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45Avances en Psicología Latinoamericana / Bogotá (Colombia) / Vol. 36(1) / pp. 45-63 / 2018 / ISSNe2145-4515
Habilidades sociais educativas: 
revisão sistemática da produção brasileira
Educative Social Skills: A Systematic Review of Brazilian Production
Habilidades sociales educativas: revisión sistemática de la producción brasilera
Joene Vieira-Santos*, Zilda Aparecida Pereira Del Prette, Almir Del Prette
Universidade Federal de São Carlos
Doi: http://dx.doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.5069
Resumo
A expressão “habilidades sociais educativas” (hse) 
refere-se aos comportamentos sociais voltados para 
promover desenvolvimento e aprendizagem do outro. 
Este estudo visou examinar como a expressão tem sido 
investigada na literatura brasileira. Buscas nas bases 
Scielo, Lilacs, Index Psi, Pepsic, Periódicos capes, Cor-
pus e Google Acadêmico resultaram em 45 artigos que 
foram examinados em relação ao ano, autoria, periódico, 
definição e avaliação de hse, participantes e região onde 
ocorreu a coleta. Os dados demonstraram: (i) quatro 
situações distintas de uso da definição; (ii) quantidade 
maior de estudos empíricos do que teóricos; (iii) uso 
predominante de instrumento de relato; (iv) existência 
de um único instrumento normatizado,apesar da diver-
sidade dos instrumentos identificados; (v) predomínio 
de estudos sobre a relação pais/cuidadores-filhos; e (vi) 
concentração das publicações em torno de determinados 
grupos de pesquisa. Como o mapeamento restringiu-se 
a artigos publicados em periódicos, sugerem-se pes-
quisas adicionais com outros tipos de publicações e, 
possivelmente, explorando análises alternativas.
Palavras-chave: habilidades sociais educativas, revisão 
de literatura, produção brasileira.
Abstract
The expression “Educative Social Skills” (ess) refers 
to social behaviors to promote development and lear-
ning of the other. This study aimed to examine how 
the expression has been used in Brazilian research 
literature. Searches on the Scielo, Lilacs, Index Psi, 
Pepsic, CAPES Journals, Corpus, and Google Scholar 
data bases recovered 45 papers that were analyzed by 
publication year, authorship, journal quality, definition 
and evaluation of ESS, sample, and region of partici-
pants. The results showed: (i) four different situations 
where ESS was used; (ii) more empirical than theoreti-
cal studies; (iii) the predominant use of reporting tools 
for data collection; (iv) just one standardized scale, 
despite the diversity of instruments identified; (v) the 
predominance of studies on parent or caregiver-child 
relationships; and (vi) a concentration of publications 
around few research groups. As the mapping was restric-
ted to articles published in journals, additional research 
* Bolsista CAPES (bacaria CAPES). Correspondência. Correio eletrônico: joenesantos@yahoo.com.br
 Cómo citar este artículo: Vieira-Santos, J., Del Prette, Z. A. P., Del Prette, A. (2018). Habilidades sociais educativas: revisão 
sistemática da produção brasileira. Avances en Psicología Latinoamericana, 36(1), 45-63. doi: http://dx.doi.org/10.12804/revistas.
urosario.edu.co/apl/a.5069
 
46 
Joene Vieira-Santos, Zilda Aparecida Pereira Del Prette, Almir Del Prette
Avances en Psicología Latinoamericana / Bogotá (Colombia) / Vol. 36(1) / pp. 45-63 / 2018 / ISSNe2145-4515
with other types of publications and possibly exploring 
alternative analyses are suggested.
Keywords: Educative social skills, literature review, 
Brazilian papers.
Resumen
La expresión habilidades sociales educativas (hse) se 
refiere a los comportamientos sociales dirigidos a pro-
mover el desarrollo y aprendizaje de otro. Este estudio 
buscó examinar cómo la expresión ha sido investigada 
en la literatura brasileña. Búsquedas en las bases Scielo, 
Lilacs, Index Psi, Pepsic, Periódicos capes, Corpus y 
Google Académico resultaron en 45 artículos que fueron 
examinados de acuerdo con el año, autoría, periódico, 
definición y evaluación de hse, participantes y región 
donde se realizó la colecta. Los datos demostraron: 
(i) cuatro situaciones distintas de uso de la definición; 
(ii) mayor cantidad de estudios empíricos que teóri-
cos; (iii) uso predominante de instrumento de relato; 
(iv) existencia de un único instrumento normativizado, 
a pesar de la diversidad de los instrumentos identifi-
cados; (v) predominio de estudios sobre la relación 
padres/cuidadores-hijos; y (vi) concentración de las 
publicaciones en torno a determinados grupos de in-
vestigación. Como el mapeo se restringió a artículos 
publicados en periódicos, se sugieren investigaciones 
adicionales con otros tipos de publicaciones y, posible-
mente, explorando análisis alternativos.
Palabras clave: habilidades sociales educativas, revi-
sión de literatura, producción brasilera.
A expressão “habilidades sociais educativas” 
(hse) refere-se aos comportamentos sociais volta-
dos para promover desenvolvimento e aprendiza-
gem do outro (Del Prette & Del Prette, 2010/2001). 
Em situação formal, Argyle (1967/1994) fazia 
referência a habilidades sociais do professor no 
processo de ensino e, no Brasil, na década de 1990, 
vários estudos focalizaram a avaliação e promoção 
dessas habilidades no contexto escolar (Del Prette 
& Del Prette, 1997; Del Prette, Del Prette, Pontes 
& Torres, 1998; Del Prette, Del Prette, Garcia, 
Silva & Puntel, 1998). Possivelmente por isso, as 
hse foram inicialmente concebidas como uma das 
classes de habilidades sociais de trabalho ou pro-
fissionais, as quais foram definidas por Del Prette 
e Del Prette (2010/2001, p.89) como aquelas “que 
atendem às diferentes demandas interpessoais do 
ambiente de trabalho, objetivando o cumprimento 
de metas, a preservação do bem-estar da equipe 
e o respeito aos diferentes direitos de cada um”. 
