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Ciclo Estral e Exame Ginecológico em 
Cadelas
Profa. Letícia Soares de Araújo Teixeira Ramos
Mestra em Ciência Animal
Doutoranda em Zootecnia Tropical 
1
Ministério da Educação – MEC 
Centro Universitário Maurício de Nassau – Uninassau Teresina
Av. Jóquei Clube, 710 - Jóquei, Teresina - PI, 64049-240
2
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
Sumário
❖ Particularidades reprodutivas das cadelas
❖ Ciclo estral das cadelas
Fases do ciclo estral
❖ Exame ginecológico
Citologia Vaginal
3
Particularidades reprodutivas das cadelas
o Puberdade → período em que a cadela entra em cio pela 1° vez
o As cadelas atingem a puberdade entre os 6-24 meses de idade
o Raças pequenas a puberdade ocorre entre os 6-9 meses/ raças de 
médio porte ocorre entre 7-10 meses/ raças de grande porte pode ocorrer 
até 18 meses
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
4
Fatores que influenciam o início da puberdade nas cadelas:
Raça/ Genética/ Ambiente de criação (confinada ou solta)/
Presença de outras fêmeas no cio (efeito dormitório)/ exposição 
ao sol/ Alimentação/ Doenças/ Desnutrição
(LUZ; SILVA, 2019)
o Puberdade
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
Particularidades reprodutivas das cadelas
5
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
o A OOGÊNESE continua após o NASCIMENTO → podendo continuar até 3 a 7 
meses de idade
(LUZ; SILVA, 2019)
o Ovulam 48 horas após o pico de LH 
o Ovulam OÓCITOS IMATUROS em prófase I 
o A maturação dos oócitos ocorre na tuba uterina por volta de 2 
– 5 dias após ovulação (em média 72 horas)
o Além do tempo necessário à maturação oocitária → os 
oócitos permanecem viáveis por 24 a 36 horas no oviduto
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Particularidades reprodutivas das cadelas
6
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
o Nas cadelas pode ocorrer folículos MULTIOOCITÁRIOS
A – 2 folículos secundários com 2 
oócitos no interior de cada um
B – um folículo antral com 6 oócitos
em seu interior 
https://www.researchgate.net/figure/Preantral-and-antral-multioocyte-follicles-in-mature-bitch-A-B-and-heifer-C-F_fig2_287169116
(SANTOS et al., 2013)
Particularidades reprodutivas das cadelas
7
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
o Maturidade sexual → ocorre geralmente no 2° ou 3° cio → ciclos estrais regulares/ maior 
taxa de ovulação e máxima fertilidade
o As cadelas aparentemente não sofrem influência das estações do ano, com exceção das 
raças: 
Basenji
Fonte: https://tudosobrecachorros.com.br/basenji/
Mastim Tibetano
Fonte: http://www.tudosobrebichos.com/cachorros/mastim-tibetano/
(LUZ; SILVA, 2019)
Particularidades reprodutivas das cadelas
https://tudosobrecachorros.com.br/basenji/
http://www.tudosobrebichos.com/cachorros/mastim-tibetano/
8
Ciclo Estral das cadelas 
9
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
o São MONOÉSTRICAS Não ESTACIONAIS 
Ciclo Estral das cadelas
o Ovulam de 1 a 2 vezes por ano 
o Ciclo estral constituído de 4 fases fisiologicamente observáveis
Anestro
(4-5 meses em 
média 125 dias)Proestro
(3-21 dias em 
média 7-9 dias)
Estro 
(3-21 dias em 
média 7-9 dias)
Diestro
(2-3 meses em 
média 75 dias)
(LUZ; SILVA, 2019)
10
PROESTRO
11
o Proestro
o Duração de 3 – 21 (média de 7 a 9 dias)
o Fisiologicamente→ é a fase em que ocorre o crescimento 
dos folículos ovarianos (folículos de Graafian no ovário);
Há intensa produção de Estrógenos pelas células da teca 
interna e granulosa
Ciclo Estral das cadelas
o Clinicamente → edemaciação (inchaço) da vulva e do 
períneo; secreção vaginal sanguinolenta ou 
serossanguinolenta
o Comportamentalmente → cadela atrai os machos (ferormônios nas secreções vaginais, 
anal ou urina), porém, não aceita a monta, rosna, senta;
Fonte: wikiHow
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
https://pt.wikihow.com/Saber-se-sua-Cadela-Est%C3%A1-Pronta-para-Cruzar
12
Ciclo Estral da Cadela → Dinâmica Ovariana
Fonte: https://biologianolaboratorio.wordpress.com/
Proestro
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
13
Ciclo Estral das cadelas
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
psychologytoday.com
Canal do Pet - iG
Comportamento no Proestro
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
https://www.psychologytoday.com/us/blog/canine-corner/201705/can-you-understand-the-different-types-dog-growls
https://canaldopet.ig.com.br/adestramento/comportamento/2018-03-22/cachorros-machos-convivencia.html
14
Ciclo Estral das cadelas
Fonte: wikiHow
http://www.redevet.com.br/index.php/profissionais/na-rede/ibrajournal/113-geral/357-alteracoes-do-ciclo-estral-em-cadelas
(LUZ; SILVA, 2019)
O sangramento no PROESTRO é resultante da 
diapedese de hemácias e ruptura de capilares 
subepiteliais do endométrio, devido às rápidas 
mudanças que ocorrem nele em resposta à 
secreção folicular de estrógeno.
