Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Para que todos consigam chegar, se organizar 
e acompanhar a aula, iniciaremos as 18h55. 
- Organize seu espaço e seu material 
- Separe sua água;
Fundamentos da Prática Institucional III –
Neuropsicopedagogia Institucional no 3º Setor
Aula 1 
Prof. Me. Gilson Prata 
Professor, Pedagogo e Neuropsicopedagogo Clínico.
https://forms.gle/cFzMbpocykRxJe8G8
https://forms.gle/cFzMbpocykRxJe8G8
Contrato Didático (Professor - Alunos) 
• Vamos zelar para a aula iniciar no horário estipulado
• Caso chegue atraso, registre sua chegada no chat da nossa sala virtual
• Utilizar o ícone “mão levantada” para falar ou registre, de forma
escrita, suas contribuições no chat.
• Tenha água fresca à mão!
• Consulte o AVA da disciplina. Acesse o material antes da data da aula.
Contrato Didático (Professor - Alunos) 
• Contribua com as discussões, no entanto, lembre-se que temos um
tempo para a aula ocorrer. PROCURE não se estender ao fazer as
colocações verbais. Assuntos de ordem pessoal, podem ser tratados
diretamente com o professor e não durante a aula.
• Exemplos pessoais são importantes, pois revelam a experiência de
cada um, porém, sejamos breves ao expô-los.
Proposta de horários 
18h45 – Início da aula
20h30 – Intervalo
21h – Retorno
22h45 – Finalização da aula
Alguma sugestão?
Apresentação da Disciplina
• Ementa:
Analisa as peculiaridades do Terceiro Setor no atendimento às crianças
e adolescentes e identificar a relação do trabalho desempenhado pelas
instituições com o aspecto educacional, visando ao desenvolvimento
de projetos que auxiliem na reintegração acadêmica dos que são
atendidos por elas
Objetivo Geral 
Estudar as características do Terceiro Setor e as possiblidades de
realizar projetos ou viabilizar entidades com fins de atender a saúde e
educação, para analisar como a neuropsicopedagogia institucional
pode contribuir nestes contextos.
Avaliação da Disciplina 
• A avaliação desta disciplina será feita no Moodle. Para a
avaliação desta disciplina, o instrumento escolhido é a
produção de uma RESENHA.
• A avaliação fica disponível no início da disciplina e o prazo para
conclusão é de até 30 dias (corridos) após a última aula;
• É obrigatório utilizar o template disponibilizado (Portal) para
elaboração da resenha.
• O arquivo finalizado deve ser postado no formato PDF pelo
acadêmico e ele terá apenas UMA tentativa de envio.
Os 3 setores
Considerando o panorama
econômico mundial, existem três
setores distintos, os quais, de formas
diversificadas, movimentam a
economia e trabalham para a
evolução da sociedade.
• Exerce atividades políticas, 
administrativa, econômica e 
financeira 
1º Setor
• Exercem atividades com objetivo 
de obter lucros a serem 
distribuídos aos investidores
2º Setor
3º Setor 
• Associações e entidades sem fins lucrativos
• Composto, quase sempre, por mão de obra voluntária
• É mantido por entidades privadas e, em alguns casos, com incentivo
governamental, através do repasse de verbas públicas
• Voltado para a garantia de direito e de cidadania da sociedade.
• Tem como objetivo principal: melhorar o meio ambiente, a qualidade de vida
de crianças, adultos, idosos, entre outros.
3º Setor 
Para Falconer (1999) o terceiro setor é um
conjunto de iniciativas provenientes da
sociedade que atua na execução de projetos e
programas de interesse social voltado para
múltiplas realidades locais, mobilizando assim,
a participação da população acerca da
articulação com empresas privadas,
comunidades locais, organismos internacionais
e com o próprio estado.
Qual a diferença entre
Associação, Instituto, Fundação,
ONG e OSCIP?
