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RESUMO P1 – FÍSIOLOGIA Sumário Eletrofisiologia Do Coração .................................................................................................... 3 Histologia Do Coração ........................................................................................................................................... 3 Sistema Cardíaco De Condução ............................................................................................................................. 3 Autorritmicidade .................................................................................................................................................... 4 Controle Intrínseco Da Função Cardíaca .............................................................................................................. 5 Controle Extrínseco Da Função Cardíaca ............................................................................................................. 5 Ativação Elétrica Do Coração ................................................................................................................................ 6 Distúrbios De Condução ........................................................................................................................................ 8 Mecânica Do Coração .............................................................................................................9 Funções Do Sistema Cardio-Vascular ................................................................................................................... 9 Fluxo De Sangue Ao Coração ................................................................................................................................11 Circulação Coronariana ........................................................................................................................................11 Ciclo Cardíaco ........................................................................................................................................................11 Débito Cardíaco .....................................................................................................................................................12 Patologia De Válvula .............................................................................................................................................12 Retorno Venoso .....................................................................................................................................................13 Regulação Pressão Arterial ................................................................................................... 14 Pressão Sanguínea Arterial ...................................................................................................................................14 Fatores Que Afetam Pressão Arterial ...................................................................................................................14 Pressão Sanguínea Arterial ...................................................................................................................................14 Inervação Simpática ..............................................................................................................................................15 Centro Vasomotor (Cvm) ......................................................................................................................................15 Reflexo Barorecptor Arterial ................................................................................................................................15 1. Reflexo Baroreceptor ................................................................................................................................15 2. Quimioreceptores Carotídeos E Aórtico ..................................................................................................16 Reflexo Atrial .........................................................................................................................................................16 Controle Volume Sangue ......................................................................................................................................16 Regulação Médio Prazo .........................................................................................................................................16 Regulação Longo Prazo .........................................................................................................................................17 Sistema Pulmonar ................................................................................................................ 18 Anatomia Funcional ..............................................................................................................................................18 Defesa Física - Filtro .............................................................................................................................................18 Sistema Limpeza Mucociliar.................................................................................................................................18 Função De Defesa ..................................................................................................................................................19 Manutenção Equilíbrio Aquoso ............................................................................................................................19 Regulação Temperatura ........................................................................................................................................20 Balanço Ácido-Base ...............................................................................................................................................20 Função Hemostática .............................................................................................................................................20 Função Metabólica E Endócrina ..........................................................................................................................20 Reservatório...........................................................................................................................................................20 Regulação Da Respiração ...................................................................................................... 22 Ventilação Pulmonar .............................................................................................................................................22 Mecânica Respiratória ..........................................................................................................................................24 Doenças Pulmonares .............................................................................................................................................25 Transferência Gasosa ........................................................................................................... 26 Trocas Gasosas Atravpes Da Membrana Respiratória ........................................................................................26 Lei De Dalton Das Pressoas Parciais ....................................................................................................................27 Lei De Hery ............................................................................................................................................................27 Fatores Que Afetam A Taxa De Difusão De Gás Através Da Membrana Respiratória ......................................27 Composição Do Ar Alveolar E Sua Relação Com Ar Atmosférico ......................................................................28 Pressão Parcial De O2 E Co2 ................................................................................................................................29[O2] Nos Alvéolos..................................................................................................................................................29 [Co2] Nos Alvéolos ................................................................................................................................................30 Doenças Pulmonares .............................................................................................................................................30 Transporte De Oxigênio No Sangue ....................................................................................................................30 Transporte De Co2 No Sangue ............................................................................................................................34 Mecanismo De Funcionamento Do Pulmão ........................................................................... 