Por que ocorre o sangramento no proestro?
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
https://pt.wikihow.com/Saber-se-sua-Cadela-Est%C3%A1-Pronta-para-Cruzar
http://www.redevet.com.br/index.php/profissionais/na-rede/ibrajournal/113-geral/357-alteracoes-do-ciclo-estral-em-cadelas
15
Ciclo Estral das cadelas
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)Comportamento no Proestro
o Há 3 reflexos sexuais observados em cadelas nesta fase
Estes reflexos estão ausentes no ANESTRO/ estão 
aumentados no PROESTRO/ atingem seu pico 
máximo no início do ESTRO
1. Piscadela da vulva em resposta ao toque na pele dorsal à vulva
2. Curvatura dos membros traseiros em resposta ao toque na pele à direita ou à esquerda da vulva
3. Desvio da cauda em resposta ao toque da pele em ambos os lados da 
vulva
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
16
Efeito do E2 durante o Proestro
o Vagina → espessamento da mucosa
o Cérvix → prolongamento, inicia a abertura 
o Útero → espessamento endometrial (hiperplasia endometrial fisiológica), aumenta 
a irrigação uterina, formação de receptores para P4, efeito bactericida no útero e 
prolongamento dos cornos uterinos
o Ovidutos → proliferação de fímbrias, espessamento
o Glândula mamária → desenvolvimento de ductos
Ciclo Estral das cadelas → PERFIL HORMONAL
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
17
Ciclo Estral das cadelas → PERFIL HORMONAL
Proestro Inicial e Médio Proestro Final
o Níveis de E2 altos
o As [ ] séricas de P4 estão em níveis 
basais (0,7 a 1 ng/ml) ou > 1 a 2ng/mL
o [ ] sérica de LH basal
o [ ] sérica de FSH baixa
o Elevação (pico) dos níveis de E2, 
e após queda
o Elevação das [ ] de LH, FSH e P4
o Atuação sinérgica entre LH e FSH 
para a maturação final dos folículos 
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
18
Proestro
Ciclo Estral das cadelas →
PERFIL HORMONAL
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
FSH
E2
P4
L
H
o [ ] séricas do FSH diminuem → feedback 
– da FOLISTATINA produzida pelos folículos 
ovarianos.
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
19
Ciclo Estral das cadelas
Proestro
O aumento da P4 sérica é devido a 
LUTEINIZAÇÃO PRÉ-OVULATÓRIA DOS 
FOLÍCULOS OVARIANOS
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
20
ESTRO
21
Ciclo Estral da Cadela → Dinâmica Ovariana
o Estro
oProestro
Fonte: https://biologianolaboratorio.wordpress.com/
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
22
o Estro
o Duração de 3 – 21 (média de 7 a 9 dias)
o Fisiologicamente→ oócitos primários são ovulados; após 
ovulação ocorre a formação dos corpos lúteos; a meiose I é 
concluída e a II iniciada, no oviduto, surgindo os oócitos
secundários
Ciclo Estral das cadelas
o Clinicamente → vulva fica mais flácida, mas ainda encontra-
se aumentada; descarga vulvar mais clara; reflexo perineal +
o Comportamentalmente → a cadela aceita a monta, ou seja, está receptiva ao acasalamento; cadela 
procura ativamente o macho; afasta a cauda para o lado; postura de lordose
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
23
Ciclo Estral das cadelas
o Comportamento no Estro
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
24
Ciclo Estral das cadelas
o Comportamento no Estro
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
25
o Estro
Ciclo Estral das cadelas → PERFIL HORMONAL
o O pico de LH marca o início do estro
o Antes do pico de LH ocorre elevação de E2, e após o E2 cai
o Ocorre elevação de FSH
o Na cadela, a queda da [ ] sérica de E2 e o aumento das [ ] séricas de P4 → favorecem a 
receptividade ao macho (acasalamento)
o A P4 melhora e sincroniza o comportamento de cio nas cadelas
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
26
LH
E2
Ciclo Estral das cadelas →
PERFIL HORMONAL
o Estro
Após 48 h 72 h após ovul. 
