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LE
GI
SL
AÇ
ÃO
SEE-SP
Professor de Ensino Fundamental e Médio-
GEOGRAFIA
LEGISLAÇÃO
BRASIL. Lei nº 7.398, de 4 de novembro de 1985. Dispõe sobre a organização de en-
tidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências ...... 1
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança do 
Adolescente e dá outras providências. (Artigos 1º a 6º; 15 a 18-B; 60 a 69). (Alterada 
pelas Leis nºs 12.010/09; 13.010/14; 13.257/16; 13.436/17 13.798/19; 14.154/21 e 
14.344/22) ...................................................................................................................... 1
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabe-lece as Diretrizes e Bas-
es da Educação Nacional.(Alterada pelas Leis nºs 9.475/97; 10.287/01; 10.328/01; 
10.639/03; 10.709/03; 10.793/03; 11.114/05; 11.183/05; 11.274/06; 11.301/06; 
11.330/06; 11.331/06; 11.525/07; 11.632/07; 11.645/08; 11.684/08; 11.700/08; 
11.741/08; 11.769/08; 11.788/08; 12.013/09; 12.014/09; 12.020/09; 12.056/09; 
12.061/09; 12.287/10; 12.416/11 e 12.472/11; 12.603/12; 12.608/12; 12.796/13; 
12.960/14; 13.006/14; 13.010/14; 13.168/15; 13.174/15 e 13.184/15; 13.234/15; 
13.278/16; 13.415/17; 13.490/17; 13.632/18; 13.663/18; 13.666/18; 13.716/18, 
13796/19; 14.191/21; 14.333/22;14.407/22 e 14.533/2023) .......................................... 20
BRASIL. Resolução CNE/CP n° 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Na-
cionais para a Educação em Direitos Humanos............................................................. 48
BRASIL. Resolução CNE/CP n°1, de 27 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Diretriz-
es Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação 
Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores 
da Educação Básica (BNC-Formação Continuada) ....................................................... 50
SÃO PAULO (Estado). Lei n° 15.667, de 12 de janeiro de 2015. Dispõe sobre a criação, 
organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de ensino funda-
mental e médio públicos e privados ............................................................................... 66
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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SL
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ÃO
SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985. (Al-
terada por Decreto nº 25.501/986; Lei Complementar nº 499/86; Lei Complemen-
tar nº 645/89; Lei nº 6.835/90; Lei nº 6.932/90; Lei nº 6.961/90; Lei nº 6.993/90; Lei 
nº 6.994/90; Lei nº 6.995/90; Lei nº 6.996/90; Lei nº 6.997/90; Lei nº 6.998/90; Lei 
nº 7.353/91; Lei nº 7.381/91; Lei nº 7.410/91; Lei Complementar nº 664/91; Lei nº 
7.526/91; Lei nº 7.532/91; Lei nº 7.533/91; Lei nº 7.578/91; Lei nº 7.639/91; Lei Com-
plementar nº 665/91; Lei Complementar nº 677/92; Lei Complementar nº 692/92; Lei 
Complementar nº 694/92; Lei Complementar nº 699/92; Lei Complementar nº 703/93; 
Lei Complementar nº 704/93; Lei Complementar nº 706/93; Lei Complementar nº 
707/93; Lei Complementar nº 725/93; Lei Complementar nº 728/93; Lei Complemen-
tar nº 735/93; Lei Complementar nº 738/93; Lei Complementar nº 740/93; Lei Com-
plementar nº 741/93; Lei Complementar nº 742/93; Lei Complementar nº 750/94; Lei 
Complementar nº 751/94; Lei Complementar nº 754/94; Lei Complementar nº 755/94; 
Lei Complementar nº 766/94; Lei Complementar nº 770/94; Lei Complementar nº 
772/94; Lei Complementar nº 774/94; Lei Complementar nº 786/94; Lei Complementar 
nº 795/95; Lei Complementar nº 796/95; Lei Complementar nº 798/95; Lei Comple-
mentar nº 806/95; Lei Complementar nº 836/97; Lei Complementar nº 1.094/09; Lei 
Complementar nº 1.207/13; Lei Complementar nº 1.314/17 e Lei Complementar nº 
1.374/22.......................................................................................................................... 68
SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022. Institui Planos de 
Carreira e Remuneração para os Professores de Ensino Fundamental e Médio, para 
os Diretores Escolares e para os Supervisores Educacionais da Secretaria da Edu-
cação, altera a Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 e nº 500, de 13 de novembro 
de 1974, as Leis Complementares nº 444, de 27 de dezembro de 1985, nº 506, de 27 
de janeiro de 1987, nº 669, de 20 de dezembro de 1991, nº 679, de 22 de julho de 
1992, nº 687, de 07 de outubro de 1992, nº 836, de 30 de dezembro de 1997, nº 1.018, 
de 15 de outubro de 2007, nº 1.041, de 14 de abril de 2008, nº 1.144, de 11 de julho 
de 2011 e nº 1.256, de 6 de janeiro de 2015, revoga as Leis Complemen-tares nº 744, 
de 28 de dezembro de 1993, nº 1.164 de 04 de janeiro de 2012, e nº 1.191 de 28 de 
dezembro de 2012, e dá providências correlatas........................................................... 96
SÃO PAULO (Estado). Lei n° 16.279, de 08 de julho de 2016. Aprova o Plano Estadual 
de Educação de São Paulo e dá outras providências .................................................... 127
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 55.588, de 17 de março de 2010. Dispõe sobre o 
tratamento nominal das pessoas tran-sexuais e travestis nos órgãos públicos do Esta-
do de São Paulo e dá providências correlatas ............................................................... 153
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 57.571, de 2 de dezembro de 2011. Institui, junto 
à Secretaria da Educação, o Programa Educação - Compromisso de São Paulo e dá 
providên-cias correlatas. (Com as alterações introduzidas pelo 
Decreto nº 57.791/12) .................................................................................................... 154
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 59.354, de 15 de julho de 2013. Dispõe sobre o 
Programa Ensino Integral de que trata a Lei Complementar nº 1.164, de 4 de janeiro 
de 2012, alterada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012 ........ 156
Exercícios ....................................................................................................................... 159
Gabarito .......................................................................................................................... 174
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
1
BRASIL. Lei nº 7.398, de 4 de novembro de 1985. Dispõe sobre a organização de enti-
dades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências
 
LEI Nº 7.398, DE 4 DE NOVEMBRO DE 1985.
Mensagem de veto
Dispõe sobre a organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras pro-
vidências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e em sanciono a seguinte 
lei:
Art . 1º - Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus fica assegurada a organização 
de Estudantes como entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com 
finalidades educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais.
§ 1º - (VETADO).
§ 2º - A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmios serão estabelecidos nos seus estatutos, 
aprovados em Assembléia Geral do corpo discente de cada estabelecimento de ensino convocada para este 
fim.
§ 3º - A aprovação dos estatutos, e a escolha dos dirigentes e dos representantes do Grêmio Estudantil 
serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante observando-se no que couber, as normas da 
legislação eleitoral.
Art . 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art . 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 04 de novembro de 1985; 164º da Independência e 97º da República.
JOSÉ SARNEY
Marco Maciel
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança do 
Adolescente e dá outras providências. (Artigos 1º a 6º; 15 a 18-B; 60 a 69). (Alterada pelas 
Leis nºs 12.010/09; 13.010
LEI FEDERAL Nº 8.069/90 – DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal (8.069 promulgadaem julho de 1990), que 
trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil. 
Trata-se de um ramo do direito especializado, dividido em partes geral e especial, onde a primeira traça, 
como as demais codificações existentes, os princípios norteadores do Estatuto. Já a segunda parte estrutura a 
política de atendimento, medidas, conselho tutelar, acesso jurisdicional e apuração de atos infracionais.
A partir do Estatuto, crianças e adolescentes brasileiros, sem distinção de raça, cor ou classe social, passa-
ram a ser reconhecidos como sujeitos de direitos e deveres, considerados como pessoas em desenvolvimento 
a quem se deve prioridade absoluta do Estado.
O objetivo estatutário é a proteção dos menores de 18 anos, proporcionando a eles um desenvolvimento 
físico, mental, moral e social condizentes com os princípios constitucionais da liberdade e da dignidade, prepa-
rando para a vida adulta em sociedade.
O ECA estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária para meninos e meninas, e 
também aborda questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre 
outras providências. Trata-se de direitos diretamente relacionados à Constituição da República de 1988.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Para o Estatuto, considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela compreendida entre doze e dezoito anos. Entretanto, aplica-se o estatuto, excepcionalmente, às pesso-
as entre dezoito e vinte e um anos de idade, em situações que serão aqui demonstradas. 
Dispõe, ainda, que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, dis-
criminação, exploração, violência, crueldade e opressão, por qualquer pessoa que seja, devendo ser punido 
qualquer ação ou omissão que atente aos seus direitos fundamentais. Ainda, no seu artigo 7º, disciplina que a 
criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públi-
cas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
As medidas protetivas adotadas pelo ECA são para salvaguardar a família natural ou a família substituta, 
sendo está ultima pela guarda, tutela ou adoção. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral 
e educacional, a tutela pressupõe todos os deveres da guarda e pode ser conferida a pessoa de até 21 anos 
incompletos, já a adoção atribui condição de filho, com mesmos direito e deveres, inclusive sucessórios.
A instituição familiar é a base da sociedade, sendo indispensável à organização social, conforme preceitua 
o art. 226 da CR/88. Não sendo regra, mas os adolescentes correm maior risco quando fazem parte de famílias 
desestruturadas ou violentas.
Cabe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos, não constituindo motivo de escusa a falta 
ou a carência de recursos materiais, sob pena da perda ou a suspensão do pátrio poder. 
Caso a família natural, comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes, descumpra 
qualquer de suas obrigações, a criança ou adolescente serão colocados em família substituta mediante guarda, 
tutela ou adoção.
Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, 
em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pes-
soas dependentes de substâncias entorpecentes.
Por tal razão que a responsabilidade dos pais é enorme no desenvolvimento familiar e dos filhos, cujo obje-
tivo é manter ao máximo a estabilidade emocional, econômica e social.
A perda de valores sociais, ao longo do tempo, também são fatores que interferem diretamente no desenvol-
vimento das crianças e adolescentes, visto que não permanecem exclusivamente inseridos na entidade familiar.
Por isso é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos das crianças e dos ado-
lescentes. Tanto que cabe a sociedade, família e ao poder público proibir a venda e comercialização à criança 
e ao adolescente de armas, munições e explosivos, bebida alcoólicas, drogas, fotos de artifício, revistas de 
conteúdo adulto e bilhetes lotéricos ou equivalentes. 
Cada município deverá haver, no mínimo, um Conselho Tutelar composto de cinco membros, escolhidos 
pela comunidade local, regularmente eleitos e empossados, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumpri-
mento dos direitos da criança e do adolescente. 
O Conselho Tutelar é uma das entidades públicas competentes a salvaguardar os direitos das crianças e 
dos adolescentes nas hipóteses em que haja desrespeito, inclusive com relação a seus pais e responsáveis, 
bem como aos direitos e deveres previstos na legislação do ECA e na Constituição. São deveres dos Conse-
lheiros Tutelares:
1. Atender crianças e adolescentes e aplicar medidas de proteção.
2. Atender e aconselhar os pais ou responsável e aplicar medidas pertinentes previstas no Estatuto da 
Criança e do Adolescente.
3. Promover a execução de suas decisões, podendo requisitar serviços públicos e entrar na Justiça quando 
alguém, injustificadamente, descumprir suas decisões.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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4. Levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que o Estatuto tenha como infração administrativa ou 
penal.
5. Encaminhar à Justiça os casos que a ela são pertinentes.
6. Tomar providências para que sejam cumpridas as medidas sócio-educativas aplicadas pela Justiça a 
adolescentes infratores.
7. Expedir notificações em casos de sua competência.
8. Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes, quando necessário.
9. Assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentaria para planos e programas de 
atendimento dos direitos da criança e do adolescente.
10. Entrar na Justiça, em nome das pessoas e das famílias, para que estas se defendam de programas de 
rádio e televisão que contrariem princípios constitucionais bem como de propaganda de produtos, práticas e 
serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
11. Levar ao Ministério Público casos que demandam ações judiciais de perda ou suspensão do pátrio po-
der.
12. Fiscalizar as entidades governamentais e não-governamentais que executem programas de proteção e 
socioeducativos. 
Considerando que todos têm o dever de zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo 
de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, havendo suspeita ou 
confirmação de maus-tratos contra alguma criança ou adolescente, serão obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar para providências cabíveis.
Ainda com toda proteção às crianças e aos adolescentes, a delinquência é uma realidade social, principal-
mente nas grandes cidades, sem previsão de término, fazendo com que tenha tratamento diferenciado dos 
crimes praticados por agentes imputáveis. 
Os crimes praticados por adolescentes entre 12 e 18 anos incompletos são denominados atos infracionais 
passíveis de aplicação de medidas socioeducativas. Os dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente 
disciplinam situações nas quais tanto o responsável, quanto o menor devem ser instados a modificarem atitu-
des, definindo sanções para os casos mais graves.
Nas hipóteses do menor cometer ato infracional, cuja conduta sempre estará descrita como crime ou con-
travenção penal para os imputáveis, poderão sofrer sanções específicas aquelas descritas no estatuto como 
medidas socioeducativas.
Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, mas respondem pela prática de ato infracional cuja 
sanção será desde a adoção de medida protetiva de encaminhamento aos pais ou responsável, orientação, 
apoio e acompanhamento,matricula e frequência em estabelecimento de ensino, inclusão em programa de 
auxílio à família, encaminhamento a tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, abrigo, tratamento toxico-
lógico e, até, colocação em família substituta.
Já o adolescente entre 12 e 18 anos incompletos (inimputáveis) que pratica algum ato infracional, além das 
medidas protetivas já descritas, a autoridade competente poderá aplicar medida socioeducativa de acordo com 
a capacidade do ofensor, circunstâncias do fato e a gravidade da infração, são elas:
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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1) Advertências – admoestação verbal, reduzida a termo e assinada pelos adolescentes e genitores sob os 
riscos do envolvimento em atos infracionais e sua reiteração, 
2) Obrigação de reparar o dano – caso o ato infracional seja passível de reparação patrimonial, compensan-
do o prejuízo da vítima, 
3) Prestação de serviços à comunidade – tem por objetivo conscientizar o menor infrator sobre valores e 
solidariedade social, 
4) Liberdade assistida – medida de grande eficácia para o enfretamento da prática de atos infracionais, na 
medida em que atua juntamente com a família e o controle por profissionais (psicólogos e assistentes sociais) 
do Juizado da Infância e Juventude, 
5) Semiliberdade – medida de média extremidade, uma vez que exigem dos adolescentes infratores o traba-
lho e estudo durante o dia, mas restringe sua liberdade no período noturno, mediante recolhimento em entidade 
especializada
6) Internação por tempo indeterminado – medida mais extrema do Estatuto da Criança e do Adolescente 
devido à privação total da liberdade. Aplicada em casos mais graves e em caráter excepcional.
Antes da sentença, a internação somente pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias, mediante 
decisão fundamentada baseada em fortes indícios de autoria e materialidade do ato infracional.
Nessa vertente, as entidades que desenvolvem programas de internação têm a obrigação de: 
1) Observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes; 
2) Não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação, 
3) Preservar a identidade e oferecer ambiente de respeito e dignidade ao adolescente, 
4) Diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares, 
5) Oferecer instalações físicas em condições adequadas, e toda infraestrutura e cuidados médicos e educa-
cionais, inclusive na área de lazer e atividades culturais e desportivas. 
6) Reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses, dando ciência dos resultados 
à autoridade competente.
Uma vez aplicada as medidas socioeducativas podem ser implementadas até que sejam completados 18 
anos de idade. Contudo, o cumprimento pode chegar aos 21 anos de idade nos casos de internação, nos ter-
mos do art. 121, §5º do ECA.
Assim como no sistema penal tradicional, as sanções previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente 
apresentam preocupação com a reeducação e a ressocialização dos menores infratores.
Antes de iniciado o procedimento de apuração do ato infracional, o representante do Ministério Público 
poderá conceder o perdão (remissão), como forma de exclusão do processo, se atendido às circunstâncias e 
consequências do fato, contexto social, personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no 
ato infracional.
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Por fim, o Estatuto da Criança e do Adolescente institui medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis de 
encaminhamento a programa de proteção a família, inclusão em programa de orientação a alcoólatras e toxi-
cômanos, encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico, encaminhamento a cursos ou programas 
de orientação, obrigação de matricular e acompanhar o aproveitamento escolar do menor, advertência, perda 
da guarda, destituição da tutela e até suspensão ou destituição do pátrio poder.
O importante é observar que as crianças e os adolescentes não podem ser considerados autênticas pro-
priedades de seus genitores, visto que são titulas de direitos humanos como quaisquer pessoas, dotados de 
direitos e deveres como demonstrado. 
A implantação integral do ECA sofre grande resistência de parte da sociedade brasileira, que o considera 
excessivamente paternalista em relação aos atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes, uma vez 
que os atos infracionais estão ficando cada vez mais violentos e reiterados.
Consideram, ainda, que o estatuto, que deveria proteger e educar a criança e o adolescente, na prática, 
acaba deixando-os sem nenhum tipo de punição ou mesmo ressocialização, bem como é utilizado por grupos 
criminosos para livrar-se de responsabilidades criminais fazendo com que adolescentes assumam a culpa. 
Cabe ao Estado zelas para que as crianças e adolescentes se desenvolvam em condições sociais que fa-
voreçam a integridade física, liberdade e dignidade. Contudo, não se pode atribuir tal responsabilidade apenas 
a uma suposta inaplicabilidade do estatuto da criança e do adolescente, uma vez que estes nada mais são do 
que o produto da entidade familiar e da sociedade, as quais têm importância fundamental no comportamento 
dos mesmos.1
ÚLTIMAS ALTERAÇÕES NO ECA 
As mais recentes:
São quatro os pontos modificados no ECA durante a atual administração:
- A instituição da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, na lei nº 13.798, de 3 de 
janeiro de 2019;
- A criação do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas - na lei nº 13.812, de 16 de março 2019;
- A mudança na idade mínima para que uma criança ou adolescente possa viajar sem os pais ou responsá-
veis e sem autorização judicial, passando de 12 para 16 anos - na mesma lei nº 13.812;
- A mudança na lei sobre a reeleição dos conselheiros tutelares, que agora podem ser reeleitos por vários 
mandatos consecutivos, em vez de apenas uma vez - lei 13.824, de 9 de maio 2019.
Lei nº 13.509/17, publicada em 22 de novembro de 2017 altera o ECA ao estabelecer novos prazos e pro-
cedimentos para o trâmite dos processos de adoção, além de prever novas hipóteses de destituição do poder 
familiar, de apadrinhamento afetivo e disciplinar a entrega voluntária de crianças e adolescentes à adoção.
Lei Federal nº 13.431/2017 – Lei da Escuta Protegida
Esta lei estabelece novas diretrizes para o atendimento de crianças ou adolescentes vítimas ou testemunhas 
de violências, e que frequentemente são expostos a condutas profissionais não qualificadas, sendo obrigados 
a relatar por várias vezes, ou para pessoas diferentes, violências sofridas, revivendo desnecessariamente seu 
drama.
Denominada “Lei da Escuta Protegida”, essa lei tem como objetivo a proteção de crianças e adolescentes 
após a revelação da violência sofrida, promovendo uma escuta única nos serviços de atendimento e criando um 
protocolo de atendimento a ser adotado por todos os órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
Lei 13.436, de 12 de abril de 2017 - Garantia do direito a acompanhamento e orientação à mãe com relação 
à amamentação
1 Fonte: www.ambito-juridico.com.br – Texto adaptado de Cláudia Mara de Almeida Rabelo Viegas / Cesar 
Leandro de Almeida Rabelo
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Esta lei introduziu no artigo 10 do ECA uma responsabilidade adicional para os hospitais e demais estabe-
lecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares: daqui em diante eles estão obrigados a 
acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica adequada, en-
quanto a mãe permanecer na unidade hospitalar.
Lei 13.438, de 26 de abril de 2017 – Protocolo de Avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das 
crianças
Esta lei determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) será obrigado a adotar protocolo com padrões 
para a avaliação de riscos ao desenvolvimentopsíquico de crianças de até 18 meses de idade. A lei estabelece 
que crianças de até 18 meses de idade façam acompanhamento através de protocolo ou outro instrumento de 
detecção de risco. Esse acompanhamento se dará em consulta pediátrica. Por meio de exames poderá ser 
detectado precocemente, por exemplo, o transtorno do espectro autista, o que permitirá um melhor acompa-
nhamento no desenvolvimento futuro da criança.
Lei nº 13.440, de 8 de maio de 2017 – Aumento na penalização de crimes de exploração sexual de crianças 
e adolescentes
Esta lei promoveu a inclusão de mais uma penalidade no artigo 244-A do ECA. A pena previa reclusão de 
quatro a dez anos e multa nos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Agora o texto está 
acrescido de perda de bens e que os valores advindos dessas práticas serão revertidos em favor do Fundo dos 
Direitos da Criança e do Adolescente da unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi come-
tido o crime.
Lei nº 13.441, de 8 de maio de 2017 - Prevê a infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de 
investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente
Esta lei prevê a infiltração policial virtual no combate aos crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis. A 
nova lei acrescentou ao ECA os artigos 190-A a 190-E e normatizou a investigação em meio cibernético.
Revogação do artigo 248 que versava sobre trabalho doméstico de adolescentes
Foi revogado o artigo 248 do ECA que possibilitava a regularização da guarda de adolescentes para o ser-
viço doméstico. A Constituição Brasileira proíbe o trabalho infantil, mas este artigo estabelecia prazo de cinco 
dias para que o responsável, ou novo guardião, apresentasse à Vara de Justiça de sua cidade ou comarca o 
adolescente trazido de outra localidade para prestação de serviço doméstico, o que, segundo os autores do 
projeto de lei que resultou na revogação do artigo, abria espaço para a regularização do trabalho infantil ilegal.
Lei 13.306 de 2016 publicada no dia 04 de julho, alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente fixando em 
cinco anos a idade máxima para o atendimento na educação infantil.2
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal (8.069 promulgada em julho de 1990), que 
trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil.
Trata-se de um ramo do direito especializado, dividido em partes geral e especial, onde a primeira traça, 
como as demais codificações existentes, os princípios norteadores do Estatuto. Já a segunda parte estrutura a 
política de atendimento, medidas, conselho tutelar, acesso jurisdicional e apuração de atos infracionais.
Na presente Lei estão dispostos os procedimentos de adoção (Livro I, capítulo V), a aplicação de medidas 
socioeducativas (Livro II, capítulo II), do Conselho Tutelar (Livro II, capítulo V), e também dos crimes cometidos 
contra crianças e adolescentes.
O objetivo estatutário é a proteção dos menores de 18 anos, proporcionando a eles um desenvolvimento 
físico, mental, moral e social condizentes com os princípios constitucionais da liberdade e da dignidade, prepa-
rando para a vida adulta em sociedade.
O ECA estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária para meninos e meninas, e 
também aborda questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre 
outras providências. Trata-se de direitos diretamente relacionados à Constituição da República de 1988.
2 Fonte: www.equipeagoraeupasso.com.br/www.g1.globo.com
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Dispõe a Lei 8.069/1990 que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligên-
cia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, por qualquer pessoa que seja, devendo ser 
punido qualquer ação ou omissão que atente aos seus direitos fundamentais.
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Texto compilado
Vigência Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e 
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 
dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem 
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as 
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, 
em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem 
discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, 
condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local 
de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.(incluído 
pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com abso-
luta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao 
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juven-
tude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, ex-
ploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos 
seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do 
bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente 
como pessoas em desenvolvimento.
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CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas 
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constitui-
ção e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança 
e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e 
crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer 
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou 
de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, 
pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de 
medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-
-los.(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança 
ou o adolescente que resulte em:(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
a) sofrimento físico; ou(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
b) lesão;(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao ado-
lescente que:(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
a) humilhe; ou(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
b) ameace gravemente; ou(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
c) ridicularize.(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de 
medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, 
educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de corre-
ção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, 
às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:(Incluído pela Lei nº 13.010, 
de 2014)
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;(Incluído pela Lei nº 13.010, de 
2014)
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
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IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
V - advertência.(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
VI - garantia de tratamento de saúde especializado à vítima.(Incluído pela Lei nº 14.344, de 2022)Vigência
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de 
outras providências legais.(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
CAPÍTULO V
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
(Vide Constituição Federal)
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do dis-
posto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e ba-
ses da legislação de educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e pre-
videnciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, as-
sistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e so-
cial;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade go-
vernamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe 
condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao 
desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos pro-
dutos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes 
aspectos, entre outros:
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
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LEI Nº 14.344, DE 24 DE MAIO DE 2022
Vigência
Cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança e 
o adolescente, nos termos do § 8º do art. 226 e do § 4º do art. 227 da Constituição Federal e das disposições 
específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte; altera o 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e as Leis nºs 7.210, de 11 de julho de 1984 
(Lei de Execução Penal), 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), 8.072, de 25 de 
julho de 1990 (Lei de Crimes Hediondos), e 13.431, de 4 de abril de 2017, que estabelece o sistema de garantia 
de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei:
Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar con-
tra a criança e o adolescente, nos termos do § 8º do art. 226 e do § 4º do art. 227 da Constituição Federal e das 
disposições específicas previstas em tratados, convenções e acordos internacionais ratificados pela República 
Federativa do Brasil, e altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e as Leis nºs 
7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), 8.069, de 13 de julho de 1990, (Estatuto da Criança e 
do Adolescente), 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei de Crimes Hediondos), e 13.431, de 4 de abril de 2017, que 
estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. 
CAPÍTULO I
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE 
Art. 2º Configura violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente qualquer ação ou omissão 
que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano patrimonial:
I - no âmbito do domicílio ou da residência da criança e do adolescente, compreendida como o espaço de 
convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que compõem a família 
natural, ampliada ou substituta, por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação doméstica e familiar na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a vítima, 
independentemente de coabitação.
Parágrafo único. Para a caracterização da violência prevista no caput deste artigo, deverão ser observadas 
as definições estabelecidas na Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017.
Art. 3º A violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente constitui uma das formas de violação 
dos direitos humanos.
Art. 4º As estatísticas sobre a violência doméstica e familiar contra a criança e oadolescente serão incluídas 
nas bases de dados dos órgãos oficiais do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, do 
Sistema Único de Saúde, do Sistema Único de Assistência Social e do Sistema de Justiça e Segurança, de 
forma integrada, a fim de subsidiar o sistema nacional de dados e informações relativo às crianças e aos ado-
lescentes.
§ 1º Por meio da descentralização político-administrativa que prevê o Sistema de Garantia dos Direitos da 
Criança e do Adolescente, os entes federados poderão remeter suas informações para a base de dados do 
Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
§ 2º Os serviços deverão compartilhar entre si, de forma integrada, as informações coletadas das vítimas, 
dos membros da família e de outros sujeitos de sua rede afetiva, por meio de relatórios, em conformidade com 
o fluxo estabelecido, preservado o sigilo das informações.
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§ 3º O compartilhamento completo do registro de informações será realizado por meio de encaminhamento 
ao serviço, ao programa ou ao equipamento do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente 
vítima ou testemunha de violência, que acolherá, em seguida, a criança ou o adolescente vítima ou testemunha 
de violência.
§ 4º O compartilhamento de informações de que trata o § 3º deste artigo deverá zelar pelo sigilo dos dados 
pessoais da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
§ 5º Será adotado modelo de registro de informações para compartilhamento do sistema de garantia de 
direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, que conterá, no mínimo:
I - os dados pessoais da criança ou do adolescente;
II - a descrição do atendimento;
III - o relato espontâneo da criança ou do adolescente, quando houver;
IV - os encaminhamentos efetuados.
Art. 5º O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente intervirá nas situações de violência 
contra a criança e o adolescente com a finalidade de:
I - mapear as ocorrências das formas de violência e suas particularidades no território nacional;
II - prevenir os atos de violência contra a criança e o adolescente;
III - fazer cessar a violência quando esta ocorrer;
IV - prevenir a reiteração da violência já ocorrida;
V - promover o atendimento da criança e do adolescente para minimizar as sequelas da violência sofrida; e
VI - promover a reparação integral dos direitos da criança e do adolescente. 
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
FAMILIAR 
Art. 6º A assistência à criança e ao adolescente em situação de violência doméstica e familiar será presta-
da de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos nas Leis nºs 8.069, de 13 de julho de 
1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e 8.742, de 7 de dezembro de 1993, no Sistema Único de Saúde, 
no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencial-
mente, quando for o caso.
Art. 7º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, para a criança e o 
adolescente em situação de violência doméstica e familiar, no limite das respectivas competências e de acordo 
com o art. 88 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
I - centros de atendimento integral e multidisciplinar;
II - espaços para acolhimento familiar e institucional e programas de apadrinhamento;
III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médico-legal espe-
cializados;
IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;
V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.
Art. 8º O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, juntamente com os sistemas de 
justiça, de saúde, de segurança pública e de assistência social, os Conselhos Tutelares e a comunidade esco-
lar, poderão, na esfera de sua competência, adotar ações articuladas e efetivas direcionadas à identificação da 
agressão, à agilidade no atendimento da criança e do adolescente vítima de violência doméstica e familiar e à 
responsabilização do agressor.
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Art. 9º Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos de atendimento à criança 
e ao adolescente em situação de violência doméstica e familiar, darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à 
criação de Delegacias Especializadas de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Art. 10. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer dotações orçamentárias 
específicas, em cada exercício financeiro, para a implementação das medidas estabelecidas nesta Lei. 
CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL 
Art. 11. Na hipótese de ocorrência de ação ou omissão que implique a ameaça ou a prática de violência do-
méstica e familiar contra a criança e o adolescente, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência 
adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida protetiva de ur-
gência deferida.
Art. 12. O depoimento da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar 
será colhido nos termos da Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, observadas as disposições da Lei nº 8.069, de 
13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 13. No atendimento à criança e ao adolescente em situação de violência doméstica e familiar, a autori-
dade policial deverá, entre outras providências:
I - encaminhar a vítima ao Sistema Único de Saúde e ao Instituto Médico-Legal imediatamente;
II - encaminhar a vítima, os familiares e as testemunhas, caso sejam crianças ou adolescentes, ao Conselho 
Tutelar para os encaminhamentos necessários, inclusive para a adoção das medidas protetivas adequadas;
III - garantir proteção policial, quando necessário, comunicados de imediato o Ministério Público e o Poder 
Judiciário;
IV - fornecer transporte para a vítima e, quando necessário, para seu responsável ou acompanhante, para 
serviço de acolhimento existente ou local seguro, quando houver risco à vida.
Art. 14. Verificada a ocorrência de ação ou omissão que implique a ameaça ou a prática de violência do-
méstica e familiar, com a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da criança e do 
adolescente, ou de seus familiares, o agressor será imediatamente afastado do lar, do domicílio ou do local de 
convivência com a vítima:
I - pela autoridade judicial;
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca;
III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no mo-
mento da denúncia.
§ 1º O Conselho Tutelar poderá representar às autoridades referidas nos incisos I, II e III do caput deste 
artigo para requerer o afastamento do agressor do lar, do domicílio ou do local de convivência com a vítima.
§ 2º Nas hipóteses previstas nos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo má-
ximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida 
aplicada, bem como dará ciência ao Ministério Público concomitantemente.
§ 3º Nos casos de risco à integridade física da vítima ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não 
será concedida liberdade provisória ao preso. 
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CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS 
SEÇÃO I
DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA 
Art. 15. Recebido o expediente com o pedido em favor de criança e de adolescente em situação de violência 
doméstica e familiar, caberá ao juiz, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas:
I- conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
II - determinar o encaminhamento do responsável pela criança ou pelo adolescente ao órgão de assistência 
judiciária, quando for o caso;
III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis;
IV - determinar a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.
Art. 16. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério 
Público, da autoridade policial, do Conselho Tutelar ou a pedido da pessoa que atue em favor da criança e do 
adolescente.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audi-
ência das partes e de manifestação do Ministério Público, o qual deverá ser prontamente comunicado.
§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente e poderão ser subs-
tituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem 
ameaçados ou violados.
§ 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou do Conselho Tutelar, ou a pedido da vítima ou de 
quem esteja atuando em seu favor, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já conce-
didas, se entender necessário à proteção da vítima, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério 
Público.
Art. 17. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agres-
sor, decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.
Parágrafo único. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a falta de 
motivo para que subsista, bem como decretá-la novamente, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Art. 18. O responsável legal pela criança ou pelo adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica 
e familiar, desde que não seja o autor das agressões, deverá ser notificado dos atos processuais relativos ao 
agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advo-
gado constituído ou do defensor público.
Art. 19. O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva de urgência.
Parágrafo único. As medidas protetivas de urgência serão, após sua concessão, imediatamente registradas 
em banco de dados mantido e regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso instan-
tâneo do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos órgãos de segurança pública e de assistência social e 
dos integrantes do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, com vistas à fiscalização e 
à efetividade das medidas protetivas. 
SEÇÃO II
DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA QUE OBRIGAM O AGRESSOR 
Art. 20. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente nos termos 
desta Lei, o juiz poderá determinar ao agressor, de imediato, em conjunto ou separadamente, a aplicação das 
seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
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I - a suspensão da posse ou a restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos 
termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II - o afastamento do lar, do domicílio ou do local de convivência com a vítima;
III - a proibição de aproximação da vítima, de seus familiares, das testemunhas e de noticiantes ou denun-
ciantes, com a fixação do limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
IV - a vedação de contato com a vítima, com seus familiares, com testemunhas e com noticiantes ou denun-
ciantes, por qualquer meio de comunicação;
V - a proibição de frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica 
da criança ou do adolescente, respeitadas as disposições da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da 
Criança e do Adolescente);
VI - a restrição ou a suspensão de visitas à criança ou ao adolescente;
VII - a prestação de alimentos provisionais ou provisórios;
VIII - o comparecimento a programas de recuperação e reeducação;
IX - o acompanhamento psicossocial, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio.
§ 1º As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em vigor, 
sempre que a segurança da vítima ou as circunstâncias o exigirem, e todas as medidas devem ser comunica-
das ao Ministério Público.
§ 2º Na hipótese de aplicação da medida prevista no inciso I do caput deste artigo, encontrando-se o 
agressor nas condições referidas no art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, o juiz comunicará 
ao respectivo órgão, corporação ou instituição as medidas protetivas de urgência concedidas e determinará a 
restrição do porte de armas, e o superior imediato do agressor ficará responsável pelo cumprimento da deter-
minação judicial, sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação ou de desobediência, conforme o caso.