Pra saber mais...
https://youtu.be/pOmvX2KoAWs?si=IunXWc7Hoga-xB80
https://youtu.be/tONh5x-AGPs?si=EhJcfhvj0T4mXJcn
https://youtu.be/pOmvX2KoAWs?si=IunXWc7Hoga-xB80
https://youtu.be/tONh5x-AGPs?si=EhJcfhvj0T4mXJcn
Organizações Não-Governamentais (ONG)
• Não visam lucro e são as principais referências do terceiro setor, sendo as
grandes responsáveis pelo atendimento dos mais necessitados.
• Elas são definidas por atuar em diversas frentes, dando melhores condições
a pessoas em áreas como saúde, educação, cidadania, vida em comunidade
e tantas outras questões fundamentais à convivência e bem-estar humano.
• Em algumas ONGs as pessoas com cargos de diretoria, conselhos fiscais,
deliberativos e consultivos não recebem salário.
• Isso comprova mais uma vez o alto engajamento e a confiança entre os
atendidos, a entidade e os apoiadores que colaboram com atividades, e a
missão de tornar a sociedade menos injusta.
Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP) 
• É uma qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de
entidades privadas atuando em áreas típicas do setor público
com interesse social, que podem ser financiadas pelo Estado
ou pela iniciativa privada sem fins lucrativos.
• É um título que garante a legalidade de alguns benefícios para
as organizações, principalmente a possibilidade de fomentos
estatais, além de permitir que as doações realizadas por
empresas sejam descontadas no imposto de renda.
Trabalha com o resgate da dignidade humana em
todas as fases da vida, por meio da inclusão social,
capacitação profissional e valorização do ser
humano.
Tem como missão o
apoio à criança com
câncer e sua família.
Consiste em ajudar mais pessoas a enxergarem melhor, com a
doação de óculos de grau e mutirão de exames de vista.
Trabalha a inserção de pessoas em situação de
vulnerabilidade, promovendo seu desenvolvimento cultural,
educacional e profissional.
https://rubenssantana.com/wp-
content/uploads/2021/04/Pagament
o_Transparencia_2020_OSCs.pdf
https://rubenssantana.com/wp-content/uploads/2021/04/Pagamento_Transparencia_2020_OSCs.pdf
Associações 
• É definida por um grupo de pessoas, sem fins lucrativos, unidas
em um objetivo comum relacionada a alguma causa
socioambiental.
• Juridicamente, a exigência para o funcionamento de uma
associação é a elaboração de um Estatuto Social registrado
formalmente em um Cartório de Títulos e Documentos e
Pessoas Jurídicas.
Garantir a qualidade de vida das pessoas com 
necessidades especiais através da articulação de 
ações em defesa dos seus direitos e da 
construção de sua cidadania”.
Atua na defesa de direitos e na busca da
melhoria da qualidade de vida de autistas
desde 2001. É um trabalho essencial para a
vida de milhares de pessoas que não pode
para
Fundações 
• São patrimônios constituídos para beneficiar uma causa. De
acordo com o Código Civil, artigo 62, é necessário que o
criador da Fundação, antes da sua instituição, especifique
formalmente o destino do patrimônio.
• Elas podem ser criadas por empresas, indivíduos ou pelo poder
público.
• O registro oficial é realizado também pelo Ministério Público.
• As Fundações, como é o caso das associações, devem
também dar frutos destinados ao desenvolvimento de causas
socioambientais de interesse público e possuir,
obrigatoriamente, um Estatuto Social.
https://youtu.be/G0Tqs0EW7_E?si=AjbTwf83dY3PbVr1&t=36
https://youtu.be/G0Tqs0EW7_E?si=AjbTwf83dY3PbVr1&t=36
É uma instituição de referência em
ensino e pesquisa no Brasil e no
mundo, com a missão de estimular
o desenvolvimento
socioeconômico nacional
Com o objetivo de promover a 
inclusão e o desenvolvimento 
social, oferece educação gratuita 
e de qualidade a milhares de 
pessoas
Investimento em educação,
cuidado com o meio ambiente,
ações de inclusão socioprodutiva,
campanhas de incentivo ao
voluntariado e desenvolvimento de
tecnologias sociais.
Desenvolve projetos voltados para o ensino
formal e informal bem como projetos
educacionais visando à preservação e à
revitalização do patrimônio histórico, cultural e
natural nos mais diversos pontos do Brasil.
