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( EsTaTiStIcAmEnTe ) ( falando ) ( de ) ( Política ) ( BR AS IL EI RA ) ESTATISTICAMENTE FALANDO DE POLITICA BRASILEIRA Com Gabrielly Rodrigues Jonas Araújo Julio Matos Marina Acioly Curso: Psicologia Professor: Guilherme Ellery Sala: 311 Turno: Noite 1. INTRODUÇÃO O homem desde sempre exerceu o poder político, embora não tivesse consciência da termologia da palavra. Desenvolveram-se ao longo da história as seguintes ações políticas sociais. Feudalismo eram relação entre o senhor feudal e os camponeses, onde si dava troca de favores, o senhor feudal disponibilizava a terra e proteção contra os bárbaros e os camponeses retribuía com geração da riqueza da terra e impostos. Logo depois o feudalismo, surgi o Mercantilismo uma das primeiras formas do capitalismo. Apos a idade média precisamente no final do século XVIII o mundo entrará no sistema capitalista, tendo assim a necessidade de uma democracia. Democracia e o acesso de escolha livre ao um líder, ou seja, o povo em sua maioria escolhe seu representante, onde seu papel e conceder o bem comum a sociedade. Política denomina arte da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) que se estenderam ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados". Apresentaremos o cenário político brasileiros com suas particularidades e singularidades. Apontaremos os dados estáticos de cada região, trazendo um contexto político e social do nosso pais. Como diria Pitágoras “Todas as coisas são números.” No entanto, os eventos nos conduziram a não somente observar os fatos, mas a atuar ativamente buscando inclusive a sua reorientação dentro de Um empirismo guiado pelo bom senso do homem comum. "O homem é um animal político." Platão SUMÁRIO A política no Brasil -------------------------------------------------------------- pág 01 Obrigatoriedades dos gestores públicos ---------------------------------- pág 02 Eleições x Regiões -------------------------------------------------------------- pág 05 Peculiaridades das regiões --------------------------------------------------- pág 10 Índices educacionais ----------------------------------------------------------- pág 13 Saúde pública e seus aspectos ----------------------------------------------- pág 16 Glossário --------------------------------------------------------------------------- pág 19 2. POLITICA NO BRASIL O Brasil é uma república federal presidencialista, de regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma república porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É uma democracia representativa porque o povo dificilmente exerce sua soberania, apenas elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos, como também diretamente, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular. Isso acontece raramente, o que não caracteriza uma democracia representativa. O Poder Executivo do Brasil é um dos três poderes existentes no país. É um conjunto dos órgãos e autoridades públicas aos quais a Constituição Federal brasileira atribui a função administrativa e adota os princípios da soberania popular e da representação, segundo os quais o poder político, teoricamente, pertence ao povo e é exercido em nome deste por órgãos constitucionalmente definidos. Para tanto, a Constituição Federal constitui três Poderes, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos. O Poder Legislativo do Brasil é exercido, no âmbito federal, desde 1891, pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, compostos, respectivamente, por deputados federais e senadores. Poder Judiciário do Brasil é o conjunto dos órgãos públicos aos quais a Constituição Federal brasileira atribui a função jurisdicional ( poder que detém o Estado para aplicar o direito ao caso concreto, com o objetivo de solucionar os conflitos de interesses e, com isso, resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei. 2.1 Atualmente nosso quadro político se desenha da seguinte forma: ( Presidente Ministros Senadores Deputados Federais Governadores Deputados Estaduais Prefeitos Vereadores ) ( 1 ) 2.3 OBRIGATORIEDADES DOS GESTORES POLÍTICOS Vereadores O têm a função de discutir as questões locais e fiscalizar o ato do Executivo Municipal (Prefeito) com relação à administração e gastos do orçamento. Eles devem trabalhar em função da melhoria da qualidade de vida da população, elaborando leis, recebendo o povo, atendendo às reivindicações, desempenhando a função de mediador entre os habitantes e o prefeito. Prefeito é o chefe do Poder Executivo na esfera municipal. Algumas de suas funções são: governar a cidade de forma conjunta com os vereadores, atividades atribuídas às áreas políticas, executivas e administrativas, busca por melhorias pro município, oferecer boa qualidade de vida aos habitantes e reivindicar