§ 3º Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz requisitar, a qualquer mo-
mento, auxílio da força policial. 
SEÇÃO III
DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA À VÍTIMA 
Art. 21. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas, determinar:
I - a proibição do contato, por qualquer meio, entre a criança ou o adolescente vítima ou testemunha de 
violência e o agressor;
II - o afastamento do agressor da residência ou do local de convivência ou de coabitação;
III - a prisão preventiva do agressor, quando houver suficientes indícios de ameaça à criança ou ao adoles-
cente vítima ou testemunha de violência;
IV - a inclusão da vítima e de sua família natural, ampliada ou substituta nos atendimentos a que têm direito 
nos órgãos de assistência social;
V - a inclusão da criança ou do adolescente, de familiar ou de noticiante ou denunciante em programa de 
proteção a vítimas ou a testemunhas;
VI - no caso da impossibilidade de afastamento do lar do agressor ou de prisão, a remessa do caso para o 
juízo competente, a fim de avaliar a necessidade de acolhimento familiar, institucional ou colação em família 
substituta;
VII - a realização da matrícula da criança ou do adolescente em instituição de educação mais próxima de 
seu domicílio ou do local de trabalho de seu responsável legal, ou sua transferência para instituição congênere, 
independentemente da existência de vaga.
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§ 1º A autoridade policial poderá requisitar e o Conselho Tutelar requerer ao Ministério Público a propositura 
de ação cautelar de antecipação de produção de prova nas causas que envolvam violência contra a criança e 
o adolescente, observadas as disposições da Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017.
§ 2º O juiz poderá determinar a adoção de outras medidas cautelares previstas na legislação em vigor, sem-
pre que as circunstâncias o exigirem, com vistas à manutenção da integridade ou da segurança da criança ou 
do adolescente, de seus familiares e de noticiante ou denunciante. 
CAPÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
Art. 22. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica 
e familiar contra a criança e o adolescente, quando necessário:
I - registrar em seu sistema de dados os casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o ado-
lescente;
II - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança, 
entre outros;
III - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à criança e ao adolescente em si-
tuação de violência doméstica e familiar e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis 
no tocante a quaisquer irregularidades constatadas. 
CAPÍTULO VI
DA PROTEÇÃO AO NOTICIANTE OU DENUNCIANTE DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
Art. 23. Qualquer pessoa que tenhaconhecimento ou presencie ação ou omissão, praticada em local pú-
blico ou privado, que constitua violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente tem o dever de 
comunicar o fato imediatamente ao serviço de recebimento e monitoramento de denúncias, ao Disque 100 da 
Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ao Con-
selho Tutelar ou à autoridade policial, os quais, por sua vez, tomarão as providências cabíveis.
Art. 24. O poder público garantirá meios e estabelecerá medidas e ações para a proteção e a compensação 
da pessoa que noticiar informações ou denunciar a prática de violência, de tratamento cruel ou degradante ou 
de formas violentas de educação, correção ou disciplina contra a criança e o adolescente.
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer programas de prote-
ção e compensação das vítimas, das testemunhas e dos noticiantes ou denunciantes das condutas previstas 
no caput deste artigo.
§ 2º O noticiante ou denunciante poderá requerer que a revelação das informações de que tenha conheci-
mento seja feita perante a autoridade policial, o Conselho Tutelar, o Ministério Público ou o juiz, caso em que a 
autoridade competente solicitará sua presença, designando data e hora para audiência especial com esse fim.
§ 3º O noticiante ou denunciante poderá condicionar a revelação de informações de que tenha conheci-
mento à execução das medidas de proteção necessárias para assegurar sua integridade física e psicológica, e 
caberá à autoridade competente requerer e deferir a adoção das medidas necessárias.
§ 4º Ninguém será submetido a retaliação, a represália, a discriminação ou a punição pelo fato ou sob o 
fundamento de ter reportado ou denunciado as condutas descritas no caput deste artigo.
§ 5º O noticiante ou denunciante que, na iminência de revelar as informações de que tenha conhecimento, 
ou após tê-lo feito, ou que, no curso de investigação, de procedimento ou de processo instaurado a partir de 
revelação realizada, seja coagido ou exposto a grave ameaça, poderá requerer a execução das medidas de 
proteção previstas na Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, que lhe sejam aplicáveis.
§ 6º O Ministério Público manifestar-se-á sobre a necessidade e a utilidade das medidas de proteção for-
muladas pelo noticiante ou denunciante e requererá ao juiz competente o deferimento das que entender apro-
priadas.
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§ 7º Para a adoção das medidas de proteção, considerar-se-á, entre outros aspectos, a gravidade da coa-
ção ou da ameaça à integridade física ou psicológica, a dificuldade de preveni-las ou de reprimi-las pelos meios 
convencionais e a sua importância para a produção de provas.
§ 8º Em caso de urgência e levando em consideração a procedência, a gravidade e a iminência da coação 
ou ameaça, o juiz competente, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, determinará que o noticiante 
ou denunciante seja colocado provisoriamente sob a proteção de órgão de segurança pública, até que o con-
selho deliberativo decida sobre sua inclusão no programa de proteção.
§ 9º Quando entender necessário, o juiz competente, de ofício, a requerimento do Ministério Público, da au-
toridade policial, do Conselho Tutelar ou por solicitação do órgão deliberativo concederá as medidas cautelares 
direta ou indiretamente relacionadas à eficácia da proteção. 
CAPÍTULO VII
DOS CRIMES 
Art. 25. Descumprir decisão judicial que defere medida protetiva de urgência prevista nesta Lei:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu a medida.
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
Art. 26. Deixar de comunicar à autoridade pública a prática de violência, de tratamento cruel ou degradante 
ou de formas violentas de educação, correção ou disciplina contra criança ou adolescente ou o abandono de 
incapaz:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.
§ 1º A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, 
se resulta morte.
§ 2º Aplica-se a pena em dobro se o crime é praticado por ascendente, parente consanguíneo até terceiro 
grau, responsável legal, tutor, guardião, padrasto ou madrasta da vítima. 
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 27. Fica instituído, em todo o território nacional, o dia 3 de maio de cada ano como Dia Nacional de 
Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente, em homenagem ao menino Henry 
Borel.
Art. 28. O caput do art. 4º da Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, passa a vigorar acrescido do seguinte 
inciso V:
“Art. 4º ...................................................................................................................
................................................................................................................................
V - violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição 
parcial ou total de seus documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluídos os 
destinados a satisfazer suas necessidades, desde que a medida não se enquadre como educacional.
........................................................................................................................” (NR)
Art. 29. Os arts. 18-B, 70-A, 70-B, 136, 201 e 226 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente), passam a vigorar com as seguintes alterações:
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“Art. 18-B. ...............................................................................................................
.................................................................................................................................
VI - garantia de tratamento de saúde especializado à vítima.
.........................................................................................................................................” (NR)
“Art. 70-A. ..............................................................................................................
................................................................................................................................
VII - a promoção de estudos e pesquisas, de estatísticas e de outras informações relevantes às consequên-
cias e à frequência das formas de violência contra a criança e o adolescente para a sistematização de dados 
nacionalmente unificados e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;
VIII - o respeito aos valores da dignidade da pessoa humana, de forma a coibir a violência, o tratamento 
cruel ou degradante e as formas violentas de educação, correção ou disciplina;
IX - a promoção e a realização de campanhas educativas direcionadas ao público escolar e à sociedade em 
geral e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das crianças e dos adolescen-
tes, incluídos os canais de denúncia existentes;
X - a celebração de convênios, de protocolos, de ajustes, de termos e de outros instrumentos de promoção 
de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não governamentais, com o objetivo de 
implementar programas de erradicação da violência, de tratamento cruel ou degradante e de formas violentas 
de educação, correção ou disciplina;
XI - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros, 
dos profissionais nas escolas, dos Conselhos Tutelares e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas 
referidos no inciso II deste caput, para que identifiquem situações em que crianças e adolescentes vivenciamviolência e agressões no âmbito familiar ou institucional;
XII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignida-
de da pessoa humana, bem como de programas de fortalecimento da parentalidade positiva, da educação sem 
castigos físicos e de ações de prevenção e enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança e 
o adolescente;
XIII - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, dos conteúdos relativos à preven-
ção, à identificação e à resposta à violência doméstica e familiar.
........................................................................................................................” (NR)
“Art. 70-B. As entidades, públicas e privadas, que atuem nas áreas da saúde e da educação, além daquelas 
às quais se refere o art. 71 desta Lei, entre outras, devem contar, em seus quadros, com pessoas capacitadas 
a reconhecer e a comunicar ao Conselho Tutelar suspeitas ou casos de crimes praticados contra a criança e o 
adolescente.
.......................................................................................................................” (NR)
“Art. 136. .................................................................................................................
.................................................................................................................................
XIII - adotar, na esfera de sua competência, ações articuladas e efetivas direcionadas à identificação da 
agressão, à agilidade no atendimento da criança e do adolescente vítima de violência doméstica e familiar e à 
responsabilização do agressor;
XIV - atender à criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar, ou sub-
metido a tratamento cruel ou degradante ou a formas violentas de educação, correção ou disciplina, a seus 
familiares e a testemunhas, de forma a prover orientação e aconselhamento acerca de seus direitos e dos 
encaminhamentos necessários;
XV - representar à autoridade judicial ou policial para requerer o afastamento do agressor do lar, do domi-
cílio ou do local de convivência com a vítima nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o 
adolescente;
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XVI - representar à autoridade judicial para requerer a concessão de medida protetiva de urgência à criança 
ou ao adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar, bem como a revisão daquelas já 
concedidas;
XVII - representar ao Ministério Público para requerer a propositura de ação cautelar de antecipação de 
produção de prova nas causas que envolvam violência contra a criança e o adolescente;
XVIII - tomar as providências cabíveis, na esfera de sua competência, ao receber comunicação da ocor-
rência de ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que constitua violência doméstica e familiar 
contra a criança e o adolescente;
XIX - receber e encaminhar, quando for o caso, as informações reveladas por noticiantes ou denunciantes 
relativas à prática de violência, ao uso de tratamento cruel ou degradante ou de formas violentas de educação, 
correção ou disciplina contra a criança e o adolescente;
XX - representar à autoridade judicial ou ao Ministério Público para requerer a concessão de medidas cau-
telares direta ou indiretamente relacionada à eficácia da proteção de noticiante ou denunciante de informações 
de crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente.
....................................................................................................................” (NR)
“Art. 201. .............................................................................................................
.............................................................................................................................
XIII - intervir, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorrentes de violência doméstica e fa-
miliar contra a criança e o adolescente.
...................................................................................................................” (NR)
“Art. 226. ............................................................................................................
§ 1º Aos crimes cometidos contra a criança e o adolescente, independentemente da pena prevista, não se 
aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
§ 2º Nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente, é vedada a aplicação de 
penas de cesta básica ou de outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o 
pagamento isolado de multa.” (NR)
Art. 30. O parágrafo único do art. 152 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), passa 
a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 152. ............................................................................................................
Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança, o adolescente e a mulher e 
de tratamento cruel ou degradante, ou de uso de formas violentas de educação, correção ou disciplina contra 
a criança e o adolescente, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de 
recuperação e reeducação.” (NR)
Art. 31. Os arts. 111, 121 e 141 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), passam 
a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 111. .............................................................................................................
..............................................................................................................................
V - nos crimes contra a dignidade sexual ou que envolvam violência contra a criança e o adolescente, pre-
vistos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se 
a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.” (NR)
“Art. 121. ............................................................................................................
.............................................................................................................................
§ 2º ......................................................................................................................
..............................................................................................................................
Homicídio contra menor de 14 (quatorze) anos
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IX - contra menor de 14 (quatorze) anos:
..............................................................................................................................
§ 2º-B. A pena do homicídio contra menor de 14 (quatorze) anos é aumentada de:
I - 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que implique o aumento 
de sua vulnerabilidade;
II - 2/3 (dois terços) se o autor é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, 
curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela.
.............................................................................................................................
§ 7º ......................................................................................................................
..............................................................................................................................
II - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou com doenças degenerativas que acarre-
tem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;
.....................................................................................................................” (NR)
“Art. 141. .............................................................................................................................................................................................................................................
IV - contra criança, adolescente, pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou pessoa com deficiência, exceto na 
hipótese prevista no § 3º do art. 140 deste Código.
......................................................................................................................” (NR)
Art. 32. O inciso I do caput do art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei de Crimes Hediondos), 
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º ...................................................................................................................
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por 
um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX);
.......................................................................................................................” (NR)
Art. 33. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente, no que couber, as disposições 
das Leis nºs 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), 11.340, de 7 de agosto de 
2006 (Lei Maria da Penha), e 13.431, de 4 de abril de 2017.
Art. 34. Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 (quarenta e cinco) dias de sua publicação oficial. 
Brasília, 24 de maio de 2022; 201o da Independência e 134o da República. 
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Anderson Gustavo Torres
Cristiane Rodrigues Britto
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BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabe-lece as Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional.(Alterada pelas Leis nºs 9.475/97; 10.287/01; 10.328/01; 10.639/03; 
10.709/03; 10.793/03; 11.114/05; 11.183/05; 11.274/06; 11.301/06; 11.330/06; 11.331/06; 
11.525/07; 11.632/07; 11.645/08; 11.684/08; 11.700/08; 11.741/08; 11.769/08; 11.788/08; 
12.013/09; 12.014/09; 12.020/09; 12.056/09; 12.061/09; 12.287/10; 12.416/11 e 12.472/11; 
12.603/12; 12.608/12; 12.796/13; 12.960/14; 13.006/14; 13.010/14; 13.168/15; 13.174/15 e 
13.184/15; 13.234/15; 13.278/16; 13.415/17; 13.490/17; 13.632/18; 13.663/18; 13.666/18; 
13.716/18, 13796/19; 14.191/21; 14.333/22;14.407/22 e 14.533/2023)
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
(Vide Decreto nº 3.860, de 2001)
(Vide Lei nº 10.870, de 2004)
(Vide Adin 3324-7, de 2005)
(Vide Lei nº 12.061, de 2009)
Regulamento Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei:
TÍTULO I
DA EDUCAÇÃO
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência 
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da socie-
dade civil e nas manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, 
em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de soli-
dariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação do 9.475/97 s sistemas de 
ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 
2018)
XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e 
com deficiência auditiva. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
TÍTULO III
DO DIREITO À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCAR
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da 
seguinte forma:(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, 
de 2013)
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, 
preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na 
idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade 
de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequa-
das às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de 
acesso e permanência na escola;
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suple-
mentares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei 
nº 12.796, de 2013)
IX – padrões mínimos de qualidade do ensino, definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por alu-
no, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem adequados à idade 
e às necessidades específicas de cada estudante, inclusive mediante a provisão de mobiliário, equipamentos e 
materiais pedagógicos apropriados; (Redação dada pela Lei nº 14.333, de 2022)
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência 
a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).
XI – alfabetização plena e capacitação gradual para a leitura ao longo da educação básica como requisitos 
indispensáveis para a efetivação dos direitos e objetivos de aprendizagem e para o desenvolvimento dos indi-
víduos. (Incluído pela Lei nº 14.407, de 2022)
XII - educação digital, com a garantia de conectividade de todas as instituições públicas de educação bá-
sica e superior à internet em alta velocidade, adequada para o uso pedagógico, com o desenvolvimento de 
competências voltadas ao letramento digital de jovens e adultos, criação de conteúdos digitais, comunicação e 
colaboração, segurança e resolução de problemas.(Incluído pela Lei nº 14.533, de 2023)
Parágrafo único. Para efeitos do disposto no inciso XII do caput deste artigo, as relações entre o ensino e 
a aprendizagem digital deverão prever técnicas, ferramentas e recursos digitais que fortaleçam os papéis de 
docência e aprendizagemdo professor e do aluno e que criem espaços coletivos de mútuo desenvolvimento.
(Incluído pela Lei nº 14.533, de 2023)
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Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno da educação 
básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, confor-
me dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua competência federativa. (Incluído pela Lei nº 
13.716, de 2018).
Art. 5oO acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo 
de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída 
e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1oO poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.796, 
de 2013)
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que 
não concluíram a educação básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
II - fazer-lhes a chamada pública;
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensi-
no obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, 
conforme as prioridades constitucionais e legais.
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Ju-
diciário, na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial 
correspondente.
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigató-
rio, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade.
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas 
de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.
Art. 6oÉ dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 
(quatro) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.
Art. 7º-A Ao aluno regularmente matriculado em instituição de ensino pública ou privada, de qualquer nível, 
é assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado 
requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, 
seja vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos para o 
aluno, uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do inciso VIII do caput do art. 5º da Constituição 
Federal: (Incluído pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência)
I - prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser realizada em data alternativa, no turno de estudo do 
aluno ou em outro horário agendado com sua anuência expressa; (Incluído pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vi-
gência)
II - trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega 
definidos pela instituição de ensino. (Incluído pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência)
§ 1º A prestação alternativa deverá observar os parâmetros curriculares e o plano de aula do dia da ausên-
cia do aluno. (Incluído pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência)
§ 2º O cumprimento das formas de prestação alternativa de que trata este artigo substituirá a obrigação 
original para todos os efeitos, inclusive regularização do registro de frequência. (Incluído pela Lei nº 13.796, de 
2019) (Vigência)
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§ 3º As instituições de ensino implementarão progressivamente, no prazo de 2 (dois) anos, as providências 
e adaptações necessárias à adequação de seu funcionamento às medidas previstas neste artigo. (Incluído 
pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência)
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica ao ensino militar a que se refere o art. 83 desta Lei. (Incluído pela 
Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência)(Vide parágrafo único do art. 2)
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os 
respectivos sistemas de ensino.
§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sis-
temas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento)
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
cípios;
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos 
Territórios;
III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desen-
volvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua 
função redistributiva e supletiva;
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e di-
retrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus 
conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;
IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e proce-
dimentos para identificação, cadastramento e atendimento, na educação básica e na educação superior, de 
alunos com altas habilidades ou superdotação; (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015)
V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;
 VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e 
superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da 
qualidade do ensino;
VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação;
 VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação 
dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino;
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de 
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. (Vide Lei nº 10.870, de 2004)
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de 
supervisão e atividade permanente, criado por lei.
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá acesso a todos os dados e informa-
ções necessários de todos os estabelecimentos e órgãos educacionais.
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde 
que mantenham instituições de educação superior.
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;
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II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem 
assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os 
recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;
III - elaborar e executarpolíticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacio-
nais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios;
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de 
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino;
V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, 
respeitado o disposto no art. 38 desta Lei;(Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003)
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municí-
pios.
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integran-
do-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;
II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;
III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino;
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permiti-
da a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de 
sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal 
à manutenção e desenvolvimento do ensino.
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.(Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003)
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou com-
por com ele um sistema único de educação básica.
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, 
terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a 
escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre 
a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Reda-
ção dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas 
acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, es-
pecialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;(Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.(Incluído pela Lei nº 13.663, de 
2018)
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XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou de-
pendência de drogas.(Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedi-
cados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação 
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os 
integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as 
normas gerais de direito financeiro público.
Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:(Regulamento)
I - as instituições de ensino mantidas pela União;
II - as instituições de educação superior mantidas pela iniciativa privada;(Redação dada pela Lei nº 13.868, 
de 2019)
III - os órgãos federais de educação.
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:
I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;
II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal;
III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;
IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.
Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa 
privada, integram seu sistema de ensino.
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:
I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público muni-
cipal;
II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;
III – os órgãos municipais de educação.
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrati-
vas: (Regulamento)(Regulamento)
I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito pri-
vado.
III - comunitárias, na forma da lei. (Incluído pela Lei nº 13.868, de 2019)
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§ 1º As instituições de ensino a que se referem os incisos II e III do caput deste artigo podem qualificar-se 
como confessionais, atendidas a orientação confessional e a ideologia específicas. (Incluído pela Lei nº 13.868, 
de 2019)
§ 2º As instituições de ensino a que se referem os incisos II e III do caput deste artigo podem ser certificadas 
como filantrópicas, na forma da lei.(Incluído pela Lei nº 13.868, de 2019)
Art. 20. (Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019)
TÍTULO V
DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINO
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO DOS NÍVEIS ESCOLARES
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
II - educação superior.
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos pos-
teriores.
Parágrafo único. São objetivos precípuos da educação básica a alfabetização plena e a formação de leito-
res, como requisitos essenciais para o cumprimento das finalidades constantes do caput deste artigo. (Incluído 
pela Lei nº 14.407, de 2022)
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância 
regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, 
ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagemassim o recomen-
dar.
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabeleci-
mentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, 
a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes 
regras comuns:
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, 
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exa-
mes finais, quando houver;(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;
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c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau 
de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme 
regulamentação do respectivo sistema de ensino;
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir 
formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do res-
pectivo sistema de ensino;
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de 
adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos 
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de 
baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do 
respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas 
para aprovação;
VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e 
diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.
§ 1º A carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput deverá ser ampliada de forma progressi-
va, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os sistemas de ensino oferecer, no prazo máximo 
de cinco anos, pelo menos mil horas anuais de carga horária, a partir de 2 de março de 2017. (Incluído pela Lei 
nº 13.415, de 2017)
§ 2oOs sistemas de ensino disporão sobre a oferta de educação de jovens e adultos e de ensino noturno 
regular, adequado às condições do educando, conforme o inciso VI do art. 4o. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017)
Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número 
de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das condições disponíveis e das caracterís-
ticas regionais e locais, estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo.
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base na-
cional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma 
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos 
educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa 
e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do 
Brasil.
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular 
obrigatório da educação básica.(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da 
educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;(Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
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III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da 
educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969;(Incluído pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003)
V – (VETADO)(Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
VI – que tenha prole.(Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a 
formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.
§ 5º No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, será ofertada a língua inglesa.(Redação 
dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curri-
cular de que trata o § 2o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.278, de 2016)
§ 7º A integralização curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas envol-
vendo os temas transversais de que trata o caput.(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado 
à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.
(Incluído pela Lei nº 13.006, de 2014)
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a 
criança, o adolescente e a mulher serão incluídos, como temas transversais, nos currículos de que trata o caput 
deste artigo, observadas as diretrizes da legislação correspondente e a produção e distribuição de material 
didático adequado a cada nível de ensino. (Redação dada pela Lei nº 14.164, de 2021)
§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os temas transversais de que trata o caput.
(Incluído pela Lei nº 13.666, de 2018)
§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curri-
cular dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação pelo Ministro de Estado 
da Educação.(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 11. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.533, de 2023)
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se 
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura 
que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo 
da história da África e dosafricanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indí-
gena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas 
áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão 
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e 
história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito 
ao bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adap-
tações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
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I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da 
zona rural;
II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às 
condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas será precedido de mani-
festação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela 
Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar. 
(Incluído pela Lei nº 12.960, de 2014)
SEÇÃO II
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complemen-
tando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, 
de 2013)
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada 
pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de 
promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias 
de trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas 
para a jornada integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% 
(sessenta por cento) do total de horas; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da 
criança. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
SEÇÃO III
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, inician-
do-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada 
pela Lei nº 11.274, de 2006)
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da 
escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores 
em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e 
habilidades e a formação de atitudes e valores;
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IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca 
em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o 
regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observa-
das as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indí-
genas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da 
aprendizagem ou em situações emergenciais.
§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crian-
ças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da 
Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela 
Lei nº 11.525, de 2007).
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos currículos do ensino 
fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472, de 2011).
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e 
constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à 
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 
9.475, de 22.7.1997)
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino 
religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. (Incluído pela Lei nº 9.475, 
de 22.7.1997)
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, 
para a definição dos conteúdos do ensino religioso.(Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em 
sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas 
nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de 
ensino.
SEÇÃO IV
DO ENSINO MÉDIO
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como fi-
nalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando 
o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo 
a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento 
da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teo-
ria com a prática, no ensino de cada disciplina.
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Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino mé-
dio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:(Incluído 
pelaLei nº 13.415, de 2017)
I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - matemática e suas tecnologias;(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - ciências da natureza e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
IV - ciências humanas e sociais aplicadas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art. 26, definida em cada sistema de 
ensino, deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto his-
tórico, econômico, social, ambiental e cultural. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e prá-
ticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, as-
segurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.(Incluído pela Lei 
nº 13.415, de 2017)
§ 4º Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar 
outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilida-
de de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 5º A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser supe-
rior a mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas 
de ensino.(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 6º A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que serão referên-
cia nos processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional Comum Curricular.(Incluído pela Lei nº 
13.415, de 2017)
§ 7º Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar 
um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cogni-
tivos e socioemocionais. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 8º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados 
nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e 
atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:(Incluído pela Lei nº 13.415, 
de 2017)
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;(Incluído pela Lei nº 
13.415, de 2017)
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários 
formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a 
relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber: (Redação dada pela Lei nº 
13.415, de 2017)
I - linguagens e suas tecnologias; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - matemática e suas tecnologias; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - ciências da natureza e suas tecnologias; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
IV - ciências humanas e sociais aplicadas; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
V - formação técnica e profissional. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita 
de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
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II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
III – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.684, de 2008)
§ 2º (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 3oA critério dos sistemas de ensino, poderá ser composto itinerário formativo integrado, que se traduz na 
composição de componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itinerários forma-
tivos, considerando os incisos I a V do caput. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 4º (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 5º Os sistemas de ensino, mediante disponibilidade de vagas na rede, possibilitarão ao aluno concluinte 
do ensino médio cursar mais um itinerário formativo de que trata o caput. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 6º A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com ênfase técnica e profissional considera-
rá: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulação, estabele-
cendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela legislação sobre apren-
dizagem profissional; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a 
formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 7º A oferta de formações experimentais relacionadas ao inciso V do caput, em áreas que não constem do 
Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo respec-
tivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos 
Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta inicial da formação. (Incluído pela Lei nº 13.415, 
de 2017)
§ 8º A oferta de formação técnica e profissional a que se refere o inciso V do caput, realizada na própria 
instituição ou em parceria com outras instituições, deverá ser aprovada previamente pelo Conselho Estadual 
de Educação, homologada pelo Secretário Estadual de Educação e certificada pelos sistemas de ensino. (In-
cluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 9º As instituições de ensino emitirão certificado com validade nacional, que habilitará o concluinte do en-
sino médio ao prosseguimento dos estudos em nível superior ou em outros cursos ou formações para os quais 
a conclusão do ensino médio seja etapa obrigatória. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 10. Além das formas de organização previstas no art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em mó-
dulos e adotar o sistema de créditos com terminalidade específica. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino 
poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições de educação a distância com notório 
reconhecimento, mediante as seguintes formas de comprovação: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - demonstração prática; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente escolar; (Inclu-
ído pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino credenciadas; (Incluído 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
V - estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
VI - cursos realizados por meio de educação a distância ou educação presencial mediada por tecnolo-
gias. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 12. As escolas deverão orientar os alunos no processo de escolha das áreas de conhecimento ou de 
atuação profissional previstas no caput. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
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SEÇÃO IV-A
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
(INCLUÍDO PELA LEI Nº 11.741, DE 2008)
Art. 36-A. Semprejuízo do disposto na Seção IV deste Capítulo, o ensino médio, atendida a formação geral 
do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão 
ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especia-
lizadas em educação profissional. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes formas: (Incluí-
do pela Lei nº 11.741, de 2008)
I - articulada com o ensino médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio. (Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008)
Parágrafo único. A educação profissional técnica de nível médio deverá observar: (Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008)
I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Na-
cional de Educação; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
III - as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu projeto pedagógico.(Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008)
Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista no inciso I do caput do art. 
36-B desta Lei, será desenvolvida de forma: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado 
de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, 
efetuando-se matrícula única para cada aluno; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matrí-
culas distintas para cada curso, e podendo ocorrer: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído 
pela Lei nº 11.741, de 2008)
b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis;(Incluído 
pela Lei nº 11.741, de 2008)
c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade, visando ao planeja-
mento e ao desenvolvimento de projeto pedagógico unificado. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educação profissional técnica de nível médio, quando registrados, 
terão validade nacional e habilitarão ao prosseguimento de estudos na educação superior.(Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008)
Parágrafo único. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, nas formas articulada con-
comitante e subseqüente, quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade, possibilitarão a 
obtenção de certificados de qualificação para o trabalho após a conclusão, com aproveitamento, de cada etapa 
que caracterize uma qualificação para o trabalho.(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
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SEÇÃO V
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade 
de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a 
aprendizagem ao longo da vida. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar 
os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alu-
nado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante 
ações integradas e complementares entre si.
§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, 
na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional 
comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e re-
conhecidos mediante exames.
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
(REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.741, DE 2008)
Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, inte-
gra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnolo-
gia.(Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 1º Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, 
possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e 
nível de ensino. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 2º A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:(Incluído pela Lei nº 11.741, de 
2008)
I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II – de educação profissional técnica de nível médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 
2008)
§ 3º Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no 
que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabe-
lecidas pelo Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes 
estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. (Regulamen-
to) (Regulamento) (Regulamento)
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser 
objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.(Redação 
dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
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Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão 
cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não ne-
cessariamente ao nível de escolaridade.(Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais 
e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da 
tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio 
em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio 
da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente 
concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectualsistematiza-
dora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, 
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefí-
cios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
VIII - atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica, mediante a formação e 
a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de 
extensão que aproximem os dois níveis escolares.(Incluído pela Lei nº 13.174, de 2015)
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: (Regulamento)
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que 
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio 
ou equivalente;(Redação dada pela Lei nº 11.632, de 2007).
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido 
classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, 
aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exi-
gências das instituições de ensino;
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas ins-
tituições de ensino.
§ 1º O resultado do processo seletivo referido no inciso II do caput deste artigo será tornado público pela 
instituição de ensino superior, sendo obrigatórios a divulgação da relação nominal dos classificados, a respec-
tiva ordem de classificação e o cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para 
preenchimento das vagas constantes do edital, assegurado o direito do candidato, classificado ou não, a ter 
acesso a suas notas ou indicadores de desempenho em provas, exames e demais atividades da seleção e a 
sua posição na ordem de classificação de todos os candidatos. (Redação dada pela Lei nº 13.826, de 2019)
§ 2º No caso de empate no processo seletivo, as instituições públicas de ensino superior darão prioridade de 
matrícula ao candidato que comprove ter renda familiar inferior a dez salários mínimos, ou ao de menor renda 
familiar, quando mais de um candidato preencher o critério inicial.(Incluído pela Lei nº 13.184, de 2015)
§ 3º O processo seletivo referido no inciso II considerará as competências e as habilidades definidas na 
Base Nacional Comum Curricular. (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)
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Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com 
variados graus de abrangência ou especialização.(Regulamento)(Regulamento)
Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de edu-
cação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avalia-
ção. (Regulamento)(Regulamento) (Vide Lei nº 10.870, de 2004)
§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que 
se refere este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e 
habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da autonomia, ou em 
descredenciamento. (Regulamento)(Regulamento) (Vide Lei nº 10.870, de 2004)
§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo responsável por sua manutenção acompanhará o 
processo de saneamento e fornecerá recursos adicionais, se necessários, para a superação das deficiências.
§ 3º No caso de instituição privada, além das sanções previstas no § 1o deste artigo, o processo de reava-
liação poderá resultar em redução de vagas autorizadas e em suspensão temporária de novos ingressos e de 
oferta de cursos. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 2017)
§ 4º É facultado ao Ministério da Educação, mediante procedimento específico e com aquiescência da 
instituição de ensino, com vistas a resguardar os interesses dos estudantes, comutar as penalidades previstas 
nos §§ 1o e 3o deste artigo por outras medidas, desde que adequadas para superação das deficiências e irre-
gularidades constatadas. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 2017)
§ 5º Para fins de regulação, os Estados e o Distrito Federal deverão adotar os critérios definidos pela União 
para autorização de funcionamento de curso de graduação em Medicina. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 2017)
Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias 
de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
§ 1º As instituições informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e 
demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis 
e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições, e a publicação deve ser feita, sendo 
as 3 (três) primeiras formas concomitantemente: (Redação dada pela lei nº 13.168, de 2015)
I - em página específica na internet no sítio eletrônico oficial da instituição de ensino superior, obedecido o 
seguinte:(Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
a) toda publicação a que se refere esta Lei deve ter como título “Grade e Corpo Docente”; (Incluída pela lei 
nº 13.168, de 2015)
b) a página principal da instituição de ensino superior, bem como a página da oferta de seus cursos aos 
ingressantes sob a forma de vestibulares, processo seletivo e outras com a mesma finalidade, deve conter a 
ligação desta com a página específica prevista neste inciso; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
c) caso a instituição de ensino superior não possua sítio eletrônico, deve criar página específica para divul-
gação das informações de que trata esta Lei;(Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
d) a página específica deve conter a data completa de sua última atualização; (Incluída pela lei nº 13.168, 
de 2015)
II - em toda propaganda eletrônica da instituição de ensino superior, por meio de ligação para a página re-
ferida no inciso I; (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
III - em local visível da instituição de ensino superior e de fácil acesso ao público; (Incluído pela lei nº 13.168, 
de 2015)
IV - deve ser atualizada semestralmente ou anualmente, de acordo com a duração das disciplinas de cada 
curso oferecido, observando o seguinte: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
a) caso o curso mantenha disciplinas com duração diferenciada, a publicação deve ser semestral; (Incluída 
pela lei nº 13.168, de 2015)
b) a publicação deve ser feita até 1 (um) mês antes do início das aulas; (Incluída pela lei nº 13.168, de 
2015)
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c) caso haja mudança na grade do curso ou no corpo docente até o início das aulas, os alunos devem ser 
comunicados sobre as alterações; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
V - deve conter as seguintes informações: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituição de ensino superior; (Incluída pela lei nº 13.168, de 
2015)
b) a lista das disciplinas que compõem a grade curricular de cada curso e as respectivas cargas horárias; 
(Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
c) a identificação dos docentes que ministrarão as aulas em cada curso, as disciplinas que efetivamente 
ministrará naquele curso ou cursos, sua titulação, abrangendo a qualificação profissional do docente e o tempo 
de casa do docente, de forma total, contínua ou intermitente. (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
§ 2º Os alunosque tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e 
outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abrevia-
da a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas de educação a distância.
§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos 
padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, 
garantida a necessária previsão orçamentária.
Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como 
prova da formação recebida por seu titular.
§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos 
por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de 
Educação.
§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universida-
des públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacio-
nais de reciprocidade ou equiparação.
§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser 
reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma 
área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.
Art. 49. As instituições de educação superior aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos 
afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo.
Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei. (Regulamento)
Art. 50. As instituições de educação superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrícula nas discipli-
nas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante 
processo seletivo prévio.
Art. 51. As instituições de educação superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios 
e normas de seleção e admissão de estudantes, levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação 
do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.