Em análises subsequentes, Z. Del Prette e A. Del 
Prette (2008) detalharam as hse pertinentes ao 
desempenho de diferentes agentes, cuja principal 
função é a tarefa educativa de promover a apren-
dizagem e o desenvolvimento de outras pessoas, 
denominando-os de “agentes educativos” e ex-
pandindo o uso do termo para todos aqueles que 
desempenham esse papel social.
De acordo com Manolio (2009), um ponto 
fundamental da definição de hse é o caráter “in-
tencional” de tais habilidades, diferindo-as de 
outras que podem ser desempenhadas por aque-
les que assumem o papel de agente educativo. O 
uso das hse implica promover condições para o 
desenvolvimento e/ou fortalecimento de padrões 
comportamentais mais efetivos do educando para 
atuar frente às diversas demandas com as quais se 
depara. Da forma como os autores definiram, as hse 
se aplicam tanto à promoção de comportamentos 
sociais desejáveis de interação com outras pessoas, 
como ao processo de ensino e aprendizagem de 
conteúdos acadêmicos (leitura, escrita, conheci-
mentos em geral).
No final da década de 1990, os autores começa-
ram a conduzir e orientar pesquisas que utilizavam 
a noção de habilidades sociais de pais, defendi-
das como componentes de estratégias, práticas 
positivas e interações educativas destes com os 
filhos (Silva, Del Prette & Del Prette, 2000). Em 
uma delas, Silva (2000) adotou a expressão Ha-
bilidades Sociais Educativas Parentais (hse-p) 
para descrever o conjunto das habilidades sociais 
educativas dos pais na prática educativa positiva 
 
 47
Habilidades sociais educativas: revisão sistemática da produção brasileira
Avances en Psicología Latinoamericana / Bogotá (Colombia) / Vol. 36(1) / pp. 45-63 / 2018 / ISSNe2145-4515
dos filhos. Segundo Gomide (2003), tais práticas 
abrangem a monitoria positiva – ou seja, “com-
portamentos parentais que envolvem atenção para 
à localização de seus filhos, para suas atividades 
e formas de adaptação” (p. 24) – e o comporta-
mento moral – ou seja, comportamentos dos pais 
que auxiliam na transmissão de valores (tais como 
senso de justiça, empatia, solidariedade, etc.) que 
impedem o comportamento antissocial.
Com base no questionário dehse-p, original-
mente utilizado na dissertação de mestrado (Silva, 
2000) e em desenvolvimentos posteriores desse 
instrumento, Bolsoni-Silva (2003; 2008; 2009) 
chega a um sistema de hse-p composto por três 
classes amplas: (i) comunicação, referindo-se a 
comportamentos dos pais de iniciar e manter con-
versação, perguntar e ouvir com atenção os filhos; 
(ii) expressar sentimentos e enfrentamento, envol-
vendo expressar sentimentos positivos e negativos, 
expressar opiniões, demonstrar carinho e brincar 
com o filho; e (iii) estabelecimento de limites, o 
que inclui identificar os motivos pelos quais se 
estabelece limite, descrever os comportamentos 
considerados apropriados ou inapropriados aos 
filhos, cumprir promessas, conversar com o côn-
juge para estabelecer concordância nas práticas 
educativas, reconhecer os próprios “erros” e iden-
tificar ocasiões e comportamentos que justificam 
o estabelecimento de limites. Investindo na des-
crição contextual do desempenho dessas classes, 
propõe a análise das condições antecedentes e/ou 
consequentes às respostas dos pais/cuidadores, 
em termos dos comportamentos do(s) filho(s) que 
afetam o desempenho das hse-p. Essas categorias 
subsidiaram a elaboração do Roteiro de Entrevista 
de Habilidades Sociais Educativas Parentais (re-
hse-p, Bolsoni-Silva, 2008) e sua validação psico-
métrica subsequente (Bolsoni-Silva & Loureiro, 
2010) com resultados satisfatórios de consistência 
interna e validade, e uma estrutura fatorial com-
posta por dois fatores: características positivas 
do relacionamento pais e filhos e características 
negativas do relacionamento pais e filhos.
A partir de pesquisas empíricas e elaboração 
conceitual, Z. Del Prette e A. Del Prette (2008) 
propuseram um sistema amplo de hse composto por 
quatro grandes classes: (i) estabelecer contextos 
interativos potencialmente educativos, referindo-se 
a comportamentos que promovem a organização 
do material, do contexto físico ou social para pro-
porcionar a interação educativa; (ii) transmitir ou 
expor conteúdos sobre habilidades sociais, ou seja, 
comportamentos que apresentam conteúdos de 
conhecimento sobre habilidades sociais, podendo 
ou não ser mediados por recursos audiovisuais; 
(iii) estabelecer limites e disciplina, isto é, com-
portamentos que estabelecem regras, normas ou 
valores; e (iv) monitorar positivamente, ou seja, 
administrar contingências sobre o comportamento 
diretamente observável ou sobre o comportamento 
relatado pelo educando, promovendo consequên-
cias reforçadoras para os desempenhos sociais 
desejáveis observados ou relatados. Tal sistema, 
segundo os autores, tem se mostrado adequado para 
examinar as interações entre agentes educativos e 
educandos em situação natural e estruturada, não 
se restringindo apenas ao âmbito escolar, mas es-
tendendo-se a qualquer contexto educativo, como 
o que ocorre, por exemplo, em empresas e outros 
contextos sociais como sindicatos.
