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Melina Alves Se não há uma governança por trás daquilo, acaba sendo diluído. Com Luciano Luiz Barsi e Ricardo Minotto GOVERNANÇA CORPORATIVA E RELAÇÃO COM INVESTIDORES Controladoria, Compliance e Auditoria Pós-Graduação em 2 c-Conheça o livro da disciplina CONHEÇA SEUS PROFESSORES 3 Conheça os professores da disciplina. EMENTA DA DISCIPLINA 4 Veja a descrição da ementa da disciplina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 5 Veja as referências principais de leitura da disciplina. O QUE COMPÕE O MAPA DA AULA? 6 Confira como funciona o mapa da aula. MAPA DA AULA 7 Veja as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. ARTIGOS 23 Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. RESUMO DA DISCIPLINA 24 Relembre os principais conceitos da disciplina. AVALIAÇÃO 25 Veja as informações sobre o teste da disciplina. 3 Advogado, Contador, Especialista em Finanças, extensão em Auditoria da Qualidade, Mestre em Administração e Negócios e Doutor em Comunicação Social. Como atividade acadêmica é Professor Titular da PUCRS. Atualmente é Sócio-Titular da MINOTTO Advocacia. Exerceu as funções de Diretor Executivo do HDP-RSDP, Diretor Geral do IAHCS-Fasaude, Conselheiro Fiscal e Vice-Presidente do Sindihospa, Diretor Financeiro do HSL-PUCRS, Conselheiro Fiscal da CMB, Diretor Financeiro e de Planejamento da ISCMPA, entre outros cargos. Profissional com longa experiência e atuação em Organizações Privadas e Sociais, focado em Governança, Estratégia, Gestão, Controle e Resultados, com destaque na área Societária, Direção Executiva, Estratégias, Administração Geral, Auditoria, Sistemas de Qualidade, Controladoria e Finanças, Tecnologia da Informação, entre outros. RICARDO MINOTTO Professor PUCRS Executivo com carreira desenvolvida junto a multinacionais de grande porte em engenharia e construção em projetos de implementação industrial, química, petroquímica, mineração, metais, papel e celulose, energia e infraestrutura. Possui expertise em reestruturações e implantações robustas nas áreas de Finanças, Controladoria e Operações. Definição e disseminação de estratégias e táticas de acordo com a cultura organizacional. Gestão da área contábil, sendo responsável pelos processos de subcontratos, contas a pagar, contas a receber, faturamento e fluxo de caixa. Estruturação e apresentação de relatórios consolidados mensais à diretoria do real x orçado, DRE, orçamento anual e projetos de investimentos. Domínio de implantações de Sistema de Qualidade ISSO 9001:2008, bem como da manutenção da certificação nos processos de melhoria contínua nas áreas de Recursos Humanos e Comercial. Atuação internacional nos escritórios globais das organizações junto as quais atuou. Gestão de equipes multifuncionais, promovendo ações de desenvolvimento e capacitação, controlando os índices de absenteísmo, horas extras, férias e organização de change over. Membro do Conselho de Administração da Taurus Armas S.A. a partir de maio de 2019. Conselheiro Fiscal do Banco Mercantil do Brasil S.A a partir de maio de 2020. Conselheiro Fiscal na empresa ETERNIT S.A no período de abril de 2015 a outubro 2016. LUCIANO LUIZ BARSI Professor Convidado c-Conheça seus professores 4 Ementa da Disciplina Principais conceitos de Governança Corporativa e seus princípios básicos: Transparência, Equidade, Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa. A Governança Corporativa na Gestão das Empresas: Propriedade, Gestão, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Conflito de Interesses. Programa de relações com investidores. Relacionamento com Bolsas de Valores, CVM e a mídia. 5 Bibliografia básica ROSSETTI, José Paschoal; ANDRADE, Adriana. Governança Corporativa. São Paulo: Atlas, 2014. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Governança Corporativa na Prática. São Paulo: Atlas, 2015. SILVA, Edson, C. da. Governança Corporativa nas Empresas. São Paulo: Atlas, 2016. Bibliografia complementar LARRETE, Marco Antônio Rodrigues. Governança Corporativa e Remuneração dos Gestores. São Paulo: Altas, 2013. IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código das melhores práticas de governança corporativa. São Paulo: IBGC, 2015. IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Compliance à luz da governança corporativa. São Paulo: IBGC, 2017. IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Governança em empresas familiares. São Paulo: IBGC, 2020. BM&F BOVESPA. Guia rápido relação com investidores. As publicações destacadas têm acesso gratuito pela Biblioteca da PUCRS. -aBibliografia básica http://guiari.mediagroup.com.br 6 O que compõe o Mapa da Aula? so MAPA DA AULA São os capítulos da aula, demarcam momentos importantes da disciplina, servindo como o norte para o seu aprendizado. Frases dos professores, que resumem sua visão sobre um assunto ou situação. DESTAQUES Neste item você relembra o case analisado em aula pelo professor. CASE A jornada de aprendizagem não termina ao fim de uma disciplina. Ela segue até onde a sua curiosidade alcança. Aqui você encontra uma lista de indicações de leitura. São artigos e livros sobre temas abordados em aula. LEITURAS INDICADAS Conteúdos essenciais sem os quais você pode ter dificuldade em compreender a matéria. Especialmente importante para alunos de outras áreas, ou que precisam relembrar assuntos e conceitos. Se você estiver por dentro dos conceitos básicos dessa disciplina, pode tranquilamente pular os fundamentos. FUNDAMENTOS Questões objetivas que buscam reforçar pontos centrais da disciplina, aproximando você do conteúdo de forma prática e exercitando a reflexão sobre os temas discutidos. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Apresentação de figuras públicas e profissionais de referência mencionados pelo(a) professor(a), além de fatos e informações que dizem respeito à conteúdos da disciplina. CURIOSIDADES Conceituação de termos técnicos, expressões, siglas e palavras específicas do campo da disciplina citados durante a videoaula. PALAVRAS-CHAVE Assista novamente aos conteúdos expostos pelos professores em vídeo. Aqui você também poderá encontrar vídeos mencionados em sala de aula. Lembre-se que a diversificação de estímulos sensoriais na hora do estudo otimiza seu aprendizado. VÍDEOS Inserções de conteúdos da equipe de design educacional para tornar a sua experiência mais agradável e significar o conhecimento da aula. ENTRETENIMENTO Aqui você encontra a descrição detalhada da dinâmica realizada pelo professor em sala de aula com os alunos. MOMENTO DINÂMICA 7 01:10 Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. De acordo com o professor Luciano Luiz Barsi, a importância da governança corporativa, é a transparência, equidade, prestação de contas, responsabilidade corporativa, se um desses itens citados não forem bem realizados, a tendência é de não ter mais a corporação. Evolução da governança corporativa Em 1995, quando a bolsa de valores abriu para investidores estrangeiros, as empresas se viram na necessidade à se adequarem às governanças internacionais, com isso foi criado o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Principais conceitos de governança corporativa e seus princípios básicos: Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Governança corporativa 08:42 Se uma empresa não for transparente com seus funcionários, fornecedores, investidores, tende a ninguém querer ficar com ela. Mapa da Aula Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas. AULA 1 • PARTE 1 05:04 Enron Corporation: Foi uma companhia de energia americana, localizada em Houston, Texas. Alvo de diversas denúnciasde fraudes contábeis e fiscais. PALAVRAS-CHAVE 21:34 A transparência é um pilar muito forte na governança. 29:45 IRB Brasil RE: Fundada em 1939, por Getúlio Vargas, IRB é uma empresa privada de capital aberto. É o maior ressegurador do Brasil, com 37% de market share. Atua nas principais linhas de negócios de resseguros e é referência por sua solidez financeira e conhecimento técnico. PALAVRAS-CHAVE 8 O princípio transparência consiste no intuito de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seus interesses e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. A transparência não restringir-se somente ao desempenho econômico-financeiro, mas inclui demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização. Transparência FUNDAMENTO I A equidade caracteriza-se pelo tratamento justo e imparcial de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração: • Direitos; • Deveres; • Necessidades; • Interesses; • Expectativas. Equidade FUNDAMENTO II Este princípio propõe que os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo. Assim, assumem integralmente as consequências de seus atos e omissões, atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis. Prestação de Contas FUNDAMENTO III Todos os envolvidos na governança devem zelar pela viabilidade econômico- financeira das organizações e a redução das externalidades negativas, assim como o aumento das positivas em seus negócios e suas operações, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais: • Financeiro; • Manufaturado; • Intelectual; • Humano; • Social; • Ambiental; • Reputacional. Responsabilidade Corporativa FUNDAMENTO IV O modelo de propriedade dispersa expandiu-se inicialmente nos Estados Unidos, devido a aspectos econômicos, culturais e políticos que datam dos anos 1920. Naquele período, o país viveu um momento de prosperidade econômica, consolidando-se como potência mundial. Seu poder de influência na época foi evidenciado pelos efeitos da Crise de 1929, episódio da queda da bolsa de Nova York, que rapidamente atingiram praticamente todos os países do globo, ocasionando graves consequências políticas e sociais. Na cultura empresarial predominante até aquele momento, os proprietários – um Evolução da Propriedade FUNDAMENTO V 9 ou alguns indivíduos ou famílias – tinham o poder sobre as decisões administrativas de suas empresas, frequentemente ocupando os mais importantes cargos da gestão. Décadas mais tarde, já no contexto pós-1945 (fim da Segunda Guerra Mundial), a força e o dinamismo da economia dos Estados Unidos apontava rumo à complexidade das organizações empresariais, notadamente para as companhias listadas em bolsa de valores. A partir de então, a estrutura de propriedade dispersa, com ações negociadas no mercado de capitais, tornava-se característica cada vez mais comum entre suas empresas. Paulatinamente, esse tipo de controle passou a caracterizar empresas também em outros países. A partir do momento em que passou a existir um conjunto disperso de proprietários – ou acionistas – esta interferência direta na empresa tornou-se impraticável, sendo frequentemente privilégio de controladores majoritários que, a exemplo do que ocorria nas empresas familiares, muitas vezes ocupavam a função de presidente do conselho de administração (chairman) e a de principal executivo (ou CEO - Chief Executive Officer), ou optavam pela contratação de gestores profissionais para essa função. No Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, conseguimos de forma mais abrangente, entender e implantar uma estrutura de Governança Corporativa com maior robustez os seguintes: • Comitê de Auditoria; • Conselho de Administração; • Conselho Fiscal; • Comitês; • Secretário do Conselho; • Auditoria Independente; • Auditoria Interna; • Ouvidoria e Corregedoria; • CEO e diretores; • Acionistas. Gestão FUNDAMENTO VI Assinale a opção em que não é um conceito de governança corporativa e seus princípios básicos: EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO R es p o st a d es ta p ág in a: a lt e rn a ti v a 4 e 4 . EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO A Governança Corporativa em organizações privadas caracteriza-se como o sistema pelo qual essas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre: Código de Boas Práticas de GC do IBGC - 6ª edição Recomenda-se a leitura do capítulo 1: Fundamentos do novo Código de Boas Práticas de GC do IBGC 6ª edição. Clique aqui para acessar. LEITURAS INDICADAS https://matrix.pucrs.br/file/181793 10 AULA 1 • PARTE 2 Governança corporativa na gestão de empresas Comitê de Auditoria entrou em pauta com a criação da Lei Sarbanes-Oxley (SOx). No Brasil, a Resolução 3.198 determina que o Comitê de Auditoria é: “Órgão estatutário obrigatório para as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, exceto as sociedades de microcrédito, que: • Tenham Patrimônio de Referência igual ou superior a R$ 1 bilhão; • Administram recursos de terceiros cujo valor seja igual ou superior a R$ 1 bilhão; ou • Possuam captações de depósitos somado à administração de recursos de terceiros em valor igual ou superior a R$5 bilhões”. No caso das companhias não financeiras, em 2011 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regulamentou o Comitê de Auditoria Estatutário. O Comitê de Auditoria se concentra nas conclusões do relatório de auditoria e analisa o que já aconteceu. 00:45 06:54 “O Conselho de Administração é o órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico. Ele exerce o papel de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização, sendo seu principal componente”. A definição acima, retirada da 5ª edição do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa publicado pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, mostra o quanto o Conselho de Administração é importante para os rumos estratégicos de uma organização. Não só porque ele é o órgão encarregado do processo de tomadas de decisão, mas também porque ao Conselho compete monitorar a diretoria, atuando como elo entre esta e os sócios. Conselho de administração 15:45 ESG (Environmental, social and corporate governance): ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), é uma sigla utilizada no mundo dos negócios para identificar empresas que adaptaram suas produções a fim de reduzir os impactos no meioambiente. Consumidores e investidores têm preferido as companhias que melhor se posicionam no mundo ESG porque entendem que isso melhora a qualidade da vida no planeta e fomenta o potencial de rentabilidade dos negócios. PALAVRAS-CHAVE 25:38 A partir desse momento passam a ser feitos questionamentos ao professor Luciano Barsi. Uma das perguntas foi referente às lideranças dentro de uma empresa familiar. Professor Luciano comenta que muitas empresas familiares tendem aos seus sucessores não quererem trabalhar com aquela área, que faz com que, de uma certa forma, haver um outro tipo de governança na empresa. Perguntas ao professor 11 AULA 1 • PARTE 3 01:38 A partir desse momento passam a ser feitos questionamentos ao professor Luciano Barsi. • Professor fala da importância da transparência nas governanças e cita alguns casos onde a falta de transparência ocasionou muitos prejuízos. • É abordado alguns assuntos como: bolsa de valores, investimentos, poupança, instituições financeiras, papel dos bancos. Perguntas ao professor AULA 1 • PARTE 4 00:40 As boas práticas de governança recomendam que as reuniões ocorram, no mínimo, trimestralmentee, no máximo, mensalmente. Caso haja a necessidade de o órgão avaliar temas específicos, que requeiram decisão imediata, reuniões extraordinárias poderão ser convocadas a qualquer tempo. Na empresa em que o professor trabalha, há uma reunião de conselho por mês. CEO inicia falando como está o andamento da empresa, como podem fazer para melhorar algumas situações, como por exemplo, fornecedores externos: como diminuir o gasto de um fornecedor que possuí outra moeda para um fornecedor nacional. O secretário do conselho normalmente é um advogado, que é responsável pelo registro de toda a reunião, ele é quem faz a ATA sobre os itens a serem discutidos e deliberados, registra todas as ações que foram feitas, isso é uma forma de transparência. Reunião de conselho 25:38 A cada dois meses é apresentado pelo departamento legal da empresa um resumo de quase todos os processos que são avaliados por empresas especializadas, escritórios de advocacias, onde fica claro qual é a situação de cada processo. Os impostos diferidos que a empresa possui também é algo para se atentar, laudos são feitos por empresas especializadas, verificando se está de acordo com a legislação, se não fere nenhuma norma tanto contável quanto fiscal. A avaliação dos estoques: é feita a verificação se está tudo muito bem apurado. Reunião de conselho (contin.) 