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Prévia do material em texto

Prof. Alexandre Soares
alexandresoares@utfpr.edu.br
Instalações Elétricas I
2
Instalações Elétricas Prediais
3
Eletricidade
A eletricidade tem uma importância
inquestionável para a humanidade.
Estamos tão acostumados e dependentes
da eletricidade no dia a dia que
percebemos o seu valor apenas quando
ela falta.
É difícil imaginar uma cidade com suas
casas, edifícios, locais de trabalho e
shoppings; sem iluminação bem como a
vida sem inúmeros equipamentos
elétricos que auxiliam, de maneira
extraordinária, nosso cotidiano.
Porém, nem imaginamos a grandiosidade
e a complexidade do processo de
geração, transmissão e distribuição da
energia elétrica até a sua utilização final.
O uso eficiente da eletricidade é possível
por meio de instalações elétricas,
executadas conforme um projeto elétrico.
Sistemas Elétricos de Potência (SEP) 
4
O Sistema Elétrico de Potência (SEP) compreende os sistemas de geração, transmissão,
distribuição e subestações de energia elétrica, em geral cobrindo uma grande área
geográfica.
5
Instalações Elétricas de Baixa Tensão (BT) 
As instalações elétricas de baixa tensão (BT) são regulamentadas pela norma
NBR 5410/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que
estabelece de 1000 volts como limite para a baixa tensão em corrente alternada
e de 1500 volts para a corrente contínua.
A frequência máxima de aplicação desta norma é de 400 Hz.
6
Concessionárias de Energia Elétrica
Concessionária de serviço público - Agente titular de serviço público federal delegado
pelo poder concedente mediante licitação (concorrência). As concessionárias podem ser
geradoras, distribuidoras ou transmissoras de energia. O serviço público de distribuição de
energia elétrica é realizado por concessionárias, permissionárias e autorizadas. Atualmente
(2018), temos 53 Concessionárias, 43 Permissionárias e 13 Autorizadas, totalizando 109
agentes, entre públicos, privados e de economia mista, atuando no mercado de
distribuição (ANEEL 2018).
7
Concessionárias de Energia Elétrica
8
Fornecimento de Energia Elétrica 
Monofásico (1F + N):
Feito a dois fios: um fase e um neutro, com tensão
alternada de 110 V, 127 V ou 220 V.
Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência
ativa total da instalação é inferior ou igual à 10 kW.
Bifásico (2F + N):
Feito a três fios: duas fases e um neutro, com tensão
alternada de 110 V ou 127 entre fase e neutro e de 220 V
entre fase e fase.
Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência
ativa total da instalação é maior que 10 kW e inferior a 15
kV em instalações residenciais.
O tipo de fornecimento dos consumidores é definido por cada Concessionária em
função dos seguintes critérios: da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e do
local onde estiver situada a unidade consumidora.
9
Trifásico (3F + N):
Feito a quatro fios: três fases e um neutro, com tensão
alternada de 110 V ou 127 V entre fase e neutro e de
220 V entre fase e fase.
Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência
ativa total da instalação é maior que 15 kW e inferior ou
igual à 75 kV, ou quando houver motores trifásicos
ligados à instalação.
Tipo Fornecimento Potência Instalada (kW)
A Monofásico (1F + N) CI(1) ≤ 10 kW
B Bifásico (2F + N) 10 kW < CI ≤ 15 kW
C Trifásico (3F + N) 15 kW < CI ≤ 75 kW
(1) Carga Instalada (CI) de uma instalação em kW, é a soma das potências ativas nominais das placas dos aparelhos de
iluminação, aquecimento, eletrodomésticos, refrigeração, motores e máquina que possam ser ligados na unidade consumidora.
Fornecimento de Energia Elétrica 
10
Redes de Distribuição
11
Projeto de Instalações Elétricas
12
O projeto elétrico é a previsão escrita da instalação, com todos os seus detalhes,
localização dos pontos de utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores,
divisão dos circuitos, dispositivos de proteção, distribuição das carga, etc.
A NBR 5410 exige que o projeto de Instalações Elétricas de Baixa Tensão seja constituídas
de no mínimo os seguintes Documentos:
 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
 Carta de solicitação de aprovação à Concessionária;
 Memorial Descritivo;
 Memorial de Cálculo (cálculo da demanda, dimensionamento dos condutores,
dimensionamento dos condutos, dimensionamento das proteções);
 Plantas (planta de situação, planta de pavimentos);
 Esquemas verticais (prumadas)
 Quadros (quadros de distribuição de cargas, diagrama multifilares e unifilares);
 Detalhes (entrada de serviço, caixa seccionadora, centros de medição, caixas de
passagem, aterramentos, outros);
 Especificações;
 Lista de materiais
Projeto Elétrico 
13
Normas para Elaboração do Projeto Elétrico 
Fonte: NBR 5410 (2004) Fonte: CEEE (2012)
14
Consumidor
Toda pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente
representada, que solicitar à Concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir
a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações legais,
regulamentares e contratuais.
Unidade Consumidora
Toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que
solicite o fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à
distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s)
unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos.
Ponto de Entrega
É o ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas da
unidade consumidora, até o qual a distribuidora é responsável pelo fornecimento de
energia elétrica, participando nos investimentos necessários, caracterizando-se como o
limite de responsabilidade de fornecimento.
Terminologias
15
Entrada de Serviço
É o conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a partir do ponto de
conexão com a rede de distribuição da Concessionária até a medição da unidade
consumidora. A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de
entrada da unidade consumidora.
Carga Instalada (CI)
É o somatório das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade
consumidora em condições de entrar em funcionamento, expressas em quilowatts (kW).
Demanda (D)
É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela
parcela da potência instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo
de tempo especificado, expressa em quilovoltampere (kVA).
Fator de Demanda (FD)
É a razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a potência
instalada na unidade consumidora.
Terminologias 
16
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um instrumento legal, necessário à
fiscalização das atividades técnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais.
De acordo com o Artigo 1º da Resolução nº 425/1998, do CONFEA, “Todo contrato, escrito
ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços referentes à
Engenharia e Agronomia fica sujeito a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no
Conselho Regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade”.
Instituída também pela Lei Federal nº 6496/1977, a ART caracteriza legalmente os direitos
e obrigações entre profissionais e usuários de seus serviços técnicos, além de determinar
a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos (COPEL 2016).
Carta de solicitação de aprovação à Concessionária
È um termo técnico que atesta que o projeto das instalações está de acordo com padrões
e normas técnicas das concessionária, e com o qual o consumidor poderá efetivar o
pedido de ligação das instalações à rede de distribuição de energia.
Terminologias
17
Exemplos de ART e Solicitação de Aprovação 
Fonte: CREA-RS Fonte: COPEL
18
Solicitação de Pedido de Ligação
É a formalização destinada à coleta de dados do cliente, da edificação e da carga a ser
ligada e através do qual são solicitadas as providênciaspara fornecimento de energia
elétrica às suas instalações, dentro do Regulamento e Normas da Distribuidora.
A ligação depende de verificação e/ou estudo da rede, se:
a) O imóvel, onde se encontra a unidade consumidora, estiver afastado a mais de
30 metros da rede de distribuição;
b) Quando a configuração da rede de distribuição da distribuidora não for compatível com
o tipo de fornecimento solicitado;
c) Existirem aparelhos com carga de flutuação brusca de tensão, como máquinas de solda,
gerador, aparelhos de eletrogalvanização, raios-X e outros aparelhos;
d) Envolver travessia de via pública (pista de rolamento) com duto subterrâneo.
Declaração de Cargas (DCA)
É o formulário utilizado para a declaração das potências, das características e regime de
operação das cargas instaladas da unidade consumidora, solicitado em alguns casos, para
análise e efetivação do atendimento.
Terminologias 
19
Exemplos de Solicitação de Ligação
Fonte: COPEL Fonte: CEMIG
20
Exemplo de Declaração de Carga (DCA)
Fonte: CEMIG
21
Memorial Descritivo
O memorial descritivo é um documento público e obrigatório pela Lei 4.591/64, que deve
ser elaborado antes do lançamento do empreendimento ao qual se refere. Na elaboração
do memorial descritivo, determinado projeto deve estar descrito de forma detalhada e
aprofundada e abordar todos os setores do projeto.
É um documento que descreve detalhadamente todas as fases e materiais utilizados no
projeto. Este documento serve de base para a compra de materiais e para a execução da
obra.
O memorial descritivo é composto basicamente dos seguintes itens:
 Dados básicos de identificação;
 Dados quantitativos do projeto;
 Descrição geral do projeto;
 Documentação do projeto.
Terminologias
22
Submissão de Projetos Elétricos à Concessionária 
Fonte: COPEL (2019)
23
Submissão de Projetos Elétricos à Concessionária 
Fonte: CELESC (2019)
24
Normatização 
25
Normas Técnicas ABNT 
Face à sistemática da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as normas
devem sofrer revisões periodicamente. Este processo pode fazer com que algumas
normas percam a validade e fiquem algum tempo sem serem substituídas.
A recomendação da ABNT para estes casos é que na ausência de Norma Brasileira, sejam
adotadas normas universais ou normas consagradas de outros países.
Entende‐se que as Normas Brasileiras descontinuadas podem ser adotadas como
referência para o assunto.
Fonte: NBR 5410 (2004) Fonte: NBR 5444 (1989)
26
Acesso as Normas Técnicas 
A UTFPR possui convênio com a Target gedWeb, que permite o acesso e o download de
Normas Técnicas.
https://www.gedweb.com.br/home/ja-sou-usuario.asp
Fonte: GEDWEB (2021)
27
Dimensões das Folhas 
A NBR 10068 padroniza as características dimensionais das folhas em branco e
pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos.
As normas brasileiras (NBR) adotam a sequência “A” de folhas, partindo da folha A0, com
área de aproximadamente 1,0 m² e reduzindo a dimensão de cada folha na medida em
que se avança sequencialmente (A1, A2,...). Cada folha na sequencia possui dimensão
igual a metade da folha anterior – por exemplo, a folha A1 possui a metade da área da
folha A0, a folha A2 possui a metade da área da folha A1 e, assim por diante.
28
Legenda 
Segundo a NBR 16752, a legenda de um desenho técnico deve conter algumas
informações básicas.
Dentre as informações que devem constar da legenda pode-se citar:
 Título do projeto;
 Conteúdo da folha;
 Proprietário legal e/ou empresa;
 Número de identificação;
 Nome do responsável pelo conteúdo;
 Projetista/desenhista;
 Data de emissão;
 Escala;
 Número ou indicação sequencial de folhas (prancha);
 Unidade utilizada no desenho.
29
Legenda 
O selo/legenda deve ser posicionado na região inferior direita da folha, com dimensões
tais que mesmo com a folha dobrada a legenda possa ser integralmente observada, tendo
largura máxima de 178 mm e a altura máxima usual é de 100 mm.
Região reservada para
convenções, observações,
carimbos de aprovações,
simbologia, etc.
30
Legenda de Identificação 
A legenda de identificação é essencial num projeto elétrico, pois apresenta as
informações sobre o projeto, principalmente quem são os responsáveis pela planta
elétrica, empresa executora do projeto, identificação do projeto, local, tipo de projeto,
características, autor do projeto (CREA), área, escala, data, formato (A0, A1,) número da
prancha, dentre outras informações.
A legenda de Identificação encontra-se no canto inferior direito da planta elétrica.
Identificação do Projeto: Projeto Elétrico Sobrado Residencial
Local: Pato Branco/PR
OBS.:
Tipo de Projeto: Projeto Elétrico Pavimento Inferior
Características: Planta baixa\Diagrama Unifiliar
Quadros\Legenda\Detalhes
Autor do Projeto: Eng. Eletricista Euclides da Cunha
CREA/PR 041750 – 9
Luminotex Projetos Elétricos
Folha nº:
Área: Escala: Formato: Data:
LEDS TECNOLOGY
31
Posicionamento da legenda 
de identificação
Legenda de Identificação 
32
Legenda de Simbologia 
A legenda de simbologia é essencial num projeto elétrico, pois serve para a
identificação e descrição dos elementos e componentes existentes numa planta
elétrica. Na legenda, o profissional identifica os tipos de componentes(1) que estão na
planta, tais como: iluminação, tomadas, interruptores, caixa de passagem, tubulações,
motores. Apresenta a descrição das características dos componentes como: altura de
instalação, diâmetro, potência. A legenda pode apresentar símbolos não normatizados,
criados pelo projetista, tais como: tomada de ar condicionado, lâmpadas LED, entre outras
informações pertinentes para interpretação da planta elétrica.
(1) A simbologia apresentada na legenda representa os componentes e equipamentos que estão na planta elétrica a que se
refere a Legenda. Não se deve utilizar símbolos de componentes que não estão presentes na planta elétrica.
Legenda
Interruptor duas seções e tomada à 1,10 m 
do piso
Luminária para lâmpada 
fluorescente
Caixa de passagem de embutir na parede
Tomada hexagonal (NBR 14136) 
2P+T 20 A à 2,20 m do piso
Luminária para lâmpada LED sobrepor teto
Ponto de TV a cabo RG06 malhas 
90% à 1,80 cm do piso
Luminária para lâmpada halógena refletora 
sobrepor teto
Tomada universal dupla 2P+T à 
0,30 cm do piso
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10 A 
à 0,30 m do piso
Ventilador de teto
33
Símbolos Gráficos para Instalações 
Elétricas Prediais 
34
A norma da ABNT NBR 5444:1989,
estabelecia os símbolos gráficos
referentes às instalações elétricas
prediais. Esta norma foi cancelada
sem substituição em 10/11/2014.
Motivo do cancelamento:
Atualmente o setor utiliza os símbolos
do database das IEC 60417 Graphical
symbols for use on equipment e IEC
60617 Graphical simbols for diagrams.
OBS: A NBR 5444:1989 tinha mais de
20 anos de publicação e estava em
um formato antigo. O comitê
responsável pela NBR não encontrou
interessados em revisá-las, desse
modo a Norma foi cancelada.
Norma ABNT NBR 5444/1989 
Fonte: NBR 5444 (1989) 
35
A simbologia elétrica que será utilizada é fundamentada na NBR 5444/1989, cuja
simbologia é baseada em quatro elementos geométricos básicos: o traço, o circulo,
o triângulo equilátero e o quadrado.
1) Traço: o seguimento de reta representa o eletroduto;
2) Círculo: representa três funções básicas: o ponto de luz, o interruptor e a indicação
de qualquer dispositivo embutido no teto.O ponto de luz deve ter um diâmetro maior
que o do interruptor para diferenciá-los. Um elemento qualquer circundado indica que
este localiza-se no teto. O ponto de luz da parede (arandela) é representado pelo
meio-círculo.
3) Triângulo Equilátero: representa tomadas em geral. Variações acrescentadas a ela
indicam mudança de significado e função (tomadas de luz e telefone, por exemplo),
bem como modificações em seus níveis na instalação (baixa, média e alta).
4) Quadrado: representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversorde energia (motor elétrico). De forma semelhante ao círculo, envolvendo a figura,
significa que o dispositivo localiza-se no piso.
Simbologia 
36
Dutos e Distribuição 
Símbolo Significado Observações
Eletroduto embutido no teto
ou parede Indicar na planta o diâmetro dos
eletrodutos menos comuns na
instalação. O mais comum
para cada caso tem a sua
dimensão indicada na
legenda
Eletroduto embutido no piso
Tubulação para campainha,
som, anunciador, ou outro
sistema
Condutor fase, neutro, de
retorno e de proteção (terra)
respectivamente, no interior
do eletroduto
Cada traço representa um
condutor. Indicar o nº do
circuito e a designação do
retorno por uma letra
minúscula
Caixa de passagem no piso
Indicar dimensões na legenda
ou junto à caixa (em mm)
Caixa de passagem no teto
Caixa de passagem na
parede
37
Dutos e Distribuição 
Símbolo Significado Observações
Circuito que sobe
Circuito que desce
Circuito que passa subindo
Circuito que passa descendo
38
Quadros de Distribuição 
Símbolo Significado Observações
Quadro geral de luz e força
aparente
Indicar as cargas de luz e
força no quadro de cargas
Quadro geral de luz e força
embutido
Quadro terminal de luz e força
aparente
Quadro terminal de luz e força
embutido
Quadro de medição
39
Interruptores
Símbolo Significado Observações
Interruptor de uma seção
A(s) letra(s) minúscula(s)
indica(m) o(s) ponto(s)
comandado(s)
Interruptor de duas seções
Interruptor de três seções
Interruptor paralelo
(tree-way)
Interruptor intermediário
(four-way)
Botão de minuteria
Minuteria é uma espécie de 
interruptor para controle do tempo 
em que as lâmpadas às quais esteja 
associado, devem permanecer 
ligadas, sendo desligadas 
automaticamente
Botão de campainha na parede 
40
Interruptores
Símbolo Significado Observações
Relé fotoelétrico
Interruptor automático por presença
Disjuntor termomagnético unipolar
Indicar a tensão, corrente, potência,
capacidade nominal de interrupção 
e polaridade
Disjuntor termomagnético bipolar
Disjuntor termomagnético tripolar
Disjuntor Diferencial Residual (DDR)
Interruptor Diferencial Residual (IDR)
O número de fases deve ser indicada 
pela quantidade de terminais
41
Símbolo Significado Observações
Ponto de luz no teto
C = circuito
R = retorno
P = potência
Para luminárias instaladas
em paredes deve-se indicar a
altura de instalação
Ponto de luz na parede (Arandela)
(indicar a altura da arandela)
Ponto de luz embutido no teto
Ponto de luz fluorescente no teto
Ponto de luz fluorescente na parede
Ponto de luz fluorescente embutido 
no teto
Luminárias, refletores e lâmpadas 
42
Símbolo Significado Observações
Tomada baixa (0,30 m do piso) A potência deve ser indicada
ao lado em VA (exceto se for
100 VA), como também o nº do 
circuito, se a altura for
diferente da normalizada,
também deverá ser indicada.
Tomadas para motores e
aparelhos de ar-condicionado
devem indicar os HP (ou
CV) ou BTU respectivos
Tomada média (1,3 m do piso)
Tomada alta (2 m do piso)
Tomada no piso
Conjunto de interruptor de uma 
seção e Tomada
O número entre dois traços indica o 
circuito correspondente
Conjunto de interruptor de duas 
seções e tomada 
O número entre dois traços indica o 
circuito correspondente
Conjunto de duas tomadas
O número entre dois traços indica o 
circuito correspondente
Tomadas e Pontos de Utilização 
43
Símbolo Significado Observações
Cigarra
Campainha
Motor monofásico
Indicar as características nominais, 
tensão, corrente e potência
Motor trifásico
Tomadas e Pontos de Utilização 
Alguns símbolos apresentados não constam na NBR 5444/1989, mas foram acrescentados por 
serem utilizados frequentemente em projetos elétricos. 
44
Exemplo 
Tomada
Alta
Tomada
Baixa
Tomada
Média
Interruptor
Tree Way
Quadro de Distribuição
Embutido (QG ou QD) 
Condutores 
Fase, Neutro, 
Retorno e 
Terra
Eletroduto
Embutido 
no teto
Interruptor
Simples Interruptor
Duplo
Ponto de luz
Embutido no 
teto
Ponto de luz
no teto
Eletroduto
Embutido
no piso
45
Potências em Corrente Alternada (CA)
A Corrente Alternada (CA ou AC - Alternating Current), é uma corrente
elétrica cuja sentido varia no tempo. A forma de onda usual em um circuito de
potência CA é senoidal. Por ser uma forma de transmissão de energia mais
eficiente, normalmente a CA é o tipo de corrente que chega nas residências.
Entretanto, em certas aplicações, diferentes formas de ondas são utilizadas,
tais como triangular, quadrada ou dente de serra.
46
Corrente Alternada
Sinal de tensão alternado senoidal 
47
Amplitude é uma medida escalar negativa ou nula ou positiva da magnitude
de oscilação temporal de uma onda, caso esta apresente alternâncias em
torno do eixo horizontal (usualmente) do tempo.
Magnitudes da amplitude
Amplitude
p
p
med V
V
V  637,0
2
,