A partir do que foi exposto, o presente trabal-
ho teve como objetivos: (i) mapear a produção 
acadêmica brasileira que tem enfocado as hse, 
e (ii) identificar os tipos de estudos que têm si-
do desenvolvidos. Isto parece ser relevante por 
alguns motivos. Primeiramente, para examinar a 
abrangência do uso da expressão hse em termos de 
públicos-alvo junto aos quais tais habilidades têm 
sido investigadas. Em segundo lugar, para verificar 
como as pesquisas têm se distribuído em termos 
de localização geográfica – ou seja, regiões do 
país em que tais estudos estão sendo realizados –, 
avaliando se este é um termo amplamente difun-
dido entre pesquisadores ou se tem se restringido 
a determinados grupos de pesquisa. Em terceiro 
lugar, também pode ser útil para verificar quais 
 
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Joene Vieira-Santos, Zilda Aparecida Pereira Del Prette, Almir Del Prette
Avances en Psicología Latinoamericana / Bogotá (Colombia) / Vol. 36(1) / pp. 45-63 / 2018 / ISSNe2145-4515
instrumentos têm sido utilizados para avaliar o 
repertório de hse e a forma como os mesmos são 
empregados. Por fim, examinar como as hse têm 
sido investigadas na literatura parece importante 
no sentido contribuir para elucidar questões per-
tinentes às semelhanças e divergências entre os 
sistemas descritos acima.
Método
Coleta dos dados
O presente estudo consistiu em uma revisão 
de literatura, sobre o estado da arte em hse (Von 
Hoendorff, 2014). As buscas foram realizadas em 
novembro de 2015, empregando-se a expressão 
“habilidades sociais educativas” nas seguintes 
bases de dados: Scielo Brasil, Lilacs, Index Psi, 
Pepsic, Periódicos capes, Corpus e Google Aca-
dêmico. Em um primeiro momento, foram sele-
cionados para análise os artigos que possuíam tal 
expressão no título, resumo, palavras-chave e/ou 
no texto.
Para textos cujo conteúdo completo não estava 
disponibilizado na base de dados que os citava, 
foram realizadas buscas em outros sites (tais como 
Google) para localizar o texto na íntegra. Caso não 
fosse possível localizar o texto completo, o mes-
mo era automaticamente excluído da amostra de 
artigos a serem analisados posteriormente. Além 
disso, quando a base de dados trazia como resultado 
da busca, trabalhos em inglês ou espanhol, para 
identificar se o mesmo deveria ou não ser selecio-
nado para análise, usou-se termos equivalentes à 
expressão: “social educative skills” e “habilidades 
sociales educativas”, respectivamente.
No Google Acadêmico, para restringir o nú-
mero de resultados apresentados, a busca foi feita 
colocando-se a expressão entre aspas e excluindo 
os resultados classificados pelo site como patentes 
ou citações. Ainda com estas precauções, foram 
identificados 5360 trabalhos (536 páginas com 10 
resultados em cada uma). Dado o grande número de 
resultados trazidos por esta ferramenta de busca, a 
análise dos mesmos foi interrompida no momento 
em que se passaram duas páginas consecutivas 
sem a localização de artigos novos – ou seja, não 
identificados através das buscas nas demais bases 
de dados. Foram analisadas as 14 primeiras páginas 
apresentadas na busca realizada em 16/11/2015.
Por fim, além destas bases de dados, também 
foi consultada a seção de “artigos publicados em 
periódicos” da página do Grupo de Relações Inter-
pessoais e Habilidades Sociais (rihs) da Univer-
sidade Federal de São Carlos (ufscar): www.rihs.
usfcar.br. Essa página foi incluída entre as bases 
de dados empregadas, visto que os coordenadores 
deste grupo de pesquisa foram os primeiros autores 
a usar/popularizar a expressão hse.
Análise dos dados
A exclusão dos artigos duplicados e daque-
les que não tratavam do tema de interesse desta 
pesquisa resultou no número inicial de artigos 
rastreados. Destes, foram excluídos, em seguida, 
os artigos que apenas citavam a expressão hse 
na seção de referências. Os artigos classificados 
como elegíveis para compor o corpus desta pes-
quisa foram então lidos na íntegra e divididos em 
duas categorias: (i) artigos que apenas citavam as 
hse e (ii) artigos nos quais as hse eram o foco do 
estudo. O primeiro grupo foi excluído e, para as 
análises conduzidas neste trabalho, foram consi-
derados apenas os artigos nos quais as hse eram 
o foco da investigação. Estes foram examinados a 
partir dos seguintes critérios: autoria, periódicos no 
qual os artigos foram publicados, definição dada à 
expressão hse, tipo de estudo, como as hse eram 
avaliadas, instrumentos utilizados, participantes e 
região do país no qual os dados foram coletados.
Resultados e Discussão
 
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Habilidades sociais educativas: revisão sistemática da produção brasileira
Avances en Psicología Latinoamericana / Bogotá (Colombia) / Vol. 36(1) / pp. 45-63 / 2018 / ISSNe2145-4515
A Figura 1 apresenta o fluxograma da coleta e 
análise de dados. Como é possível observar, dos 90 
artigos rastreados, 16 foram excluídos da amostra 
porque apenas citavam a expressão hse na seção 
de referências, sem mencioná-la ao longo do tex-
to. Dos 74 artigos elegíveis, 29 foram excluídosporque as hse eram citadas, mas não eram o foco 
do estudo. Desta forma, o corpus desta pesquisa 
foi composto por 45 artigos que possuíam as hse 
como foco do estudo e cujo texto completo encon-
trava-se disponível, os quais foram examinados a 
partir das categorias de análise adotadas.
A distribuição temporal dos artigos demonstrou 
que os trabalhos mais antigos identificados foram 
publicados no ano de 2002, o que dá a entender 
que publicações em periódicos científicos sobre 
hse surgem logo após a expressão ser apresentada 
na taxonomia das habilidades sociais proposta por 
Del Prette e Del Prette (2010/2001). Também foi 
possível perceber uma oscilação na quantidade 
de publicações sobre o tema ao longo do tempo, 
sendo que 2010 e 2008 foram os anos nos quais 
foi publicada a maior quantidade de manuscritos, 
respectivamente, nove e sete artigos. Nos demais 
anos a quantidade de artigos variou entre um e 
quatro.
Em relação à autoria, dois tipos de dados fo-
ram extraídos: a quantidade de artigos que cada 
autor publicou e a quantidade de autores em cada 
artigo. Foram identificados 57 autores distintos, 
sendo que 38 deles escreveram um único artigo 
e 11 deles escreveram dois artigos cada. Quatro 
autores se destacam quanto ao número de artigos 
que publicaram na área, a saber: Bolsoni-Silva, Z. 