Art. 52. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível 
superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: (Regu-
lamento)(Regulamento)
I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais rele-
vantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.
Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas por campo do saber.(Regulamento)
(Regulamento)
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as se-
guintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, 
obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; (Regulamento)
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;
III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de ex-
tensão;
IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio;
V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonância com as normas gerais atinentes;
VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;
VII - firmar contratos, acordos e convênios;
VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aqui-
sições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais;
IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos res-
pectivos estatutos;
X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com 
entidades públicas e privadas.
§ 1º Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados de ensino 
e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:(Redação dada pela Lei nº 13.490, 
de 2017)
I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;(Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
II - ampliação e diminuição de vagas;(Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
III - elaboração da programação dos cursos;(Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;(Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
V - contratação e dispensa de professores;(Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
VI - planos de carreira docente.(Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
§ 2º As doações, inclusive monetárias, podem ser dirigidas a setores ou projetos específicos, conforme 
acordo entre doadores e universidades. (Incluído pela Lei nº 13.490, de 2017)
§ 3º No caso das universidades públicas, os recursos das doações devem ser dirigidos ao caixa único da 
instituição, com destinação garantida às unidades a serem beneficiadas. (Incluído pela Lei nº 13.490, de 2017)
Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico especial 
para atender às peculiaridades de sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como 
dos seus planos de carreira e do regime jurídico do seu pessoal. (Regulamento)(Regulamento)
§ 1º No exercício da sua autonomia, além das atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as universidades 
públicas poderão:
I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e 
salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis;
II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concernentes;
III - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e aquisi-
ções em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor;
IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais;
V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às suas peculiaridades de organização e funcionamento;
VI - realizar operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do Poder competente, para aquisi-
ção de bens imóveis, instalações e equipamentos;
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VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras providências de ordem orçamentária, financeira e pa-
trimonial necessárias ao seu bom desempenho.
§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a instituições que comprovem alta qua-
lificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliação realizada pelo Poder Público.
Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manu-
tenção e desenvolvimento das instituições de educação superior por ela mantidas.
Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, as-
segurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade 
institucional, local e regional.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão 
colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem 
como da escolha de dirigentes.
Art. 57. Nas instituições públicas de educação superior, o professorficará obrigado ao mínimo de oito horas 
semanais de aulas. (Regulamento)
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar 
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às pecu-
liaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em 
função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino 
regular.
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e es-
tende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação 
dada pela Lei nº 13.632, de 2018)
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desen-
volvimento e altas habilidades ou superdotação:(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas ne-
cessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do 
ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa 
escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializa-
do, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes 
comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive 
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante 
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas 
áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo 
nível do ensino regular.
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Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou super-
dotação matriculados na educação básica e na educação superior, a fim de fomentar a execução de políticas 
públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado. (Incluído pela Lei nº 13.234, 
de 2015)
Parágrafo único.A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou superdotação, os critérios e 
procedimentos para inclusão no cadastro referido no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo cadas-
tramento, os mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as políticas de desenvolvimento das potenciali-
dades do alunado de que trata o caput serão definidos em regulamento.
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das institui-
ções privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de 
apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na 
própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo. (Re-
dação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
CAPÍTULO V-A
(INCLUÍDO PELA LEI Nº 14.191, DE 2021)
DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS 
Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educa-
ção escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em português escrito, 
como segunda língua, em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em 
polos de educação bilíngue de surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinali-
zantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas, optantes pela 
modalidade de educação bilíngue de surdos. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o atendimento educa-
cional especializado bilíngue, para atender às especificidades linguísticas dos estudantes surdos. (Incluído pela 
Lei nº 14.191, de 2021)
§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na educação infantil, e se estenderá ao 
longo da vida.(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado sem prejuízo das prerrogativas de matrícula em escolas 
e classes regulares, de acordo com o que decidir o estudante ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, 
e das garantias previstas na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que 
incluem, para os surdos oralizados, o acesso a tecnologias assistivas.(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de ensino assegurarão aos educandos sur-
dos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com 
outras deficiências associadas materiais didáticos e professores bilíngues com formação e especialização ade-
quadas, em nível superior. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Parágrafo único. Nos processos de contratação e de avaliação periódica dos professores a que se refe-
re o caput deste artigo serão ouvidas as entidades representativas das pessoas surdas.(Incluído pela Lei nº 
14.191, de 2021)
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TÍTULO VI
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício 
e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:(Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos 
fundamental e médio;(Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, 
planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutora-
do nas mesmas áreas; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica 
ou afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar con-
teúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática 
de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham 
atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;(Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)
V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conse-
lho Nacional de Educação.(Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)
Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exer-
cício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, 
terá como fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e so-
ciais de suas competências de trabalho;(Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;(In-
cluído pela Leinº 12.014, de 2009)
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras ativida-
des. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de 
licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 
cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.(Redação dada 
pela lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover 
a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, 
de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e 
tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiaria-
mente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância.(Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso 
e permanência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública.
(Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 5º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do 
magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à do-
cência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação 
superior. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
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§ 6º O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado aos concluin-
tes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, 
ouvido o Conselho Nacional de Educação - CNE. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 7º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 8º Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional Comum Cur-
ricular.(Incluído pela lei nº 13.415, de 2017) (Vide Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de 
conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas. (Incluído pela 
Lei nº 12.796, de 2013)
Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local 
de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos 
superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.(Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 62-B. O acesso de professores das redes públicas de educação básica a cursos superiores de peda-
gogia e licenciatura será efetivado por meio de processo seletivo diferenciado. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 
2017)
§ 1º Terão direito de pleitear o acesso previsto no caput deste artigo os professores das redes públicas mu-
nicipais, estaduais e federal que ingressaram por concurso público, tenham pelo menos três anos de exercício 
da profissão e não sejam portadores de diploma de graduação.(Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)
§ 2º As instituições de ensino responsáveis pela oferta de cursos de pedagogia e outras licenciaturas defi-
nirão critérios adicionais de seleção sempre que acorrerem aos certames interessados em número superior ao 
de vagas disponíveis para os respectivos cursos.(Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)
§ 3º Sem prejuízo dos concursos seletivos a serem definidos em regulamento pelas universidades, terão 
prioridade de ingresso os professores que optarem por cursos de licenciatura em matemática, física, química, 
biologia e língua portuguesa. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)
Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: (Regulamento)
I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado 
à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;
II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se 
dedicar à educação básica;
III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão 
e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em 
nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, 
trezentas horas.
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, priorita-
riamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, po-
derá suprir a exigência de título acadêmico.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, 
inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse 
fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
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V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.
§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de ma-
gistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino. (Renumerado pela Lei nº 11.301, de 2006)
§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são con-
sideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de 
atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e 
modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação 
e assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)
§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na elaboração 
de concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais da educação. (Incluído pela Lei nº 12.796, 
de 2013)
TÍTULO VII
DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de:
I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III - receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV - receita de incentivos fiscais;
V - outros recursos previstos em lei.
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita 
resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento 
do ensino público.(Vide Medida Provisória nº 773, de 2017) (Vigência encerrada)
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não será considerada, para efeitodo cálculo previsto 
neste artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º Serão consideradas excluídas das receitas de impostos mencionadas neste artigo as operações de 
crédito por antecipação de receita orçamentária de impostos.
§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos estatuídos neste artigo, será considerada 
a receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando for o caso, por lei que autorizar a abertura de 
créditos adicionais, com base no eventual excesso de arrecadação.
§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no não 
atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício 
financeiro.
§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação, observados os seguintes prazos:
I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia;
II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia;
III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o décimo dia do mês subse-
qüente.
§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à responsabilização civil e criminal 
das autoridades competentes.
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Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com 
vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo 
as que se destinam a:
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao en-
sino;
III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualida-
de e à expansão do ensino;
V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste 
artigo;
VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de 
ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplo-
máticos;
IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológi-
ca, e outras formas de assistência social;
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade 
alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino serão apuradas e publicadas 
nos balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição 
Federal.
Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na prestação de contas de recursos públicos, 
o cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições Constitucio-
nais Transitórias e na legislação concernente.
Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, estabelecerá padrão 
mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por 
aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade.
Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este artigo será calculado pela União ao final de cada ano, 
com validade para o ano subseqüente, considerando variações regionais no custo dos insumos e as diversas 
modalidades de ensino.
Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será exercida de modo a corrigir, progres-
sivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino.
§ 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a fórmula de domínio público que inclua a capacidade de 
atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Município em favor da 
manutenção e do desenvolvimento do ensino.
§ 2º A capacidade de atendimento de cada governo será definida pela razão entre os recursos de uso cons-
titucionalmente obrigatório na manutenção e desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno, relativo ao 
padrão mínimo de qualidade.
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§ 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e 2º, a União poderá fazer a transferência direta de 
recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado o número de alunos que efetivamente freqüentam a 
escola.
§ 4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e 
dos Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino de sua responsabilidade, conforme o inciso VI do 
art. 10 e o inciso V do art. 11 desta Lei, em número inferior à sua capacidade de atendimento.
Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficará condicionada ao efetivo cumprimen-
to pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do disposto nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais.
Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comu-
nitárias, confessionais ou filantrópicas que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos, bonificações, participações 
ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto;
II - apliquem seus excedentes financeiros em educação;
III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou 
ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades;
IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para a educação bási-
ca, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos 
regulares da rede pública de domicílio do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente 
na expansão da sua rede local.
§ 2º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público, 
inclusive mediante bolsas de estudo.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e 
de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação 
escolar bilingüe e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos:
I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a rea-
firmação de suas identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências;
II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e 
científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não-índias.
Art. 78-A. Os sistemas de ensino, em regime de colaboração, desenvolverão programas integrados de en-
sino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos estudantes surdos, surdo-cegos, 
com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altashabilidades ou superdotação ou com outras deficiências 
associadas, com os seguintes objetivos:(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
I - proporcionar aos surdos a recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades 
e especificidades e a valorização de sua língua e cultura;(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
II - garantir aos surdos o acesso às informações e conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacio-
nal e demais sociedades surdas e não surdas.(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educação inter-
cultural às comunidades indígenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa.
§ 1º Os programas serão planejados com audiência das comunidades indígenas.
§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos nos Planos Nacionais de Educação, terão os se-
guintes objetivos:
I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua materna de cada comunidade indígena;
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II - manter programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação escolar nas comunida-
des indígenas;
III - desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes 
às respectivas comunidades;
IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e diferenciado.
§ 3º No que se refere à educação superior, sem prejuízo de outras ações, o atendimento aos povos indí-
genas efetivar-se-á, nas universidades públicas e privadas, mediante a oferta de ensino e de assistência es-
tudantil, assim como de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais. (Incluído pela Lei nº 
12.416, de 2011)
Art. 79-A. (VETADO)(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Ne-
gra’. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
Art. 79-C. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educação 
bilíngue e intercultural às comunidades surdas, com desenvolvimento de programas integrados de ensino e 
pesquisa.(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 1º Os programas serão planejados com participação das comunidades surdas, de instituições de ensino 
superior e de entidades representativas das pessoas surdas. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos no Plano Nacional de Educação, terão os seguintes 
objetivos: (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
I - fortalecer as práticas socioculturais dos surdos e a Língua Brasileira de Sinais; (Incluído pela Lei nº 
14.191, de 2021)
II - manter programas de formação de pessoal especializado, destinados à educação bilíngue escolar dos 
surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou 
com outras deficiências associadas;(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
III - desenvolver currículos, métodos, formação e programas específicos, neles incluídos os conteúdos cul-
turais correspondentes aos surdos; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático bilíngue, específico e diferenciado.(Incluído pela 
Lei nº 14.191, de 2021)
§ 3º Na educação superior, sem prejuízo de outras ações, o atendimento aos estudantes surdos, surdo-
-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras 
deficiências associadas efetivar-se-á mediante a oferta de ensino bilíngue e de assistência estudantil, assim 
como de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais.(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, 
em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. (Regulamento)(Regulamento)
§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições 
especificamente credenciadas pela União.
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a 
cursos de educação a distância.
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização 
para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integra-
ção entre os diferentes sistemas.(Regulamento)
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens e em 
outros meios de comunicação que sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão do poder 
público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012)
II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.
Art. 81. É permitida a organização de cursos ou instituições de ensino experimentais, desde que obedecidas 
as disposições desta Lei.
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, obser-
vada a lei federal sobre a matéria.(Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008)
 Parágrafo único. (Revogado).(Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008)
Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as 
normas fixadas pelos sistemas de ensino.
Art. 84. Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa 
pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de 
estudos.
Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a abertura de concurso público de 
provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por profes-
sor não concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts. 41 da Constituição 
Federal e 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Art. 86. As instituições de educação superior constituídas como universidades integrar-se-ão, também, na 
sua condição de instituições de pesquisa, ao Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, nos termos da legisla-
ção específica.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
 Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei.
§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o 
Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declara-
ção Mundial sobre Educação para Todos.
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela lei nº 12.796, de 2013)
§ 3º O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem:(Redação dada pela 
Lei nº 11.330, de 2006)
I - (revogado); (Redação dada pela lei nº 12.796, de 2013)
a) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
b) (Revogado)(Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
c) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
II - prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados;
III - realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isto, 
os recursos da educação a distância;
IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao sistema nacional 
de avaliação do rendimento escolar.
§ 4º (Revogado) (Redação dada pela lei nº 12.796, de 2013)
§ 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes escolares públicas 
urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral.
§ 6º A assistência financeira da União aos Estados, ao Distrito Federale aos Municípios, bem como 
a dos Estados aos seus Municípios, ficam condicionadas ao cumprimento do art. 212 da Constituição 
Federal e dispositivos legais pertinentes pelos governos beneficiados.
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Art. 87-A. (VETADO).(Incluído pela lei nº 12.796, de 2013)
Art. 88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adaptarão sua legislação educacional 
e de ensino às disposições desta Lei no prazo máximo de um ano, a partir da data de sua publicação. 
(Regulamento) (Regulamento)
§ 1º As instituições educacionais adaptarão seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei 
e às normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos.
§ 2º O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos II e III do art. 52 é de oito 
anos.
Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverão, no prazo de três 
anos, a contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino.
Art. 90. As questões suscitadas na transição entre o regime anterior e o que se institui nesta Lei 
serão resolvidas pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante delegação deste, pelos órgãos 
normativos dos sistemas de ensino, preservada a autonomia universitária.
Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 92. Revogam-se as disposições das Leis nºs 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e 5.540, de 28 
de novembro de 1968, não alteradas pelas Leis nºs 9.131, de 24 de novembro de 1995 e 9.192, de 21 de 
dezembro de 1995 e, ainda, as Leis nºs 5.692, de 11 de agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982, 
e as demais leis e decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras disposições em contrário.
Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Renato Souza
BRASIL. Resolução CNE/CP n° 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacio-
nais para a Educação em Direitos Humanos
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO PLENO
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 (*)
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o dis-
posto nas Leis nos 9.131, de 24 de novembro de 1995, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com fundamento 
no Parecer CNE/CP nº 8/2012, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publi-
cado no DOU de 30 de maio de 2012,
CONSIDERANDO o que dispõe a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Declaração das 
Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Consti-
tuição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); o Programa 
Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014), o Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006); e as 
diretrizes nacionais emanadas pelo Conselho Nacional de Educação, bem como outros documentos nacionais 
e internacionais que visem assegurar o direito à educação a todos(as),
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos 
(EDH) a serem observadas pelos sistemas de ensino e suas instituições.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Art. 2º A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à educação, refere-se ao 
uso de concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, 
proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individu-
ais e coletivas.
§ 1º Os Direitos Humanos, internacionalmente reconhecidos como um conjunto de direitos civis, políticos, 
sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou difusos, refe-
rem-se à necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.
§ 2º Aos sistemas de ensino e suas instituições cabe a efetivação da Educação em Direitos Humanos, impli-
cando a adoção sistemática dessas diretrizes por todos(as) os(as) envolvidos(as) nos processos educacionais.
Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a 
transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
VII - sustentabilidade socioambiental.
Art. 4º A Educação em Direitos Humanos como processo sistemático e multidimensional, orientador da for-
mação integral dos sujeitos de direitos, articula-se às seguintes dimensões:
I - apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os 
contextos internacional, nacional e local;
II - afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos 
os espaços da sociedade;
III - formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e 
político;
IV - desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando lingua-
gens e materiais didáticos contextualizados; e
V - fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, 
da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de 
direitos.
Art. 5º A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação para a vida e para a con-
vivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política, 
econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.
§ 1º Este objetivo deverá orientar os sistemas de ensino e suas instituições no que se refere ao planeja-
mento e ao desenvolvimento de ações de Educação em Direitos Humanos adequadas às necessidades, às 
características biopsicossociais e culturais dos diferentes sujeitos e seus contextos.
§ 2º Os Conselhos de Educação definirão estratégias de acompanhamento das ações de Educação em 
Direitos Humanos.
Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos 
Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucio-
nais (PDI);dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais 
didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes pro-
cessos de avaliação.
Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos 
currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas:
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinar-
mente;
II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;
III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
Parágrafo único. Outras formas de inserção da Educação em Direitos Humanos poderão ainda ser admiti-
das na organização curricular das instituições educativas desde que observadas as especificidades dos níveis 
e modalidades da Educação Nacional.
Art. 8º A Educação em Direitos Humanos deverá orientar a formação inicial e continuada de todos(as) os(as) 
profissionais da educação, sendo componente curricular obrigatório nos cursos destinados a esses profissio-
nais.
Art. 9º A Educação em Direitos Humanos deverá estar presente na formação inicial e continuada de to-
dos(as)os(as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento.
Art. 10. Os sistemas de ensino e as instituições de pesquisa deverão fomentar e divulgar estudos e experi-
ências bem sucedidas realizados na área dos Direitos Humanos e da Educação em Direitos Humanos.
Art. 11. Os sistemas de ensino deverão criar políticas de produção de materiais didáticos e paradidáticos, 
tendo como princípios orientadores os Direitos Humanos e, por extensão, a Educação em Direitos Humanos.
Art. 12. As Instituições de Educação Superior estimularão ações de extensão voltadas para a promoção de 
Direitos Humanos, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, 
assim como com os movimentos sociais e a gestão pública.
Art. 13. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
ANTONIO CARLOS CARUSO RONCA
BRASIL. Resolução CNE/CP n°1, de 27 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica 
e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Edu-
cação Básica (BNC-Formação Continuada
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 27 DE OUTUBRO DE 2020 (*)
Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Edu-
cação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação 
Básica (BNC-Formação Continuada).
A Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, ten-
do em vista o disposto no § 1º do art. 9º e no art. 90 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB); no § 
1º do art. 6º e no § 1º do art. 7º da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 
9.131, de 25 de novembro de 1995; e com fundamento no Parecer CNE/CP nº 14/2020, homologado pela Por-
taria MEC nº 882, de 23 de outubro de 2020, publicada no DOU de 26 de outubro de 2020, Seção 1, pág. 57,
CONSIDERANDO que:
O art. 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define as incumbências dos docentes, com des-
taque para o Inciso III, com a incumbência de “zelar pela aprendizagem dos alunos”;
O § 1º do art. 62 da LDB define que “a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de 
colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magisté-
rio”;
O inciso III do art. 63 da LDB define que “os Institutos Superiores de Educação manterão (...) programas de 
educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis”;
A Meta 15 do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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A Meta 16 do PNE, aprovado pela Lei nº 13.005/2014, define que, nos termos do art. 7º dessa Lei, “a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aturarão em regime de colaboração” para “formar, em nível de 
pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da Educação Básica, até o último ano de vigência 
deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da Educação Básica, formação continuada em sua área 
de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino”;
O § 1º do art. 5º das Resoluções CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017 e CNE/CP nº 4, de 17 de de-
zembro de 2018, entre outras disposições, estabelece que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve 
contribuir para a articulação e a coordenação das políticas e ações educacionais em relação à formação de 
professores;
A BNCC prevê aprendizagens essenciais, a serem garantidas aos estudantes, para o alcance do seu pleno 
desenvolvimento, nos termos do art. 205 da Constituição Federal,
(*) Resolução CNE/CP 1/2020. Diário Oficial da União, Brasília, 29 de outubro de 2020, Seção 1, pp. 103-
106. reiterado pelo art. 2º da LDB, as quais requerem o estabelecimento das pertinentes competências profis-
sionais dos professores;
O § 8º do art. 62 da LDB estabelece que os currículos dos cursos destinados à formação de docentes para 
a Educação Básica terão por referência a BNCC;
A Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, em seu art. 11, estabelece o prazo de 2 (dois) anos, contados 
da data de homologação da BNCC, para que seja implementada a referida adequação curricular da formação 
docente;
Resolve:
CAPÍTULO I 
DO OBJETO
Art. 1º A presente Resolução dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continu-
ada de Professores, que atuam nas diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, e institui a Base 
Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continua-
da), constante do Anexo desta Resolução, a qual deve ser implementada em todas as modalidades dos cursos 
e programas destinados à formação continuada de Professores da Educação Básica.
Art. 2º As presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, articuladamente com a BNC- Formação Continu-
ada, têm como referência a implantação da Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica (BNCC), 
instituída pelas Resoluções CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017 e a Resolução CNE/CP nº 4, de 17 de 
dezembro de 2018, e da Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica 
(BNC- Formação), instituída pela Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019.
Art. 3º As competências profissionais indicadas na BNCC-Formação Continuada, considerando que é exigi-
do do professor sólido conhecimento dos saberes constituídos, das metodologias de ensino, dos processos de 
aprendizagem e da produção cultural local e global, objetivando propiciar o pleno desenvolvimento dos educan-
dos, têm três dimensões que são fundamentais e, de modo interdependente, se integram e se complementam 
na ação docente no âmbito da Educação Básica:
I - conhecimento profissional; II - prática profissional; e
III - engajamento profissional.
Parágrafo único. Estas competências profissionais docentes pressupõem, por parte dos professores, o de-
senvolvimento das Competências Gerais dispostas na Resolução CNE/CP nº 2/2019 - BNC-Formação Inicial, 
essenciais para a promoção de situações favoráveis para a aprendizagem significativa dos estudantes e o 
desenvolvimento de competências complexas, para a ressignificação de valores fundamentais na formação de 
profissionais autônomos, éticos e competentes.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
Art. 4º A Formação Continuada de Professores da Educação Básica é entendida como componente es-
sencial da sua profissionalização, na condição de agentes formativos de conhecimentos e culturas, bem como 
orientadores de seus educandos nas trilhas da aprendizagem, para a constituição de competências, visando o 
complexo desempenho da sua prática social e da qualificação para o trabalho.
Art. 5º As Políticas da Formação Continuada de Professores para a Educação Básica, de competência dos 
sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em consonância com os mar-
cos regulatórios definidos pela LDB e, em especial, pela BNCC e pela BNC-Formação, tem como princípios 
norteadores:
- Respeito aos fundamentos e objetivos da Constituição Federal (artigos 1º e 3º) em sua atuação profis-
sional, honrando os princípios de soberania nacional, cidadania e dignidade da pessoa humana, os valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa, além do pluralismo político, de forma a contribuir para a construção de 
uma sociedade livre, justa e solidária, que garanta o desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da 
marginalização, reduzindo desigualdades sociais e regionais, para promover o bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
- Reconhecimento evalorização, no âmbito da Educação Básica, das instituições de ensino - com seu arca-
bouço próprio de gestão, e condicionada às autoridades pertinentes - como estrutura preferencial para o com-
partilhamento e a transmissão do conhecimento acumulado pela humanidade, promovendo o desenvolvimento 
de habilidades cognitivas - para assimilá-lo, transformá-lo e fazê-lo progredir - e a aquisição de competências 
sociais e emocionais- para fruí-lo plenamente;
- Colaboração constante entre os entes federados na consecução dos objetivos da política nacional de for-
mação continuada de professores para a Educação Básica;
- Reconhecimento e valorização dos docentes como os responsáveis prioritários pelo desenvolvimento 
cognitivo, acadêmico e social dos alunos, a partir de uma formação sólida que leve em conta o conhecimento 
profissional; a prática profissional; e o engajamento profissional;
- Reconhecimento e valorização da materialização objetiva do direito à educação dos alunos como principal 
função social da instituição escolar, da atuação profissional e da responsabilidade moral dos docentes, gestores 
e demais funcionários, de acordo com:
o artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, visando à plena expansão da personalidade 
humana, o reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais, favorecendo a compreensão, a tole-
rância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos e uma cultura de paz; e
o Estatuto da Criança e do Adolescente, em particular os artigos 5º, 6º, 15, 16, 17, 18 e 18-A, respeitando 
explicitamente quanto ao acolhimento, atenção, responsabilidade na valorização da dignidade individual e cole-
tiva dos alunos, respeito às limitações, peculiaridades e diferenças, além das formas adequadas de relaciona-
mento, estímulo ao desenvolvimento integral dos alunos com atenção para seus direitos, deveres e formação 
ética;
as diretrizes do Plano Nacional de Educação; e
a Base Nacional Comum Curricular em vigência.
- Submissão, em sua atuação profissional, a sólidos valores de ética e integridade profissional, explicitados 
em ações concretas do cotidiano escolar que materializem os princípios de legalidade, impessoalidade, morali-
dade, publicidade e eficiência na gestão de recursos materiais e na interação interpessoal, além de comporta-
mentos condizentes com a importância social dos profissionais de educação como modelos de comportamento.
- Reconhecimento e valorização das contribuições dos membros das famílias dos alunos, de suas comuni-
dades de origem e da sociedade como importantes coadjuvantes no sucesso escolar deles, conforme o artigo 
205 da Constituição Federal, por meio de: promoção de um ambiente educacional saudável e propício ao em-
penho acadêmico; entendimento, respeito e colaboração mútuos, com vista ao pleno desenvolvimento de cada 
aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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- Reconhecimento e valorização das contribuições de todos os profissionais, assessores, colaboradores e 
voluntários que participam das atividades e processos conduzidos nas instituições escolares como de funda-
mental importância para a consecução de seus objetivos institucionais e sociais, por meio da materialização de 
uma sólida ética profissional, que explicita, em ações concretas no cotidiano escolar, os princípios de cordiali-
dade, assiduidade, pontualidade e apresentação pessoal.
Art. 6º Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Formação Inicial de Professores da Educação 
Básica, são fundamentos pedagógicos da formação continuada de docentes da Educação Básica:
- Reconhecimento das instituições de ensino que atendem à Educação Básica como contexto preferencial 
para a formação de docentes, da sua prática e da sua pesquisa;
- Desenvolvimento permanente das competências e habilidades de compreensão, interpretação e produção 
de textos de complexidade crescente, pelo menos em língua portuguesa, tendo como base o domínio da norma 
culta;
- Desenvolvimento permanente das competências e habilidades de raciocínio lógico-matemático, ou seja, 
conhecimento sobre números e operações, álgebra; geometria, grandezas e medidas, e probabilidade e esta-
tística;
- Desenvolvimento permanente tanto do conhecimento dos conceitos, premissas e conteúdos de sua área 
de ensino, quanto do conhecimento sobre a lógica curricular da área do conhecimento em que atua e das 
questões didático-pedagógicas (como planejar o ensino, criar ambientes favoráveis ao aprendizado, empregar 
linguagens digitais e monitorar o processo de aprendizagem por meio do alcance de cada um dos objetivos 
propostos), mantendo o alinhamento com as normativas vigentes e aplicáveis quanto às expectativas de apren-
dizagem; V - Atualização permanente quanto à produção científica sobre como os alunos aprendem, sobre 
os contextos e características dos alunos e sobre as metodologias pedagógicas adequadas às áreas de co-
nhecimento e etapas nas quais atua, de forma que as decisões pedagógicas estejam sempre embasadas em 
evidências científicas que tenham sido produzidas, levando em conta o impacto de cada tipo de determinante 
nos resultados de aprendizagem dos alunos e das equipes pedagógicas;
- Desenvolvimento permanente da capacidade de monitoramento do aprendizado próprio e dos alunos, 
como parte indissociável do processo de instrução, a qual, consideradas as expectativas de aprendizagem, 
possibilita o diagnóstico de lacunas e a aferição de resultado, além das necessárias correções de percurso;
- Desenvolvimento de capacidade gestora (gestão inclusiva e democrática) de equipes, instituições e redes 
de ensino, de forma a construir e consolidar uma cultura institucionalizada de sucesso e eficácia escolar para 
todos os alunos e membros das equipes, levando em consideração as características institucionais, as norma-
tivas, os costumes, o contexto sociocultural das instituições e das redes de ensino, bem como a sua clientela 
e o seu entorno;
- Desenvolvimento pessoal e profissional integral dos docentes e das equipes pedagógicas, por meio da 
capacidade de autoconhecimento, da aquisição de cultura geral ampla e plural, da manutenção da saúde fí-
sica e mental, visando a constituição e integração de conhecimentos, experiências relevantes e pertinentes, 
competências, habilidades, valores e formas de conduta que respeitam e valorizem a diversidade, os direitos 
humanos, a democracia e a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas; e
- Fortalecimento permanente da interdependência entre ensino e pesquisa, com foco no processo de ensino 
e de aprendizagem, no desenvolvimento integral de docentes, equipes pedagógicas e alunos, na interação com 
famílias e comunidades do contexto de ensino e no desenho, implementação, monitoramento e aprimoramento 
de políticas educacionais de sucesso e eficácia escolar.
Parágrafo único. No referente ao regime de colaboração, como estratégia e prática formativa, devem ser 
estimulados o intercâmbio e a cooperação horizontal entre diferentes escolas, redes escolares, instituições e 
sistemas de ensino, promovendo o fortalecimento do regime de colaboração, inclusive mediante, entre outros, 
o modelo de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE), em conformidade com o § 7º do artigo 7º da Lei 
nº 13.005/2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE).
Art. 7º A Formação Continuada, para que tenha impacto positivo quanto à sua eficácia na melhoria da 
prática docente, deve atender as características de: foco no conhecimento pedagógico do conteúdo; uso de 
metodologias ativas de aprendizagem; trabalho colaborativo entre pares; duração prolongada da formação e 
coerência sistêmica:
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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- Foco no conhecimento pedagógico do conteúdo - pressupõe o desenvolvimento de conhecimentos de 
como os estudantes aprendem, nouso de estratégias diferentes para garantir o aprendizado de todos e na 
ampliação do repertório do professor que lhe permita compreender o processo de aprendizagem dos conteúdos 
pelos estudantes;
- Uso de metodologias ativas de aprendizagem - as formações efetivas consideram o formador como facilita-
dor do processo de construção de aprendizados que ocorre entre e/ou com os próprios participantes, sendo que 
entre as diferentes atividades de uso de metodologias ativas estão: a pesquisa-ação, o processo de construção 
de materiais para as aulas, o uso de artefatos dos próprios discentes para reflexão docente, o aprendizado em 
cima do planejamento de aulas dos professores;
- Trabalho colaborativo entre pares - a formação é efetiva quando profissionais da mesma área de conheci-
mento, ou que atuem com as mesmas turmas, dialoguem e reflitam sobre aspectos da própria prática, media-
dos por um com maior senioridade, sendo que comunidades de prática com tutoria ou facilitação apropriada 
podem ser bons espaços para trabalho colaborativo, principalmente para professores de escolas menores, que 
não possuem colegas da mesma área de atuação para diálogo.
- Duração prolongada da formação - adultos aprendem melhor quando têm a oportunidade de praticar, re-
fletir e dialogar sobre a prática, razão pela qual formações curtas não são eficazes, precisando ser contínua a 
interação entre os professores e os formadores, sendo, assim, a formação em serviço na escola a mais efetiva 
para melhoria da prática pedagógica, por proporcionar o acompanhamento e a continuidade necessários para 
mudanças resilientes na atuação do professor; e
- Coerência sistêmica - a formação de professores é mais efetiva quando articulada e coerente com as de-
mais políticas das redes escolares e com as demandas formativas dos professores, os projetos pedagógicos, 
os currículos, os materiais de suporte pedagógico, o sistema de avaliação, o plano de carreira e a progressão 
salarial, sendo importante considerar sempre as evidências e pesquisas mais recentes relacionadas com a 
formação de professores, bem como as orientações do governo federal, de associações especializadas e as 
inovações do meio educacional, valendo atentar que, quando se trata da formação de professores, a coerência 
sistêmica alcança também a preparação dos formadores ou dos docentes das licenciaturas, cuja titulação se 
situa em nível de pós-graduação por exigência legal, uma vez que a docência nesse nível, pautada nos presen-
tes critérios, pode propiciar, aos futuros professores, experiências de aprendizagem análogas àquela que se 
espera que o professor da Educação Básica propicie a seus alunos.
Art. 8º A Formação Continuada para docentes que atuam em modalidades específicas, como Educação 
Especial, do Campo, Indígena, Quilombola, Profissional, e Educação de Jovens e Adultos (EJA), por consti-
tuírem campos de atuação que exigem saberes e práticas contextualizadas, deve ser organizada atendendo 
as respectivas normas regulamentadoras do Conselho Nacional de Educação (CNE), além do prescrito nesta 
Resolução.
CAPÍTULO III
DOS CURSOS E PROGRAMAS PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
Art. 9º Cursos e programas flexíveis, entre outras ações, mediante atividades formativas diversas, presen-
ciais, a distância, semipresenciais, de forma híbrida, ou por outras estratégias não presenciais, sempre que o 
processo de ensino assim o recomendar, visando ao desenvolvimento profissional docente, podem ser ofere-
cidos por IES, por organizações especializadas ou pelos órgãos formativos no âmbito da gestão das redes de 
ensino, como:
- Cursos de Atualização, com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas;
- Cursos e programas de Extensão, com carga horária variável, conforme respectivos projetos;
- Cursos de Aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas;
- Cursos de pós-graduação lato sensu de especialização, com carga horária mínima de 360 (trezentas e 
sessenta) horas, de acordo com as normas do CNE;
- Cursos ou programas de Mestrado Acadêmico ou Profissional, e de Doutorado, respeitadas as normas do 
CNE, bem como da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
55
Parágrafo único. Os cursos e programas referidos neste artigo devem atender os critérios de qualidade ex-
pressos no artigo 7º desta Resolução, bem como a sua adequação às necessidades formativas das unidades 
e redes escolares, considerando seus diversos contextos. Art. 10 Para garantir a articulação entre os diferentes 
cursos e programas destinados à Formação Continuada de Professores, e para superar a fragmentação e au-
sência de articulação dos diferentes saberes, é recomendada às IES a criação de institutos/unidades integra-
das para a formação de professores, que tenham no seu corpo docente, além daqueles que compõem a insti-
tuição formadora, professores experientes das redes escolares de ensino, criando, assim, uma ponte orgânica 
e contextualizada entre a Educação Superior e a Educação Básica.
