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Psicologia Comunitária
Apresentação
A psicologia comunitária é um ramo da psicologia social, que se constitui na resolução dos 
problemas sociais nas comunidades. Ela busca trabalhar com sujeitos sociais em condições 
específicas, atento às suas respectivas individualidades. Seus objetivos referem-se à melhoria das 
relações entre os sujeitos, entre estes e a natureza e instituições sociais ou o seu empoderamento. 
Nessa perspectiva, está todo o esforço para a mobilização das comunidades na busca de melhores 
condições de vida. A psicologia social constitui e é constituída por uma diversidade de saberes que 
estimulam a problematização dos modos de viver, como as representações sociais, os grupos e as 
instituições. Os campos problemáticos criados a partir dos desdobramentos da psicologia social 
abriram espaço para uma atuação mais efetiva desta. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar sobre a crise na psicologia social, fará uma 
reflexão sobre o conceito de comunidade e entenderá a prática da psicologia social comunitária. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a psicologia social experimental empírico-analitica e a crise na psicologia social.•
Identificar o conceito de comunidade.•
Analisar a atuação prática da psicologia social comunitária.•
Desafio
Comunidade refere-se à qualidade daquilo que é comum, que pode ser definida em diferentes 
tipos/conjuntos, como pessoas que fazem parte de um bairro, uma região ou nação. Esse grupo de 
seres humanos partilham elementos em comum, como, por exemplo, idiomas, localização 
geográfica, costumes, valores.
Cada comunidade cria sua identidade mediante identificação com as pessoas e diferenciação de 
outras comunidades. Considerando o conceito exposto, analise a seguinte situação.
Você foi contratado como assistente social para desenvolver o trabalho técnico social de um 
conjunto habitacional em uma cidade do interior de São Paulo. No conjunto habitacional, foram 
realocados 4 comunidades de pontos distintos da cidade, totalizando 500 famílias 
(aproximadamente 2.000 pessoas). Qual seria a melhor proposta de intervenção para a construção 
dessa nova comunidade?
Infográfico
No infográfico você vai compreender a importância da psicologia social comunitária.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/f207b30d-e704-4379-868e-6dabac552d46/e7c0c07c-c190-4c96-af37-3d716464ba9b.png
Conteúdo do livro
A comunidade, seja ela geográfica (bairro ou cidade) ou psicossocial (colegas de escola ou trabalho), 
é onde vivemos grande parte da vida. Todavia, o conceito de comunidade utilizado pela psicologia 
social comunitária é para além de viver ou conviver no mesmo espaço geográfico ou psicossocial: 
refere-se a uma metodologia de trabalho que deve identificar as necessidades vividas por um 
determinado grupo/comunidade. Diante dessas necessidades, promover, por meio de intervenções 
grupais, o desenvolvimento de uma conscientização coletiva e que, desse modo, esses grupos 
possam assumir a autonomia, conscientes dos determinantes sociopolíticos de sua situação. Faça a 
leitura do capítulo Psicologia comunitária, do livro Psicologia Social, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, e conheça o potencial da psicologia social comunitária na intervenção de grupos 
populares.
Boa leitura.
Revisão técnica:
Caroline Bastos Capaverde
Graduada em Psicologia
Especialista em Psicoterapia Psicanalítica
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147
P974 Psicologia social [recurso eletrônico] / Daiane Duarte Lopes...
[et al.] ; [revisão técnica: Caroline Bastos Capaverde]. – 
Porto Alegre : SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-524-0
1. Psicologia social. I. Lopes, Daiane Duarte.
CDU 316.6
Psicologia Social_BOOK.indb 2 15/08/2018 15:32:36
Psicologia comunitária 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a psicologia social experimental empírico-analítica e a 
crise na psicologia social.
  Identi� car o conceito de comunidade.
  Analisar a atuação prática da psicologia social comunitária.
Introdução
A psicologia comunitária é um ramo da psicologia social e se constitui na 
resolução dos problemas sociais nas comunidades. A psicologia comunitária 
busca trabalhar com sujeitos sociais em condições específicas, atentando 
para as suas respectivas individualidades. Seus objetivos se referem à me-
lhoria das relações entre os sujeitos e entre estes, a natureza e instituições 
sociais ou o seu empoderamento. Nessa perspectiva está todo o esforço para 
a mobilização das comunidades na busca de melhores condições de vida.
A psicologia social constitui e é constituída por uma diversidade de 
saberes que estimulam a problematização dos modos de viver, como as 
representações sociais, os grupos e as instituições. Os campos problemá-
ticos criados a partir dos desdobramentos da psicologia social abriram 
espaço para uma atuação mais efetiva da psicologia social. 