convênios, benefícios, auxílios para o município que representa. Governador é o mais elevado cargo político eletivo que representa a autoridade máxima do poder executivo em um estado. É função do governador administrar o estado, defendendo os interesses do mesmo junto à Presidência, buscando investimentos e obras federais. Deputado Estadual é o representante popular estadual, eleito pelo sistema proporcional, no qual se leva em conta a votação da legenda, partido político ou coligação de partidos. Sua função principal do cargo é legislar, propor, emendar, alterar e revogar leis estaduais. Além de fiscalizar as contas do governo estadual, criar Comissões Parlamentares de Inquérito e outras atribuições referentes ao cargo. Deputado Federal é o representante eleito para a Câmara dos Deputados, uma das duas casas do poder legislativo federal no Brasil. Compete ao deputado federal o ato de legislar e manter-se como guardião fiel das leis e dogmas constitucionais nacionais, inclusive podendo propor, emendas, alterar, revogar leis. Senadores representam os Estados-membros da Federação. No Brasil têm a responsabilidade de zelar pelos direitos constitucionais do povo, julgar o Presidente da República e analisar e votar projetos de lei, entre outras atividades. Presidente (ou ainda Presidenta, se mulher), numa república presidencialista, a autoridade máxima do Poder executivo e da República, cabendo a ele as tarefas de chefe de estado e o chefe de governo. Vereadores têm atividades legislativas e parlamentares. Prefeito é uma designação comum dada a várias funções desenvolvidas por um administrador. Deputado estadual, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, é o representante popular estadual, eleito pelo sistema proporcional, no qual se leva em conta a votação da legenda (partido político ou coligação de partidos), para a definição do número de candidatos eleitos pela mesma, e a votação obtida pelo candidato, para determinar-se quais candidatos de cada legenda ocuparão as vagas pela mesma conquistadas. Deputado Estadual é o nome dado ao agente político, enquanto o órgão correspondenteé a Assembléia Legislativa Estadual, órgão superior do Poder Legislativo de cada Estado. Deputado federal é o representante eleito para a Câmara dos Deputados, uma das duas casas do poder legislativo federal no Brasil. De acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1988, é o representante nacional popular, eleito por voto direto. O mandato é de quatro anos, podendo o candidato concorrer a sucessivas re-eleições. Compete ao deputado federal o ato de legislar e manter-se como guardião fiel das leis e dogmas constitucionais nacionais, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar, derrogar leis, leis complementares, emenda à Constituição Federal e propor emenda para a constituição de um novo Congresso Constituinte (para confecção de nova Constituição). Governador é o mais elevado cargo político eletivo que representa a autoridade máxima do poder executivo em uma província ou estado de uma federação. No Brasil, cujo pacto é federativo, o governador é eleito com periodicidade de quatro anos, através do sistema de sufrágio universal ou votação em dois turnos, permitida a reeleição pelo mesmo período. É eleito o candidato que obtiver em primeiro turno 50% mais um dos votos. Sendo esta condição não satisfeita os dois candidatos mais votados no primeiro turno concorrem no segundo turno, sendo eleito o candidato que obtiver maioria simples, ou seja, maior votação entre os dois concorrentes. ( 2 ) Senadores – representam os Estados-membros da Federação. No Brasil têm a responsabilidade de zelar pelos direitos constitucionais do povo, julgar o Presidente da República e analisar e votar projetos de lei, entre outras atividades. Presidente (ou ainda Presidenta, se mulher), numa república presidencialista, a autoridade máxima do Poder executivo e da República, cabendo a ele as tarefas de chefe de estado e o chefe de governo. O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é o maior país da América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população, com mais de 192 milhões de habitantes. É o único país falante da língua portuguesa nas Américas e o maior país lusófono do mundo, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países. Cidades mais populosas 1 São Paulo São Paulo 11 316 149 11 Belém Pará 1 402 056 2 Rio de Janeiro Rio de Janeiro 6 355 949 12 Goiânia Goiás 1 318 148 3 Salvador Bahia 2 693 605 13 Guarulhos São Paulo 1 233 426 4 Brasília Distrito Federal 2 609 997 14 Campinas São Paulo 1 088 611 5 Fortaleza Ceará 2 476 589 15 São Luís Maranhão 1 027 429 6 Belo Horizonte Minas Gerais 2 385 639 16 São Gonçalo Rio de Janeiro 1 008 064 7 Manaus Amazonas 1 832 423 17 Maceió Alagoas 943 109 8 Curitiba Paraná 1 764 540 18 Duque de Caxias Rio de