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MAPA – CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA CONSTITUCIONAL - 53_2024 (21) 99887-9815 ASSESSORIA NOS SEUS TRABALHOS (21) 99887-9815 (21) 99887-9815 Olá caro(a) aluno(a)! O objetivo desta atividade é que você reflita sobre a separação de poderes no Brasil. Etapa 01: Contextualizando Para contextualizar, leia o artigo “A separação dos poderes no Brasil e sua importância para a democracia brasileira”, de Joseane de Menezes Condé: Com o enfraquecimento do sistema feudal no século XV, iniciou-se a transição para o capi- talismo instituído nas metrópoles que foram surgindo na Europa. Nesse prisma, após alguns anos, houve a necessidade de se criar um modelo de Estado gerencial diferenciado para reorganizar e promover políticas públicas para os cidadãos que ali residiam. Nessa linha de pensamento, especificamente no Brasil, foi promulgada a separação de poderes em 1824, com intuito de estabelecer funções específicas para cada instituição ao criar, posterior- mente, órgãos com função legislativa, executiva e jurisdicional, cada qual com funções típi- cas e atípicas. No entanto, mesmo com todo planejamento equânime de forças e de compli- ance funcional, podem existir casos de ineficiência e inaptidão de um poder em exercer seu papel por completo. Nesse viés interpretativo, outros poderes, diante de uma lacuna delega- tória de funções institucionais, tentam preencher adequadamente de maneira atípica os atos faltantes. Outrossim, independente de qual órgão ou qual função exercida, faz-se necessá- rio destacar a importância da separação de poderes na afirmação da democracia como forma de expressão constitucional. A priori, segundo o filósofo Montesquieu, no livro Espírito das Leis, há ineficácia Estatal quando uma mesma instituição ou órgão legisla, executa ou julga centralizadamente. Nesse diapasão, deve-se contextualizar que os poderes devem positivar seus atos públicos de acordo com as funções típicas e atípicas, ostentando uma linha tênue entre freios e contra- pesos descritos na jurisprudência. Um exemplo disso, pode ser descrito na atuação do le- gislativo na criação de leis lato sensu como função típica, juntamente com outra função atí- pica de julgar crimes de responsabilidades de autoridades específicas. Por conseguinte, constata-se que deve haver cooperação e equilíbrio de condutas em prol do bem maior que é a eficiência na governabilidade e na governança Estatal. Todavia, mesmo com toda a normativa constitucional e as inúmeras doutrinas específicas sobre a separação de poderes, ocorre, na atualidade, aumento de demandas protetivas, por parte da população e das instituições, abarrotando as atividades dos poderes legislativo, executivo e judiciário. Destarte, diante desse contexto, poderá haver execução de atos nor- mativos e executivos por parte de outas instituições não específicas funcionalmente. Para exemplificar, pode-se destacar a ação normativa do poder judiciário associando ao crime de racismo o crime de homofobia, descortinando a problemática das discriminações de gênero na tentativa de suplantar omissões. Finalmente, infere-se que a separação de poderes não foi constituída apenas com finali- dade de restringir delegações de atos públicos, mas sim como um pré-requisito para a de- mocratização de uma sociedade. Explicando melhor, se cada poder coaduna com autono- mia executiva, administrativa e orçamentária, deve, portanto, exercer com discricionarie- dade consciente as suas funções com ponderação, razoabilidade e moralidade. Ou seja, ainda há certa divergência doutrinária a respeito do limite funcional de cada instituição quanto às funções típicas e atípicas, todavia, os ideais citados anteriormente por Montes- quieu transcendem a temporalidade na atuação pontual de qualquer Estado na contempora- neidade. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/depeso/354921/a-separacao-dos-poderes-no- brasil-e-sua-importancia-para-a-democracia>. Acesso em: 14 ju. 2023. Etapa 2: Conceituando O Estado Democrático de Direito Brasileiro foi estruturado com base na teoria da separação de poderes. Essa teoria muito defendida por Montesquieu prevê a existência de três pode- res (Executivo, Legislativo e Judiciário) que devem coexistir em harmonia e equilíbrio. Entretanto, todos esses Poderes são materializados em instituições previstas na Constitui- ção Federal. Tais instituições têm órgãos e indivíduos que o integram. Além disso, cada Po- der apresenta atribuições e atividades específicas. A partir desta explanação seguimos para a etapa 03. Etapa 3: Problematizando Diante da leitura dos textos da parte “Contextualizando” e com base nos conhecimentos ad- quiridos nessa disciplina, faça um organograma indicando como está organizado o Estado Brasileiro, com base na teoria da separação de poderes. Assim, você deve indicar quais ór- gãos foram o Poder Executivo federal, Poder Legislativo federal e o Poder Judiciário (indi- cando a corte suprema brasileira). Orientações Importantes: - Antes de iniciar a atividade, assista ao video explicativo gravado pelo(a) professor(a) que está disponível na página da disciplina. - Elabore um organograma com a apresentação da estrutura de cada Poder no Brasil. Para facilitar, você pode fazer colorido, irá te ajudar a visualizar melhor a separação de poderes. - Realize a sua Atividade MAPA no Formulário Padrão em formato Word, que está disponí- vel para download na página da disciplina, em Arquivos > Material da Disciplina. - Se certifique de que está encaminhando o arquivo correto no seu Studeo antes de Finali- zar, pois não haverá como editar e/ou enviar outro arquivo após a finalização. - A atividade será aceita somente pelo Studeo, atividades fora do prazo não serão aceitas. - Em caso de dúvidas, entre em contato com o seu Professor (a) Mediador (a) pelo Studeo no canal: Fale com o Mediador. OLÁ! SOMOS A HELP EDUCACIONAL! ELABORAMOS ESSE TRABALHO POR UM PREÇO ACESSÍVEL. ENTRE EM CONTATO CONOSCO (21) 99887-9815