36 Controle Da Ventilação ........................................................................................................................................36 Alterando Volume Pulmonar ...............................................................................................................................36 Mecanismos Centrais Da Regulação...................................................................................................................37 Regulação Da Vantilação Pulmonar...................................................................................................................37 Áreas Respiratórias No Tronco Cerebral ...........................................................................................................38 Ventilação Rítimcia ...............................................................................................................................................40 Receptores Quimícos. ...........................................................................................................................................40 Modificação Da Ventilação ...................................................................................................................................41 Reflexo Hering-Breuer ..........................................................................................................................................42 Ventilação Exercício ..............................................................................................................................................42 Efeitos Do Envelhecimento ..................................................................................................................................42 ELETROFISIOLOGIA DO CORAÇÃO HISTOLOGIA DO CORAÇÃO DISCOS INTERCALARES – junções GAP (diferenciam dos outros músculos). O papel do coração é bombear sangue e, por isso, precisa bater como uma entidade única (não somente a parte estimulada) → esse mecanismo depende dos discos intercalares. A maneira conforme as células musculares cardíacas estão dispostas, permite que haja condução UNILATERAL da eletricidade. Assim, a descarga elétrica depositada no coração, sague de um compartimento para outro de maneira LINEAR. MIÒCITOS – células curtas, ramificadas e uninucleadas. São também estriadas (músculo estriado). Junções GAP permitem o acoplamento elétrico (onda elétrica passa por todas as células como uma unidade), além de fazer com que o outro miócito que está conectado consiga perceber alterações na região. Entre as células ainda se encontram os DESMOSSOMOS, que permitem o acoplamento mecânico dessas células → não rompe mesmo com aumento da pressão. 1% dos miócitos são AUTORRITMICOS (tem capacidade de se auto despolarizar), e tem por característica serem mais arredondados. Os outros 99% dos miócitos são células contráteis SISTEMA CARDÍACO DE CONDUÇÃO AUTORRITMICIDADE: miócitos cardíacos têm a habilidade de se despolarizarem espontaneamente e deflagar um Potencial de Ação (PA). LOCALIZAÇÃO: o Nodo-Sinoatrial: adjacente à abertura da veia cava superior, no Átrio Direito Grupo de células que ditam quantos batimentos por segundo – por meio da despolarização e polarização. o Nodo-Atrioventricular: próximo à veia Átrioventricular direita, no assoalho do septo interatrial. Também tem grupo de células responsáveis por gerar o marca- passo do coração. o Feixe Atrioventricular: região septo interatrial inferior o Septo Interventricular: Ramo direito e esquerdo do feixe atrioventricular → servem para que os átrios sejam polarizados igualmente. o Fibras de Purkinje (rede de feixes): distribuídos ao longo dos ventrículos. A onda de polarização vem da base em direção ao ápice do coração, depois volta pela parte inferior e o estímulo acaba quando retorna a base. AUTORRITMICIDADE Permeabilidade diminuída ao K+ Abertura de canais de Ca2+ do tipo T (transitário) → só abrem quando atinge o limiar de estabilidade. Limiar excitabilidade fica diminuído → tem capacidade de tornar o potencial de membrana instável (célula marca-passo). o No gráfico do potencial de ação o potencial de repouso, ao invés de ser representado como uma linha constante, se torne uma linha inclinada e cada vez mais próxima do limiar de excitabilidade. Uma célula é considerada marca-passo quando possui um potencial de repouso INSTÁVEL. As células do Nodo Sinoatrial são consideradas marca-passo também, pois despolarizam antes que as outras. A diferença entre a PA normal e o marca-passo fisiologicamente: o marca-passo possui canais de Na+ voltagem dependentes, abrindo no início. Em seguida, abrem- se os canais de Ca2+ de longa duração (plateau do gráfico) → sístole e diástole dependem diretamente desse mecanismo. Quando um músculo recebe um estímulo elétrico, ele se contrai (efeito mecânico é precedido por um elétrico). Portanto, com estímulos elétricos ritmados vindo do NSA é possível que se cria alternância de sístole e diástole. o É importante que o coração não se contrai sem pausa (intermitentemente) → importância do período refratário absoluto, que impede que o músculo cardíaco seja estimulado no intervalo errado. o Infecções cardíacas, através de citocinas, podem provocar uma extra-sístole (célula muscular é estimulada no período refratário relativo, antes da hora). CONTROLE INTRÍNSECO DA FUNÇÃO CARDÍACA O batimento vai depender da frequência com a qual as células marca-passo se despolarizam. Quando o átrio se despolariza, contrai e despeja seu conteúdo sanguíneo no ventrículo. Ao mesmo tempo, o Nodo Atrioventricular é estimulado e começa a despolarizar (contração ventrículo). Depois da contração, ele tende a retornar ao estado relaxado → o sangue, portanto, tende a retornar. Nesse retorno, ativa mecanicamente as válvulas, que se fecham, impedindo esse movimento. No nodo AV, o impulso é momentaneamente atrasado para permitir a contração completa dos àtrios antes da contração ventricular ser iniciada A partir do nodo AV, o impulso viaja através do feixe AV (feixe de His). O feixe AV trata-se apenas de uma conexão elétrica entre átrios e ventrículos. Em seguida o impulso é transmitido ao longo dos ramos direito e esquerdo do feixe e alcança as fibras de Purkinje. As fibras de Purkinje se iniciam no ápice cardíaco e se extendem de maneira ascendente através dos ventrículos Para regular o tempo de contração total do ventrículo (pelo átrio) é provocado um atraso através das fibras NSA (diminuição do diâmetro conforme percurso, aumenta a resistência → Freia fluxo). Já as fibras de Purkinje seguem o caminho contrário, já que aumenta diâmetro a partir dos ventrículos (acelera fluxo novamente). CONTROLE EXTRÍNSECO DA FUNÇÃO CARDÍACA FIBRAS PARASSIMPÁTICAS – Se projetam via nervo vago para os nodos → controlam função cardíaca (bradicardia – batimentos+ fracos). - Acetilcolina (Ach) reduz a freqüência cardíaca porque se liga a receptores muscarínicos na membrana do miócito: Injeção de K+ faz o potencial de membrana se aproximar de 0 cada vez mais → a depender da dose, fará com que as [inta] e [extra] se igualem e o potencial diminui, levando à morte da célula. FIBRAS SIMPÁTICAS – Se projetam para músculo cardíaco, controlando frequência e força de contração (taquicardia – batimentos acelerados). - Noradrenalina (NA) aumenta expontâneamente a taxa de despolarização do nodo SA porque se liga a receptores adrenérgicos do tipo