Janeiro 861 157 9 Recife Pernambuco 1 546 516 19 Teresina Piauí 822 363 10 Porto Alegre Rio Grande do Sul 1 413 094 20 Natal Rio Grande do Norte 810 780 Fonte: IBGE – Estimativa para 2011 Embora alguns problemas sociais e econômicos impeçam o Brasil de exercer poder global efetivo, o país é hoje um líder político e econômico na América Latina. Esta alegação, porém, é parcialmente contestada por outros países, como a Argentina e o México, que se opõem ao objetivo brasileiro de obter um lugar permanente como representante da região no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1990, os governos democráticos e militares procuraram expandir a influência do Brasil no mundo, prosseguindo com uma política externa e industrial independente. Atualmente o país tem como objetivo reforçar laços com outros países da América do Sul e exercer a diplomacia multilateral, através das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos. ( 3 )A atual política externa do Brasil é baseada na posição do país como uma potência regional na América Latina, um líder entre os países em desenvolvimento e uma superpotência mundial emergente. A política externa brasileira em geral tem refletido multilateralismo, resolução de litígios de forma pacífica e não intervenção nos assuntos de outros países. A Constituição brasileira determina também que o país deve buscar uma integração econômica, política,social e cultural com as nações da América Latina. O Brasil é uma república federal presidencialista, de regime democrático-representativo. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente. É uma república porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário. O Estado brasileiro é uma federação, pois é composto de estados dotados de autonomia política garantida pela Constituição Federal e do poder de promulgar suas próprias Constituições. É uma república presidencial porque as funções de chefe de Estado e chefe de governo estão reunidas em um único órgão: o Presidente da República. É uma democracia representativa porque o povo dificilmente exerce sua soberania, apenas elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos, como também diretamente, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular. Isso acontece raramente, o que não caracteriza uma democracia representativa. ( 4 ) Eleições x Regiões ( REGIÃO NORTE ) ( Comentários: Com 2.298.817 votos e com 5 senadores na região o PMDB é o partido dominante no Norte do Brasil. ) ( Comentários: Governador c om 2.317.857 votos e com 3 governadores na região o PSDB é o partido dominante no Norte do Brasil. ) ( ESTADO GOVERNADOR SENADOR AC TIÃO VIANA - PT 50,51% 170.202 votos JORGE VIANA - PT 31,77% 205.593 votos TIAO BOCALOM - PSDB 49,18% 165.705 votos PETECAO - PMN 30,90% 199.956 votos GOUVEIA O TIJOLINHO - PRTB 0,31% 1.035 votos EDVALDO MAGALHÃES - PC DO B 19,13% 123.806 votos AP CAMILO CAPIBERIBE - PSB 53,77% 170.277 votos RANDOLFE - PSOL 38,94% 203.259 votos LUCAS - PTB 46,23% 146.383 votos GILVAM BORGES - PMDB 23,19% 121.015 votos WALDEZ - PDT 20,45% 106.751 votos AM OMAR AZIZ - PMN 63,87% 943.955 votos EDUARDO BRAGA - PMDB 42,07% 1.236.970 votos ALFREDO NASCIMENTO - PR 25,91% 382.935 votos VANESSA GRAZZIOTIN - PC DO B 22,89% 672.920 votos HISSA ABRAHAO - PPS 9,36% 138.281 votos ARTUR - PSDB 21,91% 644.340 votos PA SIMAO JATENE - PSDB 55,74% 1.860.799 votos FLEXA RIBEIRO - PSDB 67,73% 1.817.644 votos ANA JULIA - PT 44,26% 1.477.609 votos MARINOR BRITO - PSOL 27,11% 727.583 votos JOÃO AUGUSTO - PSOL 2,97% 79.621 votos RO CONFUCIO MOURA - PMDB 58,68% 422.707 votos VALDIR RAUPP - PMDB 34,29% 481.420 votos JOÃO CAHULLA - PPS 41,32% 297.674 votos IVO CASSOL - PP 32,34% 454.087 votos FÁTIMA CLEIDE - PT 16,05% 225.300 votos RR ANCHIETA - PSDB 50,41% 107.466 votos ROMERO JUCÁ - PMDB 27,91% 118.481 votos NEUDO CAMPOS - PP 49,59% 105.707 votos ANGELA PORTELA - PT 26,15% 110.993 votos MARLUCE PINTO - PSDB 21,42% 90.938 votos TO SIQUEIRA CAMPOS - PSDB 50,52% 349.592 votos JOÃO RIBEIRO - PR 27,96% 375.090 votos CARLOS GAGUIM - PMDB 49,48% 342.429 votos MARCELO MIRANDA - PMDB 25,41% 340.931 votos VICENTINHO ALVES - PR 24,77% 332.295 votos Fonte: TSE ) ( 5 ) ( REGIÃO NORDESTE ) ( Comentários: Governadores Mesmo com o PT dominando maior parte dos votos o PSB é o partido dominante do Nordeste com 4 governadores. ) ( Comentários: Governadores Mesmo com o PT dominando maior parte dos votos o PSB é o partido dominante do Nordeste com 4 governadores. ) ( ESTADO GOVERNADOR SENADOR AL TEOTONIO VILELA - PSDB 52,74% 712.789 votos BENEDITO DE LIRA - PP 35,94% 904.345 votos RONALDO LESSA - PDT 47,26% 638.762 votos RENAN - PMDB 33,42% 840.809 votos HELOISA HELENA – PSOL 16,60% 417.636 votos BH WAGNER - PT 63,83% 4.101.270 votos WALTER PINHEIRO - PT 31,00% 3.630.944 votos PAULO SOUTO – DEM 16,09% 1.033.600 votos LIDICE - PSB 