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Prévia do material em texto

Professora Ma. Patrícia Branco do Nascimento
NORMALIZAÇÃO 
DE DOCUMENTOS
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Caroline da Silva Marques
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante 
 Eduardo Alves de Oliveira
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Kauê Berto
 Marcelino Fernando Rodrigues Santos
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO André Dudatt
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz 
 DE VÍDEO Carlos Henrique Moraes dos Anjos 
 Pedro Vinícius de Lima Machado
 
 
 FICHA CATALOGRÁFICA
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
N244n Nascimento, Patrícia Branco do
 Normalização de documentos / Patrícia Branco do
 Nascimento. Paranavaí: EduFatecie, 2023.
 66 p.: il. Color.
 
 1. Pesquisa - Metodologia. 2. Pesquisa – Metodologia
 3. Normalização. I. Centro Universitário UniFatecie.
 II. Núcleo de Educação a Distância. III. Título.
 
 CDD: 23 ed. 001.42
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas dos bancos de imagens 
Shutterstock .
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da 
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la 
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
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Professora Ma. Patrícia Branco do Nascimento
• Mestre em Geografia: Análise Regional e Ambiental (UEM);
• Licenciada em Geografia (UEM);
• Bacharel em Geografia (UEM);
• Tecnóloga em Gastronomia (Unicesumar);
• Professora de Geografia e de outras disciplinas relacionadas a Área 
Ambiental.
Trabalha como professora de Geografia e Interioridade do ensino fundamental e 
médio do Colégio Marista de Maringá e do Colégio Cristão Integrado de Maringá.
Trabalhou na pós-graduação como professora e autora de materiais nas discipli-
nas de Estatística Básica Aplicada ao Meio Ambiente; Avaliação e Análise de Impactos 
Ambientais e Metodologia e Técnicas Participativas em Educação Ambiental.
Trabalhou na graduação com as disciplinas de Metodologia de Pesquisa; Auditoria 
Ambiental; Gestão de Emissões Atmosféricas e Sistemas de Informações Geográficas na 
UNIFATECIE. 
Autora de livros de Educação ambiental e Planejamento urbano e meio ambiente 
para a UNICESUMAR. Autora de livros do ensino fundamental para a Sala do Saber.
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/8104551796693439
AUTORA
http://lattes.cnpq.br/8104551796693439
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Sejam bem-vindos à disciplina de normalização de documentos, do curso de biblio-
teconomia!
Na unidade I realizaremos um estudo introdutório à ciência e a pesquisa científica, 
pontuando a importância do trabalho acadêmico e as diferentes fontes de informação.
Já na unidade II você irá saber mais sobre os aspectos teóricos das normas brasi-
leiras e internacionais de documentação e suas devidas instituições normativas. Além de 
dedicar um tempo para o estudo da normalização para apresentação de trabalho científico.
Na sequência, na unidade III, abordaremos a documentação como disciplina, técni-
ca e metodológica, bem como a documentação e ciência da informação e suporte físico em 
consonância com as instituições que promovem a documentação e a informação.
Em nossa unidade IV, finalizaremos o conteúdo da disciplina com as normas de 
documentação e suas especificidades, segundo a Associação Brasileira de Normas e Téc-
nicas.
Bom estudo!!!
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
SUMÁRIO
UNIDADE 1
Introdução à Ciência e à 
Pesquisa Científica
UNIDADE 2
Normas de Documentação
UNIDADE 3
Documentação e suas Definições
UNIDADE 4
Processo Documentário
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Plano de Estudos
• Ciência;
• Pesquisa Científica;
• Trabalho Acadêmico;
• Fontes de Informação.
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar a ciência e a pesquisa científica;
• Estabelecer a importância do trabalho acadêmico;
• Compreender os tipos de fontes de informação.
1UNIDADEUNIDADE
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 
À CIÊNCIA E À CIÊNCIA E 
À PESQUISA À PESQUISA 
CIENTÍFICACIENTÍFICA
Professora Ma. Patrícia Branco do Nascimento
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) a nossa primeira unidade da disciplina de normalização de do-
cumentos. Iniciamos nossos estudos com muitas expectativas de aprendizagem e desejo 
de que todos os nossos conhecimentos se tornem realidade.
O destaque na primeira unidade é para a introdução da ciência e da pesquisa 
científica, entendendo os conceitos por meio de exemplos que possam facilitar nosso en-
tendimento sobre esse conteúdo tão enriquecedor.
A necessidade constante de novas descobertas em diversas áreas do conhecimen-
to estabelecem a ciência e a pesquisa científica como condições essenciais para a nossa 
sobrevivência.
Verificamos recentemente, na área da saúde, por exemplo, a busca incessante 
por novas vacinas, a investigação para a cura de um vírus que causou uma pandemia e 
posteriormente, a análise das mais variadas sequelas trazidas como consequência desse 
período da nossa existência. 
Ao mesmo tempo, presenciamos uma onda de falta de conhecimento que gerou 
pânico em uma grande parcela da população, que passou a acreditar em remédios e curas 
milagrosas, comprovando, novamente, a importância do esclarecimento científico para a 
tomada de decisões.
Dessa maneira, iniciaremos nossos estudos entendendo e analisando o papel da 
ciência e da pesquisacientífica em seus mais variados aspectos e contribuições, além de 
compreender a importância do trabalho acadêmico e de suas fontes de informação. 
Bom estudo!
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA 7
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A palavra ciência, de modo geral, refere ao conhecimento e pode ser explicada de 
uma maneira simples. Quando dizemos que alguém tomou ciência ou está ciente de algo, 
equivale dizer que essa pessoa criou ou desenvolveu conhecimento sobre determinado 
assunto.
Em um significado mais específico, a ciência não é um conhecimento qualquer, já 
que necessita de demonstração ou comprovação e os resultados de uma pesquisa científica 
não devem sofrer interferências da formação ou dos valores do pesquisador.
É importante ressaltar que antes da ciência ocupar esse papel tão relevante na 
nossa sociedade, predominava o senso popular ou senso comum. Sendo assim, inúmeras 
crenças se formavam entre os saberes populares, inclusive a teoria de que a Terra seria o 
centro do Universo, participando de um sistema geocêntrico.
O conhecimento comum a todos os indivíduos de uma mesma sociedade é chama-
do de senso comum, seguindo um modelo de que toda a população tem a mesma forma de 
pensamento e raciocínio, resultado do seu cotidiano e de suas vivências, sendo passada 
da geração atual para as próximas gerações e assim sucessivamente. 
A ciência surge da evolução na busca de respostas para diversas perguntas que 
até então eram consideradas apenas saberes populares ou senso comum, portanto a 
necessidade de comprovação se torna essencial para as novas descobertas em diversas 
áreas, como as sociais, antropológicas, naturais, físicas e biológicas. 
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 1 CIÊNCIA
TÓPICO
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA 8
Muitos estudiosos buscaram definir a ciência e o conhecimento ao longo da evolu-
ção da nossa sociedade. Platão já afirmava que o conhecimento era uma crença verdadeira 
e justificada. Nesse sentido, Costa (1999) relata:
A ciência consiste essencialmente em sistemas de conhecimentos alcança-
dos por caminho racional. Seu propósito: o conhecimento científico, isto é, 
uma série de crenças verdadeiras e justificadas, dentro das fronteiras da ra-
cionalidade (...) poder-se-ia dizer que a razão sozinha conduz, em princípio, 
às ciências formais: razão mais experiência, às reais. (COSTA, 1999, p. 41).
De acordo com Lakatos e Marconi (2011), em relação à natureza da ciência, temos 
duas dimensões: a compreensiva, que trata do contexto ou conteúdo, e a metodológica, 
que é operacional. Sendo que o aspecto lógico da ciência é representado pelo método de 
raciocínio e de interferência sobre os fenômenos já conhecidos ou a serem pesquisados, 
com direito a descrever, interpretar, explicar e verificar de maneira mais precisa.
De acordo com muitos cientistas, alguns passos são destacados como essenciais 
no processo evolutivo da ciência, como a observação, a formulação de hipóteses, o expe-
rimento e as conclusões. Entretanto, muitas partes podem ser adicionadas ao processo 
como o controle, as variáveis e os dados.
O primeiro passo na busca de respostas científicas para um determinado assunto 
ou fenômeno que ainda não foi estudado é a observação. O ato de observar é essencial 
para os próximos passos, como a coleta de dados.
A observação dos fenômenos está presente na nossa sociedade desde o passado 
mais remoto, em que o homem que precisava se deslocar, observava o céu para se locali-
zar, verificando, por exemplo, o movimento aparente do Sol. 
O movimento aparente do Sol foi assim denominado porque com os avanços na 
pesquisa foi possível perceber que era a Terra que se movia de oeste para leste, mas até 
hoje temos a impressão ou a aparência, que o Sol se movimenta, no sentido Leste/Oeste.
Ainda sobre o nosso planeta, outro exemplo que podemos destacar é o movimento 
das placas tectônicas. Por muitos anos, pesquisadores observaram a movimentação dos 
continentes e levantaram hipóteses sobre esse fenômeno.
É possível fazer afirmações prévias que posteriormente poderão ser comprovadas 
como verdadeiras ou falsas. Essas afirmações iniciais são conhecidas como hipóteses.
No caso da teoria das placas tectônicas foram levantadas algumas hipóteses, como 
a de que todos os continentes já estiveram juntos em um passado remoto, além da obser-
vação do encaixe perfeito entre a América do Sul e a África, o que depois foi comprovado 
como verdadeiro.
9UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
10UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
Todos os continentes do nosso planeta já estiveram juntos em uma grande massa chamada Pangeia. Com 
o passar do tempo, em consequência do movimento das placas tectônicas, esses continentes foram se 
separando e em alguns casos, isso acontece até os dias de hoje. Em alguns casos, porque existem três tipos 
de placas: convergentes, divergentes e transformantes ou de contato.
Fonte: a autora (2022).
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A pesquisa científica se refere à execução efetiva de uma investigação planejada 
que segue uma metodologia com suas etapas e processos, considerada sistemática e 
racional, responde aos problemas previamente levantados.
O desenvolvimento de um país está diretamente relacionado ao investimento aca-
dêmico que sua população recebe, afinal, as investigações planejadas que seguem as 
normas apresentadas têm como objetivo principal atender as necessidades humanas em 
suas mais variadas áreas.
Em diferentes níveis, como a acadêmico ou de ponta, a pesquisa científica tem 
objetivos claros e pode ser considerada, de maneira geral, como exploratória, descritiva ou 
explicativa, como mostra o quadro abaixo. 
QUADRO 1 - TIPO DE PESQUISAS DE ACORDO COM OS OBJETIVOS
EXPLORATÓRIA DESCRITIVA EXPLICATIVA
Familiaridade com o proble-
ma.
Descreve as características de 
uma determinada população ou 
fenômeno.
Identifica os fatores que deter-
minam a ocorrência dos fenô-
menos.
Construção de hipóteses. Estabelece relação entre as va-
riáveis.
Aprofunda o conhecimento da 
realidade.
Envolve levantamento biblio-
gráfico, entrevistas e análises 
de exemplos.
Utiliza técnicas padronizadas 
de coleta de dados.
Explica o porquê das coisas.
Fonte: Gil (2002).
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
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 2 PESQUISA
CIENTÍFICA
TÓPICO
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A fase inicial de qualquer pesquisa é o levantamento da literatura, por isso, a pes-
quisa exploratória se refere à primeira fase das mais variadas pesquisas. Nessa etapa são 
realizados os levantamentos bibliográficos sobre determinado assunto, trazendo conheci-
mento e familiaridade sobre o tema.A pesquisa exploratória pode receber outras denominações, como:
 ● Pesquisa bibliográfica: análise de um material já escrito ou publicado, como 
teses, ensaios, artigos ou livros; 
 ● Pesquisa documental: verificação de documentos que retratam um tema ou 
época, como filmes, música, leis ou livros;
 ● Pesquisa etnográfica: descrição de um grupo específico e sua convivência, 
como europeus, índios, africanos;
 ● Levantamento: pesquisa para levantar dados, o censo, por exemplo.
A pesquisa descritiva, como o próprio nome indica, se refere a observação e a 
descrição dos fatos ou fenômenos estudados. Como exemplo de pesquisa descritiva se 
destacam:
 ● Pesquisa ex-post-facto: análise da causa e efeito, após um fato, como a criação 
de uma lei;
 ● Estudo de caso: análise de amostra, por exemplo, a melhora de algum paciente 
com relação a um tratamento específico;
 ● Pesquisa de campo: observação e coleta de dados, como a água de um rio para 
avaliar índices de coliformes fecais ou metais pesados;
 ● Pesquisa-ação: envolve o pesquisador e a comunidade, como um projeto de 
educação e conscientização ambiental;
 ● Pesquisa experimental: observação em laboratório de experimentos de causa 
e efeito.
12UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
Um laboratório da área de biologia que estuda o comportamento de camundongos em relação à obesidade 
e a prática de exercícios está desenvolvendo uma pesquisa experimental.
Fonte: a autora (2022).
Se a pesquisa passar do caráter descritivo e tentar explicar os fatos e acontecimen-
tos, transferindo o objetivo, se tornará uma pesquisa explicativa, também conhecida como 
analítica e está relacionada a explicação ou em esclarecer os porquês dos acontecimentos.
As pesquisas científicas também se diferenciam em relação aos procedimentos 
técnicos, quanto à fonte ou ao local do levantamento dos dados pesquisados, que pode ser 
realizado em:
 ● campo;
 ● laboratório;
 ● bibliografias.
É importante lembrar que todas as pesquisas citadas devem passar pela fase da 
pesquisa bibliográfica, verificando os trabalhos já existentes, as contribuições trazidas por 
diversos autores e até a metodologia que poderá ser utilizada.
Para a realização de uma pesquisa científica é necessário, em um primeiro mo-
mento, elaborar um projeto, seguindo etapas fundamentais, como a definição do assunto 
e a definição e delimitação do tema dessa pesquisa e em seguida, destacar o problema. 
Como exemplo, podemos escolher 
 ● O assunto: fontes de energia. 
 ● O tema: energias renováveis 
 ● Delimitação do tema: energia eólica.
Pronto, agora é necessário definir o problema relacionado a esse assunto e tema.
No projeto de pesquisa, é necessário estabelecer a delimitação do local, da amostra 
e da época em que serão coletados os dados, bem como a justificativa, ou seja, o porquê 
da realização desse estudo. 
Outra parte importante do projeto de pesquisa é a definição dos objetivos, tanto 
geral, como os específicos, a metodologia a ser seguida, o cronograma e as referências 
bibliográficas.
13UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
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Para entendermos os trabalhos acadêmicos e seus diferentes tipos, é importante 
destacar que existem três tipos de textos distintos: 
 ● Literários considerados artísticos; 
 ● Oficiais ou comerciais;
 ● Textos acadêmicos ou científicos.
Os trabalhos realizados no meio acadêmico ou científico são de grande relevância 
para a nossa sociedade, afinal, é por meio deles que tomamos conhecimento das pesquisas 
científicas realizadas, da divulgação de dados verificados, da análise dos resultados e que, 
posteriormente, facilitarão as tomadas de decisões nas mais variadas esferas.
Os textos considerados acadêmicos ou científicos se caracterizam por apresentar 
os dados corretos, seguindo um critério e um rigor e variam de acordo com os procedimen-
tos utilizados, as fontes e dados coletados e os objetivos. Entre os trabalhos acadêmicos 
destacamos:
 ● A resenha, que é considerada uma pesquisa exploratória por trabalhar com 
conteúdos prontos, podendo acompanhar ou não, uma avaliação crítica de 
quem realiza esse tipo de trabalho;
Para Severino (2007, p. 204 – 205) a resenha é importante por se tratar de:
[...] uma síntese ou um comentário dos livros publicados feito em revistas 
especializadas das várias áreas da ciência, das artes e da filosofia. As re-
senhas têm papel importante na vida científica de qualquer estudante e dos 
especialistas, pois é através delas que se toma conhecimento prévio do con-
teúdo e do valor de um livro que acaba de ser publicado, fundando-se nesta 
informação a decisão de se ler o livro ou não, seja para o estudo seja para um 
trabalho em particular. (SEVERINO, 2007, p. 204-205).
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
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 3 TRABALHO 
ACADÊMICO
TÓPICO
14
 ● O relatório é um trabalho descritivo por se tratar da habilidade de observação, 
realizado em campo ou laboratório;
 ● A sinopse é um pequeno texto, de 25 a 50 linhas, que permite interpretação. 
Já o resumo, que é geralmente mais longo, por apresentar 10 a 25% do texto 
original, deve preservar as ideias do autor do texto original.
 ● Os artigos científicos são, na maioria das vezes, publicações de resultados de 
uma pesquisa que podem acontecer em revistas específicas.
 ● A monografia é uma pesquisa analítica que expressa o resultado de uma pes-
quisa científica, geralmente considerada exigência na conclusão de cursos.
 ● E por falar em conclusão de cursos, podemos destacar:
 ● A dissertação de mestrado;
 ● Tese de doutorado.
Ambos precisam demonstrar muita competência e profundidade, sendo que no 
caso do doutorado, ainda é imprescindível ter caráter inédito.
Os trabalhos acadêmicos seguem um roteiro básico partindo do pressuposto de 
identificar o problema, tratar esse problema com um método adequado e devolver, fechando 
esse problema após a pesquisa, permeando os caminhos da introdução, do desenvolvi-
mento e da conclusão.
Em todos os níveis, seja de graduação ou pós-graduação, os trabalhos científicos 
também podem ser classificados em relação ao seu porte, segundo o número de páginas.
Resenha e resumo, por exemplo, possuem de dez a quinze páginas, sendo consi-
derados trabalhos de pequeno porte.
Artigos científicos, projetos e relatórios, dispõem de dez a trinta páginas, sendo 
considerados trabalhos de médio porte.
As monografias ou trabalho de conclusão de curso (TCC), bem como as disserta-
ções de mestrado e teses de doutorado, devem compreender mais de trinta páginas e são 
considerados trabalhos acadêmicos de grande porte.
15UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
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As fontes de informação são essenciais para um trabalho científico concreto, com 
bases sólidas e confiáveis; por isso, é importante avaliar os três tipos de fontes de informa-
ção disponíveis: primárias, secundárias e terciárias.
As fontes primárias são baseadas em informações novas e originais, que não podem 
ser alteradas e muitas vezes está relacionada a pesquisas científicas, como monografias, 
dissertações de mestradoe teses de doutorado.
As fontes secundárias são consideradas originais e organizadas, mas são reorga-
nizadas a partir das fontes primárias. Sobre essas fontes podemos citar exemplos como 
dicionários e enciclopédias.
