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ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO E PERÍCIAS JUDICIAIS ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO E PERÍCIAS JUDICIAIS Sumário Unidade 1: Perícia Judicial Imobiliária 7 Seção 1.1: Conceito de perícia. 7 Seção 1.2: Parecer técnico de avaliação mercadológico (PTAM) 10 Seção 1.3: Relevância da perícia para a construção civil 22 Unidade 2: O que se Espera da Avaliação de Bens e de Imóveis 24 Seção 2.1: Introdução 24 Seção 2.2: Governança 24 Seção 2.3: Diversidade de bens 27 Seção 2.4: Questões legais 29 Seção 2.5: Considerações 30 Unidade 3: O Papel do Engenheiro como Perito Judicial e os Desafios Advindos do Novo Código de Processo Civil (CPC) 31 Seção 3.1: Introdução 31 Seção 3.3: Perito 32 Seção 3.4: Perícia 32 Seção 3.5: Laudo 33 Seção 3.6: Assistente técnico 33 Seção 3.7: Tipos de ações ou perícias 34 Seção 3.8: Considerações 37 Referências 38 Vídeos Antes de iniciar a leitura do material assista aos vídeos indicados abaixo, que farão a introdução ao assunto e também contribuirão com o conhecimento sobre a área de estudo. ● Vídeo 1: Como atuar com laudos técnicos de engenharia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=u8giRZZRhfc Sinopse: Para atuar com laudos técnicos de engenharia, é interessante que o profissional se especialize, inicie com laudos técnicos de baixa complexidade, como laudo de reforma, laudo de pequenas infiltrações e vazamentos, laudo de vistoria cautelar de vizinhança. ● Vídeo 2: Laudos técnicos de engenharia: 05 tipos de laudos técnicos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NogzlfLHN5k Sinopse: É muito importante conhecer todos os tipos de laudos para poder apresentar ao seu cliente a melhor opção possível, por isso neste vídeo são apresentados 05 tipos de laudos técnicos de engenharia. 1) Laudo de inspeção predial; 2) Laudo cautelar de vizinhança; 3) Laudo técnico de reforma; 4) Laudo de acessibilidade; 5) Laudo estrutural. ● Vídeo 3: Como realizar um laudo técnico. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=AwpVUQHu2NI> Sinopse: Neste vídeo o Eng. Giovanni Cremonezi apresenta como realizar um laudo técnico, mas perícia extrajudicial, que também ajudará você adquirir mais conhecimentos. ● Vídeo 4: A perícia Judicial, o Perito e o Assistente Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=5ej8SRbt4TY&list=RDCMUCvy91a 3AyO3F75i9yOA2aQg&index=1>. Sinopse: O curso é ministrado pela professora Doutora Rousara Bland, tratando sobre a perícia Judicial, os peritos e o assistente da perícia, na área criminal. ● Vídeo 5: Perícia Judicial na Engenharia Civil - Área promissora Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=rtI0TV15w0I> Sinopse: Neste vídeo o Eng. Alex Wetler explica os 3 principais aspectos que tornam a perícia judicial uma área promissora e também quais são os principais requisitos para atuarmos nessa área. A principal função: auxiliar o juiz em situações processuais envolvendo serviços de Engenharia. Unidade 1: Perícia Judicial Imobiliária Seção 1.1: Conceito de perícia. Perícia é a análise técnica de um fato, estado ou situação, realizada por um profissional especialista, legalmente habilitado. Sua finalidade é produzir provas, informar a verdade através de laudos completos incluindo fundamentação, dados mercadológicos e ilustrações, garantindo total transparência e eficiência em cada caso, destinados à verificação ou esclarecimento de determinada situação ou fato, e apurar as causas motivadoras do mesmo. O Perito Judicial é o profissional que trabalha diretamente sob a jurisdição do Poder Judiciário, ou seja, exerce essa função quando é nomeado pelo Juízo. Seu papel é auxiliar o juiz nas questões técnicas em casos de processos complexos, no qual é necessário um parecer técnico feito por profissionais com conhecimentos no assunto. A principal área de atuação de um perito voltado às questões judiciais é avaliar obras que envolvem riscos à vida das pessoas e ao meio ambiente, e este deve emitir um laudo pericial que dê embasamento para a decisão final do juiz com base em provas. Perícias judiciais quando são realizadas por determinação do juiz e atuam nos seguinte casos: . Inventários e Partilhas de bens; . Espólios; . Divórcios; . Usucapião; . Desapropriações; . Dissolução Societária; . Revisional de Aluguel; . Execuções Fiscais; . Demarcatória; . Reintegração de Posse; . Entre outras; Perícias extrajudiciais são realizadas por iniciativa dos interessados, sem a determinação do