β: Abertura maior númeo de canais de Ca2+; Freqüência de despolarizações aumenta; na força de contração muscular , devido aumento na [Ca2+] nas fibras Tanto simpático quanto parassimpático atuam alterando potencial de membrana das células marca-passo seja para aproximar ou afastar o limiar de excitabilidade (abrem ou fecham canais). A frequência normal de um indivíduo adulto é 70 bts/min → descargas simpáticas promovem aumento da frequência para valores entre 100 e 180 bts/min. Já as descargas parassimpáticas podem reduzir os valores para menor de 50 bts/min. Atletas tem frequência basal menor → tônus parassimpático mais treinado (aumento da eficiência cardíaca, uma vez que quanto mais tempo o coração fica relaxado, maior é o volume de sangue em seu interior. Eletrocardiograma (ECG) É um exame não invasivo e amplamente utilizado que registra a atividade elétrica do coração. Ele é usado para diagnosticar e monitorar uma ampla gama de doenças cardíacas e condições É composto por diferentes ondas e intervalos que representam as várias fases da atividade elétrica do coração. o Onda P: reflete a despolarização atrial, o Complexo QRS: despolarização ventricular o Onda T: repolarização ventricular. o Intervalos PR, QT e o segmento ST: informações adicionais sobre a condução e a coordenação das câmaras cardíacas. ATIVAÇÃO ELÉTRICA DO CORAÇÃO No miócito, a ativação elétrica ocorre de maneira similar à da célula neural, ou seja, pelo influxo de íons Na através da membrana celular. A amplitude do potencial de ação é também similar, sendo 100 mV para amabos nervo e músculo. A duração do impulso cardíaco é, contudo, duas ordens de grandeza mais longa do que nas células neurais ou muscular esquelética. Como ocorre na célula neural, repolarização é uma consequência da saída dos íons K+. A duração do potencial de ação é de ~ 300 ms. CONTRAÇÃO MECÂNICA MÚSCULO CARDÍACO: o Associado com a ativação da musculatura cardíaca sua contração mecânica ocorre um pouco mais tarde. o Uma importante distinção entre o músculo cardíaco e o esquelético é que no primeiro a ativação pode se propagar de uma célula para outra em qualquer direção. SISTEMA DE CONDUÇÃO: o O sinal elétrico se inicia no nodo sinoatrial (SA): “marcapasso natural." causa a contração atrial. o O sinal então passa através do nodo atrioventricular (AV). Envia o sinal para os ventrículos via o“feixe de His” causa a contração ventricular. o O nodo sinoatrial, em humanos, tem a forma de lua crescente e mede cerca de 15 mm de comprimento e 5 mm de largura. o As células do nodo SA são auto excitáveis, células marcapasso. o Elas geram um potencial de ação, a uma frequencia de ~ 70 por minuto. o A partir do nodo SA, a ativação se propaga pelo átrio, mas não pode se propagar diretamente entre os átrios e ventrículos. o O nodo atrioventricular (AV) está localizado na fronteira entre os átrios e ventrículos; ela tem uma frequência intrínseca de ~ 50 pulsos/min. o Se o nodo AV for acionado com uma frequência de pulso mais alta, ele segue este frequência mais alta. Em um coração normal, o nodo AV fornece o único caminho de condução dos átrios para os ventrículos o A propagação ao longo do sistema de condução ocorre em velocidade relativamente alta, uma vez que está no interior ventricular, mas antes disto (no nodo AV) a velocidade é extremamente baixa. PROPAGAÇÃO NA PAREDE VENTRICULAR o Do lado interno da parede ventricular, os vários sítios de ativação causam a formação de uma onda frontal que se propaga através da massa ventricular em direção a parede externa. o Este processo resulta de ativação from célula-célula. o Após a despolarização de cada região do músculo ventricular, repolarização ocorre. DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO ARRITIMIA - descompasso no ritmo de batimento cardíaco. FIBRILAÇÃO – Condição de contração rápida e fora de fase → uso de desfibriladores para retornar ao ritmo normal (tentativa de reestabelecer o ritmo do NSA e marca-passo através de um ESTÍMULO ELÉTRICO). FOCO ECTÓPICO – região do coração hiperexcitada passa a gerar impulsos mais rapidamente que o NSA. Assim, quando o Nodo tenta despolarizar as células, acaba encontrando-se em PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO (não respondem a estímulo elétrico) → demora mais até a próxima contração e quando ocorre, acaba sendo (+) forte - coração enche mais e a força de contração se acumula. BLOQUEIO CARDÍACO – ocorre em decorrência de danos no nodo AV, que interferem com a transmissão do impulso para os ventrículos. MECÂNICA DO CORAÇÃO FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIO-VASCULAR Entrega de O2, Glicose e outros nutrientes para tecidos ativos. Remoção do CO2, Lactato e outros restos do metabolismo dos tecidos ativos. Transporte de metabólitos e outras substancias para e a partir dos sítios de armazenamento. Transporte e hormônios, anticorpos e outras substancias ao sítio de ação. Regulação da Temperatura corpórea ANATOMIA CARDÍACA CORAÇÃO – junções GAP (diferenciam dos outros músculos). o Rodeado pelo pericárdio no mediastino, que separa as duas cavidades pleurais e corresponde a região do esófago traqueai e timo. PERICÁRDIO – membrana serosa que delineia a cavidade pericárdica. Subdividido em: o VISCERAL – região mais externa = EPICÁRDIO o PARIETAL – delineia porção interna e é cheio de rede de fibras de colágeno que estabilizam a posição do coração. São separados pela CAVIDADE PERICÁRDICA – contém 10-20 ml de fluido pericardial, secretado pelas membranas. o Irritação pericardial e informação resultam em aumento da produção de fluido, a qual limita o movimento do coração → TAMPONAMENTO CARDÍACO. CAMADAS EPICÁRDIO – pericárdio visceral o Consiste de um mesentério exporto sustentado por uma camda de tecido conjuntivo frouxo. MIOCÁRDIO – parede muscular cardíaca o Contém tecido muscular cardíaco; vasos sanguíneos e nervos. ENDOCÁRDIO – epitélio escamoso simples que reveste espaços internos do coração e cobre válvulas. o Contínuo com endotélio dos vasos sanguíneos. CAMADAS MUSCULARES ÁTRIO DIREITO – recebe CO2 do sangue do circuito sistêmico. VENTRÍCULO DIREITO – descarrega sangue venoso no circuito pulmonar. ÁTRIO ESQUERDO – recebe O2 do sangue pulmonar. VENTRÍCULO ESQUERDO – descarrega o sangue arterial no corpo. - Lado ESQUERDO tem parede (+) espessa, pois o sangue passa com maior pressão (deve ser distribuído para todo corpo, contra a força da gravidade). VASOS SANGUÍNEOS CIRCUITO PULMONAR: coração e superfície de trocas gasosas (pulmões). o “pequena circulação” – leva sangue pobre em O2 para pulmões e deve rico em O2. o Sangue rico em CO2 sai do VD pela Artéria Pulmonar, chega aos pulmões e sofre hematose, retornando ao AE pelas Veias Pulmonares. CIRCUITO SISTÊMICO: coração e corpo o “grande circulação” – leva sangue oxigenado para os tecidos e retorna sangue rico em CO2 para o coração, oriundo do metabolismo celular. o O sangue oxigenado sai do VE pela Artéria Aorta, levando sangue aos tecidos e sofrendo troca gasosa. Retorna sangue rico em CO2 ao AD pelas Veias cava superior e inferior, sendo direcionado aos pulmões (inicia circulação pulmonar). Ambas as circulações garantem o equilíbrio do corpo. VALVULAS Necessário para fluxo sanguíneo de mão única 2-3 abas de tecido conectivo cobertas por endotélio. ATRIOVETRICULARES: o TRICÚSPIDE – entre AD e VD o BICÚSPIDE (mitral) – entre AE e VE o CORDAS TENDÍNEAS conectam aba das válvulas aos músculos papilares (assoalho ventricular). Essa função previne que válvulas sofram prolapso para interior do átrio. SEMILUNARES: o PULMONAR – evita reflexo de sangue da artéria pulmonar de volta para o VD. o AÓRTICA – evita refluxo de sangue para VE, oriundo da artéria aorta. FLUXO DE SANGUE AO CORAÇÃO Sangue rico em CO2 e pobre em O2 chega no AD a partir de 3 vasos: o V. CAVA SUPERIOR: drena sangue da cabeça; torço superior e braços. o V. CAVA INFERIOR: drena abdômen, pelve e pernas. o SEIO CORONÁRIO: drena circulação coronariana. Sangue rico em O2 e diminuição CO2, chega ao VE e partir de: o 2 vv. Pulmonares superior e inferior direita o 2 vv. Pulmonares superior e inferior esquerda CIRCULAÇÃO CORONARIANA Músculo cardíaco não é nutrido pelo sangue que banha suas câmaras, mais sim por sua própria rede de artérias, capilares e veias → CIRCULAÇÃO CORONÁRIA. 