CAPÍTULO IV
DA FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
Art. 11 As políticas para a Formação ao Longo da Vida, em Serviço, implementadas pelas escolas, redes 
escolares ou sistemas de ensino, por si ou em parcerias com outras instituições, devem ser desenvolvidas em 
alinhamento com as reais necessidades dos contextos e ambientes de atuação dos professores.
Art. 12 A Formação Continuada em Serviço deve ser estruturada mediante ações diversificadas destinadas 
ao desenvolvimento de aprendizagens significativas ao longo da vida profissional, e contextualizada com as 
práticas docentes efetivamente desenvolvidas.
Art. 13 A Formação Continuada em Serviço deve oferecer aos docentes a oportunidade de aprender, junto 
com seus colegas de trabalho, com suporte de um formador experiente (mentoria ou tutoria), compartilhando 
aprendizagens já desenvolvidas, atendendo ao disposto no Parágrafo único do artigo 61 da LDB.
Art. 14 A programação da Formação Continuada em Serviço deve ser articulada com programas e cursos 
flexíveis e modulados, que permitam a complementação, atualização ou aperfeiçoamento de seu processo de 
desenvolvimento profissional.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15 Fica fixado o prazo limite de até 2 (dois) anos, a partir da publicação desta Resolução, para implan-
tação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica 
e da anexa BNC-Formação Continuada, como definidas e instituídas pela presente Resolução.
Art. 16 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. MARIA HELENA GUIMARÃES DE CAS-
TRO
ANEXO I
BASE NACIONAL COMUM PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCA-
ÇÃO BÁSICA (BNC-FORMAÇÃO CONTINUADA) COMPETÊNCIAS GERAIS DOCENTES
COMPETÊNCIAS GERAIS DOCENTES
1. Compreender e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para 
poder ensinar a realidade com
engajamento na aprendizagem do estudante e na sua própria aprendizagem, cola-
borando para a construção de uma sociedade livre, justa, democrática e inclusiva.
2. Pesquisar, investigar, refletir, realizar análise crítica, usar a criatividade e buscar 
soluções tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desa-
fiadoras, coerentes e significativas.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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3. Valorizar e incentivar as diversas manifestações artísticas e culturais, tanto 
locais quanto mundiais, e a participação em práticas diversificadas da produção ar-
tístico-cultural para que o estudante possa ampliar seu
repertório cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens - verbal, corporal, visual, sonora e digital - para se 
expressar e fazer com que o estudante amplie seu modelo de expressão ao partilhar 
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, produzindo 
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizare criar tecnologias digitais de informação e comunicação 
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como 
recurso pedagógico e como ferramenta de formação, para
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemas e potencializar as aprendizagens.
6. Valorizar a formação permanente para o exercício profissional, buscar atualização 
na sua área e afins, apropriar-se de novos conhecimentos e experiências que lhe possi-
bilitem aperfeiçoamento profissional e eficácia e fazer escolhas alinhadas ao exercício 
da cidadania, ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
7. Desenvolver argumentos com base em fatos, dados e informações científicas 
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, que 
respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental, o consumo responsável em âmbito local, regional e 
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do 
planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreenden-
do-se na diversidade humana,
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para 
lidar com estas, desenvolver o autoconhecimento e o autocuidado nos estudantes.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se 
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento 
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identida-
des, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza, para
promover ambiente colaborativo nos locais de aprendizagem.
10. Agir e incentivar, pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência, a abertura a diferentes opiniões e concepções pedagógicas, 
tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários, para que o ambiente de apren-
dizagem possa refletir esses valores.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS VINCULADAS ÀS DIMENSÕES DO CONHECIMENTO, DA PRÁTI-
CA E DO ENGAJAMENTO PROFISSIONAIS E ÀS SUAS RESPECTIVAS ÁREAS
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DIMENSÕES CONHECIMENTO 
PROFISSIONAL
PRÁTICA PROFISSIONAL
ENGAJAMEN-
TO PROFIS-
SIONAL
P R Á T I C A 
PROFISSIONAL
- PEDAGÓGI-
CA
PRÁTICA
PROFISSIO-
NAL - INSTITU-
CIONAL
Aquisição de
Prática profis-
sional referente 
aos aspectos di-
dáticos e peda-
gógicos
Prática 
profissional
C o m p r o -
m e t i m e n t o 
com a p r o -
fissão docente 
assumindo o 
pleno exer-
cício de suas 
atribuições e 
responsabili-
dades
conhecimentos referente a 
cultura
específicos de 
sua
organizacio-
nal 
das
SÍNTESE área, do am-
biente
instituições 
de
institucional e ensino e do 
contexto
sociocultural e 
de
sócio 
cultural em
autoconheci-
mento
que está inse-
rido
COMPETÊN-
CIAS 1
Área do Conhecimento e de Conteúdo Curricular
1.1 Dominar 
os conteúdos 
das disciplinas 
ou áreas de co-
nhecimento em 
que atua e co-
nhecer sobre a 
sua lógica curri-
cular
2a.1 P l a n e -
jar e desen-
volver sequências 
didáticas, recursos 
e ambientes 
pedagógicos, d e 
forma a garantir 
aprendizagem efe-
tiva de todos os
alunos
2b.1 Pla-
nejar e otimizar a
infraestrutura 
institucional, o
currículo 
e os re-
cursos de ensi-
no- aprendizagem 
disponíveis
3.1 Fortale-
cer e compro-
meter-se com 
uma cultura de 
altas
expectativas 
a c a d ê m i c a s , 
de
sucesso e 
de
eficácia esco-
lar para todos os 
alunos
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
58
COMPETÊN-
CIAS 2
Área Didática-Pedagógica
1.2 Conhe-
cer como pla-
nejar o ensino, 
sabendo 
como selecionar 
estratégias, d e -
finir objetivos e 
aplicar avalia-
ções
2a.2 Pla-
nejar o ensino, 
elaborando estraté-
gias, objetivos e
avaliações, 
de forma a garan-
tir a aprendizagem 
efetiva dos alunos
2b.2 
Incentivar a 
colaboração pro-
fissional e 
interpessoal com 
o objetivo 
de
ma te r i a l i za r 
objetivamente 
o direito à educa-
ção de todos os 
alunos
3.2 Demons-
trar altas expec-
tativas sobre 
as
possibi l ida-
des 
de aprendiza-
gem e 
desenvolvimen-
to de todos os 
alunos procuran-
do sempre se 
aprimorar por 
meio 
da
investigação 
e do comparti-
lhamento
COMPETÊN-
CIAS 3
Área de Ensino e Aprendizagem para todos os Alunos
1.3 Co-
nhecer sobre 
os a l u n o s , 
suas caracterís-
ticas 
 e como 
elas afetam o 
aprend izado, 
valendo-se 
de evidências
científicas
2a.3 Viabilizar 
estratégias de
ensino que
considerem as 
características do 
desenvolvimento e 
da idade dos alu-
nos e assim, con-
tribuam para uma 
aprendizagem
eficaz
2b.3 Apoiar 
a
avaliação e a 
alocação de alu-
nos em i n s t i t u i -
ções educacio-
nais, turmas e 
equipes,
dimensionan-
do as necessida-
des 
e interagindo com 
as redes locais de 
proteção social
3.3 Intera-
gir com alunos, 
suas
famílias e
c o m u n i d a -
des, como 
base p a r a 
construir laços 
de pertencimen-
to, engajamento 
acadêmico 
e colaboração 
mútua
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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COMPETÊN-
CIAS 4
Área sobre o Ambiente Institucional e o Contexto Socio-
cultural
1.4 
Conhecer 
o ambiente insti-
tucional 
e
sociocultural 
do contexto de 
atuação profis-
sional
2a.4 U t i l i z a r 
ferramentas peda-
gógicas que fa-
cilitem u m a 
adequada
mediação entre 
os conteúdos, os
alunos 
e as particula-
ridades culturais e 
sociais dos r e s -
pectivos contextos 
 de
aprendizagem
2b.4 Contribuir 
para o desenvol-
vimento da admi-
nistração geral 
do ensino, tendo 
como base as ne-
cessidades dos 
alunos e do con-
texto institucional, 
e
considerando a
legislação e a 
política regional
3.4 Atuar
profissional-
mente no seu 
ambiente ins-
titucional, ob-
servando e 
respeitando nor-
mas e c o s t u -
mes vigentes em 
cada contexto 
e
comprome-
tendo-se com as 
políticas educa-
cionais
COMPETÊN-
CIAS 5
Área sobre o Desenvolvimento e Responsabilidades 
Profissionais
1.5 Autoco-
nhecer-se para 
estruturar 
o desenvolvi-
mento pessoal 
 e
profissional
2a.5 Ins t i t u i r 
prática de
autoavaliação, 
à
luz da
aprendizagem 
de seus alunos, a 
fim
2b.5 P lane -
jar seu desen-
volvimento pes-
soal e s u a 
formação conti-
nuada,
servindo-se dos
3.5 Inves-
tir no apren-
dizado constan-
te, atento à sua 
saúde física e
m e n t a l , 
e disposto 
a a m p l i a r 
sua
de conscien-
tizar-se de suas 
próprias necessi-
dades de desen-
volvimento
profissional
sistemas de 
apoio ao trabalho 
docente
cultura geral e 
seus conhecimen-
tos específicos
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E HABILIDADES DA DIMENSÃO DO CONHECIMENTO PROFIS-
SIONAL
Dominar os conteúdos das disciplinas ou áreas de conhecimento em que atua e conhecer sobre a sua lógica 
curricular;
Conhecer e compreender os princípios e os conceitos centrais das disciplinas ou áreas de conhecimento 
que ensina;
Compreender a relação dos conteúdos que ensina com os das outras disciplinas;
Conhecer a relação dos conteúdos que ensina com o contexto no qual o aluno está inserido;
Reconhecer a(s) normativa(s) curricular(es) vigente(s) e as sua(s) relações com referências filosóficas, es-
téticas, sociológicas e antropológicas, nacionais e internacionais;
Definir altas expectativas acadêmicas para cada disciplina ou área de conhecimento em que atua;
Compreender os níveis de dimensões dos processos cognitivos e dos conhecimentos, utilizando as lingua-
gens adequadas para cada um dos elementos;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Identificar a estrutura de um currículo, detalhando as disciplinas ou áreas de conhecimento em que atua, e 
desdobrando os objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados por seus alunos em cada período letivo;
Dominaras competências gerais de aprendizagem da disciplina ou da área de conhecimento em que atua;
Dominar e explicitar a progressão horizontal e vertical de cada habilidade definida; e
Diferenciar “processo de compreensão” de “processo de aquisição de conhecimentos”, reconhecendo que, 
para se obter uma aprendizagem eficaz, é necessário especificar e graduar os objetivos educacionais deseja-
dos.
Conhecer como planejar o ensino, sabendo como selecionar estratégias, definir objetivos e aplicar avalia-
ções;
Conhecer estratégias, recursos de ensino e atividades adequadas aos objetos de conhecimento ou campos 
de experiência das áreas nas quais atua;
Articular estratégias e conhecimentos que permitam aos alunos desenvolver as competências necessárias e 
que favoreçam o desenvolvimento de habilidades de níveis cognitivos superiores, atendendo às necessidades 
específicas de aprendizado dos alunos em toda a gama de habilidades;
Conhecer estratégias que possibilitem implementar e monitorar normas de convivência;
Conhecer as dificuldades mais recorrentes na aprendizagem para orientar nas escolhas das estratégias de 
ensino, planejando e estruturando as aulas de modo a representar, explicar, relacionar, formular e comunicar os 
temas de sua área de forma compreensível aos alunos;
Dominar diferentes formas de organização de tempos, espaços e utilização de recursos adequados às eta-
pas e áreas nas quais atua;
Conhecer objetivos, características, procedimentos e usos de diferentes tipos de avaliações; e
Demonstrar conhecimento de variados recursos - incluindo as Tecnologias da Informação e Comunicação 
(TICs) -, capazes de envolver cognitivamente e emocionalmente os alunos em seus aprendizados.
Conhecer sobre os alunos, suas características e como elas afetam o aprendizado, valendo-se de evidên-
cias científicas;
Demonstrar conhecimento e compreensão sobre como os alunos aprendem e as implicações para o ensino;
Conhecer as características do desenvolvimento e da aprendizagem correspon-
dentes às faixas etárias dos alunos com os quais atua;
Conhecer e diferenciar os alunos para os quais leciona: o que pensam, o que sabem, suas vivências, expe-
riências, características e maneiras de aprender;
Reconhecer a importância de saber os contextos de vida dos alunos, em especial as particularidades fami-
liares e culturais;
Identificar habilidades dos alunos para poder potencializá-los, considerando as necessidades e seus inte-
resses educativos; e
Identificar as necessidades de apoio, de acordo com o desenvolvimento pessoal e acadêmico dos alunos.
Conhecer o ambiente institucional e sociocultural do contexto de atuação profissional;
Atualizar-se sobre as políticas de educação, os programas educacionais, a legislação e a profissão docente, 
nos âmbitos nacional, estadual e municipal;
Reconhecer as diferentes modalidades de ensino do sistema educacional, levando em consideração as es-
pecificidades e as responsabilidades a elas atribuídas, e a sua articulação com os outros setores envolvidos; e
Conhecer o projeto pedagógico da instituição de ensino em que atua, assim como as suas normas de fun-
cionamento e de convivência.
Autoconhecer-se para estruturar o desenvolvimento pessoal e profissional;
Identificar suas necessidades de aperfeiçoamento e traçar um plano de desenvolvimento capaz de contri-
buir para a melhoria do seu desempenho profissional; e
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Analisar criticamente sua prática de ensino com base nos resultados de aprendizagem de seus alunos.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E HABILIDADES DA DIMENSÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL - 
PEDAGÓGICA
2a.1 Planejar e desenvolver sequências didáticas, recursos e ambientes pedagógicos, de forma a garantir 
aprendizagem efetiva de todos os alunos:
2a.1.1 Criar sequências didáticas coerentes com os objetivos de aprendizagem definidos pela(s) normati-
va(s) curricular(es) vigente(s);
2a.1.2 Elaborar planejamentos de aula coerentes, que conectem objetivos de aprendizagem claros e preci-
sos, com as atividades avaliativas e com as experiências que serão selecionadas, para que os alunos atinjam 
a compreensão desejada;
2a.1.3 Estabelecer objetivos de aprendizagem desafiadores;
2a.1.4 Considerar os diferentes domínios cognitivos e as dimensões do conhecimento quando da definição 
dos objetivos pedagógicos, elaborando-os para que sejam observáveis e mensuráveis; e
2a.1.5 Planejar o ensino com base no currículo, nos conhecimentos prévios e nas experiências dos alunos, 
certificando-se de que o conteúdo das aulas seja compreensível para todos os alunos.
2a.2 Planejar o ensino, elaborando estratégias, objetivos e avaliações, de forma a garantir a aprendizagem 
efetiva dos alunos;
2a.2.1 Utilizar atividades de ensino que envolvem variadas formas de expressão oral, leitura e escrita dos 
alunos, relacionando-os às aprendizagens de outras áreas do conhecimento;
2a.2.2 Organizar e administrar o tempo da aula a favor do processo de aprendizagem de toda a turma;
2a.2.3 Abordar o conteúdo da aula com rigorosidade conceitual e linguagem clara; 2a.2.4 Comunicar de 
forma clara e precisa os objetivos gerais e específicos da
aprendizagem, criando um ambiente favorável para a aprendizagem por meio do diálogo e da escuta ativa;
2a.2.5 Formular perguntas instigantes e conceder tempo necessário para resolvê-las; 2a.2.6 Utilizar estra-
tégias para monitorar e abordar educativamente o cumprimento
das normas de convivência;
2a.2.7 Responder assertivamente e de forma eficaz à quebra das regras da convivência, usando aborda-
gens práticas para gerenciar comportamentos desafiadores;
2a.2.8 Utilizar estratégias avaliativas diversificadas, coerentes com os objetivos de aprendizagem e campos 
de experiências, permitindo que todos os alunos demonstrem ter aprendido;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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2a.2.9 Dar devolutiva em tempo hábil e apropriada, tornando visível para o estudante seu processo de 
aprendizagem e desenvolvimento; e
2a.2.10 Observar, ativa e passivamente, atividades pedagógicas com base em protocolos pré-estabele-
cidos e monitorar a aprendizagem e o desenvolvimento de alunos e de seus pares.
2a.3 Viabilizar estratégias de ensino que considerem as características do desenvolvimento e da ida-
de dos alunos e, assim, contribuam para uma aprendizagem eficaz;
2a.3.1 Usar o conhecimento sobre como os alunos aprendem e sobre os contextos e as características dos 
alunos para planejar o ensino;
2a.3.2 Promover, gradualmente, o uso mais preciso e relevante da linguagem oral e escrita; e
2a.3.3 Estruturar situações de aprendizagem desafiadoras considerando os saberes e os interesses dos 
alunos para que todos avancem.
2a.4 Utilizar ferramentas pedagógicas que facilitem uma adequada mediação entre os conteúdos, os alu-
nos e as particularidades culturais e sociais dos respectivos contextos de aprendizagem;
2a.4.1 Promover o respeito e a participação de todos os alunos nas ações educativas, considerando a di-
versidade étnica, de gênero, cultural, religiosa e socioeconômica;
2a.4.2 Utilizar estratégias que apoiam o currículo e os requisitos legais; e
2a.4.3 Identificar diferentes estratégias e recursos para as necessidades específicas de aprendizagem (de-
ficiências, altas habilidades, alunos de menor rendimento, etc.) que engajem intelectualmente e que favoreçam 
o desenvolvimento do currículo com consistência.
2a.5 Instituir prática de autoavaliação, à luz da aprendizagem de seus alunos, a fim de conscientizar-
-se de suas próprias necessidades de desenvolvimento profissional;
2a.5.1 Aplicar os métodos de avaliação para analisar o processo de aprendizagem dos alunos e utilizar es-
ses resultados para retroalimentar a sua prática pedagógica; e
2a.5.2 Reformular e desenhar o seu aperfeiçoamento profissional de acordo com as evidências que recolhe 
sobre a aprendizagem de seus alunos.
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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E HABILIDADES DA DIMENSÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL - 
INSTITUCIONAL
2b.1 Planejar e otimizar a infraestrutura institucional, o currículo e os recursos de ensino-aprendizagem 
disponíveis;
2b.1.1 Selecionar recursos de ensino-aprendizagem existentes na unidade educacional, para contemplar o 
acesso ao conhecimento de seus alunos;
2b.1.2 Utilizar os diferentes espaços, infraestrutura e recursos disponíveis para o planejamento de ativida-
des pedagógicas que considerem os diferentes domínios cognitivos e dimensões do pensamento;
2b.1.3 Contribuir para a construção e atualização do currículo da instituição de ensino onde atua, visando o 
contínuo aperfeiçoamento;
2b.1.4 Estruturar os espaços e ambientes de maneira flexível e coerente com as situações de aprendizagem 
propostas; e
2b.1.5 Demonstrar compreensão das questões relevantes e das estratégias disponíveis para apoiar o uso 
seguro, responsável e ético das TICs no aprendizado e no ensino.
2b.2 Incentivar a colaboração profissional e interpessoal, com o objetivo de materializar objetivamen-
te o direito à educação de todos os alunos;
2b.2.1 Estabelecer um clima de relações interpessoais respeitosas e empáticas, promovendo a t i t u -
des de compromisso e de solidariedade com seus colegas de trabalho;
2b.2.2 Promover o diálogo com seus colegas de trabalho em torno de aspectos pedagógicos e didáticos;
2b.2.3 Fazer uso de sistemas de monitoramento, registro e acompanhamento das aprendizagens, utilizando 
os recursos tecnológicos disponíveis;
2b.2.4 Manter registros precisos e confiáveis das realizações dos alunos;
2b.2.5 Construir coletivamente estratégias para assegurar a aprendizagem de todos os alunos na unidade 
escolar;
2b.2.6 Planejar atividades integradas que levem em consideração as necessidades de desenvolvimento 
integral dos alunos; e
2b.2.7 Compartilhar suas práticas profissionais, dialogando com os pares sobre assuntos pedagógicos, 
inclusive com uso de recursos tecnológicos.
2b.3 Apoiar a avaliação e a alocação de alunos em instituições educacionais, turmas e equipes, dimensio-
nando as necessidades e interagindo com as redes locais de proteção social;
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2b.3.1 Utilizar diferentes formas de agrupamento de alunos para potencializar o processo de aprendizagem;
2b.3.2 Apoiar a aprendizagem dos alunos em ambientes e grupos variados;
2b.3.3 Identificar e dar assistência aos alunos com problemas básicos de aprendizagem;
2b.3.4 Informar as famílias sobre os processos de aprendizagem que serão abordados durante o ano letivo;
2b.3.5 Informar periodicamente as famílias sobre o progresso da aprendizagem de seus filhos; e
2b.3.6 Contribuir para envolver as famílias nas atividades de aprendizado, recreação e convivência de seus 
alunos.
2b.4 Contribuir para o desenvolvimento da administração geral do ensino, tendo como base as necessida-
des dos alunos e do contexto institucional, e considerando a legislação e a política regional;
2b.4.1 Participar ativamente da comunidade de professores da instituição de ensino, colaborando com os 
projetos institucionais para a promoção da eficácia escolar;
2b.4.2 Contribuir para criar e manter comunidades de aprendizagem em suas salas de aula, em suas insti-
tuições de ensino e em suas redes profissionais; e
2b.4.3 Participar das instâncias colegiadas de maneira propositiva, comprometendo-se com as decisões 
tomadas.
2b.5 Planejar seu desenvolvimento pessoal e sua formação continuada, servindo-se dos sistemas de 
apoio ao trabalho docente;
2b.5.1 Analisar, sistematicamente, os dados das avaliações internas e externas, para replanejar as ações 
didático-pedagógicas e aprimorar suas práticas;
2b.5.2 Fazer uso das ofertas de serviço de apoio à formação docente para planejar suas futuras formações;
2b.5.3 Refletir sistematicamente sobre sua prática; e
2b.5.4 Utilizar estratégias para criar e manter um ambiente de trabalho organizado.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E HABILIDADES DA DIMENSÃO DO ENGAJAMENTO PROFISSIO-
NAL
Fortalecer e comprometer-se com uma cultura de altas expectativas acadêmicas, de sucesso e de eficácia 
escolar para todos os alunos;
Conhecer pesquisas e estudos sobre como obter sucesso e eficácia escolar para todos os alunos;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Desenhar projetos e outras ações, em conjunto com a equipe escolar, para fomentar a aprendizagem e o 
desenvolvimento de todos os alunos; e
Conhecer e inserir em seu cotidiano, políticas nacionais de educação relacionadas ao currículo, gestão 
educacional e profissão docente.
Demonstrar altas expectativas sobre as possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento de todos os 
alunos, procurando sempre se aprimorar por meio da investigação e do compartilhamento;
Oferecer suporte adequado para que seus alunos possam sempre se desenvolver e aprender de acordo 
com seu potencial e características pessoais;
Tratar os alunos de maneira equitativa;
Abordar os erros e os fracassos como ocasiões para enriquecer o processo de aprendizagem; e
Estudar e compartilhar práticas profissionais, dialogando com seus pares sobre assuntos pedagógicos, de 
forma presencial ou a distância.
Interagir com alunos, suas famílias e comunidades, como base para construir laços de pertencimento, en-
gajamento acadêmico e colaboração mútua;
Comprometer-se com o trabalho da escola junto às famílias, à comunidade e às instâncias de governança 
da educação;
Estabelecer e manter, com as famílias, relacionamentos colaborativos e respeitosos com foco na aprendi-
zagem e no bem-estar dos alunos;
Comunicar-se com as famílias e a comunidade, de forma acessível e objetiva, utilizando os diferentes recur-
sos, inclusive as tecnologias da informação e comunicação envolvendo a comunidade nas ações educativas;
Dialogar com outros atores e articular parcerias intersetoriais que favoreçam a aprendizagem e o pleno 
desenvolvimento dos alunos; e
Compreender as políticas e processos legislativos, administrativos e organizacionais relevantes e necessá-
rios para que os professores possam atuar de forma eficaz.
Atuar profissionalmente no seu ambiente institucional, observando e respeitando normas e costumes vigen-
tes em cada contexto e comprometendo-se com as políticas educacionais;
Engajar-se, de modo coletivo, com os colegas de trabalho na construção de conhecimentos a partir da prá-
tica da docência, bem como na concepção, aplicação e avaliação de estratégias para melhorar a dinâmica da 
sala de aula e o ensino e aprendizagem de todos os alunos;
Buscar e aplicar feedback construtivo de supervisores e professores para melhorar as suas práticas de 
ensino;
Analisar criticamente a realidade de sua instituição de ensino à luz das políticas educacionais; e
Conhecer as políticas e objetivos da instituição de ensino, bem como comprometer-se com suas normas de 
funcionamento.
Investir no aprendizado constante, atento à sua saúde física e mental, e disposto a ampliar sua cultura geral 
e seus conhecimentos específicos;
Identificar necessidades e planejar propostas para o aprimoramento do seu aprendizado profissional de 
acordo com a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores;
Assumir a responsabilidade do seu autodesenvolvimento e do aprimoramento da sua prática, participando 
de atividades formativas e/ou desenvolvendo outras atividades consideradas relevantes em diferentes modali-
dades, presenciais e/ou com uso de recursos digitais;
Atuar com responsabilidade profissional e de maneira ética;
Engajar-se em estudos e pesquisas de problemas da educação escolar, em todas as suas etapas e mo-
dalidades, e na busca de soluções que contribuam para melhorar a qualidade das aprendizagens dos alunos, 
atendendo às necessidades de seu desenvolvimento integral; e
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de OliveiraSilva 339.510.178-99
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Mobilizar-se para ampliar aprimorar seus conhecimentos, suas práticas profissionais e seu repertório cultu-
ral.
SÃO PAULO (Estado). Lei n° 15.667, de 12 de janeiro de 2015. Dispõe sobre a criação, 
organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de ensino funda-
mental e médio públicos e privados
LEI Nº 15.667, DE 12 DE JANEIRO DE 2015
(Projeto de lei nº 238, de 2008, do Deputado Bruno Covas - PSDB)
Dispõe sobre a criação, organização e atuação dos grêmios estudantis nos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio públicos e privados
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 8º, da Consti-
tuição do Estado, a seguinte lei:
Artigo 1º - Fica assegurada, aos estudantes dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio situados 
no Estado, a criação, organização e atuação de Grêmios Estudantis como entidades representativas de seus 
interesses, na forma da presente lei.
Artigo 2º - Vetado.
Artigo 3º - A criação do grêmio estudantil dar-se-á mediante Assembleia Geral de Estudantes convocada por 
edital de autoria:
I - da diretoria de ensino; ou
II - do diretor da escola; ou
III - dos alunos, através de abaixo-assinado que contenha assinatura de 5% (cinco por cento) dos alunos 
matriculados; ou
IV - da Associação de Pais e Mestres.
§ 1º - A Assembleia terá como objeto a discussão e a deliberação dos seguintes assuntos:
1. nome do grêmio;
2. estatuto interno do grêmio;
3. comissão eleitoral;
4. data da eleição.
§ 2º - A Assembleia Geral deve ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a publicação do edital 
a que se refere o “caput” deste artigo.
§ 3º - Essa publicação deve ser ampla e irrestrita dentro do ambiente escolar, com divulgação dentro das 
salas de aula e demais dependências de convívio escolar.
§ 4º - Vetado.
Artigo 4º - Vetado:
I - vetado;
II - vetado.
Artigo 5º - Vetado:
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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I - vetado;
II - vetado;
III - vetado;
IV - vetado.
Artigo 6º - Os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados, deverão assegurar ao 
grêmio estudantil:
I - espaço para sua instalação e realização de suas atividades;
II - livre alocação e circulação de seus cartazes, panfletos, jornais e publicações;
III - vetado;
IV - vetado;
V - acesso de seus representantes a todas as dependências da instituição.
Artigo 7º - Os membros da diretoria do grêmio estudantil terão assegurada a permanência e rematrícula a 
partir da sua eleição até um ano após o fim de seu mandato.
Artigo 8º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações próprias consig-
nadas no orçamento vigente.
Artigo 9º - Vetado.
Artigo 10 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 12 de janeiro de 2015.
a) SAMUEL MOREIRA - Presidente
Publicada na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 12 de janeiro de 2015.
a) Rodrigo del Nero - Secretário Geral Parlamentar
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985. (Alterada 
por Decreto nº 25.501/986; Lei Complementar nº 499/86; Lei Complementar nº 645/89; Lei 
nº 6.835/90; Lei nº 6.932/90; Lei nº 6.961/90; Lei nº 6.993/90; Lei nº 6.994/90; Lei nº 6.995/90; 
Lei nº 6.996/90; Lei nº 6.997/90; Lei nº 6.998/90; Lei nº 7.353/91; Lei nº 7.381/91; Lei nº 
7.410/91; Lei Complementar nº 664/91; Lei nº 7.526/91; Lei nº 7.532/91; Lei nº 7.533/91; Lei 
nº 7.578/91; Lei nº 7.639/91; Lei Complementar nº 665/91; Lei Complementar nº 677/92; Lei 
Complementar nº 692/92; Lei Complementar nº 694/92; Lei Complementar nº 699/92; Lei 
Complementar nº 703/93; Lei Complementar nº 704/93; Lei Complementar nº 706/93; Lei 
Complementar nº 707/93; Lei Complementar nº 725/93; Lei Complementar nº 728/93; Lei 
Complementar nº 735/93; Lei Complementar nº 738/93; Lei Complementar nº 740/93; Lei 
Complementar nº 741/93; Lei Complementar nº 742/93; Lei Complementar nº 750/94; Lei 
Complementar nº 751/94; Lei Complementar nº 754/94; Lei Complementar nº 755/94; Lei 
Complementar nº 766/94; Lei Complementar nº 770/94; Lei Complementar nº 772/94; Lei 
Complementar nº 774/94; Lei Complementar nº 786/94; Lei Complementar nº 795/95; Lei 
Complementar nº 796/95; Lei Complementar nº 798/95; Lei Complementar nº 806/95; Lei 
Complementar nº 836/97; Lei Complementar nº 1.094/09; Lei Complementar nº 1.207/13; 
Lei Complementar nº 1.314/17 e Lei Complementar nº 1.374/22)
LEI COMPLEMENTAR Nº 444, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1985
(Última atualização: Decreto nº 66.808, de 02/06/2022)
Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista e dá providências correlatas
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SEÇÃO I
DO ESTATUTO DO MAGISTÉRIO E SEUS OBJETIVOS
Artigo 1º - Esta lei complementar estrutura e organiza o Magistério Público de 1º e 2º Graus da Secretaria 
de Estado da Educação de São Paulo, nos termos da Lei federal nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, e denomi-
nar-se-á Estatuto do Magistério.
Artigo 2º - Para os efeitos deste Estatuto, estão abrangidos os docentes e os especialistas de educação 
que desenvolvem atividades de ministrar, planejar, executar, avaliar, dirigir, orientar, coordenar e supervisionar 
o ensino.
SEÇÃO II
DOS CONCEITOS BÁSICOS
Artigo 3º - Para os fins desta lei complementar, considera-se:
I - Classe: conjunto de cargos e/ou de funções-atividades de igual denominação;
II - Série de Classes: conjunto de classes da mesma natureza, escalonadas de acordo com o grau de titu-
lação mínimo exigido;
III - Carreira do Magistério: conjunto de cargos de provimento efetivo do Quadro do Magistério caracteriza-
dos pelo exercício de atividades de Magistério, no ensino de 1º e 2º graus e na pré-escola;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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IV - Quadro do Magistério: conjunto de cargos e de funções-atividades de docentes e de cargos de especia-
listas de educação, privativos da Secretaria de Estado da Educação.
CAPÍTULO II
DO QUATRO DO MAGISTÉRIO
SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO
Artigo 4º - O Quadro do Magistério é composto de (dois) subquadros, a saber:
I - Subquadro de Cargos Públicos (SQC);
II - Subquadro de Funções-Atividades (SQF).
§ 1º - O Subquadro de Cargos Públicos (SQC) compreende as seguintes Tabelas:
1. Tabela I (SQC-I), constituída de cargos de provimento em comissão;
2. Tabela II (SQC-II), constituída de cargos de provimento efetivo que comportam substituição.
§ 2º - O Subquadro de Funções-Atividades é constituído da Tabela I (SQF-I) que integra as funções-ativida-
des que comportam substituição.
Artigo 5º - O Quadro do Magistério é constituído de série de classes de docentes e classes de especialistas 
de educação, integradas aos Subquadros do Quadro do Magistério, na seguinte conformidade:
I - série de classes de docentes:
a) Professor I - SQC-II e SQF-I;
b) Professor II - SQC-II e SQF-I;
c) Professor III - SQC-II e SQF-I.
II - classes de especialistas de educação:
a) Orientador Educacional - SQC-II;
b) Coordenador Pedagógico - SQC-II;
c) Assistente de Diretor de Escola - SQC-I;
d) Diretor de Escola - SQC-II;
e) Supervisor de Ensino - SQC-II;
f) Delegado de Ensino - SQC-I.
Artigo 6º - Além dos cargos e funções-atividades do Quadro do Magistério a que alude o artigo anterior, 
poderá haver, na unidade escolar, posto de trabalho de Professor Coordenador.
SEÇÃO II
DO CAMPO DE ATUAÇÃO
Artigo 7º - Os ocupantes de cargo e de função-atividade da série de classes de docentes atuarão:
I - professor I: no ensino de 1º Grau, da série inicial até a 4.ª série, e na pré-escola;
II - Professor II: no ensino de 1º grau;
III - professor III:a) no ensino de 1º grau e no ensino de 2º grau;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
70
b) como professor da educação especial, no ensino de 1º e 2º graus e na pré-escola.
Artigo 8º - Os ocupantes de cargos das classes de especialistas de educação atuarão, conforme suas res-
pectivas especialidades, em todo o ensino de 1º e 2º graus e na pré-escola.
CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DOS REQUISITOS
Artigo 9º - Os requisitos para o provimento dos cargos da série de classes de docentes e das classes de 
especialistas de educação do Quadro do Magistério ficam estabelecidas em conformidade com Anexo I, que faz 
parte integrante desta lei complementar.
Parágrafo único - As habilitações específicas a que se refere o Anexo I serão definidas pelo Conselho Es-
tadual de Educação.
SEÇÃO II
DAS FORMAS DE PROVIMENTO
Artigo 10 - São formas de provimento dos cargos da série de classes de docentes e das classes de espe-
cialistas de educação:
I - nomeação;
II - acesso.
Artigo 11 - A nomeação prevista no inciso I do artigo anterior, será feita:
I - em comissão, quando se tratar de cargos, fixados no Anexo I, desta lei complementar, que assim devam 
ser providos;
II - em caráter efetivo, para os cargos da série de classes de docentes e das classes de especialistas de 
educação da carreira do Magistério, conforme Anexo I, desta lei complementar.