E por fim, a combinação de fontes primárias com as fontes secundárias ou a com-
binação com outras fontes, gera a fonte terciária, que de acordo com Cunha (2001, p. 09):
têm como função principal ajudar o leitor na pesquisa de fontes primárias e 
secundárias, sendo que, na maioria, não trazem nenhum conhecimento ou 
assunto como um todo, isto é, são sinalizadores de localização ou indica-
dores sobre os documentos primários ou secundários, além de informação 
factual […] (CUNHA, 2011, p.9).
As fontes de informação atendem as necessidades de conhecimento dos estudio-
sos, acadêmicos, pesquisadores e demais usuários, conectando-se com a sociedade se 
apresentando como recursos de suporte.
Entre as fontes de informações, podemos destacar as bases de dados, os repositó-
rios de instituições, os catálogos de bibliotecas, os diversos livros oferecidos, os trabalhos 
de conclusão de curso, como as teses.
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
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 4 FONTES DE 
INFORMAÇÃO
TÓPICO
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É importante ressaltar que as fontes de informação contaram com uma evolução 
ao longo dos anos. As fontes que a princípio eram apenas impressas, apresentaram novos 
contextos, evoluindo para a forma eletrônica ou digital.
As informações são buscadas e encontradas em diferentes locais, conforme a 
necessidade da pesquisa. É preciso ser criterioso na escolha das fontes de informação, 
dando prioridade à segurança e à credibilidade.
Para pesquisas e trabalhos acadêmicos, por exemplo, o tipo de publicação a ser 
procurado envolve artigos científicos, anais e trabalhos de eventos, teses, dissertações, 
trabalhos de conclusão de curso e livros. Essas informações são encontradas em sites do 
periódico, base de dados, em mecanismos de busca, diretórios e repositórios e bancos de 
teses e dissertação como a Capes.
Os dados estatísticos são encontrados em relatórios publicados pelo IBGE, ONU, 
UNESCO, OCDE, IPEA, entre outros órgãos que traduzem confiabilidade. As fontes de 
informação, de maneira geral, devem apresentar textos claros e diretos, a fim de facilitar a 
leitura e a interpretação do pesquisador.
Entre os critérios básicos para verificação de fontes pautadas na veracidade, al-
gumas informações são necessárias, como analisar se o estudo é recente e se possui 
atualização.
A confiabilidade é essencial nesse processo de busca de informações, analisando o 
tipo de conhecimento, se tem equilíbrio, se é apenas opinião ou se tem confiança seguindo 
dados.
A autoria da informação, bem como, o interesse da publicação devem ser revistos 
com clareza, diferenciando opinião de fato, notando a parcialidade e os objetivos e interes-
ses finais dessa fonte.
17UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da nossa primeira unidade! Espero que você tenha aproveitado 
ao máximo nossos conteúdos até o momento. Mas é importante lembrar que o nosso es-
tudo não para por aqui, afinal é importante ampliar os conhecimentos, pesquisar sobre os 
assuntos levantados para aprofundar os conceitos.
Nessa unidade destacamos o papel da ciência e a necessidade da comprovação 
na busca de respostas, afinal só com o conhecimento é possível criar possibilidades para 
o futuro.
Assim como a ciência, a pesquisa científica tem papel fundamental na resposta de 
problemas, com o intuito de determinar uma investigação planejada, visando atender as 
necessidades humanas.
Os mais variados tipos de trabalhos acadêmicos aparecem para colaborar com a 
ciência e a pesquisa, trazendo informações observadas e comprovadas, embasados em 
bibliografias e enriquecendo nosso conhecimento.
E para contribuir para a excelência dos trabalhos acadêmicos, da ciência e da 
pesquisa é necessário buscar fontes de informação que se destacam pela credibilidade, 
clareza e propósito a que se destinam.
É importante retomar tudo o que foi trabalhado durante o desenvolvimento da 
nossa unidade, para auxiliar na fixação do conteúdo já trabalhado e organizar melhor a 
informação em sua linha de raciocínio.
 
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA 18
LEITURA COMPLEMENTAR
Normas ABNT 2022 – pré-textuais, textuais e pós-textuais
A Associação Brasileira de Normas Técnicas pode ser chamada apenas de ABNT, 
esse é um órgão que tem como finalidade a normalização e desenvolvimento técnico. Sua 
fundação aconteceu em 1940.
Desde seu surgimento a sua finalidade é contribuir com o desenvolvimento do 
trabalho em caráter científico e tecnológico, ou seja, sua missão é padronizar as técnicas.
Fonte: NORMAS ABNT 2022 - pré-textuais, textuais e pós-textuais. NORMAS ABNT, 2022. Disponível em: 
https://www.normasabnt.org/. Acesso em: 22 jul. 2022.
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA 19
https://www.normasabnt.org/
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Dicionário de Metodologia Científica
Autor: Fábio Appolinário.
Editora: Atlas.
Sinopse: Fábio Appolinário traz uma referência para a consulta 
em metodologia científica, com os principais conceitos, auxilian-
do na leitura de artigos, dissertações e teses, além de ajudar na 
construção do conhecimento.
FILME/VÍDEO
Título: A Teoria de Tudo
Ano: 2015.
Sinopse: Filme baseado na biografia de Stephen Hawking, um 
jovem pesquisador, astrofísico que contribuiu de maneira signi-
ficativa para o mundo acadêmico.
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E À PESQUISA CIENTÍFICA 20
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Plano de Estudos
• Introdução às Normas de Documentação;
• Aspectos Teóricos das Normas Brasileiras e 
Instituições Normativas;
• Aspectos Teóricos das Normas Internacionais e 
Instituições Normativas;
• Estudo e Aplicação da Normalização para Trabalho 
Científico.
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender os aspectos teóricos das normas de 
documentação;
• Conhecer as instituições normativas;
• Conceituar o estudo e a aplicação da normalização.
2UNIDADEUNIDADE
NORMAS DE NORMAS DE 
DOCUMENTAÇÃODOCUMENTAÇÃO
Professora Ma. Patrícia Branco do Nascimento
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à nossa segunda unidade da disciplina de normalização de 
documentos, onde vamos entender a necessidade da padronização de documentos, co-
nhecer os aspectos teóricos das normas brasileiras e internacionais e as suas respectivas 
instituições normativas, bem como analisar o estudo e a aplicação da normalizaçãopara o 
trabalho científico.
Desde os primórdios, podemos notar que a sociedade necessitava de normas para 
seus produtos e atividades, sendo que essa isso se intensificou nas primeiras fases do 
capitalismo: comercial e industrial.
No sentido de padronizar os produtos e estabelecer normas para as diversas áreas 
do conhecimento, produção e demais atividades humanas, surgem as instituições normati-
vas, formada por comitês que discutem os procedimentos e as necessidades de cada área.
No Brasil essa instituição normativa é representada pela Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT), baseada em instituições normativas internacionais, como a 
Organização Internacional para a Normalização (ISO).
Por fim, analisaremos o perfil da aplicação da normalização para o trabalho cientí-
fico visando priorizar suas principais características.
Bom estudo!!!
UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO 22
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A normalização de documentos trata da criação de normas a serem seguidas, ge-
rando uniformidade aos processos e demais atividades, visando diminuir a chance de erros.
Então, de maneira geral, as normas de documentação tratam do método de ade-
quação das atividades às normas técnicas impostas para determinado produto ou serviço, 
com o intuito de padronização.
Campello e Campos (1993) afirmam que o homem sempre necessitou de normas e 
o momento que prova essa necessidade com mais clareza foi o desenvolvimento do comér-
cio entre os povos primitivos, exigindo então, o estabelecimento de medidas padronizadas 
de peso, dimensão e da própria moeda.
E que posteriormente essa necessidade apenas se fortaleceu, como define Costa 
(1999), “logo que se iniciaram as atividades fabris e, a partir daí, passou a ser uma função 
essencial em nossa sociedade, que é, basicamente, tecnológica”.
Podemos verificar, então, que desde as duas primeiras fases do capitalismo, tanto 
na comercial, quanto na industrial, a necessidade de normas que unificasse as atividades 
e os produtos dessas atividades era constante.
UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
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 1 INTRODUÇÃO 
ÀS NORMAS DE 
DOCUMENTAÇÃO
TÓPICO
O surgimento do sistema econômico capitalista marca um momento im-
portante da história mundial, substituindo o sistema então vigente, cha-
mado de feudalismo. A sociedade passa por uma grande transformação, 
deixando uma economia agrária, baseada na subsistência para a geração 
de lucro e acúmulo de capital. 
 Esse sistema, que vigora até os dias de hoje, tem pelo menos três fases 
definidas: comercial, industrial e financeira.
Fonte: a autora (2022).
23
Para Santos (1982), a normalização pode ser considerada um processo de formula-
ção e aplicação de normas para acessar sistematicamente uma atividade especificamente. 
O autor ainda discorre sobre os objetivos das normas, destacando o processo de simplifi-
car, intercambiar, comunicar, adotar símbolos e códigos, além de beneficiar a economia, a 
segurança, a defesa do consumidor e o fato de eliminar barreiras do comércio.
A partir do momento em que as normas foram definidas pelos órgãos responsáveis 
ou instituições normativas, cabe a cada segmento se adequar às regras estabelecidas e 
padronizadas, para isso, é preciso em um primeiro momento conhecer as normas e poste-
riormente elaborar planos para implementação com objetivos detalhados, podendo contar, 
inclusive, com consultorias específicas para apoiar nesse processo.
Existe uma diferença entre as palavras normatização e normalização, sendo que 
a normatização é a criação de normas, enquanto a normalização é o estabelecimento de 
normas para uniformizar e padronizar.