 







pp
p
T
med
V
t
V
tdtsenVdttV
T
V
2
)cos()(
1
)(
1
000
,  
48
Valor Médio
Como a senóide é simétrica ao eixo das abscissas, para todos os valores
do semiciclo positivo, temos correspondentes valores no semiciclo
negativo, o que faz com que o seu valor médio seja nulo, ou seja, as áreas
positivas são iguais às negativas.
Pelo procedimento de cálculo podemos determinar o valor médio de apenas
um semiciclo (meio período):
Valor Eficaz (Vef) ou RMS (Vrms) 
49
O valor eficaz corresponde a um valor contínuo de 70,7% do valor de pico de uma
senoide. Para uma tensão ou corrente alternada senoidal, a tensão eficaz Vrms ou
corrente eficaz Irms pode ser calculada a partir dos valores de pico (Vp ou Ip) ou de pico
a pico (Vpp ou Ipp) com as equações:
22
ou .707,0
2
22
ou .707,0
2
pp
rmsp
p
rms
pp
rmsp
p
rms
I
II
I
I
V
VV
V
V


Os instrumentos utilizados para medição em circuitos de corrente alternada sempre
indicam valores eficazes de corrente e tensão.
Para uma função periódica, o valor eficaz pode ser dado pelo cálculo da média
quadrática através do uso da integral:

f
i
t
t
ef dttV
T
V 2)(
1
Para a função periódica senoidal da figura o valor eficaz é: 
50
Valor Eficaz
Valor eficaz da senóide
51
Potência Aparente
efef IVS 
Gerador à diesel trifásico 30 kVA 
Gerador à gasolina 3,5 kVA 
Potência Aparente (S) é a potência
total fornecida pela fonte a uma carga.
A unidade da potência aparente é o VA
ou kVA.
Geralmente os geradores e transformadores são especificados em potência aparente
(VA ou kVA) e não em Watts (W). Assim, conhecida à potência aparente e a tensão
eficaz, pode-se determinar a corrente eficaz máxima.
52
Potência Ativa
cos efef IVP
cos SP
Potência Ativa (P) é a
responsável pela transformação
de energia elétrica em energia
útil. A unidade da potência ativa é
o W ou kW.
53
Potência Reativa
senIVQ efef 
senSQ 
Potência Reativa (Q) é responsável
por gerar os campos magnéticos e
elétricos consumidos por reatâncias
indutivas e capacitivas, necessária
no armazenamento das energias
magnéticas e elétricas.
A unidade da potência reativa é o VAr
ou kVAr.
54
Fator de Potência 
S
P
FP  cos
cos SP
O Fator de Potência (FP) é a relação entre a potência ativa e a potência
aparente.
O fator de potência representa à quantidade de potência fornecida que foi
realmente transformada em potência útil, ou seja, representa à eficiência do
sistema.
Para as tomadas de uso específico (TUE) deve-se considerar o fator de potência do
equipamento informado pelo fabricante.
Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber 
o quanto da potência aparente foi transformada em 
potência ativa, aplica-se os seguintes valores de fator 
de potência:
55
Conversão de Potência Aparente (S) em Potência Ativa (P)
Nos equipamentos de iluminação e equipamentos com resistência, tais 
como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, aquecedor elétrico, fogão 
elétrico, considera-se que o fator de potência é unitário (fp = 1), 
56
   22
222
cos
kVArhkWh
kWh
fp
kVAkW
S
P
fp
P
Q
arctg
QPS













Triângulo de Potências 
57
Atividades do Projeto Elétrico
58
O Projeto Elétrico pode ser realizado em Dupla ou Individual.
Os arquivos do AutoCAD e do Excel serão submetidos no Moodle da Disciplina de 
Instalações Elétricas I
Atividades do Projeto Elétrico
1) Implementação da Planta no AutoCAD; (0,3)
2) Previsão de Carga; (0,3)
3) Previsão da Carga Instalada; (0,3)
4) Previsão da Demanda; (0,3)
5) Dimensionamento do Padrão de Entrada; (0,3)
6) Divisão dos Circuitos; (0,3)
7) Representação Gráfica dos Condutores; (0,3)
8) Dimensionamento dos Condutores e Eletrodutos; (0,3)
9) Dimensionamento da Proteção; (0,3)
10) Dimensionamento das Cargas nas Fases. (0,3)
59
Figura 1 - Planta Residencial do Projeto Elétrico
60
Figura 1 - Planta Residencial do Projeto Elétrico
61
Atividade PT1 
1) Implementar a planta Residencial das Atividades do Projeto Elétrico no AutoCAD da
Figura 1 (disponível no Moodle), apresentando nesta planta implementada a
identificação dos cômodos, suas dimensões, suas áreas e perímetros, conforme
demonstrado na Figura 2.
2) Adicionar a partir desta Atividade PT1 a legenda de identificação.
Submeter no Moodle: 
1 arquivo do AutoCAD (Planta Baixa)
1 arquivo PDF (Planta Baixa imprimida em A2)
Submeter o arquivo com o nome: PT1_Aluno1_Aluno2 
Atividade PT1 do Projeto Elétrico
62
Projeto Elétrico Residencial
Exemplo 
63
Projeto Elétrico Residencial (Exemplo) 
Em todos os exemplos a seguir, será admitido que a tensão entre FASE e NEUTRO 
é 127 V e entre FASES é 220 V.
Consulte as tensões oferecidas em sua região. 
Para demonstrar as etapas do desenvolvimento de um projeto elétrico residencial será
utilizada a planta apresentada na Figura 2.
As etapas que serão apresentadas, na sequência, no desenvolvimento do Projeto Elétrico
Exemplo serão as seguintes;
 Previsão de Carga;
 Determinação da Carga Instalada e da Demanda;
 Dimensionamento da Entrada de Serviço;
 Divisão dos Circuitos da Instalação;
 Representação Gráfica dos Condutores;
 Dimensionamento dos Circuitos da Instalação;
 Dimensionamento dos Condutores;
 Dimensionamento dos Dispositivos de Proteção.
64
Figura 2 – Planta Residencial (Exemplo) 
Fonte: Pirelli (2003). 
65
Previsão de Carga 
66
Previsão de Carga
A previsão de carga é abordada no item 4.2.1.2 da NBR 5410/2004.
A previsão de carga é o levantamento das potências das cargas de iluminação e
tomadas a serem instaladas, possibilitando assim determinar a potência total prevista para
a instalação elétrica residencial.
O objetivo da previsão de carga é a determinação de todos os pontos de utilização de
energia elétrica da instalação.
67
De acordo com a NBR 5410/2004 no seu item 3.4.5, Ponto de Utilização é o ponto de
uma linha elétrica destinado à conexão de equipamento de utilização.
1) Um ponto de utilização pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a
tensão da linha elétrica, a natureza da carga prevista (ponto de luz, ponto para
aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado, etc.) e o tipo de conexão previsto
(ponto de tomada, ponto de ligação direta).
2) Uma linha elétrica pode ter um ou mais pontos de utilização.
3) Um mesmo ponto de utilização pode alimentar um ou mais equipamentos de
utilização.
De acordo com a NBR 5410/2004 no seu item 3.4.6, Ponto de Tomada é um ponto de
utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a serem alimentados é
feita através de tomada de corrente(1).
1) Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de Corrente.
2) Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a
tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de corrente nele previsto, o
tipo de equipamento a ser alimentado (quando houver algum que tenha sido
especialmente previsto para utilização do ponto) e a corrente nominal da ou das
tomadas de corrente nele utilizadas.
(1) Tomada de força ou tomadas TUG e TUE são todas sinônimos de tomada de corrente mencionada na NBR 5410/2004.
Previsão de Carga
68
Na previsão de carga são consideradas três categorias de cargas:
a) Carga de iluminação, para os aparelhos fixos de iluminação a descarga, a potência
nominal a ser considerada deve incluir a potência das lâmpadas, as perdas e o fator de
potência dos equipamentos auxiliares. A carga de iluminação é regulamentada pela
NBR 5413/1992.
b) Carga de tomadas de uso geral (TUG), os pontos de tomada destinados a alimentar
mais de um equipamento devem ser providos com a quantidade adequada de tomadas.
c) Carga de tomadas de uso específico (TUE), quando um ponto de tomada for previsto
para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência igual à potência nominal do
equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos equipamentos a
serem alimentados.
(a) (b) (c) 
Previsão de Carga
69
Previsão de Carga de Iluminação
A NBR 5410/2004 no item 9.5.2.1 estabelece que a quantidade mínima de pontos de
iluminação em cada cômodo ou dependência deve atender aos seguintes critérios:
Em cada cômodo ou dependência deve 
ser previsto pelo menos um ponto de 
luz no teto, comando por um 
interruptor.
No banheiro, as arandelas devem estar 
distantes, no mínimo, 60 cm do limite 
do box.
70
A NBR 5410/2004 no item 9.5.2.1.2 estabelece que a potência mínima da carga de
iluminação deve ser determinada em função da área do cômodo ou dependência, de
acordo com os seguintes critérios:
Cômodos com área igual ou inferior à 
6 m² deve ser prevista uma carga no 
mínimo de 100 VA 
Cômodos com área superior à 6 m² deve 
ser prevista uma carga mínima de 100 VA 
para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA 
para cada 4 m² inteiros 
Os valores apurados correspondem à potência destinada a iluminação para efeito de 
dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente a potência nominal das 
lâmpadas.
Previsão de Carga de Iluminação
71
(1) Os valores acima em Real (R$) servem apenas para "efeito comparativo", ao qual deve-se aplicar ao valor praticado pela sua
concessionária de energia local.
Previsão de Carga de Iluminação
72
A NBR 5410/2004 não estabelece critérios para a iluminação de áreas externas 
em residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente. 
Previsão de Carga de Iluminação (Exemplo)
73
Previsão de Carga de Iluminação (Exemplo)
Dependência Área (m²) Potência de Iluminação (VA)
Sala A = 3,25 x 3,05 = 9,91
9,91m² = 6m²+ 3,91m²
100VA
100VA
Copa A = 3,10 x 3,05 = 9,45
9,45m² = 6m²+ 3,45m²
100VA
100VA
Cozinha A = 3,75 x 3,05 = 11,43
11,43m² = 6m²+ 4m²+1,43m²
100VA + 60VA
160VA
Dormitório 1 A = 3,25 x 3,40 = 11,05
11,05m² = 6m²+ 4m²+1,05m²
100VA + 60VA
160VA
Dormitório 2 A = 3,15 x 3,40 = 10,71
10,71m² = 6m²+ 4m²+0,71m²
100VA + 60VA
160VA
Banheiro A = 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m² => 100VA 100VA
Área de Serviço A = 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m² => 100VA 100VA
Hall A = 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m² => 100VA 100VA
Área Externa _________________ ______________ 100VA
74
Previsão de Carga de Tomadas 
As tomadas e plugues são normatizadas pela NBR NM 60884-1 de 01/2010.
Com a criação do Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas, o nosso mercado passa a
comercializar apenas dois modelos de plugues e tomadas. Os plugues possuem dois
ou três pinos redondos e as tomadas três orifícios de 4 mm ou 4,8 mm. O padrão foi
criado, acima de tudo, para dar mais segurança ao consumidor, ao diminuir a possibilidade
de choques elétricos, incêndios e mortes.
75
Os equipamentos de utilização, principalmente os aparelhos eletrodomésticos e
eletroprofissionais, são alimentados por tomadas de corrente.
De acordo com a NBR 5410/2004 no item 4.2.1.2.3 pode-se caracterizar dois tipos de
tomadas de corrente, as Tomadas de Uso Específico (TUE) e as Tomadas de Uso Geral
(TUG).
Previsão de Carga de Tomadas 
76
As Tomadasde Uso Geral (TUG) são as tomadas utilizadas para a ligação de
equipamentos móveis (enceradeira, aspirador de pó, etc) ou aparelhos portáteis
(secadores de cabelo, furadeiras, ventiladores, televisores, etc), cuja corrente nominal seja
inferior à 10 A. Neste caso a potência máxima dos equipamentos devem ser de 1270 W
em 127 V e 2200 W em 220 V.
Previsão de Carga de Tomadas
Tomadas de Uso Geral (TUG)
77
O número de pontos de tomadas, é abordado no item 9.5.2.2.1 da NBR 5410/2004, deve
ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem
ser aí utilizados, observando-se no mínimo os seguintes critérios:
Previsão da Quantidade de TUG
Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço,
lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para
cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser
previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos
distintos.
78
Previsão da Quantidade de TUG
No banheiro no mínimo uma tomada
junto ao lavatório, com uma distância de
60 cm do limite do box.
Na varanda, deve ser previsto pelo
menos um ponto de tomada.
79
Previsão da Quantidade de TUG
Em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para
cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos serem espaçados tão
uniformemente quanto possível.
Um ponto de tomada se a área do cômodo ou dependência for igual ou menor a 6 m².
80
A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada, é abordado no item 9.5.2.2.2 da NBR
5410/2004, é função dos equipamentos que serão a vir a ser alimentados e não deve ser
inferior aos seguintes valores mínimos:
Banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderia e locais semelhantes.
No mínimo 600 VA por tomada, até 
3 pontos, e 100 VA por ponto para 
os excedentes, considerando-se 
cada um desses ambientes 
separadamente.
Previsão da Potência de TUG
Quando o total de tomadas no 
conjunto desses ambientes for 
superior a 6 pontos, admiti-se no 
mínimo 600 VA por tomada, até 2 
pontos, e 100 VA por ponto para os 
excedentes, sempre considerando 
cada um dos ambientes 
separadamente.
81
Demais cômodos ou dependências: salas, quartos, escritórios, salas de TV 
No mínimo 100 VA por 
tomada
Previsão da Potência de TUG
82
VA 300VA 100 3
3 1 1 1 
m 3,3 m 5 m 5
m 13,32) x (3,252) x (3,4 P