Instituto 
• São as entidades cujo foco estão, principalmente, na pesquisa
científica para a qualificação tecnológica da população ou na
filantropia.
• Isso porque a educação é ferramenta crucial para um destino
mais brilhante para ascrianças.
• No entanto, elas precisam de estímulo para que seus talentos
possam ser reconhecidos, desenvolvidos e tragam benefícios à
sociedade.
O Instituto conecta solidariedade a jovens talentosos 
de baixa renda e transforma contribuição 
em educação.
Tem a missão de apoiar o
desenvolvimento social do Estado do
Espírito Santo, usando a força da
comunicação em favor de entidades do
Terceiro Setor e promovendo ações e
projetos nas áreas de educação, cultura,
assistência social e meio ambiente.
Apoia a educação integral por
meio de pesquisas, formação de
professores e projetos
inovadores
Marco Regulatório das Organizações da 
Sociedade Civil 
• É conhecida a Lei nº 13.019/2-14, é uma
agenda política ampla, que tem como
desafio aperfeiçoar o ambiente jurídico e
institucional relacionado às organizações
da sociedade civil (OSCs), também
conhecidas como ONGs, e suas relações
de parceria com o Estado.
https://youtu.be/WNaAm3TDCIk?si=2CBI3Cgo8OBHI3Ht&t=12
https://youtu.be/WNaAm3TDCIk?si=2CBI3Cgo8OBHI3Ht&t=12
Marco Regulatório das Organizações da 
Sociedade Civil 
• O trabalho está estruturado em três eixos:
- Contratualização com o poder público: parcerias com a
administração pública em geral, com especial enfoque à
implementação da Lei 13.019/2014;
- Sustentabilidade e certificação: simplificação e desburocratização
do regime tributário (imunidades e isenções incidentes sobre as
OSCs, proposta de Simples Social, incentivos fiscais) e dos títulos e
certificados outorgados pelo Estado;
- Conhecimento e gestão de informações: produção de estudos e
pesquisas, seminários, publicações, cursos de capacitação e
disseminação de informações sobre o universo das organizações da
sociedade civil e suas parcerias com a administração pública
• https://mapaosc.ipea.gov.br/arquivos/posts/7245-
livretomroscweb.pdf
https://mapaosc.ipea.gov.br/arquivos/posts/7245-livretomroscweb.pdf
Terceiro Setor 
• O terceiro setor tem sido um espaço de trabalho
em equipe, com atendimentos individual e
coletivo.
• Na área educacional, os projetos de trabalho e
oficinas temáticas são organizados de forma
coletiva e a atuação do neuropsicopedagogo
institucional se faz necessária na execução de
projetos que abordam a aprendizagem e suas
dificuldades.
Algumas responsabilidades no 3º setor
• administrar acervos;
• administrar recursos financeiros e prestar contas;
• apresentar relatórios a parceiros;
• buscar convênios;
• captar recursos financeiros e materiais;
• compreender o ambiente do qual sua entidade faz parte e as necessidades 
do público atendido;
• desenvolver estratégias de comunicação;
• fazer a gestão de logística e contratos;
• fazer curadoria de trabalhos (exposições, filmes, música, peças de teatro, 
artigos, livros etc.);
Algumas responsabilidades no 3º setor
• garantir a transparência das ações da entidade;
• garantir o enquadramento da entidade que dirige nos processos e nas 
políticas públicas;
• liderar equipes de trabalho;
• montar projetos para leis de incentivo;
• planejar calendários de atividades;
• propor inovações e desenvolver economia criativa;
• realizar visitas a áreas de vulnerabilidade social;
• recrutar voluntários e contratar profissionais para atuar nos programas.
Gestor organizacional no terceiro setor 
• O profissional que trabalha no terceiro setor lida com uma série de
forças, por isso, deve ser um ótimo articulador. Precisará dialogar
com as pessoas e entidades mais diferentes, por
exemplo: administração pública, entidades civis, patrocinadores,
equipe técnica, população, usuários do serviço, imprensa etc.