juiz e englobam as seguintes situações: . Comercial (compra, venda, locação, permuta etc.); . Avaliações patrimoniais corporativas; . Fusões, cisões e incorporações; . Garantia para financiamentos (garantias reais); . Prefeituras; . Consórcios; . Seguradoras; . Financiamentos Bancários; Para o melhor entendimento sobre a importância do Perito Judicial Engenheiro Civil, os trechos dos artigos 464 ao 475 do Novo Código de Processo Civil apontam: Artigo 464: Casos em que a perícia poderá ser indeferida pelo Juiz: I – a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; II – for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III – a verificação for impraticável A norma NBR-13.752/96 – Perícias de engenharia na construção civil define que uma perícia é uma apuração das causas que desencadearam determinado evento ou até mesmo dúvidas de direitos, que abrange uma divisão em três tipos principais: avaliatórias, contratuais e cautelares. Perícia Avaliatória: Através de técnicas e métodos avaliatórios, é feita a elaboração do PTAM (Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica) ou Laudo Pericial com o respectivo selo Certificador do COFECI, onde são apresentados os critérios técnicos e a análise de mercado para a determinação do valor de um bem, conforme especificações da Resolução 1.066/2007 do COFECI – Conselho Federal de Corretores de Imóveis e NBR 14.653, alcançando o objetivo desejado em cada avaliação. Perícias Contratuais - Essas perícias têm como objeto de discussão as relações dentro das obrigações contraídas entre as partes de um contrato. Perícia Cautelar - É realizada em residências nas proximidades de uma nova obra que irá se iniciar, para resguardo da construtora e proprietários, caso alguma avaria seja causada em razão da obra. A Vistoria Cautelar de Imóveis e Laudo para produção antecipada de prova pericial com a finalidade de resguardar um direito a ser demonstrado oportunamente nos autos da ação própria. Vistoria cautelar de vizinhança; vistoria cautelar de imóveis novos para entrega das chaves e elaboração do respectivo laudo ad perpetuam rei memoriam; vistoria de imóvel para locação ou venda e laudo técnico de vistoria predial – Perícias de engenharia na construção civil, laudo cautelar de vistoria de imóveis para fins judiciais e avaliação de imóveis para fins de direito. Seção 1.2: Parecer técnico de avaliação mercadológico (PTAM) É um parecer técnico, realizado por profissionais, devidamente registrados no COFECI (Conselho Federal do Corretores de Imóveis) e no CNAI (Cadastro Nacional dos Avaliadores Imobiliários), que não é obrigatório, porém ter também o CNAI passa maior credibilidade ao trabalho, pois dá a entender que todo profissional que possui o cadastro passou por uma especialização e avaliação para exercer tal serviço com mais profissionalismo. Trata-se de um trabalho profissional, legal e reconhecido, e possui seus parâmetros e sua metodologia determinada pela NBR 14653, que por vez determina em sua primeira parte os procedimentos gerais sendo subdividida em mais 6 requisitos, respectivamente: Imóveis urbanos, Imóveis rurais, empreendimentos; máquinas, equipamentos, instalações e bens industriaisem geral e Patrimônios históricos. Este documento possui um selo numerado, controlado pelo CRECI, que dá autenticidade e notoriedade ao documento. Ele poderá ser usado para fins judiciais e para comprovação de valor de mercado de um imóvel, tanto para compra, venda, aluguel e fins administrativos. A avaliação Mercadológica de um imóvel é a definição precisa do valor do mesmo através de fundamentações, técnicas e metodologias de aferição. A avaliação mercadológica vai muito além de comparação de preços entre imóveis similares. Ela utiliza uma gama muito maior de dados, evidências e cálculos para chegar a um valor de mercado do imóvel, seja para aluguel, venda, compra ou administração realmente preciso. Um laudo deve descrever as condições verificadas na vistoria, com o conhecimento técnico da área de atuação, em que se torna relevante o padrão construtivo e a relação de seus elementos e equipamentos com suas respectivas anomalias, estas inclusive com o grau de risco, e apresentação da conservação geral do imóvel. Quando é necessário emitir o PTAM? O avaliador pode ser procurado para emitir o laudo nas seguintes situações: ● Gestão patrimonial; ● Alienação fiduciária, penhora ou para garantir que o valor do imóvel é igual ao valor firmado no acordo; ● Compra ou venda de imóveis; ● Financiamentos; ● Compra ou construção de um imóvel; ● Desapropriações, geralmente para definir valor da base tributária; ● Ações judiciais, revisão de aluguéis, inventários, reintegração de posse, etc; ● Partilha de bens de herança. De acordo com o Ato Normativo n. 01/2011, da Resolução n. 1.066/2007 do COFECI - Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, em seu Anexo IV, instituiu que o PTAM - Parecer Técnico de Avaliação Mercadológico, "deverá conter, no mínimo, os requisitos listados no modelo contido no Anexo IV". Por sua vez, o referido anexo nos traz os seguintes requisitos: Figura 1: Quadro 1. Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (PTAM) Fonte: CRECI, 2010, adaptada pelos autores O laudo pericial é preciso ser didático, ilustrado com fotos e croquis. NBR 13795/96 define atribuições para proceder uma perícia de todo profissional legalmente habilitado pelos conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Toda e qualquer avaliação técnica de bens se respalda na Lei federal nº 5.194/66, de 24/12/66: “Avaliações, vistorias, perícias e pareceres são atribuições de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, devidamente registrados no CREA.” Conforme a CLT (1943), o perito deve seguir dentro de todo este processo seus direitos e deveres, dentre eles, receber remuneração compatível com trabalho, este dentro de seu ofício, trazendo apenas a verdade dentro do prazo previsto, valendo todos os meios do (Art.429). A Lei 6496/71.1.71 Código de Defesa do Consumidor afirma e destaca a importância de laudos técnicos das perícias de engenharia possuírem acompanhamentos da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), pois apenas com a mesma esta possui valor legal. Ainda conforme a CPC, Lei 13105 (2015), o perito poderá ser munido de um assistente técnico que levantará informações e auxiliará o advogado durante o processo, além de endossar o laudo descrito pelo perito de forma a parte. O laudo poderá ser questionado em um prazo de dez dias pelos assistentes técnicos. Este parecer tecnológico foi desenvolvido pela Comissão de Avaliação de Imóveis para fins de alienação da Prefeitura Municipal de Icém. Resumo Da Avaliação Neste primeiro passo é exposto um breve resumo de todas informações gerais da avaliação, incluindo identificação da localização do imóvel, dado do proprietário e do terreno juntamente com o valor encontrado no mercado. . Figura 2: Resumo da avaliação. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Identificações De forma breve descreve por quem foi solicitado o laudo, em seguida informar dados do proprietário e dos ocupantes das matrículas dos imóveis, logo a finalidade e objetivo do referido Laudo de Avaliação. Figura 3: Resumo da avaliação. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Pesquisa de mercado A pesquisa de mercado permitiu a obtenção de 10 (dez) valores na Imobiliária da cidade, de acordo com ofertas e transações, e nas características do imóvel descrito, ou seja, área de terreno, infraestrutura do local, estado de conservação dos imóveis e sua localização, após ponderação foram utilizados apenas 4 (quatro), que são estes os mais próximos do avaliando, enumerados a seguir, cujas características igualam-se ao imóvel avaliando. Figura 4: Pesquisa de mercado. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Cálculo de Média Aritmética Figura 5: Evolução dos Cálculos.. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Gráfico Mercadológico Após a pesquisa de mercado exemplificada na figura 4, e já com os valores relevantes é possível montar o gráfico para um melhor mapeamento do cenário. Figura 6: Gráfico Mercadológico. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Conclusão Após todos os estudos e coletas de dados é importante apresentar uma conclusão clara e objetiva. Figura 7: Conclusão. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Para finalizar, é necessário colocar em anexo o relatório fotográfico, assinatura dos profissionais responsáveis pelo laudo técnico e o documento de registro do imóvel. Figura 8: Relatório fotográfico. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Figura 9: Registro do Imóvel. Fonte: Prefeitura Municipal de Icém. Seção 1.3: Relevância da perícia para a construção civil Todos os trabalhos periciais de engenharia devem ser orientados e atender às diretrizes preconizadas pelas Normas Brasileiras aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), aplicáveis à natureza e espécie do objeto da perícia. A NBR 13.752/1996 é a norma que trata das perícias. Ela determina as diretrizes básicas, conceitos, critérios e procedimentos para a realização das perícias de engenharia. Esta Norma é exigida em todas as manifestações escritas de trabalhos periciais de engenharia na construção civil e é aplicável às demais áreas da engenharia. A realização deste trabalho é de responsabilidade e exclusiva competência dos profissionais legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA), de acordo com a Lei Federal nº 5194/1966 e, entre outras, as Resoluções nos 205, 218 e 345 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). O aumento de construção gera uma cadeia de serviços, sendo a vistoria de grande impacto para a liberação do imóvel ao uso, caso o mesmo não esteja conforme há a possibilidade de uma perícia Judicial a fim de determinar decisões com embasamento técnico. NBR 15575 (2013) determina as condições de desempenho de uma habitação, estabelecendo avaliação com base nos requisitos e critérios das normas técnicas brasileiras vigentes. Souza; Rapper (1998) relata a Patologia como o campo estudado pela Engenharia das Construções, os profissionais desta área buscam o domínio de suas origens, formas de manifestação, consequências e mecanismos de ocorrência das falhas, sendo Engenheiro Civil o mais indicado a acompanhar e determinar a degradação das estruturas causadas pelos mesmos. A qualidade das edificações é uma das exigências impostas aos engenheiros civis, que devem passar segurança aos usuários permitindo a vida útil da mesma. As Normas de Engenharia prescritas pela ABNT são normas decaráter técnico obrigatório, tal qual como inferidas pela Lei do Consumidor. Identificação das Normas questionadas: “Perícias de engenharia na construção civil” – NBR 13752/1996; “Norma de Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção”: NBR 5674/2012; “Normas de Desempenho das edificações”: NBR 15575/2013 PARTES 1 a 5. Destacamos também como muito importante a “Norma de Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos”: NBR: 14037/2011 Versão Corrigida:2014 – essa norma é quem define os critérios de manutenção das edificações pela criação de um manual de serviços e manutenção requeridos aos sistemas da edificação. Unidade 2: O que se Espera da Avaliação de Bens e de Imóveis Seção 2.1: Introdução Uma abordagem plausível para se compreender a atividade técnica de Avaliação de Bens, no geral, e da Avaliação de Imóveis, em particular, parte da necessidade dos clientes que demandam esse produto ou serviço. A Avaliação de Bens e a Avaliação de Imóveis têm, sob o ponto de vista panorâmico, a função de sustentar negócios, ou seja, transações entre os diversos agentes econômicos. Seja uma avaliação realizada para subsidiar uma operação de venda e compra entre particulares ou entre empresas, seja para escorar demonstrações financeiras de uma empresa de capital aberto ou para auxiliar a um juízo arbitral ou ao próprio Poder Judiciário em uma demanda qualquer, em última análise, ela estará dando suporte técnico, direta ou indiretamente, a uma transação. E esse suporte somente poderá ser considerado adequado quando atender plenamente aos requisitos de governança, apresentar o tipo de valor adequado à transação e a diversidade de bens que pode ser objeto de avaliação. Seção 2.2: Governança A regra do ambiente de negócios exige amparo técnico fundamentado para suportar as decisões e afastar os valores balizados em opiniões. Em uma compra de bens e/ou imóvel utilizando o crédito de uma instituição financeira, esta terá alguns cuidados para garantir a qualidade do crédito e a segurança da operação, o que envolve conhecer o bem e/ou imóvel e o seu valor de mercado, para garantir que o valor de aquisição seja justo, e não fraudulento, e que o interessado não está simulando uma transação com valor superior ao real com o intuito de se favorecer indevidamente com a obtenção de recursos a juros baixos. As exigências são maiores quando se trata de negócios que envolvem pessoas jurídicas, sejam entes públicos ou privados. Isso ocorre porque as transações afetam não somente aqueles que participam da transação, como também outras partes interessadas, que muitas vezes não possuem poder de influência direto. portanto, nas transações que envolvem pessoas jurídicas, não basta a vontade dos participantes, é necessário garantir a lisura e o respeito aos interesses de terceiros, que muitas vezes não estão representados ou sequer identificados na transação. Exemplificando, a aquisição de um ativo