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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Aluno (a): Andreia Galão Alves
Data: 08/07/2024
Atividade de Pesquisa I
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Atividade contém 5 questões, totalizando 10 (dez) pontos.
· Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
· Você deve preencher os dados no Cabeçalho para sua identificação - Nome / Data de entrega
· O prazo de correção é de até 07 (sete) dias úteis. 
· Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em PDF ou WORD
1. Com relação ao Termo de Referência para o Plano Diretor, defina e conceitue as fases.
O Termo de Referência (TR) para o Plano Diretor é um documento fundamental que define as diretrizes, objetivos, metodologias e etapas a serem seguidas na elaboração ou revisão de um Plano Diretor. Este plano é essencial para o planejamento urbano e territorial de uma cidade ou município, visando seu desenvolvimento sustentável e ordenado. As fases principais que compõem o TR para o Plano Diretor geralmente incluem: 
Preparação e Organização Inicial: 
Definição dos Objetivos e Diretrizes: Estabelecer os objetivos principais do Plano Diretor e as diretrizes que irão nortear todo o processo de planejamento. 
Levantamento de Informações Preliminares: Coletar dados e informações básicas sobre o município, incluindo aspectos socioeconômicos, ambientais, infraestruturais e institucionais.
Formação da Equipe Técnica: Constituir uma equipe multidisciplinar responsável pela elaboração do Plano Diretor, envolvendo especialistas em diversas áreas. 
Diagnóstico: 
Análise do Contexto Atual: Realizar uma avaliação detalhada do estado atual do município, identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Mapeamento de Problemas e Potenciais: Identificar e mapear os principais problemas urbanos e territoriais, bem como as potencialidades do município.
Participação Comunitária: Promover a participação da comunidade por meio de consultas públicas, audiências e reuniões, garantindo que as percepções e necessidades dos cidadãos sejam consideradas. 
Prognóstico: 
Projeção de Cenários Futuros: Elaborar cenários prospectivos para o desenvolvimento do município, considerando diferentes fatores e tendências.
Definição de Metas e Estratégias: Estabelecer metas claras e estratégias para alcançar o desenvolvimento desejado, orientadas pelas diretrizes e objetivos definidos na fase inicial. 
Elaboração do Plano Diretor: 
Desenvolvimento de Diretrizes e Normas: Criar diretrizes, normas e regulamentações que orientem o uso e ocupação do solo, a preservação ambiental, a mobilidade urbana e outros aspectos relevantes.
Plano de Ação e Investimentos: Definir um plano de ação detalhado, incluindo projetos prioritários, cronogramas, fontes de financiamento e responsabilidades.
Consulta e Validação Pública: Submeter o plano proposto à consulta pública para obter feedback e validação da comunidade e das partes interessadas. 
Aprovação e Implementação:
Aprovação Legal: Submeter o Plano Diretor para aprovação legal pelos órgãos competentes, como a Câmara Municipal.
Implementação e Execução: Iniciar a execução do plano conforme as diretrizes estabelecidas, monitorando o progresso e ajustando conforme necessário.
Monitoramento e Avaliação: Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação contínua para garantir que as metas e objetivos sejam alcançados, permitindo ajustes e revisões periódicas.
2. Qual o principal objetivo do Plano Diretor?
O principal objetivo do Plano Diretor é orientar o desenvolvimento urbano e territorial de um município de maneira sustentável, ordenada e equilibrada, visando melhorar a qualidade de vida da população. 
 
3. As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012) e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa. A manutenção das APP em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro, contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação), proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4% da população do país.
Os efeitos indesejáveis do processo de urbanização sem planejamento, como a ocupação irregular e o uso indevido dessas áreas, tende a reduzi-las e degradá-las cada vez mais. Isso causa graves problemas nas cidades e exige um forte empenho no incremento e aperfeiçoamento de políticas ambientais urbanas voltadas à recuperação, manutenção, monitoramento e fiscalização das APP nas cidades.
Com base no texto acima, quais serviços ambientais as Áreas de APP em meio urbano proporcionam e como implantar alternativas de Gestão Ambiental que preservem e recuperem essas áreas?
