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O impacto dos Art. 26-A e 79-B da LDBEN – Leis 10.639/03 e 11.645/08 – sobre os temas e conteúdos que compõem a formação dos licenciando em Educação do Campo UFRRJ
Docente: 	Amauri Mendes Pereira
Discentes	: Elizabeth Costa de Oliveira, Erica Lima de Oliveira Eugênio, Leticia Santana da Silva, Maria Claudia de C.F. dos Santos, Renata da Rocha Timóteo Motonio, Vanessa Santos de Andrade, Yasmin Gama da Conceição 	
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Educação e Relações Etnicorracias na escola
2024
Licenciatura em Educação do Campo - LEC
A Licenciatura da Educação do Campo – LEC da UFRRJ surge em 2014 como um projeto piloto do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – Pronera
Possui uma grade curricular pautada na sociologia, história e agroecologia, onde as disciplinas são ofertadas em outros cursos como optativas, mas isso não significa que a abordagem destas estejam condizem com o propósito das Leis 10.639/03 e 11.645/09. 
Lei 10.639/03
DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira"
Lei 11.645/08
DE 10 MARÇO DE 2008 torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio
Porém não prevê a sua obrigatoriedade nos estabelecimentos de ensino superior para os cursos de formação de professores (licenciaturas).
Vulnerabilidades 	das Leis na LEC UFRRJ
Profissionais que são doutores em sociologia ou história, mas não tiveram formação em Educação do Campo;
Depare-se com o apagamento a identidade em espaço social;
Como os professores estão preparados para incluir em suas disciplinas conteúdos com real conhecimento da cultura afrodescendentes? 
Indígena Edson Kayapó 
“...Educação diferenciada não é ensinar o povo indígena ser indígena, pois a escola nunca formou, ela deformou, a educação colonizadora é exatamente aquela que veio para apagar as histórias do povo indígena. Tomar pose dos conhecimentos que antes era destinado ao povo branco, é criar um conhecimento para capacitar o indígena saber defender e discordar com clareza aquilo que se propôs a aprender.”
Filósofo Nego Bispo 
“Os povos quilombolas que antes só precisava a alta afirmação que são quilombolas, sendo que a declaração é respaldo da lei, hoje havendo necessidade de um antropólogo para dizer se aquele individuo é quilombola ou não. O domínio da escrita não anula o conhecimento da oralidade, pois os quilombolas são donos dos saberes, a cultura quilombola, a história de resistência ela há nela a necessidade a transmitir esses conhecimentos”.
Conclusão
Por fim, o almejado com essa lei, não se trata só mudar um foco etnocêntrico mas ampliar os currículos escolares para uma diversidade cultural, racial, social e econômica presente na sociedade brasileira.
Com educadores engajados em construir coletivamente com educandos e sociedade para proporcionar para cada quilombola, negro, indígena e periférico, acessem esta educação na universidade
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