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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 MÓDULO 8: JÚRI, NULIDADES, RECURSOS E AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO TEMA 1 – JÚRI I 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 RESUMO ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA Trata-se de decisão de mérito, que coloca fim ao processo, julgando improcedente a pretensão punitiva do Estado. Ocorre quando o magistrado reconhece: a) estar provada a inexistência do fato; b) estar provado não ter sido o réu autor ou partícipe do fato; c) que o fato não constitui infração penal; d) estar demonstrada excludente de ilicitude (causa de exclusão do crime) ou de culpabilidade (causa de isenção de pena). Quanto às excludentes de culpabilidade, temos: a) erro de proibição; b) coação moral irresistível; c) obediência hierárquica; d) embriaguez acidental. Há, ainda, a situação de inimputabilidade. Entretanto, para tal caso, somente poderá o juiz absolver sumariamente o réu se houver pedido expresso e exclusivo da defesa nesse sentido. Vale ressaltar também a possibilidade de reconhecimento da excludente de culpabilidade supralegal, consistente na inexigibilidade de conduta diversa. Por exemplo: coação moral irresistível e obediência hierárquica. As excludentes de ilicitude são as seguintes: a) estado de necessidade; b) legítima defesa; c) exercício regular de direito; d) estrito cumprimento do dever legal. Válido incluir a possiblidade de excludente de ilicitude supralegal, por exemplo, o consentimento do ofendido. Observe que a semi-imputabilidade não implica a absolvição sumária, tampouco a impronúncia. A absolvição sumária pode incorrer tanto pelo entendimento de inexistência do fato, outrossim pelo fato de ter sido outro o autor do fato, assim como não obstando o fato tenha sido de autoria do acusado, não seja classificado como fato típico. Ressalta-se que o novo texto normativo suprime a figura do recurso de ofício, possibilitando, no caso de absolvição sumária e interposição, a figura da apelação. DESCLASSIFICAÇÃO Trata-se de decisão interlocutória simples, modificadora da competência do juízo, que não adentra o mérito, nem tampouco faz cessar o processo. Aula IV – Absolvição Sumária e Desclassificação 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 A desclassificação só ocorrerá frente a certeza cristalina, não podendo constar nenhuma dúvida quanto à existência do dolo no crime contra a vida. Não obstante, a desclassificação não imputa necessária mudança de competência em relação ao juízo, uma vez que ao mesmo acusado pode ter sido imputado dois homicídios conexos e, a um destes, o magistrado entende a desclassificação. Sendo assim, não há impedimento para que o outro homicídio devidamente pronunciado seja matéria de competência do júri. Caberá ao juiz competente, a quem os autos forem remetidos, decidir sobre manter o réu preso ou não, uma vez que apenas a desclassificação não tem força para soltura imediata do réu. E, caberá também ao juiz competente dar a oportunidade de se manifestar às partes e, se convier, requerer a produção de provas. Da sentença de desclassificação caberá recurso em sentido estrito. LEITURA COMPLEMENTAR “A absolvição sumária será proferida pelo juiz quando é comprovada a inexistência do fato ou que o crime não constitua infração penal, hipóteses em que o réu agiu “protegido” por uma excludente de ilicitude ou de culpabilidade, como, por exemplo, a legitima defesa. Os requisitos para que possa se ter uma absolvição sumária estão expressos no art. 415 do CPP. Assim como a impronúncia, a absolvição sumária é uma sentença, na qual cabe apelação (art. 416 do CPP) e a sentença é de mérito, tendo sua fundamentação como parte importante para apresentar as razões do juiz de acreditar que o réu deve ser absolvido sumariamente, antes de levar o processo ao Tribunal do Júri. (...)”. Para a íntegra do texto, acesse o link abaixo: Da pronúncia, da impronúncia e da absolvição sumária no Tribunal do Júri e o procedimento no Projeto de Lei do Novo Código de Processo Penal JURISPRUDÊNCIA RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. LEGÍTIMA DEFESA. NÃO CONSTATAÇÃO. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. A absolvição sumária só se dá quando é justificada por tranquila e indiscutível prova de causa de exclusão de crime. Havendo dúvidas, a matéria deve ser levada a apreciação do Júri Popular. 2. Há nos autos indícios suficientes de autoria, não havendo que se falar em despronúncia do 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 https://amandaam.jusbrasil.com.br/artigos/336594345/da-pronuncia-da-impronuncia-e-da-absolvicao-sumaria-no-tribunal-do-juri-e-o-procedimento-no-projeto-de-lei-do-novo-codigo-de-processo-penal https://amandaam.jusbrasil.com.br/artigos/336594345/da-pronuncia-da-impronuncia-e-da-absolvicao-sumaria-no-tribunal-do-juri-e-o-procedimento-no-projeto-de-lei-do-novo-codigo-de-processo-penal réu, uma vez que cabe ao conselho de sentença apreciar as provas e teses suscitadas pela defesa, e decidir acerca delas. (TJ-PA - RSE: 00114006820118140051 BELÉM, Relator: RONALDO MARQUES VALLE, Data de Julgamento: 09/05/2017, 2ª TURMA DE DIREITO PENAL, Data de Publicação: 11/05/2017). FONTE BIBLIOGRÁFICA NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. 2. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, págs. 110-120. CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 24. ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2017, págs. 659-662. AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal: Esquematizado. 3. ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011. págs. 822-827. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8
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