5% do sangue é entregue ao coração. Tem muitas ANASTOMOSES – 2 artérias se juntam e combinam seu fluxo de sangue. Bloqueio das artérias coronárias causam ISQUEMIA – diminuição do fluxo de sangue. Pode produzir sensação de dor – ANGINA PECTORIS. Bloqueio prolongado pode levar à morte de célula miocárdica – INFARTO DO MIOCÁRDIO. Após o sangue passar pelos capilares coronarianos, entre nas veias coronarianas que se combinam para formar SEIO CORONÁRIO o qual se esvazia no interior do AD. CICLO CARDÍACO Período entre começo de um batimento e início de outro. Dividido em: SÍSTOLE (contração) e DIÁSTOLE (relaxamento). O sangue irá fluir de uma câmara para próxima, somente se a pressão na 1° câmara excede a pressão na 2°. FASE 1: enchimento ventricular Válvula AV está aberta, semilunares fechadas e PA (pressão atrial) > PV (pressão ventricular). ENCHIMENTO RÁPIDO – ambos átrios e ventrículos em diástole o Diminuição PV e faz sangue fluir rapidamente. DIÁSTASE – volume ventricular aumenta, taxa de enchimento diminui SISTOLE ATRIAL – completo enchimento ventricular o AD se contrai levemente antes do AE, devido a localização do NSA. o Volume ventricular final = volume diastólico final (VDF) FASE 2: contração isovolumétrica Átrios se despolarizam e permanecem em diástole. Ventrículos se despolarizam e começa contração. O influxo de sangue para os ventrículos fecha as válvulas atrioventriculares (1°som). Ventrículos se contraem e pressão se eleva o suficiente para abrir válvulas semilunares Antes dessa abertura, os ventrículos estão se contraindo mas o volume NÃO MUDA. FASE 3: ejeção ventricular Ejeção do sangue começa quando a PV > PA → 120 mmHg no VE. O sangue jorra de cada ventrículo rapidamente no início e então vai diminuindo sua velocidade, em decorrência da diminuição da pressão. Não expelem todo seu conteúdo sanguíneo: o 70 ml → VOLUME SISTÓLICO (VS) o 60 ml → VOLUME SISTÓLICO FINAL (VSF) – corresponde a quantidade de sangue que permanece no ventrículo após sístole (VS = VDF – VSF) FASE 4: relaxamento isovolumétrico Ventrículo repolariza e entra em diástole. A PV diminui. A pressão na A. aorta e tronco pulmonar torna-se grande o suficiente para fechar a válvula semilunar. Até PV < PA, todas as 4 válvulas cardíacas permanecem fechadas e o coração está relaxado, sem alterar volume Quando a PA > PV ocorre enchimento ventricular. DÉBITO CARDÍACO Volume de sangue ejetado por cada ventrículo em 1 min. DC varia com a atividade do estado corporal. PATOLOGIA DE VÁLVULA MURMPURIO – Som cardíaco anormal devido ao mau funcionamento da válvula cardíaca (aumento da pressão do sangue). ESTENOSE VALVULAR – as cúspides das válvulas tornam-se rígidas e abertura é constrita devido ao tecido cicatricial. PROLAPSO MITRAL – insuficiência na qual uma ou mais abas da mitral dobram para átrio durante sístole ventricular. RETORNO VENOSO Válvulas; “Bomba da musculatura esquelética”; diminuição resistência periférica; “Bomba torácia”. Frequência na qual os marca-passos descarregam os potenciais de ação é pelo aumento dos inputs SIMPÁTICOS (andrenérgicos) e diminuição do PARASSIMPÁTICO (colinérgico). Efeitos causados por aumento ou diminuição da frequência fechamento dos canais K+ seguindo cada PA. 3 tipos funcionais de fibras → o CONTRATEIS – força sístole o MARCA-PASSO – SA e AV descarregam potencial de ação em intervalos regulares. o CONDUTORAS – conduz impulso e carreiam excitação entre nodos. REGULAÇÃO PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO SANGUÍNEA: forma exercida pelo sangue contra parede dos vasos (PA). O sangue deve circular pelo corpo e órgãos para manter a vida o Carrear O2 e nutrientes para célula e remover rejeitos metabólicos. Coração é uma bomba que faz sangue circular A diferença de pressão que há no SV assegura que o sangue fluirá para o corpo todo. o Principal importância da diferença de pressão nas artérias, veias e capilares. PRESSÃO SANGUÍNEA ARTERIAL Sistólica/ Diastólica ADULTO → Normal: 120/80 mmHg Alta: 140/90 mmHg PRESSÃO SISTÓLICA: gerada durante contração ventricular PRESSÃO DIASTÓLICA: gerada durante relaxamento cardíaco Cada vaso tem valor de pressão Pressão sanguínea no capilar média é de 25 mmHg Pressão no sistema pulmonar é menor comparada à circulação sistêmica. Fluxo de sangue ocorre de um local de Maior para Menos Pressão → deve haver ΔP para fluxo de sangue. FATORES QUE AFETAM PRESSÃO ARTERIAL Volume Sangue Frequência cardíaca Volume sistólico Viscosidade sangue Resistência periférica IMPORTÂNCIA: fator chave para prover sangue (junto com O2 e energia) para os órgãos. Pressão sistólica sanguínea deve ser no mínimo 70, para sustentar filtração renal e adequado fluxo de sangue para o cérebro. PRESSÃO SANGUÍNEA ARTERIAL SN SIMPÁTICO é importante no controle da circulação (localização: toraco- lombar) o Carregam informação para Átrio e Ventrículo. o Interfere na frequência e força de contração (volume ejetado). o Inerva vasos sanguíneos SN PARASSIMPÁTICO é importante para regular função cardíaca (localização: crânio-sacral). o Centro vasomotor: controla motricidade do vaso (carreiam informações até coração pelo n. vago). o Interfere na frequência. INERVAÇÃO SIMPÁTICA SIMPÁTICO – fibras nervosas inervam todos os vasos exceto capilares e esfíncteres pré-capilares e algumas metartérias, Inervação de pequenas artérias e arteríolas permite aos nervos simpáticos aumentar a RESISTÊNCIA VASCULAR. Grandes veias e coração são também inervadas pelo simpático. CENTRO VASOMOTOR (CVM) Transmite impulsos para baixo a partir do bulbo para praticamente todos os vasos sanguíneos. CVM está localizado bilateralmente na substância reticular do bulbo e o terço inferior na ponte. É composto de uma área vasoconstritora, área vasodilatadora e área sensorial. REFLEXO BARORECPTOR ARTERIAL Importante da regulação a curto prazo da pressão arterial Reflexo é iniciado pelos receptores de estiramento (barorreceptores) localizados nas paredes das grandes artérias sistêmicas Aumento da pressão estra os barorreceptores e estes então enviam sinais para CVM e sinais de feedback são enviados ao SNA para circulação, diminuindo a PS ao valor normal. PRESSÃO SANGUE → BARORECEPTORES ARTERIAIS → CENTRO VASO-MOTOR Barorreceptores no seio carotídeo respondem a pressões entre 60 e 180 mmHg → mudança na PA A medida que a pressão se eleva, o n° de impulsos a partirdo seio carotídeo se eleva. o Inibe vasoconstrição e ativa centro vagal. 1. REFLEXO BARORECEPTOR São neurônios sensíveis à pressão no arco da aorta e seio carotídeo. Respondem à queda da pressão do sangue por diminuição da atividade cardio- inibitória e aumento da atividade do CVM e cardio-aceleradora. Se opõem tanto ao aumento quando a diminuição da PA – reduzindo variações diárias na pressão arterial. Eles não são importantes no combate a longo prazo da PA pois são adaptáveis. REFLEXOS o AUMENTO PA – estira receptores → aumento taxa de disparos e impulsos viajam ao longo dos n. vago e n. glossofaríngeo, ao CVM no bulbo (+) centro vagal: diminui frequência cardíaca (-) centro vasoconstritor: vasodilatação o DIMINUIÇÃO PA – impulsos inibitórios disparam a partir dos barorreceptores → aumento CVM é liberado da inibição (+) coração: FC e contratibilidade (-) tônus vasoconstritor simpático: vasocontrição. 