28,90% 3.385.300 votos GEDDEL VIEIRA LIMA - PMDB 15,56%1.000.038 votos CESAR BORGES - PR 13,52% 1.583.423 votos CE CID GOMES - PSB 61,27% 2.436.940 votos EUNICIO - PMDB 36,32% 2.688.833 votos MARCOS CALS - PSDB 19,51% 775.852 votos PIMENTEL - PT 32,39% 2.397.851 votos LUCIO ALCANTARA - PR 16,44% 654.035 votos TASSO JEREISSATI - PSDB 23,70% 1.754.567 votos MA ROSEANA - PMDB 50,08% 1.459.792 votos LOBÃO - PMDB 32,74% 1.702.085 votos FLÁVIO DINO - PC DO B 29,49% 859.402 votos JOÃO ALBERTO - PMDB 29,74% 1.546.298 votos JACKSON LAGO - PDT 19,54% 569.412 votos ZÉ REINALDO - PSB 13,99% 727.602 votos PA RICARDO COUTINHO - PSB 53,70% 1.079.164 votos VITALZINHO - PMDB 35,37% 869.501 votos ZE MARANHAO - PMDB 46,30% 930.331 votos WILSON SANTIAGO - PMDB 33,39% 820.653 votos EFRAIM MORAIS - DEM 28,17% 692.451 votos PE EDUARDO CAMPOS - PSB 82,84% 3.450.874 votos ARMANDO MONTEIRO - PTB 39,87% 3.142.930 votos JARBAS - PMDB 14,06% 585.724 votos HUMBERTO COSTA - PT 38,82% 3.059.818 votos SÉRGIO XAVIER - PV 2,08% 86.543 votos MARCO MACIEL - DEM 11,86% 934.720 votos PI WILSON MARTINS - PSB 58,93% 921.313 votos WELLINGTON DIAS - PT 32,52% 997.513 votos SILVIO MENDES - PSDB 41,07% 642.165 votos CIRO NOGUEIRA - PP 22,69% 695.875 votos MAO SANTA - PSC 14,14% 433.690 votos SE DEDA - PT 52,08% 537.223 votos EDUARDO AMORIM - PSC 33,65% 625.959 votos JOÃO ALVES - DEM 45,19% 466.219 votos VALADARES - PSB 25,62% 476.549 votos PR. ARIVALDO JOSÉ - PSDC 0,89% 9.199 votos ALBANO FRANCO - PSDB 18,29% 340.259 votos RN ROSALBA CIARLINI - DEM 52,46% 813.813 votos GARIBALDI ALVES FILHO - PMDB 35,03% 1.042.272 votos IBERE - PSB 36,25% 562.256 votos JOSÉ AGRIPINO - DEM 32,23% 958.891 votos CARLOS EDUARDO - PDT 10,37% 160.828 votos VILMA - PSB 21,89% 651.358 votos Fonte: TSE ) ( 6 ) ( REGIÃO CENTRO-OESTE ) ( Comentários: Dos 3(três) estados que compõem a Região Centro – Oeste, o PMDB, ganhou eleições para Governador em 2, mas ainda assim como o PSDB foi vitorioso no estado mais populoso, lidera o ranking de votos x partido nessa região ) ( Comentários: O DEM, teve 660.000 votos a mais que o partido que ficou segundo no ranking (PSDB), para eleições de Senadores na região Centro – Oeste. ) ( ESTADO GOVERNADOR SENADOR MT SILVAL BARBOSA - PMDB 51,21% 759.805 votos BLAIRO MAGGI - PR 37,08% 1.073.039 votos MAURO MENDES - PSB 31,85% 472.475 votos PEDRO TAQUES - PDT 24,48% 708.440 votos WILSON SANTOS - PSDB 31,85% 245.527 votos ABICALIL - PT 18,43% 533.280 votos GO MARCONI PERILLO - PSDB 52,99% 1.551.132 votos DEMOSTENES TORRES - DEM 44,09% 2.158.812 votos IRIS REZENDE - PMDB 47,01% 1.376.188 votos LÚCIA VÂNIA - PSDB 30,56% 1.496.559 votos PEDRO WILSON - PT 17,95% 878.910 votos MS ANDRE PUCCINELLI - PMDB 56,00% 704.407 votos DELCÍDIO - PT 34,90% 826.848 votos ZECA DO PT - PT 42,50% 534.601 votos MOKA - PMDB 23,00% 544.933 votos NEI BRAGA - PSOL 1,51% 18.943 votos MURILO ZAUITH - DEM 21,61% 512.119 votos Fonte: TSE ) ( 7 ) ( REGIÃO SUDESTE ) ( Comentários: O resultado obtido pelo PSDB nas eleições para Senador no Sudeste, foi quase a soma dos partidos PT e PPS. ) ( Comentários: O PSDB, obteve no Sudeste um número de votos maior quase 3 vezes e meia, se comparado com seu sucessor em números: PMDB ) ( ESTADO GOVERNADOR SENADOR ES RENATO CASAGRANDE - PSB 82,30% 1.502.070 votos RICARDO FERRAÇO - PMDB 44,55% 1.557.409 votos LUIZ PAULO - PSDB 15,50% 282.910 votos MAGNO MALTA - PR 36,76% 1.285.177 votos BRICE BRAGATO - PSOL 2,09% 38.177 votos RITA CAMATA - PSDB 10,74% 375.510 votos MG ANTONIO ANASTASIA - PSDB 62,72% 6.275.520 votos AÉCIO NEVES - PSDB 39,47% 7.565.377 votos HELIO COSTA - PMDB 34,18% 3.419.622 votos ITAMAR FRANCO - PPS 26,74% 5.125.455 votos ZÉ FERNANDO APARECIDO - PV 2,34% 234.125 votos PIMENTEL - PT 23,98% 4.595.351 votos RN SERGIO CABRAL - PMDB 66,08% 5.217.972 votos LINDBERG - PT 28,65% 4.213.749 votos GABEIRA - PV 20,68% 1.632.671 votos MARCELO CRIVELLA - PRB 22,66% 3.332.886 votos FERNANDO PEREGRINO - PR 10,81% 853.220 votos JORGE PICCIANI - PMDB 20,73% 3.048.034 votos SP GERALDO ALCKMIN - PSDB 50,63% 11.519.314 votos ALOYSIO NUNES - PSDB 30,42% 11.189.168 votos ALOIZIO MERCADANTE - PT 35,23% 8.016.866 votos MARTA SUPLICY - PT 22,61% 8.314.027 votos CELSO RUSSOMANNO - PP 5,42% 1.233.897 votos NETINHO - PC DO B 21,14% 7.773.327 votos Fonte: TSE ) ( 8 ) ( REGIÃO SUL ) ( Comentários: Tendo obtido sucesso em 2 dos três Estados concorridos, se torna evidente o resultado tão superior do PT no Sul do Brasil. ) ( Comentários: O PT alcançou vitória somente no Estado do Rio Grande so Sil, porém, devido ao número de votos, ocupa o 1º lugar no ranking, sendo quase a soma dos totais dos outros dois partidos (DEM e PSDB) ) ( ESTADO GOVERNADOR SENADOR PR BETO RICHA - PSDB 55,74% 1.860.799 votos GLEISI - PT 29,50% 3.196.468 votos ANA JULIA - PT 45,63% 1.477.609 votos REQUIÃO - PMDB 24,84% 2.691.557 