Trabalho em Equipe no 3º Setor 
• Trabalho em equipe multidisciplinar consiste uma modalidade de
trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as
múltiplas intervenções técnicas e a interação dos agentes de
diferentes áreas profissionais.
• O trabalho em equipe identificam três concepções:
Resultados Relações Interdisciplinaridades
Trabalho em Equipe no 3º Setor 
Estudos 
Que geram resultados:
A Equipe é um recurso para 
aumento da produtividade 
e da racionalização dos 
serviços
Que geram relações:
Tomam referências 
conceitos da psicologia, 
analisando as relações 
interpessoais e nos 
processos psíquicos 
Promovem a 
interdisciplinaridade 
Trazem articulação dos 
saberes e a divisão do 
trabalho 
MULTI X INTER X PLURI X TRANS 
(DISCIPLINARIDADE)
Transdisciplinaridade 
• É uma possibilidade de comunicação entre
agentes em cada campo, através da circulação dos
sujeitos dos discursos .
• Não é a comunicação entre os campos.
• Relação entre a ciência como rede de instituições
do campo científico e ciência como modo de
produção de conhecimento.
A Política de Responsabilidade Social 
• É uma estratégia composta por ações voluntárias de
empresas em benefício da sociedade, incluindo aí
iniciativas voltadas ao público interno, como um
treinamento de colaboradores, e também externo, como um
projeto que envolve a comunidade do entorno.
• As organizações socialmente responsáveis são aquelas que
repensam suas posturas, comportamentos e condutas
atuais e, dessa forma, se estruturam para colocar em
prática atitudes que promovam o bem-estar dos
envolvidos.
https://fia.com.br/blog/o-que-e-comportamento-organizacional/
Características essenciais da Responsabilidade 
Social 
Dimensões 
Interna
Gestão dos 
Recursos 
humanos
Saúde e 
segurança no 
trabalho 
Gestão do 
impacto 
ambiental e dos 
recursos naturais 
Externa
Comunidades 
locais
Parcerias 
Direitos Humanos 
e Preocupações 
ambientais 
globais
Fundamentos da Prática Institucional III –
Neuropsicopedagogia Institucional no 3º Setor
Aula 2 
Prof. Me. Gilson Prata 
Professor, Pedagogo e Neuropsicopedagogo Clínico.
Relembrando o que vimos... 
Conceituando o Terceiro Setor 
Terceiro 
Setor 
Organização 
sem Fins 
lucrativos e não 
governamentais 
Objetivo é gerar 
serviços de 
caráter público
Ações solidárias 
onde o Estado 
não alcançou
Trabalham com 
causas e 
problemas 
sociais
Não fazem 
parte do Estado 
e não estão 
atrelados a ele.
Sociedades 
privadas 
sem fins 
econômicos 
Albuquerque (2006)
Tenório (2006)
Características das Instituições do Terceiro 
Setor 
• “deve ser organizado formalmente, com uma estrutura interna, nível
de formalização de regras e procedimentos, para assegurar a sua
permanência por um período mínimo de tempo” (Albuquerque,
2006).
• “a organização também deve apresentar uma estrutura básica não
governamental, ser privada, realizando sua própria gestão, não sendo
controlada externamente” (Tachizawa, 2014).
Terceiro Setor 
Principais elementos dos conceitos 
e das características do 3º Setor 
Pobreza, 
Exclusão e 
desigualdade
Bem estar 
público
Atuação 
comunitária 
e de bases 
Problemas Sociais, 
Econômicos e 
ambientais.
Problemas 
do 
Capitalismo 
Crescimento 
populacional
Causas do crescimento 
do Terceiro Setor 
O Terceiro Setor no Brasil 
Igrejas e 
Instituições 
Religiosas
Movimentos 
Sociais
Fundações 
Empresariais 
Empreendimentos 
sem fins lucrativos 
ONG
Terceiro Setor no Brasil 
• Para Falconer (1999), o terceiro setor é composto por ações não-
governamentais e movimentos sociais têm sua origem no âmbito
popular e social, atuando na defesa de direitos, mobilização popular e
articulação política disseminados em centros de educação popular e
de promoção social.