por uma empresa de capital aberto tem de ser feita por um valor tal que lhe dê retorno econômico. Se assim não for feito, os acionistas, que podem não ter participado diretamente ou autorizado a transação, podem ser prejudicados. Esse acionista pode ser, inclusive, uma pessoa física ou jurídica, domiciliada em qualquer parte do globo. A indenização em uma desapropriação deve ser equivalente ao patrimônio retirado do particular. Diferente disso, perde o particular, caso ela seja menor que esse patrimônio que lhe foi retirado, ou, caso ela seja maior, perdem os contribuintes que, sem qualquer poder sobre o negócio, promovem o enriquecimento indevido desse particular em detrimento dos impostos pagos. Na alienação de bens públicos, a sociedade não participa das aprovações e da definição do valor, mas não pode ser prejudicada por vendas mal sucedidas ou realizadas por valores vis, embasadas em opiniões e em elementos subjetivos. Na avaliação de penhora de bens para fins de leilão, o valor do bem dado em garantia deve ser tecnicamente lastreado para que não prejudique as partes. Portanto, se infere que a Avaliação de Bens e a Avaliação de Imóveis servem para sustentar negócios e agregar valor à cadeia produtiva na medida em que colabora com os mecanismos e sistemas de governança das organizações, públicas ou privadas, que demandam esse serviço de tamanha importância. Se trata de uma necessidade técnica que formata uma resposta robusta ao valor do bem e/ou imóvel envolvido no negócio. O profissional de avaliações deve ser independente e isento. ter interesse, em encontrar o correto valor do bem sem qualquer interesse secundário na transação, ou ser bonificado pelo sucesso ou fracasso da transação à qual está dando suporte. O profissional de avaliação somente poderá dar o adequado suporte aos agentes econômicos caso tenha consciência dessa amplitude de possibilidades, reconheça a necessidade específica da transação a ser suportada e disponha de conhecimento técnico-científico, bem como ferramentas e mecanismos para atendê-la. A sustentação das transações pode exigir o cálculo de diferentes valores para um mesmo bem, com efeito, o valor de mercado é um dos valores possíveis, mas não é o único e sequer é indicado para o indistinto suporte de todas as transações possíveis entre os agentes econômicos. A contratação de um seguro de incêndio exige o conhecimento do valor em risco em nada parecido com o valor de mercado; as desapropriações demandam o cálculo do valor indenizatório, que, dependendo do caso, pode ou não ser igual ao valor de mercado; os leilões envolvem o conhecimento do valor de liquidação forçada, além do valor de mercado. Seção 2.3: Diversidade de bens O profissional de avaliação pode ser demandado para calcular o valor de bens dos mais diversos tipos, sejam eles corriqueiramente encontrados no mercado ou não, como por exemplo: terrenos, apartamentos ou residências horizontais, mas pode também ser demandado ao cálculo de valores de bens atípicos, tais como infraestruturas urbanas (redes de água ou de esgoto, estações de tratamento de água, subestações de energia, redes de transmissão elétrica, etc.) ou equipamentos urbanos (creches, escolas, museus, teatros, etc.). A avaliação pode também ter como finalidade a determinação do valor de mercado de aluguel de imóveis. Entram também nesta avaliação Hotéis, Shopping Centers, e diversas tipologias de empreendimentos imobiliários e bases imobiliárias, além de propriedades rurais,culturas e ativos biológicos, indústrias, agroindústrias. A Evolução da Engenharia de Avaliações A Norma Brasileira de Avaliações de Bens, que estabelece os padrões normativos para Avaliação de Bens, é resultado do esforço de agentes intervenientes, entidades profissionais, bancos, sindicatos, conselhos de profissões regulamentadas, profissionais liberais e professores que trabalharam de forma honorífica para consensuar e consolidar a regulamentação técnica de procedimentos para a realização de Avaliação de Bens. Participaram desse processo de revisão importantes players do mercado de avaliações, tais como Caixa Econômica, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Finep, BNDES, Petrobras, Dnit, além de engenheiros da Receita Federal, Sabesp, peritos e assistentes técnicos. Todos esses especialistas trabalharam traduzindo o estado da arte nesta matéria: a norma ABNT NBR 14653, que é reconhecida internacionalmente por sua excelência e referência em Avaliação de Bens. Laudo de Avaliação (LTA) Documento que