12 Os acionistas se beneficiam do Conselho Fiscal, uma vez que o órgão atua para fiscalizar, de maneira independente, a atuação da administração. Como cita o Guia de Orientação para o Conselho Fiscal publicado pelo IBGC, pode ser a única instância de defesa, no âmbito da sociedade, à disposição dos acionistas, especialmente nas situações em que o conselho de administração não esteja instituído. O Conselho Fiscal é também uma instância de conforto para os administradores e acionistas. Isso porque o caráter de fiscalização e controle do órgão contribui para aumentar o valor da empresa. Conselho Fiscal FUNDAMENTO VII 13:36 Nós, conselheiros, temos toda a responsabilidade de cada passo que a empresa dá. Configura-se conflito de interesse quando, por conta de um interesse próprio, um funcionário pode ser influenciado a agir contra os princípios da empresa, tomando uma decisão inapropriada ou deixando de cumprir alguma de suas responsabilidades profissionais. São situações em que o julgamento e/ou atitude da pessoa esteja talvez distorcida em favor de outros interesses, em detrimento dos da organização. Um potencial situação de conflito de interesse não significa tornar-se de fato um conflito. Por outro lado, a empresa precisa estar alerta aos casos do dia a dia, para se precaver e evitar a sua ocorrência na prática. Seguem alguns exemplos de situações que merecem, ao menos, um ponto de atenção especial: • Existência de parentes na mesma linha de reporte hierárquico; • Existência de parentes próximos em posição de decisão em órgãos públicos; • Funcionário com um segundo emprego; • Funcionário com alguma relação com empresas concorrentes; • Funcionário com parentes em empresas concorrentes; • Familiares com poder de decisão em empresas com relacionamento Conflito de interesses FUNDAMENTO VIII 13 comercial com organização do funcionário; • Funcionários com participação societária na empresa. AULA 2 • PARTE 1 Relacionamento com investidores Relações com Investidores é um conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou indiretamente, propiciem a interação das áreas de Contabilidade, Jurídica, Planejamento Estratégico, Comunicação, Marketing e Finanças, com o propósito de estabelecer uma ligação entre a administração da empresa, os acionistas (e seus representantes) e os demais agentes que atuam no mercado de capitais integrando a comunidade financeira nacional ou internacional. Todas as empresas que possuem um capital aberto, precisam ser transparentes, precisam deixar claro o que a empresa está fazendo e quais são os planejamentos para com o mercado. Todas grandes empresas possuem uma equipe de RI, que devem utilizar as nossas tecnologias, como sites, para deixarem transparente o máximo de informações para os acionistas, mercado, fornecedores, clientes etc. O RI é responsável por fazer a comunicação com a CVM, através desse envio de dados para a CVM, ela avalia o nível de governança da empresa e recomenda nas ações o nível de governança que a empresa está. 01:10 Para o seu bom funcionamento, é importante que o diretor do RI trabalhe em torno dos quatro pilares do RI: Compliance O primeiro pilar que deve ser observado pela área de RI é em relação às obrigações legais. No caso das empresas que estão no Brasil, cabe à CVM a regulamentação e fiscalização do cumprimento das obrigatoriedades. Comunicação A comunicação é uma das principais funções de que o departamento de relação com o investidor possui. Cabe a ele divulgar informações essenciais, como os resultados obtidos pela empresa em determinados períodos. Inteligência de Mercado Outro papel a ser desempenhado pela RI da empresa é a coleta informações dos acionistas, em termos de visão que eles têm da empresa, e mais especificamente da RI. Os profissionais que trabalham nesta área também devem fazer: • Coletar informações sobre a concorrência; • Identificar as possíveis falhas do RI. • Fazer pesquisas com os acionistas para entender melhor o perfil deles; Pilares para a atuação do RI FUNDAMENTO I 14 Feedback Além de levar informações para fora da empresa, a RI também deve ser capaz de dar o feedback para as áreas internas da empresa. Quando essa comunicação é boa, melhores decisões estratégias poderão ser tomadas e a empresa se beneficia como um todo. 05:50 CVM: Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica, em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pela Lei nº 6.385, de 07 de dezembro de 1976, com a finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários. Em síntese, os valores mobiliários são os ativos negociados com o intuito de captar recursos, como ações, cotas de fundos e debêntures. PALAVRAS-CHAVE 19:50 Bolsa de valores: A bolsa de valores é o ambiente de negociação onde os investidores podem comprar e vender seus títulos através da negociação direta, com auxílio ou não