Em relação aos documentos, a normalização é essencial, pois facilitará a circulação 
de informações, garantindo a segurança e autenticidade desses conhecimentos, protegen-
do os direitos autorais e por fim, mantendo uma padronização.
A normalização de documentos é essencial para a pesquisa e produção científica 
por conceder veracidade e legitimidade aos mais variados documentos.
24UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
Para iniciar nossos estudos sobre os aspectos teóricos das normas de documen-
tação do nosso país, é importante destacar e entender o papel da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT).
Em 1937, aconteceu a primeira reunião de laboratórios de ensaios e materiais com 
o intuito de estabelecer normas brasileiras necessárias e após alguns anos de pesquisas, 
foi fundada a ABNT.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma instituição civil, de utilidade 
pública e sem fins lucrativos, que viabiliza as normas não só para trabalhos acadêmicos, 
mas facilita a comunicação, oferece segurança, além de economia, entre outros benefícios 
para empresas e para a sociedade em geral, ao gerar certificações de serviços e produtos.
Após quase duas décadas de sua criação, a partir de 1962, passou a ser conside-
rada um órgão de utilidade pública, iniciando o seu suporte financeiro pelo governo.
UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
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 2 ASPECTOS TEÓRICOS DAS 
NORMAS BRASILEIRAS E 
INSTITUIÇÕES NORMATIVAS
TÓPICO
Imagine um país sem regras que padronizam ou regulamentam produtos, atividades ou documentos. Agora 
imagine acadêmicos chegando a conclusão do curso de graduação, cada aluno escrevendo sua monografia 
da maneira que quisesse. A falta de padronização dificulta a correção e teríamos uma perda na qualidade 
dos trabalhos.
Fonte: O autor (2022).
25
A Associação Brasileira de Normas Técnicas também representa o Brasil nas orga-
nizações e comissões:
 ● ISO (Organização Internacional de Normalização);
 ● COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas);
 ● AMN (Associação Mercosul de Normalização);
 ● IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional);
 ● Sinmetro;
 ● Empresas;
 ● Consumidores;
 ● Grupos.
As empresas, os consumidores e outros grupos trabalham em conjunto para elabo-
rar, aprovar e divulgar as normas estabelecidas.
Curty e Boccato (2005), definem que a normalização de documentos visa a padro-
nização e a simplificação no processo de elaboração de qualquer trabalho científico.
Em relação à normalização para informação e documentação foi criado o comitê 
ABNT/CB-014, que estabelece normas práticas das bibliotecas, centros de documentação 
e informação, bem como serviços de indexação, resumos, arquivos e demais documentos 
de ciência da informação e publicação.
É necessário relembrar que para a realização de trabalhos acadêmicos em geral, 
mas principalmente os trabalhos de conclusão de curso, como TCC, monografia, disserta-
ção de mestrado ou tese de doutorado, as universidades do Brasil adotam determinadas 
normas de padronização.
No caso da ABNT as normas estabelecidas são padronizadas em NBRs, facilitando 
a normalização e a comunicação entre os meios acadêmicos.
26UNIDADE 2 NORMAS DEDOCUMENTAÇÃO
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Como vimos anteriormente, havia uma necessidade de formar normas principal-
mente durante as fases do capitalismo. Com a abertura do mercado mundial e iniciando as 
trocas entre os países, cresceu a necessidade de estabelecer essas normas como se fosse 
uma linguagem comum compartilhada entre os envolvidos. A mesma linguagem mundial 
definiria as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), diminuindo os riscos e 
problemas que poderiam acontecer.
Nesse contexto, surge a Organização Internacional para a Normalização (ISO), a 
qual é até hoje considerada a organização de maior destaque no âmbito internacional, por 
ser o órgão mais abrangente de normalização. 
A International Organization for Standardization (ISO) foi fundada na Suíça, em 
1946. Com o intuito de estabelecer normas padronizadas ao nível mundial, integrando mais 
de cento e onze países.
Como vimos no item anterior desta unidade, no Brasil se representa pela Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Em relação à qualidade, a ISO apresenta uma infinidade de normas, da série ISO 
9000. Podemos citar como exemplo a ISO 9001, que relata o tratamento da gestão de 
qualidade, sendo que as empresas que possuem a adequação a essas normas, podem 
fazer a solicitação da certificação e receber o selo, estampando essa qualidade em sua 
empresa e produtos. 
A ISO possui diversos comitês e cada um é responsável por determinada função. 
No caso da normalização de documentos, o responsável é o comitê 46 (ISO/TC46), que 
visa padronizar as ações de bibliotecas, centros de documentação e informação, publi-
UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
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 3 ASPECTOS TEÓRICOS DAS 
NORMAS INTERNACIONAIS E 
INSTITUIÇÕES NORMATIVAS
TÓPICO
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cação, gestão de documentos, arquivos, museu, documentação, entre outras atividades 
relacionadas às questões documentais.
Para Marc Tarrés Vives (2003) atualmente “o objetivo das normas técnicas já (…) 
não se limita meramente a produtos industriais, senão absolutamente a todo aquele que é 
fruto do gênio humano”. 
E é importante destacar que não são todas as universidades brasileiras que seguem 
as normas da ABNT. Entre as outras normas importantes no meio acadêmico internacional 
podemos apontar a APA e a Vancouver. 
Sendo assim, outras instituições normativas internacionais seguem se destacando 
no quesito normalização, como a APA (Manual de Publicação da American Psychological), 
de 1929, que reuniu estudiosos de áreas como a psicologia e a administração para criar 
regras científicas. 
O Manual de Publicação da American Psychological encaminha normas relaciona-
das às referências bibliográficas, com critérios científicos, visando se comunicar na mesma 
linguagem para a criação de trabalhos acadêmicos.
As diretrizes de Vancouver foram criadas em 1978 no Canadá, estabelecendo 
normas para a escrita científica na área médica ou, mais precisamente, na área da saúde. 
É muito utilizada no meio acadêmico para a escrita de artigos científicos por possuir norma-
lização de referências bibliográficas.
28UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
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Os trabalhos realizados no contexto acadêmico são chamados de científicos. Esses 
trabalhos são criados com o intuito de divulgar o conhecimento científico, para contribuir 
com a ciência e com toda a população mundial, desenvolvendo os mais variados temas.
Os trabalhos científicos devem ser escritos seguindo a padronização formulada 
e validada, consoante as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 
procurando manter as atualizações necessárias.
As normas não são estáticas, ou seja, a normalização está em constante transfor-
mação, acompanhando as necessidades do momento e sendo adequadas às mudanças 
mundiais. Para acompanhar as atualizações, é preciso ficar atento ao catálogo da ABNT.
É necessário relembrar que a ABNT não regulamenta as normas utilizadas apenas 
para trabalhos científicos, afinal como já foi destacado anteriormente, essa associação pro-
cura padronizar os diversos produtos e empresas, alinhando o mercado em escala nacional 
e até mundial.
Na primeira unidade deste livro verificamos os textos considerados trabalhos aca-
dêmicos. Sobre a normalização de documentos, os trabalhos científicos vão variar conforme 
a sua finalidade e cada um deles seguirá as normas estabelecidas para a padronização. Os 
principais tipos de trabalhos científicos são:
 ● Resumo;
 ● Resenha;
 ● Fichamento;
 ● Artigo Científico;
 ● Projeto de Pesquisa;
UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
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 4 ESTUDO E APLICAÇÃO DA 
NORMALIZAÇÃO PARA 
TRABALHO CIENTÍFICO
TÓPICO
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 ● Memorial;
 ● Relatório;
 ● Pôster Científico;
 ● Trabalho de Conclusão de Curso;
 ● Monografia;
 ● Dissertação de Mestrado;
 ● Tese de Doutorado.
Algumas das principais referências sugeridas pela ABNT para a normalização de 
trabalhos científicos são: 
 ● NBR 14724:2011 – referente à estruturação de monografias e trabalhos de 
conclusão de curso;
 ● NBR 10520:2002 – trata da apresentação de citações em documentos;
 ● NBR 6023:2018 – demonstra como fazer a organização de referências;
 ● NBR 6027:2002 – destaca a normalização referente a sumários;
 ● NBR 6028:1990 – retrata as normas para elaboração de resumos.
Conforme a ABNT, os trabalhos acadêmicos seguem uma estrutura, geralmente 
marcadas por elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Os elementos pré-textuais são colocados anteriormente ao texto principal, como a 
capa, a contracapa, o sumário e o resumo.
Os elementos textuais são considerados a composição do texto em si, como as 
partes essenciais de um trabalho, iniciando na introdução, o desenvolvimento e finalizando 
com a conclusão.
E por fim, os elementos pós-textuais, que como o próprio nome indica, são os 
atributos, que estão localizados após o texto, conhecidos como o referencial teórico, o 
apêndice, entre outros complementos agregadores.
Para finalizar, cabe ressaltar que as universidades e instituições podem exigir a sua 
própria estrutura, atribuindo seus valores aos trabalhos científicos.
30UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
https://www.normasabnt.org/abnt-nbr-14724/
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da nossa segunda unidade! Espero que você tenha alcançado 
nossos objetivos até o momento. É importante lembrar que a pesquisa não deve parar por 
aqui, é sempre importante retomar o conteúdo e ampliar nosso conhecimento, separando 
um tempo para a leitura de outros materiais.
Nesta unidade nos aprofundamos sobre os aspectos teóricos das normas brasilei-
ras e internacionais de documentação, analisando as instituições normativas responsáveispela padronização dos documentos e finalizamos com a importância e a tipologia dos 
trabalhos científicos.