Previsão da Potência de TUG (Exemplo)
83
Unidades Residenciais
Cômodo Área (m²) Quantidade Mínima Potência Mínima (VA) Observações
Cozinha
Copa-cozinha
Qualquer
1 para cada 3,5 m ou 
fração de perímetro
600 por tomada até 3 
tomadas 
100 por tomada para as
demais
Acima de cada bancada com 
largura mínima de 30 cm, pelo 
menos uma tomada
Área de Serviço, 
lavanderia
Até 6 1 600 -----------------
Maior que 6
1 para cada 5 m ou 
fração de perímetro
600 por tomada até 3 
tomadas 
100 por tomada para as
demais
Distribuição uniforme
Banheiro Qualquer 1 junto à pia 600 -----------------
Subsolo, 
garagem, 
varanda
Qualquer 1 100 -----------------
Sala, quartos e 
demais 
dependências
Até 6 1 100 -----------------
Maior que 6
1 para cada 5 m ou 
fração de perímetro
100 por tomada Distribuição uniforme
Previsão de Carga de TUG (Exemplo)
84
Locais Comerciais e Análogos
Cômodo Área (m²) Quantidade Mínima Potência Mínima (VA) Observações
Salas
Até 40
1 para cada 3 m ou 
fração de perímetro ou 
1 para cada 4m² ou 
fração de área
(adota-se o critério 
que conduzir ao maior 
número)
200 por tomada Distribuição uniforme
Maior que 40
10 para os primeiros 
40 m² mais 1 para cada 
10 m² ou
fração excedente
200 por tomada Distribuição uniforme
Lojas
Até 20 1 200 Não computadas as destinadas
a vitrines, lâmpadas e
demonstrações de aparelhos
Maior que 20Maior que 20
1 para cada 20m² ou 
fração
200
Previsão de Carga de TUG (Exemplo)
85
As Tomadas de Uso Específico (TUE) são as tomadas utilizadas para a ligação de
equipamentos fixos (chuveiros, secadoras de roupa, torneiras elétricas, fornos elétricos,
etc), cuja corrente nominal é superior a 10 A. A quantidade de TUE é de acordo com a
quantidade de equipamentos. A potência da TUE é de acordo com a potência do
equipamento. O ponto de utilização da TUE devem ser no máximo a 1,5 m do ponto
previsto para a localização do equipamento a ser alimentado.
No caso da tensão ser 220 V, ligue o condutor 
fase do lado esquerdo da tomada. 
Previsão de Carga de Tomadas
Tomadas de Uso Específico (TUE)
86
Tomada de Uso Específico (TUE)
Quando se utiliza o termo “tomada” de uso específico, não necessariamente se quer
dizer que a ligação do aparelho à instalação elétrica irá utilizar uma tomada. Em alguns
casos, a ligação do equipamento poderá ser feita, por ligação direta (emenda) de fios,
ou por uso de conectores, por exemplo, na ligação do chuveiro.
De acordo a NBR 5410/2004 no item 3.4.5, temos então um Ponto de Utilização1.
(1) Um ponto de utilização pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a tensão da linha elétrica, a
natureza da carga prevista (ponto de luz, ponto para aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado, etc.) e o tipo de
conexão previsto (ponto de tomada, ponto de ligação direta).
87
Previsão de Carga de TUE (Exemplo)
Área Sol da Manhã Sol à tarde/Dia todo
≤ 10 m² 7.500 BTU 7.500 BTU
12 m² 7.500 BTU 10.000 BTU
15 m² 10.000 BTU 10.000 BTU
20 m² 12.000 BTU 12.000 BTU
25 m² 12.000 BTU 15.000 BTU
30 m² 15.000 BTU 18.000 BTU
40 m² 18.000 BTU 21.000 BTU
≤ 60 m² 21.000 BTU 30.000 BTU
70 m² 30.000 BTU 30.000 BTU
88
Potências Típicas de Equipamentos
Tipo Potência (W) Tipo Potência (W) 
Aparelho de som 200 Condicionador tipo janela 7100 BTU/h 900
Aquecedor de ambiente (portátil) 1500 8500 BTU/h 1300
Aquecedor central de água 5000 10000 BTU/h 1400
Aquecedor de água central (Boiler) 50 a 100 L 1000 12000 BTU/h 1600
150 a 200 L 1250 14000 BTU/h 1900
250 L 1500 18000 BTU/h 2600
300 a 350 L 2000 21000 BTU/h 2800
400 L 2500 30000 BTU/h 3600
Aspirador de pó (residencial) 1000 Cortador de grama 1500
Barbeador 12 Enceradeira 350
Batedeira 300 Espremedor de frutas 200
Cafeteira 
(Maq. Café)
Uso doméstico 750 Exaustor de ar para cozinha (residencial) 300
Uso comercial 1200
Ferro de passar 
roupa
Automático 1000
Churrasqueira 3000 Simples 500
Chuveiro
127 V 4400 Fogão residencial (por boca) 1500
220 V 6000 Forno (residencial) 5000
Computador 300 Forno de Micro-ondas 1300
Condicionador de ar central 8000 Freezer horizontal 500
89
Potências Típicas de Equipamentos
Tipo Potência (W) Tipo Potência (W) 
Freezer vertical 300 Torneira elétrica 5000
Fritadeira 1200 Torradeira 1200
Geladeira
Simples 250
TV
LCD 42” 200
Duplex 500 Smart TV 32” 50
Grill 1200 Ventilador (circulador de ar) portátil 100
Impressora jato de tinta 50 Ventilador (circulador de ar) pedestal 300
Impressora laser 400 Motor 0,5 cv /HP 370
Liquidificador 1000 Motor 1 cv /HP 750
Máquina de costura (residencial) 150 Motor 1,5 cv/HP 1100
Máquina de lavar louça (residencial) 1500 Motor 2 cv/HP 1500
Máquina de lavar roupa (residencial) 1000 Motor 3 cv/HP 2000
Máquina de secar roupa (residencial) 3500 Motor 4 cv/HP 3000
Secador de cabelo 1200 Motor 5 cv/HP 3500
As potências listadas nestas tabelas podem ser diferentes das potências reais dos 
aparelhos utilizados, verifique sempre os valores informados pelo fabricante. 
90
Resumo Quantidade Mínima de TUG e TUE (Exemplo)
Cômodo
Dimensões Quantidade Mínima 
Área ( m²) Perímetros (m) PTUG PTUE
Sala 9,91 3,25x2 + 3,05x2=12,6
5 + 5 + 2,6
(1 1 1 ) = 3
_____
Copa 9,45 3,10x2 + 3,05x2=12,3
3,5 +3,5+ 3,5+ 1,8
( 1 1 1 1 ) = 4
_____
Cozinha 11,43 3,75x2 + 3,05x2=13,6
3,5 +3,5+ 3,5+ 3,1
( 1 1 1 1 ) = 4
1 Geladeira
1 Torneira elétrica
Dormitório 1 11,05 3,25x2 + 3,40x2=13,3
5 + 5 + 3,3
(1 1 1 ) = 3
1 Ar Condicionado
Dormitório 2 10,71 3,15x2 +3,40x2=13,1
5 + 5 + 3,1
(1 1 1 ) = 3
1 Ar Condicionado
Banheiro 4,14
Observação:
Área inferior a 6 m²
não interessa o perímetro
1 1 Chuveiro
Área de Serviço 5,95 2 1 Máq. de lavar roupa
Hall 1,80 1
Área Externa
_____ ______ ______ _____
91
Cômodo
Dimensões 
Potência 
Iluminação
(VA)
Quantidade Previsão de Carga
Área 
( m²) 
Perímetro
(m)
PTUG PTUE PTUG (VA) PTUE (W)
Sala 9,91 12,6 100 4(1) _____
4 x 100
_____
Copa 9,45 12,3 100 4
_____ 3 x 600
1 x 100
_____
Cozinha 11,43 13,6 160 5 1
3 x 600
1 x 100
1 x 625(2) (Geladeira)
1 x 5000 (Torneira)
Dormitório 1 11,05 13,3 160 4(1) 1 4 x 100 1 x 1400 (Ar Condicionado)
Dormitório 2 10,71 13,1 160 4(1) _____
4 x 100 1 x 1400 (Ar Condicionado)
Banheiro 4,14
_____
100 1 1 1 x 600 1 x 5600 (Chuveiro)
Área de 
Serviço
5,95
_____
100 2 1 2 x 600 1 x 1000 (Máq. de lavar roupa)
Hall 1,80
_____
100 1
_____
1 x 100
_____
Área Externa
_____ _____
100
_____
_
_____ _____ _____
TOTAL 1080 7525 14400
Tabela 1 – Previsão de Carga (Exemplo)
(1) Nesses cômodos, optou-se por instalar uma quantidade de TUG maior do que a quantidade mínima calculada anteriormente.
(2) PUTGGeladeira = 500/0,8 = 625 VA.
92
Figura 3 – Representação dos Pontos de Iluminação e Tomadas 
(Exemplo) 
93
Atividade PT2 do Projeto Elétrico
Atividade PT2
1) Representar os pontos de iluminação e tomadas na planta do Projeto Elétrico
(AutoCAD), conforme demonstrado na Figura 3.
2) Construir a Tabela de Previsão de Carga do Projeto Elétrico no Excel, conforme
demonstrado na Tabela 1.
3) A partir desta Atividade PT2 devem ser adicionadas as legendas de Identificação e
Simbologia.
Submeter no Moodle:
1 arquivo do AutoCAD (Planta Elétrica)
1 arquivo PDF (Planta Elétrica imprimida em A2)
1 arquivo do Excel (Tabela Previsão de Carga)
Submeter os arquivos com os nomes: PT2_Aluno1_Aluno2
94
Previsão da Carga Instalada 
95
Carga Instalada (kW)
 Os aparelhos com previsão de serem adquiridos e instalados futuramente, podem
também ser computados no cálculo, a critério do consumidor, visando dimensionar a
entrada de serviço já considerado o aumento de carga da unidade consumidora;
 Não é necessário considerar a potência dos aparelhos de reserva;
 Quando o consumidor não dispuser das potências de seus aparelhos, podem ser
considerados os valores médios indicados em Tabelas de Valores Típicos de
Potências;
 A Concessionária definirá o tipo de fornecimento às unidades consumidoras
considerando a carga declarada pelos consumidores (Declaração DCA).
A Carga Instalada (CI) de um consumidor é determinada pela soma das potências
nominais de placa dos aparelhos de iluminação, de aquecimento, eletrodomésticos,
refrigeração, motores e máquina de solda que possam ser ligados em sua unidade
consumidora.
96
Exemplo de Cálculo de Carga Instalada Residencial (kW)
Residência - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
15 Lâmpada incandescente 60 900
02 Aquecedor água p/acumulação 80L 1500 3000
01 Freezer vertical 300 300
01 Geladeira 250 250
03 TV colorida 300 900
01 Ferro de passar roupas 1000 1000
02 Ar Condicionado Tipo Janela (8500 BTU/h) 1300 2600
01 Máquina de lavar roupas 1000 1000
01 Máquina de secar roupas 3500 3500
01 Máquina de lavar louças 1500 1500
01 Enceradeira 300 300
01 Exaustor 150 150
01 Conjunto de som 100 100
01 Aspirador de pó 600 600
01 Chuveiro elétrico 4400 4400
TOTAL 20500
97
Exemplo de Cálculo de Carga Instalada Restaurante (kW)
Restaurante ou Lanchonete - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
10 Lâmpada incandescente 60 600
01 Torneira elétrica 2500 2500
04 Freezer vertical 300 1200
01 Geladeira 250 250
01 Grill 1200 1200
03 Cafeteira 1200 3600
02 Ar Condicionado (18000 BTU/h) 2600 5200
03 Espremedor de fruta 200 600
04 Liquidificador 200 800
02 Máquina de lavar louças 1500 3000
01 Ebulidor 1000 1000
02 Exaustor 150 300
02 Torradeira 800 1600
01 Chuveiro elétrico 4400 4400
TOTAL 26250
98
Exemplo de Cálculo de Carga Instalada Oficina (kW)
Oficina (Serralheria) - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
01 Chuveiro 4400 4400
15 Lâmpada incandescente 60 900
01 Geladeira 250 250
01 Compressor 10 CV - 3Ø 9680 9680
02 Máquina de solda 9 kVA – 1Ø 9000 9000
01 Serra de fita 3 CV – 1Ø 3070 3070
02 Máquina de corte 5 CV – 1Ø 4910 4910
01 Esmeril 1 CV – 1Ø 1100 1100
04 Furadeira 2 CV – 1Ø 2070 8280
02 Dobradeira 7,5 CV – 3Ø 6900 13800
TOTAL 60300
99
Tabela 2 – Previsão da Carga Instalada do Exemplo
Residência Exemplo - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
6 Lâmpada incandescente 100 600
3 Lâmpada incandescente 160 480
2 Ar Condicionado 10000 BTUh 1400 2800
1 Geladeira 500 500
1 Máquina de Lavar 1000 1000
1 Chuveiro 5600 5600
1 Torneira Elétrica 5000 5000
26 TUG 6020 6020
TOTAL 22000
Para a carga de TUG foi considerado kW = kVA * 0,8  KW = 7525*0,8 = 6020 W. 
100
Atividade PT3
1) Construir a Tabela da Previsão da Carga Instalada no Excel do Projeto Elétrico,
conforme demonstrado na Tabela 2.
Submeter no Moodle: 
1 arquivo do Excel (Tabela da Carga Instalada)
Submeter os arquivos com o nome: PT3_Aluno1_Aluno2
Atividade PT3 do Projeto Elétrico
101
Previsão da Demanda 
102
Demanda (kVA) 
A Demanda é a soma das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico,
expressa em quilowatts (kW), quilovolt-ampère-reativo (kVAr) ou quilovolt-ampère (kVA).
Normalmente as unidades consumidoras com carga instalada superior a 15 kW
(220/127V) ou 25 kW (380/220V), deve ser calculada a demanda para dimensionar o
condutor dos circuitos de distribuição e alimentador.
103
Demanda (kVA) 
 O dimensionamento da entrada de serviço das unidades consumidoras urbanas ou
rurais atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre
15 kW e 75 kW deve ser feito pela demanda provável da edificação, cujo valor pode ser
maior, igual ou inferior a sua carga instalada.
 O consumidor pode determinar a demanda de sua edificação, considerando o regime
de funcionamento de suas cargas, ou alternativamente, solicitar à Concessionária o
cálculo da demanda de acordo com o critério apresentado na sua Norma.
 O método de cálculo da demanda da edificação pode ser de responsabilidade do
consumidor. Neste caso, o cálculo da demanda deve ser realizado pelo Engenheiro
Responsável ou pela Empresa Responsável pela obra. Normalmente o método de cálculo
da demanda está definido na Norma da Concessionária.
As Concessionárias de Energia Elétrica utilizam diferentes métodos para o cálculo da
Demanda. No caso, da necessidade do cálculo da Demanda consulte a Concessionária da
sua região.
104
Determinação da Demanda 
Sendo:
D Demanda Total da instalação em (kVA);
a Calculada pelo somatório das potências de Iluminação e Tomadas de Uso Geral (TUG) 
em (kVA), multiplicado pelo Fator de Demanda (FD) .
OBS.: O Fator de Demanda (FD) é definido pela Carga Instalada (CI) , soma da carga 
instalada de Iluminação mais a carga instalada de Tomadas TUG, conforme a Tabela 3.
Para a determinação da Demanda será utilizada a seguinte expressão geral, usualmente
utilizado pelas Concessionárias.
)( 
8,0
kVAgfe
FP
dc
baD
Cond