votos PAULO SALAMUNI - PV 1,41% 81.576 votos GUSTAVO FRUET - PSDB 23,10% 2.502.805 votos RS TARSO GENRO - PT 54,35% 3.416.460 votos PAIM - PT 33,83% 3.895.822 votos FOGAÇA - PMDB 24,74% 1.554.836 votos ANA AMÉLIA LEMOS - PP 29,54% 3.401.241 votos YEDA CRUSIUS - PSDB 18,40% 1.156.386 votos RIGOTTO - PMDB 21,24% 2.445.881 votos SC RAIMUNDO COLOMBO - DEM 52,72% 1.815.304 votos LUIZ HENRIQUE - PMDB 28,44% 1.784.019 votos ANGELA AMIN - PP 24,91% 857.698 votos PAULO BAUER - PSDB 25,32% 1.588.403 votos IDELI SALVATTI - PT 21,90% 754.223 votos VIGNATTI - PT 19,44% 1.219.700 votos Fonte: TSE ) ( 9 ) Peculiaridades das regiões do Brasil. O Brasil é um país com enorme extensão territorial: apresenta área de 8.514.876 Km2, sendo seu território dividido em Regiões. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela divisão regional do território brasileiro. Para reunir estados em uma mesma região são utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos, humanos, culturais, sociais e econômicos. Muitas divisões regionais do território brasileiro já foram estabelecidas ao longo da história, atualmente está em vigor a divisão estabelecida no ano de 1970, que é composta por cinco Regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste. REGIÃO NORDESTE A região Nordeste do Brasil é constituída por nove Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A região abrange uma área de 1.554.257 km2, a qual abriga cerca de 53.081.950 habitantes, sendo a segunda mais populosa do território brasileiro. A população nordestina é composta etnicamente por 62,5% de pardos; 29,2%, de brancos; 7,8% de negros e 0,5% de indígenas. Apesar da região possuir uma população absoluta elevada, existem vazios demográficos. Desse modo, a densidade demográfica refletida por essa população é de 34,1 habitantes por quilômetro quadrado. A região Nordeste apresenta uma enorme irregularidade quanto à distribuição demográfica dentro do território, de modo que há Estados muito povoados e outros nem tanto. Além disso, a maioria da população dos Estados nordestinos concentra seus habitantes nos grandes centros urbanos que se estabelecem nas áreas litorâneas. As unidades da Federação do Nordeste mais populosas são: Bahia, Pernambuco e Ceará, as quais respondem por 60% do total da população da região. E apresentam, respectivamente, a seguinte densidade demográfica: 24,8 hab./km2, 89,6 hab./km2 e 56,7 hab./km2. Ao longo da costa nordestina habitam aproximadamente 32 milhões de pessoas, tendo em vista que as maiores cidades se encontram nessa faixa. REGIÃO NORTE A Região Norte é composta pelos estados de Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Está localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o Planalto Central, ao sul; a cordilheira dos Andes, a oeste; e o oceano Atlântico, a noroeste. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 Km², sendo a maior região do Brasil, corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,8 milhões de habitantes.Os estados que formam a Região Sudeste são: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Situa-se na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua extensão territorial é de 924.511,3 Km². Abriga uma população de 80.364.410 habitantes, correspondendo a aproximadamente 40% do contingente populacional brasileiro. A densidade demográfica é de 87 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a Região mais populosa e povoada do país. REGIÃO SUL A Região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com extensão territorial de 576.409,6 quilômetros quadrados, é a menor do Brasil. Sua população totaliza 27.386.891 habitantes, apresenta densidade demográfica de 47,5 habitantes por quilômetro quadrado e crescimento demográfico de 1% ao ano. ( 10 )Nela predomina o clima temperado, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. A única exceção é o norte do Paraná, onde se faz presente o clima tropical. Durante o inverno, na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os termômetros registram temperaturas negativas com possíveis ocorrências de geada e neve. A vegetação sofre influência direta da temperatura, variando conforme cada região: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas. A economia tem no setor de serviços sua principal atividade, responsável pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. O setor industrial destaca-se nos seguintes segmentos: metalúrgico, automobilístico e têxtil. A agricultura, por sua vez, é de grande importância para a economia regional e nacional, haja vista que a Região Sul é responsável por quase a metade de toda a produção brasileira de grãos. Os principais produtos cultivados são: soja, milho, arroz, feijão, trigo, tabaco, alho, maçã e cebola. O turismo é outro elemento que se destaca, sendo que os principais pontos visitados são