Em um primeiro momento, verificamos a necessidade do surgimento de normas 
nos diversos setores da sociedade, desde os tempos mais remotos, o homem precisava de 
padrões a serem seguidos, facilitando as trocas comerciais, as atividades industriais e nas 
demais ações produzidas.
E é claro que com a documentação não seria diferente, visto que todo o material 
produzido nessa área, também deveria seguir uma estrutura específica, principalmente 
quando abordamos a importância dos trabalhos científicos, sua veracidade e autenticidade.
Para a construção de um trabalho científico de qualidade se faz necessário a pes-
quisa constante para atender as normas atualizadas, no caso do Brasil, definidas pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO 31
LEITURA COMPLEMENTAR
A NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS NA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO CEARÁ
Resumo:
A pesquisa aborda a importância da normalização de trabalhos acadêmicos 
visando à qualidade da produção científica na Universidade Federal do Ceará. Através 
da elaboração do Guia de Normalização de Trabalhos Acadêmicos e da realização de 
treinamentos sobre normalização buscou-se capacitar a comunidade universitária no que 
tange à padronização de seus trabalhos. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica 
e a aplicação de questionários. Observou-se que a normalização de trabalhos científicos 
mostra-se relevante e que os 218 participantes dos treinamentos de normalização que 
responderam ao questionário consideram que tais ações são importantes e necessárias 
para que a comunidade acadêmica compreenda e utilize as normas de documentação da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Fonte: MELO, Ana Cristina Azevedo Ursulino et al. A Normalização de Trabalhos Acadêmicos na Universi-
dade Federal do Ceará. Repositório Institucional UFC. p. 1-10. 2012. Disponível em: https://repositorio.ufc.
br/bitstream/riufc/10315/1/2012_eve_acaumeloetal.pdf/. Acesso em: 27 jun. 2022.
UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO 32
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10315/1/2012_eve_acaumeloetal.pdf/
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10315/1/2012_eve_acaumeloetal.pdf/
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Metodologia Científica ao alcance de todos.
Autor: Celicina Maria da Silveira Borges Azevedo.
Editora: Manole.
Sinopse: A autora trabalha os princípios da metodologia cientí-
fica, de maneira clara e dinâmica, além de tratar dos conceitos 
básicos relacionados ao tema.
FILME/VÍDEO
Título: O Óleo de Lorenzo.
Ano: 1992
Sinopse: O filme mostra um drama na vida de uma família, que 
precisa achar a cura do filho que é diagnosticado com uma rara 
doença.
33UNIDADE 2 NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO
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Plano de Estudos
• Documentação como Disciplina, Técnica e 
Metodologia;
• Documentação e Ciência da Informação;
• Documentação como Suporte Físico da Informação;
• Instituições que Promovem a Documentação e a 
Informação.
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender os aspectos da documentação;
• Analisar a documentação como ciência e suporte 
físico da informação;
• Conhecer as instituições promotoras da documentação 
e da informação.
3UNIDADEUNIDADE
DOCUMENTAÇÃO DOCUMENTAÇÃO 
E SUAS E SUAS 
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Professora Ma. Patrícia Branco do Nascimento
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), 
E a nossa terceira unidade da disciplina de normalização de documentos oferece 
uma introdução sobre a documentação como disciplina, técnica e sua metodologia espe-
cífica, o papel da documentação e da ciência da informação, aborda o documento como 
suporte físico da informação e destaca as instituições que promovem a documentação e a 
informação.
Iniciando a discussão dessa parte do livro, torna-se necessária uma retomada his-
tórica sobre o surgimento das bibliotecas em conjunto com a necessidade de preservação 
e valorização da cultura e dos conhecimentos adquiridos ao longo do desenvolvimento da 
humanidade.
Nesse contexto, ainda é essencial discutir a relevância do estudo da documentação 
como disciplina para posteriormente entender o papel da ciência da informação em um 
mundo de crescentes mudanças tecnológicas, em diversas áreas do conhecimento.
Para entender a documentação no seu sentido amplo, encontramos a referência 
da documentação como suporte físico da informação, entendendo e analisando os mais 
diferentes tipos de suporte, bem como as instituições que promovem a documentação e a 
informação, beneficiando a sociedade com conhecimento acessível a todos.
Bom estudo!!!
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES 35
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Ao longo do desenvolvimento da sociedade surge a necessidade de preservar a 
cultura e o conhecimento da população, que até então eram passados de geração em 
geração pelo famoso boca a boca.
Não existiam registros da vivência, tampouco dos descobrimentos da época, então 
existia em conjunto com a necessidade de preservar a cultura e os conhecimentos, também 
a preocupação com a educação dos povos futuros.
De acordo com Ribeiro (2000), a história da humanidade se desenvolve no princípio 
da compreensão de uma série de inovações e revoluções tecnológicas, além da ampliação 
da civilização, principalmente na modificação dos seus modos de vida, até adquirir expe-
riências diferentes.
Para Casson (2001), foi nesse momento que começaram a construir as primeiras 
bibliotecas, como a famosa biblioteca de Alexandria que unificou os pensamentos filosóficos 
da época, e até mesmo as bibliotecas privadas dos reis daquele período.
Outra evolução que deve ser destacada é o fato de que os conhecimentos eram 
restritos apenas para uma determinada parcela da população antiga e com o crescimento 
da documentação em seus diversos setores surge a necessidade de ampliar as bibliotecas.
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
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 1 DOCUMENTAÇÃO COMO 
DISCIPLINA, TÉCNICA E 
METODOLOGIA
TÓPICO
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Na atualidade, o estudo da documentação é justificado pela necessidade de co-
nhecer e entender os processos de armazenamento de informações, as técnicas existentes 
para os diversos documentos e suas tipologias, com o intuito primordial de oferecer suporte 
na busca do conhecimento para a sociedade em geral.
A documentação como disciplina assume um papel importante para o profissional 
que visa trabalharna área da biblioteconomia, afinal é esse aprendizado que oferecerá 
as técnicas imprescindíveis para classificar, organizar, conservar e divulgar os acervos 
destinados para os documentos.
Nesse sentido, a documentação como disciplina é definida por Moreiro González 
(1998) como:
… uma ciência que se denomina de informação, e isto se dá não por outro 
motivo que não seja a participação de todos os organismos ou sistemas em 
sua atividade de transformar dados em informações: o sistema de informação 
é um conglomerado de pessoas, máquinas e procedimentos que ampliam o 
potencial humano para adquirir e processar dados [...] A ciência da informa-
ção atende ao conhecimento da informação e sua circulação [...] a documen-
tação-ciência da informação tem como função oferecer, regular e encaminhar 
todo tipo de recursos informativos, para o que os submete a um processo 
de armazenamento, identificação, transformação, organização, tratamento e 
recuperação [...] O anterior possibilita que se alcançam mudanças no esta-
do do conhecimento que possuem as pessoas, o que, por sua vez, tem por 
consequência a solução de problemas informativos e a tomada de decisões”. 
(MOREIRO GONZÁLEZ, 1998, p. 25-26).
É crescente a busca por profissionais na área da biblioteconomia que atuarão como 
verdadeiros administradores dos dados e documentos, responsáveis inclusive pela criação 
e manutenção de arquivos.
37UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
Um dos grandes marcos, considerados uma verdadeira conquista para a evolução das bibliotecas foi 
o surgimento do livro impresso, mas só em 1627 foi criado o primeiro manual para bibliotecários que 
enfatizava, por exemplo, a necessidade de catalogar os documentos em ordem alfabética.
Um período marcante da história para a documentação, foi a Revolução Francesa, afinal foi graças a essa 
revolução que a biblioteca pública passa a se consolidar, baseada na entrega de bens e serviços para a 
população, priorizando áreas tão essenciais como a educação e a cultura.
A biblioteconomia assume um papel característico, marcando nesse contexto metas importantes como a 
indicação de organização, administração e gestão dos livros.
Fonte: a autora (2022).
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O aumento da produção bibliográfica e o crescimento da pesquisa científica trazem 
a necessidade de desenvolver outras técnicas para organizar e administrar a informação.
Para muitos autores, a ciência da informação teve início com a bifurcação da bi-
blioteconomia e a documentação. A biblioteconomia era considerada restrita para a gestão 
do acervo das bibliotecas e a documentação se refere às técnicas de documentos, sua 
tipologia e se comprometeu em recuperar, acessar e usar os documentos, criada em berço 
europeu.
O termo ciência da informação surge somente no século XX, nos Estados Unidos, 
como atuante na produção e nos usos do conhecimento, dessa maneira constrói e adminis-
tra os sistemas documentários.
A ciência da informação representa, armazena, recupera, acessa e promove o uso 
da informação relacionados a uma tríade: bibliográfica, arquivística e museológica, desta-
cados inicialmente no tratado de documentação produzido por Otlet (1934).
Nesse contexto, Borko (1968), afirma que:
Ciência da Informação é a disciplina que investiga as propriedades e o com-
portamento da informação, as forças que governam seu fluxo, e os meios de 
processá-la para otimizar sua acessibilidade e uso. A Ciência da Informação 
está ligada ao corpo de conhecimentos relativos à origem, coleta, organi-
zação, estocagem, recuperação, interpretação, transmissão, transformação 
e uso de informação... Ela tem tanto um componente de ciência pura, atra-
vés da pesquisa dos fundamentos, sem atentar para sua aplicação, quanto 
um componente de ciência aplicada, ao desenvolver produtos e serviços. 
(BORKO, 1968, p. 3-5).