Del Prette, Cia e A. Del Prette, possuindo, respecti-
vamente, 22, 11, 9 e 9 publicações cada um, o que 
são indícios que estes são os autores que mais tem 
pesquisado sobre o tema das hse. Já com respeito 
à quantidade de autores por artigos, verificou-se 
uma variação entre dois e seis autores, sendo que 
N. de relatos identificados no 
banco de dados de buscas = 
5.692 
N. de relatos identificados em 
outras fontes = 0 
N. de relatos após eliminar os duplicados e 
aqueles que não tratavam o tema de interesse de 
estudo = 90 
N. de relatos rastreados = 90 N. de relatos excluídos = 16 
N. de artigos em texto completo 
avaliados para elegibilidade = 74 
N. de estudos incluídos na 
presente revisão = 45 
N. de artigos em texto 
completo excluídos, 
com justificativa = 29 
Identificação 
Seleção 
Elegibilidad
e 
Inclusão 
Figura 1. Fluxograma da seleção e análise de artigos para a presente revisão (seguindo proposta de Galvão, Pensani 
& Harrad, 2015)
 
50 
Joene Vieira-Santos, Zilda Aparecida Pereira Del Prette, Almir Del Prette
Avances en Psicología Latinoamericana / Bogotá (Colombia) / Vol. 36(1) / pp. 45-63 / 2018 / ISSNe2145-4515
80,0 % das publicações analisadas haviam sido 
escritas por dois ou três autores.
Os periódicos científicos nos quais estes artigos 
foram publicados eram destinados a estudos da área 
da Psicologia ou da Educação, o que parece ser 
coerente com o campo de conhecimento no qual a 
hse surgiu e tem se desenvolvido. Os artigos foram 
publicados em 24 periódicos científicos diferentes, 
sendo que aqueles que possuíam maior número de 
artigos sobre o tema foram Paidéia (Ribeirão Pre-
to), Aletheia, Estudos e Pesquisas em Psicologia 
e Psico (Porto Alegre) com, respectivamente, 4, 
4, 3 e 3 artigos publicados.
Quanto ao sentido da expressão hse, verifi-
cou-se que: (i) 15 estudos empregam a expressão 
no sentido mais amplo, conforme proposto por Del 
Prette e Del Prette (2010/2001); (ii) 20 estudos 
utilizam a expressão hse-p, conforme sugerido por 
Silva (2000); (iii) quatro estudos usam a expressão 
como sinônimo de práticas educativas positivas, 
estas entendidas como uma combinação envolven-
do hse e variáveis de contexto; e (iv) seis estudos 
apenas citam a expressão, sem qualquer definição 
para a mesma. Entre os estudos que usaram a ex-
pressão no sentido mais amplo, 12 referiam-se 
a relação pais/cuidadores-filhos, dois a relação 
professor-aluno e um apresentava um sistema de 
classificação das hse, sem restringi-lo a um tipo 
específico de agente educativo. Todos os estudos 
que empregaram a expressão hse-p referiam-se a 
relação pais/cuidadores-filhos. Nos estudos que 
usavam a expressão como sinônimo de práticas 
educativas positivas, o significado atribuído à mes-
ma parece estar relacionado à expressão hse-p, 
tal como proposto por Silva (2000), visto que em 
tais estudos o instrumento utilizado para coleta 
de dados era o Roteiro de Entrevista de Habilida-
des Sociais Educativas Parentais (re-hse-p) ou o 
Questionário de Habilidades Sociais Educativas 
para Professores (elaborado a partir do re-hse-p). 
Além disso, neste grupo de estudos, um deles estava 
relacionado à relação pais-filho e os outros três à 
relação professor-aluno.
Na tabela 1 encontram-se os dados referentes 
ao tipo de estudo, como as hse foram avaliadas, 
participantes e região na qual os dados foram co-
letados. É possível observar que cinco artigos 
referiam-se a trabalhos teóricos e 40 a pesquisas 
empíricas. Os estudos teóricos foram divididos 
em ensaio, revisão de literatura e construção de 
sistema, sendo que entre os quatro artigos que 
compunham as categorias ensaio e revisão de li-
teratura, três deles abordavam questões relativas 
às hse e inclusão (Rosin-Pinola & Del Prette, 
2014; Rocha, Andrade & Dourado, 2011; Rocha 
& Del Prette, 2010). É possível que isto esteja re-
lacionado à ampliação do campo teórico-prático 
das habilidades sociais por meio de dissertações 
e teses que foram depois publicadas sob a forma 
de artigos e que foram estudos produzidos no âm-
bito da Educação Especial e da importância dos 
estudos sobre inclusão nessa área (A. Del Prette 
& Z. Del Prette, 2008).
Ainda em relação à proporção entre artigos 
teóricos e artigos empíricos, a grande quantidade 
de estudos empíricos (88,9 %) parece ser um dado 
positivo, pois pode indicar que as formulações 
conceituais iniciais foram heurísticas na indução 
de pesquisas nessa área e que o conhecimento rela-
tivo às hse está se estabelecendo a partir de dados 
empíricos, o que tende a sugerir maior robustez 
na elaboração do mesmo.
Os estudos empíricos foram divididos em pes-
quisa sem intervenção (30 artigos) e pesquisa com 
intervenção (10 artigos). Além disso, os estudos 
empíricos também foram analisados quanto aos 
participantes, à maneira como as hse foram ava-
liadas, à região na qual os dados foram coletados e 
ao instrumento de autorrelato utilizado para men-
surar as hse.
