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BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
(Texto adaptado a partir de Trabalho de Conclusão do curso de Pedagogia) 
Jênifer Goularte Martins 
INTRODUÇÃO 
Sabe-se que a Educação Infantil deve aliar o cuidar e o brincar, porém, 
nesse trabalho, abordarei o brincar no desenvolvimento da criança. 
As brincadeiras na Educação Infantil devem estimular o 
autoconhecimento, formação de identidade, integração, cooperação, e outros 
sentidos necessários para a convivência em sociedade. Essas brincadeiras 
podem surgir de forma natural, a partir da imaginação das crianças, ou de 
forma dirigida, na qual se estimula o trabalho com regras. 
Este trabalho trata das questões que envolvem o ato de brincar e da 
importância dessa atividade para o desenvolvimento da criança na Educação 
Infantil. Ao escrever sobre “o papel do brincar na infância”, considero a 
importância das brincadeiras nessa etapa da vida das crianças. 
Esse tema foi escolhido por ter sido amplamente trabalhado durante 
meu período de estágio na Educação Infantil, experiência muito gratificante na 
trajetória do curso de Pedagogia. Também, corroborou para essa escolha, o 
fato de considerar o brincar uma ferramenta fundamental para o 
desenvolvimento da criança e do imaginário infantil. 
Para embasar teoricamente este ensaio, utilizarei alguns autores que 
abordam o tema. Philippe Aries (1981); Friedrich Froebel (2004, 2015), através 
de artigos que abordam sua visão sobre a Educação Infantil; Moacir Gadotti 
(2003); O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998); Leo 
Fraiman (2013) entre outras leituras de artigos pertinentes ao tema aqui 
trabalhado. 
O PAPEL DO BRINCAR NA INFÂNCIA 
Se percorrermos a história, poderemos perceber as diferentes 
representações sobre a criança e sua infância. Philippe Aries (1981) aborda as 
transformações no tempo a respeito do olhar sobre a criança. Na Idade Antiga 
a criança não era vista como indivíduo, sendo considerada incapaz, o que 
exigia cuidados. Na idade Média, segundo Aries (1981), a mortalidade infantil 
era bastante comum, o cuidado não era considerado importante. Ainda nessa 
época, faltava afeto e apego por parte dos adultos em relação às crianças. Na 
Idade Moderna a infância passa a ter mais atenção, voltada ao estudo, 
diferenciando crianças de adultos. Surgem leis para o trabalho infantil e 
políticas de direitos às crianças. Na contemporaneidade as políticas para o 
desenvolvimento das crianças se legitimam, e elas assumem seus próprios 
espaços na sociedade. 
Atualmente o acesso a educação para criança (0 a 6 anos) é oferecido 
pelo sistema público de educação, sendo parte integrante da Educação Básica 
no Brasil. 
Ao fazer parte da primeira etapa da educação básica, ela é concebida 
como questão de direito, de cidadania e de qualidade. As interações 
e a brincadeira são consideradas eixos fundamentais para se educar 
com qualidade. (BRASIL, 2012, p. 11). 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil 
(vol. 1, 1998, p. 13), as práticas na Educação Infantil devem “promover e 
ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças 
brasileiras”. Acredito que o brincar seja a maneira mais apropriada para atingir 
esse objetivo, pois através das brincadeiras as crianças exercitam diversos 
valores, como cooperação, paciência, empatia, coragem, respeito, etc. 
Também, ao brincar, a criança desenvolve o poder de tomada de 
decisão e independência, escolhendo os brinquedos e brincadeiras, a forma de 
brincar, com quem vai interagir, se brincará sozinha, construindo sua 
identidade. 
Há diversas formas de brincar, mas sempre que a criança brinca está 
interagindo com alguém ou algo. 
A criança não brinca sozinha, ela tem um brinquedo, um ambiente, 
uma história, um colega, um professor que media essa relação e que 
faz do brincar algo criativo e estimulante, ou seja, a forma como o 
brincar é mediado pelo contexto da escola é importante para que seja 
de qualidade e realmente ofereça a oportunidade de diferentes 
aprendizagens para a criança.(NAVARRO, 2009, p. 2125). 