As Áreas de Preservação Permanente (APP) em meio urbano proporcionam uma série de serviços ambientais essenciais para a qualidade de vida nas cidades. Esses serviços incluem:
1. Valorização da Paisagem: As APPs contribuem para a beleza cênica das cidades, promovendo a valorização do patrimônio natural e construído com valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e turístico.
2. Funções Ecológicas:
· Proteção dos Recursos Hídricos: As APPs ajudam a preservar as nascentes, rios, córregos e áreas de recarga de aquíferos, garantindo a disponibilidade e a qualidade da água.
· Manutenção da Biodiversidade: Servem como habitats para diversas espécies de fauna e flora, contribuindo para a conservação da biodiversidade urbana.
· Regulação do Microclima: A vegetação dessas áreas ajuda a regular a temperatura e a umidade do ar, mitigando os efeitos das ilhas de calor urbano.
· Controle da Erosão e Deslizamentos: A vegetação estabiliza o solo e previne a erosão e deslizamentos em áreas inclinadas.
3. Funções Sociais e Educativas:
Espaços de Lazer e Recreação: As APPs podem ser usadas para atividades recreativas, como trilhas, parques e áreas de lazer, proporcionando espaços para a prática de esportes e atividades ao ar livre.
· Educação Ambiental: Essas áreas podem servir como locais para a educação ambiental, sensibilizando a população sobre a importância da conservação e das práticas sustentáveis.
4. Benefícios à Saúde e Bem-Estar: Proporcionam áreas de encontro e contato com a natureza, promovendo o bem-estar mental e físico dos moradores urbanos.
Alternativas de Gestão Ambiental para Preservação e Recuperação das APPs Urbanas
Para preservar e recuperar as Áreas de Preservação Permanente em meio urbano, podem ser adotadas várias alternativas de gestão ambiental:
1. Políticas Públicas e Planejamento Urbano:
· Incorporação de APPs nos Planos Diretores: Integrar as APPs nas políticas de planejamento urbano, assegurando sua proteção e uso adequado.
· Zonas de Proteção Ambiental: Definir zonas de proteção ambiental específicas dentro do zoneamento urbano, restringindo atividades que possam degradar as APPs.
2. Fiscalização e Monitoramento:
· Fiscalização Rigorosa: Implementar e fortalecer a fiscalização das APPs para prevenir e combater ocupações irregulares e o uso indevido.
· Tecnologias de Monitoramento: Utilizar tecnologias de geoprocessamento e monitoramento remoto para acompanhar o estado das APPs e identificar áreas de risco.
3. Educação e Conscientização:
· Campanhas Educativas: Promover campanhas de conscientização e educação ambiental para a população sobre a importância das APPs.
· Parcerias com Escolas e ONGs: Estabelecer parcerias com escolas, ONGs e outras organizações para realizar projetos de educação ambiental e ações de conservação.
4. Projetos de Recuperação Ambiental:
· Reflorestamentoe Recuperação de Vegetação: Desenvolver projetos de reflorestamento e recuperação de vegetação nativa nas APPs degradadas.
· Iniciativas de Restauração Ecológica: Implementar iniciativas de restauração ecológica para reverter os danos causados pela urbanização desordenada.
5. Incentivos e Participação Comunitária:
· Incentivos Fiscais e Econômicos: Oferecer incentivos fiscais e econômicos para proprietários de áreas privadas que contribuam para a conservação e recuperação das APPs.
· Participação da Comunidade: Envolver a comunidade local em programas de conservação e recuperação, promovendo o sentimento de responsabilidade e cuidado com o meio ambiente.
6. Integração com Infraestrutura Verde:
· Criação de Corredores Verdes: Desenvolver corredores verdes que conectem as APPs com outras áreas verdes da cidade, promovendo a continuidade ecológica e aumentando a resiliência urbana.
· Soluções Baseadas na Natureza: Implementar soluções baseadas na natureza, como jardins de chuva e telhados verdes, que complementem a função das APPs na gestão de águas pluviais e no controle de enchentes.
