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ESTRATÉGIA DE RH Estratégia de RH ESTRATÉGIA DE RH (Administração e Gestão Estratégica de Recursos Humanos) Cristina Mansberger Cristina Mansberger GRUPO SER EDUCACIONAL gente criando o futuro As organizações estão imersas em um mundo dinâmico, de competitividade acirra- da, onde as novas tecnologias e a digitalização vêm trazendo mudanças rápidas e disruptivas. Nesse contexto, poderíamos supor que o fator humano esteja perdendo espaço e relevância nas empresas, mas não é isso que ocorre. A base da excelência operacional, o sucesso das empresas nesse mundo de vulnerabilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (VUCA) depende fortemente das habilidades e compe- tências dos colaboradores. Neste curso, vamos entender como a mudança do paradigma da Era Industrial para a Era do Conhecimentos impactou as organizações e, consequentemente, a área de Re- cursos Humanos, que precisou transformar seu modelo de administração de pessoas para um modelo de Gestão Estratégica de Pessoas, uma vez que o insumo mais im- portante nas organizações são as pessoas, o capital intelectual. Vivemos tempos em que o “segredo das organizações bem-sucedidas é saber consolidar e reciclar o conhe- cimento entre seus funcionários, treinar, preparar e desenvolver (...) para proporcio- nar valor à organização” (CHIAVENATO, 2016, p. 3). Vamos conhecer quais são e como estão articulados os subsistemas de RH; veremos como o recrutamento, a seleção e retenção de talentos e a formação dos colaboradores estruturam “a inteligência, o cé- rebro e o sistema nervoso central da organização moderna” (CHIAVENATO, 2016, p. 4), e como é relevante desenvolver pessoas para que estas desenvolvam a organização. Capa_Estrategia_de_RH_A5.indd 1,3 24/09/19 14:35 © Ser Educacional 2019 Rua Treze de Maio, nº 254, Santo Amaro Recife-PE – CEP 50100-160 *Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência. Informamos que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Imagens de ícones/capa: © Shutterstock Presidente do Conselho de Administração Diretor-presidente Diretoria Executiva de Ensino Diretoria Executiva de Serviços Corporativos Diretoria de Ensino a Distância Autoria Projeto Gráfico e Capa Janguiê Diniz Jânyo Diniz Adriano Azevedo Joaldo Diniz Enzo Moreira Profa. Cristina Mansberger DP Content DADOS DO FORNECEDOR Análise de Qualidade, Edição de Texto, Design Instrucional, Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico e Revisão. Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 2 24/09/19 14:36 Boxes ASSISTA Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple- mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado. CITANDO Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa relevante para o estudo do conteúdo abordado. CONTEXTUALIZANDO Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstra-se a situação histórica do assunto. CURIOSIDADE Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado. DICA Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado. EXEMPLIFICANDO Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto. EXPLICANDO Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da área de conhecimento trabalhada. Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 3 24/09/19 14:36 Unidade 1 - O contexto e ambiente da Gestão Estratégica de Pessoas Objetivos da unidade ........................................................................................................... 12 Da Era Industrial para a Era do Conhecimento ............................................................... 13 O Capital Humano como diferencial competitivo .................................................... 14 Gestão por competência .............................................................................................. 15 Mapear e desenvolver competências ....................................................................... 17 O futuro do trabalho ...................................................................................................... 18 O RH estratégico ................................................................................................................... 21 Os desafios do RH estratégico .................................................................................... 22 Gestão Estratégica de Pessoas e os subsistemas de RH ............................................. 26 Provisão de Recursos Humanos ................................................................................. 28 Aplicação de Recursos Humanos .............................................................................. 32 Desenvolvimento ........................................................................................................... 34 Monitoração de Recursos Humanos ........................................................................ 37 Sintetizando ........................................................................................................................... 39 Referências bibliográficas ................................................................................................. 40 Sumário Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 4 24/09/19 14:36 Sumário Unidade 2 - Estratégia de Recursos Humanos Objetivos da unidade ........................................................................................................... 43 Formas de identificação do capital intelectual da empresa ....................................... 44 Ativos tangíveis e intangíveis e capital intelectual nas organizações ................... 48 A criação do conhecimento nas organizações: dado, informação e conhecimento .....52 Aprendizagem organizacional e a gestão do conhecimento ................................... 57 Inteligência competitiva e educação corporativa ..................................................... 60 Oratória para apresentações gerenciais ......................................................................... 61 Quais são os elementos da comunicação? ................................................................ 62 Técnicas de comunicação ............................................................................................. 64 Administração do tempo ..................................................................................................... 66 Vantagens da gestão do tempo ..................................................................................... 66 Gerenciando seu tempo ................................................................................................. 67 Não desperdice tempo ................................................................................................... 68 Planejamento de reuniões .................................................................................................. 70 Como planejar reuniões produtivas e eficientes ....................................................... 70 Sintetizando ........................................................................................................................... 73 Referências bibliográficas ................................................................................................. 75 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 5 24/09/19 14:36 Sumário Unidade 3 - Estratégia de recursos humanos Objetivos da unidade ........................................................................................................... 83 Gestão de pessoas por competências ............................................................................. 84 Qualificação x competência ..........................................................................................84 A origem do conceito de competência ........................................................................ 87 Competências humanas e organizacionais .................................................................... 92 Competências humanas ................................................................................................. 93 Competências organizacionais ..................................................................................... 95 Mapeamento de competências .................................................................................... 98 Gestão por competências e estratégia organizacional ................................................ 99 Processo seletivo .......................................................................................................... 101 A educação corporativa e o desenvolvimento de competências ............................. 102 A missão da educação corporativa ........................................................................... 108 Aprendendo em qualquer lugar e a qualquer tempo .............................................. 112 Sintetizando ......................................................................................................................... 115 Referências bibliográficas ............................................................................................... 117 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 6 24/09/19 14:36 Sumário Unidade 4 - Estratégia de recursos humanos Objetivos da unidade ......................................................................................................... 119 Treinamento e Desenvolvimento (T&D): dinâmicas de grupos.................................. 120 Treinamento & Desenvolvimento ................................................................................ 122 Treinamento .................................................................................................................... 124 Dinâmicas de grupos .................................................................................................... 126 As relações humanas e a gestão de conflitos .............................................................. 135 A humanização das relações de trabalho ................................................................. 138 O gerenciamento de conflitos ..................................................................................... 143 Imparcialidade e profissionalismo nas decisões estratégicas envolvendo pessoas ...145 Indivíduos: a diversidade cultural, de tipos e comportamentos gerando conflito .........147 Sintetizando ......................................................................................................................... 152 Referências bibliográficas ............................................................................................... 154 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 7 24/09/19 14:36 ESTRATÉGIA DE RH 8 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 8 24/09/19 14:36 As organizações estão imersas em um mundo dinâmico, de competitividade acirrada, onde as novas tecnologias e a digitalização vêm trazendo mudanças rápidas e disruptivas. Nesse contexto, poderíamos supor que o fator humano esteja perdendo espaço e relevância nas empresas, mas não é isso que ocorre. A base da excelência operacional, o sucesso das empresas nesse mundo de vulnerabilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (VUCA) depende for- temente das habilidades e competências dos colaboradores. Neste curso, vamos entender como a mudança do paradigma da Era In- dustrial para a Era do Conhecimentos impactou as organizações e, conse- quentemente, a área de Recursos Humanos, que precisou transformar seu modelo de administração de pessoas para um modelo de Gestão Estratégica de Pessoas, uma vez que o insumo mais importante nas organizações são as pessoas, o capital intelectual. Vivemos tempos em que o “segredo das orga- nizações bem-sucedidas é saber consolidar e reciclar o conhecimento entre seus funcionários, treinar, preparar e desenvolver (...) para proporcionar valor à organização” (CHIAVENATO, 2016, p. 3). Vamos conhecer quais são e como estão articulados os subsistemas de RH; veremos como o recrutamento, a se- leção e retenção de talentos e a formação dos colaboradores estruturam “a inteligência, o cérebro e o sistema nervoso central da organização moderna” (CHIAVENATO, 2016, p. 4), e como é relevante desenvolver pessoas para que estas desenvolvam a organização. ESTRATÉGIA DE RH 9 Apresentação Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 9 24/09/19 14:36 Dedico esta obra à querida amiga Denise Asnis, profi ssional exemplar de RH que contribuiu enormemente para meu desenvolvimento profi ssional nessa área. Com seu olhar acurado para as competências individuais e visão estratégica do negócio, garantiu que muitos talentos pudessem emergir e se desenvolver ao longo de sua atuação em grandes empresas e agora como consultora. A Professora Cristina Mansberger é Mestre em Educação pela Universida- de de São Paulo (2015), graduada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (2011) e possui a Certifi cação CTT Practitioner – certifi cação internacional no Método Barret de Gestão de Cultu- ra Organizacional (2017). Professora de pós-graduação em Gestão de Pessoas e Educação Corporativa. Tem formação na Antroposofi a com especialização em pedagogia Waldorf pela Escola Waldorf Rudolf Steiner (1999). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3054311629248769 ESTRATÉGIA DE RH 10 A autora Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 10 24/09/19 14:36 O CONTEXTO E AMBIENTE DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 1 UNIDADE Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 11 24/09/19 14:37 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Compreensão do contexto no qual emergiu a necessidade de as organizações terem maior foco no capital humano; Ter uma visão abrangente dos fatores que determinam a atuação de um RH estratégico; Conhecer os subsistemas de RH e como apoiam o desenvolvimento do capital humano nas organizações, embasam a gestão estratégica de pessoas. Da Era Industrial para a Era do Conhecimento O Capital Humano como diferencial competitivo Gestão por competência Mapear e desenvolver competências O futuro do trabalho O RH estratégico Os desafios do RH estratégico Gestão Estratégica de Pessoas e os subsistemas de RH Provisão de Recursos Humanos Aplicação de Recursos Humanos Desenvolvimento Monitoração de Recursos Humanos ESTRATÉGIA DE RH 12 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 12 24/09/19 14:37 Da Era Industrial para a Era do Conhecimento A partir da década de 1970, o mundo se depara com a Revolu- ção Informacional, anunciada por Lojikine como “uma revolução tecno- lógica de conjunto, que se segue à re- volução industrial” (LOJIKINE, 2002, p. 11). De acordo com Castells (2000), foi nessa década que se constituiu um novo paradigma tecnológico e que teve origem nos EUA, especifi ca- mente o estado da Califórnia, com as pesquisas realizadas no Vale do Silí- cio (CASTELLS, 2000, p. 35). O desen- volvimento do conceito foi realizado por Peter Drucker, que publicou em 1966 o livro The Age of Discontinuity. No livro Sociedade pós-capitalista, Drucker afi rma que na sociedade pós-industrial, o poder da economia emerge de um novo insumo, o conhe- cimento, que passa a ser um recurso econômico básico junto aos principais grupos da sociedade do conhecimento que são os trabalhadores do conhe- cimento (DRUCKER, 1993, p 8). O sociólogo americano Daniel Bell também escreveu sobre a sociedade do conhecimento no livro The coming of industrial society em 1976. Neste livro, Bell descreve a transformação econômica da Era Industrial e analisa as mudanças relacionadas com a forma de trabalho que passou do contexto da produção de mercadorias, na economia pós-industrial, para uma demanda concentrada cada vezmais na produção de serviços, ideias, comunicação, inovação, contex- to que depende muito da ciência, da tecnologia e da pesquisa. Na Era do Conhecimento, o sucesso econômico está ligado ao estabeleci- mento de uma cultura de inovação contínua que depende da capacidade dos trabalhadores se manterem aprendendo sempre. ESTRATÉGIA DE RH 13 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 13 24/09/19 14:37 Uma economia do conhecimento não funciona a partir da força das máquinas, mas a partir da força do cérebro, do po- der de pensar, aprender e inovar. As economias industriais precisam de trabalhadores para as máquinas; a economia do conhecimento precisa de trabalhadores para o conhecimento (HARGREAVES, 2004, p. 34). Na Era Industrial, a seleção e o treinamento dos trabalhadores eram restritos a questões técnicas, bastante específi cas aos cargos e para tanto a qualifi cação era o elemento primordial a ser ponderado na contratação do trabalhador. Em decorrência dessa mudança da Era Industrial para a Era do Conhecimento, da base eletromecânica para a base microeletrônica, surgiu “a fl exibilização da produção e a reestruturação das ocupações; integração de setores da produção; multifuncionalidade e polivalência dos trabalhadores; valorização dos saberes dos trabalhadores” (RAMOS, 2002, p. 401). O Capital Humano como diferencial competitivo A relevância dos saberes e da qualifi cação do trabalhador, como fator diferencial nas organizações, surgiu a partir da Teoria do Capital Humano, criada por Theodore W. Schultz. Schultz, que foi professor do departamento de economia da Universidade de Chicago e ganhou o Nobel de Economia pelo desenvolvimento dessa teoria que trata do valor econômico da formação e ca- pacitação intelectual dos trabalhadores. De acordo com Schultz, o ganho de produtividade nas organizações é gerado pelo fator humano. Na década de 1950, Peter Drucker já preconizava o conceito de “trabalha- dores do conhecimento”, afi rmando que as empresas passariam a utilizar cada vez mais o conhecimento de seus colaboradores, o que tornava crítico o estabelecimento de uma gestão baseada no conhecimen- to, isto é, projetar o desenvolvimento e aplicação do conhecimento individual de cada colaborador em fa- vor da organização. A valorização dos saberes do trabalhador pas- sou a demandar a implantação de um novo mode- lo de formação e de gestão da força de trabalho para ESTRATÉGIA DE RH 14 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 14 24/09/19 14:37 alavancar e manter a vantagem competitiva e a produtividade. Esse modelo foi baseado no enfoque das competências profi ssionais, que começou a ser utilizado na Europa a partir dos anos 1980 e que tem como base as Ciências da Organização. O modelo de competências surge em substituição ao de qualifi ca- ção, amplamente utilizado no modelo fordista/taylorista. Enquanto a “qualifi ca- ção expressaria a capacidade potencial do trabalhador, as competências, por se centrarem no sujeito, seriam a forma como suas capacidades reais se materia- lizariam e, portanto, expressões de sua qualifi cação real” (RAMOS, 2001, p. 21). Johansen (2012) se refere ao acróstico VUCA para descrever esse novo ambiente para o qual os trabalhadores do conhecimento devem estar pre- parados, “a volatilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade, são elementos que comprometem os sistemas econômicos e sociais existentes” ( JOHANSEN, 2012, p. 26), e que trazem novas necessidades e competências no contexto de gestão de pessoas. Gestão por competência Se hoje vivemos no contexto que os especialistas denominam “Quarta Revolução Industrial” ou “Indústria 4.0”, os princípios de gestão do taylorismo-fordismo, que reduziam o trabalhador a uma dimensão secundá- ria no processo produtivo, uma mera peça da máquina, não servem mais. O conceito de competência e o modelo de gestão de pessoas por competên- cia ganham impulso. Nesse contexto, surge um questionamento: o que vem a ser competência e ges- tão por competência? E o que signifi ca competência organizacional e individual? Originalmente, competência foi descrita como o misto de conhecimento, ha- bilidades e atitudes. O Conhecimento refere-se ao saber – conhecimento técnico, escolaridade, cursos, especializações, etc. Já as habilidades têm relação com o saber fazer, é a experiência, capacidades do indivíduo e as atitudes, estão rela- cionadas ao saber ser, com aspectos comportamentais, ter atitudes compatíveis para atingir efi cácia em relação aos conhecimentos e habilidades adquiridas. Para Fleury (2002), competência é pensada como o conjunto de conheci- mentos, habilidade e atitudes (um conjunto de habilidades humanas) que jus- tifi cam a alta performance, é como se fosse um estoque de recursos que cada ESTRATÉGIA DE RH 15 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 15 24/09/19 14:37 indivíduo possui. A autora ressalta que que o conceito de competência está associado a verbos como os apresentados no Quadro 1. Saber agir Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Saber mobilizar Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Saber comunicar Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Saber aprender Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber se engajar e se comprometer Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Saber assumir responsabilidades Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Ter visão estratégica Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências Conhecer e entender o negócio da organização,seu ambiente, Saber o que e por que faz Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, Saber julgar, escolher, decidir Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Criar sinergia e mobilizar recursos e competências Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Compreender, trabalhar, transmitir informações, conhecimentos Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Saber empreender, assumir riscos. Comprometer-se Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identifi cando oportunidades e alternativas Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente,Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, QUADRO 1. COMPETÊNCIAS PARA O PROFISSIONAL DIAGRAMA 1. COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS BÁSICAS Para Chiavenato (2016), as organizações bem-sucedidas perceberam que as competências organizacionais só podem ser desenvolvidas com base nas competências individuais dos seus colaboradores. Competências básicas – na forma de conhecimentos, habilida- des, atitudes, interesses, traços, valor ou outra característica pessoal – são aquelas características pessoais essenciais para o desempenho da atividade e que diferenciam o desempenho das pessoas (CHIAVENATO, 2016, p. 128). / Atitude empreendedora / Inovação / Agente de mudança / Assumir riscos / Foco em resultado / Autorrealização SABER FAZER ACONTECER / Avaliar a situação / Obter dados e informação / Ter espírito crítico / Julgar os fatos / Ponderar com equilíbrio / Defi nir prioridades SABER ANALISAR / Aplicar o conhecimento / Visão global sistêmica / Trabalho em equipe / Liderança / Motivação / Comunicação SABER FAZER / Know-how / Aprender a aprender / Aprender continuamente / Ampliar conhecimento / Transmitir conhecimento / Compartilhar conhecimento SABER Fonte: CHIAVENATO, 2016, p. 130. (Adaptado). HABILIDADECONHECIMENTO JULGAMENTO ATITUDE Fonte: FLEURY, 2002, p. 56. (Adaptado). ESTRATÉGIA DE RH 16 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 16 24/09/19 14:37 Figura 1. Evolução dos scripts da máquina de escrever aos equipamentos de última geração do século XXI, como o notebook. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 12/03/2019. Uma pessoa competente é aquela que ao se deparar com um problema usa sua capacidade de análise e avaliação para e encontrar uma solução adequa- da, é uma construção mental, isso signifi ca usar o repertório de experiências, vivências e conhecimentos, o saber-fazer (CHA – conhecimentos, habilidades e atitudes), que propiciará a aquisição de novas competências. Já a gestão por competência se caracteriza pelo processo que busca, de for- ma organizada e contínua, identifi car quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes que as pessoas precisam ter ou desenvolver para atender os obje- tivos estratégicos das organizações. Trata-se de um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de defi nir perfi s profi ssionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identifi cando os pontos de excelência e os pontos de carreira, suprindo as lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis (CHIAVENATO, 2016). De acordo com Chiavenato (2016), a gestão por competências requer uma estrutura organizacionaltotalmente diferente da estrutura convencional e tradi- cional, por isso, requer também um contexto organizacional e cultural diferente. Em vez de cargos e departamentos isolados, estáveis e defi nitivos, essa moda- lidade de gestão de pessoas deve basear-se em pessoas e equipes multifuncio- nais integradas, maleáveis e fl exíveis dotadas de competências e habilidades. A cultura organizacional deve ser eminentemente participativa, democrática, envolvente e focada na excelência e em metas a serem atingidas. O estilo de ges- tão migra do velho comando autocrático do gerente para a condução de pessoas por meio da liderança renovadora e impulsionadora e do coaching apoiador. Mapear e desenvolver competências Para mapear as competências dos colaboradores, primeiramente, as or- ganizações precisam defi nir quais são as competências organizacionais a partir o planejamento estratégico. Assim que se defi ne as competências or- ganizacionais, faz-se necessário defi nir quais os conhecimentos, habilidades e atitudes (competências) que os funcionários precisam ter para conduzir a empresa aos resultados esperados. A partir dessa defi nição, faz-se o diag- nóstico, o mapeamento, ou inventário de competências. Isso signifi ca iden- tifi car as competências já existentes na organização e quais os gaps. Quando ESTRATÉGIA DE RH 17 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 17 24/09/19 14:38 se sabe quais competências os colaboradores têm a oferecer e quais são as lacunas identifi cadas, fi ca mais fácil focar construir um plano de desenvolvi- mento para a empresa e individual que seja efetivo. O futuro do trabalho Como o mundo é dinâmico e veloz, as mudanças não param. Os futuristas já estão visualizando as novas tendências sobre o futuro do trabalho. Para analisar como essas mudanças estruturais no mundo dos negócios está im- pactando o mundo do trabalho, a PwC e FGV EAESP realizaram uma pesquisa com 113 empresas de diversos setores da economia brasileira. Na pesquisa, foram encontradas tendências que já estão impactando os negócios: GRÁFICO 1. TENDÊNCIAS DO FUTURO DO TRABALHO Fonte: PwC, 2018, p. 7. (Adaptado). Difi culdade de obter profi ssionais qualifi cados para as necessidades da sua empresa 73% O surgimento de novas expectativas e valores em relação ao trabalho e carreia na sociedade 62% Impacto da tecnologia e da comunicação 47% Mudanças demográfi cas (novas gerações no ambiente de trabalho, envelhecimento da forma de trabalho, entre outras) 40% Mudanças climáticas e escassez de recursos 18% Processo de urbanização 18% Aumento da importância dos países emergentes na economia global 17% ESTRATÉGIA DE RH 18 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 18 24/09/19 14:38 Tal qual a descrição de Chiavenato sobre a necessidade de as organizações passarem a ter uma cultura organizacional mais participativa e menos bu- rocrática, que favoreça maior autonomia e possibilidade dos colaboradores desenvolverem seu potenciais, a pesquisa revela quais as necessidades per- cebidas pelos líderes pesquisados: GRÁFICO 2. CARACTERÍSTICAS MAIS PERTINENTES AOS NOVOS MODELOS DE TRABALHO Fonte: PwC, 2018, p. 11. (Adaptado). O trabalhador assume a responsabilidade por manter sua empregabilidade A capacidade de exercer liderança e habilidade na formação de equipes Maiores oportunidades de aprendizado e crescimento Mudança na forma de se relacionar e se comunicar com clientes e colegas de trabalho Capacidade de exercer autonomia e intraempreendedorismo Maior chance de favorecer a colaboração ou trabalho em equipe Maiores possibilidades de usar a criatividade e potencialidades individuais 58%58%58%58%58%58%58% 53%53%53%53%53%53%53%53% 50%50%50%50%50%50%50%50% 48%48%48%48%48%48%48% 48%48%48%48%48%48%48% 46%46%46%46%46%46%46% 35%35%35%35%35%35%35%35% Maior possibilidade de experimentar um senso de realização com o trabalho Maior alinhamento com os valores e crenças com a organização 34%34%34%34%34%34%34%34% 27%27%27%27%27%27%27%27% Maior difi culdade de estabelecer limites entre a vida pessoal e profi ssional 27%27%27%27%27%27%27%27% Maior exposição dos profi ssionais ao estresse 26%26%26%26%26%26%26%26% A facilidade em construir a carreira a partir de convites e mundanças inesperadas 14%14%14%14%14%14%14%14% O trabalhador manter uma boa reputação para zelar pela marca da empresa 13%13%13%13%13%13%13%13% Maior chance de despertar a competição entre as pessoas 11%11%11%11%11%11%11%11% O trabalhador dedicar-se à empresa acima do esperado 10%10%10%10%10%10%10%10% ESTRATÉGIA DE RH 19 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 19 24/09/19 14:38 DIAGRAMA 2. EXPECTATIVAS DOS PROFISSIONAIS Fonte: PwC, 2018, p. 13. (Adaptado). BUSCAM UMA REMUNERAÇÃO COMPETITIVA NO MERCADO REMUNERAÇÃO 99% BUSCAM PRAZER NAS ATIVIDADES RELATIVAS AO TRABALHO VALORIZAM UM BOM AMBIENTE DE TRABALHO REALIZAÇÃO PESSOAL NO TRABALHO VALORIZAM O EQUILÍBRIO ENTRE VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL PREFEREM TRABALHAR EM ORGANIZAÇÕES ONDE A RELAÇÃO COM COLEGAS É BOA E EXISTE UM CONTEXTO COLABORATIVO 98% 98% 97% 97% MERITOCRACIA E RESPONSABILIDADE SOBRE SUAS CARREIRAS VALORIZAM A MERITOCRACIA QUEREM MOBILIDADE NO QUE DIZ RESPEITO A DECISÕES RELATIVAS ÀS SUAS CARREIRAS PREFEREM TRABALHOS ONDE POSSAM COLOCAR EM PRÁTICA SEU POTENCIAL E SER RESPONSÁVEIS PELO RESULTADO 96% 95% 95% FORMAS ALTERNATIVAS DE REALIZAR O TRABALHO (FLEXIBILIDADE) BUSCAM FLEXIBILIDADE TANTO NAS JORNADAS QUANTO NOS CONTRATOS DE TRABALHO 95% 95% BUSCAM FORMAS ALTERNATIVAS DE REALIZAR O TRABALHO, TAIS COMO TRABALHO EM DOMICÍLIO, FLEXIBILIDADE DO HORÁRIO, ETC. ESTRATÉGIA DE RH 20 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 20 24/09/19 14:38 O RH estratégico As empresas devem ser fl exíveis para reagir com rapidez às mu- danças competitivas e de mercado. (PORTER, 1999, p. 37). O RH deve estar preparado para lidar com o um novo mundo, e Michael Porter (1999) ressalta a importância da reação das empresas nesse novo am- biente. O que se esperava dos funcionários que trabalhavam em linhas de pro- dução era que: (...) batessem o ponto e que tivessem um ritmo ditado pela ve- locidade da máquina, não se esperava nem iniciativa nem auto- controle, nesse modelo, a administração de pessoas se limitava ao registro de presença e propiciar uma recompensa satisfatória ao trabalhador. (FISCHER, 2002, p. 14). Entretanto, diante do novo cená- rio, da digitalização, da automação e robotização, “o trabalhador pas- sará a atuar na irregularidade, o que tornará o trabalho dependente de autonomia e da capacidade de ante- cipação” (FISCHER, 2002, p. 14), isso signifi ca ter uma estratégia robusta de gestão de pessoas como um fator imprescindível, pessoas são o fator chave para o sucesso organizacional. Diante do apresentado, fi ca evidente o fortalecimento do papel da área de Recursos Humanos nas organizações, no próximo bloco, veremos como essa área pode se tornar mais estratégica e se estruturar para atender essas novas demandas. ASSISTA Se você quiser saber mais sobre as tendências do futuro do trabalho assista ao vídeo O Profi ssional do Futuro | Michelle Schneider | TEDxFAAP do canal TEDx Talks como ilustração do que tratamos nesse item. Você encontrará o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas. ESTRATÉGIA DE RH 21 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 21 24/09/19 14:39 Os desafios do RH estratégico Para iniciarmos esse bloco, vale a pena destacar como pode ser entendido o conceito de Gestão Estratégica. Existem muitas defi nições elaboradas por variados autores que trazem o conceito a partir de diversas perspectivas: QUADRO 2. CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÃO DE 10 ESCOLAS DE PENSAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Conceito Estratégia como um Processo Autor Design de CONCEPÇÃO Silznik e Andrewa Planejamento FORMAL e SISTEMÁTICO Ansolf Posicionamento ANALÍTICO Porter Empreendedora VISIONÁRIO Schumpeter Cognitiva MENTALSimon; March e Simon Aprendizado EMERGENTE Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad e Hamel Poder NEGOCIAÇÃO Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Cultural COLETIVO Rhenman e Norman Ambiental REATIVO Hannan e Freeman Confi guração TRANSFORMAÇÃO Chandler; Miles e Snow; Mintzberg DesignDesign Planejamento Design Planejamento Posicionamento Planejamento Posicionamento Planejamento Posicionamento Empreendedora Posicionamento Empreendedora Posicionamento Empreendedora Cognitiva de CONCEPÇÃO FORMAL e SISTEMÁTICO Empreendedora Cognitiva Aprendizado de CONCEPÇÃO FORMAL e SISTEMÁTICO Empreendedora Cognitiva Aprendizado de CONCEPÇÃO FORMAL e SISTEMÁTICO Aprendizado de CONCEPÇÃO FORMAL e SISTEMÁTICO ANALÍTICO Aprendizado Poder de CONCEPÇÃO FORMAL e SISTEMÁTICO ANALÍTICO Poder Cultural FORMAL e SISTEMÁTICO ANALÍTICO VISIONÁRIO Cultural Ambiental FORMAL e SISTEMÁTICO ANALÍTICO VISIONÁRIO Cultural Ambiental Confi guração VISIONÁRIO MENTAL Ambiental Confi guração VISIONÁRIO MENTAL EMERGENTE Ambiental Confi guração MENTAL EMERGENTE NEGOCIAÇÃO Confi guração EMERGENTE NEGOCIAÇÃO Confi guração Silznik e Andrewa EMERGENTE NEGOCIAÇÃO Silznik e Andrewa NEGOCIAÇÃO COLETIVO Silznik e Andrewa NEGOCIAÇÃO COLETIVO REATIVO TRANSFORMAÇÃO Silznik e Andrewa Ansolf Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad COLETIVO REATIVO TRANSFORMAÇÃO Silznik e Andrewa Ansolf Porter Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad REATIVO TRANSFORMAÇÃO Porter Schumpeter Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad TRANSFORMAÇÃO Porter Schumpeter Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad TRANSFORMAÇÃO Schumpeter Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad Allison; Pfeff er e Solancick; Astley TRANSFORMAÇÃO Schumpeter Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad e Hamel Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad e Hamel Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Rhenman e Norman Simon; March e Simon Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad e Hamel Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Rhenman e Norman Chandler; Miles e Snow; Mintzberg Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Rhenman e Norman Hannan e Freeman Chandler; Miles e Snow; Mintzberg Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Rhenman e Norman Hannan e Freeman Chandler; Miles e Snow; Mintzberg Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Rhenman e Norman Hannan e Freeman Chandler; Miles e Snow; Mintzberg Lindblom; Cyert e March; Quimm; Prahalad Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Rhenman e Norman Hannan e Freeman Chandler; Miles e Snow; Mintzberg Allison; Pfeff er e Solancick; Astley Hannan e Freeman Chandler; Miles e Snow; Mintzberg Hannan e Freeman Chandler; Miles e Snow; MintzbergChandler; Miles e Snow; MintzbergChandler; Miles e Snow; MintzbergChandler; Miles e Snow; MintzbergChandler; Miles e Snow; Mintzberg Fonte: ALBUQUERQUE, 2002, p. 37. (Adaptado). Embora cada um desses autores traga diferentes sentidos para o tema, há pontos comuns que podem auxiliar o entendimento do conceito: a estratégia é resultado de um processo de decisão que dê direção à organização interferin- do no todo com o objetivo de buscar efi cácia a longo prazo. No âmbito do RH, o conceito de gestão estratégica surgiu por volta da década de 1980, dada a percepção do papel relevante dessa área nas organi- zações, neste período consolidou-se a forte “preocupação de distinguir a ges- tão de recursos humanos de administração de pessoal” (FISCHER, 2002, p. 22). Ao longo do tempo houve uma evolução na orientação estratégica de recursos humanos, que passou do modelo de controle para o de comprometimento, conforme Quadro 3: ESTRATÉGIA DE RH 22 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 22 24/09/19 14:39 Modelo / características distintivas Estratégia de controle Estratégia de comprometimento Estrutura Organizacional Estrutura Altamente hierarquizada, separação de “quem pensa” e “quem faz”. Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do fazer e do pensar – empowerment. Organização do trabalho Trabalho muito especializado, gerando monotonia e frustrações. Trabalho enriquecido, gerando desafi os. Realização do Trabalho Individual. Em grupo. Sistema de controle Ênfase em controles específi cos do trabalho. Ênfase no controle implícito pelo grupo. Relações de Trabalho Política de emprego Foco no cargo, emprego de curto prazo. Foco no encarreiramento fl exível, emprego a longo prazo. Nível de educação e formação requerido Baixo, trabalho automatizado e especializado. Alto, trabalho enriquecido e intensivo em tecnologia. Relações empregador e empregado Independência. Interdependência, confi ança mútua. Relações com sindicatos Confronto baseado na divergência de interesses. Diálogo, busca de convergência de interesses. Participação dos em empregados Baixa, decisões tomadas de cima para baixo. Alta, decisões tomadas em grupo. Política de Recursos Humanos Contratação Contrata para um cargo ou para um conjunto especializado de cargos. Contrata para uma carreira longa na empresa. Treinamento Visa o aumento do desempenho na função atual. Visa preparar o empregado para futuras funções. Carreira Carreiras rígidas e especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na estrutura de cargos. Carreiras fl exíveis, de longo alcance, com permeabilidade entre diferentes carreiras. Salarial Focada na estrutura de cargos, com alto grau de dife- renciação salarial entre eles. Focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis. Incentivos Uso de incentivos individuais. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. Modelo / característicasModelo / características Estrutura Organizacional Modelo / características distintivas Estrutura Organizacional Modelo / características distintivas Estrutura Organizacional Modelo / características Estrutura Organizacional Estrutura Organização do trabalho Estrutura Organizacional Estrutura Organização do trabalho Estratégia Organização do trabalho Realização do Trabalho Estratégia de controle Altamente hierarquizada, Organização do trabalho Realização do Trabalho Sistema de controle Estratégia de controle Altamente hierarquizada, separação de “quem pensa” Organização do trabalho Realização do Trabalho Sistema de controle Relações de Trabalho Altamente hierarquizada, separação de “quem pensa” e “quem faz”. Trabalho muito especializado, Realização do Trabalho Sistema de controle Relações de Trabalho Política de emprego Altamente hierarquizada, separação de “quem pensa” e “quem faz”. Trabalho muito especializado, gerando monotonia Sistema de controle Relações de Trabalho Política de emprego Nível de educação e formação requerido Altamente hierarquizada, separação de “quem pensa” e “quem faz”. Trabalho muito especializado, gerando monotonia e frustrações. Relações de Trabalho Política de emprego Nível de educação e formação requerido Relações empregador Estratégia de comprometimento separação de “quem pensa” Trabalho muito especializado, gerando monotonia e frustrações. Individual. Ênfase em controles específi cos do trabalho. Política de emprego Nível de educação e formação requerido Relações empregador e empregado Relações com sindicatos Estratégia de comprometimento Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do fazer e do pensar – Trabalho muito especializado, gerando monotonia e frustrações. Individual. Ênfase em controles específi cos do trabalho.Nível de educação e formação requerido Relações empregador e empregado Relações com sindicatos Participação dos em Estratégia de comprometimento Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do fazer e do pensar – Ênfase em controles específi cos do trabalho. Foco no cargo, emprego Relações empregador e empregado Relações com sindicatos Participação dos em comprometimento Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do fazer e do pensar – Trabalho enriquecido, Ênfase em controles específi cos do trabalho. Foco no cargo, emprego de curto prazo. Baixo, trabalho automatizado Relações com sindicatos Participação dos em empregados Política de Recursos Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do fazer e do pensar – Trabalho enriquecido, gerando desafi os. específi cos do trabalho. Foco no cargo, emprego de curto prazo. Baixo, trabalho automatizado e especializado. Relações com sindicatos Participação dos em empregados Política de Recursos Humanos Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do empowerment. Trabalho enriquecido, gerando desafi os. Ênfase no controle implícito Foco no cargo, emprego de curto prazo. Baixo, trabalho automatizado e especializado. Independência. Confronto baseado na Política de Recursos Humanos Contratação Redução dos níveis hierárquicos e de chefi as intermediárias, junção do empowerment. Trabalho enriquecido, gerando desafi os. Em grupo. Ênfase no controle implícito Baixo, trabalho automatizado e especializado. Independência. Confronto baseado na divergência de interesses. Baixa, decisões tomadas Política de Recursos Contratação Treinamento Em grupo. Ênfase no controle implícito pelo grupo. Foco no encarreiramento fl exível, Baixo, trabalho automatizado Independência. Confronto baseado na divergência de interesses. Baixa, decisões tomadas de cima para baixo. Contratação Treinamento Ênfase no controle implícito pelo grupo. Foco no encarreiramento fl exível, emprego a longo prazo. Confronto baseado na divergência de interesses. Baixa, decisões tomadas de cima para baixo. Treinamento Carreira Ênfase no controle implícito Foco no encarreiramento fl exível, emprego a longo prazo. Alto, trabalho enriquecido e intensivo em tecnologia. divergência de interesses. Baixa, decisões tomadas de cima para baixo. Contrata para um cargo Carreira Foco no encarreiramento fl exível, emprego a longo prazo. Alto, trabalho enriquecido e intensivo em tecnologia. Interdependência, Baixa, decisões tomadas de cima para baixo. Contrata para um cargo ou para um conjunto especializado de cargos. desempenho na função atual. Salarial Foco no encarreiramento fl exível, emprego a longo prazo. Alto, trabalho enriquecido e intensivo em tecnologia. Interdependência, confi ança mútua. Diálogo, busca de convergência Contrata para um cargo ou para um conjunto especializado de cargos. Visa o aumento do desempenho na função atual. Salarial Foco no encarreiramento fl exível, Alto, trabalho enriquecido e intensivo em tecnologia. Interdependência, confi ança mútua. Diálogo, busca de convergência de interesses. Contrata para um cargo ou para um conjunto especializado de cargos. Visa o aumento do desempenho na função atual. Carreiras rígidas e especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na Incentivos e intensivo em tecnologia. Interdependência, confi ança mútua. Diálogo, busca de convergência de interesses. Alta, decisões tomadas em grupo. especializado de cargos. Visa o aumento do desempenho na função atual. Carreiras rígidas e especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na estrutura de cargos. Incentivos Diálogo, busca de convergência de interesses. Alta, decisões tomadas em grupo. desempenho na função atual. Carreiras rígidas e especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na estrutura de cargos. Focada na estrutura de cargos, com alto grau de dife- renciação salarial entre eles. Diálogo, busca de convergência Alta, decisões tomadas em grupo. Contrata para uma carreira desempenho na função atual. Carreiras rígidas e especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na estrutura de cargos. Focada na estrutura de cargos, com alto grau de dife- renciação salarial entre eles. tomadas em grupo. Contrata para uma carreira longa na empresa. Visa preparar o empregado especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na estrutura de cargos. Focada na estrutura de cargos, com alto grau de dife- renciação salarial entre eles. Uso de incentivos Contrata para uma carreira longa na empresa. Visa preparar o empregado para futuras funções. Carreiras fl exíveis, de longo Focada na estrutura de cargos, com alto grau de dife- renciação salarial entre eles. Uso de incentivos individuais. Contrata para uma carreira longa na empresa. Visa preparar o empregado para futuras funções. Carreiras fl exíveis, de longo alcance, com permeabilidade entre diferentes carreiras. cargos, com alto grau de dife- renciação salarial entre eles. Uso de incentivos individuais. Contrata para uma carreira Visa preparar o empregado para futuras funções. Carreiras fl exíveis, de longo alcance, com permeabilidade entre diferentes carreiras. Focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa Visa preparar o empregado para futuras funções. Carreiras fl exíveis, de longo alcance, com permeabilidade entre diferentes carreiras. Focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis. Foco nos incentivos grupais vincula- Carreiras fl exíveis, de longo alcance, com permeabilidade entre diferentes carreiras. Focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. alcance, com permeabilidade entre diferentes carreiras. Focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. Focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. Foco nos incentivos grupais vincula- dos a resultados empresariais. QUADRO 3. ESTRATÉGIA DE RECURSOS HUMANOS E COMPETIVIDADE Fonte: ALBUQUERQUE, 2002, p. 39. (Adaptado). ESTRATÉGIA DE RH 23 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 23 24/09/19 14:39 No livro RH de dentro para fora, Dave Ulrich e outros autores lembram que o RH precisa ter um papel mais ativo, deve atuar como um parceiro do negó- cio, precisa passar de área de apoio para estratégica, precisa ser um radar de tendências e atuar como: Parceiro estratégico Os profissionais de RH de alto de- sempenho precisam estar atentos às tendências externas de negócios, sejam elas de quaisquer áreas (ten- dências sociais, tecnológicas, econô- micas, políticas, ambientais e demográ- ficas) para traduzi-las em competências internas, devem trazer informações e práticas que sejam relevantes para as escolhas organizacionais. Ativista confiável Profissionais de RH eficientes são militantes de causas relevantes para a organização, constroem credibilidade a partir do seu conhecimento profundo do negócio e porque fazem tudo aquilo que prometem e investem nos rela- cionamentos e interfaces. Além disso, se comunicam de forma clara e consis- tente e influenciam os outros de forma positiva, os autores chamam isso de RH com postura. Para construir essa imagem, os profissionais têm que estar comprometidos com a construção de sua profissão. Desenvolvedor de capacidades organizacionaisUm profissional de RH eficiente ajuda na definição e construção das capaci- dades organizacionais, que estão além das competências, comportamentos ou desempenho das pessoas, dizem respeito à cultura, à identidade da empresa. Precisam contribuir para que os colaborares encontrem sentido e objetivo em seus trabalhos e com isso tragam maior nível de engajamento e produtividade. Campeão de mudanças Neste caso, os profissionais de RH precisam ter visão sistêmica da organi- zação, devem garantir que ações isoladas e independentes sejam integradas e sustentadas, colaboram para que toda mudança organizacional seja percebida e realizada por todos. Neste sentido, precisam estar atentos que as mudanças ESTRATÉGIA DE RH 24 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 24 24/09/19 14:40 ocorram no nível institucional e individual. Precisam ajudar a deixar claro os motivos da mudança, ajudar a vencer as resistências, engajar as pessoas nesse processo, em resumo, se tornam parceiros na criação de organizações ágeis, flexíveis, responsivas. RH inovador e integrador Aqui, os profissionais de RH precisam estar conectados às tendências e às novas práticas de RH relacionadas: • à atração, à retenção e ao desenvolvimento de pessoas; • ao gerenciamento do desempenho (avaliação e recompensas); •ao desenho organizacional (trabalho em equipe, desenvolvimento organizacional). A conexão com práticas inovadoras, e a implementação destas, trazem impacto sobre os resultados pois refletem no nível de engajamento dos colaboradores. Proponente tecnológico Os profissionais de RH precisam se conectar com tendências tecno- lógicas que agreguem valor para o negócio, que tragam melhores re- sultados na produtividade, na efi- ciência dos serviços prestados aos colaboradores, que traga maior co- nexão e interação entre as pessoas. (ULRICH; YOUNGER; BROCKBANK; UL- RICH, 2012, p. 2). Essas tendências foram identifica- das a partir de várias pesquisas reali- zada pelos autores, em seis ondas de coletas de dados ao longo de mais de 10 anos e com mais de 20.000 participan- tes. Na Tabela 1, podemos observar o impacto dessas competências de RH e a percepção de eficácia do RH e desempe- nho dos negócios. ESTRATÉGIA DE RH 25 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 25 24/09/19 14:40 Fonte: ULRICH; YOUNGER; BROCKBANK; ULRICH, 2012, p. 3. (Adaptado). TABELA 1. IMPACTO DAS COMPETÊNCIAS DE RH SOBRE A PERCEPÇÃO DE EFICÁCIA DE RH E O DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS Nota média neste domínio de competências (1 a 5) Impacto sobre a percepção de efi cácia de RH Impacto sobre o desempenho dos negócios Ativista Confi ável 4,23 22% 14% Parceiro Estratégico 3,89 17% 15% Desenvolvedor de Capacidades 3,97 16% 18% Campeão de Mudanças 3,93 16% 16% RH Inovador e Integrador 3,9 17% 19% Proponente Técnologico 3,74 12% 18% 42,50% 8,40% Ativista Confi ávelAtivista Confi ável Parceiro Estratégico Desenvolvedor de Capacidades Ativista Confi ável Parceiro Estratégico Desenvolvedor de Capacidades Nota média neste domínio de Parceiro Estratégico Desenvolvedor de Capacidades Nota média neste domínio de competências (1 a 5) Parceiro Estratégico Desenvolvedor de Capacidades Campeão de Mudanças Nota média neste domínio de competências (1 a 5) Desenvolvedor de Capacidades Campeão de Mudanças RH Inovador e Integrador neste domínio de competências (1 a 5) Desenvolvedor de Capacidades Campeão de Mudanças RH Inovador e Integrador competências (1 a 5) 4,23 Desenvolvedor de Capacidades Campeão de Mudanças RH Inovador e Integrador Proponente Técnologico Impacto sobre a percepção de 3,89 Campeão de Mudanças RH Inovador e Integrador Proponente Técnologico Impacto sobre a percepção de efi cácia de RH 3,89 RH Inovador e Integrador Proponente Técnologico Impacto sobre a percepção de efi cácia de RH 3,97 Proponente Técnologico percepção de efi cácia de RH 22% 3,93 Proponente Técnologico Impacto sobre o desempenho 22% 3,93 Impacto sobre o desempenho dos negócios 17% 3,9 Impacto sobre o desempenho dos negócios 16% 3,74 o desempenho dos negócios 14% 16% 3,74 14% 16% 15% 17% 18% 17% 18% 12% 16% 42,50% 19% 42,50% 19% 18% 8,40%8,40% Os resultados mostram que as organizações com um RH estratégico e efi - ciente reportam um aumento de 4% a 10% na receita e um acréscimo médio de 9% ao lucro. A Tabela 1 revela a relevância de um RH estratégico que deve estar à serviço das organizações bem-sucedidas pois sabe “agregar valores humanos e integrá-los e alinhá-los em suas atividades [...] buscar pessoas no mercado que tenham condições de ajudar a organização a navegar pelas turbu- lências dessa nova era” (CHIAVENATO, 2016, p. 2). No próximo bloco, vamos ver como os subsistemas de desenvolvimento de RH desenvolvem e aprimoram os talentos das organizações. Gestão Estratégica de Pessoas e os subsistemas de RH A área de Recurso Humanos deve ser vista como um sistema integrado que é composto por cinco subsistemas, como podemos ver no Quadro 4. ESTRATÉGIA DE RH 26 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 26 24/09/19 14:40 Vamos, agora, entender melhor cada um desses subsistemas, que por fazerem parte de um processo maior, global, devem estar integrados e, na prática, deveriam ser olhados como um continuum, como um Ciclo de Gestão de Pessoas. Subsistema Objetivo Atividades envolvidas Previsão Quem irá trabalhar na organização. Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Seleção de pessoas. Aplicação O que as pessoas farão na organização. Integração de pessoas. Desenho de cargos. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Manutenção Como manter as pessoas na organização. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Relações sindicais. Desenvolvimento Como preparar e desenvolver pessoas. Treinamento. Desenvolvimento organizacional. Monitoração Como saber o que são e o que fazem as pessoas. Banco de dados. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos. SubsistemaSubsistemaSubsistema PrevisãoPrevisão Aplicação Quem irá trabalhar na organização. Aplicação Objetivo Quem irá trabalhar na organização. Manutenção Objetivo Quem irá trabalhar na organização. Manutenção Desenvolvimento Quem irá trabalhar na organização. O que as pessoas farão Manutenção Desenvolvimento Quem irá trabalhar na organização. O que as pessoas farão Desenvolvimento Quem irá trabalhar na organização. O que as pessoas farão na organização. Desenvolvimento Monitoração Quem irá trabalhar na organização. O que as pessoas farão na organização. Como manter as pessoas Monitoração Quem irá trabalhar na organização. O que as pessoas farão na organização. Como manter as pessoas na organização. Monitoração Atividades envolvidas O que as pessoas farão Como manter as pessoas na organização. Atividades envolvidas Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Como manter as pessoas na organização. Como preparar e desenvolver pessoas. Como saber o que são e o que Atividades envolvidas Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Como manter as pessoas na organização. Como preparar e desenvolver pessoas. Como saber o que são e o que Atividades envolvidas Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Seleção de pessoas. Integração de pessoas. Descrição e análises de cargos. Como preparar e desenvolver pessoas. Como saber o que são e o que fazem as pessoas. Atividades envolvidas Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Seleção de pessoas. Integração de pessoas. Desenho de cargos. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Como preparar e desenvolver pessoas. Como saber o que são e o que fazem as pessoas. Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Seleção de pessoas. Integração de pessoas. Desenho de cargos. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Remuneraçãoe compensação. desenvolver pessoas. Como saber o que são e o que fazem as pessoas. Pesquisa de mercado de RH. Recrutamento de pessoas. Seleção de pessoas. Integração de pessoas. Desenho de cargos. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Como saber o que são e o que fazem as pessoas. Integração de pessoas. Desenho de cargos. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Como saber o que são e o que Integração de pessoas. Desenho de cargos. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Relações sindicais. Desenvolvimento organizacional. Descrição e análises de cargos. Avaliação de desempenho. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Relações sindicais. Treinamento. Desenvolvimento organizacional. Avaliação de desempenho. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Relações sindicais. Treinamento. Desenvolvimento organizacional. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos. Remuneração e compensação. Benefícios e serviços sociais. Higiene e segurança do trabalho. Relações sindicais. Treinamento. Desenvolvimento organizacional. Banco de dados. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos. Higiene e segurança do trabalho. Treinamento. Desenvolvimento organizacional. Banco de dados. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos. Desenvolvimento organizacional. Banco de dados. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos. Desenvolvimento organizacional. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos. Sistemas de Informação. Auditoria de Recurso Humanos.Auditoria de Recurso Humanos. QUADRO 4. OS CINCO SUBSISTEMAS BÁSICOS DE RH Fonte: CHIAVENATO, 2016, p. 4. (Adaptado). Figura 1. Exemplo de Ciclo de Gestão de Pessoas. CICLO DE GESTÃO DE PESSOAS ATRAÇÃO E SELEÇÃO DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO RECONHECIMENTO E RECOMPENSA CARREIRA E SUSPENSÃO INTEGRAÇÃO DESEMPENHO ESTRATÉGIA DE RH 27 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 27 24/09/19 14:40 Provisão de Recursos Humanos Este subsistema refere-se ao processo de pesquisa de mercado, recrutamen- to interno ou externo, seleção, contratação e integração dos colaboradores. • Pesquisa de mercado Trata-se da forma como as organizações procuram os profi ssionais que tenham o perfi l e competências adequadas às vagas abertas. Algumas fontes de pesquisa são (LIMONGI-FRANÇA; ARELLANO, 2002, p. 65): • Consulta ao cadastro de candidatos da própria empresa (processos seletivos anteriores ou apresentação espontânea de candidatos); • Escolas de cursos técnicos, faculdades e universidades; • Entidades de classe (sindicatos, associações e conselhos de classe); • Anúncio de vagas em locais da empresa ou em locais específi cos; • Cadastro de outros recrutadores e grupos informais; • Intercâmbio entre empresas; • Sites especializados em oferta de candidatos; • Empresas de outplacement; • Anúncios em jornais, revistas, rádio e televisão; • Agências de emprego ou headhunters. • Recrutamento Recrutamento é a fase inicial do preenchimento de uma vaga que começa com a descrição de um perfi l e as competências exigidas para o preenchimen- to da tal vaga. Uma questão importante relacionada ao tema recrutamento envolve a imagem que a empresa tem no mercado, ou seja, como ela atrai os candidatos, se ela é reconhecida como um bom lugar para se trabalhar, se tem uma imagem idônea e ética no mercado, etc. O processo de recrutamento ne- cessita ser criativo de tal forma que atraia muitas pessoas que tenham o perfi l desejado pela empresa e pode ser realizado de duas formas: interno, atraindo pessoas que já trabalham na organização, mas que estão em outros cargos; ou externo, atraindo as pessoas do mercado de trabalho. • Recrutamento interno: é a busca de um candidato que possa preen- cher uma vaga dentro da própria empresa. Esse formato de recruta- mento pode gerar uma competição interna e frustração, por parte dos funcionários que forem preteridos, se não for tratado de forma ESTRATÉGIA DE RH 28 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 28 24/09/19 14:40 transparente e com regras bem claras e bem definidas, mas, também traz algumas vanta- gens como: ter um custo mais baixo, o conhecimento prévio do perfil de desempenho do candidato, um impacto posi- tivo na imagem da empresa internamente pois trata-se de uma demonstração prática da valorização e reconhecimento dos seus profissionais. Essas vantagens, além da valorização do capital humano da empre- sa, promovem a retenção e fi- delidade dos funcionários. • Recrutamento externo: é a busca de candidatos no mercado de trabalho ou em fontes específicas para o preenchimento do cargo. Os custos desse tipo de recrutamento são mais altos para a empresa, mas, também existem vantagens: a atração de pessoas com persona- lidades e talentos diferenciados e com isso a inovação dos estilos de trabalho nos times. • Seleção de pessoal: é a escolha dos profissionais que têm um per- fil e competências mais adequados para o cargo que está disponível e que tenha conexão com a cultura organizacional. Trata-se de “um pro- cesso em que se pesquisam dados intrínsecos aos candidatos, a ética deve estar presente acima de tudo porque o candidato se depara com uma bateria de avaliações com o objetivo de revelar aspectos de sua inteligência, personalidade, interesses, sociabilidade, vida pessoal e vida profissional” (LIMONGI-FRANÇA; ARELLANO, 2002, p. 67). As ferramentas utilizadas para que o melhor candidato seja selecionado são: • Entrevistas: uma importante ferramenta do processo de seleção, por isso, deve ser conduzida por profissionais treinados e capacitados para identifi- ESTRATÉGIA DE RH 29 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 29 24/09/19 14:41 car a diversidade de características de ordem pessoal do candidato e que conheçam muito bem as es- pecificidades da área contratante. Isso significa estar conectado ao negócio. A entrevista tem o intuito de, du- rante o diálogo, aprofundar o co- nhecimento sobre as informações e dados do candidato, como por exemplo: as referências do passa- do e presente profissional, a forma- ção profissional e as experiências positivas e negativas dos empregos anteriores, como eram as relações com pares, subordinados e chefia, quais as expectativas de carreira, além de questões da vida pessoal sobre família, os hobbies e hábitos que trazem prazer na vida. Para que esse diálogo flua, a postura do entrevistador deve ser ética e pre- cisa proporcionar confiança no candidato, para que haja espontaneidade no momento em que o candidato se expõe. • Provas de conhecimento: estas provas podem ser de conhecimentos gerais, de raciocínio lógico ou específicas da área contratante. Por exem- plo, usualmente uma redação pode ser útil na verificação do conhecimento da língua, a forma como a pessoa ordena e conecta ideias e pensamentos. Já uma prova de conhecimento específico mede itens imprescindíveis para o desempenho da função. Uma questão importante: essas provas não po- dem ser a única forma de testar o candidato, por vezes, perdem-se bons candidatos porque estes ficam nervosos ao realizar qualquer tipo de teste. • Teste psicológicos: normalmente, são desenvolvidos em formato de assessments, desenvolvidos a partir da psicologia organizacional. ESTRATÉGIA DE RH 30 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 30 24/09/19 14:41 São instrumentos padronizados que servem de estímulo a de- terminado comportamento do examinado. Visam predizer o comportamento humano com base no que foi revelado na situa- çãode teste. Santos (1973) define os testes psicológicos como provas ou verificações sistematizadas no sentido de medir (ou avaliar) um atributo qualquer: uma aptidão (a inteligência, por exemplo), uma atitude, o campo de interesse, a estabilidade emocional ou traços de personalidade (a dominância, a agres- sividade, a intro-extroversão etc.). Segundo Tiffin e McCornick (1969), o uso de testes e provas psicológicas, conjugado a ou- tros recursos, é o procedimento de maior segurança de que se dispõe. Vários estudos indicam que o emprego de técnicas psicológicas de seleção supera os índices alcançados pe- los processos tradicionais ou pelo recrutamento ocasional (LIMONGI-FRANÇA; ARELLANO, 2002, p. 69) Alguns fatores devem ser observados antes da escolha dos testes: anali- sar se os testes fazem sentido quanto à escolarização, idade, grupo socioeco- nômico e profissional do candidato, se já foi testado e validado (acadêmica e cientificamente) e se trazem precisão quanto ao que se quer medir. Os testes podem ser psicométricos ou de personalidade: • Testes psicométricos: medem as aptidões individuais, um exemplo são os testes de inteligência, que procuram observar como o indivíduo se organiza mentalmente quanto à compreensão, senso crítico, raciocínio lógico etc. • Testes de personalidade: são aplicados para revelar traços de persona- lidade do candidato que são menos óbvios ou que não são relatados em uma entrevista, como traços de preferências, aspectos motivacionais, inte- resses, temperamentos, etc. • Integração A integração caracteriza-se como um processo realizado pelas empresas para a aculturação dos novos funcionários, além de servir como forma de engajá-los logo na chegada. Normalmente, essa ação é realizada no primeiro dia de trabalho. Em- bora as empresas adotem formas variadas de integração de seus novos colabora- dores, a ideia central é fazer com que as pessoas que chegam possam conhecer o negócio e suas especificidades e entrem em contato com a cultura organizacional. ESTRATÉGIA DE RH 31 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 31 24/09/19 14:41 As vantagens de ter esse processo nas organizações podem ser: • Aumento da produtividade: quando o processo de integração contem- pla a familiarização do novo colaborador à estratégia do negócio, à missão, visão e à cultura. O colaborador já chega na área de atuação com uma visão mais sistêmica da organização, o que pode promover um maior envolvi- mento com o objetivo do seu trabalho, impactar o clima organizacional e o engajamento no trabalho. • Retenção e diminuição de turnover: pessoas que se sentem mais integra- das tendem a se sentir mais adaptadas e com maior sensação de pertenci- mento à organização. • Fortalece a imagem da empresa: a motivação, integração e baixo turnover fortalecem a imagem da empresa, cria a percepção interna e ex- terna de que a organização é um ótimo local para se trabalhar e reforça a imagem de Marca Empregadora. Aplicação de Recursos Humanos Neste processo, há a defi nição de onde/como os profi ssionais contratados irão trabalhar. Para isso, são feitas análises de cargos e salários, o planejamen- to e a alocação de pessoas, os planos de carreira e a avaliação do desempenho dos colaboradores. De acordo com Chiavenato (2016): • Análise e descrição de cargos: neste processo, determinam-se os requi- sitos básicos da força de trabalho, dentre os quais os intelectuais, físicos, as responsabilidades envolvidas, as condições de trabalho etc. Esse processo é necessário para que o desempenho de cada colaborador seja efetivo; • Planejamento e alocação de Recursos Humanos: para que haja produtividade e excelência na entrega de cada cargo demanda, estipula-se a quantidade de recursos humanos necessária para a realização do traba- lho e a melhor alocação desses recursos; • Plano de carreiras: embora a carreira seja uma construção individual, deve também ser uma construção alinhada entre a empresa e os colaboradores. As empresas devem construir uma sequência ideal de crescimento profi ssio- nal e defi nir/investigar as oportunidades possíveis para os funcionários, essas oportunidades são baseadas no contexto de desempenho dos indivíduos; ESTRATÉGIA DE RH 32 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 32 24/09/19 14:41 • Avaliação de desempenho: caracteriza-se pelos planos e sistemática para a contínua avaliação da qualidade e adequação dos colaboradores às funções e cargos a eles determinados. O foco das avaliações podem ser os que aparecem no Quadro 5. QUADRO 5. FOCO DAS AVALIAÇÕES Foco das avaliações Objetivo Aferição de potencial Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Análise comportamental Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Desenvolvimento profi ssional Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Realização de metas e resultados Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o gap entre resultados individuais/grupais esperados e resultados efetivamente alcançados. Foco das Foco das avaliações Foco das avaliaçõesavaliações Aferição de potencial Aferição de potencialde potencial comportamental Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou Análise comportamental Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Análise comportamental Desenvolvimento Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. comportamental Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- Desenvolvimento profi ssional Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e Desenvolvimento profi ssional Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Desenvolvimento profi ssional Realização de Objetivo Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Desenvolvimento profissional Realização de metas e resultados Objetivo Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de Realização de metas e resultados Objetivo Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. e resultados Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o esperados e resultados efetivamente alcançados. Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o esperados e resultados efetivamente alcançados. Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o esperados e resultados efetivamente alcançados. Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos considerados críticos para a empresa. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o esperados e resultados efetivamente alcançados. Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o esperados e resultados efetivamente alcançados. Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma pessoa caso ocupe determinado cargo ou papel na organização. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite aferir, quantitativamente, o esperados e resultados efetivamente alcançados. Predizer a adequação futura do profi ssional a determinada situação ou objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização.Permite gap esperados e resultados efetivamente alcançados. objetivo de trabalho. Propõe-se a prever o desempenho potencial de uma Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais esperados e resultados efetivamente alcançados. Dar feedback de determinados comportamentos observáveis, alinha- dos a valores, missão e objetivos da empresa. Propõe-se a promover autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais esperados e resultados efetivamente alcançados. autoconhecimento e contribuir para a identifi cação de pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de capacitação e a movimentações salariais e de carreira. Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais esperados e resultados efetivamente alcançados. oportunidades de melhoria, estimulando a adoção de comportamentos Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais esperados e resultados efetivamente alcançados. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais esperados e resultados efetivamente alcançados. Observar o grau de desenvolvimento e maturidade do profi ssional como subsídio à distribuição de responsabilidades, à defi nição de ações de Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais Orientar o desempenho por metas e objetivos da organização. Permite entre resultados individuais/grupais Manutenção de recursos humanos Este é um dos mais importantes subsistemas, pois apoia as ações que visam a retenção e motivação dos colaboradores. Neste subsistema, encontram-se a administração de salários, os planos de benefícios sociais, higiene e segurança do trabalho e relações sindicais. • Administração de Salários: refere-se à avaliação e classifi cação de cargos com vistas ao equilíbrio salarial interno. Ao estabelecer a priori as atividades pelas quais cada profi ssio- nal é responsável, defi ne-se seu espaço de atuação na organiza- ção e, portanto, o valor agregado pelo trabalho (...) mensura-se o valor dos cargos para a organização e, quanto maior for esse valor, maior será a recompensa atribuída aos profi ssionais neles alocados (HIPÓLITO, 2002, p. 87). Fonte: HIPÓLITO; REIS, 2002, p. 76. (Adaptado). ESTRATÉGIA DE RH 33 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 33 24/09/19 14:41 Desenvolvimento A área de Treinamento e Desenvolvimento é a responsável pelo “processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira excelente as tarefas específi cas do cargo que deve ocupar” (CHIAVENATO, 2015, p. 294). Nas organizações, os planos de Treinamento e Desenvolvimento de pessoas visam o incremento ou desenvolvimento de competências e habilidades ne- cessárias ao bom desempenho do negócio. Essas necessidades podem ser estratégicas ou comportamentais. Os treinamentos, por exemplo, por meio de palestras, cursos, capacitações técnicas, funcionais ou legalmente obrigatórias, visam preparar os co- laboradores para um terem mais co- nhecimento do negócio, melhorem o desempenho e favoreçam mudanças comportamentais. • Planos de benefícios sociais: planos e sistemáticas para benefícios so- ciais adequados à diversidade de necessidades dos participantes da orga- nização. O salário é apenas uma parte do pacote de benefício que pode ser oferecido pelas empresas. Trata-se de uma outra forma de remunera- ção, como por exemplo, benefícios sociais e serviço social. Para Chiavenato (2000, p. 145), os benefícios são “facilidades”, “conveniências”, “vantagens” e “serviços” que agregam valor ao pacote de remuneração do colaborador, esses benefícios são um meio de remuneração indireta. • Higiene e segurança do trabalho: critérios de criação e desenvolvi- mento das condições físicas ambientais de higiene e segurança que en- volvem os cargos. Isso signifi ca, por exemplo, a salubridade do ambiente ou se há adaptação para portadores de algum tipo de defi ciência. • Relações sindicais: critérios e normas de procedimentos sobre rela- ções com os empregados e com os sindicatos. Diz respeito às relações de trabalho, como por exemplo, carga horária, as leis previstas na CLT, os acordos sindicais. ESTRATÉGIA DE RH 34 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 34 24/09/19 14:42 • Treinamento: visa o diagnóstico e programação da preparação e recicla- gem constante dos recursos humanos para o desempenho dos cargos. De acordo com Chiavenato (2016, p. 41), treinamento se caracteriza por um processo que visa a aprendizagem no contexto organizacional; é aplicado quando há objetivos específicos da or- ganização, de forma sistemática e or- ganizada, e que leva as pessoas adqui- rem ou aprimorarem competências (conhecimentos, habilidades e atitudes). • Desenvolvimento: visa o aprimoramento a médio e longo prazo dos re- cursos humanos disponíveis, visando a contínua realização do potencial existente em posições mais elevadas na organização. Desenvolva as pessoas e elas desenvolverão a organização. O crescimento individual conduz ao crescimento das equipes, o qual leva ao crescimento das áreas funcionais e este ao cresci- mento da organização (CHIAVENATO, 2016, p. 17). De acordo com Chiavenato (2003), a diferença entre Treinamento e De- senvolvimento é que o, treinamento visa adaptar a pessoa a uma deter- minada função, oferecendo-lhes elementos básicos para a solução imedia- ta de um problema. Tem em vista o cargo atual e é um processo de cur- to prazo onde são aplicados de ma- neira sistemática os conhecimentos e atitudes em função de objetivos definidos. Já desenvolvimento é um processo de longo prazo e propõe o desenvolvimento de habilidades e competências por meio de novos hábitos, atitudes, conhecimentos e destrezas, o que resulta em uma ESTRATÉGIA DE RH 35 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 35 24/09/19 14:42 mudança de comportamento dos líderes perante seus liderados e dentro da organização e “seus objetivos perseguem prazos mais longos, visan- do dar ao homem aqueles conhecimentos que transcendem o que é exi- gido no cargo atual, preparando-o para assumir funções mais complexas” (CHIAVENATO, 2003, p. 29). A seguir, vamos entender quais as principais diferenças entre formação, de- senvolvimento e treinamento.QUADRO 6. FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO COMO FORMAS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Fonte: CHIAVENATO, 2016, p. 40. (Adaptado). Tipo de educação profi ssional Escopo Objetivos Extensão de tempo Características Formação profi ssional Prepara e forma alguém para o exercício de uma profi ssão no mercado de trabalho. Amplos e imediatos Longo prazo Qualifi ca para uma futura profi ssão. Obtida nas escolas e organizações. Desenvolvimento profi ssional Amplia e aperfeiçoa para crescimento profi ssional na carreira, na organização. Menos amplos Médio prazo Proporciona conhecimentos e prepara para funções complexas. Obtidas nas organizações. Treinamento Prepara alguém para ocupar determinado cargo na organização. Restritos e imediatos Curto prazo Fornece o essencial para o cargo atual. Obtido em organizações ou empresas especializadas. Tipo de Tipo de educação profi ssional Tipo de educação profi ssionalprofi ssional FormaçãoFormação profi ssional Formação profi ssional Escopo profi ssional Desenvolvimento Escopo Prepara e forma alguém para o exercício Desenvolvimento profi ssional Prepara e forma alguém para o exercício de uma profi ssão no mercado de trabalho. Desenvolvimento profi ssional Prepara e forma alguém para o exercício de uma profi ssão no mercado de trabalho. Desenvolvimento profi ssional Objetivos Prepara e forma alguém para o exercício de uma profi ssão no mercado de trabalho. Amplia e aperfeiçoa Treinamento Objetivos alguém para o exercício de uma profi ssão no mercado de trabalho. Amplia e aperfeiçoa para crescimento profi ssional na carreira, Treinamento Objetivos de uma profi ssão no mercado de trabalho. Amplia e aperfeiçoa para crescimento profi ssional na carreira, na organização. Treinamento Extensão de tempo Amplos e imediatos Amplia e aperfeiçoa para crescimento profi ssional na carreira, na organização. Prepara alguém para Extensão de tempo Amplos e imediatos Amplia e aperfeiçoa para crescimento profi ssional na carreira, na organização. Prepara alguém para ocupar determinado cargo na organização. de tempo imediatos profi ssional na carreira, na organização. Prepara alguém para ocupar determinado cargo na organização. Longo Menos Prepara alguém para ocupar determinado cargo na organização. Características Longo prazo Menos amplos Prepara alguém para ocupar determinado cargo na organização. Características Qualifi ca para uma amplos ocupar determinado cargo na organização. Características Qualifi ca para uma futura profi ssão. Médio prazo cargo na organização. Restritos e Qualifi ca para uma futura profi ssão. Obtida nas escolas e organizações. Médio prazo Restritos e imediatos Qualifi ca para uma futura profi ssão. Obtida nas escolas e organizações. Médio prazo Restritos e imediatos Qualifi ca para uma futura profi ssão. Obtida nas escolas e organizações. Proporciona conhecimentos e prepara para funções Obtida nas escolas e organizações. Proporciona conhecimentos e prepara para funções complexas. Obtidas Curto prazo Proporciona conhecimentos e prepara para funções complexas. Obtidas nas organizações. prazo conhecimentos e prepara para funções complexas. Obtidas nas organizações. Fornece o essencial para o cargo atual. Obtido em organizações prepara para funções complexas. Obtidas nas organizações. Fornece o essencial para o cargo atual. Obtido em organizações complexas. Obtidas nas organizações. Fornece o essencial para o cargo atual. Obtido em organizações ou empresas especializadas. Fornece o essencial para o cargo atual. Obtido em organizações ou empresas especializadas. para o cargo atual. Obtido em organizações ou empresas especializadas. Obtido em organizações especializadas. Como se pode observar no Quadro 6, há diferenças conceituais entre for- mação profi ssional, desenvolvimento e treinamento. A formação profi ssional refere-se ao processo de educação realizada em instituições, especializadas ou não, ou até mesmo dentro das empresas, com o intuito de preparar indivíduos para o exercício de uma profi ssão. O desenvolvimento profi ssional refere-se ao aprimoramento, ampliação de repertório e aperfeiçoamento de profi ssionais que têm potencial para transcender seus cargos ou funções. Já os treinamen- tos, que podem ser realizados dentro ou fora das organizações, se caracteri- zam por ações que visam adaptar as pessoas aos cargos, funções ou tarefas ESTRATÉGIA DE RH 36 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 36 24/09/19 14:42 específi cas. De acordo com Chiavenato (2016, p. 41), treinamento “consiste em um processo educacional que é aplicado de maneira sistemática e organizada e pelo qual as pessoas adquirem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos defi nidos”. • Desenvolvimento Organizacional (DO): DO, como é conhecida, é uma área responsável pela análise de cenários internos e externos, precisa es- tar conectada com estratégia organizacional pois direciona e estrutura mu- danças visando à saúde e excelência organizacional, sempre com o olhar voltado para as necessidades do negócio e os potenciais dos colaboradores. Vale ser ressaltada a diferença entre Treinamento & Desenvolvimento e Desenvolvimento Organizacional. Enquanto T&D baseiam-se na psicologia in- dustrial e no desenvolvimento individual, o Desenvolvimento Organizacional baseia-se na psicologia organizacional e seu escopo é mais abrangente, trata de como as organizações aprendem e se desenvolvem. Figura 2. T&D e DO. Fonte: CHIAVENATO, 2016, p. 18. (Adaptado). Monitoração de Recursos Humanos Este processo consiste no armazenamento, no banco de dados, nos siste- mas de informação e auditoria de RH, que armazenam todas as informações relativas aos colaboradores, como por exemplo os currículos, os contratos de trabalho e a documentação pessoal de cada um. DESENVOLVIMENTO DE PESSOASTREINAMENTO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ESTRATÉGIA DE RH 37 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 37 24/09/19 14:42 • Banco de dados: registros e controles para a devida análise quantitativa e qualitativa dos recursos humanos disponíveis; • Sistemas de informação: meios e veículos de informação adequados às decisões sobre recursos humanos; • Auditoria de Recursos Humanos: critérios de avaliação e adequação per- manentes das políticas e dos procedimentos de recursos humanos. • Sistemas de informação: meios e veículos de informação adequados às decisões sobre recursos humanos; • Auditoria de Recursos Humanos: critérios de avaliação e adequação permanentes das políticas e dos procedimentos de recursos humanos. QUADRO 7. RESUMO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS E OS SUBSISTEMAS DE RH Fonte: AMARAL, 2006, p. 124. Processos Escopo Treinamento e Desenvolvimento Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Recrutamento e seleção Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. Avaliação de desempenho “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Carreira de sucesso Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Segurança e saúde ocupacional Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Relações trabalhistas Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Remuneração Esse modelopermite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. ProcessosProcessos Treinamento e Processos Treinamento e Desenvolvimento Treinamento e Desenvolvimento Recrutamento Treinamento e Desenvolvimento Recrutamento e seleção Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e Recrutamento e seleção Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Recrutamento e seleção Avaliação de desempenho Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- Avaliação de desempenho Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. Avaliação de desempenho Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como Carreira de sucesso Escopo Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Carreira de sucesso Escopo Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- Segurança Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, Segurança e saúde ocupacional Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e desenvolver os atributos de competência. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. ocupacional Relações trabalhistas Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e Relações trabalhistas Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários trabalhistas Remuneração Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- posição da equipe de forma mais efi ciente. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Remuneração Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Remuneração Mecanismos de evolução das competências; permite reconhecer e Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectosque agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Construção de uma equipe mais efi ciente e efi caz; permite a recom- “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como esse, no qual a intervenção é uma parte fundamental. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. “Não existe evolução sem avaliação!”. Garante os mecanismos de avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. avaliação (feedback) imprescindíveis a um modelo de gestão como Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, segundo os aspectos que agregam valor à organização. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Motivação/reconhecimento/espaço ocupacional; Ao invés de valoro- zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. zar apenas o “tempo de casa” do funcionário, esse modelo leva em consideração a forma como a carreira do profi ssional é construída, Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e assumir suas responsabilidades junto a seus funcionários Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Com esse modelo, a empresa se torna mais apta a reconhecer e Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. Esse modelo leva alguma desvantagem nesse quesito, frente ao modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que evoluem no sentido de agregar valor à empresa. modelo tradicional, mais bem adaptado às leis trabalhistas vigentes. Esse modelo permite associar a remuneração ao desempenho, premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que premiando os profi ssionais mais competentes, e aqueles que ESTRATÉGIA DE RH 38 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 38 24/09/19 14:42 Sintetizando Iniciamos o estudo da unidade compreendendo a transição da Era Industrial – quando o sucesso das organizações era baseado em seus recursos físicos e financeiros, tendo o trabalho braçal como recurso – para a Era do Co- nhecimento, onde a base da excelência organizacional passou a ser o elemento humano (CHIAVENATO, 2016, p. 1). Vimos que foi a partir dessa transição que o insumo mais importante para o sucesso das organizações passou a ser as pessoas, o capital intelectual e suas competências. Aprendemos que competências são mais do que qualificações, estão relacio- nadas à combinação de conhecimento, habilidades e atitudes, ou CHA. O conhe- cimento deve ser entendido como o “saber”, ter conhecimentos, sejam eles téc- nicos ou relacionados aos níveis de escolarização de uma pessoa, bem como as especializações e cursos. As habilidades estão relacionadas ao “saber fazer”, tem conexão com as experiências vivenciadas pelas pessoas e com as capacidades de realização. Já as atitudes referem-se ao “saber ser”, a forma como as pessoas se comportam. Para que uma empresa possa fazer uma gestão por competên- cias, precisa, primeiramente, ter uma estratégia clara. De posse da estratégia, faz-se o mapeamento das competências organizacionais para, então, realizar-se um mapeamento ou inventário das competências individuais dos colaboradores. De posse dos resultados desse mapeamento, se houver gaps de competências, as organizações precisam criar treinamentos e trilhas de desenvolvimento para aprimorare desenvolver continuamente seus colaboradores. Lembrando que a área de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é responsável pelo desenvol- vimento dos colaboradores em seus cargos/funções, esse processo atende ao curto prazo e refere-se a treinamento. Já a área de desenvolvimento, com vistas à realização da estratégia e perenidade organizacional, tem a função de criar ou ge- rar formas de desenvolver as pessoas para assumirem funções mais complexas. Neste sentido, a área de Recursos Humanos passa a ter necessidade de uma nova forma de atuação, mais estratégica, deixando de ter apenas a função de administradora de pessoas (departamento de pessoal) para uma atuação pautada na gestão estratégica de pessoas, por meio de subsistemas que apoiam os processos. Esses subsistemas precisam estar conectados, ser um processo continuado, que é chamado de Ciclo de Gestão de Pessoas. ESTRATÉGIA DE RH 39 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 39 24/09/19 14:42 Referências bibliográficas ALBUQUERQUE, L. G. A gestão estratégica de pessoas. In: FLEURY, M. T. 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ESTRATÉGIA DE RH 41 Estrategia_de_RH_Uni_01_A5.indd 41 24/09/19 14:42 ESTRATÉGIA DE RECURSOS HUMANOS 2 UNIDADE Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 42 24/09/19 14:37 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Compreensão do conceito de capital intelectual e as formas de identificá-lo e transformá-lo em valor nas organizações; Entender a relevância e tipos de conhecimento nas organizações e como se dá a aprendizagem organizacional; Perceber como uma boa apresentação gerencial está baseada em recursos da oratória, além de aprender técnicas de comunicação para apresentações produtivas; Levar a conscientização do valor do tempo como um ativo e como administrá-lo; Aprender técnicas de planejamento de reuniões para fazê-las produtivas e engajadoras. Formas de identificação do capital intelectual da empresa Ativos tangíveis e intangíveis e capital intelectual nas organizações A criação do conhecimento nas organizações: dado, informação e conhecimento Aprendizagem organizacional e a gestão do conhecimento. Inteligência competitiva e edu- cação corporativa Oratória para apresentações gerenciais Quais são os elementos da comunicação? Técnicas de comunicação Administração do tempo Vantagens da gestão do tempo Gerenciando seu tempo Não desperdice tempo Planejamento de reuniões Como planejar reuniões produ- tivas e eficientes ESTRATÉGIA DE RH 43 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 43 24/09/19 14:37 Formas de identificação do capital intelectual nas empresas Antes de falarmos sobre as formas de identifi cação do capital intelectual nas empresas, precisamos entender o contexto no qual surgiu esse conceito. Ao observarmos o Quadro 1, vamos perceber que a humanidade passou por algumas revoluções industriais, que impactaram a vida das pessoas por meio do desenvolvimento de “tecnologias” das épocas. Observe: Revoluções industriais Período Características Tecnológicas Primeira Revolução Industrial Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Máquina a Vapor. Substituição da produção artesanal pela produção fabril. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Segunda Revolução Industrial Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Energia Elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Terceira Revolução Industrial Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Quarta Revolução Industrial Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Primeira Revolução Primeira Revolução Primeira Revolução Industrial Primeira Revolução Industrial Segunda Revolução Primeira Revolução Industrial Segunda Revolução Segunda Revolução Industrial Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até Segunda Revolução Industrial Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Segunda Revolução Industrial Terceira Revolução Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Segunda Revolução Terceira Revolução Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no século XIX e avançou a Terceira Revolução Industrial Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no séculoXIX e avançou a primeira metade do século XX. Terceira Revolução Industrial Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Terceira Revolução Quarta Revolução Iniciou na segunda metade do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Iniciou na segunda metade do Quarta Revolução do século XVIII e avançou até meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal Quarta Revolução Industrial meados do século XIX. Ocorreu entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as Quarta Revolução Industrial entre as décadas de 1760 a 1840. Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Quarta Revolução Industrial Substituição da produção artesanal pela Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Substituição da produção artesanal pela Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Iniciou no século XIX e avançou a primeira metade do século XX. Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Iniciou na primeira década do Máquina a Vapor. Substituição da produção artesanal pela Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Máquina a Vapor. Substituição da produção artesanal pela Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Iniciou na segunda metade do século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Máquina a Vapor. Substituição da produção artesanal pela produção fabril. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão século XX e avançou até o fi nal deste século. Ocorreu entre as décadas de 1960 e 1990. Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Máquina a Vapor. Substituição da produção artesanal pela produção fabril. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão deste século. Ocorreu entre as Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Máquina a Vapor. Substituição da produção artesanal pela produção fabril. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Energia Elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Substituição da produção artesanal pela produção fabril. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Energia Elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Substituição da produção artesanal pela Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Energia Elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das Surge a sociedade do conhecimento Iniciou na primeira década do século XXI, na década de 2000. Substituição da produção artesanal pela Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Energia Elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das Surge a sociedade do conhecimento Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, século XXI, na década de 2000. mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Energia Elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados Automação e produção em massa. Sistema de produção taylorista-fordista – divisão do trabalho manual e intelectual. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Surgimento da informática e avanço das Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de Sistema de produção taylorista-fordista – divisão Surgimento da informática e avanço das Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surgimento da informática e avanço das Surge a sociedade do conhecimento Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologiase a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surge a sociedade do conhecimento Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores, mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. mais poderosos e baratos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a interação entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Sistemas e máquinas inteligentes conectados possibilitando um sistema de produção de possibilitando um sistema de produção de QUADRO 1. COMPETÊNCIAS PARA O PROFISSIONAL Fonte: WUNDRACK, R.; MOREIRA, F.; FREIRE, P., 2017, p. 4. (Adaptado). O Quadro 1 nos mostra que na segunda metade do século XX as orga- nizações se viram diante da necessidade de adaptação a uma nova era, a terceira onda da revolução industrial, chamada por Lojikine (2002) de Revolução Informacional. Esta pode ser entendida como uma revolução que teve como base o surgimento da informática. Lojikine nos fala que essa revolução trouxe transformações comparáveis à invenção da ferra- menta e da escrita dado o seu impacto no desenvolvimento humano. Para ele, esse foi um momento que trouxe o potencial de uma nova civilização. ESTRATÉGIA DE RH 44 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 44 24/09/19 14:37 Junto com essa mudança de paradigma, surge a sociedade do conhecimen- to, ou era do conhecimento. Foi um momento de mudanças e quebra dos padrões já existentes, que fo- ram estipulados pela Primeira e Segunda Revolução Industrial. No período da Segunda Era Industrial, os empregos nas fábricas ou empresas envolviam tare- fas de organização e planejamento bem simples, afi nal, era um tipo de trabalho fácil de ser ensinado e aprendido, e as pessoas não precisavam usar muito o raciocínio para executar suas tarefas. Por isso, o tipo de preparo e aprendiza- gem desenvolvidos pela educação básica eram sufi cientes para prover as ne- cessidades exigidas pelo mercado de trabalho. Por conta dessas mudanças de paradigma industrial para o do conhe- cimento, as organizações passaram a demandar novas exigências para o perfi l do profi ssional, que passou a ser chamado de trabalhador do conhe- cimento, que envolve parte do que é conhecido como capital intelectual nas organizações. Paradigma industrial (Era Industrial) Paradigma do conhecimento (Era do Conhecimento) Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Mão de obra especializada Profi ssional empreendedor e multifuncional Capital fi nanceiro Capital intelectual Organograma com muitos níveis hierárquicos Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Policiamento e controle Parceria e compromisso Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Mundo estável, de poucas mudanças A quantidade de produtos iguais produzida no menor Mundo estável, de poucas mudanças A quantidade de produtos iguais produzida no menor Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mão de obra especializada Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mão de obra especializada Organograma com muitos níveis hierárquicos Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mão de obra especializada Organograma com muitos níveis hierárquicos Mundo estável, de poucas mudanças (previsibilidade/estabilidade) A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mão de obra especializada Capital fi nanceiro Organograma com muitos níveis hierárquicos A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mão de obra especializada Capital fi nanceiro Organograma com muitos níveis hierárquicos Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha A quantidade de produtos iguais produzida no menor espaço de tempo é o que vale Mão de obra especializada Capital fi nanceiro Organograma com muitos níveis hierárquicos Policiamento e controle Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha A quantidade de produtos iguais produzida no menor Mão de obra especializada Capital fi nanceiro Organograma com muitos níveis hierárquicos Policiamento e controle Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os trabalhadores são os corpos e apenas executam Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e A quantidade de produtos iguais produzida no menor Organograma com muitos níveis hierárquicos Policiamento e controle Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e Organograma com muitos níveis hierárquicos Policiamento e controle Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e Organograma com muitos níveis hierárquicos Policiamento e controle Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivadormáximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Organograma com muitos níveis hierárquicos Policiamento e controle Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Organograma com muitos níveis hierárquicos Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Só o topo da empresa deve conhecer as estratégias e metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e constantes (imprevisibilidade) A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Capital intelectual metas. Só o topo sabe para onde a empresa caminha Os gerentes são a cabeça e planejam. Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Capital intelectual Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Mundo complexo, de mudanças rápidas, velozes e A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Capital intelectual Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Os trabalhadores são os corpos e apenas executam O dinheiro é o motivador máximo das pessoas A qualidade dos produtos é que é o foco, e a customização dos produtos é perseguida. Profi ssional empreendedor e multifuncional Capital intelectual Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Parceria e compromisso Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados O dinheiro é o motivador máximo das pessoas Profi ssional empreendedor e multifuncional Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Parceria e compromisso Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Profi ssional empreendedor e multifuncional Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Parceria e compromisso Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos Organograma achatado (poucos níveis hierárquicos) Parceria e compromisso Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos (poucos níveis hierárquicos) Parceria e compromisso Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos Parceria e compromisso Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Todo o pessoal-chave conhece as estrategias e metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões metas. Todos sabem para onde a empresa caminha Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Todos têm cabeça e corpo, que devem ser integrados Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos funcionários em várias dimensões Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos Motivação é decorrente de necessidades/desejos dos QUADRO 2. COMPARATIVO ENTRE O PARADIGMA INDUSTRIAL E DO CONHECIMENTO Fonte: MELO, 2015, p.16 (Adaptado). ESTRATÉGIA DE RH 45 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 45 24/09/19 14:37 Você reparou que no quadro do paradigma da Era Industrial só as pessoas do topo da empresa “conheciam” as estratégias e as metas e para onde a em- presa deveria caminhar? Que os gerentes eram a cabeça que planejava e os trabalhadores eram os “corpos”, que apenas executam? O conhecimento dos trabalhadores não tinha relevância; no entanto, na era do conhecimento, as coisas mudam: o conhecimento dos colaboradores passa a valer muito, vira in- sumo, “todos” os colaboradores têm cabeça e corpo que devem ser integrados. O conhecimento que o trabalhador passa a levar para dentroda organização representa um dos elementos daquilo que vamos estudar sobre o chamado capital intelectual. Mas o que vem a ser capital intelectual? Muitas pessoas associam o capital intelectual aos recursos humanos das organizações, ao capital humano, mas, na realidade, o conceito de capital in- telectual vai além das pessoas, está relacionado ao capital estrutural, capital humano e capital relacional das organizações. Vamos entender o que cada elemento representa: • Capital humano: é um conjunto de características, habilidades e po- tenciais que cada pessoa inserida na organização possui. O capital humano é constituído pelas competências in- dividuais dos colaboradores, como os conhecimentos, as habilidades e as ati- tudes, a inteligência e criatividade que permitem a inovação, a inventividade, a criatividade. Também se relaciona com as experiências e práticas, tudo aquilo que torna um ser humano produtivo. As empresas alocam essas competên- cias para fazer o negócio funcionar em troca de salários e benefícios. • Capital estrutural: relaciona-se ao conjunto de tudo o que dá suporte para o capital humano realizar o seu ESTRATÉGIA DE RH 46 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 46 24/09/19 14:38 DIAGRAMA 1. A CONSTRUÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL trabalho e fazer a empresa funcionar. Trata-se da infraestrutura, como o siste- ma administrativo, a cultura organizacional, os conceitos criados, as patentes, a marca, os maquinários, as ferramentas, o sistema de informática, as invenções, os dados, informações e arquivos que capturam o conhecimento produzido, as publicações. Existe uma reciprocidade entre o capital estrutural e o humano. O estrutural dá condições efetivas para que o trabalho do capital humano seja produtivo e traga valor para a organização, por outro lado, o capital humano colabora na solidificação da estrutura organizacional. • Capital relacional: refere-se ao capital do relacionamento organizacional com clientes, fornecedores, colaboradores, investidores, parceiros comerciais, órgãos públicos e ambientais. Alguns autores fazem referência que o relacio- namento das empresas com seus clientes é um diferencial competitivo. Muitas empresas já têm áreas com foco em “servir ao cliente”, afinal, um bom atendi- mento é fator chave para fidelização do cliente, bem como para criar uma boa imagem e reputação das empresas. Uma empresa que possui capital relacional amplia sua presença no mercado e ganha valor. Capital Humano CAPITAL INTELECTUAL ++ Capital Relacional Capital Estrutural O capital Intelectual de uma organização é a combinação de ativos tan- gíveis e intangíveis, funciona como um estoque de conhecimento que cada organização possui. Vamos entender o que significa ativo tangível e intangível? ESTRATÉGIA DE RH 47 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 47 24/09/19 14:38 Ativos tangíveis e intangíveis e o capital intelectual nas organizações Os ativos tangíveis de uma empre- sa são todos aqueles que são concre- tos, palpáveis, como os bens de pro- priedade da empresa, os imóveis, os equipamentos e maquinários, os esto- ques, o capital físico e o capital fi nan- ceiro. Os ativos tangíveis são a soma do ativo imobilizado, do capital de giro, tudo aquilo que pode ser aferido. Já os ativos intangíveis são difíceis de mensurar, isso porque possuem características muito peculiares, são recursos como as competências das pessoas, o conhecimento, a informação. Normalmente são ativos exclusivos, raros e inimitáveis, por isso podem levar as empresas a terem vantagens competitivas. A combinação dos ativos tangíveis e intangíveis em uma organização defi ne o seu valor de mercado. DIAGRAMA 2. MODELO DE CAPITAL INTELECTUAL VA LO R DE M ER CA DO TO TA L ATIVOS TANGÍVEIS ATIVOS INTANGÍVEIS Fonte: STEWART, 2001. (Adaptado). ESTRATÉGIA DE RH 48 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 48 24/09/19 14:39 QUADRO 3. UMA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS Família Alguns ativos intangíveis Ativos Humanos • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • entre outros. Ativos de Inovação • pesquisa e desenvolvimento; • patentes; • fórmulas secretas; • know-how tecnológico; • entre outros. Ativos Estruturais • processos; • softwares proprietários; • sistemas de informação; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; • canais de mercado; • entre outros. Ativos de Relacionamento (com públicos estratégicos) • marcas; • logos; • trademarks; • direitos autorais (de obras literárias, de softwares, etc); • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • entre outros. Ativos HumanosAtivos HumanosAtivos HumanosAtivos Humanos Ativos de InovaçãoAtivos de Inovação • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; Ativos de Inovação • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; Ativos de Inovação • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • entre outros. Ativos de Inovação Ativos Estruturais • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • entre outros. • pesquisa e desenvolvimento; Ativos Estruturais • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • entre outros. • pesquisa e desenvolvimento; • patentes; • fórmulas secretas; Ativos Estruturais • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • entre outros. • pesquisa e desenvolvimento; • patentes; • fórmulas secretas; know-how Ativos Estruturais • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • pesquisa e desenvolvimento; • patentes; • fórmulas secretas; know-how • entre outros. Ativos Estruturais Ativos de Relacionamento • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • pesquisa e desenvolvimento; • fórmulas secretas; know-how tecnológico;know-how tecnológico;know-how • entre outros. • processos; • Ativos de Relacionamento • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • pesquisa e desenvolvimento; • fórmulas secretas; tecnológico; • entre outros. • processos; softwares • sistemas de informação; Ativos de Relacionamento (com públicos • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • treinamento e desenvolvimento; • pesquisa e desenvolvimento; tecnológico; • processos; softwares • sistemas de informação; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; Ativos de Relacionamento (com públicos estratégicos) • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; • pesquisa e desenvolvimento; tecnológico; proprietários; • sistemas de informação; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; • canais de mercado; • entre outros. Ativos de Relacionamento (com públicos estratégicos) • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • administração superior ou empregados-chave; proprietários; • sistemasde informação; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; • canais de mercado; • entre outros. Ativos de Relacionamento (com públicos estratégicos) • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; proprietários; • sistemas de informação; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; • canais de mercado; • entre outros. • marcas; • logos; • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • sistemas de informação; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; • canais de mercado; • entre outros. • marcas; • logos; trademarks • direitos autorais (de obras literárias, de • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • sistemas administrativos; • inteligência de mercado; • canais de mercado; trademarks • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • inteligência de mercado; trademarks • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • entre outros. • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • entre outros. • conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados; • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • entre outros. • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; • direitos autorais (de obras literárias, de • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; softwares • contratos com clientes, fornecedores, etc.; • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; softwares • contratos de licenciamento, franquias, etc.; • direitos de exploração mineral, de água, etc.; , etc); • direitos de exploração mineral, de água, etc.; Fonte: KAYO, 2002, p. 19 (Adaptado). Para um dos autores que começou a escrever sobre o tema, chamado Sveiby (1998), as pessoas que estão sempre expandindo seus mundos, fazem isso por meios tangíveis, quando, por exemplo, cultivam os jardins de suas casas, com- pram carros e expandem seu universo por meios intangíveis quando geram ideias, são criativas, desenvolvem relações com empresas e outras pessoas. Como é entendido o conhecimento nas organizações? O capital intelectual e o conhecimento nas organizações Como Sveiby foi um dos autores mais consagrados sobre o tema da ges- tão do conhecimento, vamos seguir com algumas ideias dele. Para ele, (Sveiby, 1998), a palavra conhecimento surgiu do termo epistemologia, que signifi ca teoria do conhecimento e provém da palavra grega episteme – verdade abso- luta, certa. Existem variadas formas de se estudar o conhecimento, como pela fi losofi a. No entanto, nesta unidade, vamos tratar do conhecimento apenas pela perspectiva das organizações. O conhecimento organizacional é fruto de todas as experiências, pes- soais ou coletivas, que surgem a partir do momento em que os indivíduos ESTRATÉGIA DE RH 49 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 49 24/09/19 14:39 colocam o seu trabalho à disposição das empresas. Esse conhecimento pode ser tanto explícito, documentado, estabelecido em processos, como também tácito, na forma das práticas que cada indivíduo coloca em execução para realizar o seu trabalho e atingir suas metas. Esse co- nhecimento tácito está embasado nas experiências e expertise de cada pessoa. O conhecimento organizacional se desenvolve por meio da aprendizagem decorrente das experiências e práticas dos colaboradores, quando as pessoas fazem a devida análise crítica dos erros e acertos, por meio das interfaces inter- nas e externas à empresa, como, por exemplo, benchmark, redes de relaciona- mento, bem como congressos, feiras com tendências relacionadas ou negócio. EXPLICANDO Palavra inglesa usada para caracterizar a busca (pesquisa, visitas) que as empresas fazem em outras empresas que são referência em algum tema, para conhecer novas práticas ou processos positivos, fazem isso para aprimorarem a si próprias. Mas o que vem a ser conhecimento tácito ou explícito? Conhecimento tácito e explícito Uma organização cria conhecimento convertendo o conhecimento tácito em explícito e vice-versa (Takeuchi e Nonaka, 2008, p. 23). O conhecimento ex- plícito é aquele que pode ser transmitido por meio da linguagem, seja qual for o formato que se utilize. Ele pode ser expresso em palavras, nos livros, revistas, documentos, pode ser compartilhado na forma de dados e informações, está nas fórmulas científicas, nos recursos audiovisuais, ou seja, é um conhecimen- to fácil de ser disseminado. O conhecimento explícito pode ser transmitido com facilidade e rapidez entre as pessoas. Já o conhecimento tácito, diferentemente do explícito, não é facilmente visí- vel nem aplicável porque é subjetivo, está enraizado nas experiências pessoais dos indivíduos, é bem mais difícil de ser explicitado ou formalizado. ESTRATÉGIA DE RH 50 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 50 24/09/19 14:39 O conhecimento tácito (CHOO, 2006, p. 197) é difícil de ser verbalizado ou de ser codifi cado em símbolos, fórmulas ou regras escritas. Também é difícil decompô-lo em elementos ou passos, porque conhecimento tácito é distribuí- do na totalidade da experiência do indivíduo. Apesar de não ser codifi cado, o conhecimento tácito pode e é normalmente ensinado e compartilhado, pode ser aprendido por meio do exemplo. Assim, os aprendizes aprendem seu ofício acompanhando e copiando seus mestres. A difi culdade em se codifi car o conhecimento tácito pode gerar problemas importantes para as organizações, porque ter acesso a certos conhecimentos só quando o portador “tem tempo” de disponibilizá-los, ou, se a pessoa que o detém deixa a empresa, pode gerar uma perda defi nitiva. CONHECIMENTO EXPLÍCITO CONHECIMENTO TÁCITO Objetivo Subjetivo Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento digital (teoria) Conhecimento análogo (prática) Receita de bolo, partitura de música Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento da racionalidade (mente)Conhecimento da racionalidade (mente)Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Objetivo Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Objetivo Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento digital (teoria) Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimentodigital (teoria) Receita de bolo, partitura de música Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento digital (teoria) Receita de bolo, partitura de música Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento digital (teoria) Receita de bolo, partitura de música Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento digital (teoria) Receita de bolo, partitura de música Conhecimento da racionalidade (mente) Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento digital (teoria) Receita de bolo, partitura de música Conhecimento sequencial (lá e então) Conhecimento digital (teoria) Receita de bolo, partitura de música Conhecimento digital (teoria) Receita de bolo, partitura de músicaReceita de bolo, partitura de músicaReceita de bolo, partitura de música Conhecimento da experiência (corpo)Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Subjetivo Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Subjetivo Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Subjetivo Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazz Conhecimento simultâneo (aqui e agora) Conhecimento análogo (prática) Andar de bicicleta, improvisos de jazzAndar de bicicleta, improvisos de jazzAndar de bicicleta, improvisos de jazz QUADRO 4. DOIS TIPOS DE CONHECIMENTO Fonte: TAKEUCHI; NONAKA, 2008, p. 58 (Adaptado). ASSISTA Quer saber mais sobre conhecimento tácito? O professor Paulo Sabbag pode te esclarecer e trazer novos insights. Assista ao vídeo Conhecimento Tácito no Youtube. Você encontrará o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas. Mas como os conhecimentos tácitos podem ser convertidos em explícitos? Pensando nesse desafi o, Takeuchi e Nonaka (2008) criaram um método, por meio de um ciclo, chamado SECI, em que cada uma das letras representa um dos quatro modos de conversão de conhecimento: • S – Socialização: de tácito para tácito. Signifi ca compartilhar e criar conhe- cimento tácito por meio de experiência direta, de indivíduo para indivíduo. ESTRATÉGIA DE RH 51 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 51 24/09/19 14:39 • E – Externalização: de tácito para explícito. Signifi ca articular conhecimen- to tácito por meio do diálogo e da refl exão, do indivíduo para o grupo. • C – Combinação: de explícito para explícito. Signifi ca sistematizar e aplicar o conhecimento explícito e a informação, do grupo para a organização. • I – Internalização: de explícito para tácito. Signifi ca aprender e adquirir novo conhecimento tácito na prática, da organização para o indivíduo. DIAGRAMA 3. PROCESSO SECI ExplícitoTácito Tácito ExplícitoAprender e adquirir conhecimento tácito novo na prática Sistematizar e aplicar o cenhecimento explícito e a informação Compartilhar e criar conhecimento tácito através da experiência direta Articular conhecimento tácito atravéves do diálogo e da refl exão Socialização Externalização Internalização Combinação Fonte: TAKEUCHI; NONAKA, 2008, p. 24 (Adaptado). Esse processo elaborado por Takeuchi e Nonaka colabora para a criação do conhecimento nas organizações. A criação do conhecimento nas organizações: dado, informação e conhecimento O conceito da criação do conhecimento organizacional tem sido discutido por muitos autores e pode ser considerado como a forma ou processo de como as organizações adquirem, organizam e processam a informação com o objeti- vo de gerar novos conhecimentos. Há um consenso que a teoria da criação de conhecimento de Takeuchi e Nonaka é a mais relevante. ESTRATÉGIA DE RH 52 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 52 24/09/19 14:40 Como já vimos anteriormente, o conhecimento é hoje a base, a fonte para gerar inovação e principal fator da criação de vantagem competitiva das organizações. DIAGRAMA 4. CRIAÇÃO DA VANTAGEM COMPETITIVA NAS ORGANIZAÇÕES Criação de Conhecimento Vantagem Competitiva Inovação Contínua Nonaka e Takeuchi (1997) nos afi rmam que as condições que viabilizam a criação do conhecimento nas organizações estão relacionadas à existência de uma estratégia que direciona as metas e o desenvolvimento organizacional por meio da aquisição, da criação, do acúmulo e da exploração do conhecimento. Os autores também citam o fator autonomia como relevante e que os colabo- radores precisam tomar decisões embasadas a partir do compartilhamento de informações e estratégias que vêm do topo da organização. Outros autores que escreveram sobre esse tema, e são conceituados, são Davenport e Prusak, que afi rmam a existência de fatores culturais nas organiza- ções que inibem a transferência do conhecimento, chamando esses inibidores de “atritos”, porque eles retardam ou evitam a transferência do conhecimento, podem fazer com que parte de um conhecimento importante desapareça ou se deturpem na medida em que circulem na organização. No Quadro 5, vemos alguns atritos e como superá-los. QUADRO 5. A CULTURA DA TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO Atrito Soluções Possíveis • Falta de confi ança mútua • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de referência • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio de funções • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conferências • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de referência • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Falta de confi ança mútua • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de referência • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Diferentes culturas, vocabulários e quadros de • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Construir relacionamentos e confi ança mútua • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia estreita de trabalho produtivo • Construir relacionamentose confi ança mútua • Falta de tempo e de locais de encontro; idéia • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio de funções • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio de funções • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de • Construir relacionamentos e confi ança mútua através de reuniões face a face • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio de funções • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conferências • Construir relacionamentos e confi ança mútua • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conferências • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conferências • Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conferências discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de • Criar tempo e locais para transferências do conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de conhecimento: feiras, salas de bate-papo, relatos de ESTRATÉGIA DE RH 53 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 53 24/09/19 14:40 Atrito Soluções Possíveis • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na abertura a ideia • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes• Falta de capacidade de absorção pelos recipientes• Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Falta de capacidade de absorção pelos recipientes • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Crença de que o conhecimento é prerrogativa de determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na determinados grupos, síndrome do “não inventado aqui” • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Estimular a aproximação não hierárquica do • Intolerância com erros ou necessidades de ajuda • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na abertura a ideia • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na abertura a ideia • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo •Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na abertura a ideia • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na abertura a ideia • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Educar funcionários para a fl exibilidade; propiciar tempo para aprendizado; basear as contradições na • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Estimular a aproximação não hierárquica do conhecimento; a qualidade das idéias é mais importante que o cargo da fonte • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo conhecimento; a qualidade das idéias é mais • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; não há perda de status por não se saber tudo • Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração; Fonte: DAVENPORT; PRUSAK, 2003, p. 48. (Adaptado). Vamos ver, a seguir, quais são os fatores que geram o conhecimento nas or- ganizações, iniciando com a diferenciação de dado, informação e conhecimento. Dado, informação e conhecimento O conhecimento é algo que está diretamente ligado ao ser humano, à sua realidade. Trata-se de um conjunto de experiências das pessoas ou das orga- nizações, sendo encontrado apenas na mente humana, por isso, para que a in- formação se transforme em conhecimento, é necessária a ação humana – essa condição é imprescindível. Os autores que escrevem sobre o tema referem a existência do conheci- mento a partir da informação, mas a informação surge a partir dos dados. Para entendermos como o processo de conhecimento é encadeado nas organiza- ções, vamos entender a diferença entre dado, informação e conhecimento. • Dados: referem-se a tudo o que pode ser observado no mundo, algo sem signifi cado por si só, são independentes do contexto e da assimilação das pes- soas. Davenport e Prusak (2003) nos dizem que os dados são variados, fatos objetivos, relativos a eventos ou circunstâncias. Nas organizações, o dado tem características de utilidade; também podemos entender dados como ocorrên- cias em estado bruto, elementos ou fatos que não receberam tratamento, dos quais podem ser obtidas as informações. • Informação: são dados que possuem relevância e propósito. Isso ocorre por meio das pessoas que dão a eles esses valores e propósito. Para Davenport e Prusak (1998), a transformação dos dados em informação exige a associação de valores, dentre os quais: • Contextualização: sabe-se qual a fi nalidade dos dados; • Categorização: as unidades de análise ou componentes essenciais dos dados; ESTRATÉGIA DE RH 54 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 54 24/09/19 14:40 • Cálculo: os dados podem ser analisados matemática ou estatistica- mente; • Correção: os erros podem ser eliminados dos dados; • Condensação: os dados podem ser resumidos em uma forma concisa. • Conhecimento: o conhecimento é a informação que ganha valor por meio da análise, da refl exão, da síntese e da contextualização. O conhecimento está relacionado à capacidade de agir ou levar a ação. São as conexões signifi cativas que as pessoas fazem em sua cabeça a partir das informações que as condu- zem para a ação (ALVARENGA NETO, 2010). O Quadro 6 traz um resumo das principais ideias relacionadas a dados, informação e conhecimento. QUADRO 6. DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO Dados, Informação e Conhecimento Dados Informação Conhecimento Simples observações sobre o estado do mundo Dados dotados de relevância e propósito Informação valiosa da mente humana. Inclui refl exão, síntese, contexto. Facilmente estruturado; Facilmente obtido por máquinas; Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao signifi cado; Exige necessariamente a mediação humana. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; De difícil transferência. Simples observações sobre o Dados Simples observações sobre o Dados Simples observações sobre o estado do mundo Simples observações sobre o estado do mundo Simples observações sobre o estado do mundo Facilmente estruturado; Simples observações sobre o estado do mundo Facilmente estruturado; Facilmente obtido por Frequentemente quantifi cado; Simples observações sobre o estado do mundo Facilmente estruturado; Facilmente obtido por Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Facilmente estruturado; Facilmente obtido por máquinas; Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Facilmente estruturado; Facilmente obtido por máquinas; Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Informação Dados dotados de relevância e Facilmente estruturado; Facilmente obtido por Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Informação Dados dotados de relevância e Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Informação Dados dotados de relevância e Frequentemente quantifi cado; Facilmente transferível. Dados dotados de relevância e propósito Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao Dados dotados de relevância e propósito Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao Dados dotados de relevância e Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao Exige necessariamente a Dados dotados de relevância e Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao signifi cado; Exige necessariamente a mediação humana. Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao signifi cado; Exige necessariamente a mediação humana. Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao signifi cado; Exige necessariamente a mediação humana. Conhecimento Informação valiosa da mente Inclui refl exão, síntese, contexto. Requer unidade de análise; Exige consenso em relação ao Exige necessariamente a mediação humana. Conhecimento Informação valiosa da mente Inclui refl exão, síntese, contexto. Exige consenso em relação ao Exige necessariamente a mediação humana. Conhecimento Informação valiosa da mente Inclui refl exão, síntese, contexto. Conhecimento Informação valiosa da mente humana. Inclui refl exão, síntese, contexto. Informação valiosa da mente humana. Inclui refl exão, síntese, contexto. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Informação valiosa da mente Inclui refl exão, síntese, contexto. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; Informaçãovaliosa da mente Inclui refl exão, síntese, contexto. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; De difícil transferência. Inclui refl exão, síntese, contexto. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; De difícil transferência. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; De difícil transferência. De fácil estruturação; De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; De difícil transferência. De difícil captura em máquinas; Frequentemente tácito; De difícil transferência. Fonte: DAVENPORT; PRUSAK, 2003, p. 18. (Adaptado). Nas organizações, o conhecimento está não só nos documentos ou arqui- vos, mas também nos processos, nas rotinas do dia a dia, nas práticas e nas normas das empresas. Como não existe uma única defi nição conceitual sobre o que venha a ser o conhecimento nas organizações, Binotto (2005) traz uma compilação de au- tores que defi niram conceitos sobre o que vem a ser conhecimento e qual a ênfase dada por cada autor. Conforme veremos a seguir, essas ênfases abrangem a aprendizagem organizacional, a criação de conhecimento, gestão do conhecimento, co- nhecimento organizacional e capital intelectual. ESTRATÉGIA DE RH 55 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 55 24/09/19 14:40 QUADRO 7. CONCEITOS DE CONHECIMENTO E ÊNFASES Autor Conceito Ênfase Argyris e Schön (1978) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e transforma a ação. Aprendizagem Organizacional Bender e Fish (2000, p. 126) “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Criação do Conhecimento Bhatt (2000a) Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de informações. Gestão do Conhecimento Brown e Duguid (1998) O conhecimento organizacional constitui a competência essencial e é mais do que Know-What (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber Know-How; a habilidade particular de colocar o Know-What em prática. Conhecimento Organizacional e CoPs Davenport e Prusak (1998, p.6) “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Capital Intelectual Despres e Chauvel (2000) Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Gestão do Conhecimento Leonard e Sensiper (1998) Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento Organizacional Liebeskind (1996, p.94) Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” Conhecimento Organizacional Marakas (1999, p.264) “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” Criação do Conhecimento Maturana e Varela (1995) O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. Criação do Conhecimento Nonaka e Takeuchi (1997) O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à “verdade”.” Criação do Conhecimento Nonaka, Umemoto e Senoo (1996) Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras fontes. Criação do Conhecimento Oliveira Jr., Fleury e Child (2001) O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. Conhecimento Organizacional Polanyi (1967, p.4) O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” Conhecimento Organizacional Argyris e SchönArgyris e SchönArgyris e Schön (1978) Argyris e Schön (1978) Bender e FishBender e Fish (2000, p. 126) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e Bender e Fish (2000, p. 126) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e (2000, p. 126) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado Bhatt Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada Bhatt (2000a) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados (2000a) Brown e Duguid Conhecimento é construído através da ação, infl uência e transforma a ação. “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Brown e Duguid Conhecimento é construído através da ação, infl uência e transforma a ação. “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada Brown e Duguid (1998) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e transforma a ação. “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada Brown e Duguid Davenport e Prusak Conhecimento é construído através da ação, infl uência e transforma a ação. “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial Davenport e Prusak (1998, p.6) Conhecimento é construído através da ação, infl uência e transforma a ação. “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal,crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial e é mais do que Davenport e Prusak (1998, p.6) Despres e Chauvel Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial e é mais do que ser compartilhado. O conhecimento requer o saber Davenport e Prusak (1998, p.6) Despres e Chauvel Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial e é mais do que ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o Davenport e Prusak Despres e Chauvel Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial e é mais do que ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o Despres e Chauvel Conhecimento é construído através da ação, infl uência e “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de informações. O conhecimento organizacional constitui a competência essencial Know-What ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação Despres e Chauvel “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de informações. O conhecimento organizacional constitui a competência essencial Know-What ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” “O conhecimento surge na cabeça do indivíduo e é moldado sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados na memória do indivíduo.” Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de informações. O conhecimento organizacional constitui a competência essencial Know-What (conhecimento explícito), o qual pode Know-What (conhecimento explícito), o qual pode Know-What ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Aprendizagem Organizacional sobre a informação que é transmitida e enriquecida pela experiência pessoal, crenças e valores com propósito de decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de informações. O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Aprendizagem Organizacional decisão e relevância de ação. É a informação interpretada pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Aprendizagem Organizacional pelo indivíduo aplicada para o propósito desejado. É o estado mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber habilidade particular de colocar o “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiênciase informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Organizacional mental de ideias, fatos, conceitos, dados e técnicas, gravados Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber Know-What “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Criação do Conhecimento Conhecimento é uma mudança na realidade que é observada e percebida através de múltiplas interações e troca de O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber Know-What “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Criação do Conhecimento O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode ser compartilhado. O conhecimento requer o saber Know-What em prática.Know-What em prática.Know-What “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Criação do Conhecimento O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode Know-How em prática. “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Gestão do Conhecimento O conhecimento organizacional constitui a competência essencial (conhecimento explícito), o qual pode Know-How em prática. “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Gestão do Conhecimento ; a em prática. “Conhecimento é uma mistura fl uída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Gestão do Conhecimento Conhecimento Organizacional e condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Conhecimento Conhecimento Organizacional e experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação e incorporação de novas experiências e informações.” Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Conhecimento Organizacional e CoPs experimentado, a qual proporciona uma estrutura de avaliação Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Conhecimento Organizacional e CoPs Capital Intelectual Conhecimento é a prática compartilhada, como propriedade Organizacional e Capital IntelectualCapital IntelectualCapital IntelectualCapital Intelectual Gestão do Gestão do Despres e ChauvelDespres e Chauvel (2000) Despres e Chauvel (2000) Leonard e Sensiper Despres e Chauvel Leonard e SensiperLeonard e Sensiper (1998) Leonard e Sensiper (1998) Liebeskind (1996, p.94) da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Leonard e Sensiper Liebeskind (1996, p.94) da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, Liebeskind (1996, p.94) Marakas (1999, p.264) da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos Marakas (1999, p.264) Maturana e Varela da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos (1999, p.264) Maturana e Varela da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida Maturana e Varela (1995) Nonaka e Takeuchi da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida Maturana e Varela (1995) Nonaka e Takeuchi da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida Nonaka e Takeuchi (1997) da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” Nonaka e Takeuchi (1997) Nonaka, Umemoto da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é Nonaka e Takeuchi Nonaka, Umemoto da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência Nonaka, Umemoto e Senoo da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, distribui, adapta e transforma. Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência Nonaka, Umemoto e Senoo (1996) Oliveira Jr., Fleury da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Conhecimento é um subsistema da informação: ésubjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Nonaka, Umemoto (1996) Oliveira Jr., Fleury da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Oliveira Jr., Fleury da comunidade de prática que necessita, cria, usa, debate, Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos tácitos surgidos da experiência. Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Oliveira Jr., Fleury Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras Conhecimento é um subsistema da informação: é subjetivo, ligado ao comportamento signifi cativo, e possui elementos Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida através de teste para sua validação.” “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras Gestão do Conhecimento Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Gestão do Conhecimento Conhecimento “informação cuja validade foi estabelecida “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à “verdade”.” Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Conhecimento Conhecimento Organizacional “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à “verdade”.” Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Conhecimento Organizacional “Conhecimento é um signifi cado feito para a mente.” O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à “verdade”.” Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Conhecimento Organizacional Conhecimento Organizacional O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras fontes. O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Organizacional Conhecimento Organizacional O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras fontes. O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Conhecimento Organizacional Criação do Conhecimento O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendidoou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Organizacional Criação do Conhecimento O conhecimento organizacional refere-se tanto à experiência física e à tentativa e erro quanto à geração de modelos mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Criação do Conhecimento Criação do Conhecimento mentais e ao aprendizado com outros, ou seja, “um processo humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Conhecimento Criação do Conhecimento humano dinâmico de justifi car a crença pessoal com relação à Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Criação do Conhecimento Conhecimento é essencialmente dado, já existe com a organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Conhecimento Criação do Conhecimento organização, ou pode ser aprendido ou adquirido de outras O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Criação do Conhecimento O conhecimento da empresa é fruto da interação com o ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Criação do Conhecimento ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Criação do Conhecimento ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos Criação do Conhecimento Criação do Conhecimento Conhecimento Conhecimento Conhecimento Oliveira Jr., Fleury Oliveira Jr., Fleury Oliveira Jr., Fleury e Child (2001) Oliveira Jr., Fleury e Child (2001) Polanyi (1967, p.4) Polanyi (1967, p.4) ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos (1967, p.4) ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” ambiente de negócios, que se desenvolve através dos processos de aprendizagem. Pode ser interpretado, também, como informação associada à experiência, intuição e valores. O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” O conhecimento humano parte da premissa de que “nós podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” Conhecimento Organizacional podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” Conhecimento Organizacional podemos conhecer mais do que somos capazes de expressar.” Conhecimento Organizacional Conhecimento Conhecimento Organizacional Conhecimento Organizacional Conhecimento Organizacional Conhecimento OrganizacionalOrganizacional ESTRATÉGIA DE RH 56 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 56 24/09/19 14:40 Autor Conceito Ênfase Probst, Raub et al (2002, p.30) “O conhecimento organizacional é um conjunto total que inclui cognição e habilidades que os indivíduos utilizam para resolver problemas. O conhecimento se baseia em dados e informações, mas, ao contrário deles, está sempre ligado à pessoa.” Gestão do Conhecimento Schendel (1996) O conhecimento organizacional é uma fonte fundamental para os ganhos da empresa, pois é um recurso imitável. Seu papel aparece na construção das competências ou capacitações, transformando resultados genéricos em específi cos desejados. Conhecimento Organizacional Stewart (1998, p.30) “Conhecimento é o que compramos, vendemos e produzimos.” Capital Intelectual Sveiby (1998, p.35) O conhecimento consiste numa construção contínua e é resultante da interação entre o homem e o mundo. A defi nição de conhecimento é algo amplo e não existe uma palavra que seja aceita de modo geral. Capital Intelectual Fonte: BINOTTO, 2005, p. 36 (Adaptado). Mas como as organizações aprendem? Aprendizagem organizacional e gestão do conhecimento As organizações aprendem por meio da troca de conhecimentos entre os colaboradores e a organização e vice-versa. As pessoas e as organizações, co- locadaslado a lado, geram troca contínua de competências e conhecimentos; tanto a empresa aprende com os conhecimentos dos indivíduos como estes desenvolvem suas capacidades individuais e profi ssionais. A articulação dos conhecimentos de colaboradores e da empresa são as pe- ças-chave para a criação da aprendizagem organizacional. Essa aprendizagem no ambiente organizacional ocorre de maneira informal por meio de: • Experiências dos profi ssionais: as experiências dos profi ssionais das empresas, sejam elas positivas ou negativas, traduzem-se em uma expertise e inteligência que passa a ser incorporada pela organização em que trabalham. • Aprendizagem cultural: a convivência em um contexto organizacional, que possui missão, visão e valores, leva os colaboradores a adotarem práticas específi cas que são incorporadas e se traduzem em aprendizagem. • Aprendizagem com líderes: as atitudes, o saber fazer e saber comparti- lhar dos líderes levam à aprendizagem dos colaboradores e ao seu desenvolvi- mento, e isso se traduz como um benefício para a organização. • Aprendizagem sistêmica: essa aprendizagem se relaciona a levar os cola- boradores a terem uma visão total da organização, ampliada, quebrando a visão ESTRATÉGIA DE RH 57 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 57 24/09/19 14:40 apenas departamental. O entendimento dos processos e da estratégia organiza- cional leva a soluções mais efetivas e produtivas. • Aprendizagem por benchmarking: benchmarking significa aprender com outras empresas, por meio do contato com boas práticas e experiências de ou- tras organizações, um novo conhecimento pode ser instaurado para melhoria de processos e funções. Mas como as organizações fazem para preservar o conhecimento que ad- quirem? Vamos entender mais sobre como isso ocorre estudando sobre a ges- tão do conhecimento. Os autores que já citamos, Takeuchi e Nonaka (2008), são especialistas no tema gestão do conhecimento. Eles nos ensinam que o tema passou a desper- tar interesse no início da década de 1990, quando ficou evidente a necessidade da administração do conhecimento. As perguntas de pesquisadores, consultores e especialistas do mundo eram: Como as empresas estariam tratando do conhecimento como uma fonte de vantagem competitiva? Como poderiam conduzir as necessidades dos traba- lhadores do conhecimento, com vista à construção de um ambiente de apren- dizado mútuo, entre colaboradores e empresa, para responder as demandas da economia da informação pós-industrial? Conceitos de gestão de conhecimento Para entendermos como surgiu a gestão do conhecimento, vamos buscar um dos primeiros autores a falar sobre o tema, Sveiby (1998). Ele nos diz que o conceito de gestão do conhecimento, que teve início nos anos de 1990, não é um modismo que vem falar de eficiência operacional, pelo contrário, dada sua relevância, deve fazer parte da estratégia empresarial, precisa ser vista como uma filosofia organizacional. A gestão do conhecimento se refere a um conjunto de atividades que, interagindo entre si, gera a promoção do conhecimento organizacional, “possibilitando que as or- ganizações e seus colaboradores sempre utilizem as melhores informações e os melhores conhecimen- tos disponíveis, a fim de alcançar os objetivos organizacionais e maximizar a competitividade” (Alvarenga Neto, 2008, p. 3). ESTRATÉGIA DE RH 58 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 58 24/09/19 14:40 Criação Validação Utilização DisseminaçãoIncorporação Adoção e Aplicação Construção Apresentação GESTÃO DO CONHECIMENTO CONHECIMENTO 1 2 3 4 5 6 7 Habilidade de desenvolver algo novo, ideas úteis e soluções 1 Descobrir ou estruturar um conhecimento3 Forma como o conhecimento é mostrado para outros4 5 Produção de valor Adoção em produtos, serviços e processos6 2 Avaliação de quanto o conhecimento é útil Compartilhamento e disponibilização na organização7 DIAGRAMA 5. CONTEXTO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO Alvarenga Neto ainda destaca que a gestão do conhecimento pode auxi- liar na (...) promoção da aquisição, a criação e codificação parcial e a transferência de conhecimentos tácitos e explícitos, estimu- lar e promover a criatividade, a inovação, a aprendizagem e a educação continuada, além de propiciar um contexto orga- nizacional adequado – ao se reconhecer o papel fundamental da cultura organizacional, das pessoas, seus comportamentos e atitudes – em tempos nos quais a informação e o conheci- mento são os únicos fatores capazes de fortalecer as compe- tências essenciais das organizações e contribuir para a con- solidação de vantagens competitivas saudáveis (ALVARENGA NETO, 2008, p. 3). Fonte: BINOTTO, 2005, p. 39. (Adaptado). ASSISTA Quer saber mais sobre gestão do conhecimento? O professor Rivadavia de Alvarenga Neto pode te esclarecer e trazer novos insights. Você encontra o vídeo FDC Ideas: Gestão do Conhecimento no Youtube. Você encontrará o endereço de acesso nas referências bibliográficas. ESTRATÉGIA DE RH 59 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 59 24/09/19 14:40 Inteligência competitiva e educação corporativa A inteligência competitiva se refere a um processo de coleta e captura de in- formações, de variadas fontes, com vistas ao monitoramento da competitivida- de da empresa no mercado. O objetivo dessa área é identifi car as tendências, as oportunidades, mapear e reduzir riscos, desenvolver análises estratégicas por meio de metodologias específi cas, tudo isso para elevar o nível de conhe- cimento da empresa para direcionar sua estratégia e ampliar a competitivida- de. Trata-se de um modelo preditivo que procura antecipar os movimentos da concorrência. Educação corporativa Na Era do Conhecimento, o prazo de validade dos conhecimentos foi redu- zido, e, por esse motivo, a aprendizagem das pessoas precisa ser constante, o conhecimento precisa ser preservado, desenvolvido e fomentado. Nas empresas isso não é diferente. Para atender a necessidade de manter os conhecimentos, sua perenidade, a aquisição de novos, o desenvolvimento de competências, a reciclagem intelectual constante dos colaboradores é que surgiu a educação corporativa. A ideia fundamental é levar a educação e a aprendizagem ao ambiente organi- zacional para atender os imperativos estratégicos do negócio, com base nas neces- sidades das competências organizacionais e individuais. Cabe à educação corpora- tiva colaborar para colocar em prática a gestão do conhecimento na organização, favorecer a aprendizagem organizacional e, com isso, os resultados. Nos tópicos que abordamos, pudemos entender qual a relevância e como o conhecimento é contemplado nas organizações, mas como podemos comuni- car o nosso próprio conhecimento de forma efetiva? Acredite: por melhor que sejam suas ideias e seus conhecimentos, “uma má apresentação tira grande parte do seu brilho e, consequentemente, da disposi- ção em aderir a esta” (PEREIRA, 2009, p. 4). ASSISTA No Youtube você encontra um vídeo de Wagner Cassimiro, do Espresso 3, chamado Série Fiocruz: Práticas de Gestão do conhecimento, que traz uma en- ESTRATÉGIA DE RH 60 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 60 24/09/19 14:40 trevista com uma gestora da Fiorcruz contando um case prático sobre o papel da Educação Corporativa na Gestão do Conhecimento. Você encontrará o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas. Você sabe falar bem em público? Suas apresentações chamam atenção das pessoas? Vamos conhecer alguma dicas de como realizar isso? Oratória para apresentações gerenciais A palavra oratória vem do latim orare e signifi ca falar ou fazer apresentações em público. “Segundo Platão, a oratória é defi nida como ‘a arte de seduzir as al- mas através da palavra’. A oratória é a arte de falar em público com elegância para persuadir, convencer, educar ou informar um auditório.” (D´Daddario, 2015, p. 21). Mas em que consiste a oratória? Para D´Daddario (2015), a oratória consisteem transmitir alguma informa- ção ou fato com clareza, persuasão e de forma sintética. De acordo com o au- tor, 90% da nossa vida social consiste em falar ou ouvir e apenas 10% em ler ou escrever. Com esse dado, fi ca clara a necessidade de uma boa oratória. ASSISTA Já teve aquela sensação de estar falando, mas ninguém estar ouvindo? Assista, no Youtube, ao vídeo 5 maneiras de escutar melhor. Julian Treasure irá ajudar com dicas para uma boa oratória. Nesta útil conversa, o especialista em som demonstra o passo a passo de uma palestra poderosa – de convenientes exercícios vocais a dicas de como falar com empatia. Você encontrará o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas. É muito importante para as pessoas que lidam com gente no trabalho te- rem uma boa comunicação, afi nal, saber se comunicar impacta o desempenho (Arredondo, 2007). Muitos problemas poderiam ser evitados se as pessoas se comunicassem melhor. Comunicar signifi ca criar, desenvolver e manter cone- xão entre as pessoas. ESTRATÉGIA DE RH 61 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 61 24/09/19 14:40 Quais são os elementos da comunicação? Quando queremos tornar algo comum, precisamos transmitir informações, que podem ser compreendidas tanto de formas verbais como não verbais. Por isso, a comunicação só existe se as pessoas que a recebem a compreendem. Vamos agora entender quais são os elementos que compõe a comunicação. • Fonte ou emissor: é a pessoa que irá comunicar algo, que emite uma mensagem, que pode ser tanto oral, escrita, por meio de sinais ou não verbal. • Mensagem: é o objeto a ser comunicado, o produto que o emissor codifi cou. Pode ser entendido como a ponte entre o orador e o auditório, a mensagem, infor- mação ou conhecimento a ser transmitido. Pode ser representada tanto pela fala, por um texto escrito, por uma obra de arte como um quadro, uma música, nossos movimentos corporais, as expressões do nosso rosto. • Codifi cação: trata-se da elaboração de uma mensagem por meio de regras ou normas de um código ou linguagem determinada. É a tradução dos símbolos escolhidos. A tradução ou adaptação da mensagem para ser compreendida pe- los receptores se chama decodifi cação. Por exemplo, se uma pessoa vai comuni- car algo na linguagem de libras (surdos) ou braile (cegos), ela terá que adaptar a linguagem da apresentação ao código escolhido. • Receptor ou destinatário: é a pessoa ou pessoas que recebem a mensagem ou comunicação do emis- sor, com quem nos relacionamos e interagimos. Vale lembrar que no con- texto do público que recebe a mensa- gem pode existir muita diversidade, pois há muitas diferenças entre as pessoas, como: a idade, o gênero, a raça, a cultura; há também diferenças nas ideologias, sejam políticas ou reli- giosas, existem as barreiras dos idio- mas, de estilo de vida, entre muitas outras. Além disso, existe a preocupação com as pessoas que têm algum tipo de defi ciência. Para ser efi caz, a comunica- ção precisa estar atenta a essa diversidade. ESTRATÉGIA DE RH 62 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 62 24/09/19 14:40 • Canal: é o meio pelo qual o emissor vai transmitir sua mensagem. O meio pode ser a voz, o discurso oral que afeta o sentido da audição, a escrita, que impacta os sentidos tanto da visão quanto do tato e a comunicação não verbal, que estimula os vários sentidos. • Feedback: serve para sabermos se houve a compreensão da mensagem enviada. • Ruídos: quando uma mensagem não chega como deveria, ou seja, a com- preensão do que se quis transmitir não foi alcançada, é porque houve algum ruído, uma perturbação não prevista que tende a desvirtuar ou alterar a men- sagem transmitida de forma não prevista. Sua linguagem, sua voz e a apresentação pessoal fazem a diferença Vale lembrar que nossas palavras, a adequação da linguagem ao público, a apresentação pessoal, o tom da voz e o ritmo de nossa fala são elementos que podem aproximar ou afastar as pessoas. Para não perder seu público, procure modular seu tom de voz, não fale nem alto nem baixo demais; para evitar monoto- nia, expresse sentimentos por trás das palavras, seja dinâmico, alterne o volume da voz em tons altos e baixos, module a velocidade da fala, ora suave ora com mais intensidade, quando quiser deixar algum ponto mais enfatizado. Às vezes, faça uma pausa: o silêncio pode ser um momento de trazer mais interesse e reflexão sobre o que você está transmitindo. Não esqueça que a audiência, além de ouvir, também é impactada pela vi- são. Sua apresentação pessoal deve ser cuidada, procure saber se o ambiente é formal ou informal. Para não errar, procure se vestir de forma igual ou um pouco mais formal do que o público que irá participar da audiência. Falar com naturalidade pode ser um elemento de empatia com o receptor ou receptores. Você precisa gerar confiança em relação ao conteúdo que apresenta e isso exige preparo. Você sabe usar a comunicação/oratória para convencer ou persuadir alguém ou um público maior no ambiente do trabalho? Há um velho ditado que diz “quem não se comunica se estrumbi- ca”, por isso, vamos entender o que significa comunicar. De acordo com o dicionário Houaiss, comunicar se refere a transmitir ou passar conhecimento ou uma informação, uma ordem, uma opinião, implica em informar sobre algo e, para que a comu- ESTRATÉGIA DE RH 63 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 63 24/09/19 14:40 nicação ocorra de forma efetiva, é necessário mobilizar o ouvinte ou ouvin- tes. Por isso, para que a comunicação chegue com efi ciência aos receptores, algumas atitudes e alguns cuidados devem ser tomados. O conhecimento de ferramentas e técnicas de comunicação pode contribuir para a realização de apresentações mais efi cazes. Técnicas de comunicação • Preparação: “Sintonizando o cérebro com a mensagem a ser transmitida” (HILL, 2009, p. 15). A primeira coisa que você deve fazer é defi nir o objetivo do seu discurso. Para isso, você terá que: • Pesquisar, estudar, ler muito sobre o tema que vai tratar, buscar fontes seguras e idôneas; • Procurar saber quem será seu público e o grau de conhecimento que as pessoas têm sobre o tema, além de tentar descobrir a relevância para a plateia sobre o assunto que você irá tratar; • Tentar tratar o tema com objetividade e praticidade, mas sem perder a essência do discurso; use palavras que cativem a plateia. De acordo com Hill (2009), para que você tenha um bom desempenho no seu discurso, você precisa planejar e organizar algumas etapas: • Introdução: é a etapa inicial do discurso e, por isso, exige cuidado na ela- boração. Isso porque na introdução você precisa cativar seus ouvintes, obter a simpatia, a afeição, principalmente a atenção; para isso, não pode haver re- sistência. Este momento é considerado o “primeiro momento mágico da apre- sentação. São nesses segundos/minutos iniciais em que se pode fazer toda a diferença entre o sucesso e o fracasso.” (PEREIRA, 2009, p. 49). • Apresentação: momento em que você traz o objetivo da sua apresenta- ção. Procure elucidar o seu público sobre o motivo pelo qual você está fazendo sua apresentação e quais serão as etapas da sua apresentação. • Corpo central: é o ponto central de sua mensagem. Nesta etapa, você trará os detalhes do que quer apresentar. Ao trazer os dados e informações relevantes, você deve desenvolver o assunto e tratar “do problema proposto. Ainda nesta fase, você apresentará seus argumentos e refutará conceitos erra- dos do público” (HILL, 2009, p. 16). ESTRATÉGIA DE RH 64 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 64 24/09/19 14:40 • Conclusão: nesta etapa, você deve recapitular o que foi abordado ao longo da apresentação, trazer a essência do que você quis apresentar. Sua mensagem deve conduzir os ouvintes à reflexão. Procure fazer uma conclusão mais emocional “fa- zendo com que os ouvintes se sintam entusiasmados e que tenham a sensação de que aprenderamalguma coisa produtiva.” (HILL, 2009, p. 16-17). O tempo é um ponto muito importante! Procure exercitar a apresentação algumas vezes em voz alta, mesmo que só. A simulação te ajudará a cronome- trar o tempo, além de te dar mais segurança na hora da apresentação. DICA • Durante a apresentação, procure olhar nos olhos dos ouvintes. Além de criar um elo com a plateia, você pode observar o nível de atenção e o impacto do que você está falando; • Só comece a falar quando perceber o silêncio da plateia; • Fale com entusiasmo, autoconfiança e positividade; • Não faça a apresentação se não se sentir preparado(a). Qualquer sinal de falta de preparo pode gerar dispersão; • Fique atento(a) ao seu vocabulário e procure utilizar uma linguagem mais formal. A informalidade, com uso de palavras chulas, palavrões ou gírias, pode passar uma imagem negativa sobre você. DICA Como criar slides de qualidade para a sua apresentação: • Coloque um título: simples, com poucas palavras e muito esclarecedor; • Escreva com letras legíveis: escolha letras grandes com tamanho e corpo capazes de serem lidas por todas as pessoas da sala; • Limite a quantidade e tamanho das letras: mantenha a padronização usando no máximo três tamanhos de letra por slide; • Componha frases curtas: cada frase deve representar a essência do discurso, as palavras-chave; • Use poucas linhas: com o slide na horizontal, seis ou sete linhas. Na vertical, oito ou nove; • Use cores: use os recursos de cores para criar contraste entre o fundo e a letra. De preferência, sombras mais escuras que a cor do fundo e mais claras que a letra; • Apenas uma ideia ou palavra-chave por visual: identifique a palavra-cha- ve e se restrinja a ela no visual; • Utilize uma ilustração por visual: as imagens e ilustrações podem facilitar o entendimento dos presentes. Uma ilustração em cada visual é suficiente; • Retire tudo o que puder atrapalhar a compreensão da mensagem: só deixe no sli- de os dados que você tem certeza de que ajudarão na compreensão da mensagem; • Crie seu próprio slide de fundo: Procure um bom design gráfico para criar seu pano de fundo nas cores padrão de sua logomarca pessoal. ESTRATÉGIA DE RH 65 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 65 24/09/19 14:40 Administração do tempo O tempo é um dos recursos mais valiosos do ser humano na atualidade, e por isso é considerado um ativo. Como você tem distribuído seu tempo? O tempo tem sido escasso na sua vida profi ssional e pessoal? A administração do tempo tem sido vista como uma relevante ferramenta gerencial, uma vez que, como diz o ditado popular, “tempo é dinheiro” e por isso, “produtividade” tem sido a palavra de ordem nas organizações. Vale ser ressaltado que produtividade não tem relação com o tempo que você gasta para executar uma tarefa, mas, sim, com o resultado gerado no fi nal do dia, ou seja, não basta ser efi caz – atingir as metas e objetivos, mas ser efi ciente – atingir as metas e objetivos com o menor custo e menor tempo possível. Para Chiavenato, a efi ciência se caracteriza pela relação entre custos e benefícios. “Assim, a efi ciência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas de- vem ser feitas ou executadas (métodos), a fi m de que os recursos sejam aplica- dos da forma mais racional possível.” (2014, p. 70) Importante lembrar de que a gestão do tempo se refere ao controle do tem- po que é gasto na realização de tarefas na hora certa, com a coisa certa, no lu- gar certo. Tem relação com a forma como você prioriza as tarefas profi ssionais na sua agenda para trazer benefícios e mais tempo para sua vida pessoal. Como o tempo por si só não é gerenciável, o que você pode fazer é gerenciar a si mesmo para ganhar vantagens sobre o seu tempo, aumentando sua produ- tividade e qualidade de vida. Vantagens da gestão do tempo Como o tempo é um ativo limitado, precisamos geri-lo para nosso benefício em nossas atividades diárias para: • Ter menos estresse: quando estabelecemos um tempo para nossas ativida- des e as cumprimos, a ansiedade diminui e consequentemente o estresse; • Equilibrar a vida pessoal e profi ssional: quando você gerencia o seu tempo, fazendo uma repartição do tempo para cada uma das suas atividades, você não pre- cisa fi car até mais tarde no trabalho e consegue ter tempo para atividades de lazer ou hobbies e, consequentemente, mais qualidade de vida; ESTRATÉGIA DE RH 66 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 66 24/09/19 14:40 Gerenciando seu tempo Vamos ver algumas dicas para você fazer a gestão do seu tempo: • Estabeleça suas metas/objeti- vos: ao identifi car suas metas/objeti- vos, priorize as tarefas mais relevantes e estabeleça um tempo para cada uma delas. Para não perder o foco e nem tempo, procure afastar dispersores de atenção, que são atividades que não têm valor, mas com as quais você se distrai com facilidade, como whatsapp, redes sociais, etc. Estabeleça para si mesmo quantas vezes ao dia você irá se dedicar aos dispersores de atenção e cumpra o que você determinou. Não se esqueça de que, ao escrever suas me- tas/objetivos, você tem que ser exigente consigo mesmo para sentir motivação, tem que escrever algo que seja possível de realizar no prazo que estipulou e que seja mensurável. • Planeje: o planejamento é essencial para quem quer fazer a gestão do tempo. Se você não planejar, pode fi car à mercê de outras pessoas e atividades que não fazem sentido para suas metas e objetivos. Planejar signifi ca