)(
8,0
)TUG(_)(iluminação_
iluminação
kW
kVACI
FP
kVACI
CI 
105
Determinação da Demanda 
Fator de Potência (FP) 
Iluminação incandescente FP = 1 
Iluminação fluorescente com reatores de baixo fator de potência FP = 0,5 
Iluminação fluorescente com reatores de alto fator de potência FP = 0,9 
Iluminação LED FP = 0,7
b Calculada pela soma das potências dos aparelhos de aquecimento (com resistência
elétrica: chuveiro, aquecedores, fornos, assadeiras, fogões, aparelhos tipo “Grill”, ferro
elétrico, estufa, torradeira, etc) , multiplicado pelo Fator de Demanda (FD) .
OBS.:O Fator de Demanda (FD) é definido pela Carga Instalada (CI), dependendo se
está potência é inferior ou superior a 3,5 kW, conforme a Tabela 4.
Fator de Potência (FP) = 1 (kW=kVA) 
c Calculada pela soma das potências dos aparelhos eletrodomésticos em geral em (kW)
(geladeiras, televisão, barbeador, som, ventilador, exaustor, etc) , multiplicado pelo Fator
de Demanda (FD) .
OBS.: O Fator de Demanda (FD) é definido pela quantidade de equipamentos, conforme
a Tabela 5.
Fator de Potência (FP) = 0,8
106
Determinação da Demanda 
d Calculada pela soma das potências dos aparelhos de ar condicionado (kW), multiplicado
pelo (FD) conforme apresentado nas Tabelas 6 e 7.
OBS.: Fator de Potência do Ar Condicionado (FPCond) conforme manual do ar
condicionado.
Quando não se souber o tipo de ar condicionado utiliza-se a Tabela 5, com
FP = 0,8.
1 BTU = 0,25 kCal/h
e Calculada pela potência dos motores elétricos e suas quantidades, multiplicados pelo
Fator de Demanda (FD) , conforme Tabelas 8 e 9;
f Demanda de máquinas de solda e transformadores.
g Demanda dos aparelhos de raios-X.
107
Tabela 3 – Fatores de Demanda para Iluminação e Tomadas (TUG)
Unidades Consumidoras Residenciais
Carga Instalada (CI) Fator de Demanda (FD)
CI ≤ 1 kW 0,86
1 kW < CI ≤ 2 kW 0,81
2 kW < CI ≤ 3 kW 0,76
3 kW < CI ≤ 4 kW 0,72
4 kW < CI ≤ 5 kW 0,68
5 kW < CI ≤ 6 kW 0,64
6 kW < CI ≤ 7 kW 0,60
7 kW < CI ≤ 8 kW 0,57
8 kW < CI ≤ 9 kW 0,54
9 kW < CI ≤ 10 kW 0,52
CI >10 kW 0,45
108
Tabela 4 – Fatores de Demanda de Aparelhos de Aquecimento 
Nº de Aparelhos 
Fator de Demanda
Potência até 3,5 kW Potência superior à 3,5 kW
1 0,80 0,80
2 0,75 0,65
3 0,70 0,55
4 0,66 0,50
5 0,62 0,45
6 0,59 0,43
7 0,56 0,40
8 0,53 0,36
9 0,51 0,35
10 0,49 0,34
11 0,47 0,32
12 0,45 0,34
109
Tabela 5 – Fatores de Demanda de Aparelhos Eletrodomésticos
Nº de aparelhos Fator de Demanda Nº de aparelhos Fator de Demanda
1 1 16 0,43
2 0,92 17 0,42
3 0,84 18 0,41
4 0,76 19 0,40
5 0,70 20 0,40
6 0,65 21 0,39
7 0,60 22 0,39
8 0,57 23 0,39
9 0,54 24 0,38
10 0,52 25 0,38
11 0,49 26 a 30 0,37
12 0,48 31 a 40 0,36
13 0,46 41 a 50 0,35
14 0,45 51 a 60 0,34
15 0,44 61 ou mais 0,33
1) Considerar kVA=kW/0,80 
110
Tabela 6 – Fatores de Demanda para Aparelhos de Ar Condicionado 
Tipo Janela, Split e Fan-Coil
Utilização Residencial Utilização Não Residencial
Nº de Aparelhos Fator de Demanda Nº de Aparelhos Fator de Demanda 
1 a 4 1 1 a 10 1
5 a 10 0,70 11 a 20 0,75
11 a 20 0,60 21 a 30 0,70
21 a 30 0,55 31 a 40 0,65
31 a 40 0,53 41 a 50 0,60
41 a 50 0,52 51 a 80 0,55
Acima de 50 0,50 Acima de 80 0,50
Para cálculos mais precisos utilizar tabelas que utilizam a potência em BTU dos aparelhos e a
demanda individual diversificada para obtenção da demanda total.
(1) O condicionador de ar do tipo Fan coil é uma unidade de climatização que utiliza água gelada para resfriar o ar que será enviado
ao ambiente a ser climatizado em vez de utilizar gás refrigerante em seu sistema. São recomendados para projetos que demandam
uma grande quantidade de cargas térmicas de dissipação, a exemplo de shopping centers, cinemas, prédios comerciais, hospitais,
galpões, centros de eventos, bancos, etc.
111
Tabela 7 – Fatores de Demanda Individuais para Ar Condicionados 
do Tipo Central, Self-Container e Similares
Nº de Aparelhos Fator de Demanda
1 a 3 1
4 a 7 0,80
8 a 15 0,75
16 a 20 0,70
Acima de 20 0,60
Para cálculos mais precisos utilizar tabelas que utilizam a potência em BTU dos aparelhos e a
demanda individual diversificada para obtenção da demanda total.
112
Tipos de Ar Condicionados 
O ar condicionador do tipo Self-Container é uma unidade de climatização
que reúne todas as unidades dentro de um único aparelho, reunindo a
condensadora e a evaporadora num gabinete que pode resfriar um andar
inteiro. é mais eficaz do que os modelos splits tradicionais. Este tipo de
equipamento é direcionado para ambientes comerciais de médio e grande
porte, como bancos e escritórios devido a sua capacidade térmica. “É possível
encontrar aparelhos self-contained a partir de 3 TRs (equivalente a 36 mil BTUs),
podendo atingir até 60 TRs“.
O ar condicionado do tipo Janela é um dos modelos
mais antigos, e vem sendo substituído devido a seu alto
nível de ruído e dificuldade de instalação. O aparelho
é uma peça única, composto da unidade evaporadora e
condensadora, necessitando, assim, de um buraco
relativamente grande na parede para sua colocação.
Isso também restringe o seu local de instalação,
diminuindo a sua eficiência. Possui a vantagem de
possuir um menor custo de aquisição.
O ar condicionado do tipo Split é um dos modelos
mais comuns, e leva o nome split pelo fato da unidade
evaporadora e condensadora serem separadas. Sua
instalação é relativamente fácil, sendo feita na parede.
É um aparelho eficiente, silencioso e de fácil
manutenção. É a escolha recomendada para
residências e comércios, desde que não sejam
ambientes grandes e com alto fluxo de pessoas.
113
Tipos de Ar Condicionados 
O ar condicionado do tipo Central é uma unidade
de climatização de grande capacidade,
recomendado para grandes ambientes, como
prédios e aeroportos. Possui a vantagem de
climatizar vários ambientes e ter um custo
menor se comparado à instalação de um split por
local refrigerado. De 28.000 até 36.000 BTU/h,
até 5 unidades internas para uma unidade
externa.
Sua principal desvantagem é a maior
complexidade do projeto e da sua instalação e
manutenção.
O ar condicionado do tipo Fan Coil é uma unidade
de climatização que utiliza água gelada para
resfriar o ar que será enviado ao ambiente a ser
climatizado em vez de utilizar gás refrigerante em
seu sistema. São recomendados para projetos que
demandam uma grande quantidade de cargas
térmicas de dissipação, a exemplo de shopping
centers, cinemas, prédios comerciais, hospitais,
galpões, centros de eventos, bancos, etc.
114
Tabela 8 – Demanda Individual de Motores Monofásicos
Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA
Potência
Cos ϕ η
Corrente (A)
127 V 
Corrente (A)
220 V
1 
Motor
(I)
2 
Motores
(II)
3 a 5 
Motores
(III)
Mais de 5 
Motores
(IV)Eixo (CV)
Absorvida 
da Rede 
(kW)
1/4 0,39 0,63 0,47 4,9 2,8 0,62 0,50 0,43 0,37
1/3 0,52 0,71 0,47 5,8 3,3 0,73 0,58 0,51 0,44
1/2 0,66 0,72 0,56 7,4 4,2 0,92 0,74 0,64 0,55
3/4 0,89 0,72 0,62 9,7 5,6 1,24 0,99 0,87 0,74
1 1,10 0,74 0,67 11,7 6,8 1,49 1,19 1,04 0,89
1,5 1,58 0,82 0,70 15,2 8,8 1,93 1,54 1,35 1,16
2 2,07 0,85 0,71 19,2 11 2,44 1,95 1,71 1,46
3 3,07 0,96 0,72 25,2 15 3,20 2,56 2,24 1,92
4 3,98 0,94 0,74 32,6 19 4,15 3,32 2,91 2,49
5 4,91 0,94 0,75 41,1 24 5,22 4,18 3,65 3,13
7,5 7,46 0,94 0,74 62,5 36 7,94 6,35 5,56 4,76
10 9,44 0,94 0,78 79,1 46 10,04 8,03 7,03 6,02
12,5 12,10 0,93 0,76 102,4 59 13,01 10,41 9,11 7,81
115
Tabela 8 – Demanda Individual de Motores Monofásicos
motores. de total
quantidade a doconsideran computadaser deve individual demanda a ,consumidor
do carga de relação na s trifásicoe smonofásico motores existirem de caso No - 3
kVA 6,12 Total
1,461,461
3,560,894
1,100,552
 motores) 5 de (mais IV Coluna 
cv 2 demotor 1
cv 1 de motores 4
cv 
2
1 de motores 2
 