as praias de Florianópolis (SC), as Ruinas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões (RS), a cidade de Gramado (RS), o Parque Nacional do Iguaçu (PR), entre outros. Esse complexo regional apresenta os melhores indicadores sociais do Brasil: as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo, os melhores indicadores de saúde, a segunda maior renda per capita e altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). O Sul também é a região responsável por 16,6% do Produto Interno Bruto nacional (PIB). REGIÃO SUDESTE A produção agrícola e pastoril no Brasil sempre teve uma importância muito grande, tanto economicamente como no processo de urbanização. A partir dessa afirmativa nota-se que a região sudeste não se isola no processo, pois essa durante muito tempo teve uma grande participação na produção agrícola (café, cana-de-açúcar, etc.), muitas vezes esses produtos seguraram a economia brasileira que basicamente se resumia apenas à produção primária. Com o passar do tempo a agricultura acompanhou as transformações ocorridas na indústria, e essa começou a produzir equipamentos, implementos, insumos com intuito de aumentar a produtividade e também reforçar a indústria desse segmento. Na segunda metade do século XX, o Brasil entrou no processo de industrialização por substituição, além disso, o capital estrangeiro começou a entrar no Brasil com a chegada das multinacionais de vários segmentos, dentre esses estavam a produção de máquinas e equipamentos destinados à atividade rural, nesse mesmo período começa também a produção para exportação que provocou a expansão de áreas cultivadas, a partir daí inicia o processo de mecanização e modernização do campo. O aumento da produtividade propiciou o surgimento da agroindústria (indústria vinculada à produção agropecuária, ex: laticínio, tecelagem, etc.). A produção modernizada não ficou restrita à agricultura uma vez que a criação de animais sofreu alterações, pois os animais foram sendo selecionados, cresceu a produção de medicamentos para tais animais, entre outros. Na região destaca-se a produção bovina de corte e leite e a produção de aves e suínos. REGIÃO CENTRO OESTE A Região Centro-Oeste é uma das cinco Regiões que compõem o território brasileiro. É composta pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua área é de 1.604.850 Km2, ocupando aproximadamente 18,8% do Brasil, tendo a segunda maior extensão territorial entre as Regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte. Seu povoamento é consequência dos fluxos migratórios, isso ocorreu primeiramente devido ao transporte de gado do Sul e Sudeste para as primeiras fazendas do Centro-Oeste, além da atuação dos bandeirantes paulistas. Nas últimas décadas, a Região tem sido bastante atrativa para correntes migratórias, principalmente da Região Nordeste. Esse processo se intensificou na década de 1950, com a construção de Brasília. Mas o Centro-Oeste brasileiro tem absorvido fluxos migratórios de todo Brasil, são pessoas de vários locais do país que migram para a Região em busca de emprego e melhores condições de vida. Somados os três Estados e o Distrito Federal, o Centro-Oeste brasileiro é composto por 466 municípios e população total de 14.058.094 habitantes. É uma região pouco povoada, apresenta densidade demográfica de aproximadamente 8,7 habitantes por Km2. A maioria reside em áreas urbanas 88,8%, apenas 11,2% moram na zona rural. ( 11 ) Densidade Demográfica do Brasil por Regiões: Fonte: Site Alunos Online Dos gráficos acima, podemos aferir que, a quantidade populacional de uma determinada região, não está diretamente ligada à sua extensão territorial. Como podemos visualizar comparando as populações do Norte e do Sudeste (onde se verifica a maior disparidade população x espaço), com seu espaço territorial: no Norte, existe uma quantidade enorme de espaço (território), porém com a densidade demográfica mais baixa do Brasil. Enquanto que no sudeste ocorre o oposto, a quantidade de habitantes é fartamente superior ao espaço territorial existente. ( 12 ) Índices educacionais do Brasil. Os números da educação no Brasil são bastante significativos, no que diz respeito à taxa de analfabetismo, evasão escolar, presença de alunos em salas de aula, taxas de distorção idade-série, dentre outros vários problemas, que são comuns em todas as suas regiões. Abaixo, iremos relacionar os números mais alarmantes que pudemos evidenciar em pesquisas já concluídas anteriormente, por entidades voltadas para Educação e faremos um comparativo dentre todas as regiões, dos dados encontrados. Taxas de aprovação, abandono, evasão, promoção, repetência, reprovação e distorção idade-série: PRINCIPAIS FATORES DA EDUCAÇÃO: REGIÃO NORTE Ens. Fundamental - anos iniciais Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio Taxa de distorção