2. QUIMIORECEPTORES CAROTÍDEOS E AÓRTICO Células sensíveis à falta de O2, excesso CO2 ou H+ Estão localizados nos corpúsculos carotídeos perto da bifurcação e sobre arco da aorta. Ativação dos receptores quimiossensíveis resulta em excitação do CVM. ↓O2 e pH → QUIMIORECEPTORES → CVM → ↑ATIVIDADE SIMPÁTICA → ↑PA REFLEXO ATRIAL Receptores de diminuição de pressão – AD Resposta a mudanças de volume de sangue Aumento do volume de sangue → estura átrios o (+) liberação Peptídeo Natriurético Atrial – vasodilatação vasos renais, diurese, natriurese. o HIPOTÁLAMO: (-) ADH → diurese H2O (-) descarga simpática → vasodilatação vasos renais (+) nervos simpáticos – aumenta FC. CONTROLE VOLUME SANGUE Hormônio antidiurético – ADH o Secretado pela hipófise posterior em resposta ao aumento da osmolaridade do sangue (devido à desidratação) o Promove reabsorção de H2O pelos túbulos renais → H20 volta para o sangue, formando menos urina. REGULAÇÃO MÉDIO PRAZO DESLOCAMENTO FLUIDO CAPILAR: Troca De Fluídos Que Ocorre Na Membrana Do Capilar entre sangue e interstício. o Diminuição da pressão do sangue resulta em movimento do fluido do espaço intersticial dentro da circulação – restaura volume de sangue e PA. TROCA FLUIDOS: 85% do fluido que deixa o sangue retorna na extremidade venosa LINFÁTICOS: como normalmente há uma pressão líquida de filtração nos capilares, os vasos linfáticos devolvem o fluido filtrado à corrente sanguínea. o Os vasos começam como capilares cegos que, eventualmente, desembocam nas veias subclávias. o A linfa é impulsionada pelos mesmos fatores que auxiliam no retorno venoso. REGULAÇÃO LONGO PRAZO PAPEL DOS RINS: o Ajudam na regulação: pressão diurese e natriurese; sistema renina- agiotensina; o Regula volume de sangue por aumento ou diminuição do volume de sangue e também pelo sistema renina-angiotensina o Órgãos mais importantes para controle a longo prazo da pressão sanguínea. SISTEMA PULMONAR (FUNÇÕES NÃO RESPIRATÓRIAS) ANATOMIA FUNCIONAL TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR: Nariz, cavidade nasal, faringe, boca e laringe. TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR: traqueia, árvore brônquica, pulmões, diafragma. A respiração corresponde a troca de gases entre organismo e ambiente. FUNÇÕES 1°: entrega O2 aos tecidos; remove CO2 (produto da respiração celular); ventilação. FUNÇÕES 2°: filtro físico e químico; órgão ativador e endócrino; regula equilíbrio ácido-base (regulação homeostática pH), vocalização. DEFESA FÍSICA - Filtro Nariz é a 1° barreia na defesa FÍSICA das vias aéreas. Filtro fino aerodinâmico do epitélio respiratório, cobrindo os ossos da concha nasal, que removem partículas do ar inspirado. Efeito filtrante é grandemente aumentado por finos pelos nas narinas e ação mucociliar que movimentam em direção ao esôfago, onde as partículas capturadas são deglutidas ou expectoradas. Mecanismo físico inclui tosse e espirro que são importantes para limpeza das vias aéreas. TOSSE: o Inspiração o Compressão gás intratorácico contra glote fechada o Expulsão explosiva na abertura da glote o Relaxamento das vias aéreas. SISTEMA LIMPEZA MUCOCILIAR Maior parte da traqueia, brônquio, bronquíolo e nariz → células caliciformes e epitélio colunar ciliado. Batida regular síncrona dos cílios da mucosa da membrana (12-14 bats/s). Partículas inaladas são aderidas ao muco (poeira, bactérias) e enviadas até faringe. Muco é expectorado ou engolido Envolvido em imunidade não-específica (protege contra bactérias – infecções 2°) Indivíduos fumantes tem diminuição bats/s, deixando vias aéreas entupidas. FUNÇÃO DE DEFESA MUCO: produzido pelas células caliciformes (goblet cells) e glândula brônquica. Camada de muco captura pequenas partículas que adentram árvore brônquica. Muco tem lisozimas e IgA com atividade anti-bacteriada Epitélio ciliar é importante no mecanismo de defesa MACRÓFAGOS Resposta 1° ao hospedeiro – fagocitose e morte de micro-organismos por radicais O2, NO e enzimas. Reposta inflamatória INÍCIO – geração quimicoinas a partir de NEUTRÓFILOS (IL-8) Gera quimiocinas a partir de MONÓCITOS (MIP-1α) Gera agentes em CÉLULAS ENDOTELIAIS (IL-1; TNF-α) Gera resposta de FASE AGUDA (ILI-1, ILI-6, TNF-α). ALVÉOLO E TECIDO PULMONAR Estimula receptores sensoriais (fibras C- pulmonares) Recrute células inflamatórias e imunes. Regulação (+) de enzimas intracelulares de metabolização xenobiótica (esteases, transferases, desidrogenases, citocromo P450). As unidades de troca gasosa são protegidas por surfactantes e defensores celulares, incluindo patrulhamento alveolar de macrófagos. 2 tipos de células: o CÉLULA ALVEOLAR TIPO I: estrutura a parede alveolar o CÉLULA ALVEOLAR TIPO I: produz surfactante lipoproteico (cria tensão superficial na parede do alvéolo) PROTEÍNAS PROTETORAS DE FLUIDOS – REVESTIMENTO PULMONAR ANTI-BACTÉRIAS: proteínas surfactantes, IgA, defensinas, lactoferrinas, lisozimas, complemento (C3). ANTI-PROTEASE: proteína α1-inibitória; α1-antiquimiotripsina; α2- macroblobulina; inibidor mucoproteinase secretora; inibidor tecidual de metaloprotease. MANUTENÇÃO EQUILÍBRIO AQUOSO TR desempenha pepal no mecanismo perda de H2O Durante expiração, H2O se evapora pelo ar e parte da água corpórea é perdida Nos pacientes em doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) a expiração é prolongada, assim mais água é perdida (aumento da desidratação). REGULAÇÃO TEMPERATURA Durante expiração, junto com H2O, calor também é perdido Trato Respiratório (TR) auxilia na termo regulação. BALANÇO ÁCIDO-BASE Pulmões têm papel na regulação [CO2] sangue CO2 produzido por reações metabólicas No sangue, reago com H2O e forma H2CO3 (ácido carbônico) Ácido INSTÁVEL e se dissocia facilmente Pulmões: reação revertida pela remoção de CO2 Gás volátil → ventilado para fora dos pulmões - quanto ↓[CO2], ↓[H+], o que ↑pH - quanto ↓[O2], ↑[CO2], ↑ [H+], o que ↓pH FUNÇÃO HEMOSTÁTICA Pulmões contém sistema fibrinolítico nos vasos, que fazem lise do coágulo Exercícios respiratórios (respiração nasal alterada) são recomendados pela trombose venosa profunda, casos de tromboembolismo Remoção bolhas de ar no sangue (scuba driving – mergulho). FUNÇÃO METABÓLICA E ENDÓCRINA Metabólito ácido araquidônico, protaglandinas, F2α e leucotrienos são metabolizados extensivamente nos pulmões por enzimas específicas. Enzima conversora de Angiotensina-1 para 2 (ECA) Noradrenalina e Serotonina são metabolizadas, assim como Adenosina Histamina, Heparina e Calicreína são produzidas. Liberação excessiva de histamina e outras mediadores pelos mastócitos é a base da DESORDEM ALÉRGICA PULMONAR, causando contrição do músculo liso bronquiolar e produzindo edema de mucosa.RESERVATÓRIO Nos vasos sanguíneos pulmonares são armazenados 450-600 ml sangue. Podem ser direcionados para grande circulação Serve para manter volume sistólico ventricular esquerdo constante, mesmo se o Débito Cardíaco ventricular direito atingir ZERO; Insuflar pulmão gera pressão muito MENOR, o que facilita retorno venoso. OUTRAS Importante na fonação Órgão de sentido → OLFATO (epitélio olfatório fica na porção caudal dos cavidades nasais). REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO DIFUSÃO GASOSA – Troca O2 do alvéolo para sangue Ar entra por ΔP o INSPIRAÇÃO – Pinterna < Pexterna (ar entra) o EXPIRAÇÃO - Pinterna > Pexterna (ar sai). ZONA CONDUTORA: Cavidade nasal, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos terminais. ZONA RESPIRATÓRIA: Ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. FUNÇÃO VIAS AÉREAS: Via de passagem do ar da atmosfera até os pulmões e Condicionamento do ar. 1. Aquecimento: evitar danos aos alvéolos pelo ar frio 2. Umidificação: adição de vapor de água ao ar até atingir umidade de 100% 3. Filtração: barreira contra vírus, bactérias e partículas Limpeza mucociliar – camada de muco aprisiona partículas inaladas; camada salina-aquosa permite que os cílios empurrem o muco para faringe; Células caliciformes secretam o muco. VENTILAÇÃO PULMONAR EXPANSÃO e CONTRAÇÃO PULMÕES – movimento contração e relaxamento tórax Não realizam esse processo por conta própria Envoltos por pleuras PLEURA – Cada pulmão é rodeado por um saco pleural A pleura, ou membrana pleural, reveste a paredes do interior do tórax e a superfície externa dos pulmões. - sua integridade garante entrada e saída de ar. O saco pleural forma uma dupla membrana circundando o pulmão, similar a um balão cheio de líquido circundando um balão preenchido com ar. LÍQUIDO PLEURAL - Fina camada de líquido que preenche o espaço entre membranas pleurais (25 a 30 mL) O pulmão flutua dentro do tórax Superfície úmida e escorregadia para que as membranas opostas possam deslizar uma sobre a outra enquanto os pulmões se movem dentro do tórax. Mantém os pulmões aderidos à parede torácica Pulmão x Cavidade torácica - Expansão da caixa torácica gera uma força para fora o A característica elástica dos pulmões gera uma força para dentro o A pressão no fluído pleural