estabele- cer prioridades e relevância das tarefas. Neste sentido, você pode defi nir suas tarefas como: • Importantes e urgentes: aquelas que precisam do seu foco e seu tempo prioritariamente; • Ter mais produtividade: a organização do seu tempo e a priorização de tare- fas pelo nível de prioridade te tornará mais produtivo e mais efi ciente. Pode ser que para você ter sucesso na gestão do tempo, necessite olhar para seus hábitos e estar disposto a mudá-los. Outro elemento importante é o conheci- mento do seu próprio ciclo de energia para o estabelecimento do seu ritmo ideal de produtividade. Por exemplo, há pessoas que são muito mais produtivas no período da manhã, outras, à noite.essência do discurso; use palavras que cativem a plateia. ESTRATÉGIA DE RH 67 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 67 24/09/19 14:41 • Importantes: que serão realizadas após as urgentes e que demandam seu tempo; • Rotina: que podem ser delegadas para não tomar o seu tempo; • Dispersores de tempo: atividades em que você desperdiça o seu tempo. • Organize-se: para começar a gerenciar o seu tempo, você precisa se or- ganizar. Procure uma forma de ter fácil acesso aos seus documentos, arquivos, seja por ordem alfabética, por temas, grupos, etc., ou seja, crie um sistema ou processo que faça sentido para você. Deixe sua caixa de e-mail sempre atuali- zada, não acumule e-mails, estabeleça um número mínimo de e-mails não lidos e cumpra o compromisso com você mesmo. • Crie momentos de pausas: programe momentos de pausas no seu dia, respire, alongue-se. Há pesquisas que apontam que as pausas não são desper- dício de tempo, mas, sim, fatores de aumento de produtividade. As pausas a cada 50 minutos ajudam a elevar os níveis de glicose no cérebro, e a glicose é o combustível para esse órgão. Não desperdice tempo Como o tempo é um ativo precioso, precisamos lidar com ele de forma cons- ciente. Para MacKenzie (1991), existem vinte elementos que nos fazem desper- diçar nosso tempo: • Tempo administrado por crises: se você tem apenas administrado crises, deve estar ocupando seu tempo de forma inefi ciente. Para reduzir as crises, você pode fazer um planejamento que identifi que os problemas potenciais e prevenir que eles ocorram; • Interrupções telefônicas: se você estiver focando em uma tarefa prio- ritária, procure monitorar as chamadas telefônicas, atenda apenas as que lhe parecerem urgentes e faça as chamadas quando tiver terminado suatarefa; • Planejamento inadequado: procure ser prático e objetivo no planeja- mento de suas tarefas. Eleja as mais relevantes e faça novo planejamento se perceber que está desperdiçando seu tempo; • Tentando fazer demais: aprenda a delegar tarefas que podem ser realiza- das por outras pessoas e aprenda a dizer “não”; • Visitas inesperadas: receber visitas pode ser uma forma de se sentir im- ESTRATÉGIA DE RH 68 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 68 24/09/19 14:41 portante e útil. Porém, se estiver focado em tarefas prioritárias, receba as visi- tas com horário marcado ou peça para outra pessoa atender; • Delegação ineficiente: seja eficiente ao delegar tarefas, escolha a pessoa certa, dê instruções claras e faça o acompanhamento quando necessário; • Desorganização pessoal: arrume seu espaço de trabalho, mantenha o mínimo de papéis sobre sua mesa; • Falta de autodisciplina: mantenha-se fiel ao seu planejamento e tempos estipulados para suas tarefas; • Incapacidade de dizer “não”: aprenda a dizer ”não” quando surgir algum trabalho que não tem relação com sua meta/objetivo e explique suas razões pela recusa; • Adiamento: como o controle de suas atividades está em suas mãos, compro- meta-se com você mesmo, não postergue ações já planejadas; • Reuniões: procure fazer reuniões mais eficazes, defina a agenda da reunião e cumpra os combinados. Participe apenas de reuniões que você precisa participar; • Papelada: selecione os papéis que lhe sejam úteis e encaminhe os que não são; • Deixando tarefas incompletas: tudo o que você começar, termine. Não deixe tarefas interrompidas; • Equipe inadequada: seja exemplo de gestão de tempo para as pessoas que trabalham com você; • Atividades sociais: procure reduzir atividades sociais durante o horário de tra- balho, organizando-se para encontros pós-expediente; • Responsabilidade ou autoridade confusa: a clareza nos papéis e responsabi- lidades ajuda na gestão do tempo; • Má comunicação: a comunicação feita de forma assertiva traz ganhos nas re- lações e na produtividade; • Controle inadequado: procure se cercar de sistemas de monitoração e con- trole eficientes; • Informações incompletas: tenha clareza de que você recebe as informações necessárias para realização de suas tarefas; • Viagens: realize apenas viagens que fazem sentido para seu trabalho. A gestão do tempo se mostra relevante quando queremos manter a produ- tividade em alta, mas essa produtividade pode ser prejudicada se impactada por reuniões pouco eficientes e sem planejamento. ESTRATÉGIA DE RH 69 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 69 24/09/19 14:41 ASSISTA Assista no Youtube, Evandro Mazuco, do portal Gerenciar o Tempo Agora, com o vídeo 5 Dicas Sobre Gestão do Tempo, que podem te ajudar a melhorar o gerenciamento do tempo e por consequência a sua produtividade. Você encontrará o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas. Vamos melhorar nossas reuniões? Esse é o tema do nosso próximo item. Planejamento de reuniões “Vamos fazer uma reunião?” Qual a sua sensação ao ouvir essa frase? Provavelmente você já deve ter fi cado frustrado ou sem vontade de par- ticipar da próxima reunião que seu chefe chamou porque, normalmente, as reuniões são pouco produtivas, mal planejadas e parecem desperdiçar o seu tempo. No entanto, quando as reuniões são efi cientes, a probabilidade de as pessoas saírem motivadas e engajadas é bem grande. Como planejar reuniões para que sejam produtivas e eficientes De acordo com Hawkins (2013), para planejar e ter uma reunião produtiva, você precisa estar atento aos seguintes pontos: • Defi nição da fi nalidade: iniciar uma reunião sem fi nalidade resulta em um fórum de discussão sobre qualquer coisa. É como fazer uma viagem sem destino. Por isso: • Defi na com exatidão a fi nalidade da reunião; • Defi na quais resultados quer alcançar; • Se houver alternativa à reunião, use outros recursos; • Considere realizar reuniões assíncronas – ocorrem em tempo real por meio de videoconferência ou outros sistemas tecnológicos; • Evite pautas ocultas e fi nalidades não explicitadas. • Defi na os papéis: para evitar a falta de envolvimento dos participantes, envie antecipadamente a pauta e a fi nalidade da reunião e comunique os tópi- ESTRATÉGIA DE RH 70 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 70 24/09/19 14:41 cos de interesse de cada pessoa convidada. Para isso: • Tenha as pessoas certas na sala; • Procure ter pontos de vista divergentes para enriquecer a reunião, mas fi que no controle do tempo e das discussões; • Indique um facilitador, um secretário e um controlador do tempo, al- guém que faça a ata; tenha uma pessoa de apoio para logística e orga- nização da sala. Atenção: não convide pessoas que possam perturbar o andamento da reunião. • Espaço adequado: fazer reuniões em espaços inadequados ou ruidosos acabam tirando a atenção dos participantes. Por isso: • Avalie a localização, a iluminação, o mobiliário, a sonorização, todos os elementos que podem tornar sua reunião mais agradável e propiciar a concentração dos participantes; • Por vezes, realize reuniões em algum espaço incomum, isso estimula a criatividade e o pensamento; • Considere realizar reuniões virtuais; • Considere reuniões em pé – funciona para grupos de até 10 pessoas para reuniões de verifi cação ou sessões de produção de ideias. • Preparação de pauta: todos os participantes devem estar preparados para a reunião – isso implica o envio de material prévio com pelo menos 48 horas de antecedência, com a descrição da fi nalidade da reunião. Importante também enviar a agenda do dia, com horário de início e término, os temas que serão abordados e o nome dos palestrantes. DIAGRAMA 5. CONTEXTO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO 10h - 10h10 Recapitular problemas Alex apresenta resumo 10h10 - 10h15 Exercício Janie facilita - grupo maior 10h15 - 10h35 Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Janie facilita - grupo maior 10h35 - 11h Construir e criar novas possibilidades Pequenos grupos - líderes a serem indicados 11h - 11h15 Selecionar duas principais vencedoras contra critérios Sandy examina critérios, Janie facilita Recapitular problemasRecapitular problemas Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Recapitular problemas Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Recapitular problemas Exercício Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Recapitular problemas Exercício Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras Recapitular problemas Exercício Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras Recapitular problemas Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras contra critérios Criar especulações em torno de problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras contra critérios Alex apresenta resumo problemas como foi estabelecido Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras contra critérios Alex apresenta resumo Janie facilita - grupo maior Construir e criar novas possibilidades Selecionar duas principais vencedoras contra critérios Alex apresenta resumo Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Construir e criar novas possibilidadesSelecionar duas principais vencedoras Alex apresenta resumo Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Selecionar duas principais vencedoras Alex apresenta resumo Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Pequenos grupos - líderes Selecionar duas principais vencedoras Alex apresenta resumo Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Pequenos grupos - líderes Alex apresenta resumo Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Pequenos grupos - líderes a serem indicados Sandy examina critérios, Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Pequenos grupos - líderes a serem indicados Sandy examina critérios, Janie facilita - grupo maior Janie facilita - grupo maior Pequenos grupos - líderes a serem indicados Sandy examina critérios, Janie facilita - grupo maior Pequenos grupos - líderes a serem indicados Sandy examina critérios, Janie facilita Pequenos grupos - líderes a serem indicados Sandy examina critérios, Janie facilita Pequenos grupos - líderes Sandy examina critérios, Janie facilita Sandy examina critérios, Janie facilita Sandy examina critérios, Fonte: HAWKINS, 2013, p. 61. (Adaptado). ESTRATÉGIA DE RH 71 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 71 24/09/19 14:41 Mantenha o foco e siga o cronograma Tenha o hábito de iniciar a reunião no horário proposto, bem como terminá-la no horário combinado. Reuniões que não terminam no horário combinado podem gerar frustrações, desconforto e pouco engajamento em uma próxima vez. No início da reunião, faça combinados sobre a utilização de celulares, por exemplo. Proponha pausas de aproximadamente 15 minutos: elas são impor- tantes para que as pessoas possam checar ligações e e-mails, irem ao banheiro e se alongarem. Como facilitador da sua reunião, você deve ter alguns cuidados e estar aten- to aos participantes, isso porque, muito embora você tenha planejado a pauta, o foco da reunião pode se perder com algumas divagações dos participantes. Quando essa situação acontecer, intervenha e retome o fio condutor da re- união. Procure seguir o cronograma que você sugeriu, não passe para outro tópico antes de fechar o que iniciou. Fechamento da reunião Como já citado, termine a reunião na hora combinada. Se você considerar que ainda existam pontos a serem discutidos, faça um combinado com o gru- po: verifique as agendas possíveis para os participantes e marque um novo encontro. Prorrogar o tempo de reuniões pode diminuir a produtividade. Ao finalizar a reunião, faça uma retrospectiva com os participantes, levante os pontos positivos e negativos, acolha os feedbacks e faça um reconhecimen- to pelas contribuições individuais no grupo. Essa atitude, além de reforçar a confiança dos participantes em você, te levará a ter insights relevantes para as próximas reuniões. Agora que você já tem elementos para planejar sua próxima reunião, de- sejo sucesso! ESTRATÉGIA DE RH 72 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 72 24/09/19 14:41 Sintetizando Iniciamos essa unidade percebendo que a Era do Conhecimento se fez pre- sente em meados do século XX e impactou profundamente as organizações porque fez emergir um novo ativo fundamental para o aprimoramento do ne- gócio: o capital intelectual, que é formado pelo conjunto de capital estrutural, capital humano e capital relacional. Também vimos que no contexto do capital estrutural, observa-se a existência de ativos tangíveis – aqueles mais concre- tos e perceptíveis, mas, que no âmbito do capital humano, as empresas lidam como ativos intangíveis, aqueles que não são palpáveis e são difíceis de men- surar, como o conhecimento das pessoas, por exemplo. O conhecimento passou a ser visto como fator chave para as empresas te- rem um diferencial competitivo, no entanto, o conhecimento está nas pessoas, nas suas experiências práticas, nos seus estudos, nas suas vivências. Esse co- nhecimento, denominado como tácito, precisa ser externalizado para gerar va- lor nas organizações. É preciso torná-los explícitos, compartilhados, e para que isso ocorra, faz-se necessária uma cultura de transferência de conhecimento. Essa cultura envolve vários aspectos, dentre os quais a gestão do conhe- cimento, que abrange tanto a capacidade humana de transformar dados em informação e as informações em conhecimento, como o de desenvolver outras formas de trazer conhecimento para a organização, tanto por meio das áreas de inteligência que olham para fora, monitoram o mercado e a concorrência e trazem informações para dentro, como também por meio da educação corporativa, que procura desenvolver e disseminar o conheci- mento estratégico para o sucesso das empresas. Como o conhecimento precisa circular nas organizações e se tornar explíci- to, uma forma de se fazer isso é maximizando a comunicação efetiva das pes- soas nas apresentações gerenciais, por exemplo. Nesta unidade, vimos como interagem os elementos principais da comunicação: o emissor que precisa transmitir para o receptor uma mensagem com eficiência por meio de códigos, sejam eles a linguagem oral ou escrita ou sons. Para que uma apresentação seja efetiva, a preparação é fundamental. O conhecimento profundo do con- teúdo a ser apresentado favorece a confiabilidade e o engajamento de quem escuta; outro fator relevante é a realização de uma introdução cativante, que ESTRATÉGIA DE RH 73 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 73 24/09/19 14:41 mobilize a plateia a querer ouvir o que você tem a dizer, e o tempo da sua apre- sentação, que precisa ser calculado para não exceder o combinado. E por falar em tempo, vimos também nessa unidade a importância da gestão do tempo, as inúmeras vantagens para sua vida profissional e pessoal, uma vez que, sabendo priorizar e focar na realização de tarefas e não procrastinar, você acaba tendo menos estresse e mais tempo para seus hobbies e sua vida pessoal. Por fim, vimos como planejar reuniões para serem produtivas. Pudemos entender a importância da definição da finalidade da reunião, a construção da pauta e o envio antecipado desta e de materiais informativos para que as pessoas possam chegar preparadas à reunião. Sobre o local de reunião, vimos a importância de cuidar para que seja um lugar adequado e confor- tável para que todos se sintam à vontade e possam aproveitar e participar da reunião. ESTRATÉGIA DE RH 74 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 74 24/09/19 14:41 Referências bibliográficas 5 DICAS sobre gestão do tempo. Postado por Sebrae Santa Catarina. (4min. 38 s.). son. color. port. 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ESTRATÉGIA DE RH 76 Estrategia_de_RH_Uni_02_A5.indd 76 24/09/19 14:41 KAYO, E. K.; KIMURA, H.; MARTIN, D.; NAKAMURA, W. Ativos intangíveis, ciclo de vida e criação de valor. Revista de Administração Contemporâ- nea, v. 10, n. 3, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pi- d=S1415-65552006000300005&script=sci_arttext>. Acesso em: 07 jan. 2019. LOJIKINE, J. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez, 2002. LUCHESI, E. S. Gestão do conhecimento nas organizações. São Pau- lo: CET, 2012. Disponível em: <http://www.cetsp.com.br/media/117897/ nota%20tecnica%20221.pdf>. Acesso em: 07 jan. 2019. MACKENZIE, A. A armadilha do tempo. São Paulo: Makron Books, 1991. MAGNIER-WATANABE, R.; SENOO, D. Organizational characteristics as prescriptive factos of knowlwdge iniciatives. Jounal of knowledge mana- gement, 2008. Disponível em: <https://www.emeraldinsight.com/doi/pdfp lus/10.1108/13673270810852368>. Acesso em: 07 jan. 2019. MEISTER, J. C. Educação corporativa. 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Gestão de pessoas por compe- tências Qualificação x competência A origem do conceito de com- petência Competências humanas e or- ganizacionais Competências humanas Competências organizacionais Mapeamento de competências Gestão por competências e estratégia organizacional Processo seletivo A educação corporativa e o de- senvolvimento de competências A missão da educação corpo- rativa Aprendendo em qualquer lugar e a qualquer tempo ESTRATÉGIA DE RH 80 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 80 24/09/19 14:37 Gestão de pessoas por competências Antes de começarmos a falar sobre a gestão de pessoas por competências, vamos dar alguns passos para trás na linha do tempo e entender como surgiu o conceito de competência e o consequente modelo de gestão de pessoas por competências. ASSISTA Para você assistir ao fi lme Tempos Modernos de Charles Chaplin, busque no Youtube como FILME “TEMPOS MODERNOS” - Charlie Chaplin - Dubla- do Versão Brasileira Herbert Richers. Você encontra o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas. Qualificação x competência Vamos começar entendendo o conceito de qualifi cação, que antecede o de competência. Para isso, vamos voltar aos tempos da Era Industrial e imaginar como era o trabalho. Você consegue imaginar? Caso não consiga, já viu o fi lme Tempos Modernos, de Charles Chaplin? Nesse fi lme, ele fez uma sátira de como o sistema de produção em série da era industrialafetava a vida dos tra- balhadores das fábricas. Nesse tempo da produção em massa – instituída pelo fordismo – o contexto econômico e social era rela- tivamente estável e a organização do trabalho era realizada com base em cargos defi nidos, tarefas prescritas e programadas. Esse modelo de orga- nização do trabalho tinha caracterís- ticas importantes e específi cas como a “extrema divisão do trabalho e a fragmentação do saber, decorrentes do parcelamento das tarefas e da separação entre concepção e execução” (DELUIZ, 2001, p. 7). ESTRATÉGIA DE RH 81 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 81 24/09/19 14:38 Mas, o que quer dizer a extrema divisão do trabalho? Figura 1. Tirinha ironizando a divisão do trabalho. Fonte: Jornal do Brasil, 1977. (Adaptado). A Fig. 1 mostra, de forma sarcástica, a divisão do trabalho vivenciada pelo sujeito. Ele passou 30 anos executando uma tarefa sem sequer saber para o que contribuía, qual era a importância do seu trabalho – isso porque, na produção em série, cada operário executa uma parte daquilo que compõe o todo. Ele apenas executava uma tarefa porque tinha uma capacidade “moto- ra” de realizar seu trabalho. Ao contrário do gerente dele, que prescrevia ou concebia o que o trabalhador iria fazer. Havia uma separação de quem pen- sava e de quem executava. Resumindo objetivamente esse conceito da sociologia do trabalho, pode- mos dizer que essa divisão do trabalho tinha o objetivo de aumentar a produ- tividade, uma vez que a especialização em uma determinada tarefa aumen- tava a eficiência e a produtividade, o que barateava os custos. Essa forma de divisão separava o trabalho intelectual do motor (físico). Analisando quem seriam as pessoas que pensavam e quem eram as que executavam, fica óbvio que os cargos mais elevados das empresas eram ocu- pados pelos gerentes – os que pensavam – pois detinham o conhecimento do processo todo da empresa. Já os operários, como nosso sujeito da tirinha, eram os executores, os que obedeciam às determinações e descrições do que precisava ser feito. O trabalhador simplesmente executa um trabalho conce- bido por alguém. Na linguagem da sociologia do trabalho, esse tipo de trabalhador passa a ser “objetivado”, ou seja, “(...) era apenas um objeto, portador das capaci- dades funcionais necessárias para realizar esse trabalho” (LIMA; ZAMBRO- NI-DE-SOUZA; DA SI, 2015, p. 1225). A essas tais capacidades funcionais, ou ESTRATÉGIA DE RH 82 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 82 24/09/19 14:39 seja, a capacidade de um indivíduo exercer uma função, nós chamaremos de qualificação. Nesse período, no qual a mão de obra era apenas “executora de tarefas”, não havia exigência de desempenho intelectual para os cargos ou funções dos executores. A formação acadêmica, por exemplo, era um privilégio para os poucos que estavam nos altos cargos. Entretanto, visando à máxima produti- vidade, as empresas investiam na qualificação dos empregados, tendendo ao ajuste dos trabalhadores aos processos de produção, para aumentar a produ- tividade. Com o passar do tempo, com o aprimoramento dos meios de produção, as empresas passaram a exigir outro nível de qualificação, a formação escolar/ acadêmica ou técnica e a experiência prática do trabalhador para a ocupação de função. Chiavenato (2002, p. 46) conceitua qualificação como o “aperfeiçoa- mento profissional, é a educação que visa ampliar, desenvolver e aperfeiçoar o homem para seu crescimento profissional em determinada carreira na empre- sa ou para que se torne mais eficiente e produtivo no seu cargo”. Podemos designar a qualificação como sendo características e exigências relacionadas a um cargo, a um posto de trabalho. Veja abaixo a diferenciação de qualificação do emprego e do trabalhador: Qualificação do emprego – seriam as características e exigências do posto de trabalho. Qualificação do trabalhador – relacionada às qualificações educacionais, sociais ou de experiências práticas adquiridas ao longo da jornada profissional do trabalhador. No entanto, foi na Era do Conhecimento que o contexto das organizações passou a ser menos previsível e muito mais complexo. A valorização dos sabe- res do trabalhador passou a ser um diferencial competitivo, já que a demanda da implantação de um novo modelo de gestão da força de trabalho aumentou. O perfil obediente, disciplinado e passivo da Era Indus- trial não cabia mais na Era do Conhecimento, em que as pessoas precisam ser mais autônomas, criativas, inovadoras e analíticas. Procuram-se profissionais que pensam e tragam soluções ágeis ESTRATÉGIA DE RH 83 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 83 24/09/19 14:39 e efetivas para problemas e contextos muito mais complexos e, principalmen- te, que tenham atitude e saibam agir. Foi assim que o modelo de gestão por competências ganhou valor e come- çou a ser utilizado na Europa, a partir da década de 1980, tendo como base as Ciências da Organização. TABELA 1. AS NOÇÕES DE QUALIFICAÇÃO E COMPETÊNCIA E AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS RESPECTIVOS CONTEXTOS Qualifi cação Competência Relativa estabilidade da atividade econômica Baixa previsibilidade de negócios e atividades Concorrência localizada Lógica predominante: indústria (padrões) Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços (eventos) Emprego formal e forte base sindical Relações de trabalho informais e crise dos sindicatos Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e programadas Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Foco no processo Baixa aprendizagem Foco nos resultos Alta aprendizagem Relativa estabilidade da atividade Relativa estabilidade da atividade Relativa estabilidade da atividade Relativa estabilidade da atividade Relativa estabilidade da atividade econômica Concorrência localizada Lógica predominante: indústria Relativa estabilidade da atividade econômica Concorrência localizada Lógica predominante: indústria Relativa estabilidade da atividade econômica Concorrência localizada Lógica predominante: indústria Relativa estabilidade da atividade econômica Concorrência localizada Lógica predominante: indústria Emprego formal e forte base sindical Relativa estabilidade da atividade Concorrência localizada Lógica predominante: indústria (padrões) Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em Relativa estabilidade da atividade Concorrência localizada Lógica predominante: indústria (padrões) Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e Concorrência localizada Lógica predominante: indústria (padrões) Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e Lógica predominante: indústria (padrões) Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e Lógica predominante: indústria Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e Lógica predominante: indústria Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e programadas Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e programadas Foco no processo Baixa aprendizagem Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e programadas Foco no processo Baixa aprendizagem Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e programadas Foco no processo Baixa aprendizagem Emprego formal e forte base sindical Organização do trabalho com base em cargosdefi nidos e tarefas prescritas e programadas Foco no processo Baixa aprendizagem Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e Foco no processo Baixa aprendizagem Organização do trabalho com base em cargos defi nidos e tarefas prescritas e Foco no processo Baixa aprendizagem Baixa previsibilidade de negócios e cargos defi nidos e tarefas prescritas e Baixa aprendizagem Baixa previsibilidade de negócios e Baixa previsibilidade de negócios e Baixa previsibilidade de negócios e Intensifi cação e ampliação da Baixa previsibilidade de negócios e atividades Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Baixa previsibilidade de negócios e atividades Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços Baixa previsibilidade de negócios e atividades Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços Relações de trabalho informais e crise Baixa previsibilidade de negócios e atividades Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços Relações de trabalho informais e crise Baixa previsibilidade de negócios e Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços Relações de trabalho informais e crise Baixa previsibilidade de negócios e Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços (eventos) Relações de trabalho informais e crise Organização do trabalho com base Baixa previsibilidade de negócios e Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços (eventos) Relações de trabalho informais e crise dos sindicatos Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e Intensifi cação e ampliação da abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços (eventos) Relações de trabalho informais e crise dos sindicatos Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e abrangência da concorrência Lógica predominante: serviços Relações de trabalho informais e crise dos sindicatos Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Lógica predominante: serviços Relações de trabalho informais e crise dos sindicatos Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Relações de trabalho informais e crise dos sindicatos Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Foco nos resultos Relações de trabalho informais e crise Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Foco nos resultos Alta aprendizagem Relações de trabalho informais e crise Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Foco nos resultos Alta aprendizagem Relações de trabalho informais e crise Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Foco nos resultos Alta aprendizagem Organização do trabalho com base em metas, responsabilidades e multifuncionalidade Foco nos resultos Alta aprendizagem em metas, responsabilidades e Foco nos resultos Alta aprendizagemAlta aprendizagem Fonte: RUAS, 2005, p. 37. (Adaptado). A partir do que vimos, podemos deduzir que, na Era do Conhecimento, as necessidades do mundo do trabalho mudaram. Se antes estavam associadas a um cargo com tarefas fi xas e rotineiras, agora, em um ambiente mais desafi ador e competitivo, o colaborador precisa usar suas competências individuais para que as metas organizacionais sejam cumpridas. Dos colaboradores se exige um trabalho intelectual intenso para encontrar a resolução de problemas, habili- dade e experiência prática para resolvê-los e atitude frente à solução desses. Agora, vamos entender a origem do conceito de competência. A origem do conceito de competência Você deve saber que muitas palavras do nosso vocabulário têm origem no latim, e competência também tem essa origem. Ela é proveniente do termo ESTRATÉGIA DE RH 84 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 84 24/09/19 14:39 em latim competentia, que diz respei- to à proporção, simetria e derivada de competere, que se relaciona a ser capaz. No dicionário Houaiss on-line, encontramos a palavra competência relacionada com a capacidade decor- rente de profundo conhecimento que alguém tem sobre um assunto; é a capacidade de fazer alguma coisa, ap- tidão, dever ligado a um ofício, cargo, trabalho; atribuição, conjunto de habi- lidades, saberes, conhecimentos. Podemos definir, então, que competência é uma palavra que nos remete a alguém que tem capacidade e habilidade de resolver certas situações ou problemas, e essa capacidade pode agregar valor à organização. O primeiro autor a fazer referência ao papel das competências nas organiza- ções foi o psicólogo americano David McClelland, da Universidade de Harvard, que publicou um artigo chamado Testing for competence rather than intelligence (Testando por competências em vez de inteligência), em 1973. Nesse artigo, McClelland assinala que não são as qualificações acadêmicas nem os diplomas ou certificados que garantem o bom desempenho do trabalhador, mas, sim, o conhecimento, as habilidades e os padrões de comportamento e atitudes das pessoas que levam ao êxito no trabalho. Para ele, competência é uma carac- terística inerente a um indivíduo e que o faz ter um desempenho superior na resolução de problemas ou na realização de uma tarefa ou em determinada situação é algo mais subjetivo. Outro autor consagrado pelos escritos sobre o tema é Philippe Zarifian (2001), e sua definição se relaciona com a mudança de comportamento social dos indivíduos diante do ambiente organizacional, em que: • A competência é a tomada de iniciativa e a responsabilidade do indivíduo diante de situações profissionais com as quais se depara; • A competência é um entendimento prático de situações que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma na medida em que aumenta a di- versidade das situações; ESTRATÉGIA DE RH 85 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 85 24/09/19 14:40 • A competência é a faculdade de mobilizar redes de atores em torno das mesmas situações; é a faculdade de fazer com que esses atores com- partilhem as implicações de suas ações e fazê-los assumir áreas de cor- responsabilidade. Se competência é a inteligência re- vertida, em prática, nas situações em que são necessários os conhecimen- tos prévios, adquiridos pelo indivíduo, competência, então, é o vínculo do “saber” com o “agir”. Fleury e Fleury definem compe- tência da seguinte forma: “um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilida- des, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indi- víduo” (FLEURY; FLEURY, 2001, p. 188). O valor social do indivíduo está rela- cionado à sua capacidade de entrega, seu desempenho, considerando que “entrega” se refere “ao indivíduo saber agir de maneira responsável e ser re- conhecido por isso” (DUTRA, 2001, p. 29). Vale a pena ser ressaltado que “or- ganização e pessoas, lado a lado, propiciam um processo contínuo de troca de competências” (DUTRA, 1999, p. 27). Fleury e Fleury (2001) também destacam que competência é saber “mobi- lizar recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender, saber engajar-se, assumir responsabilidades, ter visão estratégica” (FLEURY; FLEURY, 2001, p. 187). Embora o conceito de competência, como é conhecido hoje, tenha sido ela- borado em meados dos anos de 1970, o termo já era utilizado há tempos. Como veremos na Tabela 2, Carbone (2016) nos traz um breve histórico das diversas formas de abordagem da noção de competência ao longo do tempo: ESTRATÉGIA DE RH 86 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 86 24/09/19 14:40 Visãode recursos humanos Como explica a competência Aplicabilidade da noção proposta Considerações e vantagens Representante Taylorismo- -fordismo (1910-1920) Ênfase na organização do trabalho, no controle e na produtividade. Necessidade de norma- tização das relações entre organização e indivíduos. Foco: controle Conjunto de atributos ne- cessários para a ocupação de um cargo restrito, vincu- lado à linha de produção. Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do trabalho. Auxilia a conso- lidação do mo- delo industrial. Restringe o tratamento do fenômeno a níveis mais ope- racionais. Taylor Ford Fayol Corrente americana (1970-1980) Desenvol- vimento de mecanismos preditivos de desempenho, como forma de promover maior. Foco: desempenho Conjunto de qualifi cações (conhecimen- tos, habilida- des e atitudes) que permitem à pessoa reali- zar determina- do trabalho ou lidar com uma dada situação, expressos por comporta- mentos que identifi cam desempenhos esperados. Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. Orienta pro- cessos de capacitação e treinamento, fornecendo cri- térios objetivos de acompanha- mento. Vincula compe- tência a desem- penho, embora forneça poucos elementos para compreensão e mensuração do fenômeno. McClelland (1973) Gilbert (1978) Boyatzis (1982) Modelo integrado (2000 em diante) Parte de uma perspectiva estratégica, as competências individuais são mobilizadas para formar o capital huma- no organizacio- nal, utilizando as práticas de gestão de pessoas como instrumentos direcionadores para produção dos resultados defi nidos pela organização. Foco: capital humano Combinações sinérgicas de conhecimento, habilidades e atitudes - ex- pressas pelo desempenho profi ssional dentro de determinado contexto or- ganizacional, que adicionam valor a pessoas e organizações na medida em que contri- buem para a consecução de objetivos or- ganizacionais e expressam o reconhecimen- to social sobre a capacidade das pessoas. Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações de trabalho. Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele contexto. Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das competências. Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no trabalho. Atende às necessidades organizacionais, de efi cácia e de efetividade, e individuais, de capacitação, fornecendo me- todologia obje- tiva e acessível que permite a integração de processos de RH e o alinha- mento com a estratégia da organização. Fornece in- formação a respeito do impacto das competências nos resultados produzidos. Gonczi (1999) Huselid (1995) Carbone e colaboradores (2009) Ployhart e Moliterno (2011) Carbone (2012) Parte de uma Parte de uma perspectiva estratégica, as Modelo integrado Parte de uma perspectiva estratégica, as competências individuais são Modelo integrado (2000 em Parte de uma perspectiva estratégica, as competências individuais são mobilizadas Combinações integrado (2000 em diante) estratégica, as competências individuais são mobilizadas para formar o capital huma- Combinações sinérgicas de conhecimento, (2000 em diante) competências individuais são mobilizadas para formar o capital huma- no organizacio- Combinações sinérgicas de conhecimento, habilidades e mobilizadas para formar o capital huma- no organizacio- nal, utilizando as práticas Combinações sinérgicas de conhecimento, habilidades e atitudes - ex- sinérgicas de conhecimento, habilidades e atitudes - ex- pressas pelo para formar o capital huma- no organizacio- nal, utilizando as práticas de gestão de pessoas como desempenho habilidades e atitudes - ex- pressas pelo no organizacio- nal, utilizando as práticas de gestão de pessoas como instrumentos direcionadores desempenho profi ssional Consolida as práticas de gestão por competência como resposta pressas pelo as práticas de gestão de pessoas como instrumentos direcionadores para produção desempenho profi ssional dentro de determinado Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de pessoas como instrumentos direcionadores para produção dos resultados defi nidos pela desempenho profi ssional dentro de determinado contexto or- ganizacional, que adicionam Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações instrumentos direcionadores para produção dos resultados defi nidos pela organização. determinado contexto or- ganizacional, que adicionam valor a pessoas Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações Vincula a competência ao con- para produção dos resultados defi nidos pela organização. Foco: capital contexto or- ganizacional, que adicionam valor a pessoas e organizações na medida em Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações de trabalho. Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos defi nidos pela organização. Foco: capital humano ganizacional, que adicionam valor a pessoas e organizações na medida em que contri- Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações de trabalho. Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele organização. Foco: capital humano valor a pessoas e organizações na medida em que contri- buem para a consecução de Consolida as práticas de gestão por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações de trabalho. Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele Permite a proposição de perfi s Foco: capital humano e organizações na medida em que contri- buem para a consecução de objetivos or- ganizacionais por competência como resposta fundamental às necessidades de modernização das organizações de trabalho. Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que buem para a consecução de objetivos or- ganizacionais e expressam o reconhecimen- fundamental às necessidades de modernização das organizações Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele contexto. Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das consecução de objetivos or- ganizacionais e expressam o reconhecimen- to social sobre Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele contexto. Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das Atende às necessidades organizacionais, ganizacionais e expressam o reconhecimen- to social sobre a capacidade das pessoas. Vincula a competência ao con- texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das competências. Utiliza referenciais de desem- penho baseadosem evidências comportamentais, estabelecen- Atende às necessidades organizacionais, de efi cácia e de e expressam o reconhecimen- to social sobre a capacidade das pessoas. texto em que é expressa, e aos resultados esperados naquele Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das competências. Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o necessidades organizacionais, de efi cácia e de efetividade, e individuais, de to social sobre a capacidade das pessoas. Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das competências. Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. organizacionais, de efi cácia e de efetividade, e individuais, de capacitação, fornecendo me- das pessoas. Permite a proposição de perfi s ocupacionais dinâmicos que facilitam o gerenciamento das competências. Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência de efi cácia e de efetividade, e individuais, de capacitação, fornecendo me- todologia obje- tiva e acessível facilitam o gerenciamento das Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no individuais, de capacitação, fornecendo me- todologia obje- tiva e acessível que permite a Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no fornecendo me- todologia obje- tiva e acessível que permite a integração de processos de Utiliza referenciais de desem- penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no todologia obje- tiva e acessível que permite a integração de processos de RH e o alinha- Gonczi penho baseados em evidências comportamentais, estabelecen- do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no trabalho. que permite a integração de processos de RH e o alinha- mento com a estratégia da Gonczi (1999) do preditivos que favorecem o acompanhamento e o feedback. Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no trabalho. processos de RH e o alinha- mento com a estratégia da organização. (1999) Huselid Coloca-se como referência objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no trabalho. RH e o alinha- mento com a estratégia da organização. Fornece in- Huselid (1995) objetiva para a implantação de modelos meritocráticos no estratégia da organização. Fornece in- formação a respeito do (1995) Carbone e colaboradores Carbone e colaboradores Fornece in- formação a respeito do impacto das competências (2009) colaboradores formação a respeito do impacto das competências nos resultados (2009) Ployhart e colaboradores respeito do impacto das competências nos resultados produzidos. Ployhart e Moliterno competências nos resultados produzidos. Ployhart e Moliterno (2011)(2011) nos resultados produzidos. Carbone (2012) Carbone (2012) -fordismo (1910-1920) -fordismo (1910-1920)(1910-1920) de norma- tização das relações entre de norma- tização das relações entre organização e de norma- tização das relações entre organização e indivíduos. relações entre organização e indivíduos. Foco: controle organização e indivíduos. Foco: controle a ocupação de um cargo restrito, vincu- Foco: controle a ocupação de um cargo restrito, vincu- lado à linha de Foco: controle a ocupação de um cargo restrito, vincu- lado à linha de produção. Corrente americana de um cargo restrito, vincu- lado à linha de produção. Corrente americana (1970-1980) lado à linha de produção. sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do Corrente americana (1970-1980) Desenvol- vimento de sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do americana (1970-1980) Desenvol- vimento de mecanismos preditivos de sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do Desenvol- vimento de mecanismos preditivos de desempenho, Conjunto de sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do mecanismos preditivos de desempenho, como forma de promover Conjunto de qualifi cações (conhecimen- sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do trabalho. preditivos de desempenho, como forma de promover maior. Conjunto de qualifi cações (conhecimen- tos, habilida- des e atitudes) sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do trabalho. desempenho, como forma de promover maior. desempenho Conjunto de qualifi cações (conhecimen- tos, habilida- des e atitudes) que permitem à pessoa reali- sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do de promover Foco: desempenho (conhecimen- tos, habilida- des e atitudes) que permitem à pessoa reali- zar determina- sos de recrutamento e seleção, observando a especialização do desempenho des e atitudes) que permitem à pessoa reali- zar determina- do trabalho ou lidar com uma observando a especialização do desempenho que permitem à pessoa reali- zar determina- do trabalho ou lidar com uma dada situação, Restringe o tratamento do zar determina- do trabalho ou lidar com uma dada situação, expressos por Restringe o tratamento do fenômeno a níveis mais ope- do trabalho ou lidar com uma dada situação, expressos por comporta- mentos que Favorece a capacitação dos Restringe o tratamento do fenômeno a níveis mais ope- racionais. dada situação, expressos por comporta- mentos que identifi cam desempenhos Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como fenômeno a níveis mais ope- racionais. mentos que identifi cam desempenhos esperados. Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, níveis mais ope- racionais. identifi cam desempenhos esperados. Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. Ford desempenhos esperados. Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. Fayol Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. Orienta pro- Fayol Favorece a capacitação dos indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. Orienta pro- cessos de capacitação e treinamento, indivíduos, ao identifi car com- portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. Orienta pro- cessos de capacitação e treinamento, fornecendo cri- térios objetivos portamentos desejáveis como preditivos de desempenhos, passíveis de treinamento. capacitação e treinamento, fornecendo cri- térios objetivos de acompanha- treinamento, fornecendo cri- térios objetivos de acompanha- mento. fornecendo cri- térios objetivos de acompanha- mento. Vincula compe- tênciaa desem- de acompanha- Vincula compe- tência a desem- penho, embora forneça poucos Vincula compe- tência a desem- penho, embora forneça poucos elementos para McClelland Vincula compe- tência a desem- penho, embora forneça poucos elementos para compreensão e mensuração do McClelland (1973) penho, embora forneça poucos elementos para compreensão e mensuração do fenômeno. McClelland (1973) Gilbert forneça poucos elementos para compreensão e mensuração do fenômeno. Gilbert (1978) compreensão e mensuração do fenômeno. (1978) BoyatzisBoyatzis (1982)(1982) Taylorismo-Taylorismo- Ênfase na organização do Taylorismo- Ênfase na organização do trabalho, no Ênfase na organização do trabalho, no controle e na produtividade. organização do trabalho, no controle e na produtividade. Necessidade controle e na produtividade. Necessidade produtividade. Necessidade Conjunto de atributos ne- Conjunto de atributos ne- cessários para Conjunto de atributos ne- cessários para a ocupação atributos ne- cessários para a ocupação cessários para a ocupação Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces- Contribui de forma incisiva para o delineamento de proces-para o delineamento de proces- Auxilia a conso-Auxilia a conso- lidação do mo- delo industrial. Auxilia a conso- lidação do mo- delo industrial. Restringe o Auxilia a conso- lidação do mo- delo industrial. Restringe o lidação do mo- delo industrial. Restringe o TaylorTaylor Fonte: CARBONE, 2016, p. 39. (Adaptado). TABELA 2. A NOÇÃO DE COMPETÊNCIA SEGUNDO DIFERENTES ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGIA DE RH 87 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 87 24/09/19 14:40 As diversas perspectivas trazidas por variados autores que escreveram e escrevem sobre esse tema permitem entender que competências “(...) são expressas quando geram um resultado no trabalho, decorrentes da apliação conjunta de conheciementos, habilidades e atitudes – os três recursos ou di- mensões da competência” (CARBONE, 2016, p. 50). Fleury e Fleury reforçam essa ideia, para eles o conceito de competência “é pensado como conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (isto é, conjunto de capacidades huma- nas) que justificam um alto desempenho” (FLEURY; FLEURY, 2001, p. 185). O conjunto das palavras conhecimentos, habilidades e atitudes formam as competências, o conhecido CHA. Vamos entender o que cada palavra e elemento representam no contexto de competências: Conhecimento – “corresponde às informações que, ao serem reconheci- das e assimiladas pelo indivíduo, lhe permitem “entender o mundo” e causam impacto sobre seu julgamento e comportamento” (CARBONE, 2016, p. 50). Tem relação com todo o “saber” que cada indivíduo conquistou ao longo de sua vida, todos os conceitos aprendidos, experiências adquiridas, ideias desenvol- vidas. Trata-se do saber. Habilidades – “está relacionada à capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento que possui, promovendo a articulação entre os conhecimentos que detêm e uma ação” (CARBONE, 2016, p. 50). As habilidades estão relacio- nadas ao saber como fazer algo em determinada situação ou processo, na re- solução de um problema, é aquilo que o senso comum chama de know-how. Trata-se do saber fazer. Gagné, Briggs e Wager (1988) destacam que as habilidades podem ser classificadas como intelectuais, quando abrangem essencial- mente processos mentais de organização e reorganização de in- formações, e como motoras ou manipulativas, quando exigem fundamentalmente uma coordenação neuromuscular” (CARBO- NE, 2016, p. 50). Atitudes – elas têm relação com aspectos sociais e afetivos dos indivíduos em seu relacionamento com o trabalho. Algumas pessoas têm preferências ou motivações específicas por algumas atividades ou eventos, mais do que outros indivíduos. Por exemplo, algumas pessoas são mais factuais, concretas, gostam ESTRATÉGIA DE RH 88 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 88 24/09/19 14:40 da rotina e do planejamento, em contrapartida, outras são mais imaginativas, criativas e a rotina e o planejamento excessivo tiram sua energia ou capacidade de ação. As atitudes “(...) são estados complexos do ser humano que afetam seu comportamento em relação a pessoas, objetos e eventos, determinando a escolha de um curso de ação pessoal” (CARBONE, 2016, p. 51), têm a ver com a intenção, a motivação e a intensidade que as pessoas colocam na sua ação. Trata-se do saber e querer fazer acontecer. As competências podem ser organizacionais e humanas. Vamos aprofun- dar cada uma delas para compreendermos como elas colaboram para o de- sempenho das empresas. Competências humanas e organizacionais Já podemos entender que as com- petências humanas são vistas como elementos que levam as pessoas a terem melhores desempenhos, que estão relacionadas à inteligência e saberes (intelectuais ou práticos), às capacidades, potencialidades e atitu- des das pessoas. Fleury e Fleury nos dizem que as competências humanas são percebidas como um acervo de recursos individuais colocados à dis- posição das organizações e precisam estar alinhadas “às necessidades esta- belecidas pelos cargos, ou posições existentes nas organizações” (FLEURY; FLEURY, 2001, p. 185). Contudo, as organizações também possuem competências, ou seja, sabe- res, uma cultura e um modo de operar que as distinguem de outras empre- sas. São as competências organizacionais, e para que essas sejam reforçadas e ampliadas, as empresas buscam no mercado de trabalho as competências profi ssionais/individuais para serem mais competitivas e terem melhores re- sultados. Vamos entender mais sobre esse tema? ESTRATÉGIA DE RH 89 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 89 24/09/19 14:41 Competências humanas As competências humanas se referem ao potencial de cada pessoa para a realização do seu trabalho. Relaciona-se ao “estoque”, tudo o que a pessoa pode fazer a partir de seu conhecimento, habilidades e atitudes. Trata-se do histórico profi ssional e educacional desenvolvido ao longo da vida de cada pes- soa. Vamos chamá-las de competências individuais. Elas podem ser cataloga- das e compreendidas pelas organizações por meio de assessments, conversas, quando relatadas ou comprovadas por documentos, a exemplo dos certifi ca- dos educacionais. EXPLICANDO Palavra que signifi ca avaliação em inglês. No ambiente organizacional tem sido usada, também, como avaliação no sentido de gestão profi ssio- nal, por meio de ferramentas e instrumentos que ajudam a medir as com- petências individuais das pessoas com avaliações/testes comportamen- tais que procuram defi nir se uma pessoa tem competência para exercer determinada função. Podemos, ainda, dividir mais o conceito para que fi quem mais claras as fun- ções das competências individuais. Existem as competências técnicas e as comportamentais, a saber: Competências técnicas – são aquelas que dizem respeito ao conhecimen- to que o indivíduo adquiriu, seja por meios de experiências práticas ou pela formação profi ssional (cursos técnicos, graduação, pós-graduação, mestrados, doutorados, idiomas, congressos, cursos). Essas competências estão ligadas ao conhecimento e às habilidades do CHA. Competências comportamentais - estão relacionadas com os comporta- mentos individuais das pessoas. Exigem autoconhecimento para identifi cá-los, desenvolvê-los ou até mesmo superá-los quando são negativos. Veja abaixo alguns exemplos de competências comportamentais, aproveite e refl ita como você se vê em cada uma delas: • Autoconhecimento – conhecer o próprio potencial, os talentose as vul- nerabilidades, saber reconhecer sua essência, suas motivações para promover o próprio desenvolvimento, ser protagonista do seu crescimento emocional e comportamental; ESTRATÉGIA DE RH 90 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 90 24/09/19 14:41 • Autocontrole – capacidade de controlar os impulsos, manter a calma em situações desafiadoras; • Inteligência emocional – capacidade de lidar com o estresse, ter maturi- dade e autoconfiança para alcançar as metas, conseguir se adaptar aos mais variados ambientes mantendo tranquilidade, ser flexível; • Resiliência – capacidade de adaptação e de manter a atitude positiva diante da adversidade, conseguir recobrar o equilíbrio com facilidade diante de mudanças repentinas; • Comprometimento – capacidade de manter a firmeza na realização das atividades e compromissos, disposição para solucionar com determinação os desafios impostos com produtividade; • Comunicação assertiva – capacidade de comunicar e passar informações de forma clara, objetiva, respeitando tanto o objetivo e o conteúdo da mensa- gem ou informação a ser passada quanto a pessoa ou público que irá recebê-la. As competências comportamentais se referem às atitudes do CHA. Você já parou para refletir sobre suas competências individuais no con- texto da sua carreira? ASSISTA No vídeo Competências do Futuro, disponível no Youtube, Stefânia Gian- noni provoca uma reflexão sobre como você tem tratado e refletido sobre suas competências individuais: as competências técnicas e comporta- mentais para o futuro da sua carreira. Você encontra o endereço de acesso nas referências bibliográficas. As experiências, as vivências práticas e a formação educacional passam a ser competências profissionais “quando apontam para competências pessoais desejadas pela organização para o alcance de um desempenho ou de metas definidas numa determinada ocupação profissional” (CARBO- NE, 2016, p. 57). As competências profissionais precisam ser identificadas, mapeadas e descritas pela organização para que o perfil de competências individuais desejado para um cargo ou função seja claramente explícito. Essa clare- za e a definição das competências são importantes tanto para o recruta- mento e seleção de candidatos, quanto para verificar se as competências ESTRATÉGIA DE RH 91 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 91 24/09/19 14:41 profissionais de quem ocupa um determinado cargo ou função estão ade- quadas ou se existem gaps de competências profissionais em quem está no exercício daquele cargo ou função. Competências organizacionais Há muitas defi nições sobre o que é competência organizacional. Podemos descrevê-la como a soma de um conjunto de recursos, como: as pessoas, as estratégias, os processos, as normas e as tecnologias, que quando ar- ticulados trazem vantagens competitivas. São as competências organizacio- nais que diferenciam as empresas, e, para que se tornem fonte de vantagem competitiva, é preciso que sejam valiosas, raras e muito difíceis de serem copiadas; são reconhecidas pelos clientes como diferenciais perante os com- petidores, afi nal, são adquiridas ao longo do tempo. Quando olhamos para o contexto organizacional, as competências podem ser classifi cadas como básicas, organizacionais essenciais e de equipe. Competências organizacionais básicas – são aquelas que fazem a organi- zação funcionar, são as operações do dia a dia, são comuns às organizações em geral e não trazem diferenciais competitivos. Competências organizacionais essenciais (core competences) – essas com- petências foram conceituadas por Prahalad e Hamel, na década de 1990. “São defi nidas como um conjunto de habilidades (estratégias, procedimentos e nor- mas) e tecnologias que permitem a uma empresa oferecer um determinado benefício a seus clientes” (CARBONE, 2016, p. 58). Essas competências trazem a diferenciação da organização no mercado diante da concorrência, porque, como são de difícil imitação, contribuem para a perenidade e a expansão da empresa no médio e no longo prazo. Competências organizacionais de equipe – são as competências “coleti- vas exercidas por profi ssionais de uma determinada equipe, e que são neces- sárias para a realização de determinado objetivo ou tarefa” (CARBONE, 2016, p. 60). Um exemplo para essas competências são as equipes médicas, que, por exemplo, diante de uma cirurgia, dependendo da especifi cidade do problema, reúnem diferentes competências individuais (cirurgião, anestesista, enfermei- ros, instrumentadores) para um trabalho de equipe. Nesse exemplo, percebe- ESTRATÉGIA DE RH 92 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 92 24/09/19 14:41 -se a sinergia de competências individuais em função de uma necessidade, o mesmo acontece em uma empresa. Veja no Diagrama 1 como se relacionam as competências individuais e organizacionais. Fonte: CARVALHO; PASSOS; SARAIVA, 2016, p. 32. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS MUDANÇAS NO MERCADO COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS (EMPREGADOS, TERCEIRIZADOS, FORECEDORES E PARCEIROS) ESTRATÉGIA EMPRESARIAL SABER, SABER FAZER, SABER SER COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS COMPETÊNCIAS BÁSICAS DIAGRAMA 1. DINÂMICA DAS COMPETÊNCIAS ASSISTA Você que ver um resumo do que acabamos de aprender sobre competências organizacionais e individuais? Assista ao vídeo da Rede Indigo, no Youtube, chamado Competências Individuais e Organizacionais #nanolearning. Você encontra o endereço de acesso nas referências bibliográficas. Para sabermos quais são as definições e características principais de cada competência que estudamos, dê uma olhada nas Tabelas 3 e 4. Nelas, você terá um resumo dos tipos de competências e suas funções; vamos chamar isso de tipologia de competências. ESTRATÉGIA DE RH 93 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 93 24/09/19 14:41 Tipologia Categorias Defi nição Função Nível Individual Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Identifi ca o capital humano do indivíduo Profi ssional Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Compõe o capital humano organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. Equipe Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às unidades; das unidades aos indivíduos. Fonte: CARBONE, 2016, p. 53. (Adaptado). IndividualIndividualIndividual Repertório de conhecimentos, habilidades e Profi ssional Repertório de conhecimentos, habilidades e Profi ssional Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Profi ssional Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - Equipe Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo.Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Equipe Conjunto interdependente de conhecimentos, Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes detidos pelo indivíduo. Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se Repertório de conhecimentos, habilidades e Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano Repertório de conhecimentos, habilidades e atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano atitudes desejados para a ocupação de cargos, funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano do indivíduo funções, papéis ou espaços ocupacionais. Tipo de competência que, na organização, identifi - ca-se com o nível micro organizacional Compõe o capital humano Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano do indivíduo Compõe o capital humano de competência que, na organização, identifi - organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano do indivíduo Compõe o capital humano organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano do indivíduo Compõe o capital humano organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. Conjunto interdependente de conhecimentos, habilidades e atitudes para a realização de tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Identifi ca o capital humano Compõe o capital humano organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. tarefas da equipe oriundos de competências individuais (diferentes ou semelhantes) e de articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Compõe o capital humano organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. articulações coletivas que produzem benefícios pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competência que, na organização, identifi ca-se com o nível meso-organizacional. Fornece auxílio para o desdo- Compõe o capital humano organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos pela sinergia e pelo compartilhamento. Tipo de competênciaque, na organização, identifi ca-se elementos de desempenho organizacional desejável, e como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às como tal, é o objeto a ser tra- balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às unidades; das unidades aos balhado por meio dos proces- sos de RH para produção dos resultados organizacionais. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às unidades; das unidades aos resultados organizacionais. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às unidades; das unidades aos indivíduos. Fornece auxílio para o desdo- bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às unidades; das unidades aos indivíduos. bramento "em cascata" dos elementos de desempenho esperados: da organização às unidades; das unidades aos indivíduos. esperados: da organização às unidades; das unidades aos unidades; das unidades aos TABELA 3. TIPOLOGIA DE COMPETÊNCIAS: INDIVIDUAIS, PROFISSIONAL E DE EQUIPES TABELA 4. TIPOLOGIA DE COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS: ESSENCIAL (CORE COMPETENCES) E BÁSICAS Tipologia Categorias Defi nição Função Nível Organizacio- nal essencial (core competences) Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro organizacional. Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os funcionários. Organizacio- nal básica São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. Associada a processos clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu funcionamento. Organizacio-Organizacio- nal essencial Organizacio- nal essencial competences Organizacio- nal essencial core competences Conjunto de estratégias, procedimentos, nal essencial competences Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- competences) Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro Organizacio- Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro Organizacio- nal básica Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro Organizacio- nal básica Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro Organizacio- nal básica Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro organizacional. São necessárias para o funcionamento da or- Conjunto de estratégias, procedimentos, normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro organizacional. São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais normas e tecnologias que catalisam a ener- gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro organizacional. São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que gia produtiva dos funcionários, que possi- bilitam satisfazer expectativas e necessi- dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro organizacional. São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. dades de clientes ou usuários, e manter a sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro organizacional. Diferencia a organização, São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. sustentabilidade da organização, na medida em que são competências de domínio orga- nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos São necessárias para o funcionamento da or- ganização.Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. nizacional. Tipo de competência que, na or- ganização, identifi ca-se com o nível macro Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. Diferencia a organização, estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os funcionários. São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. estabelecendo identidade própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os funcionários. São necessárias para o funcionamento da or- ganização. Podem ser comuns e transversais a várias organizações, na medida em que são competências de domínio social. própria, e fornece elementos necessários para a identi- fi cação das competências universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os funcionários. Associada a processos são competências de domínio social. clássicos de trabalho. A au- universais, ou seja, que de- vem ser comuns a todos os funcionários. Associada a processos clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações vem ser comuns a todos os Associada a processos clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando Associada a processos clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu Associada a processos clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu funcionamento. Associada a processos clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu funcionamento. clássicos de trabalho. A au- sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu funcionamento. sência dessa competência compromete as operações da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu funcionamento. da organização, difi cultando ou mesmo impedindo seu funcionamento. ou mesmo impedindo seu Fonte: CARBONE, 2016, p. 54. (Adaptado). Sendo assim, como fazer o mapeamento das competências? Esse é o tema para nosso próximo item. ESTRATÉGIA DE RH 94 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 94 24/09/19 14:41 Mapeamento de competências Como já vimos nesta unidade, no contexto organizacional, os colabora- dores tanto levam quanto adquirem competências nas empresas, ou seja, existe uma troca mútua. Isso é o que motiva “(...) o grande interesse por re- cursos que permitam acessar compe- tências existentes e desenvolver aque- las que faltam a indivíduos, equipes de trabalho e à própria organização para que apresentem os melhores desem- penhos” (CARBONE, 2016, p. 74). Nesse sentido, o mapeamento de competência é muito relevante, já que por meio dele é possível fazer a identifi cação, a sistematização e a evidenciação das competências necessárias à organização. É pelo mapeamento que podemos entender quais são as potências, os pontos fortes da empresa, bem como quais são os gaps ou lacunas de conhecimentos. Esse mapeamento colabora tanto para o processo de recrutamento e seleção, para trazer as competências que faltam, quanto para a decisão sobre o investimento que deve ser feito na formação dos colaboradores, no sentido de suprir as carências de competências necessárias ou desenvolver e aprimorar as que já existem. Esse é o papel da educação corpora- tiva que veremos mais adiante. O primeiro passo para a realização do mapeamento é a identifi cação das competências organizacionais e profi ssionais necessárias para que a missão organizacional se cumpra. De acordo com Carbone (2016), dentre as técnicas mais utilizadas para mapeamento de competências, estão a análise documen- tal, a entrevista, a observação e o grupo focal. Análise documental – sendo uma das principais técnicas utilizadas no ma- peamento de competências, possibilita uma compreensão abrangente da orga- nização por meio da pesquisa e outros procedimentos, com o objetivo de “(...) estudo e a análise de materiais escritos, visando extrair deles informações e conclusões que possam dar suporte ao objetivo que se está perseguido” (CAR- ESTRATÉGIA DE RH 95 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 95 24/09/19 14:41 BONE, 2016, p. 77). Por meio da análise de materiais, antigos e recentes da empresa, do planejamento estratégico, de documentos da estrutura organiza- cional, dos atos constitutivos, do regimento interno, dentre outros, busca-se identifi car conjunturas e indicadores que revelem quais são as competências organizacionais. Entrevistas – é uma técnica que visa o diagnóstico organizacional por meio de entrevistas individuais com os gestores da empresa. Para a realização das entrevistas, é necessário ser realizada antes a análise documental, para se ter elementos e subsídios para a elaboração do questionário e saber o que per- guntar e para quê. Observação – é quando o pesquisador se inteira dos processos organizacio- nais, participando e analisando o trabalho das equipes. Estando junto com os ti- mes, o pesquisador pode coletar dados, tanto quantitativos quanto qualitativos. Grupo focal – normalmente utilizado como uma alternativa à realização de entrevistas individuais, é um encontro com várias pessoas ao mesmo tempo e tem um roteiro com questões mais fl exíveis, uma vez que se trata de um bate- -papo, no qual podem surgir mais elementos, não pensados pelo pesquisador, e não só aqueles escritos em um roteiro mais fi xo. Gestão por competências e estratégia organizacional Vocês já devem ter percebido o quanto é importante que as empresas tenham colaboradores extremamente qualifi cados, com as competências adequadas ao ne- gócio, para a manutenção e perenidade da vantagem competitiva. Por isso, é necessário o acompanhamento, a monitoração e o desenvolvimento das competências, tanto orga- nizacionais quanto profi ssionais nas organizações. Esse trabalho tem sido realizado por meio da gestão de pessoas por competências, que pode ser compreendida como um conjunto de práticas de RH, que procuram trazer clareza, objetividade e critérios de quais são as competências individuais que podem contribuir com as competências organizacionais. Essa clareza aju-da a gestão a orientar e desenvolver pessoas com foco e com o direcionamento adequado à estratégia. ESTRATÉGIA DE RH 96 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 96 24/09/19 14:41 O modelo de gestão de pessoas por competências surge como uma opção aos modelos tradicionais de gerenciamento utilizados pelas orga- nizações. Ao contrário da gestão de pessoas convencional, em que se faz o levantamento de necessidades e gaps organizacionais para gerar a criação de treinamentos e desenvolvimentos das pessoas, a gestão por competência se propõe a criar e desenvolver uma visão de longo prazo do negócio, preparando e desenvolvendo as competências profissionais que irão agregar valor à organização. A gestão de pessoas por competência é caracterizada por ações que envol- vem diversos processos em toda a organização, que precisa ser vista como um ciclo, um continuum, “transitando do organizacional ao individual, da liderança à equipe, das pessoas à empresa” (BRANCO, 2011, p. 57). Sua finalidade é o alinhamento das competências individuais/profissionais dos colaboradores às metas organizacionais. Para que a gestão de pessoas por competências possa ser realizada com a devida precisão e assertividade, a gestão organizacional define o planeja- mento estratégico, as diretrizes e direcionadores que devem ser seguidos nas “(...) ações de recrutamento e seleção, treinamento, gestão de carreira e o fortalecimento de alianças estratégicas, capaz de desenvolver as competências necessárias para alcançar os objetivos, sejam eles, pessoais e/ou organizacio- nais” (BRANCO, 2011, p. 57). ASSISTA Você quer saber mais sobre gestão de pessoas por competência? No Youtube, você pode encontrar o vídeo Gestão por competência - Prof. Marcia Terra da Silva. Trata-se de uma videoaula na qual a pro- fessora Marcia Terra da Silva, da Engenharia da Produção na Universidade de São Paulo, fala mais sobre o conceito. Você encontra o endereço de acesso nas referên- cias bibliográficas. Como ter as melhores pessoas e as que possuem as competências necessá- rias para as empresas é muito importante, vamos agora entender como ser dá o processo de seleção de pessoas por competências. ESTRATÉGIA DE RH 97 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 97 24/09/19 14:41 Processo seletivo O processo seletivo é dividido em dois subprocessos: o recrutamento e a seleção. O objetivo da seleção por competência é provisionar a organização com as competências necessárias para a plena e produtiva execução da estra- tégia organizacional. “A construção de um perfi l, contudo, não é o diferencial da seleção por competência. Todo processo seletivo, mesmo no modelo mais tradicional de gestão de pessoas, precisará construir um perfi l de competên- cia” (CARVALHO; PASSOS; SARAIVA, 2016, p. 33). ASSISTA Você quer saber mais sobre inovações no processo de recrutamento e seleção? Assista ao vídeo da Espresso 3, no Youtube, chamado Série Gustavo Leme |2 de 3| Inovações no recrutamento e seleção, com Wagner Cassimiro e seu convida- do Gustavo Leme. Você encontra o endereço de acesso nas referências bibliográfi cas O modelo tradicional de seleção de pessoas usa a descrição do cargo como ponto de partida para descrever o perfi l do candidato. Já na seleção por com- petências, há uma busca por conhecimentos, habilidades e atitudes neces- sárias para, então, defi nir o perfi l do candidato ao cargo. Essa defi nição é o critério para a contratação do ocupante do cargo e será o critério de avaliação deste nas entregas estipuladas à sua cadeira. EXPLICANDO A descrição de cargo diz respeito a relacionar tudo o que a pessoa que ocupa ou ocupará um cargo precisa para fazer um bom trabalho. Essa descrição engloba o que a pessoa deve fazer, o motivo pelo qual deve fazer, quais as atribuições e responsabilidades, quais as atividades que estão relacionadas. Mas uma pergunta pode surgir: como identifi car uma pessoa que possui as competências necessárias ao cargo que vai ocupar? São alguns passos: primeiro, é preciso que o RH esteja muito conectado à estratégia organizacional, pois é a partir dela que são feitos os levantamentos das competências técnicas e comportamentais que os colaboradores precisam ESTRATÉGIA DE RH 98 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 98 24/09/19 14:41 ter para fazer acontecer a estratégia. Esse levantamento é feito a partir da ela- boração de perguntas que devem nortear entrevistas e dinâmicas de grupo, que irão identifi car as pessoas que possuem as competências mais compatíveis com as competências organizacionais. Para que vocês entendam como o RH identifi ca as competências que preci- sa contratar, veja no quadro abaixo as ações esperadas versus a competência correspondente a essas ações. Ação Competência Estimular os colegas a alcançar resultados Liderança, trabalho em equipe Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Organização, planejamento Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Negociação Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ética Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Trabalho em equipe, comprometimento, liderança Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Responsabilidade, organização, comprometimento Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Negociação Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Fonte: CARVALHO; PASSOS; SARAIVA, 2016, p. 35, adaptado de Rocha Pinto e colaboradores, 2003. Estimular os colegas a alcançar resultados Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possamser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Estimular os colegas a alcançar resultados Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Defi nir agendas semanais de visitas aos clientes Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Fazer perguntas aos clientes para identifi car suas necessidades Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e entrega) que possam ser efetivamente cumpridas Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta individual já tenha sido atingida Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Acordar com os clientes condições de vendas (pagamentos e Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Ajudar a equipe a alcançar suas metas, mesmo que sua meta Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Cumprir todas as rotinas administrativas do seu setor Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Trabalho em equipe, comprometimento, Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Negociação Trabalho em equipe, comprometimento, Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Negociação Trabalho em equipe, comprometimento, Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Infl uenciar os colegas a adotarem boas práticas Liderança, trabalho em equipe Organização, planejamento Negociação Trabalho em equipe, comprometimento, Utilizar técnicas de negociação variadas para conseguir fechar pedidos Organização, planejamento Negociação Ética Trabalho em equipe, comprometimento, Responsabilidade, organização, Organização, planejamento Trabalho em equipe, comprometimento, liderança Responsabilidade, organização, Trabalho em equipe, comprometimento, liderança Responsabilidade, organização, comprometimento Trabalho em equipe, comprometimento, liderança Responsabilidade, organização, comprometimento Liderança, trabalho em equipe Trabalho em equipe, comprometimento, Responsabilidade, organização, comprometimento Negociação Liderança, trabalho em equipe Trabalho em equipe, comprometimento, Responsabilidade, organização, comprometimento Negociação Liderança, trabalho em equipe Trabalho em equipe, comprometimento, Responsabilidade, organização, comprometimento Negociação Liderança, trabalho em equipe Trabalho em equipe, comprometimento, Responsabilidade, organização, comprometimento Negociação Liderança, trabalho em equipe Responsabilidade, organização, Liderança, trabalho em equipeLiderança, trabalho em equipeLiderança, trabalho em equipeLiderança, trabalho em equipe Até aqui, entendemos o que são competências humanas e organizacionais, como o RH as mapeia e qual a importância da gestão por competências. Agora, vamos entender como a educação corporativa contribui para o de- senvolvimento e aprimoramento das competências dos colaboradores. A educação corporativa e o desenvolvimento de competências Existem muitos autores que defendema ideia de que a verdadeira vantagem competitiva está na capacidade, aptidão e velocidade com que as pessoas apren- dem nas organizações. Por isso, a educação corporativa passou a ter um papel re- levante como um fator distintivo para a competitividade das empresas. Mas o olhar para a aprendizagem dos colaboradores já era considerado em outros períodos. TABELA 5. AÇÕES REALIZADAS X COMPETÊNCIAS REQUERIDAS ESTRATÉGIA DE RH 99 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 99 24/09/19 14:41 Observe a Tabela 6 e entenda como a educação era pensada em cada fase das revoluções industriais. TABELA 6. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA DAS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS Revolução Industrial Período Características tecnológicas Características da educação corporativa Primeira Revolução Industrial Iniciou na segunda me- tade do século XVIII. Ocorreu entre 1760 a 1840. Máquina a vapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Preocupação com a universalização do ensino. Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações repetitivas. Segunda Revolução Industrial Iniciou no século XIX e avançou até primeira me- tade do século XX. Energia elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. Terceira Revolução Industrial Iniciou na dé- cada de 1960 (segunda me- tade do século XX) e avançou até a década de 1990. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento. Sistema de produção fl exível. Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Quarta Revolução Industrial Iniciou no iní- cio do século XXI, na década de 2000. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos mais sofi sticados. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, coprodução. Avanço da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. Iniciou na dé-Iniciou na dé- cada de 1960 Iniciou na dé- cada de 1960 (segunda me- tade do século Iniciou na dé- cada de 1960 (segunda me- tade do século XX) e avançou Iniciou na dé- cada de 1960 (segunda me- tade do século XX) e avançou até a década (segunda me- tade do século XX) e avançou até a década de 1990. tade do século XX) e avançou até a década de 1990. XX) e avançou até a década de 1990. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do Sistema de produção fl exível. Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento. Sistema de produção fl exível. Iniciou no iní- Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento. Sistema de produção fl exível. Iniciou no iní- cio do século XXI, na década Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento. Sistema de produção fl exível. Iniciou no iní- cio do século XXI, na década Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento. Sistema de produção fl exível. Iniciou no iní- cio do século XXI, na década de 2000. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- Surgimento da informática e avanço das comunicações. Surge a sociedade do conhecimento. Sistema de produção fl exível. Internet mais ubíqua e móvel, cio do século XXI, na década de 2000. sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. e avanço das comunicações. Sistema de produção fl exível. Estabelece um caráter social excludente e a Internet mais ubíqua e móvel, XXI, na década sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- Sistema de produção fl exível. Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, Sistema de produção fl exível. Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, Sistemas e máquinas inteligen- Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e Internet mais ubíqua e móvel, sensores menores e mais po- derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e derosos e inteligência artifi cial. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen-tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surgem as redes de aprendizagem para Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Fusão das tecnologias e a inte- ração entre domínios físicos, digitais e biológicos. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surgem as redes de aprendizagem para Exigência de conhecimentos de nível Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surgem as redes de aprendizagem para Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Sistemas e máquinas inteligen- tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, consumo e vida social. Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração tes conectados, possibilitando um sistema de produção de personalização em massa. de ideias, colaboração, compartilhamento, Estabelece um caráter social excludente e a educação passa a ser um pré-requisito para o cidadão sob três dimensões: produção, Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, o cidadão sob três dimensões: produção, Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos mais sofi sticados. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e aprendizado contínuo. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos mais sofi sticados. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do Surge a necessidade de desenvolvimento de Desenvolvimento de pessoas (trabalhadores) com autonomia, iniciativa e dinamismo. Valorização do autodesenvolvimento e Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos mais sofi sticados. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgem as redes de aprendizagem para aprendizagem em rede. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos mais sofi sticados. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, coprodução. Avanço da gestão do conhecimento e do Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgem as redes de aprendizagem para Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos mais sofi sticados. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, coprodução. Avanço da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. Exigência de conhecimentos de nível superior, além de técnicos, tecnológicos Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, coprodução. Avanço da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. superior, além de técnicos, tecnológicos Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, coprodução. Avanço da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. superior, além de técnicos, tecnológicos Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. Desenvolvimento de programas de desen- volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. volvimento humano para inovação - geração de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. de ideias, colaboração, compartilhamento, Avanço da gestão do conhecimento e do Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. Avanço da gestão do conhecimento e do Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Surgimento de novas profi ssões. Surge a necessidade de desenvolvimento de novas competências nos trabalhadores. Iniciou na segunda me- Iniciou na segunda me- tade do século Iniciou na segunda me- tade do século XVIII. Ocorreu segunda me- tade do século XVIII. Ocorreu entre 1760 a segunda me- tade do século XVIII. Ocorreu entre 1760 a 1840. XVIII. Ocorreu entre 1760 a 1840. Substituição da produção arte- Iniciou no século XIX e entre 1760 a Máquina avapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Iniciou no século XIX e avançou até Máquina a vapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho Iniciou no século XIX e avançou até primeira me- tade do século Máquina a vapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho século XIX e avançou até primeira me- tade do século Máquina a vapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. avançou até primeira me- tade do século XX. Máquina a vapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. primeira me- tade do século XX. Automação e produção em Máquina a vapor. Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. tade do século Energia elétrica. Automação e produção em Sistema de produção tayloris- Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Energia elétrica. Automação e produção em Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho Substituição da produção arte- sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Energia elétrica. Automação e produção em Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho sanal pela produção fabril. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Energia elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Energia elétrica. Automação e produção em massa. Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. ta-fordista - divisão do trabalho Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para Automação e produção em Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia Automação e produção em Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Automação e produção em Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Sistema de produção tayloris- ta-fordista - divisão do trabalho manual e intelectual. Preocupação com a universalização do ensino. Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações ta-fordista - divisão do trabalho Preocupação com a universalização do ensino. Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- Preocupação com a universalização do ensino. Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações repetitivas. Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações repetitivas. Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. Preocupação com a universalização Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações repetitivas. Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. Divisão social da educação superior para gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. gerenciar as empresas, e a massa recebia educação técnica para realizar operações Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. educação técnica para realizar operações Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. Educação fundamentada no raciocínio, valores éticos e acumulação do conhecimen- to de forma organizada. valores éticos e acumulação do conhecimen-valores éticos e acumulação do conhecimen- Fonte: AIRES; MOREIRA; FREIRE, 2017, p. 8. (Adaptado). O surgimento das primeiras universidades corporativas ocorreu nos Es- tados Unidos, entre as décadas de 1950 e 1970, porque as empresas ameri- canas começaram a perceber o valor dos treinamentos de seus funcionários diante da comprovada melhoria de desempenho quando estes eram forma- dos. Na Era Industrial, no modelo de gestão de pessoas por qualifi cação, se falava em treinamento porque a intenção era desenvolver as habilida- des técnicas necessárias para o colaborador ter um bom desempenho na sua função ou cargo. Na Era do Conhecimento, surgem novas necessidades ESTRATÉGIA DE RH 100 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 100 24/09/19 14:41 além dos treinamentos, já que tam- bém é necessário pensar no desen- volvimento das pessoas, para que elas possam, continuamente, evoluir e se aprimorar. Foi Meister (1999) a primeira pes- soa a escrever sobre o tema e a defi- nir os elementos que favoreceram o surgimento da educação corporativa, são eles: • Emergência da organização en- xuta e flexível – refere-se à necessi- dade de as empresas serem menos hierárquicas, mais enxutas e flexíveis. A antiga hierarquia, com os pensadores no topo e os “fazedores” na base, é pouco apropriada no panorama organizacional atual. As empresas precisam ter pessoas em todos os níveis que sejam proativas, protagonistas e que deem respostas rápidas aos problemas. • A economia do conhecimento: da força muscular para o cérebro — que se configura com a mudança do trabalho manual/motor para o intelec- tual. Com a consolidação da economia do conhecimento, o conhecimento e a informação são os novos insumos que trazem sucesso para as organi- zações. “Muitas pessoas estão realizando trabalhos que demandam maior co- nhecimento, e o componente intelectual de muitos cargos também aumentou” (MEISTER, 1999, p. 8). • Redução do prazo de validade do conhecimento – na economia do co- nhecimento, esse tem prazo de validade, e a exigência de um aprendizado con- tínuo é fator primordial para que haja o desenvolvimento constante de qualifi- cações mais amplas. • Empregabilidade/ocupacionalidadevitalícia é o foco das organizações – já foi o tempo em que existia um “contrato vitalício” entre empresas e cola- boradores. “A segurança do emprego não é mais uma decorrência do trabalho em uma única empresa, mas da manutenção de uma carteira de qualificações relacionadas ao emprego” (MEISTER, 1999, p. 9). Essa mudança se caracteriza por um novo contrato psicológico entre empresa e colaborador. ESTRATÉGIA DE RH 101 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 101 24/09/19 14:41 • As organizações tornam-se educadoras – a educação não mais termina quando a pessoa sai da escola formal, espera-se do trabalhador que o mes- mo “construa sua base de conhecimento ao longo da vida” (MEISTER, 1999, p. 11). As empresas passam a investir na capacitação dos colaboradores, uma vez que “reclamam que não conseguem empregar o “produto” que sai das escolas” (MEISTER, 1999, p. 10). Na Tabela 7, vocês poderão observar as mudanças que ocorrem na diferen- ciação dos centros de treinamento tradicionais para o que passou a se chamar de educação corporativa ou universidades corporativas. Fonte: MEISTER, 1999, p. 23. (Adaptado). Centro de T&D tradicional Universidade corporativa Desenvolver habilidades Objetivo Desenvolver competências críticas Aprendizado individual Foco Aprendizado organizacional Tático Escopo Estratégico Necessidades individuais Ênfase Estratégia de negócios Interna Público Interno e externo Espaço real Local Espaço real e virtual Aumento das habilidades Resultado Aumento da competividade Desenvolver habilidades Desenvolver habilidades Desenvolver habilidades Aprendizado individual Desenvolver habilidades Aprendizado individual Desenvolver habilidades Aprendizado individual Desenvolver habilidades Aprendizado individual Desenvolver habilidades Aprendizado individual Necessidades individuais Aprendizado individual Tático Necessidades individuais Aprendizado individual Tático Necessidades individuais Necessidades individuais Necessidades individuais Necessidades individuais Interna Objetivo Necessidades individuais Interna Objetivo Necessidades individuais Interna Espaço real Aumento das habilidades Objetivo Espaço real Aumento das habilidades Foco Espaço real Aumento das habilidades Escopo Espaço real Aumento das habilidades Escopo Aumento das habilidades Desenvolver competências críticas Escopo Aumento das habilidades Desenvolver competências críticas Ênfase Aumento das habilidades Desenvolver competências críticas Ênfase Aumento das habilidades Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Público Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Público Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Público Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Local Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Resultado Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Estratégico Estratégia de negócios Resultado Desenvolver competências críticas Aprendizado organizacional Estratégico Estratégia de negócios Resultado Aprendizado organizacional Estratégico Estratégia de negóciosEstratégia de negócios Interno e externo Estratégia de negócios Interno e externo Estratégia de negócios Interno e externo Espaço real e virtual Estratégia de negócios Interno e externo Espaço real e virtual Aumento da competividade Interno e externo Espaço real e virtual Aumento da competividade Interno e externo Espaço real e virtual Aumento da competividade Espaço real e virtual Aumento da competividade Espaço real e virtual Aumento da competividadeAumento da competividadeAumento da competividadeAumento da competividadeAumento da competividade TABELA 7. MUDANÇA NO PARADIGMA DE QUALIFICAÇÃO PARA COMPETÊNCIAS É por tudo isso que, em plena Era do Conhecimento, a educação ganha re- levância no contexto organizacional, porque “o conhecimento exige um apren- dizado contínuo para desenvolver qualifi cações mais amplas, o setor privado está aumentando o seu comprometimento com a aprendizagem e a educação” (MEISTER, 1999, p. 9). Por isso, muitas empresas têm investido na educação corporativa como um fator diferenciador no atingimento de seus objetivos estratégicos por meio das pessoas. ESTRATÉGIA DE RH 102 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 102 24/09/19 14:42 No Diagrama 2, você poderá entender qual a abrangência estratégica da área de educação corporativa nas empresas, e como se dá a conexão das am- bições da organização com a atuação dessa área. DIAGRAMA 2. EDUCAÇÃO CORPORATIVA: CONECTIVIDADE E COMPETITIVIDADE EDUCAÇÃO CORPORATIVA Objetivos e sonhos individuais Estratégias Visão Missão Estratégias Direcionamento Performance individual Humanas Resultados do negócio Métrica Competências humanas Competências empresariais Atuação CONECTIVIDADE E COMPETITIVIDADE ResultadoCultura Competência Fonte: EBOLI, 2004, p. 43. (Adaptado). Por ter que se conectar à visão de futuro da empresa, cabe à educação corporativa uma forte atuação estratégica e, também, a identificação das necessidades de curto, médio e longo prazo da estratégia organizacional, além de elaborar estratégias de formações educativas e, o mais importante, cabe a essa área identificar os níveis e a dimensão das competências que necessitam ser desenvolvidas. ASSISTA Veja no Youtube o vídeo Os Cinco Principais Desafios na Educação Corporativa, com Marisa Eboli, para entender o papel estratégico da educação corporativa. Você encontra o endereço de acesso nas referências bibliográficas. ESTRATÉGIA DE RH 103 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 103 24/09/19 14:42 Vamos entender, agora, quais são as novas competências exigidas pelas or- ganizações, de acordo com Meister (1999): Aprendendo a aprender – capacidade que o colaborador precisa ter de analisar situações, fazer perguntas, pensar criativamente, fazer perguntas e ir atrás das respostas, esclarecer-se sobre aquilo que não sabe, aplicar o conheci- mento existente a novas situações. “A meta é fazer com que a atitude de apren- der a aprender se torne parte natural do modo como os funcionários pensam e comportam-se no trabalho” (MEISTER, 1999, p. 13). Comunicação e colaboração – ter habilidade de comunicação, desenvol- ver habilidades interpessoais – ouvir e comunicar-se com efetividade, saber executar tarefas em equipe, trabalhar e contribuir com grupos, colaborar com o grupo para compartilhar as melhores práticas, relacionar-se com clientes e fornecedores. Raciocínio criativo e resolução de problemas – hoje, o alto escalão da organização não é mais o único responsável pela produtividade da empresa. Todos os colaboradores, de todos os níveis, devem contribuir na identificação de problemas e trazer soluções. Conhecimento tecnológico – se há poucos anos o conhecimento tecnoló- gico se restringia em saber usar um computador, hoje é necessário que os co- laboradores estejam conectados ao mundo. Exemplos disso são a utilização da internet para pesquisas, uso da realidade virtual, intranet etc. “Essas tecno- logias mudarão a forma do conhecimento, ampliando o alcance das práticas empresariais em qualquer lugar, a qualquer momento” (MEISTER, 1999, p. 14). Conhecimento de negócios globais – os colaboradores precisam conhecer a conjuntura internacional para pensar estratégias de negócios globalizados. Precisamos entender que no “ambiente volátil, a capacidade de entender o “grande quadro global” em que a empresa opera está se transformando ra- pidamente em uma necessidade para agregar valor à organização” (MEIS- TER, 1999, p. 15). Desenvolvimento de liderança – há pouco tempo, uma qualificação importante era a capacidade de geren- ciamento, o comando e o controle que ESTRATÉGIA DE RH 104 Estrategia_de_RH_Uni_03_A5.indd 104 24/09/19 14:42 se dava de uma forma hierárquica. No entanto, diante do contexto de mundo