Ao adotar essas alternativas de gestão ambiental, as cidades podem proteger e recuperar suas Áreas de Preservação Permanente, garantindo a provisão contínua de serviços ambientais essenciais e promovendo um desenvolvimento urbano mais sustentável e resiliente.
4. As cidades estão em processos contínuos de construção, influenciadas por desordens em torno do uso e da ocupação do solo urbano, conflitos socioambientais, injustiças e exclusões. Onde existem interesses, pressões e disputas quanto a esse uso e apropriação do solo e dos recursos disponíveis. As ações antrópicas provocadas pelos seres humanos são responsáveis pela degradação do meio, essas ações podem ser entendidas como define Souza (2005, p. 113): “o solapamento da qualidade de vida de uma coletividade na esteira dos impactos negativos exercidos sobre o ambiente”.
As condições socioeconômicas extremamente desfavoráveis para alguns, com baixos níveis de renda, escolaridade e saneamento ambiental, contribuindo para agravar o processo de risco e vulnerabilidade ambiental, no qual a insustentabilidade nas cidades são intensamente percebidos.
Quais seriam os impactos negativos que vem provocando esses conflitos socioambientais e quais instrumentos são necessários para desenvolver um planejamento urbano/ambiental integrado?
Os impactos negativos que provocam conflitos socioambientais nas cidades são diversos e inter-relacionados. Eles resultam principalmente da pressão sobre os recursos naturais, da desigualdade social e da falta de planejamento adequado. Alguns impactos negativos: Desigualdade Social e Exclusão, Degradação Ambiental, Riscos e Vulnerabilidades, Problemas de Saúde Pública, Conflitos de Uso do Solo. 
Para enfrentar esses desafios e promover um desenvolvimento urbano sustentável e justo, é necessário um conjunto de instrumentos de planejamento urbano e ambiental integrado: Planos Diretores Participativos, Legislação e Regulamentação, Instrumentos Econômicos e Fiscais, Infraestrutura Verde, Saneamento e Serviços Básicos, Monitoramento e Avaliação, Educação Ambiental e Conscientização.
5. O parcelamento, para fins da Lei n.º 6.766/79, consiste na subdivisão de gleba, situada em zonas determinadas do território municipal urbano, em lotes destinados à edificação. Sendo que o parcelamento compreende conforme a lei em quais tipos e estabeleça a diferença.
Conforme a lei, o parcelamento do solo compreende dois tipos principais: loteamento e desmembramento. 
Loteamento:
Definição: O loteamento consiste na subdivisão de uma gleba em lotes com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
Características:
· Criação de Infraestrutura: Envolve a abertura de novas ruas e a criação de infraestrutura urbana (como redes de água, esgoto, energia elétrica e iluminação pública).
· Áreas Públicas: Inclui a destinação de áreas para uso público, como praças, parques, escolas e outros equipamentos urbanos.
· Planejamento: Requer um planejamento mais detalhado e a aprovação de projetos que atendam às exigências do município em relação à infraestrutura e aos serviços urbanos.
· Exemplo: Um grande terreno é subdividido em lotes menores, com a abertura de novas ruas, e o loteador deve providenciar toda a infraestrutura necessária para o novo bairro.
· Desmembramento:
Definição: O desmembramento consiste na subdivisão de uma gleba em lotes, sem a abertura de novas vias de circulação ou logradouros públicos, apenas utilizando a infraestrutura viária existente.
Características:
· Infraestrutura Existente: Não envolve a criação de novas ruas ou modificações significativas na infraestrutura viária já estabelecida.
· Menor Complexidade: É geralmente um processo mais simples e rápido, já que aproveita a infraestrutura urbana existente.
· Menor Impacto: Tem um impacto menor no planejamento urbano em comparação com o loteamento, pois não exige grandes obras de infraestrutura.
· Exemplo: Um terreno grande, já servido por vias públicas, é subdividido em lotes menores para venda ou construção, sem a necessidade de abrir novas ruas ou modificar significativamente a infraestrutura existente.
Atividade de Pesquisa: Planejamento Urbano e Meio Ambiente
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