idade-série (2010) 30,7 % 40,7 % 50,0 % Taxa de evasão (2005) 10,8 % 14,7 % 4,6 % Taxa de promoção (2005) 71,4 % 67,5 % 75,8 % Taxa de repetência (2005) 17,8 % 17,8 % 19,6 % Taxa de abandono (2010) 4,1 % 7,1 % 14,7 % Taxa de aprovação (2010) 84,5 % 80,6 % 74,7 % Taxa de reprovação (2010) 11,4 % 12,3 % 10,6 % REGIÃO NORDESTE Ens. Fundamental - anos iniciais Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio Taxa de distorção idade-série 26,6 % 40,4 % 46,6 % Taxa de evasão 11,4 % 15,0 % 3,3 % Taxa de promoção 68,7 % 66,3 % 80,5 % Taxa de repetência 19,9 % 18,7 % 16,2 % Taxa de abandono 3,2 % 8,0 % 14,2 % Taxa de aprovação 85,7 % 77,0 % 76,3 % Taxa de reprovação 11,1 % 15,0 % 9,50% ( 13 ) REGIÃO SUDESTE Ens. Fundamental - anos iniciais Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio Taxa de distorção idade-série (2010) 10,6 % 21,0 % 26,2 % Taxa de evasão (2005) 4,5 % 12,9 % 2,9 % Taxa de promoção (2005) 85,1 % 70,3 % 83,6 % Taxa de repetência (2005) 10,4 % 16,8 % 13,5 % Taxa de abandono (2010) 0,6 % 2,5 %7,1 % Taxa de aprovação (2010) 93,9 % 87,0 % 79,0 % Taxa de reprovação (2010) 5,5 % 10,5 % 13,9 % REGIÃO SUL Ens. Fundamental - anos iniciais Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio Taxa de distorção idade-série (2010) 12,0 % 23,8 % 24,6 % Taxa de evasão (2005) 3,8 % 13,9 % 1,9 % Taxa de promoção (2005) 86,3 % 71,2 % 83,8 % Taxa de repetência (2005) 9,9 % 14,9 % 14,3 % Taxa de abandono (2010) 0,3 % 2,8 % 8,3 % Taxa de aprovação (2010) 92,9 % 83,1 % 77,3 % Taxa de reprovação (2010) 6,8 % 14,1 % 14,4 % ( 14 ) REGIÃO CENTRO-OESTE Ens. Fundamental - anos iniciais Ens. Fundamental - anos finais Ensino Médio Taxa de distorção idade-série (2010) 15,0 % 28,5 % 33,2 % Taxa de evasão (2005) 4,8 % 14,3 % 4,4 % Taxa de promoção (2005) 83,0 % 68,2 % 79,7 % Taxa de repetência (2005) 12,2 % 17,5 % 15,9 % Taxa de abandono (2010) 1,1 % 4,4 % 10,7 % Taxa de aprovação (2010) 91,5 % 84,2 % 74,0 % Taxa de reprovação (2010) 7,4 % 11,4 % 15,3 % Fonte: Site “Todos pela educação” - Governo Federal De onde podemos chegar ao gráfico comparativo: Distorção idade-série x repetência x aprovação, todos tomando o ensino médio como referência: Comparativo, por região, do ensino médio no Brasil, em porcentagem, tendo como referência os alunos matriculados. ( 15 ) A saúde pública, e seus aspectos. A saúde é considerada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma condição de bem-estar físico, psíquico e social. A promoção da saúde depende das condições de habitação, lazer, salário, água, esgoto e uma série de outros requisitos e ações. No Brasil, esse problema está relacionado a um desenvolvimento urbano equivocado e ao problema da distribuição de renda, que é uma das piores do mundo. A OMS, tendo como base a qualidade da saúde pública oferecida aos seus cidadãos, classificou o Brasil em 125º lugar no ranking mundial entre 191 países. Nessa lista, o País perde até para a Bósnia e Líbano e se iguala ao Egito. Esta realidade é diariamente comprovada pelas filas dos ambulatórios e hospitais públicos nas quais se acotovelam os que precisam de cuidados médicos. Todavia, especialistas afirmam que o problema não decorre somente da falta de dinheiro, pois o Ministério da Saúde conta com um orçamento da ordem de R$ 26 bilhões, que é dividido entre os 6,5 mil hospitais integrantes da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Infelizmente todo esse investimento não impede que o cidadão acabe apelando até para o curandeirismo e outras práticas pouco recomendáveis (mães-de-santo, benzedeiras, garrafeiros etc.), para complementar o atendimento médico-hospitalar. Todavia, não existem só desgraças. Alguns números são semelhantes aos de países desenvolvidos, como por exemplo os de que 92% dos estabelecimentos de saúde do país estão nos municípios como recomenda a OMS. O programa de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, em especial da Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (Aids, sigla em inglês, internacionalmente aceita), é reconhecido e imitado mundialmente por países com o mesmo perfil sócio-econômico. Em 1994 recebemos o certificado de erradicação da poliomielite. No ano de 1999, foram imunizadas 100% das crianças para tuberculose, 98,4% contra o sarampo e 93,6% contra a difteria, tétano e coqueluche, através de programas elogiados pela Unicef. Abaixo, veremos uma tabela comparativa, de índices por região, de mortalidade, natalidade e rede de atendimento aos serviços básicos de saúde. Nascimentos e óbitos por ocorrência - Período de referência: 2010 Região Taxa Natalidade Taxa Mortalidade Norte 304.467 64.561 Nordeste 840.019 282.561 Sudeste 1.122.332 534.144 Sul 369.723 179.111 Centro-Oeste 220.470 72.084 Brasil 2.857.011 1.132.461 Fonte: MS/SVS/DASIS – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC – Dados preliminares. ( 