Artigo 12 - O acesso, previsto no inciso II do artigo 10, desta lei complementar, para o provimento dos cargos 
da série de classes de docentes e das classes de especialistas de educação, fixados no Anexo I, desta mesma 
lei, processar-se-á mediante concurso de provas e títulos, na forma que for estabelecida em regulamento.
SEÇÃO III
DOS CONCURSOS PÚBLICOS
Artigo 13 - O provimento dos cargos da série de classes de docentes e das classes de especialistas de 
educação da carreira do Magistério far-se-á através de concurso público de provas e títulos.
Artigo 14 - O prazo máximo de validade do concurso público será de 4 (quatro) anos, a contar da data de 
sua homologação.
Artigo 15 - Os concursos públicos, de que trata o artigo 13, desta lei complementar, serão realizados pela 
Secretaria de Estado da Educação.
Artigo 16 - Os concursos públicos reger-se-ão por instruções especiais que estabelecerão:
I - a modalidade do concurso;
II - as condições para o provimento do cargo;
III - o tipo e conteúdo das provas e a natureza dos títulos:
IV - os critérios de aprovação e classificação;
V - o prazo de validade do concurso;
VI - a porcentagem de cargos a serem oferecidos para provimento mediante acesso, se for o caso.
Parágrafo único - Vetado.
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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES-ATIVIDADES E DAS DESIGNAÇÕES
SEÇÃO I
DO PREENCHIMENTO DE FUNÇÕES-ATIVIDADES
Artigo 17 - O preenchimento de funções-atividades da série de classes de docentes será efetuado mediante 
admissão:
§ 1º - A admissão, de que trata este artigo, processar-se-á nas seguintes hipóteses:
1. para reger classes e/ou ministrar aula cujo número reduzido, especificidade ou transitoriedade não justi-
fiquem o provimento de cargo;
2. para reger classes e/ou ministrar aulas atribuídas a ocupantes de cargos ou de funções-atividades, afas-
tados a qualquer título;
3. para reger classes e/ou ministrar aulas decorrentes de cargos vagos ou que ainda não tenham sido cria-
dos.
§ 2º - A admissão de que trata este artigo, far-se-á após observada a ordem de preferência prevista no artigo 
45 desta lei complementar.
SEÇÃO II
DOS REQUISITOS
Artigo 18 - Os requisitos para o preenchimento das funções-atividades da série de classes de docentes 
serão os mesmos fixados no Anexo I, desta lei complementar, para provimento dos cargos de Professor I, Pro-
fessor II e Professor III.
SEÇÃO III
DO PROCESSO SELETIVO
Artigo 19 - O preenchimento de funções-atividades da série de classes de docentes do Quadro do Magisté-
rio far-se-á mediante admissão, precedida de processo seletivo de tempo de serviço e títulos.
Artigo 20 - Os processos seletivos, de que trata o artigo anterior, serão realizados pela Secretaria de Estado 
da Educação, na forma a ser estabelecida em regulamento.
SEÇÃO IV
Artigo 21 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 3º - Revogado.
- § 3º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
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CAPÍTULO V
DAS SUBSTITUIÇÕES
Artigo 22 - Observados os requisitos legais, haverá substituição durante o impedimento legal e temporário 
dos docentes e especialistas de educação do Quadro do Magistério.
§ 1º - A substituição poderá ser exercida, inclusive por ocupante de cargo da mesma classe, classificado em 
área de jurisdição de qualquer Delegacia de Ensino.
§ 2º - O ocupante de cargo de Quadro do Magistério poderá, também, exercer cargo vago da mesma classe, 
nas mesmas condições do parágrafo anterior.
§ 3º - O exercício de cargos nas condições previstas nos parágrafos anteriores será disciplinado em regu-
lamento.
- Vide artigos 24, 46 e 79 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessen-
ta) dias após a data da sua publicação.
- Vide artigo 3º, III, do Decreto nº 66.808, de 02/06/2022.
Artigo 23 - Para os cargos de provimento em comissão, haverá substituição nas situações previstas no § 3º 
do artigo 7º da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978.
Parágrafo único - O cargo de Assistente de Diretor de Escola, além das hipóteses previstas no “caput”, 
comportará, também, substituição, durante o período de tempo em que o titular do cargo estiver exercendo as 
funções de Diretor de Escola, e nos termos da legislação aplicável para promoção de sua campanha eleitoral, 
bem como, com base no artigo 202 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968.
CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO
Artigo 24 - A remoção dos integrantes da carreira do Magistério processar-se-á por permuta, por concurso 
de títulos ou por união de cônjuges, na forma que dispuser o regulamento.
§ 1º - Vetado.
§ 2º - Os critérios, procedimentos e regramentos da remoção serão regulamentados por decreto. (NR)
- § 2º com redação dada pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (ses-
senta) dias após a data da sua publicação.
§ 3º - Vetado.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022
, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias após a data da sua publicação.
CAPÍTULO VII
DA VACÂNCIA DE CARGOS E DE FUNÇÕES-ATIVIDADES
Artigo 25 - A vacância de cargos e de funções-atividades do Quadro do Magistério ocorrerá nas hipóteses 
previstas, respectivamente, nos artigos 58 e 59 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 26 - Sem prejuízo do disposto no § 1º do artigo 5º da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 
1978, far-se-á a dispensa do servidor:
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I - quando for provido o cargo correspondente e não houver possibilidade de designação do servidor para 
outro posto de trabalho de natureza docente;
II - quando da reassunção do titular do cargo.
CAPÍTULO VIII
DAS JORNADAS DE TRABALHO
SEÇÃO I
DAS JORNADAS INTEGRAL, COMPLETA E PARCIAL DE TRABALHO DOCENTE
Artigo 27 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitosa partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
III - Revogado.
- Inciso III revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Parágrafo único - Revogado.
- Parágrafo único revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 28 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
III - Revogado.
- Inciso III revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 29 - A jornada semanal de trabalho do pessoal docente é constituída de horas-aula e horas-atividade.
§ 1º - O tempo destinado a horas-atividade corresponderá, no mínimo, a 20% (vinte por cento) e, no má-
ximo, a 33% (trinta e três por cento) da jornada semanal de trabalho docente, na forma a ser regulamentada.
1. (vetado) 20% (vinte por cento) de horas-atividade estabelecido neste parágrafo é um tempo remunerado 
de que disporá o docente, em horário e local de sua livre escolha. (vetado).
2. Vetado.
§ 2º - Das frações que resultarem dos cálculos necessários à obtenção do número de horas-atividade, arre-
dondar-se-ão para 1,0 (um) inteiro as iguais ou supervisores a 5 (cinco) décimos, desprezando-se as demais.
Artigo 30 - Aplicar-se-ão aos docentes as Tabelas da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º 
da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, enquanto estiverem incluídos:
I - em Jornada Integral de Trabalho Docente: Tabela I;
II - em Jornada Completa de Trabalho Docente: Tabela II;
III - em Jornada Parcial de Trabalho Docente: Tabela III.
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Artigo 31 - Os docentes, sujeitos a Jornada Parcial de Trabalho Docente, poderão exercer o seu cargo em 
Jornada Completa de Trabalho Docente ou em Jornada Integral de Trabalho Docente, nas seguintes hipóteses:
I - tratando-se de professor de componente curricular que atua no ensino de 1º grau, de 5.ª a 8.ª série, e no 
ensino de 2º grau quando o número de aulas de sua própria disciplina, área de estudo ou atividade, ministradas 
na mesma ou em mais de uma unidade escolar, atingir, observada a composição a que se refere o artigo 29, a 
carga horária correspondente àquelas jornadas de trabalho;
II - tratando-se de Professor I que atua na pré-escola, no ensino de 1º grau, da série inicial até a 4.ª série, e 
de Professor III que atua na educação especial:
a) quando houver possibilidade de regência de 2 (duas) classes, seja na mesma, seja em unidades esco-
lares distintas;
b) quando houver conveniência e condições para ampliação do período de permanência dos alunos na uni-
dade escolar, tendo em vista projetos educacionais específicos da Secretaria da Educação;
c) quando for necessário o desempenho de atribuições de caráter permanente, diretamente relacionadas 
com o processo educativo, e em outras situações que tornem indispensável a ampliação da jornada de trabalho.
§ 1º - O Professor III de Educação Especial poderá ampliar sua Jornada de Trabalho Docente, mediante a 
atribuição de outra classe de educação especial.
§ 2º - A aplicação do disposto neste artigo far-se-á de acordo com critérios específicos a serem fixados em 
regulamento.
§ 3º - O disposto neste artigo aplica-se nas mesmas bases e condições ao docente que desempenha suas 
atividades na zona rural.
Artigo 32 - O funcionário que, acumulando dois cargos docentes do Quadro do Magistério, por um deles vier 
a ser incluído em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa de Trabalho Docente, deverá 
optar por qualquer daqueles cargos, exonerando-se do outro.
§ 1º - Para enquadramento do cargo pelo qual tiver optado o funcionário, prevalecerá o mais elevado dos 
padrões em que se encontrarem enquadrados ambos os cargos.
§ 2º - Vetado.
Artigo 33 - Ocorrendo redução da carga horária de determinada disciplinada, área de estudo ou atividade, 
em uma unidade escolar, em virtude de alteração da organização curricular ou de diminuição do número de 
classes, o docente ocupante de cargo ou de função-atividade deverá completar, na mesma ou em outras uni-
dades escolares do Município, a jornada a que estiver sujeito, mediante exercício da docência da disciplina, 
área de estudo ou atividade que lhe é própria ou, ainda, de disciplinas afins para as quais estiver legalmente 
habilitado, observadas as seguintes regras de preferência:
I - quanto à unidade escolar, em primeiro lugar aquela em que se encontre;
II - quanto à disciplina, em primeiro lugar a que lhe é própria.
§ 1º - Verificada a impossibilidade de se completar a jornada nos termos deste artigo, o docente ministrará 
aulas de outras disciplinas para as quais estiver habilitado.
§ 2º - O docente que se encontrar em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa de 
Trabalho Docente poderá, em substituição ao cumprimento do disposto no “caput” e no parágrafo anterior, plei-
tear sua inclusão:
1. em Jornada Completa de Trabalho Docente ou em Jornada Parcial de Trabalho Docente, se funcionário;
2. em carga reduzida de trabalho, referida no artigo 42, se servidor incluído em Jornada Parcial de Trabalho 
Docente.
Artigo 34 - O docente incluído em qualquer das Jornadas de Trabalho, previstas nos incisos I e II do artigo 
27, anualmente, no momento da inscrição para atribuição de classes e/ou aulas, poderá optar pela ampliação 
ou redução de sua Jornada de Trabalho Docente.
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Artigo 35 - Nos casos de remoção de que trata o artigo 24 desta lei complementar, o docente poderá remo-
ver-se pela jornada de trabalho em que estiver incluído ou por jornada de trabalho de duração superior, desde 
que existam horas correspondentes em uma única unidade escolar. (NR)
- Artigo 35 com redação dada pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 
(sessenta) dias após a data da sua publicação.
SEÇÃO II
DA INCORPORAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DOCENTE, PARA FINS DE APOSENTADORIA
Artigo 36 - O docente, titular de cargo, em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa 
de Trabalho Docente ao passar à inatividade, terá seus proventos calculados com base nos valores dos pa-
drões de vencimentos constantes da Tabela I ou II, conforme o caso, da Escala de Vencimentos 5, instituída 
pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, se, na data da aposentadoria, houver pres-
tado serviço contínuo, conforme a respectiva jornada, pelo menos nos 60 (sessenta) meses imediatamente 
anteriores à referida data.
§ 1º - Na hipótese de aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o tempo de serviço, será com venci-
mentos integrais;
§ 2º - O docente, titular de cargo, que vier a se aposentar voluntariamente ou por implemento de idade, sem 
que haja completado 60 (sessenta) meses de Jornada Integral de Trabalho Docente ou de Jornada Completa 
de Trabalho Docente, terá seus proventos calculados em razão da Jornada de Trabalho a que esteve sujeito 
no período correspondente aos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores à aposentadoria, na seguinte 
conformidade:
1. 1/60 (um sessenta avos) do valor do padrão fixado na Tabela I da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo 
artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, para cada mês em que, no período mencionado 
neste parágrafo, esteve sujeito à Jornada Integral de Trabalho Docente;
2. 1/60 (um sessenta avos) do valor do padrão fixado na Tabela II da Escala de Vencimentos 5, instituída 
pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981,para cada mês em que, no período mencio-
nado neste parágrafo, esteve sujeito à Jornada Completa de Trabalho Docente;
3. 1/60 (um sessenta avos) do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 
1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, para cada mês em que, no período mencionado neste 
parágrafo, esteve sujeito à Jornada Parcial de Trabalho Docente.
§ 3º - Para os fins do parágrafo anterior, se o docente tiver exercido, no período correspondente aos 60 
(sessenta) meses imediatamente anteriores à aposentadoria, cargo ou função-atividade de especialista de edu-
cação ou cargo ou função-atividade ao qual tenha sido aplicada a Tabela I, II das Escalas de Vencimentos 1, 2, 
3 e 4 e as Tabelas I, II ou III das Escalas de Vencimentos 6 ou 7, instituídas pelo artigo 1º da lei Complementar 
nº 247, de 6 de abril de 1981, computar-se-á:
1. como se em Jornada Integral de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no período, esteve no exer-
cício de cargo ou função-atividade em Jornada Completa de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela I;
2. como se em Jornada Completa de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no período, esteve no exer-
cício de cargo ou função-atividade em Jornada Comum de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela II;
3. como se em Jornada Parcial de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no período, esteve no exercício 
de cargo ou função-atividade em jornada inferior a 30 (trinta) horas semanais de trabalho, ao qual tenha sido 
aplicada a Tabela III.
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§ 4º - Aplicam-se as disposições deste artigo, no que couber, ao docente ocupante de função-atividade em 
Jornada Parcial de Trabalho Docente.
Artigo 37 - É assegurado ao docente, titular de cargo, incluído em Jornada Integral de Trabalho Docente ou 
em Jornada Completa de Trabalho Docente, e ao docente, ocupante de função-atividade, incluído em Jornada 
Parcial de Trabalho Docente, o direito de, por ocasião da aposentadoria e em substituição à aplicação do dis-
posto no artigo anterior, optar pela incorporação da jornada de trabalho nas seguintes condições:
I - quando o docente, titular de cargo, em Jornada Integral ou Completa de Trabalho Docente, ou o docente, 
ocupante de função-atividade, incluído em Jornada Parcial de Trabalho Docente, prestará, serviços contínuos 
sujeitos à mesma jornada de trabalho, durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, terão seus 
proventos calculados com base nos valores dos padrões de vencimentos constantes da Tabela I, II ou III, con-
forme o caso, da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril 
de 1981,
II - quando o docente, titular de cargo, em Jornada Integral ou Completa de Trabalho Docente, ou o docente, 
ocupante de função-atividade em Jornada Parcial de Trabalho Docente, prestaram serviços sujeitos à mesma 
jornada de trabalho docente, durante quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados e de sua opção, terão 
seus proventos calculados com base nos valores dos padrões de vencimentos constantes da Tabela I, II ou III, 
conforme o caso, da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de 
abril de 1981.
Parágrafo único - Para os fins do disposto nos incisos I e II deste artigo, se o docente tiver exercido, no 
período correspondente aos 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos ou, 120 (cento e vinte) meses intercala-
dos, conforme o caso, cargo ou função-atividade ao qual tenha sido aplicada a Tabela I, II ou III das Escalas 
de Vencimentos 1, 2, 3, 4, 6 ou 7, instituídas pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, 
computar-se-á:
1. como se em Jornada Integral de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no período, esteve no exer-
cício de cargo ou função-atividade em Jornada Completa de Trabalho ao qual tenha sido aplicada a Tabela I;
2. como se em Jornada Completa de Trabalho Docente fosse o tempo em que, no período, esteve no exer-
cício de cargo ou função-atividade em Jornada Comum de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela II;
3. como se em Jornada Parcial de Trabalho Docente fosse o tempo em que, no período, esteve no exercício 
de cargo ou função-atividade em jornada inferior a 30 (trinta) horas semanais de trabalho, ao qual tenha sido 
aplicada a Tabela III.
SEÇÃO III
DA JORNADA DE TRABALHO DO ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO E A INCORPORAÇÃO PARA 
FINS DE APOSENTADORIA
Artigo 38 - Os cargos de especialista de educação serão exercidos em Jornada Completa de Trabalho, pre-
vista no inciso I do artigo 70 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978.
Parágrafo único - para os fins do artigo 78 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, alterado 
pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, se o especialista de educação tiver exercido, 
no período correspondente aos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores à aposentadoria, cargo ou fun-
ção-atividade docente do Quadro do Magistério, computar-se-á:
1. como se em Jornada Completa de Trabalho fosse, o tempo em que, no período, como docente, esteve em 
Jornada Integral de Trabalho Docente; ou em Jornada Parcial de Trabalho Docente e mais 20 (vinte) horas-au-
la de carga suplementar de trabalho docente; ou em Jornada Completa de Trabalho Docente e mais 10 (dez) 
horas-aula de carga suplementar de trabalho docente.
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2. como se em Jornada Comum de Trabalho, fosse, o tempo em que, no período, como docente, esteve em 
Jornada Completa de Trabalho Docente e/ou Jornada Parcial de Trabalho Docente.
Artigo 39 - É assegurado ao especialista de educação o direito de optar, por ocasião da aposentadoria, a 
pedido, ou por implemento de idade, em substituição à aplicação do disposto no artigo anterior, por uma das 
seguintes hipóteses:
I - quando o especialista de educação prestou serviços sujeito à mesma Jornada de Trabalho ou à Jornada 
Integral de Trabalho Docente, durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, em cargo ao qual 
tenha sido aplicada a Tabela I da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 
247, de 6 de abril de 1981, terá seus proventos calculados de acordo com a Tabela da mesma Escala de Ven-
cimentos;
II - quando o especialista de educação prestou serviços sujeito à mesma Jornada de Trabalho ou à Jornada 
Integral de Trabalho Docente, durante quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados e de sua opção, terá 
seus proventos calculados com base nos valores dos padrões de vencimentos, constantes da Tabela I da Es-
cala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981.
Parágrafo único - Na hipótese de aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o tempo de serviço, será 
com vencimentos integrais.
SEÇÃO IV
DA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO E DA CARGA REDUZIDA DE TRABALHO
Artigo 40 - Os docentes, sujeitos às jornadas de trabalho previstas no artigo 27, poderão exercer carga su-
plementar de trabalho.
Artigo 41 - Entende-se por carga suplementar de trabalho o número de horas prestadas pelo docente, além 
daquelas fixadas para a jornada de trabalho a que estiver sujeito.
§ 1º - As horas prestadas a título de carga suplementar, são constituídas de horas-aula e horas-atividades;
§ 2º - O número de horas semanais correspondentes à carga suplementar de trabalho não excederá à dife-
rença entre 45 (quarenta e cinco) e o número de horas previstos para a jornada de trabalho a que estiver sujeito 
o docente, exceto nos casos de docentes que atuam em escolas localizadas em zonas rurais, cujo número 
poderá chegar a 50 (cinqüenta) na forma que dispuser o regulamento.
Artigo 42 - Nos casos em que o conjunto de horas-aula e de horas-atividade, cumpridas pelo servidor ad-
mitido nos termos do § 1º do artigo 17 desta lei complementar, for inferiorao fixado para a Jornada Parcial de 
Trabalho Docente, configurar-se-á carga reduzida de trabalho.
Artigo 43 - O tempo destinado a horas-atividade para a carga suplementar ou reduzida de trabalho corres-
ponderá, no mínimo, a 20% (vinte por cento) e, no máximo, 33% (trinta e três por cento) do número de aulas 
semanais, prestadas a esse título, na forma que for estabelecida em regulamento.
Parágrafo único - Para o cálculo de que trata este artigo, observar-se-á o disposto no artigo 29 desta lei 
complementar.
SEÇÃO V
DA HORA-ATIVIDADE
Artigo 44 - A hora-atividade é um tempo remunerado de que disporá o docente, prioritariamente, para parti-
cipar de reuniões pedagógicas e, ainda, para a preparação de aulas, correção de trabalhos e provas, pesquisa, 
atendimento a pais e alunos (vetado).
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CAPÍTULO IX
DA CLASSIFICAÇÃO PARA ATRIBUIÇÃO DE CLASSES E/OU AULAS
Artigo 45 - A Secretaria da Educação realizará a distribuição de classes ou aulas aos docentes observando 
critérios objetivos e priorizando a jornada ampliada e a fixação do docente em uma única escola, sem prejuízo 
de outros critérios fixados em regulamento pelo Secretário da Educação, como tempo de serviço do servidor, 
em caso de empate. (NR)
- “Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 
(sessenta) dias após a data da sua publicação.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
I - quanto à situação funcional:
Faixa I:
a) os titulares de cargos, providos mediante concurso de provas e títulos, correspondentes aos componen-
tes curriculares das aulas ou classes serem atribuídas;
b) os titulares de cargos destinados, na forma da legislação específica, correspondentes aos componentes 
curriculares das aulas a serem atribuídas, desde que os cargos das disciplinas suprimidas tenham sido provi-
dos mediante concurso de provas e títulos;
c) os demais titulares de cargos correspondentes aos componentes curriculares das aulas ou classes a 
serem atribuídas.
Faixa 2 ( Vetado)
a) vetado;
b) vetado.
Faixa 3:
Os servidores a que se refere o artigo 205 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, ocupantes 
de função-atividade, correspondente ao componente curricular das aulas ou classes a serem atribuídas, em 
conformidade com critérios a serem fixados em regulamento.
II - quanto à habilitação:
a) a específica do cargo ou função-atividade;
b) a não específica.
III - quanto ao tempo de serviço:
a) os que contarem maior tempo de serviço na unidade escolar como docentes no campo de atuação refe-
rente a aulas e/ou classes a serem atribuídas;
b) os que contarem maior tempo de serviço no cargo ou função-atividade com docentes no campo de atua-
ção referente a aulas e/ou classes a serem atribuídas;
c) os que contarem maior tempo de serviço no Magistério Público Oficial de 1º e/ou 2º Graus da Secretaria 
de Estado da Educação de São Paulo, em função docente, no campo de atuação referente às aulas e/ou clas-
ses a serem atribuídas.
IV - quanto aos títulos:
a) certificado de aprovação em concurso público de provas e títulos, específico dos componentes curricula-
res correspondentes às aulas e/ou classes a serem atribuídas;
b) diplomas de Mestre e Doutor, correspondentes ao campo de atuação relativo às aulas e/ou classes a 
serem atribuídas.
§ 1º - Revogado.
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- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§3º- Revogado.
- § 3º revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
§ 4º- Revogado.
- § 4º revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
- Vide artigo 3º, “caput”, do Decreto nº 66.808, de 02/06/2022.
CAPÍTULO X
DA APLICAÇÃO DO SISTEMA DE PONTOS
SEÇÃO I
Artigo 46 - Revogado.
- Artigo 46 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 47 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
III - Revogado.
- Inciso III revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
IV - Revogado.
- Inciso IV revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 48 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 3º - Revogado.
- § 3º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 4º - Revogado.
- § 4º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 5º - Revogado.
- § 5º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
SEÇÃO II
Artigo 49 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
III - Revogado.
- Inciso III revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
a) Revogada.
- Alínea “a” revogada pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
b) Revogada.
- Alínea “b” revogada pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
1 - Revogado.
- Item 1 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
2 - Revogado.
- Item 2 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 3º - Revogado.
- § 3º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 4º - Revogado.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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- § 4º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
1 - Revogado.
- Item 1 revogado pela Lei Complementar nº836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
2 - Revogado.
- Item 2 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 5º - Revogado.
- § 5º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 6º - Revogado.
- § 6º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 7º - Revogado.
- § 7º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 8º - Revogado.
- § 8º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 9º - Revogado.
- § 9º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Parágrafo único - Revogado.
- Parágrafo único revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 50 - Revogado.
- Artigo 50 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 51 - Revogado.
- Artigo 51 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 52 - Revogado.
- Artigo 52 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
SEÇÃO III
DO ADICIONAL DE MAGISTÉRIO
Artigo 53 - Revogado.
- Artigo 53 revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 54 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 3º - Revogado.
- § 3º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Artigo 55 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
III - Revogado.
- Inciso III revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
IV - Revogado.
- Inciso IV revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
V - Revogado.
- Inciso V revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
VI - Revogado.
- Inciso VI revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
VII - Revogado.
- Inciso VII revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
Artigo 56 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
I - Revogado.
- Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
II - Revogado.
- Inciso II revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
III - Revogado.
- Inciso III revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
IV - Revogado.
- Inciso IV revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
V - Revogado.
- Inciso V revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
VI - Revogado.
- Inciso VI revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
VII - Revogado.
- Inciso VII revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
VIII - Revogado.
- Inciso VIII revogado pela Lei Complementar nº 836, de 30/12/1997, com efeitos a partir de 01/02/1998.
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Artigo 57 - Os pontos atribuídos nos termos do disposto no artigo 54 desta lei complementar serão registra-
dos sob a denominação de “pontos de adicional de Magistério”.
§ 1º - A cada 5 (cinco) pontos de adicional de Magistério atribuídos, deverá ocorrer o enquadramento do 
funcionário ou do servidor na referência numérica imediatamente superior àquela em que os mesmos se en-
contrarem.
§ 2º - Cessará a atribuição dos pontos a título de adicional de Magistério, quando o funcionário ou o servidor 
atingirem a referência final da classe a que pertencerem.
SEÇÃO IV
NAS FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO OU DE PREENCHIMENTO DE FUNÇÃO-ATIVIDADE
Artigo 58 - Para fins de enquadramento do cargo ou função-atividade do funcionário ou do servidor do 
Quadro do Magistério que venham a ocupar novo cargo ou função-atividade do mesmo Quadro, proceder-se-á 
à apuração do número de pontos consignados em seu prontuário, até a data do exercício do novo cargo ou 
função-atividade, em decorrência de:
I - adicional por tempo de serviço;
II - aplicação do artigo 24 ou 25 das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio 
de 1978;
III - promoção por merecimento: pontos-assiduidade, na forma do § 4º do artigo 48 desta lei complementar;
IV - progressão funcional, na forma do § 7º e 8º do artigo 49 desta lei complementar, ressalvado o disposto 
no artigo 50 desta lei complementar;
V - adicional de Magistério, na forma do parágrafo 1º do artigo 57 desta lei complementar.
§ 1º - Os pontos a que se refere o inciso III serão computados somente quando totalizarem 5 (cinco) ou 
múltiplo de 5 (cinco)
§ 2º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se, também, aos pontos de que tratam o inciso IV e o inciso V.
§ 3º - O novo cargo ou função-atividade será enquadrado em referência numérica situada tantas referências 
acima da inicial da respectiva classe quanto for a parte inteira da divisão, por 5 (cinco), do total de pontos apu-
rados na forma dos incisos I a V e dos parágrafos anteriores.
§ 4º - Aplicadas as disposições dos parágrafos 1º e 2º, os pontos excedentes a 5 (cinco) ou a múltiplo de 5 
(cinco) produzirão efeitos em relação ao novo cargo ou função-atividade.
Artigo 59 - Os pontos decorrentes de progressão funcional e de adicional de Magistério não serão conside-
rados para efeito de enquadramento, quando o funcionário ou o servidor do Quadro do Magistério forem prover 
cargo ou forem admitidos para função-atividade não pertencentes ao Quadro do Magistério.
Parágrafo único - Os pontos decorrentes de adicional de Magistério, de que trata o “caput”, serão compu-
tados nas seguintes hipóteses:
1. provimento de cargo em comissão ou designação para o exercício de função retribuída mediante “pro-la-
bore”, de que trata o artigo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de julho de 1968, de natureza diretiva dos órgãos centrais 
e regionais da Secretaria de Estado da Educação e do Conselho Estadual de Educação;
2. provimento de cargo em comissão de Assessor Técnico, de Assistente Técnico de Gabinete e de Assis-
tente Técnico de Direção I, II ou III da Secretaria de Estado da Educação.
Artigo 60 - Nos casos de substituição, de que tratam os artigos 80 a 83 da Lei Complementar nº 180, de 12 
de maio de 1978, e nos casos de retribuição mediante “pro-labore”, de que trata o artigo 28 da Lei nº 10.168, de 
10 de julho de 1968, aplicar-se-á o disposto nos artigos 58 e 59 desta lei complementar.
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CAPÍTULO XI
DOS DIREITOS E DOS DEVERES
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Artigo 61 - Além dos previstos em outras normas, são direitos do integrante do Quadro do Magistério:
I- ter a seu alcance informações educacionais, bibliografia, material didático e outros instrumentos bem 
como contar com assistência técnica que auxilie e estimule a melhoria de seu desempenho profissional e a 
ampliação de seus conhecimentos;
II - ter assegurada a oportunidade de freqüentar cursos de formação, atualização e especialização profis-
sional;
III - dispor, no ambiente de trabalho, de instalações e material técnico-pedagógico suficientes e adequados 
para que possa exercer com eficiência e eficácia suas funções;
IV - ter liberdade de escolha e de utilização de materiais, de procedimentos didáticos e de instrumento de 
avaliação do processo ensino-aprendizagem, dentro dos princípios psico-pedagógicos, objetivando alicerçar o 
respeito à pessoa humana e, a construção do bem comum;
V - receber remuneração de acordo com a classe, nível de habilitação, tempo de serviço e regime de traba-
lho, conforme o estabelecido por esta lei.
VI - receber remuneração por serviço extraordinário, desde que devidamente convocado para tal fim, inde-
pendentemente da classe a que pertencer;
VII - receber auxílio para a publicação de trabalhos e livros didáticos ou técnico-científicos, quando solicita-
do e aprovado pela Administração;
VIII - ter assegurada a igualdade de tratamento no plano técnico-pedagógico, independentemente do regi-
me jurídico a que estiver sujeito;
IX - receber, através dos serviços especializados de educação, assistência ao exercício profissional;
X - participar, como integrante do Conselho de Escola, dos estudos e deliberações que afetam o processo 
educacional;
XI - participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;
XII - reunir-se na unidade escolar, para tratar de assuntos de interesse da categoria e da educação em geral, 
sem prejuízo das atividades escolares.
XIII - Vetado.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 62 - Os docentes em exercício nas unidades escolares gozarão férias de acordo com o Calendário 
Escolar.
Parágrafo único - Aplicar-se-ão as disposições do “caput” ao docente readaptado com exercício nas unida-
des escolares.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
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SEÇÃO II
DOS DEVERES
Artigo 63 - O integrante do Quadro do Magistério tem o dever constante de considerar a relevância social 
de suas atribuições mantendo conduta moral e funcional adequada à dignidade profissional, em razão da qual, 
além das obrigações previstas em outras normas, deverá:
I - conhecer e respeitar as leis;
II - preservar os princípios, os ideais e fins da Educação Brasileira, através de seu desempenho profissional;
III - empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processos que acompanhem o progresso 
científico da educação
IV - participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas funções;
V - comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com eficiên-
cia, zelo e presteza;
VI - manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e a comunidade em geral;
VII - incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais educadores e a comuni-
dade em geral, visando à construção de uma sociedade democrática;
VIII - assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando;
IX - respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com eficácia de seu aprendi-
zado;
X - comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua área de atuação, 
ou, às autoridades superiores, no caso de omissão por parte da primeira;
XI - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da categoria profissional;
XII - fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos, junto aos órgãos da Ad-
ministração;
XIII - considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela escolar e as 
diretrizes da Política Educacional da escolha e utilização de materiais, procedimentos didáticos e instrumentos 
de avaliação do processo ensino-aprendizagem;
XIV - participar do Conselho de Escola;
XV - participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;
XVI - elaborar e manter banco de planos de aula das disciplinas que ministra à disposição da equipe gestora 
da escola com no mínimo 5 (cinco) aulas à frente do dia letivo atual, visando a garantir que não haja desconti-
nuidade do conteúdo no caso de necessidade de ausência ao trabalho. (NR)
- Inciso XVI acrescentado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (ses-
senta) dias após a data da sua publicação.
XVII - promover a busca ativa dos educandos durante as atividades do ano letivo escolar. (NR)
- Inciso XVII acrescentado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (ses-
senta) dias após a data da sua publicação.
Parágrafo único - Constitui falta grave do integrante do Quadro do Magistério impedir que o aluno participe 
das atividades escolares em razão de qualquer carência material.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
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CAPÍTULO XII
DOS AFASTAMENTOS
Artigo 64 - O docente e/ou especialista de educação poderão ser afastados do exercício de seu cargo, res-
peitado o interesse da Administração Estadual, para os seguintes fins:
I - prover cargo em comissão;
II - exercer atividades inerentes ou correlatas às de Magistério, em cargos ou funções previstos nas unida-
des e/ou órgãos da Secretaria de Estado da Educação e no Conselho Estadual de Educação;
III - exercer a docência em outras modalidades de ensino de 1º e 2º graus, por tempo determinado, a ser 
fixado em regulamento, com ou sem prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo;
IV - exercer, por tempo determinado, atividade em órgãos ou entidades da União, de outros Estados, de 
Municípios, em outras Secretarias de Estado de São Paulo, em Autarquias, e em outros Poderes Públicos, com 
ou sem prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, mediante sua anuência, não podendo ultra-
passar o limite de um funcionário para cada Estado da União e para cada Município do Estado de São Paulo;
V - exercer, junto a entidades conveniadas com a Secretaria de Estado da Educação, sem prejuízo de ven-
cimentos e das demais vantagens do cargo, atividades inerentes às do Magistério;
VI - freqüentar curso de pós-graduação, de aperfeiçoamento, especialização ou de atualização, no país ou 
no exterior, com ou sem prejuízo de vencimentos mas sem o das demais vantagens do cargo;
VII - desenvolver atividades junto às Entidades de Classe do Magistério Oficial de 1º e 2º graus do Estado 
de São Paulo, até o limite máximo de 10 (dez) dirigentes por Entidade, na forma a ser regulamentada;
VIII - exercer, por tempo determinado, a atividade docente ou correlata às de Magistério, no Sistema Car-
cerário do Estado, subordinado a Secretaria de Estado da Justiça, sem prejuízo de vencimentos e das demais 
vantagens do cargo.
IX - exercer cargo ou substituir ocupante de cargo, quando este estiver afastado, desde que de mesma 
classe, classificado em área de jurisdição de qualquer Delegacia de Ensino.
§ 1º - Os afastamentos referidos no inciso II serão concedidos sem prejuízo de vencimentos e das demais 
vantagens do cargo, devendo o especialista ou docente cumprir regime de trabalho semanal de 40 (quarenta) 
horas.