Terceiro Setor no Brasil 
Século XVI 
As primeiras 
evidências foram 
com a criação da 
Santa Casa da 
Misericórdia
Século XVIII
Associações e 
outras instituições 
religiosas começam 
a desenvolver 
atividades de apoio
Século XX
No final da década 
de 1990. foi 
promulgada a lei do 
3º Setor (Criação 
das OSCIPs)
Linha do Tempo 
• 1916 - Organizações como as “sociedades civis, religiosas, pias,
morais, científicas, ou literárias, as associações de utilidade pública e
as fundações” passaram a ser consideradas pessoas jurídicas de
direito privado. Porém, somente em 1935 é que são determinadasregras pelas quais as sociedades são declaradas de Utilidade Pública.
A partir dessa lei, as entidades sem fins lucrativos passam a ter o
direito de se beneficiar com deduções fiscais.
• 1959 - Criação do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, o qual
confere às OSCs o direito à isenção da contribuição patronal
previdenciária.
Linha do Tempo 
• 1980 – Surgem movimentos da Sociedade Civil, como o Movimento
da Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria e pela Vida, fundado
pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, com o intuito de
enfrentar as questões geradas por esse cenário.
• 1991 – Criação da Associação Brasileira de Organizações Não
Governamentais (ABONG)
• 1993 – Criação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar
(CONSEA) e elaboração do Plano de Combate à Fome e à Miséria.
Linha do Tempo 
• 1995 – Surgimento do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas
(GIFE), reunindo organizações de origem privada que financiavam ou
executavam projetos sociais, ambientais e culturais de interesse
público. O GIFE, principal responsável pela popularização da
expressão Terceiro Setor no Brasil.
• 1997 - A Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS) , hoje,
segundo consta no seu website, é uma OSCIP autônoma política,
administrativa e financeiramente e sem finalidade lucrativa
Linha do Tempo
• 1998 - Decretada e sancionada a Lei de número 9.608, dispondo 
sobre o serviço voluntário. 
Serviço Voluntário
“a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade
pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não
lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade”
Linha do Tempo 
• 1999 – Criação do decreto nº 2.999, que dispõe sobre o Conselho da 
Comunidade Solidária e tem como “finalidade promover o diálogo 
político e parcerias entre governo e sociedade para o enfrentamento 
da pobreza e da exclusão, por intermédio de iniciativas inovadoras de 
desenvolvimento social”.
• No novo Código Civil de 2002, Lei nº 10.406 (BRASIL, 2002), a
Sociedade Civil sem fins econômicos passa a não fazer mais parte da
designação de pessoas jurídicas de direito privado. Assim, a partir da
promulgação dessa lei, essas organizações deveriam escolher entre
Associação ou Fundação como forma jurídica representativa do setor
(SILVA, 2010).
Gestão no Terceiro Setor 
• As organizações internacionais passaram a fazer uma seleção mais
rigorosa ao escolher ONGs para projetos a serem financiados. Assim,
elas exigem MAIS EFICIÊNCIA, EFICÁCIA e EFETIVIDADE
ORGANIZACIONAL.
• As organizações do Terceiro Setor foram “obrigados” a buscar uma
profissionalização da sua força de trabalho, tanto de empregados
próprios, como de voluntários.
• As organizações do Terceiro Setor passaram a ser exigidas por uma
capacidade de gestão para elaboração de projetos, captação de
recursos e de atendimento às expectativas de todos os grupos de
interesse com relação às ações planejadas
Desafios da Gestão do Terceiro Setor 
• Para o desenvolvimento da missão, visão e valores, as entidades
precisam contar com pessoas, parcerias com empresas, governo,
apoio de instituições religiosas.
Pensar num 
macro 
desenvolvimento 
Firmar ideias 
das 
instituições 
Deixar 
claro os 
objetivos 
e metas 
Fragilidade 
na equipe de 
funcionários 
e voluntários
Desgaste por conta da 
disponibilidade de 
voluntários; Habilidades e 
desempenho de funções 
escassez dos 
recursos
Desafios da Gestão do Terceiro Setor 
• As organizações do terceiro setor enfrentam na atualidade como um
de seus maiores desafios a captação de recursos. Assim, as
organizações se veem obrigadas a inovar as formas de captação de
recursos, por conta do aumento da competitividade e a escassez
destes (Tachizawa, 2014)
Código de Ética Técnico-Profissional 
RESOLUÇÃO SBNPp n°05 de 12 
de abril de 2021
Dispõe sobre o CÓDIGO DE 
ÉTICA TÉCNICO PROFISSIONAL 
DA NEUROPSICOPEDAGOGIA e 
suas alterações.