é negativa em relação a atmosfera → expansão da caixa torácica força os pulmões a se estirarem - A ΔP entre pulmão e meio externo é o que impede pulmão de colabar (natureza elástica). MÚSCULO – INSPIRAÇÃO – caixa torácica (mm. intercostais externos e m.esternocleidomastóide) → amplia caixa para BAIXO. EXPIRAÇÃO – abdômen (mm. intercostais internos; m. reto e transverso abdômen; mm. oblíquo interno e externo) → reprime caixa para CIMA. - Rompimento do equilíbrio de forças entre pulmão e parede torácica leva ao colabamento do pulmão. ALVÉOLOS - Área de superfície de aproximadamente 75 m2 Cerca de 95% dessa área de superfície é utilizada para troca gasosa → células alveolares tipo I De 80 a 90% do espaço entre alvéolos é preenchido por capilares Células alveolares tipo II = Surfactante TENSÃO SUPERFÍCIAL ÁGUA – força de atração de moléculas de H2O Alvéolos possuem camada fina de líquido que os envolve o Tensão superficial gerada pelas ligações de H entre as moléculas adjacentes. Alvéolos não são todos do mesmo tamanho. LEI LA PLACE: se duas bolhas tem mesma tensão superficial, a BOLHA MENOR terá MAIOR PRESSÃO. Como resultado, MAIS TRABALHO seria necessário para EXPANDIR ALVÉOLOS MAIORES. ⁄ P= Pressão T= Tensão r = Raio SURFACTANTE – interpõe-se entre moléculas de H2O, diminuído tensão superficial, permitindo distensão dos alvéolos. Alvéolos menores tem (+) surfactante, o que diminui diferença de pressão entre alvéolos grandes e pequenos. SE NÃO HOUVESSE SURFACTANTE: o Reduz a complacência pulmonar → Distendibilidade, capacidade de ser deformado o Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (SARRN) Síntese de surfactante atinge os níveis adequados cerca de 6 semanas antes do parto normal Bebês prematuros podem estar deficientes de surfactantes em seus alvéolos MECÂNICA RESPIRATÓRIA Soluço = espasmo diafragma o Tomas água leva a contração do diafragma (despolarização do tecido → período refratário absoluto), o que impede novo estímulo respiratório do pulmão (bloqueia soluço). VOLUMES PULMONARES Volume corrente (VC): Volume de ar que se move durante uma única inspiração ou expiração espontânea Volume de reserva inspiratório (VRI): Volume de ar inspirado forçadamente após a inspiração normal Volume de reserva expiratório (VRE): Volume de ar expirado forçadamente após a expiração normal Volume residual (VR): Volume de ar que permanece nas vias respiratórias e pulmões após expiração forçada CAPACIDADES PULMONARES – Soma de dois volumes pulmonares Capacidade Inspiratória: Volume corrente (VC) + Volume de reserva inspiratório (CI = VC + VRI) Capacidade residual funcional: Volume de reserva expiratório + Volume residual (CRF = VRE + VR) Capacidade vital: Volume de reserva inspiratório + de reserva expiratório + volume corrente (CV = VRE + VRI + VC) Capacidade pulmonar total: Capacidade vital + volume residual (CPT = CV + VR) EFICÁCIA DE VENTILAÇÃO Ventilação-minuto: Volume da ar total que entra e sai do sistema respiratório Frequência respiratória: Número de respirações efetuadas por minuto Espaço morto anatômico: Volume de gás que permanece nas vias aéreas sem contato com pontos de troca gasosa Ventilação alveolar: Volume de ar que atinge o local de troca gasosa por minuto DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS – diminui fluxo pulmonar (vias aéreas) o Asma, enfisema, bronquite RESTRITIVAS – altera volume pulmonar (complacência) o Fibrose, SARRN TRANSFERÊNCIA GASOSA (DIFUSÃO DE O2 E CO2) DIFUSÃO GASOSA – Troca O2 e CO2 do alvéolo para sangue; ou do sangue para os tecidos o Nas altas montanhas no Himalaia (Nepal), o teor de O2 é tão baixo que a maioria das pessoas desmaiam instantaneamente quando exposta a ele. o Gansos que vivem no Himalaia são capazes de voar nestas regiões devido á eficiência dos seus pulmões. Hb desses pássaros tem alta afinidade pelo O2, o que permite o transporte de O2 e troca de Co2 com os tecidos, mesmo em baixa pressão de oxigênio. Troca de gás = respiração o Troca de gás envolve: ventilação, transporte de gases e troca de gases com as células teciduais. Superfícies respiratórias o Superfícies devem ser finas e úmidas para que a difusão ocorra Nos mamíferos, o ar inalado pelas narinas o Passa pela faringe e laringe em direção a traqueia, brônquios e bronquíolos o Os bronquíolos findam em grupos de pequenos sacos chamados alvéolos (onde ocorre as trocas gasosas). TROCAS GASOSAS ATRAVPES DA MEMBRANA RESPIRATÓRIA Membrana respiratória – separa epitélio alveolar do capilar (Presente na zona respiratória). o Todas as porções terminais dos pulmões, não apenas dos próprios alvéolos. Há uma rede quase sólida de capilares interconectados. Plexo capilar e o fluxo de sangue na parede alveolar foram descritas como uma “lamina” de sangue fluindo. o Troca de gás ocorre entre o ar alveolar e o sangue pulmonar através desta membrana. É formada por 5 camadas: Membrana hemácia + plasma + capilar endotelial + membrana pulmonar + espaço intersticial DIMENSÕES: o Espessura = 0,2 a 0,6 μm o Área de superfície total de membrana respiratória = 70 m2 o Quantidade total de sangue nos capilares do pulmão = 60 a 140 ml o Diâmetro médio dos capilares pulmonares = 5 μm A pressão de gás é causada pelo movimento constante das moléculas de gás contra superfície. Na fisiologia respiratória, há uma mistura de gases = N2; O2 e CO2. A taxa de difusão de cada um desses gases é diretamente proporcional a pressão parcial do gás. o Maneira com que o gás transita depende da sua pressão parcial. Pressão de gases dissolvidos em água e tecidos: a pressão dos gases dissolvidos em fluídos são similares às suas pressões na fase gasosa e elas exercem suas próprias pressões parciais individuais. LEI DE DALTON DAS PRESSOAS PARCIAIS Afirma que a pressão total exercida por uma mistura de gases é a sema da pressão parcial de cada gás individualmente. o A composição dos gases atmosféricos varia LEI DE HERY A solubilidade de um gás é proporcional à pressão parcial. Se a temperatura permanecer constante, aumentando a pressão irá aumentar a quantidade de gás dissolvido. Diminuir pressão de equilíbrio, reduz [ ] dobrar pressão de equilíbrio, dobra [ ] FATORES QUE AFETAM A TAXA DE DIFUSÃO DE GÁS ATRAVÉS DA MEMBRANA RESPIRATÓRIA √ ΔP=Diferenças de pressão parcial A = Área de superfície de troca gasosa S = solubilidade da difusão d = Distância difusão PM = Peso Molecular Coeficientes de difusão para a transferência de cada gás através da membrana respiratória é: o Diretamente proporcional a sua solubilidade através da membrana o Inversamente proporcional a raiz 2 do seu PM o CO2 difunde-se 20x mais rapidamente que O2. ΔP: diferenças de pressão parcial o A diferença de pressão entre os dois lados da membrana (alvéolo e sangue) Quando a pressão do O2 no alvéolo > Pressão no sangue = difusão do alvéolo para o sangue. Quando pressão CO2 no sangue > Pressão CO2 alvéolo = difusão Sangue- Alvéolo A: área de superfície para troca gasosa o Remoção do pulmão diminui área de superfície para metade do normal o No enfisema, a dissolução da parede alveolar diminui 5x, devido a perda da parede alveolar. d: distância de difusão (espessura da membrana respiratória) o Aumento da espessura diminui taxa de difusão o A espessura da membrana é inversamente proporcional à taxa de difusão pela membrana. o COMPOSIÇÃO DO AR ALVEOLAR E SUA RELAÇÃO COM AR ATMOSFÉRICO Ar alveolar é parcialmente substituído pelo ar atmosférico a cada respiração. O2 é constantemente absorvido a partir do ar alveolar. CO2 se difunde constantementedo sangue pulmonar para dentro dos alvéolos. O ar seco atmosférico que adentra ao Sistema Respiratório é umidificado antes de alcançar os alvéolos. Pressões parciais dos gases quando entram e deixam pulmões (ao nível do mar): N2 O2 CO2 H2O Ar Atmosférico (mmHg) 597.0 (78.62%) 159.0 (20.84%) 0.3 (0.04%) 3.7 (0.50%) Ar Umidificado (mmHg) 563.4 (74.09%) 149.3 (19.67%) 0.3 (0.04%) 47.0 (6.20%) Ar Alveolar (mmHg) 569.0 (74.9%) 104.0 (13.6%) 40.0 (5.3%) 47.0 (6.2%) Ar Expirado (mmHg) 566.0 (74.5%) 120.0 (15.7%) 27.0 (3.6%) 47.0 (6.2%) PRESSÃO PARCIAL DE O2 E CO2 [O2] na atmosfera é de 21% o PO2 na atmosfera=760mmHg x 21%=160 mmHg. o Esta se mistura com o ar “velho” já presente nos alvéolos para atingir PO2 de 104 mmHg nos alvéolos. [CO2] na atmosfera é 0.04% o PCO2 na atmosfera =760 mmHg x 0.04% = 0.3 mm Hg o Este semistura com alta concentração de CO2 do volume residual nos alvéolos para atingir PCO2 de 40 mmHg nos alvéolos. PO2, PCO2 no Ar, Pulmão e Tecido - Essas pressões variam porções do ar inspirado [O2] NOS ALVÉOLOS Em condição de repouso, 250 ml de oxigênio entra nos capilares pulmonares/min a uma taxa ventilatória de 4.2 L/min. Durante o exercício 1000 ml de oxigênio é absorvido pelos capilares pulmonares por minuto, a taxa de ventilação alveolar deve aumentar 4 vezes para manter a PO2 alveolar ao valor normal de 104 mmHg. [CO2] NOS ALVÉOLOS A curva sólida representa a taxa normal de excreção de CO2 de 200ml/min a uma ventilação normal de 4.2 L/min, O ponto de operação para PCO2 alveolar é a 40mmHg. PCO2 alveolar aumenta diretamente proporcional à taxa de excreção de CO2, como representado pela curva pontilhada para 800ml CO2 excretado/min. A PCO2 alveolar diminui inversamente proporcional a ventilação alveolar DOENÇAS PULMONARES ENFISEMA – Se dá por alterações importantes nas estruturas do pulmão, prejudicando seu bom funcionamento e prejudicando a respiração. Além de câncer, fumar pode também causar enfisema. Os alvéolos se tornam secos e quebradiços e eventualmente se rompem. o Todos os tipos de fumo, não apenas tabaco, podem causar cancer e enfisema. FIBROSE CISTICA - é uma das doenças hereditárias mais comum no caucasóides americanos Ela é causada por mutação de um único gene, o CFTR (Cystic fibrosis transmembrane conductance regulator), o qual controla o canal de Cl nos pulmões. Uma proteina CFTR normal, regula a quantidade de íons Cl através da membrana das células pulmonares. Se o interior das células tem muitos sais, a água é retirada do muco dos pulmões por osmose, tornando o muco mais espesso e pegajoso. Até o momento não há cura para FC, embora haja terapias que prolongam a vida dos pacientes com FC, ex transplante de pulmão. A terapia gênica poderá um dia inserir uns “bons” genes CFTR nas células pulmonares para faze-las functionr normalmente. TRANSPORTE DE OXIGÊNIO NO SANGUE Há 2 mecanismos para transportar O2: Dissolvido no plasma e Combinado com a hemoglobina Para cada incremento de 1 mm Hg, 0.003 mL O2 dissolve-se no plasma. Isto resulta em ~ 3 mL de O2/L sangue. Com volume total de sangue de 5 L = 15 mL de O2 dissolvido O2 dissolvido estabelece a PO2 do sangue. o Regula a respiração o Determina o carregamento da hemoglobina. HEMOGLOBINA E TRANSPORTE DE O2 280 milhões de hemoglobina/RBC. Cada hemoglobina tem 4 cadeias polipeptídicas e 4 grupos heme. No centro de cada grupo heme está 1 átomo de ferro que se combina com 1 molécula de 02. HEMOGLOBINA Oxihemoglobina: Grupo heme normal contém ferro na forma reduzida (Fe2+). o Fe2+ compartilha elétrons e se liga ao oxigênio. Desoxihemoglobina: Quando desoxihemoglobina se dissocia para liberar oxigênio, o ferro no grupo está ainda na forma reduzida. o Hemoglobina não perde um elétron quanto ela se combina com o 02. Metemoglobina: Tem ferro na forma oxidada (Fe3+). o Não tem elétrons e não pode se ligar ao 02. o Sangue normalmente contém uma pequena quantidade. Os Fulgates. - Eles não tinham a enzima diaforase que converte metemoglobina em hemoglobina. É uma condição herdada como laço recessivo e aparece mais frequentemente em linhagem consanguínea. Tiveram 7 filhos, 4 eram azuis. Carboxihemoglobina: O grupo reduzido é combinado com o monóxido de carbono. o A ligação com o monóxido de carbono é 210 vezes mais forte do que a ligação com oxigênio. o O transporte de 02 para os tecidos está prejudicado. Capacidade de transporte de O2 no sangue determinada por sua [hemoglobina]. o Anemia: [Hemoglobina] abaixo do normal. o Policitemia: [Hemoglobina] acima do normal. o Produção de hemoglobina controlada pela eritropoietina. o Produção estimulada pela PC02 entregue aos rins. Carregar/Descarregar depende: o P02 do ambiente. o Afinidade entre hemoglobina e 02. Ligação entre O2 e Hb é allostericamente cooperativa o A ligação do O2 a qualquer grupo heme muda a estrutura de toda a molécula o Cada O2 ligado promove a ligação do próximo O2 o O resultado é uma curva muito íngreme de dissociação de Hgb-O2, na faixa fisiologicamente útil CAPACIDADE CARREADORA DE O2 DA HEMOGLOBINA Cada grama de Hb se combina com 1.34 mL de O2. Com concentrações normais de Hb, cada dL de sangue contém ao redor de 20 mL O2 Po2 no Tecidos em Repouso o PO2 = 40 mm Hg o Sangue venoso transporta ~ 70% do conteúdo de O2 nosangue arterial. o Sangue venoso transporta 15 mL de O2 por dL de sangue. o Tecidos extraem 5 mL de O2 por dL de sangue FATORES QUE INFLUENCIAM A CAPTAÇÃO E ENTREGA DE OXIGÊNIO Conteúdo de O2 no sangue o Representado pela PO2, saturação percentual da Hb o Criação de gradiente de PO2 arterial para troca tecidual Fluxo de sangue o – diminuição do Fluxo de sangue = diminuição oportunidade para entregar O2 para os tecidos o Exercício eleva fluxo de sangue para os músculos Condições locais (pH, temperatura) o Mudança da curva de dissociação da O2-Hb o aumento pH, diminuição temperatura promove entrega aos tecidos EFEITO BOHR Condições que criam o efeito Bohr o PCO2 elevado o Temperatura elevada o 2,3-DPG aumentado o pH reduzido Causa uma mudança para a direita da curva de dissociação da oxihemoglobina ERITRÓCITO E 2,3-DPG 2,3-difosfoglicerato (DPG) é um subproduto da glicólise/ Eritrócito não têm mitocôndrias (Dependente da glicólise) 2,3-DPG aumenta com a intensidade do exercício e pode se elevar durante o treinamento. Auxilia na entrega de O2 para os tecidos MIOGLOBINA A mioglobina é uma proteína globular que contém ferro e está presente na musculatura esquelética e cardíaca. Armazena O2 intramuscularmente Mioglobina contém somente 1 átomo de ferro. O2 é liberado a baixa PO2. CAPACIDADE DE DIFUSÃO: 21 ml/min/mmHg (gradiente de 11 mmHg) 230 ml/min difusão do oxigênio TRANSPORTE DE CO2 NO SANGUE Tres mecanismos: Ligado a Hb; Dissolvido no plasma; Bicarbonato no Plasma ~ 5-7% CO2 é transportado como CO2 dissolvido. O CO2 dissolvido estabelece a PCO2 do sangue. Transporte de CO2 como Bicarbonato o CO2 em solução se combina com a água para formar ácido carbonico. o Anidrase Carbonica Enzima contendo-Zinco nos eritrócitos o Ácidos Carbonicos ionizam-se em íons hidrogênios e íons bicarbonato o Se liga às aminas terminais da Hb, diminuindo sai afinidade pelo O2. Apenas CO se liga ao heme (ligação irreversível). Transporte de CO2 como Compostos Carbaminos o CO2 reage diretamente com grupamento aminoterminal das subunidades da Hb para formar compostos carbaminos. o Esta ligação diminui a afinidade da Hb pelo O2 o Efeito Haldane: Interação da Hb com O2 reduz sua habilidade en se combinar com o CO2. o Isto ajuda a liberar CO2 nos pulmões. Mudança do Cl- nos Capilares Sistêmicos o Nos tecidos, o C02 entra nos eritrócitos; desloca a reação para a direita. [HC03 -] aumentada nos eritrócitos: HC03 - difunde-se para a circulação. Eritrócitos se torna mais +. Cl- atraído para dentro (troca do Cl-). H+ liberado tamponado pela combinação com a desoxihemoglobina. HbC02 formado. Entrega de 02. CAPACIDADE DE DIFUSÃO: 400 ml/min/mm Hg (gradient < 1 mmHg) 200 ml/min difusão do dióxido de carbono MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DO PULMÃO Quando o ar da cavidade pulmonar é expelido; o pulmão se expande pois a pressão que é feita sobre ele é diminuída, devido a diminuição do ar na cavidade intrapleural. Quando há consumo de O2, ocorre diminuição da Po2, o que levanta a coluna de água. Esse deslocamento, pode ser usado para medir a porcentagem de consumo de oxigênio. CONTROLE DA VENTILAÇÃO Movimento do ar para dentro e fora do pulmão O ar se move de uma área de maior pressão para uma de menor pressão (de acordo com o somatório das pressões parciais dos gases). Pressão está inversamente relacionada com volume ALTERANDO VOLUME PULMONAR Retração pulmonar – faz com que os alvéolos se colapsem resultante de: o Retração elástica e tensão superficial Surfactante: produz a tendência dos pulmões de colapsar. Pressão pleural o Pressão (-) leva a expansão