expressa decisão do órgão de vigilância sanitária competente sobre a avaliação física funcional do projeto de edificação, e seus complementos, que abriga atividade de interesse da saúde.Assim descrito pelaCVS 01/2020 artigo 2 item XXVII. Dessa forma, a obtenção do LTA se trata de um processo descritivo acerca do funcionamento (fluxos operacionais) e edificação atual da empresa por meio de projetos e memoriais que são avaliados pela Vigilância Sanitária local quanto aos critérios e parâmetros já estabelecidos em legislações vigentes. Figura 10: Requisitos para um Laudo de Avaliação Seção 2.4: Questões legais A Lei Federal n. 5194/66, no seu art. 27, alínea f, concede ao Confea baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da referida Lei. Dessa legislação resulta a Resolução N. 345/1990 que atribui competência exclusiva aos engenheiros para avaliações e perícias de imóveis, móveis e indústrias. O art. 13 da mesma Lei prevê que não possuem valor jurídico os laudos e demais trabalhos, quer públicos e/ou privados, quando não realizados por profissionais registrados no Crea. No mesmo sentido, o CAU apresenta na Resolução N. 51, art. 2, item d, a atribuição ao arquiteto para “inventário, vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo e parecer técnico, auditoria e arbitragem em obra ou serviço técnico referente à preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico”. O Código de Defesa do Consumidor reconheceu a necessidade dos serviços de avaliação e perícias atenderem às Normas da ABNT, reconhecendo como uma proteção do consumidor, proporcionando qualidade e orientação aos serviços. Reza o CPC: “Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.” § 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. § 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados. Já o Art. 473 do mesmo CPC exige a escora técnica identificada em um Laudo Técnico de Avaliação, mas inexistente no Ptam: “Art. 473. O laudo pericial deverá conter: II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;” Seção 2.5: Considerações Diante da exposição de motivos elencados neste documento de atribuição do profissional de avaliação, podemos concluir que: • O ambiente de negócios exige escora técnica robusta para suportar decisões, não admitindo valores balizados em opiniões; • O profissional de avaliação (engenheiros e arquitetos) deve ser independente e somente poderá dar o adequado suporte aos negócios caso tenha consciência da amplitude de possibilidades, reconheça a necessidade específica da transação a ser suportada e disponha de conhecimento técnico-científico, bem como ferramentas e mecanismos para atendê-la, sob os auspícios da isenção; • A Engenharia de Avaliação compreende o conjunto de conhecimentos técnico científicos especializados, aplicados na avaliação de bens; • O Laudo Técnico de Avaliação é o documento elaborado por um profissional de avaliação (engenheiros e arquitetos) que, após a adequada análise e individualização do objeto de avaliação, busca definir o seu valor de mercado que, conceitualmente, é a quantia mais provável pela qual se negociaria um imóvel, numa data de referência, dentro das condições do mercado vigente; • Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (Ptam), elaborado por um corretor de imóveis, se presta única e exclusivamente a formalizar uma “opinião de mercado”, mas em nenhuma hipótese pode se configurar em um laudo técnico, pois carece de pré requisitos técnico-científicos; • Os tribunais nas esferas estaduais e federal proferiram decisões em que não se deve comparar um Laudo Técnico, elaborado por profissional de avaliação, com uma mera “opinião de mercado” emitida por um corretor de imóveis. Por fim, ressaltamos que o eixo central desta discussão – Laudo Técnico versus Ptam – está fincado no conhecimento técnico-científico que sustenta a avaliação de bens e/ou imóveis, que terão seus valores perquiridos e verificados metodologicamente a exaustão pelos engenheiros e arquitetos, que compõem o corpo de profissionais de avaliações, sob os auspícios da independência e isenção. Unidade 3: O Papel do Engenheiro como Perito Judicial e os Desafios Advindos do Novo Código de Processo Civil (CPC) Seção 3.1: Introdução A engenharia tem-se empenhado em agregar novas tecnologias, principalmente em um campo globalizado que reforça a competitividade. Além da necessidade de inovação, o engenheiro se lança em desafio na busca de compatibilizar projeto, custo, qualidade e prazo, objetivando o sucesso de sua