de correspondentes de negociação. PALAVRAS-CHAVE AULA 2 • PARTE 2 01:38 A partir desse momento passam a ser feitos questionamentos ao professor Luciano Barsi. • Um das perguntas foi em relação à empresa familiar, que requer um modelo de governança e que passará por um processo de sucessão. Pergunta sobre a empresa de seu pai e eles conversam sobre a sucessão da empresa. Toda a empresa precisa ter uma visão de longo prazo, principalmente as empresas familiares que precisam pensar e estruturar as sucessões, especialmente se na família há mais de uma pessoa voltada para a sucessão. • Professor Luciano fala que seu pai avalia a governança de uma empresa quando decide investir nela. Quando é uma empresa nova, não investe, pois não há histórico dela, não sabe como ela se comporta mês à mês • Luciano comenta que seu pai, Luiz Basi, acha muito arriscado fazer investimento em IPO. Perguntas ao professor 04:28 AGF: Ações que Garantem o Futuro, tem como um das fundadoras Louise Barsi, economista, analista CNPI. A AGF, fazem intermediação de trade em criptoativos, transações de compra e venda. PALAVRAS-CHAVE 06:00 Não é simples. Tenho bastante dinheiro, eu vou comprar essa ação e vou ganhar bastante. Não, você tem que pegar, olhar e ler, então é uma coisa ler todo artigo, não só lê a matéria. 15 18:32 Toda a vez que a bolsa cai, é uma oportunidade. 29:26 IPO: Sigla para “initial public offering”, ou “oferta pública inicial”. Ações de uma empresa são vendidas ao público em geral numa bolsa de valores pela primeira vez. É o processo pelo qualuma empresa se torna numa empresa de capital aberto. PALAVRAS-CHAVE AULA 2 • PARTE 3 00:31 AGF: Conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello. Collor determinou o bloqueio das poupanças até o limite de 50 mil cruzados novos, excedendo esse valor, que era ajustado pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), passou a ser reajustado pelo BTNF (Bônus do Tesouro Nacional Fiscal). No dia anterior ao congelamento das poupanças, o Ibovespa despencou 20,95%. PALAVRAS-CHAVE 01:38 A partir desse momento passam a ser feitos questionamentos ao professor Luciano Barsi. • Professores debatem sobre investimento e imposto de renda. • Luciano Barsi fala sobre a importância de uma governança pensar na sustentabilidade, em que em seus futuros projetos é preciso garantir que seja mínimo ou zero poluente. Perguntas ao professor 23:41 Rompimento de barragem de Mariana: Novembro de 2015, considerado o desastre industrial que causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos, com um volume total despejado de 62 milhões de metros cúbicos. A lama chegou ao rio Doce, cuja bacia hidrográfica abrange 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, muitos dos quais abastecem sua população com a água do rio. PALAVRAS-CHAVE 23:42 Rompimento de barragem em Brumadinho: Janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento de barragem em Mariana. PALAVRAS-CHAVE 16 AULA 2 • PARTE 4 03:42 A partir desse momento passam a ser feitos questionamentos ao professor Luciano Barsi. • Professores falam sobre a importância de uma governança pensar na sustentabilidade e o caso de Brumadinho. • Professor Luciano comenta um pouco sobre a empresa de armas que é conselheiro e sobre a lei de incentivo que conseguiu para gerar mais empregos para a empresa. • A importância da gestão evitar acidentes em trabalho. Perguntas ao professor AULA 3 • PARTE 1 00:40 O professor pontua que o tema da disciplina Governança Corporativa e Relação com Investidores vem sendo debatido de forma frequente pelos proprietários de empresas, mas que se torna crescente entre os profissionais da ara de negócios. Ele explica que, durante a aula, serão abordados conceitos e princípios de governança corporativa (GC), o funcionamento da governança corporativa na gestão das organizações, abordará os códigos de boas práticas de governança, como se estabelece a relação com os investidores, com a bolsa de valores brasileira, bem como com a comunicação, já que a mídia ajuda a socializar as informações e traz transparência. Introdução Conceitos de governança corporativa Segundo o professor, o IBGC afirma que a GC é o sistema que dirige, monitora e incentiva as empresas. Envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. Já os códigos de boas práticas de GC exploram como os princípios de governança e como eles se transformam em recomendações objetivas para que o modelo de governança da empresa tenha maior efetividade. Os princípios de governança desenvolvidos na Inglaterra, na década de 1990, preveem quatro elementos: transparência, equidade, prestação de contas, responsabilidade corporativa. Minotto acrescenta ainda o compliance. 