O ato de brincar deve ter a criança como protagonista, não o espaço ou 
o brinquedo. E, esse ambiente deve ser organizado e controlado pelo 
professor, de forma a proporcionar o brincar significativo, onde a criança possa 
desenvolver significativamente suas potencialidades. As brincadeiras propostas 
pelo professor, na Educação Infantil, devem ser de interesse das crianças, 
motivando-as e provocando seu interesse e curiosidade. Deve-se levar em 
consideração, sempre, o conhecimento prévio do aluno para então planejar 
uma atividade onde este possa fazer novas descobertas. 
Complementando o dito acima, o Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil esclarece que 
é preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as 
crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais 
diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e 
imaginativa”. (BRASIL, vol. 1, 1998, p. 29). 
Um grande estímulo ao desenvolvimento da criança, na Educação 
Infantil, através da brincadeira, de forma lúdica, é o jogo. Através do jogo, 
brinca-se com regras, proporcionando aprendizagem significativa. De acordo 
com Froebel (2004, p. 13), o pioneiro em considerar a importância do jogo na 
infância, 
o jogo seria também a principal fonte do desenvolvimento na primeira 
infância, que para ele é o período mais importante da vida humana, 
um período que constitui a fonte de tudo o que caracteriza o 
indivíduo, toda a sua personalidade. Por isso Froebel considera a 
brincadeira uma atividade séria e importante para quem deseja 
realmente conhecer a criança. 
O jogo é uma brincadeira capaz de estimular vários sentidos na criança, 
principalmente se jogado em grupo, no qual se tem regras a serem cumpridas. 
Ao mesmo tempo em que desafia a criança, também a diverte, fazendo-a lidar 
com seus limites, além de estimular a cooperação e a paciência. Ao jogar, a 
criança trabalha com as questões de ganhar e perder, como consequências da 
brincadeira, fazendo com que compreenda os sentimentos que cada situação 
proporciona. 
Na infância, as brincadeiras “auxiliam no desenvolvimento da criança na 
medida em que ao brincar, ela cria imagina, fantasia e ao mesmo tempo 
constrói conhecimentos.” (SILVA, 2015, p. 20). O brincar é fonte de grandes e 
significativas aprendizagens. 
Existem vários modelos e sugestões de atividades com as crianças da 
Educação Infantil, principalmente brincadeiras e jogos que estimulam sua 
curiosidade e proporcionam seu desenvolvimento. 
Sabendo que brincar “[...] é atividade dominante na infância, e é por 
meio dela que as crianças começam a aprender” (NAVARRO, 2009, p. 2126), 
percebe-se a importância dessa ação, “para o desenvolvimento e 
aprendizagem das crianças, e, consequentemente, para as instituições de 
educação infantil” (NAVARRO, 2009, p. 2126). 
As brincadeiras podem ser pensadas sob diversos aspectos: de acordo 
com o objetivo a ser alcançado, da habilidade e estímulo que se pretende 
desenvolver, e, principalmente, da faixa etária da qual a criança pertence. 
Deve-se levar em consideração a autonomia da criança, estimulando sua 
capacidade de compreensão do que é proposto. 
 “Além de auxiliar nossos alunos a reconhecer seus valores, preferências 
e tendências, nosso papel é estimulá-los a valorizar e respeitar aqueles com 
quem convivem para alcançar empatia e sinergia em suas relações” 
(FRAIMAN, 2013, p. 158). Pensando dessa forma pode-se trabalhar com 
brincadeiras interativas, em grupo, com espera pela vez, jogos, entre muitas 
outras. 
Há uma ampla variedade de brincadeiras com as quais podemos 
desenvolver valores importantes para a formação das crianças. Dessa forma, é 
importante priorizar brincadeiras em grupos, ou no grande grupo, onde todos 
interajam e participem. Alguns exemplos são: telefone sem fio, dançadas 
cadeiras, estátua, adoleta, morto-vivo, etc. 
Ao professor / educador, é interessante colocar-se como ser brincante, 
participando também das brincadeiras, se inserindo no grupo e fazendo parte 
do brincar, interagindo e intervindo quando necessário. Dessa forma pode-se 
observar a brincadeira sob a ótica da criança, proporcionando maior clareza ao 
avaliar o processo. 
Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, 
no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e 
garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório 
de experiências educativas e sociais variadas. (BRASIL, vol. 1, 1998, 
p. 30). 
