Prévia do material em texto
DECISÃO Foi apresentada a resposta a acusação do denunciado JOSÉ CÍVERO DE OLIVEIRA, fls. 49/50. Insta frisar que a defesa do réu supracitado aduziu que como não há qualquer preliminar a ser arguída no presente momento, deixa-se para realizar a defesa de mérito em momento posterior e mais oportuno para a defesa do mesmo. O art. 397-A do Código de Proceso Penal preconiza que o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato, ou da culpabilidade do agente, bem como quando o fato narrado evidentemente não constituir crime ou já estiver extinta a punibilidade. Como se verifica na redação do artigo, a absolvição sumária apenas pode ser deferida se uma das hipóteses do dispositivo acima transcrito estiver cabalmente comprovada, não havendo nenhuma margem de dúvida, nem qualquer possibilidade de prolação de sentença condenatória. No caso, faz-se necessária a colheita de provas a fim de averiguar se os fatos narrados na denúncia são ou não verdadeiros, já que os argumentos até então apresentados pela defesa não elidem de forma definitiva a imputação. Sendo assim, determino que seja designada audiência de instrução e julgamento, intimando-se o Ministério Público, o réu e seu defensor, bem como as testemunhas de Acusação. Deverá constar no mandado de intimação do réu JOSÉ CÍVERO DE OLIVEIRA que poderá comparecer acompanhado de testemunhas, caso tenham interesse. Intime-se a Defesa e o Ministério Público. Cumpra-se.