:8 Tabela da aplicação de Exemplo -2
rpm. 3600 a referidos médios, valoressão rendimento e potência defator O -1
















Bomba Para Piscina Sodramar
BMC-50 1/2 CV Monofásica 110/220V
até 50.000 Litros
Kit Motor Portão Eletrônico 
Residencial Basculante Ppa Penta
Alimentação: 127V ou 220V (não é 
bivolt)
Motor: Monofásico
Potência: 1,2 HP
Peso do portão: 400Kg
Frequência de saída: 60Hz
Rotação do motor (RPM): 1740 RPM
Capacitor: 127V - 35µF / 220V - 12µF
Fim de curso: Analógico 
116
Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA
Potência
Cos ϕ η
Corrente (A)
220 V
1 
Motor
(I)
2 
Motores
(II)
3 a 5 
Motores
(III)
Mais de 5 
Motores
(IV)Eixo (CV)
Absorvida 
da Rede 
(kW)
1/6 0,25 0,67 0,490,9 0,37 0,30 0,26 0,22
1/4 0,33 0.69 0,55 1,2 0,48 0,38 0,34 0,29
1/3 0,41 0,74 0,60 1,5 0,56 0,45 0,39 0,34
1/2 0,57 0,79 0,65 1,9 0,72 0,58 0,50 0,43
3/4 0,82 0,76 0,67 2,8 1,08 0,86 0,76 0,65
1 1,13 0,82 0,65 3,7 1,38 1,10 0,97 0,83
1,5 1,58 0,78 0,70 5,3 2,03 1,62 1,42 1,22
2 1,94 0,81 0,76 6,3 2,40 1,92 1,68 1,44
3 2,91 0,80 0,76 9,5 3,64 2,91 2,55 2,18
4 3,92 0,77 0,77 13 4,96 3,97 3,47 2,98
5 4,78 0,85 0,77 15 5,62 4,50 3,93 3,37
6 5,45 0,84 0,81 17 6,49 5,19 4,54 3,89
7,5 6,90 0,85 0,80 21 8,12 6,50 5,68 4,87
10 9,68 0,90 0,76 26 10,76 8,61 7,53 6,64
Tabela 9 – Demanda Individual de Motores Trifásicos
117
motores. de total
quantidade a doconsideran computadaser deve individual demanda a ,consumidor
do carga de relação na s trifásicoe smonofásico motores existirem de caso No - 3
kVA 13,4 Total
11,7993,33
1,681,681
 motores) 5 a (3 III Coluna 
cv 5 de motores 3
cv 2 demotor 1
 
:9 Tabela da aplicação de Exemplo -2
rpm. 3600 a referidos médios, valoressão rendimento e potência defator O -1











Tabela 9 – Demanda Individual de Motores Trifásicos
Motor de Portão Industrial 
Deslizante de 1HP Durata 2.0 
Trifásico Garen.
• Aplicação: Condomínio / 
Industrial
• Alimentação: 220/380V 
Trifásico
• Modelo: 1HP Trifásico
• Peso Máximo Portão: 2.000 kg
Motores Trifásicos
118
Exemplo de Cálculo de Carga Instalada Residencial (kW)
Residência - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
15 Lâmpada incandescente 60 900
02 Aquecedor água p/acumulação 80L 1500 3000
01 Freezer vertical 300 300
01 Geladeira 250 250
03 TV colorida 300 900
01 Ferro de passar roupas 1000 1000
02 Ar Condicionado Tipo Janela (8500 BTU/h) 1300 2600
01 Máquina de lavar roupas 1000 1000
01 Máquina de secar roupas 3500 3500
01 Máquina de lavar louças 1500 1500
01 Enceradeira 300 300
01 Exaustor 150 150
01 Conjunto de som 100 100
01 Aspirador de pó 600 600
01 Chuveiro elétrico 4400 4400
TOTAL 20500
119
Exemplo de Cálculo de Demanda Residencial (kVA)
kVA 02,1308,266,651,3774,0
Total Demanda
kVA 08,21
8,0
2600
6) Tabela ver Janela, Tipo doCondicionaAr (2 doCondicionaAr de Demanda
kVA 66,648,0
8,0
6001001503001500300010009002503003000
5) Tabelaver osequipament pó)(12 deaspirador 1 som, de conjunto 1
... exaustor, a,1enceradeir 1 louças,lavar máq. 1 roupas,secar máq. 1 roupas,lavar máq. 1
 ..colorida,. tv1geladeira, freezer,1 1 água,aquecedor (2 sticoseletrodomé aparelhos de Demanda
kVA 51,365,0)10004400(
4) Tabelaver ( roupas)passar de ferro 1 chuveiro, (1 oaqueciment de aparelhos de Demanda
kVA 774,00,86
1
900
%86CI
3) Tabela ver ( iluminação de Demanda
Demanda de Cálculo







 



dcbaD
d
FD
c
FD 
b
FD 
a
FD
120
Exemplo de Cálculo de Carga Instalada Restaurante (kW)
Restaurante ou Lanchonete - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
10 Lâmpada incandescente 60 600
01 Torneira elétrica 2500 2500
04 Freezer vertical 300 1200
01 Geladeira 250 250
01 Grill 1200 1200
03 Cafeteira 1200 3600
02 Ar Condicionado (18000 BTU/h) 2600 5200
03 Espremedor de fruta 200 600
04 Liquidificador 200 800
02 Máquina de lavar louças 1500 3000
01 Ebulidor 1000 1000
02 Exaustor 150 300
02 Torradeira 800 1600
01 Chuveiro elétrico 4400 4400
TOTAL 26250
121
Exemplo de Cálculo de Demanda Restaurante (kVA)
kVA 4,155,638,3552,0
Total Demanda
kVA 5,61 
8,0
5200
6) Tabela ver doCondicionaAr (2 doCondicionaAr de Demanda
kVA 38,344,0
8,0
30030008006002501200
5) Tabela ver osequipament (15 exaustor) 2 louça,lavar de máq. 2 ador,liquidific 4
...espremedor 3 geladeira, 1 freezer, (4 sticoseletrodomé aparelhos de Demanda
kVA 535,0)440016001000360012002500(
4) Tabela ver osequipament (9 chuveiro) 1 a, torradeir2 ebulidor, 1
...cafeteiras 3 grill, 1 elétrica, torneira(1 oaqueciment de aparelhos de Demanda
kVA 52,086,0
1
600
3) Tabela ver ( iluminação de Demanda
Demanda de Cálculo













 



dcbaD
d
FD
c
FD
b
FD
a
FD
122
Exemplo de Cálculo de Carga Instalada Oficina (kW)
Oficina (Serralheria) - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
01 Chuveiro 4400 4400
15 Lâmpada incandescente 60 900
01 Geladeira 250 250
01 Compressor 10 CV - 3Ø 9680 9680
02 Máquina de solda 9 kVA – 1Ø 9000 9000
01 Serra de fita 3 CV – 1Ø 3070 3070
02 Máquina de corte 5 CV – 1Ø 4910 4910
01 Esmeril 1 CV – 1Ø 1100 1100
04 Furadeira 2 CV – 1Ø 2070 8280
02 Dobradeira 7,5 CV – 3Ø 6900 13800
TOTAL 60300
123
Exemplo de Cálculo de Demanda Oficina (kVA)
kVA 14,513,1511,3131,052,39,0
Total Demanda
kVA 3,1597,090,1
solda de máquina de Demanda
kVA 11,31
kVA ,845,4614 cv 204
kVA ,890,8901 cv 101
kVA ,266,1332 cv 502
kVA ,921,9211 cv 301
 1motor 
kVA 9,474,872 cv 5,702
kVA 6,466,461 cv 1001
 3motor 
9) e 8 Tabelas ver motores (11 motores de Demanda
kVA 31,01
8,0
250
5) Tabela ver geladeira (1 sticoseletrodomé aparelhos de Demanda
kVA 52,30,84400
4) Tabelaver chuveiro (1 oaqueciment de aparelhos de Demanda
kVA 9,01 900
3) Tabela ver ( iluminação de Demanda
Demanda de Cálculo




























fecbaD
f
e
FD
c
FD
b
FD
a
FD


124
Tabela 10 – Previsão da Demanda (kVA) do Exemplo
Residência Exemplo - Determinação da Carga Instalada (CI)
Nº Aparelhos Descrição
Potência (W)
Unitária Total
6 Lâmpada incandescente 100 600
3 Lâmpada incandescente 160 480
2 Ar Condicionado 10000 BTUh 1400 2800
1 Geladeira 500 500
1 Máquina de Lavar 1000 1000
1 Chuveiro 5600 5600
1 Torneira Elétrica 5000 5000
26 TUG 6020
TOTAL 22000
Pela Tabela 1 a previsão da carga de TUG foi de 7525 VA. 
Para preencher a Tabela 10 com o valor da TUG em (W) deve-se 
multiplicar o valor em VA pelo Fator de Potência (FP) igual 0,8.
Assim P = S ∙ cos (FP) ∴ VA → W = 7525*0,8 = 6020 W. 
125
AI
dcbaD
d
FD
c
FD
b
FD
a
FD
n 86,74
220
 16470
oAlimentaçã de Corrente da Cálculo
kVA 47,1622,372,189,664,4
Total Demanda
kVA 22,392,0
8,0
2800
 
5) Tabela ver doscondicionaAr (2 doCondicionaAr de Demanda
kVA 72,192,0
8,0
1000500
5) Tabela ver osequipament 2
...lavar de máquina 1geladeira, (1 sticoseletrodomé aparelhos de Demanda
kVA 89,665,0)50005600(
4) Tabela ver elétrica torneira1 chuveiro, (1 oaqueciment de aparelhos de Demanda
kVA 64,454,06,8)7525480600(
3) Tabela ver (TUG tomadas iluminação de Demanda
Demanda de Cálculo














 