M
a
tu
ra
ç
ã
o
 o
o
c
it
á
ri
a
o Imediatamente com a elevação de LH
para que ocorra o seu pico, a P4 começa a 
aumentar ( 1 – 2 ng/mL)
o Durante a ovulação a [ ] sérica de P4 →
4 – 10ng/mL
o Maturação oocitária de 10-15 ng/mL
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
27
DIESTRO
28
oDiestro
Ciclo Estral da Cadela → Dinâmica Ovariana
o Estro
oProestro
Fonte: https://biologianolaboratorio.wordpress.com/
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
29
Ciclo Estral das cadelas
o Diestro
o Duração de 2 a 3 meses (média de 75dias)
o Fisiologicamente→ corpo lúteo presente; fase progesterônica do 
ciclo estral (produção de P4); mórula entra no útero em cadelas 
gestantes 
o A duração do corpo lúteo é igual em cadelas gestantes e não 
gestantes, portanto, não pode-se basear em dosagem de P4 para 
determinar a gestação
o A relaxina, nas cadelas, é um hormônio da gestação → produzido 
pela placenta → podendo ser utilizado como determinante da 
gestação
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001) (LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
30
Ciclo Estral das cadelas
o Diestro
o Clinicamente→ a vulva diminui de tamanho; descarga vulvar é 
variável durante os primeiros dias do diestro (claro); 
desenvolvimento mamário pode ser observado; pode ocorrer 
lactação no final do diestro
o Comportamentalmente→ não receptiva ao acasalamento
o Fisiologicamente→ No final do diestro em cadelas não 
gestantes ou gestantes (próximo ao parto), por ação da 
prolactina, há lactação
(LUZ; SILVA, 2019)(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
31
o Diestro
Ciclo Estral das cadelas → PERFIL HORMONAL
Efeito da P4 no diestro
- Diminui a circulação uterina
- Reduz a atividade do MIOMÉTRIO (repouso uterino)
- Fechamento da cérvix (permite a retenção de líquidos)
- Crescimento e ATIVIDADE secretora das glândulas 
endometriais (embriotrofo)
- Diminuição do sistema de defesa do útero
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
32
o Diestro
Ciclo Estral das cadelas → PERFIL HORMONAL
o O início da lactação está correlacionado com a diminuição da P4 sérica 
e o aumento da prolactina sérica que ocorre próximo ao parto ou ao final 
do diestro.
o A prolactina é um hormônio luteotrófico → atua como LH na manutenção 
do C. L.
