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a) A partir desses dados nacionais apresentados na reportagem, procure os dados de seu Estado e os anote, comparando-os aos números absolutos da realidade nacional. Com esses mesmos dados, procure com

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MAPA PORTFÓLIO – IMERSÃO PROFISSIONAL: A 
EXECUÇÃO PENAL E A FINALIDADE DA PENA - 53_2024 
 
Olá, acadêmico(a) de "IMERSÃO PROFISSIONAL"- A EXECUÇÃO PENAL E A 
FINALIDADE DA PENA. A atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de 
Avaliação Prática da Aprendizagem. 
O objetivo desta atividade é que você se sinta imersivo na atividade de Execução Penal. 
 
TÍTULO: EXECUÇÃO DA PENA, SUPERPOPULAÇÃO DE PRESÍDIOS E O TRÁFICO DE 
DROGAS 
Considerando que estamos que o número da população carcerária cresce em todo o 
mundo, estamos em um impasse: como reduzir este problemático número, ao passo que a 
sociedade exige respostas firmes do Estado diante do cenário de violência que existe na 
sociedade em diferentes partes do mundo? Assim, você estudante da Execução Penal, 
sabe contextualizar qual a função da pena para identificar os problemas no atual cenário 
dos presídios, especialmente no Brasil? Como você pode melhorar a difusão do 
conhecimento e entendimento sobre a real função da pena para combater preconceitos do 
senso comum sem deixar que a criminalidade fique impune? 
 
 
Considerando os diversos estudos sobre Criminologia e Execução da Pena, percebemos 
que o encarceramento não visa somente uma ação retributiva do Estado diante do indivíduo 
que comete um delito, como se fosse uma “vingança” institucionalizada que servisse para 
causar sofrimento do agente infrator. De forma muito mais ampla, a pena visa reeducar o 
infrator e a própria sociedade, prevenindo os delitos e em certa medida determinando qual é 
o comportamento adequado para o bom convívio social. Neste sentido, a Criminologia 
aponta também para que a Execução Penal acompanhe o desenvolvimento moral da 
sociedade, evitando que todos os comportamentos considerados ilegais sejam reprimidos 
de forma muito severa, causando um efeito colateral pior do que o próprio efeito dos delitos, 
neste caso, o tráfico de drogas. Grande parte da população carcerária atualmente é 
formada por traficantes de entorpecentes, o que aumenta em muito o número da população 
carcerária. Por isso, muitos países estão revendo qual seria a punição ideal para este tipo 
de crime, mas, o Brasil, por sua vez, segue na via oposta, o que coloca em risco ainda 
maior a situação da superlotação dos presídios no país. 
Considerando suas experiências pessoais, você já se deparou, em seu dia a dia, com 
situações em que as pessoas falam que “todo bandido tem que estar preso”? Você percebe 
que o imaginário de que a pena é estritamente retributiva é a que constrói o imaginário das 
pessoas sobre a Execução da Pena? No caso específico do tráfico de drogas, como você 
percebe a visão que o senso comum tem para com as pessoas que cometem este delito? 
Um traficante de entorpecentes é visto, sob o ponto de vista da Execução Penal, como um 
agente transgressor que merece a mesma severidade que alguém que cometeu um 
homicídio ou latrocínio, por exemplo? Em programas policiais, percebemos que os 
apresentadores muitas vezes usam frases como “traficantes desviam pessoas de bem, por 
isso merecem prisão severa” e semelhantes, o que tira o foco de um problema educacional, 
de saúde pública e de conscientização do próprio usuário, sendo o efeito colateral uma 
“caça” ao traficante que, por sua vez, contribui sobremaneira para o aumento do 
encarceramento e os problemas decorrentes das superpopulações e facões nos presídios. 
 
Vejamos a notícia abaixo: 
 
População carcerária cresce nos EUA e no Brasil (fonte: Poder 360) 
A população carcerária nos Estados Unidos cresceu de 1,20 milhão para 1,23 milhão de 
detentos de 2021 a 2022, uma alta de 2,1% (esses são os últimos dados disponíveis). No 
Brasil, o número de presos passou de 826,8 mil para 839,7 mil de dezembro de 2022 a 
junho de 2023, uma elevação de 0,8% (também última estatística mais recente). É a 1ª vez 
em quase uma década em que há um crescimento conjunto da quantidade de encarcerados 
em prisões estaduais e federais, de 1,3% e 2,2%, respectivamente. Dos 50 Estados 
americanos, não houve aumento só em 7. Os números são os mais recentes do 
Departamento de divulgados em novembro de 2023. 
 
No Brasil, o cenário é parecido. De dezembro de 2022 a junho de 2023, o número de 
detentos também cresceu. Houve um aumento de 0,8%, de acordo com o Sisdepen 
(Sistema de Informação do Departamento Penitenciário Nacional). Assim como nos 
EUA, o aumento foi registrado na grande maioria dos Estados, além do Distrito 
Federal. Entre as 19 unidades da Federação em que a população carceraria subiu, o 
Piauí está na dianteira com uma variação de 13%. É seguido por Tocantins (8%), 
Goiás (7%) e Alagoas (5%). 
 
Hoje, 839,7 mil pessoas estão presas em cárceres estaduais, federais e em prisão 
domiciliar no país, de acordo com dados do Senappen (Secretaria Nacional de Políticas 
Penais). ... 
 