04:15 17 A transparência deve ir além da divulgação de desempenho econômico-financeiro, mas levar em consideração fatores intangíveis que norteiam a gerências e que conduzem à otimização do valor da organização. Quer dizer, esse pilar diz respeito à oferta de informações que sejam do interesse da empresa e não apenas das impostas por dispositivos legais. A transparência foi potencializada pelos sites e mídias sociais das companhias, pois ela estreita os laços com as partes interessadas. A equidade diz respeito ao tratamento justo e adequado a todos os sócios stakeholders, sem esquecer de seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. Esse pilar faz com que a organização ajuste a informação conforme as necessidades das partes envolvidas. Por fim, o professor acrescenta a essa lista o compliance, ou seja, a aderências às normas. Esse conceito está ligado ao conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes ditadas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa com o propósito de evitar e identificar inconformidades. Uma vez que são registradas as ideias e compromissos assumidos, cria-se a condição para que seja possível estruturas uma avaliação com mais propriedade, o que contribui para a evolução da companhia. 34:06 Minotto conta que o modelo de controle sobre a propriedade se transformou ao longo dos anos. Até meados da década de 1920, a cultura empresarial predominante era marcada pela presença de alguns indivíduos ou famílias com poder sobre as decisões administrativas de suas empresas, cupando cargos de destaque na gestão da companhia. No pós II Guerra Mundial, entra em cena a estrutura de propriedade dispersa, com ações negociadas no mercado de capitais e o papel do CEO. Na década de 1970, Jensen e Meckling publicaram estudos focados em empresas norte-americanas e britânicas, mencionando o que convencionaram chamar de problema de agente-principal, que surgia quando o sócio (principal) contrata outra pessoa (agente/executivo) para que administre a empresa em seu lugar. Cria-se o alerta de que, nem sempre, os interesses destas duas figuras são convergentes. Para que se chegue a um denominador comum, desde década de 1990, são discutidos instrumentos/boas práticas corporativas que permitam o alinhamento destas vontades. Vale lembrar que a aplicação destas ferramentas para sanar os conflitos dentro de uma organização resultam em custos, que é o chamado custo de agência. Mudanças no estilo de governança O conflito entre acionistas é outro elemento que precisa ser considerado. Para este tipo de problema é sugerida a implementação de acordos entre os acionistas. Esta espécie de tratados de paz definirá quem toma as decisões, qual o limite de atuação do agente, até onde podem interferir e em que momentos essa intervenção pode ocorrer. Neste acordo deve ser especificado ainda quem administrará a sociedade, como será o quórum de deliberações, regras para divisão dos lucros, para a transferências de cotas, direitos e obrigações de venda conjunta, valuation, sucessão por causa mortis, regras de competição, com o intuito de evitar transferência de informações relevantes para concorrentes, formação de uma câmara de arbitragem para solucionar divergências. FUNDAMENTO I 18 AULA 3 • PARTE 2 00:28 Tag Along: É o direito de venda conjunta. Havendo a venda de participação societária a um comprador que passe a ter o controle da sociedade, os demais sócios da sociedade passarão a ter o direito de também vender suas participações nas mesmas condições. Drag along: É um dispositivo acionado no caso de os sócios com maior quantidade de participações que queiram vendê- las, eles têm o direito de obrigar que os minoritários também façam o mesmo, nas mesmas condições. PALAVRAS-CHAVE 04:06 Segundo o professor, o atrito de ideias para uma organização pode ser lido como uma oportunidade de avanço, de oxigenação do ambiente, não, necessariamente, como uma ameaça. E o acordo de acionistas pode ter em sua gênese esse viés também. Mudanças no estilo de governança 20:37 Em 1992, foi publicado na Inglaterra o Relatório Cadbury, considerando o primeiro código de boas práticas de governança corporativa. Ele definia as responsabilidades de conselheiros e executivos,visando à prestação responsável de contas e transparência, em atenção aos interesses legítimos dos acionistas. No mesmo ano, foi divulgado o primeiro código de governança elaborado por uma empresa, a General Motors (GM) nos EUA. Estes documentos surgiram após graves escândalos contábeis. Após a divulgação do Relatório Cadbury surgiram outros que aprofundaram a separação de responsabilidades e de atribuições. O conselho de administração ficou entendido como um braço de controle da ação diretiva. Por isso, o CEO não pode ser o presidente do conselho ao mesmo tempo, pois isso gera conflito de interesse. O documento também pontuou que conselheiros não executivos farão julgamentos independentes sobre os ações adotadas pela companhia, que conselheiros poderão exercer cargos diretivos e ainda estabelece que é papel do conselho emitir avaliações da situação da companhia por meio de relatórios de controles. Primeiros códigos de governança 33:10 IBGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). O órgão contribui para o desempenho sustentável das organizações por meio da geração e disseminação de conhecimento das melhores práticas em governança corporativa, influenciando e representando os mais diversos agentes, visando uma sociedade melhor. PALAVRAS-CHAVE Governança corporativa no Brasil e no mundo Em 1995, foi criado o Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA), que, a partir de 1999, passou se chamar IBGC. Neste mesmo ano, o IBGC lançou seu primeiro Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. Na primeira década do século XXI, GC tornou-se relevante partir de escândalos corporativos envolvendo empresas norte-americanas. O congresso norte-americano, em resposta às fraudes ocorridas, aprovou, em 2002, a Lei SarbanesOxley (SOx), com importantes 34:00 19 definições sobre práticas de governança corporativa. Minotto compara os modelo de GC anglosaxão com o nipo-germânico. O primeiro é mais pulverizado, voltado para o que há além dos muros da companhia e com controle dos agentes externos. Enquanto o segundo é mais centralizado, voltado para a própria empresa e controlado por acionistas internos. 