gestão nesses novos cenários. As irregularidades podem acontecer na etapa de execução, na aquisição de terrenos, na escolha de materiais, e até mesmo devido à má qualificação da mão de obra selecionada para realização dos serviços. A presença do engenheiro como perito é de suma importância. É evidente, que o profissional deverá buscar constante reciclagem e modernização. Para tanto deverá enfrentar constantes desafios que agregam valor à perícia de engenharia. Deste modo, o aperfeiçoamento da atividade carece de ser apresentado de forma atualizada e objetiva. Seção 3.3: Perito De acordo com o glossário do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IBAPE/SP), o perito é o profissional legalmente habilitado, idôneo e especialista, convocado para realizar uma perícia. Segundo Vendrame (1997), apud Veronesi (2004) “O perito é indivíduo de confiança do juiz, sendo até denominado de “olhos e os ouvidos do juiz”, figurando como auxiliar da justiça [...], deve reunir os conhecimentos técnicos e científicos [...]. É justamente por isso que o perito judicial deve ter conduta incorrupta, ética com a verdade técnica, além de expertise no assunto que irá tratar em sua perícia, pois tem a função de apresentar ao juiz, de forma clara e precisa, sua análise técnica para solver as dúvidas e divergências existentes no litígio em curso.” Seção 3.4: Perícia A perícia é o ato da investigação onde o profissional habilitado utiliza-se de ferramentas propícias para evidência dos fatos e apuração das causas, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos. Na perícia é necessário estar atento aos elementos que serão examinados e posteriormente utilizados para responder às arguições das partes. Para identificar uma causa precisa-se saber o que se está averiguando, transpondo-se assim para um laudo claro e objetivo. Ainda de acordo com Veronesi Junior (2004, p.25) “A perícia é realizada por requisição formal de instituição, pública ou privada, ou de pessoa jurídica. Seus resultados são apresentados através de parecer sucinto, apenas com respostas aos quesitos formulados, ou de laudo técnico com exposição detalhada dos elementos investigados, sua análise e fundamentação das conclusões, além da resposta aos quesitos formulados.” Seção 3.5: Laudo O resultado do trabalho realizado na perícia, o laudo é um parecer técnico escrito e fundamentado, emitido por um especialista indicado por autoridade, relatando resultados de exames e vistorias, assim como eventuais avaliações com ele relacionadas. No laudo deve-se evitar palavras de sentido ambíguo ou confuso, ainda que necessite apresentar termos técnicos, objetivando facilitar assim a sua leitura e compreensãodo mesmo. Seção 3.6: Assistente técnico O assistente técnico é o profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs), indicado e contratado pela parte para orientá-la, assistir aos trabalhos periciais em todas as suas fases da perícia e, quando necessário, emitir seu parecer técnico. Com relação ao acompanhamento das diligências pelas partes, impõe ao perito que assegure, comprovadamente, e com antecedência mínima de cinco dias, acesso a todos os documentos, informações e diligências aos assistentes técnicos. Seção 3.7: Tipos de ações ou perícias Quando duas ou mais pessoas possuem interesse sobre o mesmo bem ou utilidade, surge entre elas um conflito de interesses, tal conflito pode dar lugar à manifestação da vontade de uma delas de exigir a subordinação do interesse da outra ao próprio (pretensão). Se essa vontade é resistida, configura-se então um litígio ou lide. A função de decidir a lide é atribuída a um terceiro sujeito, desinteressado e imparcial, que é o Estado, através de seus órgãos jurisdicionais. Seguem abaixo as principais ações ou lides que envolvem perícia de engenharia: Ordinária São ações que envolvem maior complexidade prevendo indenização por uma das partes. Indenizações por vícios de construção, danos causados a terceiros e todas aquelas que envolvam a participação pecuniária por ocorrência que implique uma verificação ou parecer técnico de Engenharia. Desapropriação Nas ações de desapropriação a função do perito e dos assistentes técnicos é apontar a indenização pelos bens expropriados. É a ação onde o Poder Público, de forma direta, ou através de concessionário de serviço público, promove, de forma compulsória, a transferência da propriedade de um imóvel pertencente ao particular para o patrimônio público, consistindo na apuração do justo valor da indenização a ser paga. Há