Tabela 10 – Previsão da Demanda (KVA) e da Corrente de 
Alimentação (A) do Exemplo
126
Atividade PT4
1) Calcular a Demanda e a Corrente de alimentação (demonstrando o cálculo em PDF),
do Projeto Elétrico, conforme demonstrado na Tabela 10,
Submeter no Moodle: 
1 arquivo em PDF (Cálculo da Demanda e da Corrente de Alimentação)
Submeter os arquivos com o nome: PT4_Aluno1_Aluno2
Atividade PT4 do Projeto Elétrico
127
Dimensionamento da Entrada de 
Serviço
128
Entrada de Serviço
A Entrada de Serviço é o conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a
partir do ponto de conexão com a rede de distribuição da Concessionária até a medição da
unidade consumidora.
A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de entrada da
unidade consumidora (CEMIG 98).
Fonte: LIGHT (2015) 
129
Dimensionamento da Entrada de Serviço
Fonte: CEEE (2012) Fonte: COPEL (2012) Fonte: CELESC (2007) 
A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada, 
bem como outras informações a esse respeito deverão ser obtidas junto à agência 
local da concessionária de energia elétrica.
130
Dimensionamento da Entradade Serviço (Exemplo)
Fonte: CEEE (2012) - Nota: Os condutores dos circuitos de distribuição devem ter seção mínima de 25mm² em 220/127V e 16mm² 
em 380/220V e seção máxima de 50mm². (RIC BT 2016 V 1.5, pg 18)
131
Dimensionamento da Entrada de Serviço (Exemplo)
Fonte: COPEL (2012) 
132Fonte: DDI/SCD (COPEL 2009)
Dimensionamento da Entrada de Serviço
A execução da construção da Entrada de Serviço é de responsabilidade do
consumidor, que deve ser construída de acordo com as orientações e solicitações das
normas da Concessionária. Estas normas apresentam informações como: critérios para
apresentação do projeto, padrões construtivos, montagem, componentes, características
dos materiais, etc.
133
Dimensionamento da Entrada de Serviço
Características gerais da entrada de serviço.
Fonte: DDI/SCD (COPEL 2009)
134Fonte: CELESC (2007)
Dimensionamento da Entrada de Serviço
O Padrão de Entrada é a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou
pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de
responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade
consumidora à rede da Concessionária.
135
Dimensionamento da Entrada de Serviço
No Quadro de Medição (QM) estão instalados os equipamentos de proteções e o medidor
de energia elétrica. Os equipamentos de medição, os condutores do ramal de ligação
aéreo e respectivos acessórios de conexão serão fornecidos pela Concessionária, após a
inspeção da construção da Entrada de Serviço ser aprovada.
Fonte: CELESC (2007)
136
Atividade PT5
1) Dimensionar o Padrão de Entrada do Projeto Elétrico, indicando no arquivo do CAD o
tipo de fornecimento e a corrente de alimentação na saída do medidor.
2) Identificar no Quadro da Concessionária a classificação do consumidor do Projeto
Elétrico.
3) Identificar o Tipo da Entrada de Serviço e fazer uma relação dos materiais necessários
para execução da Entrada de Serviço.
Submeter no Moodle: 
1 arquivo do AutoCAD (Padrão de Entrada, Tipo de Entrada e Listagem de material)
1 arquivo PDF (Padrão de Entrada impresso em A4) 
1 arquivo classificação do consumidor (PDF)
Submeter os arquivos com o nome: PT5_Aluno1_Aluno2
Atividade PT5 do Projeto Elétrico
137
Atividade PT5 do Projeto Elétrico
Baixar o arquivo do CAD no Moodle do Padrão 
de Entrada. 
Dimensionar este Padrão de Entrada para o 
Projeto Elétrico.
Dimensionando o número de condutores do 
ramal de entrada, de acordo com o tipo de 
fornecimento, e a corrente de alimentação que 
vai do Quadro de Medição (QM) para o 
Quadro de Distribuição (QD). 
138
Atividade PT5 do Projeto Elétrico
139
Circuitos da Instalação Elétrica 
140
Circuitos de uma Instalação Residencial
Fonte: Adaptado PRYSMIAN (2010)
Circuito Elétrico é o conjunto de equipamentos e
condutores, ligados ao mesmo dispositivo de proteção.
Basicamente existe dois circuitos numa instalação
residencial: o Circuito de Distribuição e os Circuitos
Terminais.
141
Circuito de Distribuição
Fonte: PRYSMIAN (2010)
Circuito de Distribuição é o circuito que transmite a energia elétrica do Quadro de Medição
(QM) até o Quadro de Distribuição (QD).
142
Circuitos Terminais
Fonte: Adaptado PRYSMIAN (2010)
Circuitos Terminais
são os circuitos que
transmitem a energia
elétrica do Quadro
Distribuição (QD) para
as cargas.
143
Quadro de Distribuição
O que é o Quadro de 
Distribuição ?
Do Quadro de Distribuição 
partem os circuitos terminais 
que vão alimentar diretamente 
as lâmpadas, tomadas e 
aparelhos elétricos.
O Quadro de 
Distribuição (QD)
é o centro de 
distribuição
de toda a 
instalação elétrica 
de uma residência.
144
Estrutura do Quadro de Distribuição
145
Componentes do Quadro de Distribuição
Fonte: PIRELLI (2003)
146
Localização do Quadro de Distribuição
O QD deve estar num local de fácil acesso, que permita facilmente o desligamento dos
circuitos visando principalmente a segurança;
O QD deve estar no centro de carga e o mais próximo possível ao QM, visando a economia
de condutores e a diminuição na queda de tensão.
Fonte: Eletricidade Moderna (2001)
147
Quantidade de Quadro de Distribuição
148
Advertência do Quadro de Distribuição
Fonte: NBR 5410/2004 – pg. 158
149
Divisão dos Circuitos da Instalação 
150
Divisão dos Circuitos
A divisão da instalação é abordada nos itens 4.2.5 e 9.5.3 da NBR 5410/2004.
De acordo com o item 4.2.5 a instalação elétrica deve ser dividida em tantos circuitos
quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser
seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito.
A divisão da instalação em circuitos deve ser de modo a atender, entre outras, às
seguintes exigências:
a) segurança — por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de
alimentação toda uma área;
b) conservação de energia — por exemplo, possibilitando que cargas de iluminação
e/ou de climatização sejam acionadas na justa medida das necessidades;
c) funcionais — por exemplo, viabilizando a criação de diferentes ambientes, como os
necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração, recintos de
lazer, etc.;
d) produção — por exemplo, minimizando as paralisações resultantes de uma
ocorrência;
e) manutenção — por exemplo, facilitando ou possibilitando ações de inspeção e de
reparo.
O item 4.2.5.5, especifica que os circuitos terminais devem ser individualizados pela
função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser
previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de
tomada.
Nota: Para locais de habitação, ver também item 9.5.3.
151
Divisão dos Circuitos
Divisão dos Circuitos da Instalação
No item 9.5.3 em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral do item
4.2.5.5, que pontos de tomada, exceto aqueles indicados no item 9.5.3.2, e pontos de
iluminação possam ser alimentados por circuito comum, desde que as seguintes
condições sejam simultaneamente atendidas:
a) a corrente de projeto (IP) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve
ser superior a 16 A;
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só
circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas);
c) os pontos de tomadas, já excluídos do item 9.5.3.2, não sejam alimentados, em sua
totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais
tomadas).
IP < 16 A
IP < 16 A 152
153
No item 9.5.3.2, os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais semelhantes devem ser alimentados por circuitos
independentes destinados unicamente a estes locais.
Divisão dos Circuitos
O item 9.5.3.1, Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com
corrente nominal superior a 10 A. Por exemplo, equipamentos ligados em 127 V com
potência acima de 1270 VA (127 V x 10 A) devem ter um circuito exclusivo para si,
tomadas de uso específico (PTUE).
154
Divisão dos Circuitos (Exemplo) 
Aplicando os critérios no exemplo em questão, 
deverá haver, no mínimo, quatro circuitos terminais:
• um para iluminação;
• um para pontos de tomadas de uso geral;
• quatro para pontos de tomadas de uso específico
(Chuveiro, tomada elétrica e 2 ar condicionado)
Mas, tendo em vista as questões de ordem prática,
optou-se no exemplo em dividir:
os circuitos de iluminação em 2:
155
Divisão dos Circuitos (Exemplo) 
156
11) Tabela(ver rendimento 
 
s trifásicocircuitos para 3 t 
bifásicos e smonofásico circuito para 1 t 
 
capacitivo e indutivo circuito para 0,92 fp
 resistivo circuito para 1 fp
 potência defator cos
) W736(1vapor -Cavalo 
 (V) tensão
(W) ativa potência 
(A) nominal corrente 
:Sendo