Cabe ressaltar que essas brincadeiras não requerem nenhum tipo de 
material ou recurso, podendo ser realizadas em qualquer local, por qualquer 
tipo de público, seja escola pública ou privada, turmas grandes ou pequenas. 
Para todas elas é muito importante o papel do professor, mediando possíveis 
imprevistos, e propiciando o desenvolvimento alegre do brincar, como as 
brincadeiras devem ser. “Ao promover um ambiente feliz na sala de aula, o 
educador cria as bases para que o cérebro de seus alunos se abra para o 
novo, o que leva a resultados comprovadamente melhores” (FRAIMAN, 2013, 
p. 71). 
Já os jogos requerem algum material elaborado previamente, mas de 
fácil acesso. Um exemplo é o jogo de boliche, que pode ser confeccionado com 
garrafas pet. Essa brincadeira trabalha diversos valores importantes para a 
formação da criança, conforme artigo publicado na revista Nova Escola, 
Os jogos de regras, aqueles que se jogam em grupo segundo normas 
preestabelecidas e visando um objetivo, são importantes na 
Educação Infantil. Além de mostrar que as restrições podem 
representar desafios divertidos, eles desenvolvem questões 
importantes, como a adequação a limites, a cooperação e a 
competição. (Gurgel, 2006, p. 72). 
Jogos como de memória, de montar, quebra-cabeça, também são fontes 
de desenvolvimento cognitivo das crianças. Essas brincadeiras desafiam o 
imaginário, exigindo atenção e concentração. 
Mas não há melhor forma de despertar a criatividade das crianças do 
que a brincadeira de faz-de-conta. Os alunos podem representar situações 
cotidianas, assumindo papeis diversos, encenando momentos do dia a dia, ou 
representar situações fictícias, imaginadas a partir de personagens de 
desenhos ou criados por eles mesmos. 
No faz-de-conta “brincar funciona como um cenário no qual as crianças 
tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la” 
(BRASIL, vol.2, p. 22). Assim, as crianças experimentam situações de 
sociabilidade, amadurecendo os sentidos de interação e integração ao meio em 
que vivem, estabelecem relações com seus pares e assumem papéis diversos, 
tantos quantos a imaginação e criatividade permitirem. 
Para finalizar essa produção escrita, reflitamos, mesmo que 
rapidamente, sobre o papel do professor / educador, sobretudo nessa etapa 
inicial da educação básica, que é a Educação Infantil. 
A competência do professor não se mede pela sua capacidade de 
ensinar – muito menos “lecionar” – mas pelas possibilidades que 
constrói para que as pessoas possam aprender, conviver e viverem 
melhor (GADOTTI, 2003, p. 27). 
Se, na escola, o professor puder fazer esse resgate, estará cumprindo seu 
papel significativamente. 
Despertar no aluno o interesse pelo estudo e entendimento da sua 
realidade e desenvolvimento, é um meio para se formar cidadãos conscientes, 
questionadores e que se proponham a fazer algo em prol do meio em que 
vivem. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este trabalho teve como tema o brincar, como sendo fundamental para o 
desenvolvimento da criança. Foram feitas abordagens teóricas sobre a 
importância das brincadeiras e sua função na Educação Infantil, considerando 
uma parte da outra. Pode-se concluir que as aprendizagens significativas 
ocorrem em momentos diversos e, na Educação Infantil, ocorrem 
principalmente no brincar. 
As brincadeiras em grupos e jogos de regras possibilitam ao aluno 
experimentar a cooperação, a adequação às regras, a lidar com perder ou 
ganhar e como comportar-se diante dessas situações. Também de grande 
importância são as brincadeiras de faz-de-conta, onde a criança exercita sua 
imaginação e criatividade de forma livre, podendo interpretar e colocar-se em 
lugares diversos, diferentes dos que ocupam na sociedade. Nessas 
brincadeiras também as crianças criam e recriam seus cotidianos, expressando 
suas alegrias e frustrações. 
Ao concluir esse texto, é importante considerar que todos aprendemos 
sempre, seja professor ou aluno, adulto ou criança. Aprender independe de 
ambiente, faixa etária, condição social ou grau de instrução, sempre há o que 
aprender, basta estar atento para perceber o que está sendo ensinado. 
 
REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS 
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atividade e no pensamento educacional de Friedrich Froebel. Campinas: 
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