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
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 2 DOCUMENTAÇÃO 
E CIÊNCIA DA 
INFORMAÇÃO
TÓPICO
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Atualmente, a ciência da informação é considerada uma ciência social aplicada 
de acordo com a visão institucional geral. Mas Cardoso (1996) relata que nem sempre foi 
assim:
Lidar com o grande volume e a diversificação de informações registradas em 
variadas formas, com vistas à sua mais ampla difusão, foi o imperativo con-
dicionante da ciência da informação. Fortemente influenciadas pelas ciências 
empíricas, as primeiras manifestações desse campo embrionário pretendiam 
estabelecer leis universais que representassem o fenômeno informacional, 
daí a recorrência a modelos matemáticos (teoria da informação), físicos (en-
tropia) ou biológicos (teoria epidemiológica). (...) Na década de setenta, entra 
em cena um personagem que redireciona o enfoque da ciência da informa-
ção: o usuário. (...) Com a presença dos usuários, as ciências humanas e 
sociais passam a contribuir também, com seus métodos e práticas, para a 
composição dessa ciência emergente. (CARDOSO, 1996, p.73-74).
Então, a ciência da informação assume uma papel importante por estar relaciona-
da a diversas áreas do conhecimento, como afirma Seracevic (1996), definindo algumas 
particularidades dessa ciência, como possuir natureza interdisciplinar, fazer ligação com 
a tecnologia da informação e atuar de maneira ativa e deliberada no desenvolvimento da 
sociedade da informação.
39UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
Algumas universidades oferecem o curso de ciência da informação, seguindo o pressuposto de estudar o 
desenvolvimento dessa ciência permeando os aprendizados da história, instituições e intelectualidade, de 
acordo com as correntes teóricas dos diversos países. Outra peculiaridade dos cursos da ciência da infor-
mação é levantar os conceitos sobre o assunto e analisar os programas de pesquisa existentes. 
Fonte: a autora (2022).
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Os documentos, de uma maneira geral, são os registros que contêm informações 
e a documentação é o conjunto de documentos que se dedica como o suporte físico da 
informação.
De acordo com Otlet (1964, p. 285-286): 
A Documentação é constituída por uma série de operações distribuídas, hoje, 
entre pessoas e organismos diferentes. O autor, o copista, o impressor, o 
editor, o livreiro, o bibliotecário, o documentador, o bibliógrafo, o crítico, o 
analista, o compilador, o leitor, o pesquisador, o trabalhador intelectual. A Do-
cumentação acompanha o documento desde o instante em que ele surge 
da pena do autor até o momento em que impressiona o cérebro do leitor. 
Ela é ativa ou passiva, receptiva ou dativa; está em toda parte onde se fale 
(Universidade), onde se leia (Biblioteca), onde se discuta (Sociedade), onde 
se colecione (Museu), onde se pesquise (Laboratório), onde se administre 
(Administração), onde se trabalhe (Oficina).
A documentação deve possuir algumas qualidades como ser imparcial, autêntica, 
natural e única, bem como, apresentar caráter de confiabilidade, exprimindo fonte fidedigna.
A informação é considerada um recurso essencial para a sociedade, atingindo 
desde o âmbito local até o enfoque internacional.
Escarpit (1991), destaca o documento como o objeto informacional, visível ou 
palpável que se exprime na independência no tempoem duas vertentes: a sincronia e a 
estabilidade.
Os componentes que definem a documentação são destacados por Sagredo Fer-
nández e Izquierdo Arroyo (1983) como:
a) um agente individual – o ‘documentador’; 
b) um receptor individual – ambos pessoas ou coletividade; 
c) uma mensagem – texto linguístico oral ou canalizado de outro modo, loca-
lizado espacialmente em um lugar como biblioteca, arquivo, etc.; 
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
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 3 DOCUMENTAÇÃO 
COMO SUPORTE FÍSICO 
DA INFORMAÇÃO
TÓPICO
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d) um objeto ou conjunto de objetos devidamente tratados – o(s) documen-
to(s); 
e) uma intenção comunicativa específica por parte do agente que faz chegar 
ao receptor este objeto ou conjunto de objetos; 
f) uma pressuposição do agente de que estes são os objetos que interessam 
ao receptor – por ter sinalizado desta forma ou por conclusões sobre o estudo 
de seu perfil; 
g) um processo moldado por a)-f) que é comunicativo por essência, mas pres-
supõe ações não comunicativas como busca, denominação, confronto; 
h) uma correspondência específica entre a pressuposição f) e a intenção re-
ceptora de b); 
i) a inserção de b) em uma determinada esfera social – coincidente ou não 
com a); 
j) uma mudança de estado por parte de b), progressivo e a seu favor, com 
capacidade para passar da carência de uma referência(s) ou de um objeto(s) 
– ou documento(s) – para a sua posse. 
k) o uso ou manuseio apropriado, por parte de b), desta(s) referência(s) e/ou 
objeto(s). (SAGREDO FERNÁNDEZ; IZQUIERDO ARROYO, 1983, p. 286- 
287). 
O suporte físico da informação corresponde ao material em que serão divulgadas 
as informações que podem ser, por exemplo:
 ● Textuais;
 ● Iconográficos;
 ● Cartográficos;
 ● Micrográficos;
 ● Filmográficos;
 ● Sonoros;
 ● Digitais ou informatizados. 
O suporte textual representa documentos que são escritos, com formatação textual, 
podendo ser conhecidos como relatório, atas de reuniões, ofícios, entre outros documentos.
O suporte iconográfico é desenvolvido por informações destacadas em imagens 
como desenhos, fotografias, gravuras e slides, já o suporte cartográfico são as represen-
tações da realidade em tamanho reduzido, com caráter geográfico, como os utilizados em 
plantas e mapas.
Os suportes micrográficos e filmográficos são, respectivamente, resultados de 
documentos de microfilmagem e de documentos com filmagem ou vídeos, bem como os 
documentos sonoros têm informações registradas em formato de som.
Os suportes digitais ou informatizados apresentam apoio eletrônico como os regis-
tros em CD, DVD e drives.
41UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
42UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
A globalização sempre existiu, desde as grandes navegações, mas com a evolução dos transportes e da 
comunicação, principalmente com o surgimento da internet, a divulgação de culturas e informações tomou 
proporções bem maiores.
Fonte: a autora (2022).
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As instituições que promovem a documentação e a informação podem apresentar 
condições públicas a cuidados dos municípios, estados e até mesmo do país ou condições 
privadas a cuidados de empresas, escolas, igrejas, entre outros órgãos responsáveis.
No Brasil, o órgão responsável por regulamentar as políticas públicas e privadas 
em relação à documentação é o CONARQ, Conselho Nacional de Arquivos, que orienta na 
gestão e proteção dos documentos. 
A documentação e sua gestão no Brasil são regulamentadas por leis específicas 
como: 
. Lei 8.159 de 08 de janeiro de 1991: dispõe sobre a política nacional de arquivos 
públicos e privados e orienta outras providências;
. Lei 12.527 de 18 de novembro de 2011, definida como Lei de Acesso à Informação 
(LAI): regulamenta o acesso a informações e orienta outras providências.
De acordo com a lei n.º8.159 de 1991:
Os arquivos públicos são conjuntos de documentos produzidos e recebidos, 
no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, esta-
dual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções admi-
nistrativas, legislativas e judiciárias. (BRASIL, Lei 8.159, de 8 de janeiro de 
1991).
Algumas instituições que promovem a documentação e a informação são represen-
tadas pelas bibliotecas ou centros de documentação que trabalham no sentido de organizar 
o acesso a materiais como livros, periódicos e documentos audiovisuais, seguindo uma 
organização referente à área do conhecimento ou ao tema do referido documento.
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
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 4 INSTITUIÇÕES QUE PROMOVEM 
A DOCUMENTAÇÃO E A 
INFORMAÇÃO
TÓPICO
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Além das instituições públicas e privadas que trabalham no ramo da documentação 
e informação, devemos destacar o papel de ONG’s, Organizações não governamentais, 
desenvolvidas com o fim de auxiliar o processo da divulgação de informações.
44UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
A UNESCO promove o fluxo de informações de forma gratuita, em parceria com outras instituições, como 
no comprometimento do desenvolvimento da Biblioteca Digital Mundial, unindo materiais de bibliotecas e 
arquivos de diversas partes do mundo.
Fonte: a autora (2022).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
E chegamos ao final de mais uma unidade! Espero que você tenha absorvido o 
conteúdo da melhor maneira possível, mas é importante lembrar que o conhecimento não 
tem fim, além de relembrar os assuntos trabalhados, fica a dica para a ampliação da leitura 
e da busca por novas teorias e artigos referentes ao tema. 
Na nossa terceira unidade avaliamos a necessidade da documentação como disci-
plina, suas técnicas e metodologias, bem como o papel da documentação como ciência da 
informação e o documento como suporte físico da informação, destacando as instituições 
promotoras da documentação e da informação.
No contexto da documentação e suas informações, analisamos o histórico de de-
senvolvimento das bibliotecas e a necessidade de que a informação não ficasse restrita a 
uma pequena parcela da população, verificamos então, a disseminação do conhecimento 
para todas as camadas da sociedade.
Destacamos a presença das instituições que promovem a documentação e a infor-
mação amparadas por leis e por órgãos essenciais nesse processo tão enriquecedor que 
é o conhecimento.
 
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES 45
LEITURA COMPLEMENTAR
LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011
Resumo:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Es-
tados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto 
no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição 
Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, 
Legislativo,incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades 
de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Fonte: L12527. Planalto. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.
htm Acesso em: 15 jul. 2022
UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES 46
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5xxxiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art37%C2%A73ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art216%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art216%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Biblioteconomia é para você?