Código de Ética Técnico-
Profissional da 
Neuropsicopedagogia 
❑ Art. 14
❑Art. 15
❑Art. 16
❑Art. 30
CAPÍTULO II. DA DEFINIÇÃO, DOS PRINCÍPIOS 
FUNDAMENTAIS E DIRETRIZES
• Artigo 14º.O Neuropsicopedagogo trabalhará para promover a saúde e a qualidade
de vida dos indivíduos e da sociedade que passarem por sua intervenção ou
avaliação e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência,
omissão, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
• Artigo 15º. O Neuropsicopedagogo fará sua atuação no sentido da educação e
desenvolvimento das potencialidades humanas, daqueles aos quais presta
serviços.
• Artigo16º. O Neuropsicopedagogo deve ter como princípio básico a promoção do
desenvolvimento das pessoas que a ele recorrem para atendimento profissional
devendo utilizar todos os recursos técnicos disponíveis (principalmente a
transdisciplinaridade) e de acordo com cada especificidade, proporcionando o
melhor serviço possível.
CAPÍTULO III. DO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES, 
DAS RESPONSABILIDADES E PROMOÇÃO 
PROFISSIONAL 
• Artigo 30º. Ao Neuropsicopedagogo com formação na área Institucional,
conforme descrito no Capítulo V, fica delimitada sua atuação com atendimentos
neuropsicopedagógicos exclusivamente em ambientes educacionais e/ou
instituições de atendimento coletivo
- Delimita a atuação com atendimentos Neuropsicopedagógicos exclusivamente
em ambientes educacionais e/ou instituições de atendimento coletivo. (art. 30,
Parágrafo 1º).
- Deve ter conhecimento sobre os fundamentos da avaliação
neuropsicopedagógica são compostas pelas funções cognitivas, legislação e as
políticas nacionais de inclusão, programa de intervenção neuropsicopedagógica
e, quando necessário, sondagem e/ou triagem acadêmica (art. 30, parágrafo 2º)
Sondagem e/ou triagem acadêmica
(Artigo 30, parágrafo 2º, incisos I – V)
I – Observação, identificação e análise dos ambientes e dos grupos de pessoas
atendidas, focando na questões relacionadas a aprendizagem e ao
desenvolvimento humano nas áreas motoras cognitivas e comportamentais,
considerando os preceitos da Neurociência aplicada a Educação, em interface
com a Pedagogia e Psicologia Cognitiva.
II – Criação de estratégias que viabilizam o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem dos que são atendidos nos espaços coletivos e, quando
necessário, de forma individual para triagem.
III - Análise do histórico escolar dos grupos escolares, identificando
dificuldades a serem trabalhadas em grupos através de ações específicas
como Projetos de Trabalho e Oficinas Temáticas
Sondagem e/ou triagem acadêmica
(Artigo 30, parágrafo 2º, incisos I – V)
IV – Em casos pontuais, quando ações coletivas não se aplicarem às
especificidades do sujeito, deve-se buscar as origens das dificuldades
apresentadas por meio de triagem e/ou sondagem.
V – Encaminhamento, quando necessário, a profissionais de áreas
específicas através Relatório de triagem e/ou sondagem.
Link “Tecnologia Social” 
• https://www.itsbrasil.org.br/tecnologia-social
• https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/politica_nacional
/_social/Tecnologia_Social.html#:~:text=Tecnologia%20Social%20%C
3%A9%20entendida%20como,Debate%20%2D%20Tecnologia%20Soc
ial%20no%20Brasil.
https://www.itsbrasil.org.br/tecnologia-social
https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/politica_nacional/_social/Tecnologia_Social.html#:~:text=Tecnologia%20Social%20%C3%A9%20entendida%20como,Debate%20%2D%20Tecnologia%20Social%20no%20Brasil.