Neste capitulo, você estudará sobre a crise na psicologia social, poderá 
fazer uma reflexão sobre o conceito de comunidade e entenderá a prática 
da psicologia social comunitária.
Implicações e atravessamentos 
da crise na psicologia social
A psicologia social experimental empírico-analítica é uma abordagem da psicolo-
gia social que utiliza o método empírico analítico como ferramenta para estudar 
os fenômenos observáveis do comportamento dos sujeitos e das sociedades. E 
restringe o desenvolvimento dos seus conhecimentos, gerando conceitos somente 
por meio da observação de fatos que possam ser mensuráveis e estimáveis. 
Esse rigor científico estabelecido pela psicologia social experimental empí-
rico-analítica, fixado pelas metodologias quantitativas de pesquisa, estruturava 
desde um problema a ser investigado, assim como hipóteses que norteavam as 
observações, sendo justamente este o ponto de instabilidade, que acabou por 
despertar uma nova abordagem na psicologia social, a psicologia comunitária.
A psicologia comunitária emerge receptiva à compreensão de enfoques 
históricos e antropológicos, com um olhar sensível ao contexto político e social. 
Sem se ater a uma metodologia ou a uma teoria, não trouxe consigo um objeto 
definido, mas um enfoque mais qualitativo sobre os modos de ser e de viver.
Surgiu como uma crítica à abordagem norte-americana, onde o psicólogo 
social se posicionava de maneira distante aos objetos de estudo e ganhou 
força com os movimentos da análise institucional na América Latina, que 
posicionavam o pesquisador em meio ao estudo, como podemos acompanhar 
na pesquisa-ação e na pesquisa participativa. Foi também problematizadora 
do posicionamento elitista da psicologia, que até então se colocava à margem 
de questões da zona periférica e rural das cidades, deixando de lado os operá-
rios, as favelas, a miséria, a violência, a pluralidade criativa no existir, como 
podemos acompanhar uma representação na Figura 1.
Figura 1. Problematização do posicionamento elitista 
da psicologia norte-americana.
Fonte: Rawpixel.com/Shutterstock.com.
Psicologia comunitária2
No entanto, com o surgimento dessa nova visão da psicologia social e 
na ânsia de atuação e posicionamento que esta abordagem convoca, fez da 
concepção reflexiva uma urgência prática dessa psicologia que estava a nascer, 
assim inserindo como campo, para o psicólogo comunitário, a militância, o 
ativismo, a postura engajada e politizada, no lugar que anteriormente era 
ocupado pela neutralidade.
Com isso, a crise na psicologia social foi atravessada pela necessidade de 
se criar um campo problemático, onde se tornou indispensável à presença 
de uma luta de forças que questionem demandas instituídas pela realidade. 
Dessa maneira, a psicologia social, com um olhar sobre a comunidade, 
busca construir um espaçopara diálogos constantes, objetivando a criação 
de territórios para inclusão de discussões para desenvolver estratégias de 
mudança social. 
Sob esse novo prisma, convocado pela autoanálise a respeito do efetivo 
saber e fazer da psicologia social, a construção de novas metodologias, bem 
como a estruturação de novos objetos teóricos se mostraram essenciais. A crise 
na psicologia social foi implicada por uma abertura da consciência sobre a 
atuação e a extensão do alcance do olhar e escuta que transformou um campo 
que antes se denominava lugar antropológico, de maneira a alcançar um novo 
sentido, podendo ser chamado de comunidade. 
No Brasil, o golpe militar de 1964 teve influência especial na crise da psicologia social e 
posterior ao surgimento da psicologia social comunitária. A década de 1960 foi marcada 
por extrema repressão e violência, que promoveram um desconforto e uma comoção 
aos psicólogos sociais, que passaram a questionar seu papel como produtores de 
consciência e organização na sociedade (CAMPOS, 2001).
Comunidade
O termo comunidade se expressa tanto como um estado, no sentido do que é 
comum ou está em concordância, como em um lugar, assumindo um sentido 
de coletividade, corpo social. Assim, comunidade se assume tanto como 
identidade em uniformidade e harmonia, como em conjunto, união de sujeitos 
com interesses semelhantes, similarizando conceitualmente com povo, nação, 
confraria, cultura (ARENDT, 1997).