47:45 Boas práticas de governança existem e são necessárias em qualquer tipo de organização e qualquer grupo. 51:19 Deve haver um forte compromisso com a efetividade, com o bom uso dos recursos, a observância dos interesses da coletividade acima dos do indivíduo. AULA 3 • PARTE 3 01:20 O professor explica que no que tange os órgãos societários existem as assembleias gerais, os conselhos de administração, diretoria executiva e o conselho fiscal como elementos fundamentais do sistema de governança corporativa, já que eles estruturam o exercício do poder e controle da organização. Minotto pontua ainda que estes órgãos podem estar divididos em três categorias: a da deliberação, a da execução e a do controle. É citada a lei 6404/76, também conhecida como a Lei das SA. Visto que ela regula as sociedades anônimas, que podem ser conceituadas como pessoas jurídicas de direito privado, de natureza mercantil, em que o seu capital social é dividido em ações, no qual os acionistas têm responsabilidade limitada. Esta lei destaca a importância da assembleia geral, como um órgão soberano das organizações, como um espaço de deliberação. Ela prevê ainda direitos essenciais, como a participação dos acionistas nos lucros, de fiscalizar gestão dos negócios etc. É Órgãos societários 22:51 Processo de amadurecimento de que a avaliação não é um elemento de punição e, sim, um instrumento de promoção de melhorias. [...] A governança é uma jornada. 25:27 O conselho como sistema que é dinâmico e observa o momento da empresa, o momento do negócio, o papel do conselho. 20 destacado ainda que a assembleia geral tem competências privativas que vai desde a reforma do estatuto até a suspensão do exercício de direitos dos acionistas. A Lei das SA prevê ainda que as pessoas devem ser devidamente convocadas para as assembleias, que elas tenham acesso a dados e à pauta entre outras atribuições que estes dispositivos têm. Conselhos, Direção e Comitês de GC são espaços de deliberação colegiada. O conselho tem poder para determinar a orientação geral do negócio, eleger, fiscalizar e destituir diretores entre outras atribuições. Esse acompanhamento dá mais certeza do que está sendo realmente feito pela diretoria executiva, bem como ela compartilha esses dados com o conselho de administração. Que, por sua vez, é detalhado que a avaliação anual do conselho de administração engloba características da avaliação individual, de cada conselheiro, e também de maneira coletiva/colegiada com base em critérios distintos de monitoramento. 26:29 O professor elenca as quatro funções fundamentais de todo conselho: a estratégica, a de manter e fornecer talentos para o exercício de funções na empresa, a de estruturação de capital/ saúde financeira e a de avaliação e mitigação de riscos de capital. David Nadler, analista estadunidense, criou um sistema em que separou os principais tipos de conselho em cinco categorias. O primeiro é o passivo, que é aquele em que o CEO é fundador ou sócio majoritário, geralmente, conselhos neste tipo de empresa tendem a não confrontar o CEO o que é prejudicial para a boa governança. Na sequência aparece o certificador, que valida o que o CEO faz ou se propõe a fazer. É mais contestador, mas não exerce plenamente o seu poder. O envolvido, por sua vez, aconselha o CEO e discute assuntos primordiais da gestão. É o tipo de conselho que corrige rumos. O perfil interventor é bem mais envolvido na gestão de assuntos-chave e, geralmente, encontrado em situações em que o presidente do conselho é um antigo CEO da organização. Por fim, há ainda o operador que tem um perfil mais arbitrário que diz o que o CEO deve fazer, o que também prejudica a governança. Tipos de conselhos administrativo 21 AULA 3 • PARTE 4 O conselho fiscal é apontado como outro órgão importante para o controle das empresas, mas não somente com papel burocrático e normativo. Ele também deve ser um espaço de contribuição no negócio da entidade. FUNDAMENTO II 02:17 Publicado em 2006, o Manual prático de recomendações estatutárias o que tem o propósito de oferecer às sociedades anônimas brasileiras uma maneira de adotarem dispositivos estatutários alinhados com as melhores práticas de Governança Corporativa, apresentando modelos de cláusulas estatutárias das diversas matérias comumente tratadas em um estatuto social para serem utilizadas por sociedades existentes ou em constituição. O professor afirma que boas práticas de governança não devem ficar restritas somente à relação empresa-investidor e que pode/deve ser adotada por organizações sociais ou públicas, como é o caso da Serpro. Essa entidade tem o portal de transparência e governança como ferramenta de facilitação da comunicação da cia dando visibilidade aos seus instrumentos de governança. Segundo Minotto, há a possibilidade de dois tipos de comitês nas organizações. O primeiro são os comitês de governança, que atuam como órgãos