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Tributilestanho e sua presença nas tintas anti incrustantes Por Sabrina Palma O quê? ● TBT ou Tributilestanho; ● Desenvolvido em 1950~60; ● Contaminante ionizável; ● Substituição alquila = toxicidade; ● Substituição aniônica (X) = físico químicas; ● logKow = 4,4 (maior capacidade de biomagnificar). (CH3CH2CH2CH2)3Sn-X Como é? Toxicidade D egradação D es al qu ila çã o O problema começa aqui... … sendo um biocida de longa duração... … e ele entra no ecossistema por aqui ● Meia-vida de 6 semanas a 5 meses (água doce); ● Afinidade com sedimentos (TBT>DBT>MBT); ● Interações ecológicas. No final, dá nisso aqui ● Baixo metabolismo, maior concentração; ● Fatores de bioconcentração (músculo<brânquias<vísceras); Mortalidade larval, imposex, problemas endócrinos, impedimento de crescimento, desenvolvimento, reprodução e sobrevivência, problemas no comportamento nadante (movimentos irregulares dos cílios), imunotoxicidade em peixes e mamíferos, morte de gastrópodes, má formação de ostras. Thais brevidentata Thais kiosquiformis Plicopurpura columellaris E se você come, olha aqui ● O risco ao humano varia de acordo com a sua solubilização e ao processo de digestão: Atividade imunossupressora, neurotóxica metabólica e enzimática, possivelmente carcinogênica, bem como atividade ocular, dérmica, cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal, discrasias sanguíneas, reprodutivas, de desenvolvimento, no fígado e rins. Todavia, entretanto e porém... … alguns países apenas limitaram o uso a grandes embarcações... … outros requisitaram o registro de todas as tintas anti incrustantes… … e nem todos participaram da Convenção Internacional do Controle de Sistemas Anti-incrustantes Prejudiciais em Navios (AFS Convention). Proibição da aplicação de componentes organoestânicos em navios 2003 Total proibição Sem qualquer tipo de aplicação ou reaplicação, e sem poder aportar em países signatários 2008 Todavia, entretanto e porém... Convenção de Roterdã + Convenção de Estocolmo ● Materiais de Referência Certificados (CRM) para analisar as amostras; ● Tratamento Termal de sedimentos contaminados com TBT: 1. Temperatura; 2. Muita energia utilizada (>10 mg/kg); 3. Estanho metálico. ● Decapagem a vapor de sedimentos contaminados com TBT: 1. Temperatura e pressão; 2. Espontânea vaporização (HPA); 3. Quase nenhum resíduo. Então, mãos à obra ● Biodegradação e fitorremediação de água/sedimentos contaminados: 1. Microalgas, fungos e bactérias; 2. Muito tempo demandado (1–10 mg/kg). ● Oxidação eletroquímica de água/sedimentos contaminados; ● Extração de solvente/lavagem química de água contaminada; ● Coagulação e floculação de água contaminada; ● Adsorção de TBT da água contaminada. Então, mãos à obra Referências ANTIZAR-LADISLAO, B. Environmental levels, toxicity and human exposure to tributyltin (TBT)-contaminated marine environment. A review. Environment International, v. 34, n. 2, p. 292–308, 2008. DU, J. et al. Environmental remediation techniques of tributyltin contamination in soil and water: A review. Chemical Engineering Journal, v. 235, p. 141–150, 2014. RODRÍGUEZ GRIMÓN, R. O. et al. Tributyltin impacts in Galapagos Islands and Ecuadorian shore: Marine protected areas under threat. Marine Policy, v. 69, p. 24–31, 2016.