§ 2º - Consideram-se atribuições inerentes às do Magistério aquelas que são próprias do cargo e da função-
-atividade do Quadrodo Magistério.
§ 3º - Consideram-se atividades correlatas às de Magistério aquelas relacionadas com a docência em outras 
modalidades de ensino, bem como as de natureza técnica, relativas ao desenvolvimento de estudos, planeja-
mento, pesquisas, supervisão e orientação em currículos, administração escolar, orientação educacional, capa-
citação de docentes, especialistas de educação, direção, assessoramento e assistência técnica, exercidas em 
unidades e/ou órgãos da Secretaria de Estado da Educação e do Conselho Estadual de Educação.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 65 - Ao titular de cargo do Quadro do Magistério, quando o cônjuge estiver no exercício de cargo de 
Prefeito de Município do Estado de São Paulo, poderá ser concedido afastamento, sem prejuízo de vencimen-
tos e das demais vantagens do cargo, junto à Prefeitura respectiva, enquanto durar o mandato.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 66 - Aplicar-se-ão ao pessoal do Quadro do Magistério, no que couber, as disposições relativas a 
outros afastamentos previstos na legislação respectiva.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
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CAPÍTULO XIII
DO SISTEMA RETRIBUITÓRIO
SEÇÃO I
DO ENQUADRAMENTO DAS CLASSES
Artigo 67 - O Enquadramento das Classes do Quadro do Magistério, constante do Anexo de Enquadramento 
das Classes - Escala de Vencimentos 5, a que se refere o artigo 3º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril 
de 1981, mantidas a denominação, a tabela e a amplitude, fica com as referências iniciais e finais fixadas em 
conformidade com os Anexos II e III que fazem parte integrante desta lei complementar:
I - Anexo II, a partir de 1º de janeiro de 1986;
II - Anexo III, a partir de 1º de janeiro de 1987;
Artigo 68 - A Escala de Vencimentos 5, a que alude o item 5 do § 1º do artigo 1º da Lei Complementar nº 
247, de 6 de abril de 1981, passa a ser constituída de:
I - 49 (quarenta e nove) referências, a partir de 1º de janeiro de 1986;
II - 52 (cinqüenta e duas) referências, a partir de 1º de janeiro de 1987.
Parágrafo único - O Poder Executivo baixará, por Decreto, os valores que resultarem da aplicação do dis-
posto neste artigo.
SEÇÃO II
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS PELA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO DOCENTE
SUBSEÇÃO I
DA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO DOCENTE
Artigo 69 - A retribuição pecuniária por hora prestada a título de carga suplementar de trabalho de que trata 
o artigo 41 desta lei complementar corresponderá a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala 
de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, para o padrão 
do cargo ou função-atividade em que se encontrarem enquadrados o funcionário ou servidor.
Parágrafo único - O docente, titular de cargo de Professor I, que vier a ministrar aulas nos termos do dispos-
to no artigo 41, desta lei complementar terá a retribuição pecuniária de que trata este artigo, calculada sobre 
o valor do padrão inicial da classe de Professor II ou Professor III, conforme o caso, se o padrão em que se 
encontrar for inferior àquele.
Artigo 70 - Para efeito de cálculo de retribuição, correspondente à carga suplementar mensal do docente, o 
mês será considerado como tendo 5 (cinco) semanas.
Artigo 71 - Para todos os efeitos legais, será incorporada aos vencimentos ou salários do docente, titular 
de cargo ou ocupante de função-atividade, por ocasião da aposentadoria, a quantidade de horas, prestadas a 
título de carga suplementar de trabalho, que resultar da soma das que, no término de cada ano, forem apuradas 
mediante aplicação da fração 1/30 (um trinta avos) sobre a média mensal das horas efetivamente prestadas 
àquele título, do mesmo ano.
§ 1º - Far-se-ão, até a casa dos centésimos, as apurações anuais relativas à média mensal e à fração de 
1/30 (um trinta avos), devendo-se arredondar para um inteiro a fração que se verificar na soma final;
§ 2º - Os órgãos de pessoal procederão, anualmente, ao registro das apurações feitas na forma deste artigo.
Artigo 72 - É assegurado ao docente, titular de cargo ou ocupante de função-atividade, o direito de, por 
ocasião da aposentadoria e em substituição à aplicação do disposto no artigo anterior, optar pela incorporação 
aos seus vencimentos e salários da quantidade de horas prestadas a título de carga suplementar de trabalho, 
correspondente à média mensal das horas efetivamente prestadas àquele título:
I - nos 60 (sessenta) meses anteriores àquele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria;
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II - durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, anteriores àquele em que houver sido pro-
tocolado o pedido de aposentadoria;
III - em quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados, anteriores àquele em que houver sido protocolado 
o pedido de aposentadoria.
§ 1º - Nos casos de aposentadoria por implemento de idade, aplicar-se-ão os incisos I, II e III deste artigo.
§ 2º - Será arredondada para um inteiro a fração que resultar-se de cálculo previsto neste artigo.
Artigo 73 - Para determinação do limite máximo de horas, prestadas a título de carga suplementar e susce-
tíveis de incorporação, nos termos do artigo 71 desta lei complementar ou do artigo anterior, observar-se-ão as 
seguintes disposições:
I - tomar-se-á, alternativamente:
a) o valor do padrão do cargo ou da função-atividade, na data da aposentadoria, se o funcionário ou o ser-
vidor tiverem estado sujeitos à mesma jornada de trabalho, durante os 60 (sessenta) meses imediatamente 
anteriores àquele evento;
b) o valor do padrão do cargo ou da função-atividade, na data da aposentadoria, apurado em conformida-
de com o disposto no § 2º do artigo 36, desta lei complementar, se o funcionário ou o servidor tiverem estado 
sujeitos a mais de uma jornada de trabalho, durante os 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores àquele 
evento;
II - dividir-se-á um dos valores a que alude o inciso anterior, conforme o caso, pelo valor unitário da hora 
prestada a título de carga suplementar de trabalho, apurado na forma do artigo 69 desta lei complementar;
III - deduzir-se-á de 225 (duzentos e vinte e cinco) ou de até 250 (duzentos e cinqüenta), se for o caso, o 
número de horas que for determinado pela operação a que se refere o inciso anterior;
IV - constituir-se-á em limite máximo de horas suscetíveis de incorporação, a título de carga suplementar de 
trabalho, o número que resultar do cálculo previsto no inciso anterior.
Artigo 74 - O professor efetivo, que, acumulando dois cargos docentes, exonerar-se de um deles, poderá 
para os fins previstos nos artigos 71, 72 e 73, todos desta lei complementar, manifestar opção no sentido de que 
sejam consideradas como carga suplementar de trabalho, relativa ao cargo no qual permanecer como titular, as 
horas-aula e horas-atividade prestadas no cargo do qual se tiver exonerado.
Artigo 75 - O valor da hora incorporada nos termos do artigo 71 e 72, ambos desta lei complementar, cor-
responderá a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 
1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, para o padrão do cargo ou função-atividade em que se 
encontrar o funcionário ou servidor na data da aposentadoria.
SUBSEÇÃO II
DA CARGA REDUZIDA DE TRABALHO
Artigo 76 - A retribuição pecuniária por hora prestada a título de carga reduzida de trabalho, a que se refere 
o artigo 42 desta lei complementar, corresponderá a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala 
de Vencimentos 5, instituídapelo artigo 1º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, para o padrão 
inicial da classe do Professor I, II e III conforme a licenciatura curta ou plena.
Parágrafo único - Para o cálculo de que trata este artigo, observar-se-á o disposto no artigo 70 desta lei 
complementar.
Artigo 77 - Na hipótese de o docente admitido para ministrar aulas a título de carga reduzida de trabalho, 
nos termos do artigo 42 desta lei complementar, ter tido anteriormente, quando em Jornada Parcial de Trabalho 
Docente, pontos atribuídos em decorrência de adicional por tempo de serviço, promoção por merecimento, 
progressão funcional e adicional de Magistério, a retribuição pecuniária por hora prestada a título de carga re-
duzida de trabalho será apurada mediante observância dos seguintes procedimentos:
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I - verificar-se-á o número de pontos consignados no respectivo prontuário, em decorrência de adicional por 
tempo de serviço, promoção por merecimento, progressão funcional e adicional de Magistério, até a data da 
admissão para ministrar aulas a título de carga reduzida de trabalho, observado o disposto no § 1º e no § 2º do 
artigo 58 desta lei complementar.
II - a retribuição pecuniária por hora prestada corresponderá a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela 
III da Escala de Vencimentos 5, para a referência numérica que se situar tantas referências acima da inicial da 
classe de Professor II ou III, conforme o caso, quanto for a parte inteira da divisão, por 5 (cinco), do total de 
pontos apurados, na forma prevista no inciso anterior, respeitado o grau em que se encontrava o docente na 
situação anterior.
Artigo 78 - O docente que, ao se aposentar, estiver exercendo carga reduzida de trabalho, terá os proventos 
calculados com base na média mensal do número de horas prestadas, a esse título, que resultar da soma das 
que, no término de cada ano, forem apuradas mediante aplicação da fração 1/30 (um trinta avos) sobre a média 
mensal das horas efetivamente prestadas àquele título, no mesmo ano.
Parágrafo único - Far-se-ão, até a casa dos centésimos, as apurações anuais relativas à média mensal e 
à fração 1/30 (um trinta avos), devendo arredondar-se para um inteiro a fração que se obtiver na soma final.
Artigo 79 - É assegurado ao docente, de que trata o artigo anterior, o direito de, por ocasião da aposentado-
ria e em substituição à aplicação do disposto no mesmo artigo, optar pelo cálculo dos proventos, com base na 
média mensal das horas prestadas a título de carga reduzida, a saber:
I - nos 60 (sessenta) meses anteriores àquele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria;
II - durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, anteriores àquele em que houver sido pro-
tocolado o pedido de aposentadoria;
III - em quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados anteriores àquele em que houver sido protocolado 
o pedido de aposentadoria.
§ 1º - Nos casos de aposentadoria por implemento de idade, aplicar-se-ão os incisos I, II e III deste artigo.
§ 2º - Será arredondada para um inteiro a fração que resultar do cálculo previsto neste artigo.
§ 3º - Na hipótese de aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o tempo de serviço, será com venci-
mentos integrais.
Artigo 80 - Será incluído para apuração da média mensal de que tratam os artigos 78 e 79, ambos desta 
lei complementar, o número de horas prestadas pelo docente a título de carga suplementar de trabalho, nos 
períodos ali previstos, em qualquer das Jornadas de Trabalho Docente.
Artigo 81 - Para cálculo dos proventos nas hipóteses previstas nos artigos 78 e 79, ambos desta lei comple-
mentar, o valor de cada hora corresponderá a 1% (um por cento):
I - do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos 5, instituída pelo artigo 1º da Lei Complementar 
nº 247, de 6 de abril de 1981, para o padrão inicial da classe de Professor II ou Professor III, conforme a licen-
ciatura curta ou plena.
II - do valor do padrão, determinado nos termos do artigo 78 desta lei complementar, na hipótese ali prevista.
SEÇÃO III
DO PAGAMENTO PROPORCIONAL DE FÉRIAS
Artigo 82 - Na hipótese da dispensa prevista nos incisos I e II do artigo 26 desta lei complementar, o docente, 
ocupante de função-atividade, fará jus ao pagamento relativo ao período de férias, na base de 1/12 (um doze 
avos) do valor percebido por mês de serviço prestado.
Parágrafo único - A Secretaria da Educação baixará normas regulamentares para a operacionalização deste 
artigo.
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CAPÍTULO XIV
DA GRATIFICAÇÃO PELO TRABALHO NOTURNO
Artigo 83 - Revogado.
- Artigo 83 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 84 - Revogado.
- Artigo 84 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 85 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
§ 1º - Revogado.
- § 1º revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
§ 2º - Revogado.
- § 2º revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 86 - Revogado.
- “Caput” revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Parágrafo único - Revogado.
- Parágrafo único revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (ses-
senta) dias após a data da sua publicação.
1. Revogado.
- Item 1 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
2. Revogado.
- Item 2 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 87 - Revogado.
- Artigo 87 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 88 - Revogado.
- Artigo 88 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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CAPÍTULO XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Artigo 89 - As escolas agrupadas serão dirigidas por titulares de cargo de Assistente de Diretor de Escola, 
do Quadro do Magistério.
Artigo 90 - As funções de Diretor de Escola e de Delegado de Ensino, enquanto não criados os cargos cor-
respondentes, serão retribuídas mediante “pro-labore”, na forma e condições previstas no artigo 28 da Lei nº 
10.168, de 10 de julho de 1968.
Artigo 91 - Consideram-se efetivamente exercidas as horas-aula e/ou horas-atividade que o docente deixar 
de prestar por motivo de férias escolares, suspensão de aulas por determinação superior, recesso escolar, e de 
outras ausências que a legislação considere como de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
Parágrafo único - As horas-aula e horas-atividade que o docente deixar de prestar, em virtude de licença 
concedida para tratamento de saúde, considerar-se-ão exercidas para fins de pagamento e, para os efeitos de 
incorporação aos cálculos dos proventos.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 92 - O tempo de serviço dos docentes servidores será contado em dias corridos para todos os fins e 
efeitos legais.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 93 -Revogado.
- Artigo 93 revogado pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 94 - Além das férias regulamentares, os especialistas de educação, com exercício na unidade es-
colar, serão dispensados do ponto por 10 (dez) dias, durante o período de recesso escolar de julho, conforme 
calendário homologado pelo Delegado de Ensino.
- Vide artigo 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 95 - O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente durante o primeiro mês letivo, 
presidido pelo Diretor da Escola, terá um total mínimo de 20 (vinte) e máximo de 40 (quarenta) componentes, 
fixado sempre proporcionalmente ao número de classes do estabelecimento de ensino.
§ 1º - A composição a que se refere o ”caput” obedecerá a seguinte proporcionalidade:
I - 40% (quarenta por cento) de docentes;
II - 5% (cinco por cento) de especialistas de educação excetuando-se o Diretor de Escola;
III - 5% (cinco por cento) dos demais funcionários;
IV - 25 % (vinte e cinco por cento) de pais de alunos;
V - 25% (vinte e cinco por cento) de alunos;
§ 2º - Os componentes do Conselho de Escola serão escolhidos entre os seus pares, mediante processo 
eletivo.
§ 3º - Cada segmento representado no Conselho de Escola elegerá também 2 (dois) suplentes, que substi-
tuirão os membros efetivos em suas ausências e impedimentos.
§ 4º - Os representantes dos alunos terão sempre direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por força 
legal, sejam restritos ao que estiverem no gozo da capacidade civil.
§ 5º - São atribuições do Conselho de Escola:
I - Deliberar sobre:
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a) diretrizes e metas da unidade escolar;
b) alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica;
c) projetos de atendimento psico-pedagógicos e material ao aluno;
d) programas especiais visando à integração escola-família-comunidade;
e) criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola;
f) prioridades para aplicação de recursos da Escola e das instituições auxiliares;
g) a indicação, a ser feita pelo respectivo Diretor de Escola, do Assistente de Diretor de Escola, quando este 
for oriundo de outra unidade escolar;
h) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da unidade 
escolar;
II - Elaborar o calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação 
e a legislação pertinente;
III - Apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seus desempenho em face das diretrizes e metas 
estabelecidas.
§ 6º - Nenhum dos membros do Conselho de Escola poderá acumular votos, não sendo também permitidos 
os votos por procuração.
§ 7º - O Conselho de Escola deverá reunir-se, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordina-
riamente, por convocação do Diretor da Escola ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 8º - As deliberações do Conselho constarão de ata, serão sempre tornadas públicas e adotadas por maio-
ria simples, presentes a maioria absoluta de seus membros.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 96 - Aplicam-se aos integrantes do Quadro do Magistério, subsidiariamente, as disposições do Esta-
tuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado e as normas relativas ao sistema de Administração de Pessoal, 
instituído pela Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, no que couber.
Parágrafo único - Aos integrantes do Quadro do Magistério até o limite de 2 (dois) em cada caso, deixar-se-á 
de aplicar a vedação a que se refere o artigo 244 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 97 - No caso de alteração do currículo escolar que implique supressão de determinada disciplina, 
área de estudo ou atividade, o ocupante de cargo de professor deverá exercer a docência de outra disciplina, 
área de estudo ou atividade, para a qual estiver legalmente habilitado, ficando o cargo de que é titular desti-
nado à disciplina, área de estudo ou atividade que vier a assumir, observado o disposto no artigo 33 desta lei 
complementar.
§ 1º - O professor que, nos termos deste artigo, não puder exercer a docência de outra disciplina, área de 
estudo ou atividade, por não estar legalmente habilitado, ficará em disponibilidade remunerada, com vencimen-
tos proporcionais ao tempo de serviço, nos termos do parágrafo único do artigo 100 da Constituição Federal 
(Emenda nº 1).
§ 2º - O aproveitamento do funcionário em disponibilidade nos termos do artigo 36 da Lei Complementar nº 
180, de 12 de maio de 1978, far-se-á, desde que venha a obter habilitação para a docência de disciplina, área 
de estudo ou atividade, constante do currículo escolar.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
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Artigo 98 - O docente readaptado, que permanecer prestando serviços em unidades escolares, ficará sujeito 
à Jornada de Trabalho Docente na qual estiver incluído, fazendo jus, ainda, à carga suplementar de trabalho 
docente que prestava no momento da readaptação, podendo também, optar pela média da carga horária dos 
últimos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores a sua readaptação.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não exclui a aplicação do que estabelece o artigo 28 da Lei Com-
plementar nº 180, de 12 de maio de 1978.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 99 - O docente readaptado, desde que devidamente habilitado, poderá ser nomeado ou designado 
para exercer, em Jornada Completa de Trabalho, o cargo ou as funções de Assistente de Diretor de Escola, de 
Diretor de Escola, de Orientador Educacional, de Coordenador Pedagógico ou, em Jornada Integral de Traba-
lho Docente, as de Professor Coordenador (vetado).
Parágrafo único - A nomeação ou designação de docente readaptado deverá observar a compatibilidade do 
rol de atividades emitido pelo órgão próprio de readaptação com as atribuições das novas funções. (NR)
- Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir 
de 60 (sessenta) dias após a data da sua publicação.
- Vide artigo 24 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) dias 
após a data da sua publicação.
Artigo 100 - Ao integrante do Quadro do Magistério aplica-se o § 9º do artigo 115 da Constituição do Estado, 
na forma do decreto regulamentar. (NR)
- Artigo 100 com redação dada pela Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 
(sessenta) dias após a data da sua publicação.
- Vide artigos 24 e 46 da Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022, com efeitos a partir de 60 (sessenta) 
dias após a data da sua publicação.
Artigo 101 - A Jornada de Trabalho Docente e, quando for o caso, a carga suplementar a que estiver sujeito 
o professor readaptado serão cumpridas em horas-aula.
Artigo 102 - Dentro de 90 (noventa) dias, contados da publicação desta lei complementar, o órgão próprio 
da Secretaria de Estado da Educação baixará normas regulamentadoras da situação funcional do docente 
readaptado.
Artigo 103 - O Poder Executivo fica autorizado, na forma que for estabelecida em regulamento, a admitir, 
nas unidades escolares oficiais do Estado, estagiários devidamente habilitados, aos quais será proporcionada 
experiência profissional em atividades do Magistério.
Parágrafo único- Poderão ser admitidos como estagiários os alunos das últimas séries dos cursos de for-
mação correspondente.
Artigo 104 - Os docentes admitidos em carga reduzida de trabalho são contribuintes obrigatórios do Instituto 
de Previdência do Estado de São Paulo - IPESP e do Instituto de Assistência Médica ao Serviço Público Esta-
dual - IAMSPE
Artigo 105 - As atribuições dos cargos, das funções-atividades e dos postos de trabalho dos integrantes do 
Quadro do Magistério serão fixadas em regulamento.
Artigo 106 - Ficam criados, no Quadro do Magistério, os seguintes cargos:
I - no SQC-I:
3 (três) de Delegado de Ensino.
II - no SQC-II:
a) 600 (seiscentos) de supervisor de Ensino;
b) 250 (duzentos e cinqüenta) de Diretor de Escola;
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c) 8.500 (oito mil e quinhentos) de Professor III;
Artigo 107 - Vetado.
Artigo 108 - A Secretaria de Estado da Educação assegurará a realização anual dos cursos a que se refere 
o inciso III do artigo 49 desta lei complementar, a serem oferecidos a todos os integrantes do Quadro do Ma-
gistério.
Artigo 109 - Se, no prazo de 30 (trinta) dias não for publicada decisão sobre o pedido de sua aposentadoria, 
regularmente requerida, fica facultado ao funcionário ou servidor afastar-se do exercício do seu cargo ou função 
(vetado).
Artigo 110 - O titular de cargo ou o ocupante de função-atividade, da série de classes de docentes, poderão 
optar pelos vencimentos de seu cargo ou pelo salário de sua função-atividade, incluída, em ambos os casos, a 
respectiva carga suplementar, quando vierem prover cargo em comissão.
Artigo 111 - Vetado.
Parágrafo único - Vetado.
Artigo 112 - Os cargos de Professor II serão extintos na vacância.
Artigo 113 - Vetado.
Artigo 114 - As despesas resultantes da aplicação desta lei complementar ocorrerão a conta das dotações 
próprias consignadas no Orçamento Programa para 1986.
Parágrafo único - Fica o Poder Executivo autorizado a promover, se necessário o remanejamento de dota-
ções específicas ao atendimento de despesas com pessoal e reflexos.
Artigo 115 - Esta lei complementar e suas Disposições Transitórias entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro 
de 1986, ficando revogadas as disposições em contrário, e, em especial, a Lei Complementar nº 201, de 9 de 
novembro de 1978, Lei Complementar nº 217, de 02 de julho de 1979, artigo 1º da Lei Complementar nº 245, 
de 08 de janeiro de 1981, artigo 5º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981, artigos 3º e 4º da Lei 
Complementar nº 260, de 30 de junho de 1981, Lei Complementar nº 361, de 24 de novembro de 1984, Lei 
Complementar nº 375, de 19 de dezembro de 1984, e Lei Complementar nº 407, de 19 de julho de 1985.
CAPÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Artigo 1º - Para efeitos do Sistema de Pontos de que cuida o Título XI da Lei Complementar nº 180, de 12 de 
maio de 1978, os pontos consignados no prontuário do funcionário ou servidor do Quadro do Magistério, até 31 
de dezembro de 1985, passarão a ser consignados, a partir de 1º de janeiro de 1986, na seguinte conformidade:
I - sob o título de adicional por tempo de serviço, os pontos atribuídos a esse título;
II - sob os títulos que lhes são próprios, os pontos atribuídos com fundamento nos artigos 24 e 25 das Dis-
posições Transitórias da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, alterados pelos incisos IV e V do 
artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 209, de 17 de janeiro de 1979;
III - sob o título de progressão funcional, os pontos atribuídos a esse título com fundamento no artigo 47 
da Lei Complementar nº 201, de 9 de novembro de 1978, observados os limites previstos no item 5 do § 1º do 
artigo 3º das Disposições Transitórias da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981;
IV - sob o título de adicional de Magistério, a que se refere o artigo 53 desta lei complementar, os pontos 
atribuídos a título de:
a) evolução funcional, avaliação de desempenho, correspondentes aos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º proces-
sos avaliatórios, relativos aos exercícios de 1978, 1979, 1980, 1981, 1981, 1982, 1983, 1984 e 1985, desde 
que homologados;
b) evolução funcional;
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c) evolução funcional, nos termos do artigo 7º da Lei Complementar nº 247, de 6 de abril de 1981.
Artigo 2º - Observado o Anexo II a que se refere o artigo 67 desta lei complementar, o cargo ou função-a-
tividade de funcionário ou servidor do Quadro do Magistério será enquadrado em referência numérica situada 
tantas referências acima da inicial da classe a que pertencer, quanto for a parte inteira da divisão, por 5 (cinco), 
do total de pontos consignados na forma estabelecida no artigo anterior.
§ 1º - Em 1º de janeiro de 1987, proceder-se-á a novo enquadramento do cargo ou função-atividade, nos 
termos do Anexo III de que cuida o dispositivo mencionado no “caput”.
§ 2º - Caberá a autoridade competente a lavra da respectiva apostila e a publicação do ato.
Artigo 3º - A contar de 1º de janeiro de 1986, considerado o tempo de serviço até 31 de dezembro de 1985, 
nos termos do disposto no artigo 47 desta lei complementar, proceder-se-á ao enquadramento de todos os 
funcionários e servidores no respectivo grau.
Parágrafo único - Na hipótese do funcionário ou o servidor já estarem enquadrados em grau superior aos 
previstos nos incisos I, II e III do artigo 47 desta lei complementar, fica mantido o referido grau.
Artigo 4º - Ficam os atuais cargos de Assistente de Planejamento e Controle Educacional, SQC-I - referência 
inicial 16 e final 31, do Quadro do Magistério, extintos na vacância.
Artigo 5º - Fica assegurado ao titular de cargo docente, cuja disciplina foi extinta do currículo e que, conse-
qüentemente, foi declarado adido até 30 de setembro de 1985, o direito de, por ocasião da aposentadoria, se 
requerida até 30 de junho de 1988, e em substituição às regras estabelecidas nos artigos 71 e 72, ambos desta 
lei complementar, optar pela incorporação aos seus vencimentos da quantidade de horas prestadas a título de 
aulas excedentes ou carga suplementar de trabalho docente correspondente à média mensal das horas efe-
tivamente prestadas àquele título em quaisquer 60 (sessenta) meses intercalados, anteriores àquele em que 
houver sido protocolado o pedido.
Parágrafo único - Para os fins do disposto no “caput” deste artigo, se o docente tiver exercido, no período 
correspondente aos 60 (sessenta) meses intercalados, ou não, anteriores àquele em que houver sido protoco-
lado o pedido, cargo ou função de especialista de educação, computar-se-á como se em Jornada Integral de 
Trabalho Docente fosse, o tempo em que exerceu o respectivo cargo ou a respectiva função.
Artigo 6º - Os proventos dos inativos serão revistos na conformidade dos Anexos II e III que fazem parte 
integrante desta lei complementar.
§ 1º - O valor da aula excedente ou da carga suplementar de trabalho docente, incorporado aos proventos 
do inativo, será apurado na forma do artigo 69 desta lei complementar.
§ 2º - Para os inativos, aos quais tenha sido concedida a gratificação a título de progressão funcional, nos 
termos do artigo 47 da Lei Complementar nº 201, de 9 de novembro de 1978, ficam atribuídos, em substituição 
à referida gratificação, os pontos a que se referem os itens 1 e 2 do § 1º do artigo 49 desta lei complementar.
Artigo 7º - Para os fins deste Estatuto, equipara-se a hora prestada a título de carga suplementar de traba-
lho docente, de que trata o artigo 41, à aula excedente ministrada, ou a esse título percebida, anteriormente à 
vigência desta lei complementar.
Artigo 8º - Caberá ao órgão setorial de recursos humanos da Secretaria da Educação elaborar as propostas 
de regulamentação das disposições deste Estatuto dentro de 90 (noventa) dias, devendo permanecer vigendo, 
enquanto não forem regulamentadas as referidas disposições, a legislação específicaque disciplina a Lei Com-
plementar nº 201, de 9 de novembro de 1978, naquilo que não colidir com o disposto nesta lei complementar.
Artigo 9º - Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar o pagamento retroativo de férias proporcionais aos 
servidores do Quadro do Magistério admitidos em caráter temporário, correspondente ao ano de 1985.
Artigo 10 - Fica facultado o retorno ao mesmo cargo do Quadro do Magistério, ao funcionário oriundo desse 
Quadro, que teve seu cargo transformado com base em legislação anterior, mediante opção, através de reque-
rimento formulado dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação desta lei complementar.
§ 1º - O deferimento da opção de que trata este artigo implica na extinção do cargo atualmente ocupado e 
na criação de cargo correspondente à situação anterior do funcionário.
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§ 2º - Para efeito de enquadramento do cargo, aplicar-se-á as mesmas regras previstas no artigo 1º das 
Disposições Transitórias desta lei complementar.
§ 3º - O funcionário que se valer da opção prevista neste artigo deverá assumir o efetivo exercício das fun-
ções de seu cargo, não podendo dele afastar-se pelo menos durante 1 (um) ano, na forma a ser regulamentada.
§ 4º - Serão consideradas atividades correlatas às de Magistério as funções exercidas com outras denomi-
nações pelo docente ou especialista de educação que se valeram da opção prevista neste artigo.
§ 5º - O funcionário que retornar ao cargo de origem, nos termos deste artigo, será incluído em Jornada de 
Trabalho Docente correspondente à que estiver sujeito, por ocasião da opção referida no “caput”.
§ 6º - O órgão central de recursos humanos fará publicar relação nominal dos funcionários abrangidos por 
este artigo, indicando a denominação do cargo extinto e a do cargo resultante do retorno.
§ 7º - Aplicam-se aos inativos as disposições deste artigo, exceto as normas previstas nos §§ 1º, 3º e 4º 
deste mesmo artigo.
Artigo 11 - Fica assegurado, para todos os efeitos legais, a contagem do tempo de serviço prestado na 
regência de classes dos cursos de Alfabetização de Adultos ou Supletivos, previstos na Lei nº 76, de 23 de 
fevereiro de 1948, na seguinte conformidade:
I - Dias corridos, inclusive férias, para os períodos não concomitantes e não remunerados;
II - Dias corridos, inclusive férias, para os períodos concomitantes não remunerados, na base de 2/3 (dois 
terços).
Artigo 12 - Vetado.
Palácio dos Bandeirantes, aos 27 de dezembro de 1985
FRANCO MONTORO
Paulo Renato Costa Souza
Secretário da Educação
Luiz Carlos Bresser Pereira,
Secretário do Governo
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 27 de dezembro de 1985.
SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nº 1.374, de 30/03/2022. Institui Planos de 
Carreira e Remuneração para os Professores de Ensino Fundamental e Médio, para os 
Diretores Escolares e para os Supervisores Educacionais da Secretaria da Educação, 
altera a Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 e nº 500, de 13 de novembro de 1974, 
as Leis Complementares nº 444, de 27 de dezembro de 1985, nº 506, de 27 de janeiro de 
1987, nº 669, de 20 de dezembro de 1991, nº 679, de 22 de julho de 1992, nº 687, de 07 de 
outubro de 1992, nº 836, de 30 de dezembro de 1997, nº 1.018, de 15 de outubro de 2007, 
nº 1.041, de 14 de abril de 2008, nº 1.144, de 11 de julho de 2011 e nº 1.256, de 6 de janeiro 
de 2015, revoga as Leis Complemen-tares nº 744, de 28 de dezembro de 1993, nº 1.164 de 
04 de janeiro de 2012, e nº 1.191 de 28 de dezembro de 2012, e dá providências correlatas
EI COMPLEMENTAR Nº 1.374, DE 30 DE MARÇO DE 2022
(Última atualização: Decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos autos da ADI nº 2073633-
44.2022.8.26.0000)
Institui Planos de Carreira e Remuneração para os Professores de Ensino Fundamental e Médio, para os 
Diretores Escolares e para os Supervisores Educacionais da Secretaria da Educação, altera a Lei nº 10.261, 
de 28 de outubro de 1968 e nº 500, de 13 de novembro de 1974, as Leis Complementares nº 444, de 27 de de-
zembro de 1985, nº 506, de 27 de janeiro de 1987, nº 669, de 20 de dezembro de 1991, nº 679, de 22 de julho 
de 1992, nº 687, de 07 de outubro de 1992, nº 836, de 30 de dezembro de 1997, nº 1.018, de 15 de outubro de 
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2007, nº 1.041, de 14 de abril de 2008, nº 1.144, de 11 de julho de 2011 e nº 1.256, de 6 de janeiro de 2015, 
revoga as Leis Complementares nº 744, de 28 de dezembro de 1993, nº 1.164 de 04 de janeiro de 2012, e nº 
1.191 de 28 de dezembro de 2012, e dá providências correlatas
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:
CAPÍTULO I
DO PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO PARA PROFESSORES DE ENSINO FUNDAMENTAL 
E MÉDIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º - Fica instituído, na forma desta lei complementar, o Plano de Carreira e Remuneração para os 
Professores de Ensino Fundamental e Médio da Secretaria da Educação.
Artigo 2º - Para fins de implantação do Plano de que trata o artigo 1º desta lei complementar, fica instituída 
a classe de docente, composta por cargos de Professor de Ensino Fundamental e Médio (SQC-II), no Quadro 
do Magistério da Secretaria da Educação.
Artigo 3º - O Plano de que trata o artigo 1º desta lei complementar organiza a estrutura, a carreira e a re-
muneração da classe de Professor de Ensino Fundamental e Médio, bem como as funções de Especialista em 
Educação e Gestão Educacional, compreendendo:
I - o estabelecimento de remuneração por subsídio;
II - a evolução do Professor de Ensino Fundamental e Médio nas respectivas trilhas da carreira, exclusiva-
mente, mediante desenvolvimento e desempenho.
Artigo 4º - Para efeitos desta lei complementar, são adotadas as seguintes definições:
I - cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio: conjunto de atribuições e responsabilidades confe-
ridas ao docente;
II - classe de Professor de Ensino Fundamental e Médio: conjunto de cargos de Professor de Ensino Fun-
damental e Médio;
III - carreira de Professor de Ensino Fundamental e Médio: estrutura composta por cargos de provimento 
efetivo de Professor de Ensino Fundamental e Médio e respectivas referências;
IV - evolução: forma de avanço nas referências da carreira mediante aferição de desempenho e de desen-
volvimento;
V - funções de Especialista em Educação e Gestão Educacional: conjunto de atribuições e responsabilida-
des conferidas ao docente, no exercício de funções de gestão, coordenação, orientação e assessoramento nas 
diretorias de ensino e nas unidades escolares;
VI - referência: símbolo indicativo do subsídio do cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio;
VII - subsídio: contraprestação pecuniária fixada em lei, paga mensalmente pelo efetivo exercício do cargo 
de Professor de Ensino Fundamental e Médio;
VIII - trilha: trajetória de exercício profissional percorrida pelo Professor de Ensino Fundamental e Médio, 
conforme as competências e habilidades necessárias para o exercício do cargo ou das funções.
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SEÇÃO II
DA COMPOSIÇÃO DA CARREIRA
Artigo 5º - A carreira de Professor de Ensino Fundamental e Médio é composta pelo cargo de provimento 
efetivo de Professor de Ensino Fundamental e Médio.
Parágrafo único - O cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio poderá ser exercido na Trilha de 
Regência, na Trilha de Especialista Educacional e na Trilha de Gestão Educacional, de acordo com o disposto 
no artigo 14 desta lei complementar.
SEÇÃO III
DO INGRESSO
Artigo 6º - O ingresso no cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio dar-se-á na referência inicial 
da Tabela de Subsídio - Licenciatura Plena, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.