de assessoramento do conselho de administração. O outro tipo são os comitês técnicos, que agem como órgãos de assessoramento da diretoria executiva. São citadas as publicações de códigos de boas práticas, como o Código das melhores práticas de governança corporativa, do IBCG, Caderno Código de boas práticas de governança corporativa para empresas de capital fechado, Guia das melhores práticas para organizações do terceiro setor, código de governança corporativa para empresas de capital aberto. É ressaltado que a adoção de boas práticas de governança corporativa é um fator importante para a atração investimento externo. Manuais de boas práticas Pratique ou explique é uma abordagem que foi incorporado à regulação com a edição da Instrução586 da CVM, de 2017. De acordo com o IBGC, através deste informa as companhias têm a oportunidade de informar ao mercado se seguem as práticas recomendadas pelo código. Quando as companhias sinalizam que adotam parcialmente ou não adotam alguma prática, elas devem explicar o porquê. A entidade explica que esse é um importante instrumento para administradores e investidores, que poderão acompanhar e refletir anualmente sobre as práticas de governança corporativa das companhias, o que é importante para o amadurecimento do mercado de capitais brasileiro. Em contrapartida investidores, analistas, etc., precisam monitorar e avaliar a qualidade dos informes, propondo, até mesmo, pontos de aprimoramento. O código de governança é dividido em três searas: princípios - que dizem respeito à conduta -, fundamentos - que justificam a escolha dos princípios - e práticas recomendadas - que são as diretrizes e regras oriundas dos princípios estabelecidos. Além disso, está estruturado em cinco capítulos que versam sobre os acionistas, o conselho de administração, a diretoria, órgãos de fiscalização e controle, por fim, ética e conflito de interesses. O código recomenda ainda a adoção e implementação de uma série de documentos para formalizar as práticas recomendadas pelo próprio código. FUNDAMENTO III 22 16:15Ele [pratique ou explique] gera uma transparência, uma confiança, uma consistência no modelo da companhia. 20:53 A estrutura acionária deve ter como princípio que cada ação deve dar direito a um voto. E, aqui, há valorização do seu acionista, da voz e voto do acionista. 26:38O RI (relação com investidores) é a voz do mercado dentro da empresa e vice-versa. 27:25 A comunicação é um instrumento de efetividade da gestão e da governança das companhias. 2323 Produção Científica Sobre os Temas Governança Corporativa e Stakeholders em Periódicos Internacionais Governança corporativa e as normas internacionais de contabilidade. ARTIGO CIENTÍFICO Artigos Nesta página, você encontra links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos pelo professor PUCRS. https://www.revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/571/0 https://www.revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/571/0 http://ri.uepg.br/riuepg/bitstream/handle/123456789/942/EVENTO_AimportanciadoOr%C3%A7amento.pdf?sequence=1 24 Resumo da disciplina Veja, nesta página, um resumo dos principais conceitos vistos ao longo da disciplina. AULA 1 AULA 2 AULA 3 O atrito de ideias para uma organização pode ser lido como uma oportunidade de avanço. Relações com Investidores é um conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou indiretamente, propiciem a interação das áreas de Contabilidade, Jurídica, Planejamento Estratégico, Comunicação, Marketing e Finanças. A formalidade é necessária, mas desde que ela não se torne um elemento engessador da companhia. Para evitar o conflito entre acionistas, é sempre bom prever acordos. Se uma empresa não for transparente com seus funcionários, fornecedores, investidores, tende a ninguém querer ficar com ela. Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas. O Conselho de Administração é o órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico Toda a empresa precisa ter uma visão de longo prazo, principalmente as empresas familiares que precisam pensar e estruturar as sucessões. A governança deve pensar em sustentabilidade. 25 Avaliação Já está disponível o teste online da disciplina. O prazo para realização é de dois meses a partir da data de lançamento das aulas. Lembre-se que cada disciplina possui uma avaliação online. A nota mínima para aprovação é 6. Fique tranquilo! Caso você perca o prazo do teste online, ficará aberto o teste de recuperação, que pode ser realizado até o final do seu curso. A única diferença é que a nota máxima atribuída na recuperação é 8. Veja as instruções para realizar a avaliação da disciplina. Controladoria, Compliance e Auditoria Pós-Graduação em Conheça seus professores Conheça os professores da disciplina. Ementa da Disciplina Veja a descrição da ementa da disciplina. Bibliografia básica Veja as referências principais de leitura da disciplina. O que compõe o Mapa da Aula? Confira como funciona o mapa da aula. Mapa da Aula Veja as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Artigos Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. Resumo da disciplina Relembre os principais conceitos da disciplina. Avaliação Veja as informações sobre o teste da disciplina. Botão 208: Botão 209: Botão 210: Botão 211: Botão 232: Botão 233: Botão 234: Botão 235: