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Dos crimes contra a dignidade sexual ● Antigo “crime contra os costumes”, com a alteração ele traz o indivíduo, passa a ser como a pessoa se vê, não como as pessoas se veem (Lei 12.015/2009) ➔ antes o estupro era só contra a mulher, ➔ violência ficta ou presumida, antigo estupro de vulnerável, a violência era presumida, não dizia expressamente sobre violencia ou grave ameaça na lei ● Ação penal: Art. 225 ação pública incondicionada em todas as modalidades, sendo dos crimes contra a dignidade sexual e dos crimes sexuais contra vulnerável ● Prescrição: Art. 111, V, segue a contagem normal, iniciando-se na data que o fato se consuma, todavia, caso nenhuma apuração seja feita (boletim de ocorrência, denúncia) iremos aguardar até a vítima completar 18 anos para iniciar a contagem do prazo de prescrição Estupr� ● Maior de 14 anos, conduta dolosa ● Estupro simples: caput do art. 213, constranger alguém, mediante violência (Vis absoluta/corporalis) ou grave ameaça (Vis compulsiva), a ter conjunção carnal (sexo varginico, ou seja, o encontro do sexo masculido com o feminino) ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso (tem que ser do mesmo patamar que conjunção carnal, ex: conjunção anal, onanizar-se, felação) ● Estupro qualificado pelo resultado: ( § 1°)podendo ser de natureza grave, gravíssima, qualificado pela idade da vítima ( -18 e + 14) ou pelo resultado morte (§ 2°) ➔ caso a lesão corporal causada seja de natureza leve/simples o enquadramento será no estupro simples ➔ a morte não pode ser o objetivo, se for, será enquadrado conjuntamente com o crime de homicídio ● Lesão corporal de natureza grave: Art. 129 § 1º § 1º Se resulta: I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias ➞ tem que ser por mais de trinta dias, ou seja, se for só de 30 dias é leve II - perigo de vida; ➞ risco de morte III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; ➞ perda parcial, ou seja perder um dos olhos é “só” uma debilidade da visão, não perdeu completamente a visão IV - aceleração de parto: ➞ se a criança nasce com vida ● Lesão corporal de natureza gravíssima: Art. 129 § 2° § 2° Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incuravel; III perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente; ➞ algo que quando olha gera um incômodo, gastura ou mal estar, algo estético V - aborto: A hipótese de aborto no Art. 129 como lesão corporal de natureza gravíssima, se diferencia do enquadramento de aborto pela questão do dolo, ou seja, se tinha intenção de aborto ● Modalidade tentada: tem a pena reduzida de 1 a 2 terços, tem que analisar o que o agente fez antes de ser parado, ele pode ter praticado atos tão graves quanto a conjunção carnal Estupr� d� vulneráve� ● Menor de 14 anos, não necessariamente precisa ter violencia, estuprou um menor de 14 anos já é enquadrado em estupro de vulnerável ● Todas as modalidades será caracterizado como crime hediondo ● A conduta praticada é a mesma que no estupro, se for dito que determinado ato n é estupro em uma pessoa de 20, esse mesmo ato n será tb estupro de vulnerável se feito contra uma pessoa menor de 14 anos ● Estupro de vulnerável na modalidade simples: art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos ● Estupro de vulnerável qualificado pelo resultado: podendo ser de natureza grave, gravíssima, ou pelo resultado morte (Art.129 § 1° e § 2°) ➔ a morte não pode ser o objetivo, se for, será enquadrado conjuntamente com o crime de homicídio ● Vulnerabilidades eventuais: praticar contra alguém que por enfermidade ou deficiência mental não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência Causa� d� aument� d� pen� ● Quando se fala de estupro, se fala do crime de estupro unicamente, para abranger o estupro de vulnerável teria que falar “estupro e estupro de vulnerável” ● Contempla causas de aumento de pena aplicáveis aos delitos do Capítulo I (Dos Crimes Contra a Liberdade Sexual) e aos delitos do Capítulo II (Dos Crimes Contra Vulneráveis) ● Todas as modalidades serão caracterizadas como crime hediondo ● Art. 226 e 234-A, a pena é aumentada: I. se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; II. se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; III. Estupro coletivo, mediante concurso de 2 (dois) ou mais agentes; IV. Estupro corretivo, ou seja, para controlar ou monitorar o comportamento social ou sexual da vítima V. se do crime resultar gravidez; VI. se o agente transmite à vitima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, VII. se a vítima é idosa ou pessoa com deficiência Impo�tunaçã� Sexua� ● Art. 215. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro ● Crime subsidiário: tem a expressão “se o ato não constitui crime mais grave”, ou seja, só será aplicado se não encontrarmos um crime mais grave para enquadrar ● Originado a partir da contravenção penal “importunação ofensiva ao pudor”- ● Não tem violência ou grave ameaça, ato não tão grave quanto a conjunção carnal ● Confronto com o estupro de vulnerável: importunação não impota a idade ● Elemento subjetivo especial quanto ao dolo específico, em relação a querer satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro Assédi� Sexua� ● Art. 216. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função ● Constranger no sentido de levar a uma situação incômoda, não de violência ou grave ameaça ● A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR At� o�scen� ● Ato, em lugar público ou aberto e exposto ao público, na modalidade dolosa (obrigatoriamente tem que ter intenção) ➔ ex: a unit é lugar privado, mas é aberto e exposto ao público ● Em se tratando de lugar privado exposto a lugar privado, existem doutrinas diferentes, podendo ser mais favorável (não há ato obsceno pq o tipo penal não fala de lugar privado para lugar privado), ou menos favorável (enquadramento em ato obsceno) ● Palavras de baixo calão e gestos: possibilidade de um crime contra a honra talvez, talvez de injúria, um gesto não é ato sexual, DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL ● Não existe crime de pedofilia ● Ex: estupro de vulneráel eu estupro qualificado pela idade da vítima Corrupçã� d� Menore� ● Art. 218- Induzir (não tem o verbo “corromper”, o núcleo é induzir) alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem (não pode satisfazer a própria lascívia, tem que ser de outra pessoa) ● Ex: pessoa que induz o menor de 14 anos a praticar conjunção carnal com outra pessoa, o primeiro responde por corrupção de menores e o segundo por estupro de vulnerável Satisfaçã� d� lascívi� mediant� presenç� d� crianç� o� adolescent� ● Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem ● Na presença de criança ou adolescente, não toca neles, obriga-os a observar o ato Favoreciment� d� pr�stituiçã� o� d� outr� form� d� exploraçã� sexua� d� crianç� o� adolescent� o� d� vulneráve�. ● Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone ● Mesmos agentes do estupro de vulnerável, ● A conduta de praticar sexo com alguém menor de 18 e maior de 14 é crime se ocorrer em situação de prostituição ou exploração(§ 2°, I) ● Crime hediondo Pornografi� Infant�-Juveni� ● Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia (Art.218-C) ● Os crimes de pornografia infanto juvenil, embora estejam previstos no CP, em sua maioria se encontra-se no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, art. 240 e 241) ➔ ex crimes no CP: divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo e de pornografia (art. 218 C) ● Art. 241-A. do ECA. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar fotografia ou vídeo desse assunto ➔ 242-C simular a participação de criança ou adolescente no ato Confront� entr� �� tip�� penai� Art. 218 do CP - Corrupção de menores de 14 anos: o núcleo é induzir, a vítima é menor de 14 anos, não podendo o agente satisfazer a própria lascívia, mas sim a de outra pessoa x Art. 244-b do ECA – Corrupção de menor de 18 anos: o núcleo é corromper, a vítima é menor de 18 anos, o agente pratica a infração penal (no caso ato libidinoso) contra a vítima diretamente § 1° Incorre na mesma pena quem utiliza-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet x Art. 227 do CP - Mediação para servir a lascívia de outrem: Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem, sendo a vítima maior de 18 anos na modalidade simples, sendo na modalidade qualificada se o agente passivo for maior de 14 anos e menor de 18 x Art. 218-B do CP - Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável: Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone x Art. 244-A do ECA - Submeter criança ou adolescente a prostituição ou a exploração sexual: Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2 º desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual x Art. 228 do CP - Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual: vítima maior de 18 anos, Registr� nã� autorizad� d� intimidad� sexua� ● Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes ● obs: para se estiver em um lugar público ● O agente é alguém que está presente ali no ato ➔ ex: namorado que grava sem a parceira saber Promoçã� d� Migraçã� Ilega� Art. 232-A. Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro § 1º Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a saída de estrangeiro do território nacional para ingressar ilegalmente em país estrangeiro ● Crimes contra a liberdade individual, uma vez que o legislador tirou o elemento sexual do artigo (tráfico de pessoas 149-A exploração sexual) Crimes contra a paz pública ● Pública no DP significa um número indeterminado de pessoas, condutas que de alguma forma colocam a vida em sociedade em risco Incitaçã� a� crim� ● Art. 286 - incitar, publicamente, a prática de crime ● Publicamente no sentido de ser acessível a um número indeterminado de pessoas ● A conduta que está sendo incitada tem que ser classificada como crime, não pode ser contravenção penal ➔ Ex: se um manifestante sobe em cima de um carro com um microfone em uma manifestação e começa a falar mal dos bancos, dizendo que eles devem ser roubados e estimulando as pessoas a roubarem os bancos. Se tem todas essas características no caso concreto, é considerado incitação ao crime. ➔ Porém, se ao invés de incitar o roubo de um banco, estiver estimulando o jogo do bicho, não é incitação ao crime, visto que jogo do bicho é mera contravenção penal. ● Elementos (expressões) artísticos não são considerados incitação ao crime (ex: capa de álbum, música, filme etc.) – entendimento jurisprudencial de que é liberdade de expressão. Porém, se é feito com dolo, com a intenção de se incitar crime ou fazer apologia de crime ou criminoso, há crime. ● Este crime pode ser praticado pela internet desde que todos os elementos estejam presentes, especialmente o “publicamente” (se é um grupo fechado não há este crime, mas se é um site aberto que incita a violência contra a mulher, por exemplo, é possível praticar este crime). ● Tentativa: admissível (escrita, em especial): Ex: uma pessoa faz vários panfletos para distribuir que dizem para pessoas roubarem bancos e antes de começar a entregar os panfletos, o policial confisca os panfletos e o impede – há tentativa. Outro exemplo é quando o manifestante sobre no carro, pega o microfone para começar a estimular a prática de um crime, mas alguém desliga o microfone e ninguém o ouve. ● Art. 28 da lei de drogas: obs não existe uma quantidade padrão para identificar se o agente é traficante ou usuário ● Art. 33 da lei de drogas: Induzir, instigar e auxiliar alguém ao uso de drogas Apologi� a� crim� ● Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime ● Apologia, ao contrário de incitar, é falar de um crime já cometido, enquanto incitar é algo do presente ou futuro (ex: “vamos roubar um banco agora”) ● Elemento subjetivo: dolo de praticar a apologia, consciente da publicidade. ● Ex: sujeito que vai publicamente em uma manifestação e fala: “queria aqui hoje elogiar o policial X que participou daquela chacina e matou 10 pessoas, pois bandido bom é bandido morto” Descriminaliza�, Legaliza� � Despenaliza� a� droga� ● Legalizar: a produção, e o consumo seria legal, podendo a lei regular seu modo de uso (ex: proibir a venda a menor de 18 ou a venda em áreas escolares ● Descriminalizar: deixa de ser caracterizada como infração penal, se tornando uma sanção administrativa, seria o mesmo que acabar com a tipificação, com a previsão legal da conduta como infração penal ● Despenalizar: retira a possibilidade prisão, recebe sanções de outra natureza ( pena restritivas de direito, multas) Associaçã� crimin�s� ● Este crime se chamava formação de quadrilha ou bando, mas passou a se chamar associação criminosa ➔ Nova redação – lei 12850/2013: antes para ter quadrilha eram necessárias 4 pessoas, mas a nova redação exige apenas 3. ● Não é necessário praticar outro crime, de maneira que se forem cometidos outros crimes, os agentes (membros da associação criminosa) responderão pela associação criminosa em concurso com o crime cometido. ➔ Por mais que não tenham chegado a praticar algum crime pretendido, houve uma organização para a prática de tal, respondendo os agentes por associação criminosa ● Requisitos I. Pelo menos, três pessoas (imputáveis ou não): aumenta-se a pena até a metade no crime de associação criminosa e de 1/6 a 2/3 no crime de organização criminosa para a participação de crianças e adolescentes II. estabilidade e permanência da associação criminosa: a estabilidade se prova, por exemplo, com o contato telefônico constante, contato/amizade dos autores há muito tempo, encontros recorrentes, etc. III. finalidade específica dos agentes de cometer crimes indeterminados: se houver a reunião para cometimento de apenas 1 crime, não se fala em associação criminosa, mas de concurso de pessoas ● Desistência/adesão posterior: o sujeito que sai da associação não responderá pelos fatos posteriores à sua saída, mas responderá por todos os praticados no momento em que ele participava da associação, bem como pelo próprio crime de associação criminosa. ● Tentativa inadmissível: não existe tentativa de associação criminosa porque já estamos punindo atos preparatórios que já são autonomamente considerados como crime. E pelo fato de se exigir estabilidade e permanência, não há como tentar (ou eu consigo a estabilidade e permanência ou não consigo). ● Aumento de pena: I. Armas: para caracterizaresse crime, tanto faz se a arma é própria (utensílio/artefato fabricado para atacar ou defender - de fogo, brancas, explosivos) ou impróprias (aquelas que, embora não tenham sido fabricadas para atacar ou defender, elas têm essa capacidade lesiva). Porém a arma simulada (ex: colocar o dedo embaixo da camiseta para simular uma arma, arma de brinquedo) não gera o aumento de pena, pois este ocorre quando há maior lesividade (entendimento desde que o STF cancelou a súmula 194). Mesmo que apenas um integrante esteja armado II. com participação de criança ou adolescente ● Embrião da delação premiada (CDP) deve delatar o bando, não os delitos praticados pelo bando, de forma que a delação seja eficaz para desmantelar o grupo. A partir da informação passada pelo sujeito, o bando tem que ser pego e desfeito Organizaçã� Crimin�s� ● Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas ● Estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente: não pode ser uma mera reunião ou concurso de pessoas ● Com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, ● Mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional (crimes internacionais, independentemente do tamanho da pena) ● Será crime hediondo se os crimes praticados são hediondos, no caso da associação criminosa não causa efeitos, não muda nada Constituiçã� d� milíci� privad� ● Art. 288 – A ● Não fala do número de integrantes ● Quando o sujeito constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos no Código Penal. ● Foi inserido no Código Penal, pela Lei nº 12.720, de 27 de setembro de 2012. Como se trata de novatio legis incriminadora, somente alcança comportamentos realizados após sua entrada em vigor. É preciso acentuar, porém, que há verbos nucleares presentes no tipo que consubstanciam condutas permanentes (integrar e manter) ➔ Mesmo que o sujeito integre ou mantenha alguma das organizações ou grupos ilícitos definidos no preceito primário ou organizados anteriormente ao dia 28 de setembro de 2012 (quando entrou em vigor a lei), incorrerá no art. 288-A se persistir compondo-os ou provendo sua manutenção durante o período de vigência da norma ● Diferença com a Associação criminosa é que a Constituição de milícia privada, tem uma finalidade específica de cometimento de crime (uma ideia de segurança privada, esquadrão, grupo particular) Associaçã� par� � Tráfic� ● Atenção ao art. 35 da lei 11.343/06 (associação para o tráfico): esse artigo exige no mínimo 2 pessoas para praticar (reiteradamente ou não) os crimes de tráfico (quaisquer crimes previstos no Art 33, caput e parágrafo 1° e 34 desta Lei)