16 ) Crescimento de estabelecimentos voltados à saúde no Brasil em 2010: Fonte: Site DATASUS – Governo Federal ( 17 ) Apesar de o gráfico, não mostrar grandes variações na quantidade de estabelecimentos de atendimento à saúde, em números reais, podemos notar no geral, um aumento significativo nessa quantidade. Essa variação é diretamente proporcional ao número de habitantes de uma região, sua distribuição no espaço geográfico e a extensão desse território. Por exemplo: na região Norte, o aumento foi bastante suave (de 9.320 para 10.318 estabelecimentos até Maio de 2011), considerando que boa parte de sua população mora em regiões de difícil acesso, e a extensão de seu território é vasta. Já no Sudeste, esse crescimento se deu de forma grandiosa, passando de 95.408 para 103.503 estabelecimento em Maio de 2011, caso este que se deve ao extremo aglomerado de pessoas dessa região, num espaço bastante reduzido, se comparado com a região descrita anteriormente. Dessa forma, podemos concluir que de Janeiro de 2010 à Maio de 2011, no geral o Brasil teve sua rede de Atendimento à Saúde (Público, Privado e Misto), ampliada em todas as regiões do Brasil. Mas é sabido, que ainda temos muito o que progredir nesse aspecto. ( 18 ) Glossário Feudalismo: Foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais Mercantilismo: nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. Empirismo: ideias inatas. Democracia representativa: o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para "representar" um povo ou uma população Pebliscito: convocado antes da criação da norma (ato legislativo ou administrativo), e são os cidadãos, por meio do voto, que vão aprovar ou não a questão que lhes for submetida. Poder executivo: poder do Estado que, nos moldes da constituição de um país, possui a atribuição de governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais. Coligação de partidos: um pacto entre dois ou mais partidos políticos, normalmente de ideias afins, para governar um país, uma região ou outra entidade administrativa. Revogação: Retirar a validade por meio de outra norma Lusófono: País ou povo de língua oficial portuguesa Multilateralismo: termo nas relações internacionais que se refere a vários países trabalhando em conjunto sobre um determinado tema. Demografia: estudo das populações humanas Bandeirantes: Sertanistas de São Paulo, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, sobretudo a prata OMS: organização mundial da saúde Unicef: Fundo das Nações Unidas para a Infância ( 19 ) image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.emf Brasil - Habitantes por região (em milhões) 8% 28% 14% 43% 7% Norte - 15,8 Nordeste - 53,08 Sul - 27,38 Sudeste - 80,36 Centro Oeste - 14,05 oleObject1.bin Chart1 Norte - 15,8 Nordeste - 53,08 Sul - 27,38 Sudeste - 80,36 Centro Oeste - 14,05 Brasil - Habitantes por região (em milhões) 7% 15.8 53.08 27.38 80.36 14.05 Plan1 Brasil - Habitantes por região (em milhões) Norte - 15,8 15.8 Nordeste - 53,08 53.08 Sul - 27,38 27.38 Sudeste - 80,36 80.36 Centro Oeste - 14,05 14.05 Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo. image18.emf Brasil - Território por Região (em Km²) 45% 18% 11% 7% 19% Norte - 3.853.327,2 Nordeste - 1.554.257 Sudeste - 924.511,3 Sul - 576.409,6 Centro Oeste - 1.606.371,5 oleObject2.bin Chart1 Norte - 3.853.327,2 Nordeste - 1.554.257 Sudeste - 924.511,3 Sul - 576.409,6 Centro Oeste - 1.606.371,5 BRASIL - TERRITÓRIO POR REGIÃO (em Km²) Brasil - Território por Região (em Km²) 3853327.2 1554257 924511.3 576409.6 1606371.5 Plan1 BRASIL -TERRITÓRIO POR REGIÃO (em Km²) Norte - 3.853.327,2 3,853,327.20 Nordeste - 1.554.257 1,554,257.00 Sudeste - 924.511,3 924,511.30 Sul - 576.409,6 576,409.60 Centro Oeste - 1.606.371,5 1,606,371.50 Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo. image19.emf NorteNordesteSudesteSulCentro Oeste 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Dist. idade-série Repetência Aprovação oleObject3.bin image20.png oleObject4.bin Chart1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Norte Meses Qtde. Estabelecimentos Região Norte 9320 9179 9245 9319 9416 9513 9614 9703 9812 9867 9923 9947 Sheet1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Norte 9,320 9,179 9,245 9,319 9,416 9,513 9,614 9,703 9,812 9,867 9,923 9,947 image21.png oleObject5.bin Chart1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ NORDESTE Meses Qtde. Estabelecimentos Região Nordeste 44748 44480 44707 44922 45167 45385 45675 45956 46119 46295 46479 46687 Sheet1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ NORDESTE 44,748 44,480 44,707 44,922 45,167 45,385 45,675 45,956 46,119 46,295 46,479 46,687 image22.png oleObject6.bin Chart1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Sudeste Meses Qtde. 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