A maioria dos estudos empíricos foi realiza-
da com cuidadores primários, sendo possível en-
contrar pesquisas que envolviam a participação 
de ambos os pais (casal), apenas da mãe, apenas 
do pai e de outros cuidadores (tia e avó). Ape-
nas 12,5 % dos estudos foram realizados junto a 
 
 51
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professores, sendo que destes apenas um estudo 
referia-se a intervenção com este público especí-
fico (Fornazari et al., 2014). A função de agente 
educativo, segundo Z. Del Prette e A. Del Prette 
(2008), é desempenhada por qualquer indivíduo 
que assume a tarefa educativa, ou seja, a tarefa de 
promover a aprendizagem e desenvolvimento de 
outro. Falando especificamente sobre a promoção 
de habilidades sociais, estas são desenvolvidas ini-
cialmente a partir das relações estabelecidas entre 
criança e cuidadores; contudo, à medida que ela 
passa a inserir-se em novos contextos sociais, tal 
como a escola, outras pessoas passam a exercer 
a função de agente educativo na vida da mesma, 
como por exemplo, professores. Durante a for-
mação acadêmica/escolar, os professores influen-
ciam de maneira relevante as diversas dimensões 
relacionadas ao desenvolvimento de uma criança, 
entre eles, a dimensão social. Assim, os dados do 
presente estudo parecem indicar a necessidade 
de mais pesquisas que enfoquem questões rela-
tivas às hse de professores, dos diferentes níveis 
de ensino. Nessa direção, podem ser referidos os 
estudos em andamento no Grupo “Relações Inter-
pessoais e Habilidades Sociais” (www.rihs.ufscar.
br),voltados para a construção do Inventário de 
Habilidades Sociais Educativas de Professores 
da Educação Básica (ihse-Prof, Del Prette & Del 
Prette, 2013b) e de Professores Universitários 
(ihse-PU, Del Prette & Del Prette, 2013c), que 
podem viabilizar a ampliação de pesquisas futuras 
na direção de suprir esse descompasso.
Também é possível observar na tabela 1 que, 
em 80,0 % dos estudos empíricos, as hse foram 
avaliadas por medidas de relato, sendo que 67,5 % 
deles usaram exclusivamente autorrelato (ou se-
ja, medidas nas quais o participante avaliava seu 
próprio desempenho), 5,0 % usaram apenas o re-
lato de terceiros e 7,5 % empregaram ambos os 
tipos de medidas de relato. O relato por terceiros 
– quer sendo a única forma de avaliação utilizada 
na pesquisa, quer sendo empregada conjuntamente 
com instrumentos de autorrelato – foi, em todos os 
Tabela 1 
Dados relacionados ao tipo de estudo, objetivos dos 
estudos, participantes, como as hse foram avaliadas 
e região na qual os dados foram coletados
Categorias de análise Frequência %
Tipo de estudo
Teórico
Ensaio 3 6,7
Revisão de literatura 1 2,2
Elaboração de sistema 1 2,2
Empírico
Pesquisa sem intervenção 30 66,7
Pesquisa com Intervenção 10 22,2
Total 45 100,0
Participantes*
Casal (pai e mãe) 5 12,5
Cuidadores primários (pai, mãe, avó 
ou tia) 12 30,0
Mães 10 25,0
Pais (homens) 4 10,0
Pais (pai ou mãe) e crianças 1 2,5
Mães e adolescentes 1 2,5
Professores 4 10,0
Professores e alunos 1 2,5
Crianças 2 5,0
Total 40 100,0
Maneira como as hse foram avaliadas*
Autorrelato 27 67,5
Autorrelato + Relato de terceiros 3 7,5
Autorrelato + Observação 3 7,5
Relato de terceiros 2 5,0
Não avaliadas diretamente 4 10,0
Não foi descrita 1 2,5
Total 40 100,0
Região em que os dados foram coletados*
Centro-Oeste 1 2,5
Sudeste 31 77,5
Sul 4 10,0
Não especificada 4 10,0
Total 40 100,0
Nota. * Dados relativos apenas aos estudos empíricos.
 
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casos, realizada por filhos dos cuidadores cujas hse 
estavam sendo avaliadas. Tais avaliações foram 
realizadas com a aplicação do Inventário de Estilos 
Parentais – iep (Gomide, 2006) ou Questionário 
da Qualidade da Interação Familiar na Visão 
dos Filhos (Cia, D’Affonseca & Barham, 2004).
Ainda em relação ao relato por terceiros, é in-
teressante notar a ausência de estudos nos quais as 
hse de professores fossem avaliadas por seus alu-
nos. No Ensino Superior, por exemplo, estudos têm 
demonstrado discrepâncias entre a percepção que 
professores têm do seu desempenho, em relação a 
diversos aspectos, e a percepção que seus alunos 
relatam (Carvalho, 1995; Oliveira, Wiles, Fiorin 
& Dias, 2014). Instrumentos com evidências de 
validade que permitam verificar a percepção dos es-
tudantes a respeito do desempenho docente podem 
ser úteis como feedback da atuação do professor, 
possibilitando a correção de problemas na relação 
professor-aluno em si, bem como a correção de 
problemas de aprendizagem do aluno, decorren-
tes destas discrepâncias. Isto parece sugerir uma 
lacuna na área, a qual precisa ser suprida por no-
vos estudos e, provavelmente, pela elaboração de 
novos instrumentos que permitam a realização de 
tal tipo de avaliação. Contudo, entende-se que este 
tipo de avaliação pode apresentar limitações tanto 
relacionadas a dificuldades do aluno em avaliar o 
desempenho do professor (por exemplo, relativas 
à idade do discente, ao tempo de contato deste 
com o docente, etc.), como à dificuldade prática 
em obter permissão das escolas para que os alunos 
avaliem seus professores, o que tem implicações 
éticas e corporativas.