t
cvcv
V
P
In
Determinação da Corrente Nominal do Circuito
V
S
tV
P
tV
cv
In 





 coscos
736
A Corrente Nominal (In) é a correnteelétrica observada (ou medida) em um determinado
aparelho, quando este estiver operando adequadamente.
Este parâmetro pode ser definido pelo fabricante do equipamento ou calculada como segue:
157
Tabela 11 – Valores Típicos de Fator de Potência e Rendimento 
Iluminação Cos ϕ η
Incandescente 1,0 1,0
Mista ~ 1,0 1,0
Vapor de sódio à baixa pressão
(sempre aparelhos compensados) 
• 18 à 180 W
0,85 0,70 à 0,80
Aparelhos não 
compensados 
(baixo Cos ϕ)
Iodeto metálico
• 220 – 380 V a 1000 W
• 380 – 2000 V 
0,60
0,60
0,90 à 0,95
0,90
Fluorescentes
• com starter – 18 à 65 W
• partida rápida – 20 à 110 W 
0,50
0,50
0,60 à 0,83
0,54 à 0,8
Vapor de mercúrio
• 220 V – 50 à 1000 W 0,50 0,87 à 0,95
Vapor de sódio a alta pressão
• 70 à 1000 W 0,40 0,90
158
Iluminação Cos ϕ η
Aparelhos não 
compensados 
(alto Cos ϕ)
Iodeto metálico
• 220 – 380 V a 1000 W
• 380 – 2000 V 
0,85
0,85
0,9 à 0,95
0,90
Fluorescentes
• com starter – 18 à 65 W
• partida rápida – 20 à 110 W 
0,85
0,85
0,60 à 0,83
0,54 à 0,80
Vapor de mercúrio
• 220 V – 50 à 1000 W 0,85 0,87 à 0,95
Vapor de sódio a alta pressão
• 70 à 1000 W 0,85 0,90
Motores Trifásicos de Gaiola
Até 600 W 0,50 --------
De 1 a 4 cv 0,75 0,75
De 5 a 50 cv 0,85 0,80
Mais de 50 cv 0,90 0,90
Aquecimento (por resistor) 1,0 1,0
Informações a serem usadas na falta de dados específicos do fabricante. 
Tabela 11 – Valores Típicos de Fator de Potência e Rendimento 
Foram ligados na menor
tensão, entre fase e neutro 
(127 V) 
Os circuitos de iluminação 
e tomadas 
de uso geral (TUG), ligação 
monofásica (1F+N)
159
Cálculo das Correntes Nominais dos Circuitos (Exemplo) 
A 1,4
127
520
Social Iluminação - 1 Circuito
nI
A 45,25
220
5600
Chuveiro - 11 Circuito
nI
Foram ligados na maior
tensão, entre fase e neutro 
(220 V) 
Os circuitos de tomadas de 
uso específico (TUE) com 
corrente maior que 10 A, 
Ligação bifásica (2F) 
Cálculo das Correntes Nominais dos Circuitos Terminais
160
Cálculo das Correntes Nominais dos Circuitos (Exemplo) 
A 86,74
220
 16470
oDistribuçã de Circuito
nI
QM
QD
Cálculo da Corrente Nominal do Circuito de Distribuição
No cálculo desta corrente deve ser considerada a maior tensão (fase-fase). No caso do 
exemplo como a tensão base é 127 V, tanto o circuito bifásico como o trifásico, a tensão 
do circuito de distribuição é 220 V.
Os condutores dos circuitos de distribuição devem ter seção mínima de 25 mm² em 220/127 V 
e 16 mm² em 380/220 V e seção máxima de 50 mm².
Circuito
Tensão
(V) Local
Potência
Corrente
Nominal
In (A)
Corrente
Projeto
IP (A)
Seção
Calculada
(mm²)
Seção
Adotada
(mm²)Nº Tipo
Quantidade
Potência (VA)
Total
(VA)
1
Ilumin
Social
127
Dorm 1
Dorm 2
Banheiro
Hall
1 x 160
1 x 160
1 x 100
1 x 100
520 4,1
2
Ilumin
Serviço
127
Sala
Copa
Cozinha
A. Serviço
A. Externa
1 x 100
1 x 100
1 x 160
1 x 100
1 x 100
560 4,4
3 PTUG’s 127
Sala
Dorm 1
4 x 100
4 x 100
800 6,3
4 PTUG’s 127
Banheiro
Dorm 2
Hall
1 x 600
4 x 100
1 x 100
1100 8,7
5 PTUG’s 127 Copa 2 x 600 1200 9,4
6 PTUG’s 127 Copa
1 x 100
1 x 600
700 5,5
7 PTUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4
161
Tabela 12 – Divisão dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito
Tensão
(V) Local
Potência
Corrente
Nominal
In (A)
Corrente
Projeto
IP (A)
Seção
Calculada
(mm²)
Seção
Adotada
(mm²)Nº Tipo
Quantidade
Potência (VA)
Total
(VA)
8
PTUG’s + 
PTUGgelad
127 Cozinha
1 x 100
1 x 600
1 x 625
1325 10,4
9 PTUG’s 127 A. Serviço 2 x 600 1200 9,4
10 PTUE’s 127 A.Serviço 1 x 1250 1250 9,8
11 PTUE’s 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5
12 PTUE’s 220
Torneira 
Elétrica
1 x 5000 5000 22,7
13 PTUE’s 220
Ar 
Condicionado
1 x 1750 1750 7,9
14 PTUE’s 220
Ar 
Condicionado
1 x 1750 1750 7,9
Distribuição 220
QD
16470 74,86
QM
162
Tabela 12 – Divisão dos Circuitos (Exemplo) 
No Circuito 8 soma-se as potências das TUG com a potência da geladeira (500 W) S = 500 / 0,8 = 625 VA.
No Circuito 10 a potência da máquina de lavar será (1000 W) S = 1000 / 0,8 = 1250 VA.
Nos Circuitos 13 e 14 as potências dos Ar Condicionados serão (1400) S = 1400 / 0,8 = 1750 VA, sendo que
estes circuitos são circuitos independentes.
No Circuito de Distribuição os valores da potência (VA) e da corrente são resultantes do cálculo da
Demanda.
163
Traçado dos Circuitos na Planta 
Os circuitos se iniciam no Quadro de Distribuição (QD), sendo as suas trajetórias
percorridas através das caixas de passagem. No mesmo eletroduto podem passar mais
de um circuito, normalmente circuitos de iluminação e TUG. Os circuitos das TUE
normalmente utilizam um único eletroduto, que parte diretamente do QD até a carga.
164
Figura 4 - Representação da Divisão dos Circuitos (Exemplo) 
165
Atividade PT6 do Projeto Elétrico
Atividade PT6
1) Construir a Tabela de Divisão dos Circuitos do Projeto Elétrico no Excel, conforme
demonstrado na Tabela 12.
2) Representar graficamente os eletrodutos, identificando a divisão dos circuitos na planta
do Projeto Elétrico no AutoCAD, conforme demonstrado na Figura 4.
Submeter no Moodle: 
1 arquivo do AutoCAD (Planta Elétrica com Identificação da Divisão dos Circuitos e
Eletrodutos)
1 arquivo PDF (Planta Elétrica imprimida em A2)
1 arquivo do Excel (Tabela de Divisão dos Circuitos)
Submeter os arquivos com os nomes: PT6_Aluno1_Aluno2
166
Condutores Elétricos
167
Condutores Elétricos 
Os condutores elétricos são abordados no item 6.2.3 da NBR 5410/2004.
Um condutor elétrico é um produto metálico, geralmente de forma
cilíndrica e de comprimento muito maior do que a maior dimensão
transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir
sinais elétricos. O cobre e o alumínio são os metais mais usados na fabricação de
condutores elétricos, tendo em vista suas propriedades elétricas e seu
custo. Ao longo dos anos, o cobre tem sido o mais utilizado sobretudo
em condutores providos de isolação. O alumínio praticamente domina
o campo dos condutores nus para transmissão e distribuição, sendo
também usado na fabricação de condutores com isolação, ainda que
em escala bem inferior ao cobre.
168
Condutores Elétricos 
Um fio é um produto metálico maciço e flexível, de seção transversal
invariável de comprimento muito maior do que a maior dimensão
transversal. Os fios podem ser usados diretamente como condutores
(com ou sem isolação) ou na fabricação de cabos.
Um cabo é um condutor encordoado constituído por um conjunto de
fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
169
Condutores Elétricos 
São aqueles condutores sólidos 
(fios), os quais apresentam 
baixo grau de flexibilidade 
durante o seu manuseio.
São aqueles condutores formados 
por vários fios (cabos), sendo que, 
quanto mais alta a classe, maior a 
flexibilidade do cabo durante o 
manuseio.
170
Condutores Elétricos 
A identificação da cor dos condutores é abordado no item 6.1.5.3 da NBR 5410/2004,
de acordo com os seguintes critérios:
Condutor de proteção (PE) deve ter a cor com dupla coloração verde-amarela ou a
cor verde.
Condutor Neutro deve ter a cor azul-clara.
Condutor Fase pode ser utilizada qualquer cor, excluindo as cores citadas
anteriormente.
171
Condutores Elétricos 
 Todos os condutores devem ser providos, no mínimo, de isolação, a não ser quando o
uso de condutores nus ou providos apenas de cobertura for expressamente permitido.
 Os cabos uni e multipolares devem atender às seguintes normas:
a) os cabos com isolação de EPR, à ABNT NBR 7286;
b) os cabos com isolação de XLPE, à ABNT NBR 7287;
c) os cabos com isolação de PVC, à ABNT NBR 7288 ou à ABNT NBR 8661.
 A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados
em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço
contínuo dada na tabela abaixo não seja ultrapassada.
Tipo de Isolação
Temperatura 
máxima para 
serviço contínuo
(condutor)
°C 
Temperatura 
limite de 
sobrecarga 
(condutor)
°C 
Temperatura 
limite decurto-circuito 
(condutor)
°C 
Policloreto de vinila (PVC) até 300 mm² 70 100 160
Policloreto de vinila (PVC) maior que 300 mm² 70 100 140
Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250
Polietileno reticulado (XLPE) 90 130 250
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 35 pg. 100
172
Tabela 13 – Capacidade de Condução dos Condutores Elétricos 
A capacidade de condução dos condutores é muito importante no dimensionamento
dos disjuntores termomagnéticos (DTM) que serão utilizados na proteção dos circuitos.
Seção do 
Condutor
mm²
ICondutor (A)
Monofásico (FN)
Bifásico (FF) 
ICondutor (A)
Trifásico (FFF) 
1,5 17,5 15,5
2,5 24 21
4 32 28
6 41 36
10 57 50
16 76 68
25 101 89
35 125 110
50 151 134
70 192 171
95 232 207
120 269 239
150 309 275
185 353 314
240 415 370
173
Diagramas de Ligações Elétricas
174
Diagramas 
DIAGRAMA UNIFILAR
É o diagrama visto em plantas de instalações elétricas prediais. Define as principais partes
do sistema elétrico permitindo identificar o tipo de instalação, sua dimensão, ligação,
o número de condutores, modelo do interruptor, dimensionamento de eletrodutos,
condutores, lâmpadas e tomadas. Esse tipo de diagrama localiza todos os componentes
da instalação. Representação no plano bidirecional.
175
Diagramas 
DIAGRAMA MULTIFILAR
É o diagrama que representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores
detalhadamente. Cada condutor é representado por um traço que será utilizado
na ligação dos componentes. Representado no plano tridimensional representa detalhes de
componentes e conexões. Devido sua complexidade este diagrama é pouco usado, sua
interpretação para grandes circuitos é demasiada complexa.
176
Diagramas 
DIAGRAMA FUNCIONAL
O diagrama funcional é bastante usado por se referir a apenas uma parte da instalação
elétrica, possui todos os condutores e componentes que serão ligados em um circuito
elétrico, permite interpretar com rapidez e clareza o funcionamento do mesmo.
Este diagrama não demonstra com exatidão a posição exata dos componentes nem
medidas de cabos ou percurso real destes. Os condutores são representados por retas sem
inclinação e de preferências sem cruzamentos. É mais utilizado para fins didáticos pois
representa o esquema funcional de forma clara e acessível.
177https://www.youtube.com/watch?v=DST46MjVmcQSugestão:
Diagrama Lâmpada comandada por interruptor simples 
Ligação de uma lâmpada acionada por um interruptor simples. Deve-se observar a corrente
máxima suportada pelo interruptor para o acionamento de mais de um ponto.
178https://www.youtube.com/watch?v=OAk8g7qNh4g
Diagrama Lâmpadas comandadas por interruptor duplo 
Dois interruptores acionando dois conjuntos de um ou mais pontos de luz. Deve-se observar
a corrente máxima suportada pelos interruptores para o acionamento de vários pontos.
Sugestão:
179https://www.youtube.com/watch?v=qlcx57MeTfk
Diagrama Interruptor Three-Way 
O interruptor three-way utiliza dois interruptores de modo a acionar um ponto ou conjunto de
pontos de locais distintos. Usualmente utilizado em escadas, corredores de tamanho médio,
salas compridas,etc.
Sugestão:
180https://www.youtube.com/watch?v=Zh7V222oCUA
Diagrama Interruptor Four-Way
O interruptor four-way é utilizado de maneira similar ao three-way. Entretanto, é possível
acionar um mesmo ponto ou um conjunto de pontos de luz a partir de n locais.
A configuração para este circuito de comando utiliza dois interruptores three-way e n-2
interruptores four-way.
Sugestão:
181
Diagrama Ligação de Tomada de Uso Geral (TUG) 
182
Diagrama Ligação de Tomada de Uso Específico (TUE) 
183
Representação Gráfica dos Condutores 
Sabendo-se como as ligações elétricas são feitas, 
pode-se então representá-las graficamente na planta, 
devendo sempre:
184
Representação Gráfica 
• Representar os condutores que passam dentro de cada eletroduto, 
através da simbologia própria; 
• Identificar a que circuito pertencem.
A representação gráfica da
fiação é feita para que, ao
consultar a planta, se saiba
quantos e quais condutores
estão passando dentro de
cada eletroduto,bem como a
que circuito pertencem.
Porque a 
representação gráfica 
da fiação deve ser 
feita ?
185
Recomendações 
Na prática, não se recomenda instalar mais do que 
6 ou 7 condutores por eletroduto,
visando facilitar a enfiação e/ou retirada dos mesmos, 
além de evitar a aplicação de fatores de correção por agrupamento muito rigoroso
186
Representação Gráfica dos Condutores 
187
Representação Gráfica dos Condutores 
188
Representação Gráfica dos Condutores 
189
Representação Gráfica dos Condutores 
190
Figura 5 – Representação Gráfica dos Condutores (Exemplo) 
191
Atividade PT7 do Projeto Elétrico
Atividade PT7
1) Representar graficamente os condutores nos eletrodutos na planta do Projeto Elétrico,
(AutoCAD), conforme demonstrado na Figura 5.
Submeter no Moodle:
1 arquivo do AutoCAD (Representação dos Eletrodutos)
1 arquivo PDF (Planta Elétrica imprimida em A2)
Submeter o arquivo com o nome: PT7_Aluno1_Aluno2
192
Dimensionamento dos Circuitos da 
Instalação 
193
Critérios para o Dimensionamento dos Circuitos
Dimensionar um circuito, terminal ou de distribuição, é determinar a
seção dos condutores e a corrente nominal do dispositivo de proteção
contra sobrecorrentes. O dimensionamento de um circuito deve seguir os seguintes
critérios de acordo com a NBR5410/2004:
1) Determinação da Corrente Nominal do circuito;
2) Determinação da seção do condutor pelo Critério da Capacidade de Condução
de corrente (item 6.2.5);
3) Verificação da seção do condutor pelo Critério da Seção Mínima do Condutor
(item 6.2.6);
4) Verificação da seção pelo Critério da Queda de Tensão (item 6.2.7);
5) Escolha da proteção contra correntes de sobrecarga e aplicação dos Critérios
de Coordenação entre Condutores e Proteção Contra Correntes de
Sobrecargas (item 5.3.3);
6) Escolha da proteção contra correntes de curto-circuito e aplicação dos Critérios
de Coordenação entre Condutores e Proteção Contra Correntes de Curtos-
Circuitos (item 5.3.4).
A seção dos condutores será a maior das seções nominais que atenda
a todos os critérios. 
194
Critério da Capacidade de Condução de Corrente
1) Calcular a corrente de projeto (Ip) dos circuitos, utilizando os Fatores de
Correção (FCT e FCA);
2) Definir os parâmetros de instalação dos condutores (temperatura, modo de
instalação);
3) Com os dados anteriores, consultar a Tabela 33 da NBR5410/2004 para
dimensionar os condutores.
A Capacidade de Condução de Corrente é abordada no item 6.2.5 da NBR5410/2014.
O objetivo deste critério de dimensionamento é garantir a vida satisfatória aos cabos
elétricos submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes de valores
iguais às capacidade de condução de corrente respectivas, durante períodos prolongados
em serviço normal.
Para sua determinação é necessário seguir o seguinte roteiro:
195
Determinação da Corrente de Projeto
A Corrente de Projeto (IP) de um circuito é a Corrente Nominal do circuito corrigida por
Fatores de Correção, usualmente os fatores de correção FCT e FCA.
FCAFCT
I
I n
P


 ).eletroduto mesmo
um em circuito um de mais de to(agrupamen oagrupament de correção defator 
;diferentes ambientes ras temperatupara correção de fatores 
)( projeto de corrente 
:Sendo
FCA
FCT
AIP
196
Fator de Correção de Temperatura (FCT)
O Fator de Correção de
Temperatura é abordado no item
6.2.5.3.
Item 6.2.5.3.2 os valores de
capacidade de condução de
corrente fornecidos nas Tabelas 36
a 39 são referidos a uma
temperatura ambiente de 30°C
para todas as maneiras de
instalação, exceto as linhas
enterradas, cujas capacidades são
referidas a uma temperatura (no
solo) de 20°C.
Item 6.2.5.3.3 se os condutores
forem instalados em ambiente cuja
temperatura difira dos valores
indicados em 6.2.5.3.2, sua
capacidade de condução de
corrente deve ser determinada,
usando-se as tabelas 36 a39, com
a aplicação dos fatores de
correção dados na tabela 40.
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 40 pg. 106
Temperatura
°C
Ambiente
Fator de Correção de Temperatura
PVC EPR ou XLPE
10 1,22 1,15
15 1,17 1,12
20 1,13 1,08
25 1,06 1,04
30 1
35 0,94 0,96
40 0,87 0,91
45 0,79 0,87
50 0,71 0,82
55 0,61 0,76
60 0,50 0,71
65 ------ 0,65
70 ------ 0,58
75 ------ 0,50
80 ------ 0,41
197
Fator de Correção de Temperatura (FCT)
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 40 pg. 106
Temperatura
°C
Do Solo
Fator de Correção de Temperatura
PVC EPR ou XLPE
10 1,10 1,07
15 1,05 1,04
20 1
25 0,95 0,96
30 0,89 0,93
35 0,84 0,89
40 0,77 0,85
45 0,71 0,80
50 0,63 0,76
55 0,55 0,71
60 0,45 0,65
65 ------ 0,60
70 ------ 0,53
75 ------ 0,46
80 ------ 0,38
198
Forma de 
Agrupamento 
dos Condutores
Número de circuitos ou de cabos multipolares Tabela 
dos 
Métodos
de 
Referênci
a
1 2 3 4 5 6 7 8
9
a 
11
12 
a 
15
16
a
19
≥ 20
Em feixe: ao ar 
livre ou sobre 
superfície, 
embutidos; em 
conduto 
fechado
1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38
36 a 39
métodos 
A a F
Camada única 
sobre parede, 
piso, ou em 
bandeja não 
perfurada ou 
prateleira
1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70 36 e 37
Método
C
Camada única 
no teto
0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61
Camada única 
em bandeja 
perfurada
1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72 38 e 39
métodos 
E e FCamada única 
sobre leito, 
suporte etc.
1,00 0,87 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 42 pg. 108
Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
O Fator de Agrupamento de Circuitos é abordado no item 6.2.5.5 da NBR 5410/2004.
199
Exemplo:
C1 (3 Agru)
C2 (3 Agru)
C3 (3 Agru)
...................
C6 (2 Agru)
...................
C13 (1 Agru)
Fator de Correção de Agrupamento dos Circuitos (Exemplo)
200
Cálculo da Corrente de Projeto dos Circuitos (Exemplo)
A
FCAFCT
I
I
A
FCAFCT
I
I
A
FCAFCT
I
I
A
FCAFCT
I
I
A
FCAFCT
I
I
n
P
n
P
n
P
n
P
n
P
9,6
11
9,6
 13 Circuito
8,6
8,01
5,5
 6 Circuito
1,10
7,01
1,7
 3 Circuito
3,6
7,01
4,4
 2 Circuito
 8,5
7,01
1,4
 1 Circuito

