3Psicologia comunitária
Para a psicologia social, comunidade se refere a um espaço criador de 
identidade, um campo relacional e histórico, onde é possível que cada membro 
expresse a totalidade. Comunidade, para a psicologia social e as ciências sociais, 
ocupa uma esfera paisagística em que só é possível seu existir enquanto seus 
membros mantiverem certa unidade.
Assim, comunidade assume um caráter de invenção norteadora em direção 
à clareza teórica. Para o estudo da comunidade, fica o compromisso com a 
identificação do sujeito estudado com a paisagem a qual está inserido, levando 
em conta a diversidade no viver desses sujeitos e a flexibilização fronteiriça 
a que se apresentam.
Como referido por Arendt (1997), a contemporaneidade trouxe consigo 
uma transitoriedade no viver, com um trânsito constante entre a residência, 
que acaba por existir restritivamente, muitas vezes apenas como dormitório, 
e os locais de trabalho, que dão espaço para a invenção de novas formas de 
existir no mesmo espaço. Afinal de contas, nos locais de trabalho existem 
normas e regras próprias que contrariam a legitimidade de ser plenamente 
em cada sujeito. 
Dessa maneira, podemos refletir sobre o conceito de comunidade na 
contemporaneidade, onde a f lexibilização entre os limites da comunidade, 
que cada vez mais elásticos possibilitam a criação de novas potências. 
Por exemplo, se pensarmos em uma comunidade, que outrora fechada em 
si estava completamente imersa em seu próprio funcionamento, muitas 
vezes causando prejuízos aos seus membros, seja pela violência, miséria, 
falta de saneamento, maus hábitos entre outros, não conseguia permitir 
o rompimento dos ciclos destrutivos, reproduzindo e sendo reprodutor, 
perpetuando um funcionamento não benéfico ou antiproducente. Hoje com 
o f luxo e o trânsito cada vez mais frequente, as informações conseguem 
acessar os membros da comunidade, que as utilizam como ferramentas 
para romper com hábitos disfuncionais ou proliferar práticas que possam 
beneficiar a todos. 
A comunidade pode então ser permanência, habitação e trânsito. Ocupando 
um espaço em que seus membros residem e transitam, com fluxo permanente 
para a constante construção do seu desenvolvimento. 
Psicologia comunitária4
No filme dinamarquês A Comunidade, de 2016, do diretor Thomas Vinterberg, os 
tensionamentos, descobertas, equilíbrios e conflitos de interesses comuns em uma 
comunidade na década de 1970.
Psicologia social comunitária
Como vimos anteriormente, a psicologia social comunitária surgiu a partir da 
crise na psicologia social, em inconformidade com o posicionamento neutro, 
baseado no método empírico-analítico. A signifi cante “comunitária” fala 
de um lugar e implica atuação nesse lugar, visando ao desenvolvimento da 
consciência dos sujeitos que habitam, sobre si, sobre seu habitar e sobre o 
ambiente habitado.
A psicologia social comunitária oportuniza uma estrutura igualitária entre 
as relações, unindo os membros de maneira a superar o individualismo, em 
práticas que promovam à autogestão (CAMPOS, 2001). E utiliza a multiplici-
dade das inteligências dos membros e seu potencial produtivo para constituir 
o desenvolvimento da autonomia da comunidade.
Ressaltando as intervenções com grupos, a psicologia social comunitária 
acentua a construção das relações interpessoais e intergrupais. Potencializando 
o desenvolvimento critico-ético e politizado sobre o viver na comunidade. 
Sendo este o principal campo de mediação da psicologia social comunitária, 
o estimulo na elaboração de possibilidades de mudança e a conscientização 
de suas potencialidades.
Freire (1987) nos aponta para a importância comunicacional no desen-
volvimento e construção dos conhecimentos. O trabalho do psicólogo social 
comunitário evolui conforme a progressão da dialogicidade. Pois, como apon-
tado anteriormente por Freire (1987), sem a comunicação baseada no diálogo, 
a interação e a expressividade ficam restritas inibindo o aprendizado.
O desenvolvimento da criticidade se empenha a perceber a realidade a 
qual a comunidade vive e está inserida. Como pensado por Freire (1996) a 
5Psicologia comunitária
criticidade organiza o sujeito ao exercício da reflexão, potencializando seu olhar 
para as diferenças e para o desenvolvimento de aprendizagens e mudanças.
A psicologia social comunitária possui em seu propósito a abertura para 
a diversidade de conhecimentos e acredita na amplitude destes, por meio 
das trocas cambiadas em meio ao diálogo. Cada sujeito possui em si uma 
infinidade de potências criadoras que se estimuladas acabam por impulsionar 
competências, e é essa convicção da psicologia social comunitária que a torna 
única e promovedora de transformações. 