Autores: Amanda Barros de Ribeiro e Allana Machado. 
Editora: Adelpha Educação
Sinopse: O livro retrata mais informações sobre a profissão de 
bibliotecário, aprimorando assuntos sobre biblioteconomia.
LIVRO
Título: A Livraria
Ano: 2017.
Sinopse: O filme retrata a vida de uma viúva que resolve re-
construir sua vida, então uma livraria e a população não vê com 
bons olhos.
47UNIDADE 3 DOCUMENTAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES
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Plano de Estudos
• Normalização da Documentação;
• Normas da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas;
• Processo Documentário;
• Normas e Técnicas sobre Processo Documentário.
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer a normalização de documentos;
• Entender o processo documentário;
• Analisar as normas e técnicas da ABNT.
4UNIDADEUNIDADE
PROCESSO PROCESSO 
DOCUMENTÁRIODOCUMENTÁRIO
Professora Ma. Patrícia Branco do Nascimento
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), 
E finalizamos o nosso livro com essa quarta unidade destacando a importância da 
normalização de documentos, apresentando as normas técnicas para a padronização de 
trabalhos acadêmicos e por fim, aperfeiçoando o conhecimento do processo documental 
acompanhado de suas normas e técnicas.
Nesse contexto, visualizamos a normalização de documentos como ferramenta da 
expansão do conhecimento, padronizando características e elementos fundamentais para 
a documentação.
Com o intuito de conhecer os elementos essenciais da padronização da pesquisa, 
verificaremos que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) se atualiza cons-
tantemente no sentido de oferecer as diretrizes necessárias para a produção de trabalhos 
científicos.
E finalmente, abordaremos a importância dos processos técnicos do processo 
documentário, enfatizando os cuidados desde o recebimento do material até o armazena-
mento correto para facilitar a disseminação do conhecimento para toda a sociedade.
Bom estudo!!!
UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO 49
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A normalização de documentos promove a acessibilidade da produção científica, 
permite a troca de documentação entre as instituições de informação, recupera informa-
ções para as pesquisas posteriores, além de exprimir a observação do desenvolvimento 
das pesquisas nas mais diferentes áreas.
Após concluir uma pesquisa, geralmente o pesquisador oferecerá os resultados 
para a sociedade em forma de publicação em livros, revistas especializadas, anais, perió-
dicos, entre outros suportes que devem seguir as normas técnicas para a padronização.
Nesse sentido, com a evolução do significado ou da definição de documento para 
todo e qualquer suporte que transmita informação, torna-se necessário o alinhamento das 
normas e técnicas para facilitar a comunicação.
De acordo com Belloto e Camargo (1996), independente da variação, os docu-
mentos devem apresentar elementos com características comuns, como mostra o quadro 
abaixo:
UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
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 1 NORMALIZAÇÃO DA 
DOCUMENTAÇÃO
TÓPICO
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QUADRO 1 - ELEMENTOS DOS DOCUMENTOS
Elementos Definição técnica Exemplos
Suporte Material sobre o qual as informações são regis-
tradas.
Fita magnética, filme de nitrato, papel.
Forma Estágio de preparação e de transmissão de do-
cumentos.
Original, cópia, minuta, rascunho.
Formato Configuração física de um suporte, de acordo 
com a natureza e o modo como foi confeccio-
nado.
Caderno, cartaz, dispositivo, folha, livro, 
mapa, planta, rolo de filme.
Gênero Configuração que assume um documento de 
acordo com o sistema de signos utilizado na co-
municação de seu conteúdo.
Documentação audiovisual, documentação 
fonográfica, documentação iconográfica, 
documentação textual.
Espécie Configuração que assume um documento de 
acordo com a disposição e a natureza das infor-
mações nele contidas.
Boletim, certidão, declaração, relatório.
Tipo Configuração que assume uma espécie docu-
mental, de acordo com a atividade que gerou.
Boletim de ocorrência, boletim de frequência 
e rendimento escolar, certidão de nascimen-
to, certidão de óbito, declaração de bens, 
declaração de imposto de renda, relatório de 
atividades, relatório de fiscalização.
Fonte: Belloto e Camargo (1996)
De acordo com a norma NBR 14724, um trabalho acadêmico se estrutura apresen-
tando uma sequência lógica, se dividindo em parte interna e externa, como analisaremos 
a seguir.
51UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
Atualmente, os conhecimentos são registrados em suportes impressos e eletrônicos. Independente da 
apresentação, as fontes de informação devem seguir uma padronização, baseadas em normas e técnicas 
registradas por uma organização ou instituição de referência, como a ABNT.
Fonte: a autora (2022).
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) atualiza frequentemente as 
suas especificações para estruturação da pesquisa acadêmica. Nas unidades anteriores 
deste livro, destacamos os principais tipos de trabalho científico e a estrutura dos elementos 
pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Entre os elementos pré-textuais, a capa é um elemento obrigatório, pois se refere 
a apresentação do trabalho, geralmente as instituições fornecem um modelo, mas devem 
ser inseridas informações como o nome da instituição, muitas vezes com a logo, o nome do 
autor, o título, o subtítulo, se tivere por fim, o local e o ano do trabalho.
Em seguida, temos a folha de rosto, item obrigatório, com o nome do autor, o título, 
o subtítulo se existir, o tipo do trabalho (se é monografia, tese, dissertação), com o nome 
da instituição, a finalidade como a obtenção de algum título, o nome do orientador e o local 
e o ano do trabalho.
As dedicatórias e agradecimentos não são obrigatórios, mas são importantes, afinal 
é um momento de homenagem e agradecimentos.
O resumo e o abstract são obrigatórios e apresentam uma exposição objetiva do 
conteúdo, devendo conter 150 a 500 palavras, com parágrafo único destacando o proble-
ma, o objetivo geral, a metodologia, os principais resultados e as conclusões, sem citações 
e informações novas.
Abaixo do resumo deve ser apresentado de três a cinco palavras-chave, separadas 
por ponto e vírgula. E o abstract é o resumo em língua estrangeira, comumente represen-
tada pelo inglês.
As listas são adicionadas se necessário, representando as figuras, quadros, tabe-
las, símbolos, abreviaturas ou siglas utilizadas no texto do trabalho.
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 2 NORMAS DA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS
TÓPICO
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Por fim, o sumário é obrigatório, apresenta as divisões do trabalho com a devida 
paginação.
Os elementos textuais são representados pela introdução que situa o leitor in-
formando o tema, o problema, o objetivo geral e os objetivos específicos, bem como a 
metodologia utilizada no trabalho.
Em seguida, aparece o desenvolvimento que geralmente é apresentado em capítu-
los e subcapítulos, com o referencial teórico fundamenta o trabalho com a base de outros 
autores e finalmente, apresentar os resultados obtidos.
A formatação dos documentos deve seguir as regras para:
 ● Margens: superior e esquerda: 3 centímetros;
 ● inferior e direita: 2 centímetros.
 ● Papel: em branco com tamanho A4 (21cm X 29,7cm).
 ● Paginação: no canto superior direito, a 2 centímetros da borda, colocada a partir 
da folha de rosto, referente ao primeiro elemento textual, ou seja, a introdução.
 ● Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12. Só deve ser usado tamanho 
10 para citações com mais de três linhas, notas de rodapé, fontes de figuras, 
quadros e tabelas, conteúdo de tabelas e quadros.
Ainda em relação ao tamanho, usar tamanho 16 para título do trabalho, na capa e 
folha de rosto, tamanho 14 para capa e folha de rosto.
 ● Espaçamento: 1,5 entrelinhas. Deve ser usado espaçamento simples para re-
ferências, citações com mais de três linhas, notas de rodapé, legendas e fontes 
de tabelas, figuras ou quadros.
 ● Alinhamento: justificado em todo o texto, menos nas referências, que devem 
ser alinhadas à esquerda. Deve usar recuo de 1,25 centímetros para a primeira 
linha de cada parágrafo.
As citações, de acordo com a ABNT, devem ser realizadas da seguinte maneira:
 ● Citação direta: transcreve a opinião do autor literalmente, citando o sobrenome 
do autor, a data de publicação e a página.
Exemplo 1: 
Segundo Saracevic (1996, p. 16) “as propriedades da informação pela aplicação 
da teoria da informação, da teoria das decisões e outros construtos da ciência cognitiva, da 
lógica e/ou da filosofia”.
53UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
Exemplo 2:
“as propriedades da informação pela aplicação da teoria da informação, da teoria 
das decisões e outros construtos da ciência cognitiva, da lógica e/ou da filosofia”. (SARA-
CEVIC, 1996, p. 16).
A citação com até três linhas deve ser usada nas aspas, mas se ultrapassar deve 
ser usado o tamanho de fonte 10, espaçamento simples e o recuo de 4 centímetros à 
esquerda.
Exemplo:
O ponto de vista cognitivo da ciência da informação implica que cada ato de 
processamento da informação, seja ele perceptivo ou simbólico, é mediado 
por um sistema de categorias e conceitos os quais, para o mecanismo de 
processamento da informação, constituem um modelo de mundo. (DE MEY 
(1982, p. 4)
 ● Citação indireta: usa as próprias palavras para expressar a ideia do autor, com 
sobrenome do autor e data da publicação. E segue o mesmo modelo da citação 
direta se ultrapassar as três linhas.