§ 1º - Para provimento do cargo a que se refereo “caput” deste artigo, será exigida formação mínima em 
curso de nível superior de Licenciatura Plena.
§ 2º - O edital do concurso poderá prever a habilitação por áreas de conhecimento, nos termos dos artigos 
26 e 35-A da Lei federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
§ 3º - O Professor de Ensino Fundamental e Médio, desde que habilitado, poderá ministrar aulas nos anos 
iniciais e finais do ensino fundamental e no ensino médio.
SEÇÃO IV
DA DESIGNAÇÃO PARA FUNÇÕES DE ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO E GESTÃO EDUCACIONAL
Artigo 7º - Ficam criadas as seguintes funções de Especialista em Educação e Gestão Educacional:
I - Coordenador de Equipe Curricular;
II - Professor Especialista em Currículo;
III - Coordenador de Gestão Pedagógica;
IV - Coordenador de Organização Escolar.
§ 1º - As funções de que trata este artigo serão desempenhadas de acordo com os graus diferenciados de 
formação, responsabilidade e experiência profissional requeridos para seu exercício, observados os requisitos 
mínimos e as atribuições especificadas no Anexo I desta lei complementar.
§ 2º - Para fins do disposto neste artigo, a quantificação das funções, observado o módulo de pessoal da 
unidade escolar e da Diretoria de Ensino, serão estabelecidas em regulamento, cabendo ao Secretário da Edu-
cação definir as unidades a que se destinam.
§ 3º - O exercício das funções previstas nos incisos I a IV deste artigo poderá ser retribuído pelo pagamento 
de Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, nos termos dos artigos 52 a 60 desta lei complementar.
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SEÇÃO V
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Artigo 8º - Nos 3 (três) primeiros anos de efetivo exercício no cargo de Professor de Ensino Fundamental e 
Médio, período que caracteriza o estágio probatório, o docente será submetido a Curso de Formação e Avalia-
ção de Desempenho, com foco no desenvolvimento de competências e habilidades de docência no desempe-
nho do cargo.
Parágrafo único - A aquisição de estabilidade, nos termos do disposto no artigo 41 da Constituição Federal e 
no artigo 127 da Constituição Estadual, fica condicionada ao desempenho satisfatório na Avaliação de Desem-
penho e no Curso de Formação durante o período de estágio probatório, conforme regulamentado em decreto.
SEÇÃO VI
DAS JORNADAS DE TRABALHO
Artigo 9º - Ficam instituídas a Jornada Completa de Trabalho Docente e a Jornada Ampliada de Trabalho 
Docente para os ocupantes do cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio, assim caracterizadas:
I - Jornada Completa de Trabalho Docente: 25 (vinte e cinco) horas semanais de trabalho;
II - Jornada Ampliada de Trabalho Docente: 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.
§ 1º - Para o Professor de Ensino Fundamental e Médio designado para exercer função de Especialista em 
Educação e Gestão Educacional, aplica-se a jornada prevista no inciso II deste artigo.
§ 2º - Declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
- § 2º declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, 
nos autos da ADI nº 2073633-44.2022.8.26.0000.
Artigo 10 - A jornada de trabalho do Professor de Ensino Fundamental e Médio que atua na Trilha de Re-
gência será composta de:
I - 2/3 (dois terços) da jornada em atividades de interação com os educandos; e
II - 1/3 (um terço) da jornada em atividades pedagógicas na unidade escolar, sem interação com os edu-
candos.
§ 1º - O tempo de trabalho destinado às atividades pedagógicas sem interação com os educandos deverá 
ser cumprido integralmente na unidade escolar.
§ 2º - A hora de trabalho terá a duração de 60 (sessenta) minutos.
§ 3º - Fica assegurado ao Professor de Ensino Fundamental e Médio, no mínimo, 15 (quinze) minutos con-
secutivos de descanso, por período letivo.
SEÇÃO VI
DA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO
Artigo 11 - A carga suplementar de trabalho, de caráter facultativo, corresponde ao número de horas presta-
das pelo Professor de Ensino Fundamental e Médio além das fixadas para a jornada de trabalho a que estiver 
sujeito.
§ 1º - As horas prestadas a título de carga suplementar são constituídas de horas de regência de sala de 
aula e de horas de atividades pedagógicas, obedecida a proporção presente no artigo 10 desta lei complemen-
tar.
§ 2º - Na hipótese de exercício de carga suplementar, a quantidade total de horas trabalhadas não poderá 
ultrapassar o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.
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§ 3º - O valor da retribuição das horas relativas à carga suplementar, inclusive em relação ao período que 
ultrapassar o montante de 40 (quarenta) horas semanais, corresponderá ao valor da referência em que o do-
cente estiver enquadrado e à jornada de trabalho a que estiver sujeito.
SEÇÃO VII
DO SUBSÍDIO
Artigo 12 - O ocupante do cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio será remunerado exclusiva-
mente por subsídio, conforme previsto nos §§ 4º e 8º do artigo 39 da Constituição Federal e parágrafo único 
do artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo, fixado nos seguintes subanexos do Anexo II desta lei 
complementar:
I - Subanexo 1 - Tabela de Subsídio - Licenciatura Plena;
II - Subanexo 2 - Tabela de Subsídio - Mestrado;
III - Subanexo 3 - Tabela de Subsídio - Doutorado.
Artigo 13 - É compatível com regime de subsídio o recebimento:
I - das vantagens asseguradas aos servidores ocupantes de cargo público pelo artigo 39, § 3º, da Consti-
tuição Federal;
II - das vantagens pecuniárias relativas:
a) à carga suplementar de trabalho, a que se refere o artigo 11 desta lei complementar;
b) ao Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, a que se referem os artigos 52 a 60 desta lei comple-
mentar;
c) à Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE, a que se referem os artigos 61 a 65 desta lei complementar;
d) à Bonificação por Resultados - BR, a que se refere a Lei Complementar nº 1.361, de 21 de outubro de 
2021;
e) ao Adicional de Local de Exercício, a que se refere a Lei Complementar nº 669, de 20 de dezembro de 
1991;
f) ao adicional de periculosidade, a que se refere a Lei Complementar nº 315, de 17 de fevereiro de 1983;
g) à Gratificação por Trabalho Noturno - GTN, prevista no artigo 3º da Lei Complementar nº 506, de 27 de 
janeiro de 1987;
h) ao abono de permanência, previsto no § 19 do artigo 126 da Constituição do Estado;
III - das verbas de caráter indenizatório relativas:
a) ao adicional de transporte, a que se refere a Lei Complementar nº 679, de 22 de julho de 1992;
b) à ajuda de custo;
c) a diárias.
SEÇÃO VIII
DA EVOLUÇÃO NA CARREIRA DE PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Artigo 14 - A evolução do ocupante do cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio para a referên-
cia subsequente a que se encontrar enquadrado dar-se-á por desempenho e desenvolvimento em uma das 
seguintes trilhas de exercício:
I - Trilha de Regência: trajetória de desenvolvimento do profissional especializado em atividades de ensino-
-aprendizagem, realizadas em interação direta com os educandos;
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II - Trilha de Especialista Educacional: trajetória de desenvolvimento do profissional como especialista nas 
áreas de currículo, planejamento, avaliação, tecnologia e demais áreas correlatas;
III - Trilha de Gestão Educacional: trajetória de desenvolvimento do profissional em competências e habilida-
des de gestão e liderança para o exercício de posições gerenciais em unidades escolares, Diretorias de Ensino 
e órgãos centrais da Secretaria da Educação.
§ 1º - A Trilha de Regência constitui o percurso principal, obrigatório e estrutural da carreira, na qual os do-
centes serão enquadrados em seu ingresso.
§ 2º - A movimentação para as trilhas complementares de Especialista Educacional e Gestão Educacional 
dar-se-á após o estágio probatórioe a obtenção de uma evolução por desempenho, desde que o docente esteja 
designado nas funções de Especialista em Educação e Gestão Educacional, sem prejuízo do estabelecimento 
de exigências adicionais em ato do Secretário da Educação.
§ 3º - Ao docente que se movimentar para as trilhas complementares, são aplicáveis as tabelas de subsí-
dio a que se refere o artigo 12, observando-se o grau de formação e demais disposições constantes nesta lei 
complementar.
Artigo 15 - A evolução nas trilhas a que se refere o artigo 14 desta lei complementar dar-se-á para a referên-
cia subsequente àquela em que se encontra enquadrado o docente, mediante:
I - Desempenho: evolução na trilha de exercício do docente, baseada no exercício de competências e ha-
bilidades relacionadas a conhecimentos técnico-científicos, práticas pedagógicas, habilidades de didática apli-
cada, engajamento e prática profissional com foco na melhoria da aprendizagem, observada a especificidade 
de cada trilha;
II - Desenvolvimento: reconhecimento de competências do docente, por meio de formações e cursos volta-
dos à atualização, ao aperfeiçoamento profissional e à pós-graduação, mediante produção científica ou desen-
volvimento de habilidades relacionadas à prática profissional, competindo à Secretaria da Educação expedir 
normas para disciplinar o reconhecimento das respectivas pontuações, levando em consideração a relevância 
das atividades desenvolvidas.
§ 1º - A evolução considerará as habilidades e conhecimentos do Professor de Ensino Fundamental e Médio 
adequadas para cada trilha, na seguinte conformidade:
a) Regência: conhecimentos técnico-científicos, práticas pedagógicas, habilidades de didática aplicada, 
engajamento e prática profissional com foco na melhoria da aprendizagem;
b) Especialista Educacional: habilidades técnicas especializadas em componentes curriculares, produção 
de materiais didáticos, habilidades de formulação, planejamento, avaliação e implementação de políticas edu-
cacionais;
c) Gestão Educacional: conhecimentos de ferramentas gerenciais, gestão de processos, gestão de pessoas 
e liderança, monitoramento de indicadores e resultados organizacionais, formulação e implementação de polí-
ticas educacionais, resolução de problemas e desafios de gestão educacional.
§ 2º - Excetuam-se dos cursos de pós-graduação referidos no inciso II deste artigo os cursos de Mestrado e 
Doutorado, tanto acadêmico quanto profissional, tratados no artigo 19 desta lei complementar.
§ 3º - É permitido ao docente em exercício na Trilha de Regência pleitear a evolução por desenvolvimento 
das Trilhas de Especialista Educacional e Gestão Educacional.
§ 4º - A evolução de que trata este artigo observará as competências e habilidades do cargo de Professor 
de Ensino Fundamental e Médio, a partir da definição de graus de responsabilidade e complexidade corres-
pondentes da Trilha de Regência, da Trilha de Especialista Educacional e da Trilha de Gestão Educacional, 
conforme regulamentado em decreto.
Artigo 16 - O Professor de Ensino Fundamental e Médio, quando designado para substituição ou para res-
ponder pelas atribuições de cargo vago do Quadro do Magistério, será enquadrado, na data do exercício, na 
trilha correspondente ao cargo de designação, na mesma referência de seu cargo de origem.
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Artigo 17 - A evolução por desenvolvimento será efetivada mediante o atingimento de pontuação mínima 
referente à frequência e conclusão de cursos e formações profissionais pelos docentes, observadas as neces-
sidades da rede estadual de ensino.
Parágrafo único - Para cômputo da pontuação mínima a que se refere o “caput” deste artigo, ato normativo 
editado pela Secretaria da Educação definirá o rol de cursos e formações elegíveis para composição da pontu-
ação mínima, podendo estabelecer exigência de comprovação de desempenho satisfatório pelo docente.
Artigo 18 - Os processos de evolução por desempenho na carreira atenderão ao que segue:
I - serão realizados pela Secretaria da Educação na periodicidade de 2 (dois) anos;
II - deverão ser constituídos de avaliação de desempenho;
III - poderão ser constituídos de avaliações de conhecimento e de prática didática, sem prejuízo dos demais 
instrumentos definidos em regulamento;
IV - exigirão o atingimento, no mínimo, de grau satisfatório por parte dos participantes;
V - deverão observar os princípios da impessoalidade e da publicidade da Administração Pública.
Parágrafo único - No caso de docentes em exercício de funções de gestão, poderão ser considerados na 
avaliação de desempenho o nível de complexidade e a evolução dos resultados das unidades escolares.
Artigo 19 - Após o cumprimento do estágio probatório e da obtenção de pelo menos uma evolução por 
desempenho, o ocupante do cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio que apresentar titulação de 
mestre ou doutor e que tenha desenvolvido pesquisa aplicada em educação básica ou gestão educacional em 
redes públicas de ensino seguirá tabela de subsídio distinta, conforme disposto nos incisos II e III do artigo 12 
desta lei complementar.
§ 1º - Cada docente poderá apresentar apenas um título de mestrado acadêmico ou profissional e um de 
doutorado acadêmico ou profissional.
§ 2º - Os critérios de elegibilidade de pesquisas e títulos de mestrado e doutorado serão definidos de forma 
objetiva, em ato a ser editado pela Secretaria da Educação.
§ 3º - Comprovada a titulação a que se refere o “caput” deste artigo, o cargo de Professor de Ensino Funda-
mental e Médio será enquadrado na referência correspondente da Tabela de Subsídio Mestrado ou Doutorado, 
podendo evoluir por desempenho ou desenvolvimento nas Trilhas de Regência, de Especialista Educacional e 
de Gestão Educacional, em conformidade com o disposto nos artigos 14 e 15 desta lei complementar.
Artigo 20 - A evolução na carreira, nas Trilhas de Regência, de Especialista Educacional e de Gestão Edu-
cacional, dar-se-á com o cumprimento das condições previstas nos artigos 14 a 19, realizando-se:
I - por meio de Desempenho:
a) da referência L1 para a referência L2 e sequencialmente para as referências M2 ou D2, mediante o cum-
primento do disposto no caput do artigo 19 desta lei complementar;
b) das referências L3 ou M3 ou D3 para as referências L4 ou M4 ou D4;
c) das referências L5 ou M5 ou D5 para as referências L6 ou M6 ou D6;
d) das referências L7 ou M7 ou D7 para as referências L8 ou M8 ou D8;
e) das referências L10 ou M10 ou D10 para as referências L11 ou M11 ou D11;
f) das referências L13 ou M13 ou D13 para as referências L14 ou M14 ou D14;
II - por meio de Desenvolvimento:
a) das referências L2 ou M2 ou D2 para as referências L3 ou M3 ou D3;
b) das referências L4 ou M4 ou D4 para as referências L5 ou M5 ou D5;
c) das referências L6 ou M6 ou D6 para as referências L7 ou M7 ou D7;
d) das referências L8 ou M8 ou D8 para as referências L9 ou M9 ou D9;
e) das referências L9 ou M9 ou D9 para as referências L10 ou M10 ou D10;
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f) das referências L11 ou M11 ou D11 para as referências L12 ou M12 ou D12;
g) das referências L12 ou M12 ou D12 para as referências L13 ou M13 ou D13;
h) das referências L14 ou M14 ou D14 para as referências L15 ou M15 ou D15.
Parágrafo único - As formas e os critérios de evolução em cada referência nas trilhas serão disciplinadas 
em normas regulamentares.
Artigo 21 - A evolução nas trilhas dependerá do cumprimento de interstício mínimo, computado sempre o 
tempo de efetivo exercício do Professor de Ensino Fundamental e Médio na referência em que estiver enqua-
drado, na seguinte conformidade:
I - entre as referências L1 e L2: 3 (três) anos;
II - entre as demais referências: 2 (dois) anos para cada etapa.
§ 1º - Os interstícios previstos no inciso II se aplicam para as referências de mestrado e doutorado.
§ 2º - A partir da referênciaL2, M2 ou D2, o interstício mínimo para cada referência subsequente poderá ser 
reduzido em 1 (um) ano, mediante cumprimento, pelo Professor de Ensino Fundamental e Médio, sem prejuízo 
de outros adicionais que venham a ser definidos em decreto, dos seguintes requisitos, cumulativamente:
1 - desempenho excepcional com aproveitamento igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) na 
evolução por desempenho e na evolução por desenvolvimento imediatamente anteriores ao processo de evo-
lução a que se refere o pleito;
2 - frequência positiva de 100% (cem por cento), sem incidência de qualquer atraso e ausência, com ex-
ceção daquelas que se verificarem em virtude de férias, licença à gestante, licença-paternidade, licença por 
adoção e serviços obrigatórios por lei, durante os últimos 2 (dois) anos.
§ 3º - A redução de interstício prevista no § 2º deste artigo está restrita a, no máximo, 10% (dez por cento) 
dos cargos providos de Professores de Ensino Fundamental e Médio.
Artigo 22 - O interstício a que se refere o artigo 23 desta lei complementar ficará suspenso enquanto o Pro-
fessor de Ensino Fundamental e Médio estiver:
I - afastado para prestar serviços junto a órgão ou entidade descentralizada da União, de outro Estado ou 
de Município, salvo na hipótese de exercer atividades docentes ou de suporte pedagógico em Municípios que 
celebraram convênio com o Estado de São Paulo para execução de programa de municipalização do ensino;
II - afastado para prestar serviços junto a outros órgãos estaduais do Poder Executivo, junto a entidades 
descentralizadas estaduais e a outros Poderes do Estado;
III - licenciado para tratamento de saúde, por prazo igual ou superior a 1 (um) mês, nas hipóteses previstas 
nos artigos 191 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, e no inciso II do artigo 25 da Lei nº 500, de 13 de 
novembro de 1974;
IV - afastado com prejuízo do subsídio para frequentar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, espe-
cialização ou atualização, no País ou no exterior.
Parágrafo único - A ocorrência de 3 (três) faltas injustificadas implicará o reinício da contagem do período 
de interstício.
Artigo 23 - Na vacância, o cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio retornará à referência L1, 
inicial da carreira.
Artigo 24 - Aplica-se aos ocupantes do cargo de Professor de Ensino Fundamental e Médio o previsto nos 
artigos 22, 24, 25, 45, 61 a 66, 91, 92, 95 a 100 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985.
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CAPÍTULO II
DOS PLANOS DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO PARA OS DIRETORES ESCOLARES E PARA OS 
SUPERVISORES EDUCACIONAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 25 - Ficam instituídos, na forma desta lei complementar, o Plano de Carreira e Remuneração para os 
Diretores Escolares e o Plano de Carreira e Remuneração para os Supervisores Educacionais da Secretaria 
da Educação.
Artigo 26 - Para fins de implantação dos Planos de que trata o artigo 25 desta lei complementar, ficam ins-
tituídas as classes de suporte pedagógico, compostas pelos cargos de Diretor Escolar (SQC-II) e Supervisor 
Educacional (SQC-II) no Quadro de Magistério da Secretaria da Educação.
Artigo 27 - Os Planos instituídos pelo artigo 25 desta lei complementar organizam a estrutura, a carreira e a 
remuneração da classe de Diretor Escolar e da classe de Supervisor Educacional, compreendendo:I - o esta-
belecimento de remuneração por subsídio;
II - a evolução do servidor público na respectiva carreira, exclusivamente, mediante desenvolvimento e de-
sempenho.
Artigo 28 - Para efeitos desta lei complementar, são adotadas as seguintes definições:
I - cargo de Diretor Escolar: conjunto de atribuições e responsabilidades conferidas ao servidor regularmen-
te investido no cargo, referentes à gestão escolar, nos termos do Anexo I desta lei complementar;
II - cargo de Supervisor Educacional: conjunto de atribuições e responsabilidades conferidas ao servidor re-
gularmente investido no cargo, referentes à supervisão da atividade educacional, nos termos do Anexo I desta 
lei complementar;
III - classe de Diretor Escolar: conjunto de cargos de Diretor Escolar;
IV - classe de Supervisor Educacional: conjunto de cargos de Supervisor Escolar;
V - carreira de Diretor Escolar: estrutura composta por cargos de provimento efetivo de Diretor Escolar e 
respectivas referências;
VI - carreira de Supervisor Educacional: estrutura composta por cargos de provimento efetivo de Supervisor 
Educacional;
VII - evolução: forma de avanço nas referências da carreira mediante aferição de desempenho e de desen-
volvimento;
VIII - referência: símbolo indicativo do subsídio dos cargos de Diretor Escolar e de Supervisor Educacional;
IX - subsídio: contraprestação pecuniária fixada em lei, paga mensalmente pelo efetivo exercício dos cargos 
de Diretor Escolar e de Supervisor Educacional.
SEÇÃO II
COMPOSIÇÃO DAS CARREIRAS DE DIRETOR ESCOLAR E DE SUPERVISOR EDUCACIONAL
Artigo 29 - As carreiras de Diretor Escolar e Supervisor Educacional são compostas pelos cargos de provi-
mento efetivo de Diretor Escolar e Supervisor Educacional, respectivamente.
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SEÇÃO III
DO INGRESSO
Artigo 30 - O ingresso nos cargos de Diretor Escolar e Supervisor Educacional dar-se-á na referência inicial 
da Tabela de Subsídio da respectiva carreira, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.
Parágrafo único - Para provimento do cargo a que se refere o “caput” deste artigo, será exigida formação 
mínima em curso de nível superior de Licenciatura Plena.
Artigo 31 - Os requisitos mínimos para desempenho dos cargos a que se refere o artigo 29 desta lei comple-
mentar e as respectivas atribuições estão especificados no Anexo V desta lei complementar.
SEÇÃO IV
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Artigo 32 - Nos 3 (três) primeiros anos de efetivo exercício nos cargos de Diretor Escolar e de Supervisor 
Educacional, período que caracteriza o estágio probatório, os servidores serão submetidos a Curso de For-
mação e Avaliação de Desempenho, com foco no desenvolvimento de competências e habilidades do suporte 
pedagógico e no desempenho do seu respectivo cargo.
Parágrafo único - A aquisição de estabilidade, nos termos do disposto no artigo 41 da Constituição Federal e 
no artigo 127 da Constituição Estadual, fica condicionada ao desempenho satisfatório na Avaliação de Desem-
penho e no Curso de Formação durante o período de estágio probatório, conforme regulamentado em decreto.
SEÇÃO V
DAS JORNADAS DE TRABALHO
Artigo 33 - Fica instituída a Jornada de Suporte Pedagógico, aplicável aos ocupantes dos cargos de Diretor 
Escolar e de Supervisor Educacional, caracterizada por 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.
SEÇÃO VI
DO SUBSÍDIO
Artigo 34 - O ocupante dos cargos de Diretor Escolar e de Supervisor Educacional será remunerado ex-
clusivamente por subsídio, conforme previsto nos §§ 4º e 8º do artigo 39 da Constituição Federal e parágrafo 
único do artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo, fixado nos seguintes subanexos dos Anexos X e 
XI, respectivamente:
I - Subanexo 1 - Tabela de Subsídio - Licenciatura Plena;
II - Subanexo 2 - Tabela de Subsídio - Mestrado;
III - Subanexo 3 - Tabela de Subsídio - Doutorado.
Artigo 35 - É compatível com regime de subsídio, o recebimento:
I - das vantagens asseguradas aos servidores ocupantes de cargo público pelo artigo 39, § 3º, da Consti-
tuição Federal;
II - das vantagens pecuniárias relativas:
a) ao Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, a que se referem os artigos 52 a 60 desta lei comple-
mentar;
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b) à Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE, a que se referem os artigos 61 a 65 desta lei complementar;
c) à Bonificação por Resultados, a que se refere a Lei Complementar nº 1.361, de 21 de outubro de 2021;d) ao Adicional de Local de Exercício, a que se refere a Lei Complementar nº 669, de 20 de dezembro de 
1991;
e) ao adicional de insalubridade, a que se refere a Lei Complementar nº 432, de 18 de dezembro de 1985;
f) ao adicional de periculosidade, a que se refere a Lei Complementar nº 315, de 17 de fevereiro de 1983;
g) à Gratificação por Trabalho Noturno - GTN, prevista no artigo 3º da Lei Complementar nº 506, de 27 de 
janeiro de 1987;
h) ao abono de permanência, previsto no § 19 do artigo 126 da Constituição do Estado.
III - das verbas de caráter indenizatório relativas:
a) ao adicional de transporte, a que se refere a Lei Complementar nº 679, de 22 de julho de 1992;
b) à ajuda de custo;
c) às diárias.
SEÇÃO VII
DA EVOLUÇÃO NAS CARREIRAS DE DIRETOR ESCOLAR E DE SUPERVISOR EDUCACIONAL
Artigo 36 - A evolução do ocupante dos cargos de Diretor Escolar e de Supervisor Educacional dar-se-á, 
exclusivamente, por meio de desenvolvimento e desempenho, de modo a refletir o aprimoramento profissional 
e o efetivo emprego das competências e habilidades adquiridas no exercício das atribuições inerentes ao cargo 
efetivo que ocupa.
Artigo 37 - A evolução a que se refere o artigo 36 desta lei complementar dar-se-á para a referência subse-
quente à referência em que se encontra enquadrado o integrante das classes de Diretor Escolar ou de Super-
visor Educacional, mediante as seguintes formas:
I - Desempenho: evolução baseada no exercício de competências e habilidades técnico-profissionais ne-
cessárias ao exercício do cargo, bem como o engajamento e dedicação profissional com foco na melhoria do 
serviço educacional, evidenciados pela proficiência no manejo de ferramentas gerenciais, gestão de processos, 
gestão de pessoas e liderança, monitoramento de indicadores e resultados organizacionais, formulação e im-
plementação de políticas educacionais, resolução de problemas e desafios de gestão educacional;
II - Desenvolvimento: reconhecimento de competências relativas às atividades de suporte pedagógico, por 
meio de formações e cursos voltados à atualização, ao aperfeiçoamento profissional e à pós-graduação, me-
diante a produção científica ou do desenvolvimento de habilidades relacionadas à prática profissional, compe-
tindo à Secretaria da Educação expedir normas para disciplinar o reconhecimento das respectivas pontuações, 
levando em consideração a relevância das atividades desenvolvidas.
Parágrafo único - Excetuam-se dos cursos de pós-graduação referidos no inciso II deste artigo os cursos 
de Mestrado e Doutorado, tanto acadêmico quanto profissional, tratados no artigo 40 desta lei complementar.
Artigo 38 - A evolução por desenvolvimento será efetivada mediante o atingimento de pontuação mínima 
referente à frequência e conclusão de cursos e formações profissionais pelos servidores, observadas as neces-
sidades da rede estadual de ensino.
Parágrafo único - Para cômputo da pontuação mínima a que se refere o “caput” deste artigo, ato normativo 
editado pela Secretaria da Educação definirá o rol de cursos e formações elegíveis para composição da pontu-
ação mínima, podendo estabelecer exigência de comprovação de desempenho satisfatório pelo servidor.
Artigo 39 - Os processos de evolução por desempenho na carreira atenderão ao que segue:
I - serão realizados pela Secretaria da Educação na periodicidade de 2 (dois) anos;
II - deverão ser constituídos de avaliação de desempenho;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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III - poderão ser constituídos de avaliações de conhecimento e práticas de gestão, sem prejuízo dos demais 
instrumentos definidos em regulamento;
IV - exigirão o atingimento, no mínimo, de grau satisfatório por parte dos participantes.
Parágrafo único - Poderão ser considerados na avaliação de desempenho o nível de complexidade de ges-
tão e a evolução dos resultados das unidades escolares e Diretorias Regionais de Ensino.
Artigo 40 - Após o cumprimento do estágio probatório e da obtenção de pelo menos uma evolução por de-
sempenho, o ocupante do cargo de Diretor Escolar ou de Supervisor Educacional que apresentar titulação de 
mestre ou doutor e que tenha desenvolvido pesquisa aplicada em educação básica ou gestão educacional em 
redes públicas de ensino seguirá tabela de subsídio distinta, conforme disposto nos incisos II e III do artigo 34 
desta lei complementar.
§ 1º - Cada servidor poderá apresentar apenas um título de mestrado acadêmico ou profissional e um de 
doutorado acadêmico ou profissional.
§ 2º - Os critérios de elegibilidade de pesquisas e títulos de mestrado e doutorado serão definidos de forma 
objetiva, em ato a ser editado pela Secretaria da Educação.
§ 3º - Comprovada a titulação a que se refere o “caput” deste artigo, os cargos de Diretor Escolar e Super-
visor Educacional serão enquadrados na referência correspondente da Tabela de Subsídio Mestrado ou Dou-
torado, podendo evoluir por desempenho ou desenvolvimento, em conformidade com o disposto nos artigos 36 
e 37 desta lei complementar.
Artigo 41 - A evolução nas carreiras de Diretor Escolar e de Supervisor Educacional dar-se-á com o cumpri-
mento das condições previstas nos artigos 36 a 40, realizando-se:
I - por meio de Desempenho:
a) da referência L1 para a referência L2 e sequencialmente para as referências M2 ou D2, mediante o cum-
primento do disposto no “caput” do artigo 40 desta lei complementar;
b) das referências L3 ou M3 ou D3 para as referências L4 ou M4 ou D4;
c) das referências L5 ou M5 ou D5 para as referências L6 ou M6 ou D6;
d) das referências L7 ou M7 ou D7 para as referências L8 ou M8 ou D8;
e) das referências L10 ou M10 ou D10 para as referências L11 ou M11 ou D11;
f) das referências L13 ou M13 ou D13 para as referências L14 ou M14 ou D14;
II - por meio de Desenvolvimento:
a) das referências L2 ou M2 ou D2 para as referências L3 ou M3 ou D3;
b) das referências L4 ou M4 ou D4 para as referências L5 ou M5 ou D5;
c) das referências L6 ou M6 ou D6 para as referências L7 ou M7 ou D7;
d) das referências L8 ou M8 ou D8 para as referências L9 ou M9 ou D9;
e) das referências L9 ou M9 ou D9 para as referências L10 ou M10 ou D10;
f) das referências L11 ou M11 ou D11 para as referências L12 ou M12 ou D12;
g) das referências L12 ou M12 ou D12 para as referências L13 ou M13 ou D13;
h) das referências L14 ou M14 ou D14 para as referências L15 ou M15 ou D15.
Parágrafo único - As formas e os critérios de evolução em cada referência serão regulamentados em de-
creto.
Artigo 42 - A evolução na carreira dependerá do cumprimento de interstício mínimo, computado sempre o 
tempo de efetivo exercício do Diretor Escolar ou do Supervisor Educacional na referência em que estiver en-
quadrado, na seguinte conformidade:
I - entre as referências L1 e L2: 3 (três) anos;
II - entre as demais referências: 2 (dois) anos para cada etapa.
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§ 1º - Os interstícios previstos no inciso II se aplicam para as referências de mestrado e doutorado.
§ 2º - A partir da referência L2, M2 ou D2, o interstício mínimo para cada referência subsequente poderá 
ser reduzido em 1 (um) ano, mediante cumprimento, sem prejuízo de outros que venham a ser definidos em 
decreto, dos seguintes requisitos, cumulativamente:
1 - Desempenho excepcional com aproveitamento igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) na 
evolução por desempenho e na evolução por desenvolvimento imediatamente anteriores ao processo de evo-
lução a que se refere o pleito;
2 - Frequência positiva de 100% (cem por cento), sem incidência de qualquer atraso e ausência, com ex-
ceção daquelas que se verificarem em virtude de férias, licença à gestante, licença-paternidade, licença por 
adoção e serviços obrigatórios por lei, durante os últimos 2 (dois) anos.
§ 3º - A redução de interstício prevista no § 2º deste artigo está restrita a, no máximo, 10% (dez por cento) 
dos cargos providos de DiretorEscolar e Supervisor Educacional.
Artigo 43 - O interstício a que se refere o artigo 42 desta lei complementar ficará suspenso enquanto o ser-
vidor estiver:
I - afastado para prestar serviços junto a órgão ou entidade descentralizada da União, de outro Estado ou 
de Município, salvo na hipótese de exercer atividades docentes ou de suporte pedagógico em Municípios que 
celebraram convênio com o Estado de São Paulo para execução de programa de municipalização do ensino;
II - afastado para prestar serviços junto a outros órgãos estaduais do Poder Executivo, junto a entidades 
descentralizadas estaduais e a outros Poderes do Estado;
III - licenciado para tratamento de saúde, por prazo igual ou superior a 1 (um) mês, nas hipóteses previstas 
nos artigos 191 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, e no inciso II do artigo 25 da Lei nº 500, de 13 de 
novembro de 1974;
IV - afastado com prejuízo do subsídio para frequentar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, espe-
cialização ou atualização, no País ou no exterior.
Parágrafo único - A ocorrência de 3 (três) faltas injustificadas implicará o reinício da contagem do período 
de interstício.
Artigo 44 - A evolução de que trata o artigo 37 desta lei complementar observará as competências e habi-
lidades do Diretor Escolar e do Supervisor Educacional, a partir da definição de graus de responsabilidade e 
complexidade correspondentes, conforme regulamentado em decreto.
Artigo 45 - Na vacância, os cargos de Diretor Escolar e Supervisor Educacional retornarão à referência ini-
cial da respectiva carreira.
Artigo 46 - Aplica-se aos ocupantes do cargo de Diretor Escolar e Supervisor de Ensino o previsto nos arti-
gos 22, 24, 25, 61, 63 a 66, 94 a 96 e 100 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985.
CAPÍTULO III
DO REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA - RDE
Artigo 47 - Os Professores de Ensino Fundamental e Médio, Professores Educação Básica I, Professores 
Educação Básica II, Diretores de Escola e Diretores Escolares ficam submetidos ao Regime de Dedicação Ex-
clusiva - RDE, quando em exercício em escolas estaduais do Programa Ensino Integral - PEI.
§ 1º - O Regime de Dedicação Exclusiva - RDE que trata o “caput” deste artigo é caracterizado pela exigên-
cia da prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, compreendendo a realização de:
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1 - para os docentes, atividades do modelo pedagógico do Programa Ensino Integral - PEI previstas em 
regulamento, dentre as quais a de tutoria com alunos;
2 - para a equipe gestora, a elaboração e acompanhamento do documento de gestão escolar, de elabora-
ção coletiva, contendo diagnóstico, definição de indicadores e metas a serem alcançadas, estratégias a serem 
empregadas e avaliação dos resultados.
§ 2º - Para os fins do Programa Ensino Integral - PEI, considera-se tutoria como o processo didático peda-
gógico destinado a acompanhar e orientar o projeto de vida dos estudantes e a apoiar a trajetória acadêmica 
do aluno de forma individual ao longo de sua jornada escolar.
Artigo 48 - A gestão pedagógica, administrativa e as metas das escolas do Programa Ensino Integral - PEI 
serão disciplinadas por ato expedido pela Secretaria da Educação.
Artigo 49 - A composição da estrutura das escolas estaduais do Programa Ensino Integral - PEI contará com 
integrantes do Quadro do Magistério.
Parágrafo único - A composição do módulo de pessoal será disciplinada em ato expedido pela Secretaria 
da Educação.