o As [ ] de relaxina aumentam para [ ] máximas (3 ng/mL) em cadelas 
gestantes com 6 a 7 semanas de gestação
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
33
o Diestro
Ciclo Estral das cadelas →
PERFIL HORMONAL
P4
E2
LH
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
o Nessa fase a P4 encontra-se 
acima de 25ng/mL
o No final do diestro ela vai caindo
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
34
Ciclo Estral das cadelas →
REGRESSÃO DO CORPO LÚTEO
Luteal regression
(fatty degeneration)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
35
ANESTRO
36
o Anestro
o Duração de 4 – 5 meses (média de 125 dias) *fase mais longa
o Fisiologicamente → folículos antrais em vários estágios de
desenvolvimento e atresia; corpos lúteos em vários estágios de regressão;
presença de corpo albicans; QUIESCÊNCIA REPRODUTIVA
o O útero se regenera para o próximo cio (involução uterina)
Ciclo Estral das cadelas
o Clinicamente → vulva diminuída de tamanho; ausência de secreção ou mínima
o Comportamentalmente → não receptiva ao macho; não atrai machos
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
37
o Anestro
o Fase de QUIESCÊNCIA REPRODUTIVA → porém os 
ovários são ATIVOS e os seus produtos SUPRIMEM 
AS GONADOTROFINAS HIPOFISÁRIAS
Ciclo Estral das cadelas
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
38
o Anestro
Ciclo Estral das cadelas →
PERFIL HORMONAL
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
o Nessa fase a P4 encontra-
se menor do que 0,1ng/mL
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
39
EXAME GINECOLÓGICO
40
“O exame ginecológico é importante e indispensável para o controle reprodutivo ideal 
das cadelas”
o É importante para:
Exame Ginecológico
Avaliação da vagina (estreitamento de canal, persistência de hímen, hiperplasia vaginal)
Mucosa vaginal, colheita de material para cultura bacteriológica e citológica
Avaliação da integridade da mucosa vaginal, se há processo inflamatório, infeccioso, lesões
Presença de secreções (coloração das secreções, odor)
Visualização do canal cervical (se aberta ou fechada de acordo com a fase do ciclo)
Identificar alterações vulvares (lacerações, dermatites, forma normal ou não)
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
41
o É importante para:
Exame Ginecológico
Identificar alterações ovarianas (cistos, tumores)
Identificar alterações mamárias (abscessos, tumores)
A fim de tratar a cadela 
para aumentar a sua 
fertilidade
Identificar alterações uterinas 
(endometrite, hidrometra, mucometra, piometra)
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
42
Exame Ginecológico
Realização de vaginoscopia Visualização da cérvix
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
43
o Exames solicitados no exame ginecológico:
Exame Ginecológico
Ultrassonografia do sistema reprodutor
Exames para doenças infecciosas (brucelose, 
leptospirose)
Citologia Vaginal
Exames para doenças genéticas da raça
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
44
CITOLOGIA VAGINAL
45
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
(COWELL et al., 2008)
o O exame das células esfoliadas da vagina consiste em 1 técnica 
simples utilizada para monitorar a progressão das fases do ciclo 
estral das cadelas
o O epitélio vaginal passa por uma resposta HIPERPLÁSICA 
esperada devido ao aumento das [ ] de E2 durante o PROESTRO 
o O epitélio vaginal tem poucas camadas de células → no ESTRO torna-
se espesso (1 camada com 20-30 céls. de espessura)
Fonte: letícia (arquivo pessoal)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
46
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
(COWELL et al., 2008)
o Classificação das células do EPITÉLIO VAGINAL
Células oriundas das células basais (que ficam
mais próximas à lâmina basal); são células
PEQUENAS, núcleo REDONDO, têm POUCO
CITOPLASMA, apresentam-se uniformes em
tamanho e formato
Células EPITELIAIS 
PARABASAIS
Células oriundas das células basais (que ficam
mais próximas à lâmina basal); são células que
variam de tamanho dependendo da quantidade
de citoplasma, são maiores que as parabasais
Células PEQUENAS 
INTERMEDIÁRIAS
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
47
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
(COWELL et al., 2008)
o Classificação das células do EPITÉLIO VAGINAL
Células oriundas das células basais (que ficam
mais próximas à lâmina basal); são células com
maior quantidade de citoplasma, este apresenta-
se dobradiço, irregular e angular, assemelhando-
se as células superficiais
Células GRANDES 
INTERMEDIÁRIAS
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
48
Exame Ginecológico →Citologia Vaginal
(COWELL et al., 2008)
o Classificação das células do EPITÉLIO VAGINAL
Células SUPERFICIAIS 
com NÚCLEO 
PICNÓTICO
Células SUPERFICIAIS
Células 
SUPERFICIAIS 
ANUCLEADAS
Células oriundas das células
basais (que ficam mais
próximas à lâmina basal); são
as maiores células do
esfregaço; são céls. mortas
(cornificadas); citoplasma
abundante, angular e dobrado
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
49
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