Cabe destacar que em pelo menos 7,5 % dos 
estudos as hse foram avaliadas usando uma combi-
nação de dados obtidos pelo relato de terceiros e por 
observação. O uso da observação ocorreu de forma 
diferenciada nos três artigos enquadrados nesta 
categoria. Rocha, Del Prette e Del Prette (2013), 
buscando avaliar os efeitos de um programa ths 
cotidianas e educativas junto a pais de crianças com 
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
(tdah), utilizaram a observação como uma das 
medidas de avaliação pré e pós-intervenção. A 
observação foi filmada e a frequência das hse das 
mães na interação com a criança, durante ativida-
des livres e orientadas, foi registrada com base no 
sistema proposto por Z. Del Prette e A. Del Prette 
(2008). Apesar de não estar descrito na seção de 
procedimento, no estudo de Coelho e Murta (2007), 
os autores afirmam que os resultados “foram ana-
lisados a partir do relato dos participantes através 
das entrevistas, da observação clínica e dos escores 
obtidos pela aplicação do cbcl [Child Behavior 
Checklist]” (p. 338), porém não apresentam infor-
mações adicionais sobre como ocorreu e como foi 
registrada esta “observação clínica”. E no estudo 
de Garcia-Serpa, Del Prette e Del Prette (2006), 
cujo objetivo era examinar comportamentos e pro-
cedimentos parentais potencialmente favoráveis 
ao desenvolvimento do repertório pró-social e 
empático dos filhos, a observação ocorreu em duas 
situações estruturadas e a videogravação permitiu 
a análise e categorização de tais comportamentos 
e procedimentos com base em práticas paren-
tais disponíveis na literatura (suporte, exigência, 
monitoramento e controle) e em outros tipos de 
comportamentos identificados a partir da análise 
da interação pais-filho nas situações estruturadas 
propostas. Em todos os casos, a observação foi 
associada a outras medidas de comportamento.
Del Prette e Del Prette (2009) sugerem que 
os recursos de avaliação das habilidades sociais 
podem ser divididos em dois grupos: (i) aqueles 
que avaliam as habilidades sociais de maneira 
direta, envolvendo tanto a observação por outros 
em situação natural e estruturada, como a auto-ob-
servação e autorregistros fisiológicos; e (ii) aque-
les que avaliam as habilidades sociais de forma 
indireta, os quais incluem a avaliação por relato 
de outros e por autorrelato. Recursos de avaliação 
indireta são úteis, dadas à facilidade e rapidez na 
coleta de dados, quando comparados a recursos de 
avaliação direta. Todavia, seus resultados devem 
ser avaliados sem perder de vista as limitações re-
 
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lativas a esta tipo de medida, tais como o efeito da 
desejabilidade social (ou seja, responder de acordo 
com o que é socialmente desejável na situação 
sobre a qual o desempenho está sendo avaliado e 
não de acordo com a forma como habitualmente 
ele ocorre) e problemas relacionados a dificulda-
des em discriminar situações antecedentes e con-
sequentes, bem como o próprio comportamento. 
Segundo Del Prette e Del Prette (2009), o ideal, 
no campo teórico prático das habilidades sociais 
é, sempre que possível, optar por uma avaliação 
multimodal, ou seja, que usa mais do que um tipo 
de medição, pois isso contribui para aumentar a 
precisão da avaliação realizada.
Outro aspecto que chama atenção quanto à for-
ma como as hse foram mensuradas é a existência da 
categoria “Não avaliadas diretamente”. Os artigos 
agrupados nesta categoria referiam-se a estudos 
que descreviam intervenções realizadas junto à 
cuidadores primários ou professores cujos efeitos 
foram avaliados por mudanças que ocorridas no 
repertório comportamental das crianças (Cia, Bar-
ham & Fontaine, 2010; Lambertucci & Carvalho, 
2008; Pinheiro et al., 2006) ou no repertório de 
habilidades sociais do professor (Fornazari et al., 
2014). Neste último caso, as mudanças comporta-
mentais foram avaliadas por meio da aplicação do 
Inventário de Habilidades Sociais (ihs-Del-Prette, 
Del Prette & Del Prette, 2001), instrumento elabo-
rado para medir as habilidadessociais cotidianas 
e que, portanto, não focaliza especificamente as 
hse. A melhora no repertório de hse foi inferida a 
partir da melhora do repertório de habilidades so-
ciais gerais, justificada por Fornazari et al. (2014) 
como um repertório que poderia favorecer o uso 
dessas habilidades pelas professoras no contexto 
de sala de aula nas interações estabelecidas com 
seus alunos. No entanto, essa é uma suposição que 
deveria ser objeto de verificação empírica.
Os dados dos estudos empíricos foram cole-
tados principalmente na região sudeste do país, 
sendo que, das 31 pesquisas realizadas nesta re-
gião, 27 ocorreram no estado de São Paulo. Estes 
dados podem sugerir que o uso da expressão hse 
tem se restringido à pesquisas desenvolvidas em 
 determinados centros ou grupos de pesquisa situa-
dos prioritariamente nesta região do país. Ao mes-
mo tempo, aponta para a importância de divulgar 
o tema e realizar pesquisas que envolvam coletas 
em outras regiões do país. Não foram localizados 
estudos sobre hse fora do Brasil.
Por fim, verificaram-se os instrumentos de au-
torrelato utilizados, nos estudos empíricos, para 
mensurar as hse. Na tabela 2 são apresentados os 
instrumentos de autorrelato identificados na análise 
dos 33 artigos que empregaram esta maneira de 
mensuração (quer como única forma de avaliação, 
quer acrescida de outras formas de avaliação) e a 
condição destes instrumentos na literatura.
Quanto à condição dos instrumentos na lite-
ratura é possível notar quatro situações distintas: 
(i) instrumento elaborado para a pesquisa descri-
ta no artigo e que não foi empregado em estudos 
posteriores, como, por exemplo, o Questionário 
de avaliação de crenças do Professor – qac-p 
utilizado no estudo de Paiva e Del Prette (2009); 
(ii) instrumentos disponíveis na literatura (porém 
não normatizados) utilizados por um ou mais es-
tudos, como é o caso do Questionário da qua-
lidade da interação familiar na visão dos pais 
elaborado por Cia, D’Affonseca e Barham (2004); 
(iii) instrumentos precursores do RE-HSE-P; e 
(iv) instrumentos normatizados. Em relação a estas 
duas últimas condições, é importante lembrar que 
o processo de elaboração de um instrumento (com 
vistas à normatização a partir de estudos que ga-
rantam suas qualidades psicométricas), tende a ser 
longo, de tal forma que várias versões podem ser 
publicadas antes que a versão normatizada esteja 
finalmente pronta. Este parece ter sido o caso do 
re-hse-p, o qual, até o presente momento, é o único 
instrumento normatizado para avaliar as hse-p.
Nos artigos empíricos analisados, foram iden-
tificados, no total, 15 instrumentos distintos de 
autorrelato, dos quais sete foram empregados em 
um único artigo, quatro relacionavam-se a ins-
 
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trumentos disponíveis na literatura e utilizados 
em um ou mais dos artigos analisados, três foram 
 considerados como precursores do re-hse-p, e um 
único instrumento normatizado (re-hse-p). Este 
dado aponta para o fato de que, apesar da diver-
sidade de instrumentos localizados, ainda existe 
a carência na literatura da área de instrumentos 
que, além de boas propriedades psicométricas, 
sejam normatizados. O uso de um instrumento 
normatizado, além de garantir maior robustez aos 
dados obtidos em uma pesquisa, também contribui 
para o constante aprimoramento e levantamento 
de evidências de confiabilidade e validade do ins-
trumento. Ademais, a elaboração de instrumentos 
normatizados pode contribuir para alavancar as 
pesquisas sobre o tema, como pode ser observa-
do no fato de o re-hse-p ser o instrumento em-
pregado na maior quantidade de estudos, isto é, 
em 15 dos 33 artigos que usaram instrumentos 
de autorrelato para mensurar as hse (Fantinato & 
Tabela 2 
Instrumentos de autorrelato utilizados nos estudos empíricos para mensurar as hse
Condição Instrumento
Instrumento elaborado para a pesquisa descrita 
no artigo e que não foi empregado em estudos 
posteriores
- Avaliação das condições de trabalho e do envolvimento do pai com 
seu filho – Versão paterna (Cia & Barham, 2005)
- Questionário de avaliação de crenças do Professor – QAC-P – (Paiva 
& Del Prette, 2009)
- Questionário de hse (Rocha, Del Prette & Del Prette, 2013)
- Questionário sobre hse maternas, sentimento de insegurança quanto 
à educação dos filhos e cuidados fornecidos às crianças (Howat-Rodri-
gues, Tokumaru & Amorim, 2009)
- Roteiro de entrevista clínica semiestruturada para anamnese de tria-
gem em clínica-escola (Bolsoni-Silva, Paiva & Barbosa, 2009)
- Roteiro de entrevista estruturada para os pais (Garcia-Serpa, Del Pre-
tte & Del Prette, 2006)
- Roteiro de entrevista não estruturada para avaliação de pais (Coelho 
& Murta, 2007)
Instrumentos disponíveis na literatura (porém não 
normatizados) utilizados por um ou mais estudos
- Entrevista sobre comportamentos infantis e parentais – E-CIP (Leme, 
2008)
- Questionário da qualidade da interação familiar na visão dos filhos 
(Cia, D’Affonseca & Barham, 2004)
- Questionário da qualidade da interação familiar na visão dos pais 
(Cia, D’Affonseca & Barham, 2004)
- Questionário de habilidades sociais educativas para professores (Al-
meida-Verdu, 2008)
Instrumentos precursores do RE-HSE-P
- Questionário de habilidades sociais educativas parentais (QHSE-P, 
adaptação de Bolsoni-Silva, 2003)
- Questionário elaborado a partir dos dados obtidos por Silva (1997)
- Roteiro de entrevista elaborado para a pesquisa (Bolsoni-Silva & Del 
Prette, 2002)
Instrumentos normatizados Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais – 
re-hse-p (Bolsoni-Silva, Loureiro & Marturano, 2011)
 
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Cia, 2015; Sabbag & Bolsoni-Silva, 2015; Bolso-
ni-Silva & Mariano, 2014; Fantinato & Cia, 2014a; 
 Bolsoni-Silva, Mariano, Loureiro & Bonaccorsi, 
2013; Bolsoni-Silva & Borelli, 2012; Bolsoni-Sil-
va & Loureiro, 2011; Sabbag & Bolsoni-Silva, 
2011; Boas & Bolsoni-Silva, 2010; Bolsoni-Silva 
& Loureiro, 2010; Bolsoni-Silva, Marturano, et 
al., 2010; Bolsoni-Silva, Rodrigues, et al., 2010; 
Bolsoni-Silva & Marturano, 2008; Bolsoni-Silva, 
Silveira & Ribeiro, 2008; Bolsoni-Silva, Silveira 
& Marturano, 2008).
Por fim, em concordância com os outros acha-
dos descritos acima, a análise dos títulos dos ins-
trumentos permite observar que, em sua maioria, 
os instrumentos estão voltados para avaliar hse na 
interação pais/cuidadores-filhos/crianças. Apenas 
dois deles estão voltados especificamente para a 
relação professor-aluno, a saber: o Questionário 
de avaliação de crenças do Professor (qac-p), ela-
borado por Paiva e Del Prette (2009), com base na 
literatura da área, e o Questionário de habilidades 
sociais educativas para professores, elaborado 
por Almeida-Verdu (2008), a partir do re-hse-p 
proposto por Bolsoni-Silva (2009). Portanto, pa-
rece haver uma lacuna que precisa ser suprida, 
dado o papel relevante que professores assumem 
no processo de desenvolvimento do repertório de 
habilidades sociais de seus alunos.
Considerações Finais
O presente trabalho teve como objetivos ma-
pear a produção brasileira que tem enfocado as 
hse, identificar os tipos de estudos que têm sido 
desenvolvidos sobre o tema e características des-
ses estudos. A análise do corpus permite destacar 
alguns pontos dessa produção acadêmica.
O primeiro refere-se ao sentido atribuído à 
expressão hse. Esta expressão surge no bojo do 
campo teórico prático das habilidades sociais e, a 
partir dos artigos analisados, é possível observar 
três situações distintas quanto ao uso de sua defi-
nição: adoção da definição mais ampla, tal como 
proposta por Del Prette e Del Prette (2010/2001);adoção do termo hse-p, tal como aplicado à popu-
lação específica de pais, conforme Silva (2000); 
uso da noção de hse, mas sem uma definição ex-
plícita. A maioria dos estudos estava voltada para 
a relação educativa pais-filhos, o que contribuiu 
para a grande quantidade de artigos que utiliza-
ram a expressão hse-p. Cabe ressaltar, conforme 
sugerem Garcia, Del Prette e Del Prette (2006), 
que estudos que abordam comportamentos dos pais 
em relação aos filhos utilizam diversas expressões 
para se referirem a esses comportamentos, tais 
como práticas educativas, estilos parentais, envol-
vimento, etc., e “poucos deles fazem referência às 
unidades comportamentais menores associadas ou 
características de cada uma dessas classes” (p. 78), 
que levariam às hse. Esta situação pode contribuir 
para o uso indiscriminado da expressão hse, sem 
uma definição precisa e adequada.