Artigo 50 - Os processos seletivos dos integrantes do Quadro do Magistério para atuação no Programa 
Ensino Integral - PEI serão realizados conforme regulamentação específica, ficando impedidos de participar 
aqueles que tiverem sofrido qualquer punição disciplinar, nos 5 (cinco) anos anteriores à abertura do processo 
seletivo.
Artigo 51 - A permanência dos integrantes do Quadro do Magistério nas escolas estaduais do Programa En-
sino Integral - PEI será disciplinada em regulamento próprio e está condicionada ao cumprimento dos seguintes 
requisitos:
I - aprovação em avaliações de desempenho periódicas e específicas relacionadas às atribuições desenvol-
vidas nas unidades escolares do Programa;
II - atendimento das condições estabelecidas no artigo 47 desta lei complementar e nos atos editados pela 
Secretaria da Educação sobre o Programa.
§ 1º - É permitida, no interesse da administração escolar, a imediata cessação da atuação do docente nas 
escolas de que trata o “caput” deste artigo, por ato devidamente fundamentado e motivado.
§ 2º - A providência aludida pelo § 1º deste artigo dar-se-á sem prejuízo da aplicação das sanções discipli-
nares eventualmente cabíveis.
CAPÍTULO IV
DO ADICIONAL DE COMPLEXIDADE DE GESTÃO - ACG
Artigo 52 - Fica instituído o Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, de caráter eventual e variável, 
conforme o grau de complexidade da Diretoria de Ensino e da unidade escolar.
§ 1º - Os graus de complexidade de gestão serão definidos em tipologia que poderá considerar o número de 
escolas, número de alunos, etapas de ensino, número e duração de turnos, modalidades de ensino, localidade 
das unidades administrativas ou escolares, critérios de vulnerabilidade social ou econômica, e indicadores edu-
cacionais, conforme decreto regulamentar.
§ 2º - Ao menos 1 (uma) diretoria de ensino e no mínimo 5% (cinco por cento) das unidades escolares serão 
enquadradas como de baixa complexidade de gestão e classificadas como grau 1 (um) na tipologia a que se 
refere o § 1º deste artigo.
§ 3º - Não será devido o Adicional de Complexidade de Gestão - ACG para o Diretor Escolar e o Supervisor 
Educacional classificados em unidade enquadrada como grau 1 (um) na tipologia a que se refere o § 1º deste 
artigo.
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Artigo 53 - O Adicional de Complexidade e de Gestão - ACG será concedido aos titulares de cargo de Pro-
fessor de Ensino Fundamental e Médio designados para as funções constantes do artigo 7º desta lei comple-
mentar, conforme perfil tipológico da unidade escolar ou da Diretoria de Ensino em que atuam.
Artigo 54 - Os valores do Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, instituído pelo artigo 52 desta lei 
complementar, ficam fixados na conformidade do Anexo III desta lei complementar.
Artigo 55 - O Adicional de Complexidade de Gestão - ACG será computado para o cálculo do décimo terceiro 
salário, das férias e do acréscimo de 1/3 (um terço) de férias.
Artigo 56 - O servidor perderá o direito à percepção do Adicional de Complexidade de Gestão - ACG em 
caso de licenças e afastamentos, exceto em virtude de férias, licença-gestante, licença por adoção, licença-
-paternidade, serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de efetivo 
exercício para todos os efeitos.
Parágrafo único - Em caso de afastamentos ou licenças por período igual ou superior a 15 (quinze) dias, os 
substitutos dos cargos das classes de suporte pedagógico e das funções previstas no artigo 7º desta lei comple-
mentar poderão fazer jus ao Adicional de Complexidade de Gestão - ACG de que trata esta lei complementar, 
proporcionalmente aos dias substituídos, conforme o previsto em decreto regulamentar.
Artigo 57 - Sobre o valor do Adicional de Complexidade de Gestão - ACG não incidirão os descontos de as-
sistência médica e de contribuição previdenciária, ressalvado, neste último caso, o que dispõe o § 2º do artigo 
8º da Lei Complementar nº 1.012, de 5 de julho de 2007.
Artigo 58 - O Adicional de Complexidade de Gestão - ACG não será incorporado ao subsídio ou aos venci-
mentos para qualquer efeito e não será considerado para cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias, ressal-
vadas aquelas indicadas no artigo 55 desta lei complementar.
Artigo 59 - O Adicional de Complexidade de Gestão - ACG de que trata esta lei complementar poderá ser 
concedido, nas mesmas bases e condições:
I- ao titular de cargo de Diretor de Escola e de Supervisor de Ensino, a que se referem as alíneas “a” e “b” 
do inciso III do artigo 73 desta lei complementar, na conformidade do Anexo III;
II - ao titular de cargo ou ocupante de função-atividade das classes previstas nas alíneas “a” a “b” do inciso 
I do artigo 73 desta lei complementarº, quando designado para exercer as funções previstas no artigo 5º, da Lei 
Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, na conformidade do Anexo III;
III - ao ocupante do cargo de Dirigente Regional de Ensino, na conformidade do Anexo IV.
§ 1º - O disposto neste artigo se aplica aos designados para o exercício da função a que se refere o inciso III.
§ 2º - Em caso de afastamentos ou licenças iguais ou superiores a 15 (quinze) dias, os substitutos das 
funções dispostas no artigo 5º da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, poderão fazer jus ao 
Adicional de Complexidade de Gestão - ACG de que trata esta lei complementar, proporcional aos dias substi-
tuídos, conforme disciplinado em ato da Secretaria da Educação.
Artigo 60 - A concessão e a cessação do Adicional de Complexidade de Gestão - ACG dar-se-ão por atos 
do Secretário da Educação.
- Vide Decreto nº 66.807, de 02/06/2022.
CAPÍTULO V
DA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA - GDE
Artigo 61 - Fica instituída a Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE no valor de:
I - R$ 2.000,00 (dois mil reais), a ser paga aos docentes em Regime de Dedicação Exclusiva em exercício 
nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral - PEI, conforme disposto no artigo 47 desta lei complemen-
tar;
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II - R$ 3.000,00 (três mil reais) a ser paga aos integrantes das equipes gestoras em Regime de Dedicação 
Exclusiva em exercício nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral - PEI, conforme disposto no artigo 
47 desta lei complementar.
Parágrafo único - Considera-se integrante de equipe gestora o Diretor Escolar e o Diretor de Escola, assim 
considerados os titulares de cargo ou os designados para responder pelas atribuições de cargo vago, e os do-
centes designados nas unidades escolares para as funções previstas no o artigo 7º desta lei complementar e 
no artigo 5º da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997.
Artigo 62 - A concessão e a cessação da Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE dar-se-ão por atos do 
Secretário da Educação.
Artigo 63 - A Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE será computada para o cálculo do décimo terceiro, 
das férias e do acréscimo de 1/3 (um terço) de férias.
Artigo 64 - O servidor perderá o direito à percepção Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE, em caso 
de licenças e afastamentos, exceto quando se afastar em virtude de férias, licença-gestante, licença-adoção, 
licença paternidade, serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de 
efetivo exercício para todos os efeitos.
Artigo 65 - A Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE não será incorporada aos vencimentos ou subsí-
dio para nenhum efeito e não será considerada para cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias, ressalvadas 
aquelas indicadas no artigo 63 desta lei complementar.
Parágrafo único - Sobre o valor da gratificação de que trata este artigo não incidirão descontos de assistên-
cia médica e de contribuição previdenciária.
CAPÍTULO VI
DA FREQUÊNCIA E DA APURAÇÃO DE FALTAS DOS INTEGRANTES DO QUADRO DO MAGISTÉ-
RIO
Artigo 66 - O horário de trabalho, o registro de ponto e os critérios relativos à apuração de faltas dos integran-
tes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação obedecerão às regras estabelecidas neste capítulo.
§ 1º - Para efeito de pagamento, apurar-se-á a frequência pelo ponto a que ficam obrigados todos os inte-
grantes do quadro de que trata o “caput” deste artigo.
§ 2º - As normas de registro e controle de frequência dos integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria 
da Educação serão estabelecidas em ato específico da Pasta.
Artigo 67 - O integrante do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação poderá requerer à autoridade 
competente a justificação da falta, por escrito, no primeiro dia em que comparecer à repartição.
§ 1º - Poderão ser justificadas até 24 (vinte quatro) faltas por ano, não excedendo a 2 (duas) por mês, desde 
que motivadas em fato que, pela natureza e circunstância, possa constituir escusa razoável do não compare-
cimento.
§ 2º - A ausência será considerada falta injustificada ao trabalho no caso da não apresentação do requeri-
mento de que trata o “caput” deste artigo ou caso não sejam acolhidas as justificativas pela autoridade compe-
tente, em despacho motivado.
§ 3º - Ainda que justificada a falta, o integrante do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação perderá 
a totalidade da remuneração correspondente ao dia de trabalho, mas as ausências não serão computadas para 
efeito de configuração do ilícito de inassiduidade.
§ 4º - No caso de faltas sucessivas, justificadas ou injustificadas, os dias intercalados, os sábados, domin-
gos, feriados e aqueles em que não haja expediente ou não estejam incluídos no calendário letivo serão com-
putados para efeito de desconto na remuneração.
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Artigo 68 - A falta injustificada ao serviço acarretará desconto proporcional na remuneração dos docentes, 
ressalvadas as exceções legais e observado o regime de frequência ao trabalho disciplinado nesta lei comple-
mentar.
Parágrafo único - Para efeito deste artigo, considerar-se-á como serviço, além das atividades letivas propria-
mente ditas, o tempo de trabalho destinado às atividades pedagógicas e o comparecimento a reuniões e outras 
atividades estabelecidas em atos normativos da Secretaria da Educação, para as quais o servidor tenha sido 
formalmente convocado pelo Secretário de Estado da Educação, Dirigente Regional de Ensino ou pelo Diretor 
Escolar.
Artigo 69 - O descumprimento da carga horária diária de trabalho, seja integral ou parcial, será consignado 
como falta-dia e implicará desconto financeiro à razão de 1/30 (um trinta avos) do valor da retribuição pecuniária 
mensal.
Parágrafo único - O descumprimento de carga horária de que trata o “caput” deste artigo produzirá os efeitos 
cabíveis no mês de sua ocorrência, não se admitindo o cômputo de qualquer modalidade de saldo nos meses 
subsequentes.
Artigo 70 - Não haverá desconto na remuneração dos integrantes do Quadro do Magistério por ausência no 
trabalho decorrente de consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde referente à sua pessoa, desde que 
o comprove por meio de atestado expedido por médico ou odontólogo, devidamente registrado no respectivo 
Conselho Profissional de Classe, até o limite de 6 (seis) ausências ao ano, independentemente da jornada a 
que estiver sujeito, não podendo exceder 1 (uma) ao mês.
§ 1º - O servidor que entrar após o início do expediente, retirar-se antes de seu término ou dele ausentar-se 
temporariamente pelos motivos previstos no “caput” deste artigo não sofrerá desconto em sua remuneração, 
desde que a ausência esteja dentro do limite de 2 (duas) horas diárias e 1 (uma) vez ao mês, até o limite de 3 
(três) vezes ao ano, de forma intercalada.
§ 2º - O disposto no § 1º deste artigo será aplicado somente aos servidores sujeitos à jornada de 40 (qua-
renta) horas semanais e que apresentem declaração de comparecimento à unidade de saúde no mesmo dia ou 
no dia útil imediato ao da ausência.
§ 3º - A declaração prevista no § 2º deste artigo deverá comprovar o período de permanência do servidor em 
consulta, exame ou sessão de tratamento, sob pena de perda total do vencimento, da remuneração, do salário 
ou do subsídio do dia.
Artigo 71 - Aplica-se o disposto no artigo 70 desta lei complementar aos integrantes do Quadro do Magisté-
rio que, nos mesmos termos e condições, acompanhar consulta, exame ou sessão detratamento de saúde de:
I - filhos menores, menores sob sua guarda legal ou com deficiência, devidamente comprovados;
II - cônjuge, companheiro ou companheira;
III - pais, madrasta, padrasto ou curatelados.
Parágrafo único - Do atestado ou documento idôneo equivalente deverá constar, obrigatoriamente, a neces-
sidade do acompanhamento de que trata este artigo.
Artigo 72 - Aos integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação não se aplicam:
I - o inciso II e o § 2º do artigo 110 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968;
II - o § 2º do artigo 20 e o artigo 21 da Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974;
III - a Lei Complementar nº 1.041, de 14 de abril de 2008.
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CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 73 - O Quadro do Magistério da Secretaria da Educação é constituído das seguintes classes:
I - classes de docentes:
a) Professor de Educação Básica I - SQC-II e SQF-I;
b) Professor de Educação Básica II - SQC-II e SQF-I;
c) Professor de Ensino Fundamental e Médio - SQC-II.
II - classe de docentes em extinção: Professor II;
III - classes de suporte pedagógico:
a) Diretor de Escola - SQC-II;
b) Supervisor de Ensino - SQC-II;
c) Diretor Escolar - SQC-II;
d) Supervisor Educacional - SQC-II;
e) Dirigente Regional de Ensino - SQC-I.
IV - classes de suporte pedagógico em extinção:
a) Assistente de Diretor de Escola - SQC-II;
b) Coordenador Pedagógico - SQC-II;
c) Orientador Educacional - SQC-I;
d) Delegado de Ensino - SQC-I.
Artigo 74 - Os cargos das classes de Professor Educação Básica I e de Professor Educação Básica II a que 
se referem as alíneas “a” e “b” do inciso I do artigo 73 desta lei complementar, ficam transformados em cargos 
de Professor de Ensino Fundamental e Médio, na seguinte conformidade:
I - os vagos na data da publicação desta lei complementar;
II - os providos, nas respectivas vacâncias.
Artigo 75 - Os cargos das classes de Diretor de Escola e de Supervisor de Ensino a que se referem as alíne-
as “a” e “b” do inciso III do artigo 73 desta lei complementar, ficam transformados em cargos de Diretor Escolar 
e Supervisor Educacional, respectivamente, na seguinte conformidade:
I - os vagos na data da publicação desta lei complementar;
II - os providos, nas respectivas vacâncias.
Artigo 76 - Para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, a Secretaria da Edu-
cação poderá efetuar a contratação de docentes por tempo determinado, nos termos da Lei Complementar nº 
1.093, de 16 de julho de 2009, observado o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais para duração do 
trabalho e considerada a referência L1 do Subanexo 1 - Licenciatura Plena do Anexo II desta lei complementar, 
para fins de remuneração.
Artigo 77 - No período de trabalho compreendido entre as 19 (dezenove) horas e as 24 (vinte e quatro) ho-
ras, os servidores em exercício nas unidades escolares da Secretaria da Educação farão jus à Gratificação por 
Trabalho Noturno - GTN, prevista no artigo 3º da Lei Complementar nº 506, de 27 de janeiro de 1987.
Artigo 78 - O Professor de Ensino Fundamental e Médio, quando designado para substituição ou para res-
ponder pelas atribuições de cargo vago do Quadro do Magistério, de que trata esta lei complementar, poderá 
optar pelo subsídio do cargo efetivo, incluída, quando cabível, a retribuição referente à carga suplementar de 
trabalho.
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Artigo 79 - A substituição durante o impedimento legal e temporário de titular de cargo das classes de su-
porte pedagógico de que tratam esta lei complementar e o artigo 22 da Lei Complementar nº 444, de 27 de 
dezembro de 1985, dar-se-á mediante designação, atendendo-se às condições estabelecidas em decreto.
Artigo 80 - Os dispositivos adiante indicados passam a vigorar com a seguinte redação:
I - da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985:
a) o § 2º do artigo 24:
“Artigo 24 - ...................
.................
§ 2º - Os critérios, procedimentos e regramentos da remoção serão regulamentados por decreto.” (NR)
b) o artigo 35:
“Artigo 35 - Nos casos de remoção de que trata o artigo 24 desta lei complementar, o docente poderá remo-
ver-se pela jornada de trabalho em que estiver incluído ou por jornada de trabalho de duração superior, desde 
que existam horas correspondentes em uma única unidade escolar.” (NR);
c) o “caput” do artigo 45:
“Artigo 45 - A Secretaria da Educação realizará a distribuição de classes ou aulas aos docentes observando 
critérios objetivos e priorizando a jornada ampliada e a fixação do docente em uma única escola, sem prejuízo 
de outros critérios fixados em regulamento pelo Secretário da Educação, como tempo de serviço do servidor, 
em caso de empate.” (NR)
d) o parágrafo único do artigo 99:
“Artigo 99 - ............
Parágrafo único - A nomeação ou designação de docente readaptado deverá observar a compatibilidade do 
rol de atividades emitido pelo órgão próprio de readaptação com as atribuições das novas funções.” (NR)
e) o artigo 100:
“Artigo 100 - Ao integrante do Quadro do Magistério aplica-se o § 9º do artigo 115 da Constituição do Estado, 
na forma do decreto regulamentar.” (NR)
II - da Lei Complementar nº 669, de 20 de dezembro de 1991:
a) o artigo 1º:
“Artigo 1º - Fica instituído Adicional de Local de Exercício - ALE aos integrantes do Quadro do Magistério 
que estejam desempenhando suas atividades em:
I - localidade que apresente condições ambientais, geográficas, econômicas ou sociais vulneráveis;
II - unidades escolares da rede estadual, conforme perfil tipológico baseado em um conjunto de indicadores 
de vulnerabilidade socioeconômica, fatores de risco, dificuldade de acesso por meio de transporte coletivo ou 
indicador de baixa atratividade de força de trabalho.
Parágrafo único - As unidades escolares de que tratam os incisos I e II deste artigo serão identificadas por 
Resolução do Secretário da Educação, conforme critérios estabelecidos em decreto.” (NR)
b) o artigo 2º:
“Artigo 2º - Os integrantes do Quadro do Magistério, quando em jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas 
semanais, farão jus ao adicional instituído pelo artigo 1º desta lei complementar, calculado mediante aplicação 
de coeficientes sobre a Unidade Básica de Valor - UBV, na seguinte conformidade:
I - 5,8 (cinco inteiros e oito décimos) para as escolas identificadas como de altíssima vulnerabilidade;
II - 3,1 (três inteiros e um décimo) para as escolas identificadas como de alta vulnerabilidade;
III - 2,4 (dois inteiros e quatro décimos) para as escolas identificadas como de média vulnerabilidade.
§ 1º - Os critérios para enquadramento nos níveis de vulnerabilidade serão estabelecidos em decreto.
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§ 2º - Os coeficientes deste artigo serão multiplicados por fatores de ponderação que poderão variar entre 
0 e 1 que considerem as diferenças socioeconômicas entre Municípios paulistas, elaborados a partir de dados 
oficiais.
§ 3º - A fórmula de cálculo do fator de ponderação, assim como o seu valor para cada Município paulista 
serão disciplinados em decreto.
§ 4º - Para os integrantes do Quadro do Magistério com jornada inferior a 40 (quarenta) horas semanais, 
o Adicional de Local de Exercício - ALE será proporcional aos valores previstos nos incisos I a III deste artigo.
§ 5º - A concessão do Adicional de Local de Exercício - ALE será reexaminada anualmente, por ato do Se-
cretário da Educação.” (NR);
c) o artigo 3º:
“Artigo 3º - O Adicional de Local de Exercício - ALE será computado no cálculo do décimo terceiro salário, 
das férias e de 1/3 (um terço) de férias.
§ 1º - O Adicional de Local de Exercício - ALE não se incorporará aos vencimentos, salários, subsídios ou 
proventos para qualquer efeito, ressalvado o cômputo para fins de aposentadoria e pensão, caso exercidaa 
opção constante do § 2º do artigo 8º da Lei Complementar nº 1.012 de 5 de julho de 2007.
§ 2º - Sobre o valor do Adicional de Local de Exercício - ALE não incidirão os descontos de assistência 
médica e de contribuição previdenciária, ressalvada, em relação à contribuição previdenciária, a aplicação do 
disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 8º da Lei Complementar nº 1.012, de 5 de julho de 2007.” (NR);
d) o artigo 5º:
“Artigo 5º - O servidor perderá o direito à percepção do Adicional de Local de Exercício - ALE em caso de li-
cenças e afastamentos, exceto em virtude de férias, licença-gestante, licença por adoção, licença-paternidade, 
serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de efetivo exercício para 
todos os efeitos.” (NR);
III - da Lei Complementar nº 679, de 22 de julho de 1992:
a) o artigo 1º:
“Artigo 1º - Fica instituído, para o Supervisor Educacional, o Professor Especialista de Currículo e o Diretor 
Escolar, titulares de cargo ou designados, adicional de transporte, destinado a indenizar parte das despesas de 
locomoção realizadas no desempenho das atribuições próprias do cargo.
Parágrafo único - Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo aos ocupantes dos cargos de Diretor de Es-
cola e Supervisor de Ensino, titulares de cargo ou designados.” (NR);
b) o “caput” do artigo 2º:
“Artigo 2º - O adicional de transporte de que trata o artigo 1º será devido em função do cumprimento de 
plano de trabalho mensal previamente aprovado pelo superior imediato, nos termos da regulamentação a ser 
fixada por decreto.” (NR);
c) o artigo 3º:
“Artigo 3º - O adicional de transporte corresponderá:
I - para o Supervisor Educacional e o Professor Especialista de Currículo, ao valor de R$ 900,00 (novecen-
tos reais);
II - para o Diretor Escolar, ao valor de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).” (NR);
- Alínea “c” com eficácia suspensa por força de medida cautelar deferida pelo Tribunal de Justiça do Estado 
de São Paulo nos autos da ADI nº 2203958-10.2022.8.26.0000, exceto no que se refere ao Professor Especia-
lista de Currículo.
d) o artigo 4º:
“Artigo 4º - O servidor só terá direito à percepção do Adicional de Transporte nos dias de trabalho efetivo.” 
(NR)
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IV - da Lei Complementar nº 687, de 07 de outubro de 1992:
a) o artigo 1º:
“Artigo 1º - Fica instituído Adicional de Local de Exercício - ALE aos demais integrantes do Quadro de Apoio 
Escolar que estejam desempenhando suas atividades em:
I - localidade que apresente condições ambientais, geográficas, econômicas ou sociais vulneráveis;
II - unidades escolares da rede estadual, conforme perfil tipológico baseado em um conjunto de indicadores 
de vulnerabilidade socioeconômica, fatores de risco ou dificuldade de acesso por meio de transporte coletivo.
Parágrafo único - As unidades escolares de que tratam os incisos I e II deste artigo serão identificadas con-
forme critérios estabelecidos em decreto.” (NR)
b) o artigo 2º:
“Artigo 2º - O adicional instituído pelo artigo 1º desta lei complementar, será calculado mediante aplicação 
de coeficientes sobre a Unidade Básica de Valor - UBV, na seguinte conformidade:
I - 5,8 (cinco inteiros e oito décimos) para as escolas identificadas como de altíssima vulnerabilidade;
II - 3,1 (três inteiros e um décimo) para as escolas identificadas como de alta vulnerabilidade;
III - 2,4 (dois inteiros e quatro décimos) para as escolas identificadas como de média vulnerabilidade.
§ 1º - Os critérios para enquadramento nos níveis de vulnerabilidade serão estabelecidos em decreto.
§ 2º - Os coeficientes deste artigo serão multiplicados por fatores de ponderação que considerem as dife-
renças socioeconômicas entre Municípios paulistas, elaborados a partir de dados oficiais.
§ 3º - A fórmula de cálculo do fator de ponderação, assim como o seu valor para cada Município paulista 
serão disciplinados em decreto.
§ 4º - A concessão do Adicional de Local de Exercício - ALE será reexaminada anualmente, por ato do Se-
cretário da Educação.” (NR)
c) o artigo 3º:
“Artigo 3º - O Adicional de Local de Exercício - ALE será computado no cálculo do décimo terceiro salário, 
das férias e de 1/3 (um terço) de férias.
§ 1º - o Adicional de Local de Exercício - ALE não se incorporará aos vencimentos, salários ou proventos 
para nenhum efeito, ressalvado o cômputo para fins de aposentadoria e pensão, caso exercida a opção cons-
tante do § 2º do artigo 8º da Lei Complementar nº 1.012 de 5 de julho de 2007.
§ 2º - Sobre o valor do Adicional de Local de Exercício - ALE não incidirão os descontos de assistência 
médica e de contribuição previdenciária, ressalvada, em relação à contribuição previdenciária, a aplicação do 
disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 8º da Lei Complementar nº 1.012, de 5 de julho de 2007.” (NR)
d) o artigo 5º:
“Artigo 5º - O servidor perderá o direito à percepção do Adicional de Local de Exercício - ALE em caso de 
licenças e afastamentos, exceto em virtude de férias, licença-gestante, licença por adoção e licença-paterni-
dade, serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de efetivo exercício 
para todos os efeitos.” (NR)
V - da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997:
a) o artigo 5º:
“Artigo 5º - Observados os requisitos e as limitações da legislação vigente, os integrantes do Quadro do 
Magistério poderão ser designados para as seguintes funções de Especialista em Educação e Gestão Educa-
cional:
I - Coordenador de Equipe Curricular;
II - Professor Especialista em Currículo;
III - Coordenador de Gestão Pedagógica;
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IV - Coordenador de Organização Escolar.
Parágrafo único - Pelo exercício das funções de Especialista em Educação e Gestão Educacional previstas 
no caput deste artigo, além do vencimento de seu cargo ou salário de sua função-atividade, o docente:
1. receberá o valor correspondente à diferença entre a carga horária semanal docente de seu cargo ou fun-
ção-atividade e a carga horária semanal de até 40 (quarenta) horas;
2. poderá fazer jus ao Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, nos termos dos artigos 52 a 60 da Lei 
Complementar nº 1.374, de 30 de março de 2022”. (NR)
b) o § 1º do artigo 10:
“Artigo 10 - .......
§ 1º - A hora de trabalho terá a duração de 60 (sessenta) minutos.” (NR)
c) o Artigo 16:
“Artigo 16 - A carga suplementar de trabalho corresponde ao número de horas prestadas pelo docente além 
das fixadas para a jornada de trabalho a que estiver sujeito.
§ 1º - As horas prestadas a título de carga suplementar são constituídas de horas de regência de sala de 
aula e de horas de atividades pedagógicas, obedecida a proporção disposta no artigo 10 desta lei complemen-
tar.
§ 2º - Na hipótese de exercício de carga suplementar, a quantidade total de horas trabalhadas não poderá 
ultrapassar o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.” (NR);
d) o artigo 36:
“Artigo 36 - O integrante do Quadro do Magistério, quando for designado, no mesmo Quadro, para substi-
tuição ou para responder pelas atribuições de cargo vago, poderá optar pelos vencimentos do cargo efetivo ou 
pelos salários da função-atividade, com base nos valores previstos nas Escalas de Vencimentos de que trata 
esta lei complementar, incluída, se for o caso, a retribuição referente à carga suplementar de trabalho.” (NR);
VI - da Lei Complementar nº 1.041, de 14 de abril de 2008:
a) o inciso II do artigo 1º:
“Artigo 1º - ........................
.................
II - entrar após o início do expediente, retirar-se antes de seu término ou dele ausentar-se temporariamente, 
até o limite de 3 (três) horas diárias, desde que sujeito à jornada de 40 (quarenta) horas semanais.” (NR);
b) o item 1 do § 4º do artigo 1º:
“Artigo 1º - .......
...........
§ 4º - .........
1 - aplica-se ao servidor em situação deacumulação remunerada de cargos, desde que o somatório das 
jornadas às quais esteja sujeito perfaça no mínimo 40 (quarenta) horas semanais.” (NR);
c) o artigo 5º:
“Artigo 5º - Esta lei complementar não se aplica:
I - ao servidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho;
II - aos integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação.” (NR).
VII - da Lei Complementar nº 1.144, de 11 de julho de 2011:
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a) o inciso III do artigo 14:
“Artigo 14 - .......
............
III - Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, previsto no artigo 15 desta lei complementar;”
b) a designação da Seção V do Capítulo II:
“Do Gerente de Organização Escolar” (NR);
c) o artigo 15:
“Artigo 15 - O exercício da função de Gerente de Organização Escolar, caracterizada como específica da 
classe de Agente de Organização Escolar, em escolas que atinjam grau mínimo de complexidade de gestão, 
será retribuído com Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, somado aos vencimentos e salários, tendo 
seus valores fixados por tipologia que considere grau mínimo de complexidade, na conformidade do Anexo VI 
desta lei complementar.
§ 1º - Em caráter excepcional, até a extinção definitiva, poderá o disposto nesse artigo ser aplicável às clas-
ses de Secretário de Escola e de Assistente de Administração Escolar.
§ 2º - Para fins do disposto neste artigo, a quantificação das funções, observado o módulo de pessoal da 
unidade escolar, será estabelecida em regulamento, não sendo devido Adicional de Complexidade de Gestão 
- ACG nas unidades escolares e diretorias de ensino com baixa complexidade de gestão, classificadas na tipo-
logia como grau 1 (um).
§ 3º - Os graus de complexidade de gestão serão definidos em tipologia que poderá considerar o número de 
escolas, número de alunos, etapas de ensino, número e duração de turnos, modalidades de ensino, localidade 
das unidades administrativas ou escolares, critérios de vulnerabilidade social ou econômica, e indicadores edu-
cacionais, conforme decreto regulamentar.” (NR)
d) o artigo 16:
“Artigo 16 - Os valores do Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, dispostos no Anexo VI desta lei 
complementar, sobre os quais incidirão, quando for o caso, o adicional por tempo de serviço e a sexta-parte 
dos vencimentos, serão computados para o cálculo do décimo terceiro, na conformidade do disposto no § 2º 
do artigo 1º da Lei Complementar nº 644, de 26 de dezembro de 1989, das férias e do acréscimo de 1/3 (um 
terço) de férias.” (NR)
e) o artigo 17:
“Artigo 17 - O servidor perderá o direito à percepção do Adicional de Complexidade de Gestão - ACG em 
caso de licenças e afastamentos, exceto em virtude de férias, licença-gestante, licença-adoção, licença paterni-
dade, serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de efetivo exercício 
para todos os efeitos.” (NR);
f) o artigo 18:
“Artigo 18 - A função de Gerente de Organização Escolar de que trata o artigo 15 desta lei complementar 
será exercida mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:
I - obtenção de certificado ocupacional;
II - certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente.
§ 1º - O certificado a que se refere o inciso I deste artigo será obtido mediante processo de Certificação 
Ocupacional a ser estabelecido em ato da Secretaria da Educação.
§ 2º - Ao servidor designado para o exercício da função de Gerente de Organização Escolar cabe gerir, no 
âmbito da organização escolar, as atividades especificadas no artigo 4º desta lei complementar.” (NR);
g) o inciso III do artigo 23:
“Artigo 23 - ..........
.............
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III - designado para função retribuída mediante Adicional de Complexidade de Gestão - ACG, a que se refere 
o artigo 15 desta lei complementar;” (NR);
h) as alíneas “b”, “c”, “d” e “e” do inciso III do artigo 26:
“Artigo 26 - .....
...........
III - .......
.........
b) certificado de conclusão de curso técnico, para a faixa 3;
c) certificado de conclusão de especialização técnica ou certificado de conclusão de curso técnico comple-
mentar, com carga horária mínima de 200 (duzentas) horas, em ambos os casos, para a faixa 4;
d) diploma de graduação em curso de nível superior, para a faixa 5;
e) certificado de conclusão de cursos de nível de pós-graduação, para a faixa 6.” (NR);
i) o § 2º do artigo 28:
“Artigo 28 - ........
............
§ 2º - Se o período de substituição for igual ou superior a 15 (quinze) dias, o servidor fará jus ao Adicional 
de Complexidade de Gestão - ACG de que trata o artigo 15 desta lei complementar proporcional aos dias subs-
tituídos.” (NR)
Artigo 81 - Ficam acrescidos os dispositivos adiante indicados na seguinte conformidade:
I - o § 4º ao artigo 110 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968:
“Artigo 110 - ........
.............
§ 4º - O disposto no inciso II e no § 2º deste artigo não se aplicam aos integrantes do Quadro do Magistério 
da Secretaria da Educação.” (NR)
II - o artigo 47-A à Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974:
“Artigo 47-A - Não se aplica aos integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação o disposto 
no § 2º do artigo 20 e o artigo 21 desta lei.” (NR)
III - os incisos XVI e XVII ao artigo 63 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985:
“Artigo 63 - ........
...........
XVI - elaborar e manter banco de planos de aula das disciplinas que ministra à disposição da equipe gestora 
da escola com no mínimo 5 (cinco) aulas à frente do dia letivo atual, visando a garantir que não haja desconti-
nuidade do conteúdo no caso de necessidade de ausência ao trabalho.
XVII - promover a busca ativa dos educandos durante as atividades do ano letivo escolar.” (NR)
IV - o § 3º ao artigo 3º da Lei Complementar nº 506, de 27 de janeiro de 1987:
“Artigo 3º - ........
............
§ 3º - Para os fins deste artigo, o valor da hora normal de trabalho dos docentes do Quadro do Magistério 
da Secretaria da Educação corresponde ao valor da hora do vencimento do cargo ou função no nível e faixa ou 
ao valor da hora do subsídio, de acordo com a referência em que o docente estiver enquadrado e a jornada de 
trabalho a que estiver sujeito.” (NR);
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V - na Lei Complementar nº 1.144, de 11 de julho de 2011, o anexo VI a que se refere o “caput” de seu artigo 
15, nos termos do anexo VI desta lei complementar.
Artigo 82 - O vencimento mensal do cargo de Dirigente Regional de Ensino, a que se refere o artigo 41 da Lei 
Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, alterado pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 1.317, de 
21 de março de 2018, em decorrência de reclassificação, fica fixado em R$ 9.487,37 (nove mil, quatrocentos e 
oitenta e sete reais e trinta e sete centavos).
Parágrafo único - O servidor ocupante do cargo de Dirigente Regional de Ensino deixa de fazer jus à Grati-
ficação de Gestão Educacional - GGE, de que trata a Lei Complementar nº 1.256, de 6 de janeiro de 2015, que 
fica absorvida pela remuneração a que se refere o “caput” deste artigo.
Artigo 83 - Os valores dos vencimentos e salários das classes pertencentes ao Quadro do Magistério da 
Secretaria da Educação, a que se refere o artigo 32 da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, 
alterados pela Lei Complementar nº 1.317, de 21 de março de 2018 e pela Lei Complementar nº 1.319, de 28 
de março de 2018, em decorrência de reclassificação, ficam fixados na conformidade das tabelas constantes 
do Anexo XIII desta lei complementar, sendo:
I - Subanexo 1 - Escala de Vencimentos - Classes Suporte Pedagógico;
II - Subanexo 2 - Escala de Vencimentos - Classes Suporte Pedagógico em Extinção;
III - Subanexo 3 - Escala de Vencimentos - Classes Docentes;
IV - Subanexo 4 - Escala de Vencimentos - Classes Docente em Extinção.
Parágrafo

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