Para que todos consigam chegar, se organizar 
e acompanhar a aula, iniciaremos as 19h. 
- Organize seu espaço e seu material 
- Separe sua água;
Fundamentos da Prática Institucional III –
Neuropsicopedagogia Institucional no 3º Setor
Aula 3
Prof. Me. Gilson Prata 
Professor, Pedagogo e Neuropsicopedagogo Clínico.
Relembrando...
• Conceito do terceiro setor 
• Características das instituições do 3º setor 
• Terceiro Setor no Brasil – Linha do Tempo 
• Gestão no Terceiro Setor 
• Desafiosda Gestão 
• Código de Ética e o NPp no 3º setor
https://forms.gle/QgXngeS5z2Kp1oLH6
https://forms.gle/QgXngeS5z2Kp1oLH6
Como a Neuropsicopedagogia 
Institucional pode contribuir no 3º 
Setor? 
https://forms.gle/gwwqDXpYTVo5DxP66
https://forms.gle/gwwqDXpYTVo5DxP66
Sondagem e/ou triagem acadêmica
(Artigo 30, parágrafo 2º, incisos I – V)
I – Observação, identificação e análise dos ambientes e dos grupos de pessoas
atendidas, focando na questões relacionadas a aprendizagem e ao
desenvolvimento humano nas áreas motoras cognitivas e comportamentais,
considerando os preceitos da Neurociência aplicada a Educação, em interface
com a Pedagogia e Psicologia Cognitiva.
II – Criação de estratégias que viabilizam o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem dos que são atendidos nos espaços coletivos e, quando
necessário, de forma individual para triagem.
III - Análise do histórico escolar dos grupos escolares, identificando
dificuldades a serem trabalhadas em grupos através de ações específicas
como Projetos de Trabalho e Oficinas Temáticas
Projetos Sociais 
• São iniciativas de pessoas, grupos ou empresas privadas 
com foco assistencialista
• No Brasil, eles são conduzidos pelas chamadas Organizações 
Não Governamentais (ONGs) ou Organizações da Sociedade 
Civil (OSC).
• Normalmente, atuam em regiões carentes, nas quais o poder 
público não se faz presente.
• Podem ainda estar presentes em hospitais, escolas e em outros 
locais onde se faça necessário algum tipo de ajuda.
https://fia.com.br/blog/organizacao-da-sociedade-civil/
Projetos Sociais 
• Servem para minimizar aspectos que prejudicam uma grande parcela
da população.
• Objetivo de aliviar problemas sociais como a falta da educação, a
miséria, a precariedade da saúde e a fome.
• Esse tipo de iniciativa é capaz de reduzir o sofrimento de
comunidades vulneráveis e, em alguns casos, possibilitar melhores
acessos através da capacitação educacional e profissional.
• As ações sociais podem proporcionar maiores possibilidades de
desenvolvimento econômico e social, quando o Estado não se faz
presente para essas obrigações.
Projetos Sociais 
Como elaborar um projeto social? 
https://youtu.be/Oa1CpIuXmWg?si=kpkg7RBYAUMSmBJC
Exemplo
https://youtu.be/qoqNAmPG62Y?si=fyzIP9DKUBugF03E
https://youtu.be/Oa1CpIuXmWg?si=kpkg7RBYAUMSmBJC
https://youtu.be/qoqNAmPG62Y?si=fyzIP9DKUBugF03E
Estrutura de um Projeto Social 
• Identificação do Projeto (Nome da Instituição; Cidade, Contato; 
Autores; Equipe; Parceria) 
• Introdução: apresentar o projeto 
• Justificativa: O porquê da realização
• Objetivo Geral: O que pretende atingir
• Objetivo específico: Forma para atingir o Objetivo Geral.
• Metodologia: Como será o projeto.
Estrutura de um Projeto Social 
• Cronograma: Duração do Projeto; Dias de realização, tempo de 
duração dos encontros. 
