabeça do parafuso, a esforços para os quais não foram dimensionados. As chaves cujo cabo não é devidamente isolado, não podem ser usadas em trabalhos elétricos. As chaves de fenda devem ter cuidados especiais quanto à ponta e o cabo, devendo ser checados periodicamente. Na maioria das vezes as pontas recebem tratamento térmico ou mecânico para endurecimento superficial, conferindo-lhe melhor resistência ao desgaste. Por esta razão, não se recomenda a ajustagem da ponta em ‘esmeris” e sim de “pedra” NR-10 apropriada para este fim. O cabo da ferramenta deve estar liso e livre de imperfeições, de modo a não lesar a mão do trabalhador. Nunca use calços a fim de compensar folgas. Verifique sempre se tem um bom apoio quando for aplicar força às ferramentas. 18. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados O salvamento de vítimas em perigo, constitui um dos principais objetivos da ação de bombeiros e da brigada de incêndio, devendo ser visto como uma ação prioritária em caso de sinistros. A busca de vítimas no interior da edificação, deve ser prioritária e poderá envolver ações de transporte e movimentação de vítimas como manobras de salvamento. Movimentação, remoção e transporte de vítimas Sempre que for possível, você não deverá remover uma vítima. Os socorristas devem cuidar da vítima no local de emergência, tentar mantê-la estável e esperar pela chegada da equipe de resgate. Mas existem situações em que você deve transportar uma vítima, chamadas de transportes de emergência. Transporte apoiado A vítima deve estar consciente. As vítimas capazes de andar podem ser apoiados pelo socorrista. Passar o braço da vítima sobre os ombros do socorrista por trás de seu pescoço. Segurar firmemente o braço da vítima. Com o outro braço, o socorrista envolve por trás a cintura da vítima. Transporte cadeirinha NR-10 A vítima deve estar consciente. Os socorristas se posicionam de pé, ficando de frente um para o outro. Seguram firmemente o seu próprio punho direito com a mão esquerda. Com a mão direita seguram o punho esquerdo do companheiro. Transporte por cadeira Na manobra, destinada quer as vítimas conscientes, quer a vítimas inconscientes, deve utilizar- se uma cadeira resistente que não seja de abrir e fechar. Transporte por arrastamento NR-10 O transporte por arrastamento requer somente a execução por um brigadista, em casos que a vítima esteja inconsciente, sendo por uma escada ou plano inclinado. Levantamento pelos membros/extremidades Dois socorristas transportam a vítima, segurando-a pelos braços e pernas. Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente NR-10 Transporte nos braços A manobra de levantamento e transporte nos braços é executada por um bombeiro, sendo eficaz principalmente quando utilizado quando NR-10 vítimas forem de estrutura física pequena. Arrasto pelo pescoço Arrasto pelo pescoço - Amarre as mãos do acidentado uma à outra e passe-as atrás do seu pescoço. Isto lhe permitirá arrastar o acidentado consigo. A vantagem deste método é que você e o acidentado podem permanecer abaixados; assim, você estará protegido e ambientes com fumaça. Nunca tente arrastar um acidentado com fratura de coluna ou de pescoço. Arrasto tipo bombeiro Em situações de extrema emergência, quando na existência de fogo ou ameaça de explosão, o levantamento do bombeiro é uma técnica valiosa. Deve ser utilizada esta técnica em situações em que a vítima esteja NR-10 inconsciente ou em estado de consciência alterada; Segure a vítima, como na figura 1. Levante-a, como na figura 2. Apoie-a de pé, como na figura 3. Ajoelhe-se e erga-a, como na figura 4. Transporte pendurado Poderá ser facilmente usado em pessoas conscientes e até mesmo inconscientes. Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a. NR-10 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Norma Regulamentadora NR 10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. NBR-5410 - Norma Técnica Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR-5419 - Norma Técnica Brasileira de Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. NBR-14039 - Norma Técnica Brasileira de Instalações Elétricas de Média Tensão. NBR-5444 - Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais. NBR 5418 - Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas. Manual de Treinamento – CPNSP. Comitê do PHTLS da National Association of Emergency Medical Technicians (NAEMT). ATLS- Advanced Trauma Life Support, American College of Surgeons (ACS). Apostila NR 10 2008 Apostila NR 10 Básico EngeHall Apostila NR 10 INBRAEP 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ELÉTRICA 2. Organização do Sistema Elétrico de Potência- SEP 3. Organização do Trabalho Prontuário e Cadastro das Instalações Métodos de Trabalho Comunicação 4. Aspectos Comportamentais 5. Condições impeditivas para serviços 6. Riscos típicos no SEP e sua prevenção 7. Técnicas de Análise de Riscos no SEP 8. Procedimentos de trabalho, análise e discussão 9. Técnicas de Trabalho Sob Tensão SEGURANÇA 10. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais eequipamentos 11. Sistemas de proteção coletiva 12. Equipamentos de proteção individual 13. Posturas e vestuários de trabalho 14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso 16. Acidentes típicos :análise, discussão, medidas de proteção 17. Equipamentos e Ferramentas de Trabalho :Escolha, Uso, Conservação, Verificação, Ensaios 18. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NBR-5410 - Norma Técnica Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR-5419 - NormaTécnica Brasileira de Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. NBR 5418 - Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas. Manual de Treinamento – CPNSP. ATLS- Advanced Trauma Life Support, American College of Surgeons (ACS). Apostila NR 10 2008