 
 
Os números indicam um cenário de “encarceramento massivo”, segundo o coordenador do 
Geni (Grupo de Estudos de Novas Ilegalidades) da Universidade Federal Fluminense, 
pesquisador Daniel Hirata. “É um problema global que atinge diversos países do mundo. 
Vivemos nas últimas 3 décadas, pelo menos, um aumento contínuo em praticamente todos 
os países”, disse. No mundo, há por volta de 10,77 milhões de pessoas em instituições 
penais, conforme números mais recentes do WPB (World Prison Brief), banco de dados 
com informações globais sobre sistemas prisionais. 
 
De acordo com o último levantamento da organização, a população carcerária cresceu 
significativamente em quase todos os continentes de 2000 a 2021. 
Oceania – aumento de 82%; 
Américas – aumento de 43%; 
Ásia – aumento de 38%; 
África – aumento de 32%; 
Europa – queda de 27%. 
 
O documento destaca duas regiões com crescimento recorde: América do Sul, com 
variação de 200%, e o Sudeste Asiático, onde o aumento foi de 116%. Eis a íntegra do 
levantamento (PDF – 622kB). 
 
LONGO PRAZO: EUA EM QUEDA, BRASIL EM ALTA 
 
Ainda que os números dos últimos anos indiquem uma tendência similar em consonância 
com o crescimento global, o retrospecto da década passada mostra Brasil e Estados Unidos 
em posições distintas. Enquanto a população carcerária brasileira cresceu 44% de 
dezembro de 2013 a junho de 2023, a quantidade pessoas detentas nos EUA caiu 21,7% 
de 2012 a 2022. 
 
“É possível ver uma inversão de tendências entre os 2 países e uma perspectiva de 
regressão do modelo norte-americano”, afirmou, ao Poder360, o advogado Felippe 
Angeli, coordenador de advocacy da plataforma Justa, especializada em Gestão do 
Sistema de Justiça “Os Estados Unidos, que é o país com maior população carcerária 
do mundo e tem uma política de encarceramento muito agressiva, agora, começa a 
rever essa estratégia de modelo de aprisionamento”, continuou. Para os 
especialistas, parte do crescimento brasileiro se associa à forma como o país conduz 
a “guerra às drogas”. 
 
“Os Estados Unidos, nos últimos anos, têm feito uma reversão muito grande com 
uma série de Estados em que cada vez mais se aprova a maconha medicinal e outros 
relaxamentos em relação às leis de droga. O Brasil mantém o sentido contrário”, 
disse Angeli. 
 
Hirata avalia que, no Brasil, há um fortalecimento do “populismo penal”, que, para 
ele, incentiva uma maneira simplista de lidar com as prisões: “Há o abandono de um 
ideal de ressocialização e uma opção pelo encarceramento como solução única”. 
 
Um levantamento sobre o investimento na segurança pública e prisional da Justa, de 2022, 
mostra que a grande maioria do orçamento no setor é voltada à entrada no sistema 
prisional. Nos Estados analisados pela pesquisa, do total de R$ 66 bilhões gastos, 80% são 
destinados às forças policiais. Menos de 20% vai para o sistema penitenciário e 0,1%, para 
investimento nas políticas para egressos. 
 
 
 
O problema do estímulo ao aumento da população carcerária, segundo os 
especialistas,é que as prisões, como ocorrem no Brasil, criam mais desafios que 
soluções. “A proporção dos gastos mostra que estamos usando esse dinheiro para 
manter os presos em condições sub-humanas em que eles dificilmente vão conseguir 
interromper seu percurso criminal”, afirmou Angeli. O advogado considera que os 
resultados do encarceramento não mostram um sistema eficiente: “As pessoas se 
sentem mais seguras no Brasil? Não. Está diminuindo o consumo de drogas? Não. 
Está mais difícil conseguir drogas? Não. O crime está diminuindo? Não”. 
 
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/seguranca-publica/populacao-
carceraria-cresce-nos-eua-e-no-brasil/) 
Dessa forma a atividade MAPA consiste em você, como um estudante da Execução da 
Pena, em forma de texto dissertativo, discorrer a resposta das questões, com base nos 
seguintes elementos: 
 
a) A partir desses dados nacionais apresentados na reportagem, procure os dados de seu 
Estado e os anote, comparando-os aos números absolutos da realidade nacional. Com 
esses mesmos dados, procure comparar se o número de encarcerados em seu estado: é 
maior ou menos do que a média nacional? Considere de dezembro de 2022 a junho de 
2023. O link da pesquisa nacional e separação por estados é: 
https://www.gov.br/senappen/pt-br/assuntos/noticias/senappen-lanca-levantamento-
de-informacoes-penitenciarias-referentes-ao-primeiro-semestre-de-2023/relipen 
Especifique. 
 
b) Considerando os números coletados, elenque quais são os cinco crimes que mais 
levaram ao encarceramento neste período (primeiro semestre de 2023)? 
 
c) Sobre os dados coletados à cerca de prisões pelo crime de Tráfico de Drogas (tráfico de 
drogas e associação para o tráfico), quais são os números do período? Qual é a 
porcentagem que este número compõe nos dados gerais? (Por exemplo, tráfico de drogas é 
responsável por 25% dos crimes que levam ao encarceramento em meu estado) 
 
d) De acordo com a legislação brasileira, os crimes contra a vida abrangem o homicídio, 
infanticídio, aborto e o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. Compare o número de 
encarceramento do crime de HOMICÍDIO em seu estado com o tráfico de drogas (tráfico de 
drogas e associação para o tráfico). Qual representa o maior número em seu estado? 
 
Bons estudos!!

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