(COWELL et al., 2008)
o Classificação das células do EPITÉLIO VAGINAL
São células epiteliais vaginais
contendo no seu citoplasma
neutrófilos; não são
especificas para nenhuma
fase do ciclo, podendo estar
presentes sempre que houver
neutrófilos
Células EPITELIAIS DO 
METAESTRO 
Células EPITELIAIS 
ESPUMOSAS
São células epiteliais
vaginais contendo no seu
citoplasma
VACUOLIZAÇÕES;
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
50
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
Fonte: letícia soares (arquivo pessoal)
C
Ação do Estradiol 
no epitélio vaginal 
das cadelas
Lúmen da vagina
Cél. Superficial anucleada
cornificada
Cél. Superficial nucleada
Cél. Grande Intermediária
Cél. Pequena Intermediária
Cél. Parabasal
Cél. Basal
Lâmina Basal Capilares sanguíneos
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
51
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oObtendo amostras VAGINAIS
→ ANATOMIA 
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
52
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oObtendo amostras VAGINAIS
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ Direção do swab craniodorsalmente (evitar a 
fossa do clítoris → epitélio queratinizado →
resultado errado
❑ As céls. são obtidas a partir da escarificação
da vagina caudal com swab estéril
❑ Pode usar um espéculo vaginal estreito 
❑ Ausência de descarga vaginal → swab pode ser 
umedecido com solução fisiológica estéreo
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
53
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oObtendo amostras VAGINAIS
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ As céls. são transferidas para 1 lâmina de 
vidro, por rolamento delicado do swab
❑ O esfregaço é deixado em temperatura ambiente
antes de ser corado 
❑ A coloração pode ser feita com o kit Panótico
rápido
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
54
INTERPRETAÇÃO DA CITOLOGIA VAGINAL
55
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oPerfil citológico no PROESTRO
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ Caracteriza-se pela presença de
hemácias; por uma MESCLA de
células epiteliais vaginais (parabasais,
intermediárias e superficiais); bactérias
podem estar em abundância,
neutrófilos podem estar presentes
Proestro Inicial -Médio
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
56
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oPerfil citológico no PROESTRO
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ Caracteriza-se pela queda da % de células
parabasais e das pequenas intermediárias;
aumento das células intermediárias grandes e
das superficiais; após o pico de E2 no final do
proestro + de 80% das células são
SUPERFICIAIS e os neutrófilos podem estar
ausentes ou em pequeno número (aumento da
espessura da parede vaginal)
Proestro Médio - Final (tardio)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
57
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oPerfil citológico no ESTRO
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ Neutrófilos geralmente estão ausentes;
eritrócitos diminuem consideravelmente; células
predominantes do ESTRO são as células
SUPERFICIAIS, compõem 80 -90% do
esfregaço; fundo do esfregaço livre de muco;
bactérias são observadas;
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
58
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oPerfil citológico no DIESTRO
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ Queda abrupta no n° de células epiteliais
superficiais (20%) marca o início do diestro →
células superficiais diminuem, PARABASAIS E
INTERMEDIÁRIAS PEQUENAS AUMENTAM;
neutrófilos podem aparecer no início do diestro;
não é específico da fase, mas neutrófilos podem
aparecer no citoplasma das células epiteliais;
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
59
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
oPerfil citológico no ANESTRO
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
❑ Predominância de células PARABASAIS e
INTERMEDIÁRIAS PEQUENAS; Se presentes
→ neutrófilos e bactérias estão em pequena
quantidade
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
60
Exame Ginecológico → Citologia Vaginal
(JOHNSTON; KUSTRITZ; OLSON, 2001)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
61
COMO IDENTIFICAR O MELHOR 
MOMENTO PARA IA/ COBERTURA
62
o Para determinação do momento ideal da 
cobertura ou IA é necessário:
o Monitoramento reprodutivo da cadela 
(fases do ciclo – proestro e estro)
o Monitoramento das ovulações
o Realização de exame GINECOLÓGICO, 
o Exame de citologia VAGINAL
o Ultrassonografia ovariana
o Dosagem hormonal de P4, LH
Ciclo Estral das cadelas→ melhor momento para cobertura ou IA
(LUZ; SILVA, 2019)
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em Cadelas
Ciclo Estral e Exame Ginecológico em 
Cadelas
Profa. Letícia Soares de Araújo Teixeira Ramos
Mestra em Ciência Animal
Doutoranda em Zootecnia Tropical 
63
Ministério da Educação – MEC 
Centro Universitário Maurício de Nassau – Uninassau Teresina
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