 ● Citação de citação: usar o apud, que tem significado de citado por, citando o 
autor do documento original, apud e o autor da obra que você leu, além do ano 
de publicação.
A conclusão é o último passo dos elementos textuais, representando as considera-
ções finais, devendo fazer a exposição das principais conclusões, destacando os objetivos 
sem inserção de novas informações. Além de recapitular o conteúdo, pode trazer sugestões 
para futuras pesquisas na área.
Os elementos pós-textuais são representados por um elemento obrigatório, defini-
dos como referências e devem ser listados todas as fontes utilizadas na pesquisa, ou seja, 
os livros, artigos e todas as outras fontes de consulta.
O glossário demonstra o significado de termos técnicos, como se fosse um dicio-
nário. O apêndice e o anexo são complementos que fortalecem os argumentos, sendo 
que o apêndice apresenta a elaboração do próprio autor e o anexo oferece documentos 
desenvolvidos por outros.
O índice se refere a uma lista de frases ou palavras-chave com as páginas onde 
foram citadas.
54UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
55UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
Nos elementos pós-textuais, as referências que apresentam caráter obrigatório, devem ser apresentadas 
em ordem alfabética, com espaçamento de 1,5 centímetros entre uma referência e outra, com espaçamen-
to simples dentro da mesma referência.
Fonte: a autora (2022).
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O processo documentário é o tratamento do acervo de documentos que geralmente 
segue uma triagem, desde a análise do material até a última fase, que trata de acondicio-
namento.
As fases da triagem podem seguir caminhos como analisar os documentos, seu 
valor histórico e informacional, em seguida passa pela fase de digitalização, encaminhando 
para a reprodução e armazenamento.
O processamento técnico ainda indica a importância da fase de catalogação, higie-
nização e por fim, o acondicionamento.
Dias e Naves (2013, p. 7-16), citam o tratamento de informações como a identificação 
de duas grandes especialidades na área descritiva ou física e temática, com instrumentos 
com códigos de catalogação e linguagem de indexação.
A importância dos processos técnicos para a documentação, tanto nas bibliotecas 
como nas mais variadas instituições de informação, justifica-se pelo fato de que com a or-
ganização, esses documentos e informações se tornam mais acessíveis para a sociedade.
De acordo com Guimarães (2009, p. 105), 
[…] um conhecimento registrado (informação socializada) requer que sobre 
ele se desenvolvam processos específicos de organização que propiciem sua 
passagem da dimensão pública para a dimensão privada, ou seja, a constru-
ção do conhecimento individual, que, por sua vez, gerará uma nova informa-
ção registrada para ser socializada […]. Nesse contexto, a questão dos con-
teúdos informacionais emerge como um ponto fundamental a ser abordado, 
assumindo papel estratégico em arquivos, bibliotecas e museus […].
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 3 PROCESSO 
DOCUMENTÁRIO
TÓPICO
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 Para Barité (2001, p. 42-54), o conhecimento precisa ser organizado e cita as 
dez premissas para referência e organização do conhecimento:
 ● O conhecimento é um produto, necessidade e dínamo social;
 ● O conhecimento se realiza pela informação, que ao se socializar, se transforma 
em informação;
 ● A estrutura e a comunicação do conhecimento são um sistema aberto;
 ● O conhecimento deve ser organizado para ter melhor aproveitamento em nível 
individual e social;
 ● Existem várias formas de organização do conhecimento;
 ● Toda a organização do conhecimento é artificial, provisória e determinista;
 ● O conhecimento é registrado em documentos, formando um conjunto organiza-
do de dados disponíveis, admitindo usos indiscriminados;
 ● O conhecimento é expresso em conceitos e organizado seguindo sistemas de 
conceitos;
 ● Os sistemas de conceitos são organizados para fins científicos, funcionais ou 
documentais;
 ● As leis das organizações de sistemas de conceitos são uniformes e previsíveis, 
aplicadas igualmente para qualquer área disciplinar.
57UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
A organização nas bibliotecas e em outras instituições de informação deve seguir uma organização, porque 
além da facilidade de oferecer um bom serviço para a população em geral, também permite que os 
documentos não se percam no tempo e no espaço.
Fonte: a autora (2022).
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As normas e técnicas sobre o processo documentário devem seguir algumas regras 
de organização desde o momento do recebimento com devido registro até os processos 
finais, tendo em vista normas para o controle da documentação.
O armazenamento externo ou interno dos documentos precisa atender as condi-
ções apropriadas de acesso e segurança, estabelecendo conforto e funcionalidade, com a 
prevenção de problemas futuros para evitar perda do material.
Alguns fatores devem ser considerados com relação às condições ambientais 
como a temperatura e umidade relativa do ar, a proteção contra a poluição, a iluminação e 
as necessidades especiais de cada material ou documento.
O Conselho Nacional de Arquivos CONARQ (2000) estabelece que a proteção 
posterior ao armazenamento é um item básico para a preservação da documentação, como 
contra fogo e água, contra roubo e vandalismo, entre outros cuidados necessários.
A separação dos documentos deve seguir uma ordem habitual dentro das biblio-
tecas ou instituições destinadas à documentação, podendo acontecer da seguinte forma:
 ● Documentos textuais: manuscritos e impressos;
 ● Documentos encadernados: textuais de grande formato;
 ● Documentos cartográficos: mapas e plantas de arquitetura;
 ● Documentos iconográficos: desenhos, gravuras e cartazes;
 ● Documentos micrográficos;
 ● Documentos fotográficos;
UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
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 4 NORMAS E TÉCNICAS 
SOBRE PROCESSO 
DOCUMENTÁRIO
TÓPICO
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 ● Documentos sonoros;
 ● Documentos cinematográficos;
 ● Documentos magnéticos e ópticos;
 ● Filmes à base de nitrato e acetato de celulose.
59UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
As normas e técnicas sobre o processo documentário são necessárias para a organização dos documentos, 
seguindo um padrão estipulado pela organização responsável, trazendo benefícios para a divulgação do 
conhecimento de toda a sociedade.
Fonte: a autora (2022).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
E chegamos ao final do nosso livro! Espero que você tenha alcançado os objetivos 
da disciplina de normalização de documentos, aprimorando seus conhecimentos sobre os 
termos técnicos e específicos da documentação.
Na nossa última unidade avaliamos a importância e a evolução da normalização de 
documentos, destacando as técnicas utilizadas para o desenvolvimento do conhecimento.
Com a finalidade de aprimorar nosso aprendizado sobre a padronização de traba-
lhos científicos, verificamos as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ANBT) para os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
E finalizamos essa unidade destacando os elementos do processo documentário 
e suas normas e técnicas para a ampla disseminação do conhecimento para a sociedade 
em geral.
UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO 60
LEITURA COMPLEMENTAR
A atividade normativa realizada em trabalhos acadêmicos tem demanda, princi-
palmente, no contexto universitário, haja vista a realização de pesquisa e necessidade de 
publicação dos resultados por alunos e professores em canais formais de comunicação. 
O objetivo da normalização bibliográfica extravasa a mera padronização da estrutu-
ra do trabalho, visto que ela possibilita que o aluno apresente o resultado da sua pesquisa 
com clareza de ideias e o prepara para refletir, pois escrever não é copiar.
Fonte: NORMALIZAÇÃO Bibliográfica: um Campo Promissor para o Bibliotecário. Portal do Bibliotecário. 
2020. Disponível em: https://portaldobibliotecario.com/trabalho/normalizacao-bibliografica-um-campo-promis-
sor-para-o-bibliotecario/index.html Acesso em: 17 jul. 2022.
UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO 61
https://portaldobibliotecario.com/trabalho/normalizacao-bibliografica-um-campo-promissor-para-o-bibliotecario/index.html
https://portaldobibliotecario.com/trabalho/normalizacao-bibliografica-um-campo-promissor-para-o-bibliotecario/index.html
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Biblioteconomia e a ciência da informação
Autor: Leonardo Adriano Ragacini. 
Editora: Novas Edições Acadêmicas.
Sinopse: O livro relata a necessidade de organizar a informação, 
independente do suporte que apresente.
FILME/VÍDEO
Título: O homem que queria classificar o mundo
Ano: 2002.
Sinopse: É um documentário sobre o autor Paul Otlet, conside-
rado o pai da ciência da informação e da documentação.
62UNIDADE 4 PROCESSO DOCUMENTÁRIO
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CONCLUSÃO GERAL
Chegamos ao final do nosso material da disciplina de normalização de documentos 
do curso de biblioteconomia. Espero que você tenha aprimorado seus conhecimentos des-
se conteúdo tão necessário para a vida de toda sociedade.
A normalização de documentos é responsável pela organização da documentação 
e segue regras para a padronização consoante as diretrizes estipuladas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas.
O surgimento da normalização de documentos está relacionado a um processo 
histórico, em que o homem não possuía a organização da documentação, perdendo assim 
a sua história e as suas descobertas ao longo do tempo.
Dessa maneira, analisamos o papel e a evolução da ciência e da pesquisa cien-
tífica para a humanidade e as suas diferentes fontes de informação. E posteriormente, a 
necessidade da padronização e das instituições normativas.
Entender a documentação como disciplina, técnica e metodológica, bem como a 
documentação e sua relação com a ciência da informação e suporte físico são essenciais 
para o aprendizado organizacional do conhecimento.
Nesse sentido, é possível concluir a importância do processo documentário para a 
disseminação do conhecimento, favorecendo a sociedade em geral.
Desejo a você caro(a) aluno(a) muito sucesso. Continue sua busca para se aprimo-
rar como um excelente profissional, afinal, nunca podemos parar de aprender!
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