A atuação do psicólogo comunitário acontece mais efetivamente de maneira interdis-
ciplinar, associando diferentes fontes conceituais e multidisciplinares, normalmente 
formando equipe com o serviço social e com profissionais das áreas da saúde, de 
forma a agregar conhecimentos e somar forçar para atingir a cada comunidade em 
sua individualidade, com suas características únicas. 
ARENDT, R. J. J. Psicologia comunitária: teoria e metodologia. Psicologia: Reflexão & 
Crítica, Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 7-16, 1997. 
CAMPOS, R. H. F. (Org.). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 
Petrópolis: Vozes, 2001. 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Leituras recomendadas
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972
CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. 
FOUCALT, M. Microfisica do poder. 9. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
GUATTARI, F. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Ed. 34, 1993.
Psicologia comunitária6
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
Dica do professor
Neste vídeo, você vai conhecer a dimensão política na comunidade e a importância dos líderes 
comunitários para o trabalho do assistente social na comunidade.
Assista!
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/69b07a6e7148648f291694eb955645db
Exercícios
1) A crise na psicologia social desenvolveu-se de que maneira?A) Em meio a conflitos e desacordos.
B) Atravessada pela necessidade de se criar um campo problemático, onde se tornou 
indispensável a presença de uma luta de forças que questionem demandas instituídas pela 
realidade.
C) Conforme a disponibilidade científica de alguns teóricos.
D) Somente na Europa, devido à escassez de estudos.
E) Marcada por um momento histórico, repercutindo somente naquele tempo.
2) Qual abordagem estimulou e inspirou a mudança de olhar na psicologia social experimental 
empírico-analítica?
A) Analítica institucional.
B) Empirista.
C) Institucional.
D) Experimental.
E) Analítica.
3) Para a psicologia social, "comunidade" refere-se a:
A) Uma maneira de organizar-se enquanto instituição.
B) Uma localidade específica.
C) Um espaço criador de identidade, um campo relacional e histórico, onde é possível que cada 
membro expresse a totalidade.
D) Locais frequentados por psicólogos.
E) Movimentos alternativos dos anos 60.
4) A psicologia social comunitária surgiu a partir de que movimentação?
A) De acordo com uma organização de diferentes abordagens teóricas.
B) Em meio a discussões entre as áreas da saúde e humanas.
C) Conforme estudos quantitativos.
D) Movimentos Hippies da década de 70.
E) Em inconformidade com o posicionamento neutro, baseado no método empírico analítico.
5) A psicologia social comunitária acentua a construção de que relações?
A) Transicionais.
B) Psicológicas.
C) Organizacionais.
D) Interpessoais e intergrupais.
E) Institucionais.
Na prática
Na cidade de Porto Alegre, alguns bairros são conhecidos por terem uma forte organização 
comunitária — comunidades que conseguiram o desenvolvimento local por meio da força e 
organização do coletivo.
Dentre esses exemplos, podemos citar a Vila Dique, localizada próximo ao aeroporto de Porto 
Alegre, que hoje encontra-se em parte reassentada em outro loteamento, Porto Novo. A vila Dique 
nasceu em 1950, às margens do Aeroporto Internacional Salgado Filho e cresceu em número de 
famílias e em estrutura nas décadas de 80 e 90.
Com a ampliação do aeroporto (2011), a remoção das famílias iniciou, com modificações 
importantes nas vidas dos moradores. Também, foram removidos os serviços que lá estavam e que 
estabeleciam uma relação de mais de 18 anos com a comunidade nesse território.
Atualmente, parte da população está no novo território e, outra, na antiga Vila Dique — esta segue 
sua luta coletiva por moradia digna, acesso a ônibus, escola e unidade de saúde, para que a 
população possa receber assistência.
São realizadas, pela comunidade, assembleias para decidirem coletivamente quais serão os 
próximos passos das suas reivindicações. Independentemente se a família foi ou não removida para 
o novo loteamento, a luta é de todos, isto é, a consciência coletiva é maior que as necessidades 
individuais.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Vila Dique existe e resiste
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Psicologia Comunitária e Política de Assistência Social: 
diálogos
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Intervenções psicossociais na comunidade: desafios e práticas
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/Q5SfI3bd0_8?rel=0
https://encenasaudemental.com/comportamento/insight/psicologia-comunitaria-e-politica-de-assistencia-social-dialogos/
https://www.scielo.br/pdf/psoc/v22n1/v22n1a12.pdf

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