Em segundo lugar, publicações acerca deste 
tema parecem girar em torno de determinados 
centros ou grupos de pesquisa, o que pode ser 
observado tanto por meio dos autores que se des-
tacam em quantidade de artigos publicados sobre 
o tema, como pela região do país na qual a maioria 
das coletas de dados foi realizada. Também foi 
possível verificar uma quantidade bem maior de 
estudos empíricos em comparação com teóricos. 
Enquanto estes buscavam elucidar, principalmente, 
questões relativas às hse e a inclusão de portadores 
de necessidades educacionais especiais, aqueles, 
em sua maioria, tinham como objetivo validar 
instrumentos, avaliar as hse e/ou compará-las a 
outras variáveis.
Outro ponto que se destaca é que, na maioria 
dos estudos empíricos, os participantes foram cui-
dadores primários. Pouquíssimos foram os estudos 
nos quais outros tipos de agentes educativos foram 
envolvidos. Ainda chama a atenção o fato de que 
as hse foram mensuradas, prioritariamente, atra-
vés de recursos indiretos de avaliação, tais como 
instrumentos de autorrelato ou de relato por tercei-
ros. Os instrumentos de autorrelato foram os mais 
 
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utilizados, quer como único recurso de avaliação 
das hse, quer acompanhados por outras medidas 
(avaliação por terceiros ou observação). Nessa 
direção, o uso de recursos diretos de avaliação 
das habilidades sociais – por exemplo, observação 
– foi empregado em um número reduzido de es-
tudos, de forma distinta em cada estudo e como 
medida complementar ao uso de recursos indiretos 
de avaliação. Apesar do número expressivo de 
instrumentos de autorrelato identificados entre 
os artigos analisados, foi possível observar que 
o instrumento mais empregado foi o RE-HSE-P, 
em associação com o processo de validação desse 
instrumento (Bolsoni-Silva, 2008; Bolsoni-Silva, 
2009; Bolsoni-Silva & Loureiro, 2010) e, pos-
sivelmente por isso, utilizado, até o momento, 
basicamente nos estudos conduzidos pelos seus 
autores. Porém também se observou estudos sobre 
relação pais-filhos que usaram outros instrumentos 
e procedimentos.
Ainda em relação à mensuração das HSE, apesar 
de não aparecer neste corpus, existem instrumentos 
em processo de elaboração que buscam avaliar as 
hse tomando como base a definição mais ampla 
proposta por Z. Del Prette e A. Del Prette (2008). 
São eles: Inventário de Habilidades Sociais Educa-
tivas versão para pais – ihse-Pais (Del Prette & Del 
Prette, 2013a), Inventário de Habilidades Sociais 
Educativas para professores do ensino fundamen-
tal – ihse-Prof (Del Prette & Del Prette, 2013b) 
e o Inventário de Habilidades Sociais Educativas 
para Professores Universitários – ihse-pu (Del 
Prette & Del Prette, 2013c). Os dois primeiros, 
já dispõem de qualidades psicométricas iniciais 
e estão sendo empregados por pesquisadores de 
diversas partes do país, aparecendo inicialmente 
em resumos de trabalhos publicados em anais de 
eventos (por exemplo, Brasil & Cia, 2013; Fan-
tinato & Cia, 2014b; Leme & Fernandes, 2015; 
Moreira, Del Prette & Dias, 2013, Rosin-Pinola, 
2015). O ihse-pu ainda encontra-se em fase de 
coleta e análise de dados visando aferir suas qua-
lidades psicométricas.
Por fim, cabe indicar que o sistema de HSE-P, 
proposto por Bolsoni-Silva (2008) para a relação 
parental tem sido utilizado pela autora também 
para avaliar as práticas educativas de professores 
na interação com seus alunos (Silva, Bolsoni-Sil-
va, Rodrigues & Capellini, 2015; Bolsoni-Silva 
& Mariano, 2014). Certamente, mais pesquisas 
serão necessárias para avaliar em que medida as 
categorias propostas para pais são suficientes para 
contemplar as diversas demandas existentes na 
relação professor-aluno.
A análise do corpus deste estudo permitiu iden-
tificar diversas lacunas sobre o tema que apontam 
para novas pesquisas sobre as hse. Algumas delas 
foram: possibilidade de ampliar o uso da expressão 
hse, incentivando pesquisas sobre o tema em ou-
tros ambientes educativos, além daqueles que os 
atuais estudos têm focalizado; estudos teóricos 
sobre as hse relacionados principalmente à área 
de Educação Especial na direção do investimen-
to feito por A. Del Prette e Z. Del Prette (2008) e 
Rosin-Pinola e Del Prette (2014); poucos instru-
mentos já normatizados na área das hse, apesar 
das iniciativas nesse sentido; estudos sobre as hse 
junto a outros educadores (que não os cuidadores 
primários ou professores da educação básica).
As conclusões finais do presente estudo se li-
mitam ao corpus analisado, o qual foi compos-
to apenas por artigos publicados em periódicos 
científicos. Novas pesquisas que incluam outros 
tipos de publicações – tais como dissertações, te-
ses, capítulos de livros e trabalhos publicados em 
anais de eventos – podem trazer mais informações 
a respeito de como as hse tem sido tratadas na 
literatura, além de contribuir para o incentivo de 
novas pesquisas a respeito do tema.
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Habilidades sociais educativas: revisão sistemática da produção brasileira
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Apêndice – Referências dos artigos que compuseram o corpus desta pesquisa
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