casos especiais em que as desapropriações ocorrem em áreas ambientais que necessitam de licença ambiental ou até mesmo do estudo de impacto ambiental carecendo de especialistas na área. Demarcatória e Divisória A demarcação é uma operação realizada com o objetivo de estabelecer uma linha divisória entre imóveis. Isso é feito para que esse limite seja visível, uma vez que pode gerar conflitos entre as partes envolvidas As ações que envolvem divisão de terras necessitam de um profissional de engenharia, e nesta ação faz-se necessária a presença de profissionais de engenharia de agrimensura. Reintegração de Posse e Reivindicatória Ainda relacionado às propriedades, existem as ações de reintegração de posse e reivindicatória. De acordo com Maia Neto (1997) “questões de terra”, envolvendo casos em que há dúvida sobre a perfeita localização de um determinado imóvel em relação ao outro ou existam casos de invasões e esbulhos sobre determinado imóvel. Usucapião A legislação brasileira permite que uma pessoa possa adquirir a propriedade de um bem, seja móvel ou imóvel, pelo uso por um determinado tempo, sem interrupção, e desde que cumpra os requisitos exigidos pela lei. Todavia, em nenhuma hipótese é possível usucapião de bem público. Nunciação de Obra Nova A ação de nunciação de obra nova, repercute no direito de posse, e é um procedimento judicial, estando previsto no Código de Processo Civil. Os procedimentos possuem índole cautelar, antecipatória e executiva, e se desenvolvem em um processo de conhecimento. Em alguns casos pode ser proposta a Ação de Nunciação de Obra Nova, e são eles: ● Quando o proprietário ou o possuidor do imóvel deseja suspender as atividades de construção, sendo que se der continuidade poderá causar risco ou prejuízo ao direito de preservação de seu bem; ● Quando o condomínio deseja evitar que as obras prejudiquem a coisa de terceiro ou comum; ● Pelo Município para impedir obras que ferem as determinações legais. A Ação poderá ser aplicada em qualquer construção que possa estar descumprindo a lei, que não esteja respeitando as regras de vizinhança, abusando de limites demarcatórios, se não tiver autorização e respaldo arquitetônico, ou que simplesmente esteja colocando em risco o bem de outra pessoa. Ambiental No âmbito das lides que envolvem os recursos naturais, ocorre a perícia ambiental onde se dá a apuração dos fatos que envolvem as questões ambientais e os impactos sofridos pelas ações do homem. Também regida pelo CPC, diferencia-se pelo objeto de estudo, a perícia ambiental tem como objetivo o estudo e a preservação do meio ambiente, o que abrange a natureza e as atividades humanas. Seção 3.8: Considerações As constantes mudanças no campo da engenharia legal trouxeram inovações tanto para o campo técnico como jurídico. Neste ponto é indiscutível a necessidade do perito em manter-se atualizado. A engenharia tem se empenhado em desenvolver novas tecnologias que auxiliam as perícias nos diversos segmentos. Sendo assim, cabe ao engenheiro perito dedicar-se ao constante aprendizado, tanto nas questões técnicas, como no âmbito judicial. Cabe ainda ao profissional ter ciência da complexidade que demandam as práticas forenses aplicando-se ao estudo das causas que lhe forem designadas para apuração, pois nenhuma lide é igual a outra, mesmo que semelhante. Muitas perícias requerem a necessidade da contratação de mais de um especialista. Como exemplo temos as causas que envolvem demarcação de terras onde, faz-se necessária a participação de um engenheiro agrimensor, assim como desapropriação e perícia ambiental, que requer equipe multidisciplinar. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13752: Pericias de engenharia na construção civil. Rio de Janeiro, 1996. BRASIL, Código de Processo Civil. Lei n.13.105/2015. [S.l.], 2015. BUENO, Cássio Scarpinella. Novo Código de Processo Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, v. 2105, 2015. GEROLLA, Giovanny. Carreira: Perito em Engenharia. São Paulo: Revista Téchne, edição 182. 2011. IBAPE/SP, INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIA DE SÃO PAULO. Perícias de engenharia. [S.l.]: São Paulo: Pini, 2008. IMAMURA, Ricardo Henrique de Araújo. Perícias judiciais: A importância do perito judicial. 2016. IPOG, INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO E GRADUAÇÃO. (Goiânia). O perito no Novo Código de Processo Civil. 2017. KEMPNER, Dorilene Bagio. A importância da prova pericial. 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