do alveolar o Pneumotórax é uma abertura entre a cavidade pleural e o ar atmosférico, causando perda da pressão pleural. CICLO NORMAL DE RESPIRAÇÃO COMPLACÊNCIA – medida da facilidade com a aqual pulmões e tórax se expandem Quão maior a complacência, mais fácil é para uma mudança na pressão causar expansão. Complacência abaixo do normal significa que os pulmões e tórax são mais difíceis de se expandirem Condições que diminuem complacência o Fibrose pulmonar o Edema pulmonar o SARA (síndrome da Angústia Respiratória Aguda). MECANISMOS CENTRAIS DA REGULAÇÃO Centros respiratórios (mecanismo neural) o Centros inspiratórios e expiratórios o Localizados no tronco cerebral (ponte e bulbo) o Estabelecem frequência e profundidade da ventilação, via sinais para os músculos respiratórios. o Córtex interfere nos sinais, se necessário for. Quimioreceptores Centrais (mecanismo químico). o Estimulados por ↑ CO2 no fluido cerebroespinhal o ↑ frequência e profundidade da respiração remove excesso de Co2 do corpo. o Quimioreceptores periféricos Nos corpúsculos aórticos e carotídeos Sensíveis a PO2, PCO2, H+ no sangue o Mecanoreceptores (estiramento) Nas pleuras, bronquíolos, alvéolos, estiramento excessivo → profundidade reduzida da respiração. Reflexo Hering–Breuer REGULAÇÃO DA VANTILAÇÃO PULMONAR O corpo deve manter o equilíbrio homeostáticos entre PO2 e PCO2, pH do sangue. Requer coordenação entre os sistemas respiratório e cardiovascular A coordenação ocorre via regulação involuntária da ventilação pulmonar. - Insuflar o pulmão, leva a diminuição da força de contração do coração, uma vez que aumenta a pressão interna da cavidade torácica. Neurônios respiratórios no Bulbo controlam a inspiração e expiração Neurônios na ponte modulam ventilação O padrão rítmico da respiração se origina de uma rede de neurônios que de descarregam espontaneamente Ventilação está sujeite a modulação por reflexos ligados aos quimiorreceptores e centros cerebrais superiores. Ciclo de atividade neural durante a respiração de repouso. o Durante a inspiração, a atividade dos neurônios inspiratórios aumenta continuamente, aparentemente por um mecanismo de retroalimentação (+). Ao final da inspiração, a atividade é interrompida abruptamente, e a expiração ocorre pela retração elástica do tecido pulmonar. ÁREAS RESPIRATÓRIAS NO TRONCO CEREBRAL (mecanismo neural) Centros respiratórios Bulbares o Grupos dorsais estimulam diafragma (N. frênico) - inspiração o Grupos ventrais estimulam os músculos intercostais e abdominal – expiração e inspiração. o Esses grupos de células têm a propriedade de disparo intrínseco periódico e são responsáveis pelo ritmo básico das ventilações Grupo Respiratório Pontino (pneumotáxico) – ponte superior o Envolvido com a alternância entre inspiração e expiração. o Essa área parece “desligar” ou inibir a inspiração o Regular o volume da inspiração e, secundariamente, a frequência respiratória o É O centro "ajuste fino" do ritmo respiratório, porque um ritmo normal pode existir na ausência desse centro. CENTRO APNÊUSTICO – estimula a inspiração o Possui esse nome porque, se o cérebro de um animal experimental for seccionado logo acima deste local, suspiros prolongados de inspiração (apneus) interrompidos por esforços expiratórios transitórios serão observados. o Os impulsos têm um efeito excitatório na área inspiratória da medula o tendendo a prolongar os potenciais de ação da rampa. COMPLEXO BÖTZINGER o Está situado no bulbo ventrolateral e estende-se da porção caudal do núcleo motor facial até a porção compacta do núcleo ambíguo. o É considerado uma fonte primária de atividade expiratória e contém principalmente interneurônios inibitórios com padrão expiratório, que se projetam monossinapticamente para outros locais da coluna respiratória (em especial, a coluna respiratória caudal). COMPLEXO PRÉ-BÖTZINGER o Está localizadoventralmente à porção compacta do núcleo ambíguo e se estende caudalmente até a região em que o núcleo reticular lateral se divide. o São neurônios essenciais à geração do ritmo respiratório em mamíferos. o Em grande parte esses neurônios são glutamatérgicos e pertencem a uma categoria de neurônios com atividade inspiratória que faz parte da circuitaria geradora do ritmo respiratório Quimiorreceptor central – grupo de neurônios que estão ao redor dos Grupos Respiratórios Ventrais e Dorsais (GRV e GRD). Muito CO2 no líquido cefalorraquidiano, ocorre o aumento da [H+] → o que estimula o quimiorreceptor central, que manda informações para os grupos respiratórios. A alteração do pH no sangue, não altera nossa ventilação, uma vez que o H+ não atravessa a BHE O centro pneumotáxico pontinho interrompe a inspiração, produzindo inibição de neurônios respiratórios inspiratórios bulbares, ao mesmo tempo que ativa neurônios respiratórios expiratórios bulbares. A resultante dessa ação é a interrupção da atividade do nervo frênico e da inspiração. VENTILAÇÃO RÍTIMCIA Iniciar a inspiração o Neurônios dos centros respiratórios bulbares estão continuamente ativos o Os centros recebem estimulação de receptores e simulação de partes do cérebr o relacionadas com movimentos respiratórios voluntários e emoções. o A entrada combinada de todas as fontes induz potenciais de ação para estimul ar os músculos respiratórios Inspiração crescente o Mais e mais neurônios são ativados Interromper a inspiração o A estimulação de neurônios também é responsável por interromper a inspiraç ão e receber informações do centro pontino e receptores de estiramento nos p ulmões. Neurônios inibitórios ativados e relaxamento dos músculos respiratór io resultam na expiração. RECEPTORES QUIMÍCOS. Quimioreceptores Centrais o Localizados no Bulbo (medulla oblongata) o Detecta CO2pH no fluído intersticial o Monitora CO2 arterial, metabolismo e fluxo sanguíneo cerebral Quimioreceptores Periféricos o Localizados nas artérias aorta e carótidas o Detecta CO2pH arterial o Monitora ventilação alveolar Corpúsculos aórticos encaminham, pelo vago, informações para o bulbo o O IX nervo (glossofaríngeno), também faz esse envio de informações, mediante pH e mudança de [CO2] ALCALOSE RESPIRATÓRIA - baixo nível de dióxido de carbono no sangue decorrente de respiração rápida ou profunda. - ↑O2, leva a constrição dos vasos, o que diminui o suprimento sanguíneo (pele branca). ACIDOSE RESPIRATÓRIA – por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue decorrente de função pulmonar insuficiente ou de interrupção da respiração - ↑CO2, leva a dilatação dos vasos, o que aumenta o suprimento sanguíneo (rubor na pele). ALCALOSE METABÓLICA - excessiva alcalinidade sanguínea (uma medida do pH sanguíneo) provocada por um excesso de bicarbonato no sangue ou pela perda de ácido no sangue. ACIDOSE METABÓLICA - excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue MODIFICAÇÃO DA VENTILAÇÃO Sistema límbico e cerebral o Respiração pode ser voluntariamente modificada pelas emoç~es Controle químico o CO2 é principal regulador Aumento ou queda no pH pode estimular a área quimio- sensível, causando um maior frequencia e profundidade da respiração o Concentração de O2 no sangue afeta a respiração quando existir uma redução de 50% ou ma is na concentração normal REFLEXO HERING-BREUER Limita o grau de inspiração e previne hiperinsuflação dos pulmões o Bebês:O reflexo desempenha um papel na regulação do rítmo básico da respi ração e na prevenção da insuflação excessive dos pulmões o Adultos:Reflexo importante somente quando o volume corrente é grande, co mo no exercício. VENTILAÇÃO EXERCÍCIO Ventilação abruptamente aumentada o No início do exercício o Movimento dos membros em forte influência o Componente aprendizado Ventilação aumenta gradualmente o Após aumento immediato, aumento gradual ocorre (4-6 minutos) o Limiar anaeróbico é o nível mais alto de exercício, sem causar mudança significativano pH do sangue o Se excedido, ácido lático é produzido pelos músculos esqueléticos EFEITOS DO ENVELHECIMENTO Capacidade vital e ventilação min máximo diminuem Volume residual e espaço morte aumentam Habilidade para remover muco das vias aéreas diminui Trocas gasosas através da membrana respiratória está reduzida