• Resultados Esperados/Alcançados 
• Orçamento 
• Considerações Finais 
Conselhos de Direitos 
Se caracterizam como órgãos colegiados, permanentes,
orientados pelo princípio da paridade, garantindo a representação
de diferentes segmentos sociais, e tendo por incumbência
formular, supervisionar e avaliar as políticas públicas nas esferas:
federal, estadual e municipal.
Constituem-se, portanto, espaços institucionais fundamentais para
a construção democrática das políticas públicas e exercício da
participação e legitimidade social.
CONANDA
• Criado em 1991 pela Lei nº 8.242, o Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e do Adolescente - é um órgão
colegiado permanente, de caráter deliberativo e
composição paritária, previsto no artigo 88 da lei no
8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Integrante da estrutura básica do Ministério dos Direitos
Humanos, o Conanda é o principal órgão do sistema de
garantia de direitos.
• Contribuir para a definição das políticas para a infância e
a adolescência, o Conanda também fiscaliza as ações
executadas pelo poder público no que diz respeito ao
atendimento da população infanto-juvenil.
CONANDA – Atribuições 
• Fiscalizar as ações de promoção dos direitos da infância e
adolescência executadas por organismos governamentais e não-
governamentais;
• Definir as diretrizes para a criação e o funcionamento dos
Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais dos Direitos da Criança e
do Adolescente e dos Conselhos Tutelares;
• Estimular, apoiar e promover a manutenção de bancos de dados
com informações sobre a infância e a adolescência;
• Acompanhar a elaboração e a execução do orçamento da União,
verificando se estão assegurados os recursos necessários para a
execução das políticas de promoção e defesa dos direitos da
população infanto-juvenil;
• Convocar, a cada três anos conforme a Resolução nº 144, a
Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente;
• Gerir o Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente (FNCA).
O Conselho Estadual dos Direitos da 
Criança e do Adolescente (CRIAD)
• Lei nº 4.521, de 16 de janeiro de 1991 (Espírito Santo)
• Cada estado possui o seu Criad
• Tem por finalidade deliberar sobre as políticas de atendimento,
promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, definindo
prioridades e controlando as ações voltadas para crianças e
adolescentes
CMDCA
• O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CMDCA) é um órgão paritário que conta com a participação da
sociedade civil e do Poder Executivo municipal.
• Ele propõe, delibera e controla as políticas públicas municipais voltadas
para crianças e adolescentes. Também faz o registro de entidades que
atuam com crianças e adolescentes e acompanha se os projetos e
programas realizados atendem aos requisitos da legislação.
• Além disso, gerencia e estabelece os critérios de utilização de recursos
dos fundos de direitos da criança e do adolescente municipais,
seguindo orientação do parágrafo 2º do artigo 260 da Lei n°
8.069/1990.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
Avaliação da Disciplina 
• A avaliação desta disciplina será feita no Moodle. Para a
avaliação desta disciplina, o instrumento escolhido é a
produção de uma RESENHA.
• A avaliação fica disponível no início da disciplina e o prazo para
conclusão é de até 30 dias (corridos) após a última aula;
• É obrigatório utilizar o template disponibilizado (Portal) para
elaboração da resenha.
• O arquivo finalizado deve ser postado no formato PDF pelo
acadêmico e ele terá apenas UMA tentativa de envio.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
• RESENHA
Relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes
constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas
modalidades de textos: descrição, narração e dissertação
(Medeiros,2004, p.158).
É um gênero textual, que toma como objeto um dado tema, o qual é
discutido pelo resenhista a partir das contribuições de outros autores
por ele convocados em seu texto.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
• Tipos de Resenha 
- Crítica ou científica 
- Descritiva ou informativa 
- Temática 
A resenha para esta disciplina é a RESENHA DESCRITIVA OU 
INFORMATIVA
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
• apenas descreve o conteúdo do texto;
• o enfoque está na obra; 
• não aprofunda a análise do texto; 
• narra a estrutura do texto.
• Não há crítica do resenhista, apenas uma descrição. 
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
Selecione um dos artigos disponíveis no tópico: 
Estudando a Disciplina e elabore uma Resenha 
Descritiva

Mais conteúdos dessa disciplina