Circuito 
N° de Circuitos 
Agrupados 
FCA
1 3 0,7
2 3 0,7
3 3 0,7
4 3 0,7
5 3 0,7
6 2 0,8
7 3 0,7
8 3 0,7
9 3 0,7
10 2 0,8
11 1 1,0
12 3 0,7
13 1 1,0
Distribuição 1 1,0
Circuito
Tensão
(V) Local
Potência
Corrente
Nominal
In (A)
Nº de
Circuitos
Agrupados
Fator de 
Correção de 
Agrupamento 
(FCA)
Corrente
Projeto
IP (A)Nº Tipo
Quantidade
Potência (VA)
Total
(VA)
1
Ilumin
Social
127
Dorm 1
Dorm 2
Banheiro
Hall
1 x 160
1 x 160
1 x 100
1 x 100
520 4,1 3 0,70 5,8
2
Ilumin
Serviço
127
Sala
Copa
Cozinha
A. Serviço
A. Externa
1 x 100
1 x 100
1 x 160
1 x 100
1 x 100
560 4,4 3 0,70 6,3
3 PTUG’s 127
Sala
Dorm 1
4 x 100
4 x 100
800 6,3 3 0,70 10,1
4 PTUG’s 127
Banheiro
Dorm 2
Hall
1 x 600
4 x 100
1 x 100
1000 8,7 3 0,70 11,3
5 PTUG’s 127 Copa 2 x 600 1200 9,4 3 0,70 13,4
6 PTUG’s 127 Copa
1 x 100
1 x 600
700 5,5 2 0,80 6,9
7 PTUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4 3 0,70 13,4
201
Tabela 14 – Corrente de Projeto dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito
Tensão
(V) Local
Potência
Corrente
Nominal
In (A)
Nº de
Circuitos
Agrupados
Fator de 
Correção de 
Agrupamento 
(FCA)
Corrente
Projeto
IP (A)Nº Tipo
Quantidade
Potência (VA)
Total
(VA)
8
PTUG + 
PTUGGelad
127 Cozinha
1 x 100
1 x 600
1 x 625
1325 10,4 3 0,70 14,8
9 PTUG 127 A. Serviço 2 x 600 1200 9,4 3 0,70 13,4
10 PTUE 127 A.Serviço 1 x 1250 1250 9,8 2 0,80 12,2
11 PTUE 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5 1 1,00 25,5
12 PTUE 220
Torneira 
Elétrica
1 x 5000 5000 22,7 1 1,00 22,7
13 PTUE 220
Ar 
Condicionado
1 x 1750 1750 7,9 1 1,00 7,9
14 PTUE 220
Ar 
Condicionado
1 x 1750 1750 7,9 1 1,00 7,9
Distribuição 220
QD
16470 74,86 1 1,00 74,86
QM
202
Tabela 14 – Corrente de Projeto dos Circuitos (Exemplo) 
203
Métodos de Referência de Instalação dos Condutores 
Os Métodos de Referência de Instalação são abordados no item 6.1.5.1.2 da NBR
5410/2004, estes métodos de instalação são, indicados na IEC 60364-5-52, para os quais a
capacidade de condução de corrente foi determinada por ensaio ou por cálculo sendo:
A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente
isolante;
A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente
isolante;
B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E: cabo multipolar ao ar livre;
F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar livre;
G: cabos unipolares espaçados ao ar livre.
Na escolha do Método de Referência de Instalação será utilizada a 
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas
204
Métodos de Referência de Instalação dos Condutores 
Fonte: Adaptado NBR 5410/2004 – Tabela 33 págs. 90 à 95. 
Método de 
Referência
Esquema Ilustrativo Descrição
B1
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente 
de seção circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 
vez o diâmetro do eletroduto
B1
Condutores isolados ou cabos unipolares em
eletroduto aparente de seção não-circular
sobre parede
B1
Condutores isolados ou cabos unipolares em
eletroduto de seção circular embutido em
alvenaria
1,5 De ≤ V < 20 De
B2
V ≥ 20 De
B1
Condutores isolados em eletroduto de seção
circular em espaço de construção(1)
Os Tipos de Linhas Elétricas são abordados no item 6.2.2 da NBR 5410/2004.
205
Métodos de Referência de Instalação dos Condutores 
Método de 
Referência
Esquema Ilustrativo Descrição
D
Cabo multipolar em eletroduto(de seção
circular ou não) ou em canaleta não-ventilada
enterrado(a)
D
Cabos unipolares em eletroduto ( de seção
não-circular ou não) ou em canaleta nãoventilada enterrado(a)
D
Cabos unipolares ou cabo multipolar
diretamente enterrado(s), com proteção
mecânica adicional
Fonte: Adaptado NBR 5410/2004 – Tabela 33 págs. 90 à 95. 
(1) Um espaço de construção é um espaço existente na estrutura de um prédio, acessível apenas em certos pontos, e no qual são
instalados condutores diretamente ou contidos em eletrodutos. São exemplos de espaço de construção dos forros falsos, pisos técnicos,
pisos elevados, espaço no interior de divisórias ou de paredes de gesso acartonado (do tipo “Dry-wall”).
206
Número de Condutores Carregados 
O número de condutores carregados é abordado no item 6.2.5.6 da NBR 5410/2004. O
número de condutores carregados a ser considerado é aquele indicado na tabela abaixo, de
acordo com o esquema de condutores vivos do circuito. Em particular, no caso de circuito
trifásico com neutro, quando a circulação de corrente no neutro não for acompanhada de
redução correspondente na carga dos condutores de fase, o neutro deve ser computado
como condutor carregado.
Esquema de condutores vivos do circuito Número de condutores carregados a ser adotado 
Circuito Monofásico (F-N) ou Bifásico (FF) 2 condutores carregados
Circuito Bifásico com neutro (2F-N) 3 condutores carregados
Circuito Trifásico sem neutro (3F) 3 condutores carregados
Circuito Trifásico (3F-N) (suposto equilibrado) 3 condutores carregados
(1) Circuito Trifásico (3F-N) (alimentando lâmpadas à 
descarga)
4 condutores carregados (considera-se 2 circuitos 
com 2 condutores carregados cada)
Os condutores utilizados unicamente como condutores de proteção (PE) não são considerados.
Os condutores PEN são considerados como condutores neutros.
(1) Ver NBR5410/2004 item 6.2.5.6.1 pág. 111.
Fonte: Adaptado NBR 5410/2004 – Tabela 46 pág. 112. 
Seções 
Nominais
mm² 
Métodos de Referência
A1 A2 B1 B2 C D
Número de Condutorescarregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
207
Dimensionamento de Condutores 
Tabela 36 – Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D.
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperatura de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
O Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos depende da Corrente de Projeto, do
Método de Referência de Instalação dos Condutores e do Número de Condutores
Carregados. Com estas informações encontramos a bitola dos condutores dos circuitos
utilizando as Tabelas 36 e 37 da NBR 5410/2004. Estas tabelas são utilizadas para os
métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. Para outros casos de métodos de referência
de Instalação, consulte a NBR 5410/2004.
Fonte: Adaptado NBR 5410/2004 – Tabela 36 pg. 101
Seções 
Nominais
mm² 
Métodos de Referência
A1 A2 B1 B2 C D
Número de Condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
Tabela 36 – Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D.
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperatura de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
208
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito 1 (Iluminação)
Com instalação B1, 2 condutores carregados (F-N) , corrente de projeto 5,8 A.
Definimos uma seção de 0,5 mm². Um fio ou cabo de 0,5 mm² suporta até 9 A.
Seções 
Nominais
mm² 
Métodos de Referência
A1 A2 B1 B2 C D
Número de Condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
209
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito 8 (TUG’s)
Com instalação B1, 2 condutores carregados (F-N) , corrente de projeto 14,8 A.
Definimos uma seção de 1,5 mm². Um fio ou cabo de 1,5 mm² suporta até 17,5 A.
Tabela 36 – Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D.
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperatura de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Seções 
Nominais
mm² 
Métodos de Referência
A1 A2 B1 B2 C D
Número de Condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18,5 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
210
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito 12 (TUE)
Com instalação B1, 2 condutores carregados (F-F) , corrente de projeto 22,7 A.
Definimos uma seção de 2,5 mm². Um fio ou cabo de 2,5 mm² suporta até 24 A.
Tabela 36 – Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D.
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperatura de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Seções 
Nominais
mm² 
Métodos de Referência
A1 A2 B1 B2 C D
Número de Condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
-------- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
211
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito Distribuição
Com instalação D, 3 condutores carregados (2F-N) , corrente de projeto 74,86 A.
Definimos uma seção de 25 mm². Um fio ou cabo de 25 mm² suporta até 86 A.
Tabela 36 – Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D.
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperatura de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
Os condutores dos circuitos de distribuição devem ter seção mínima de 25 mm² em 220/127V e 16 mm² em 380/220V e 
seção máxima de 50mm² (CEEE 2012, COPEL 2012)
Circuito Tensão
(V) Local
Forma de Instalação Corrente
Projeto
IP (A)
Nº de
Condutores
Carregados
Seção Nominal 
mm²
(Calculada)Nº Tipo Descrição
Método de 
Referência
1
Ilumin
Social
127
Dorm 1
Dorm 2
Banheiro
Hall
Fios isolados em
eletroduto de
seção circular
embutido em
alvenaria
B1 5,8 2 0,5
2
Ilumin
Serviço
127
Sala
Copa
Cozinha
A. Serviço
A. Externa
idem B1 6,3 2 0,5
3 PTUG’s 127
Sala
Dorm 1
idem B1 10,1 2 0,75
4 PTUG’s 127
Banheiro
Dorm 2
Hall
idem B1 11,3 2 1
5 PTUG’s 127 Copa idem B1 13,4 2 1
6 PTUG’s 127 Copa
Condutores isolados 
em
eletroduto de seção 
circular
em espaço de 
construção
B1/B2 6,9 2 0,5
7 PTUG’s 127 Cozinha idem B1 13,4 2 1
212
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos (Exemplo) 
Circuito
Tensão
(V) Local
Forma de Instalação
Corrente
Projeto
IP (A)
Nº de
Condutores
Carregados
Seção 
Nominal 
mm²
(Calculada)
Nº Tipo Descrição
Método de 
Referência
8
PTUG + 
PTUGGelad
127 Cozinha
Fios isolados em
eletroduto de
seção circular
embutido em
alvenaria
B1 14,8 2 1,5
9 PTUG 127 A. Serviço idem B1 13,4 2 1
10 PTUE 127 A.Serviço
Condutores 
isolados em
eletroduto de 
seção circular
em espaço de 
construção
B1/B2 12,2 2 0,75
11 PTUE 220 Chuveiro idem B1 25,5 2 4
12 PTUE 220
Torneira 
Elétrica
idem B1 22,7 2 2,5
13 PTUE 220
Ar 
Condicionado
idem B1 7,9 2 0,5
14 PTUE 220
Ar 
Condicionado
idem B1 7,9 2 0,5
Distribuição 220
QD Cabos unipolares
em eletroduto
enterrado
D 74,86 3 25
QM
213
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos (Exemplo) 
214
Critério da Seção Mínima dos Condutores 
Tipos de Linhas Utilização do circuito
(1)Seção mínima do condutor mm²
Material
Instalações fixas 
em geral
Condutores e 
cabos isolados
Circuito de iluminação
1,5 Cu
16 Al
(2)Circuitos de força
2,5 Cu
16 Al
Circuitos de sinalização e circuitos de 
controle
(3)0,5 Cu
Condutores nus
Circuitos de força
10 Cu
16 Al
Circuitos de sinalização e circuitos de 
controle
4 Cu
Linhas flexíveis com cabos isolados
Para um equipamento específico
Como especificado na norma do 
equipamento
Para qualquer outra aplicação (4)0,75 Cu
Circuitos a extrabaixa tensão para 
aplicações especiais
0,75 Cu
(1) Seções mínimas ditadas por razões mecânicas
(2) Os circuitos de tomadas de corrente são considerados circuitos de força.
(3) Em circuitos de sinalização e controle destinados a equipamentos eletrônicos é admitida uma seção mínima de 0,1 mm².
(4) Em cabos multipolares flexíveis contendo sete ou mais veias é admitida uma seção mínima de 0,1 mm².
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 47 pg. 113
A Seção do Condutor de Fase é abordada no item 6.2.6.1 da NBR 5410/2014.
Circuito
Tensão
(V) Local
Forma de Instalação
Corrente
Projeto
IP (A)
Nº de
Condutores
Carregados
Seção 
Nominal 
mm²
(Calculada)
Seção 
Nominal 
mm²
(Norma)
Nº Tipo Descrição
Método de 
Referência
1
Ilumin
Social
127
Sala
Dorm 1
Dorm 2
Banheiro
Hall
Fios isolados em
eletroduto de
seção circular
embutido em
alvenaria
B1 5,8 2 0,5 1,5
2
Ilumin
Serviço
127
Copa
Cozinha
A. Serviço
A. Externa
idem B1 6,3 2 0,5 1,5
3 PTUG’s 127
Sala
Dorm 1
Hall
idem B1 10,1 2 0,75 2,5
4 PTUG’s 127
Banheiro
Dorm 2
idem B1 11,3 2 1 2,5
5 PTUG’s 127 Copa idem B1 13,4 2 1 2,5
6 PTUG’s 127 Copa
Condutores 
isolados em
eletroduto de 
seção circular
em espaço de 
construção
B1/B2 6,9 2 0,5 2,5
7 PTUG’s 127 Cozinha idem B1 13,4 2 1 2,5
215
Tabela 15 – Dimensionamento dos Condutores (Exemplo) 
Circuito Tens
ão
(V)
Local
Forma de Instalação
Corrente
Projeto
IP (A)
Nº de
Condutores
Carregados
Seção 
Nominal 
mm²
(Calculada)
Seção 
Nominal 
mm²
(Norma)
Nº Tipo Descrição
Método de 
Referência
8
PTUG + 
PTUGGelad
127 Cozinha
Fios isolados emeletroduto de
seção circular
embutido em
alvenaria
B1 14,8 2 1,5 2,5
9 PTUG 127 A. Serviço idem B1 13,4 2 1 2,5
10 PTUE 127 A.Serviço
Condutores 
isolados em
eletroduto de 
seção circular
em espaço de 
construção
B1/B2 12,2 2 0,75 2,5
11 PTUE 220 Chuveiro idem B1 25,5 2 4 4
12 PTUE 220
Torneira 
Elétrica
idem B1 22,7 2 2,5 4
13 PTUE 220
Ar 
Condicionado
idem B1 7,9 2 0,5 2,5
14 PTUE 220
Ar 
Condicionado
idem B1 7,9 2 0,5 2,5
Distribuição 220
QM Cabos unipolares
em eletroduto
enterrado
D 74,86 3 25 25
QD
216
Tabela 15 – Dimensionamento dos Condutores (Exemplo) 
217
Seção do Condutor Neutro
A Seção do Condutor de Neutro é abordada no item 6.2.6.2 da NBR 5410/2014. 
 O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito;
 O condutor neutro deve ter seção igual a dos condutores fase, ser contínuo e 
isento de dispositivo capaz de causar sua interrupção.
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 48 pg. 115
Seção dos condutores fase (S)
mm²
(1)Seção reduzida do condutor neutro
mm² 
S ≤ 25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
(1) As condições de utilização desta tabela são dadas em 6.2.6.2.6.
218
Seção do Condutor de Proteção ou Terra (PE) 
A Seção do Condutor de Proteção é abordada no item 6.4.3 da NBR 5410/2014.
 A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo ou não
esteja contido no mesmo conduto fechado que os condutores de fase não deve ser
inferior a:
a) 2,5 mm² Cu/16 mm² Al, se for provida proteção contra danos mecânicos;
b) 4 mm² Cu/16 mm² Al, se não for provida proteção contra danos mecânicos.
 Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que
esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase.
Selecionada conforme a tabela abaixo, com base na maior seção de condutor de
fase desses circuitos.
Fonte: NBR 5410/2004 – Tabela 58 pg 150.
Seção dos condutores fase (S)
mm²
Seção mínima do condutor de 
proteção correspondente
mm² 
S ≤ 16 S
16 < S ≤ 35 16
S > 35 S/2
219
Critério da Queda de Tensão 
A Queda de Tensão é abordada no item 6.2.7 da NBR 5410/2004.
A queda de tensão provocada pela passagem de corrente nos condutores dos
circuitos de uma instalação deve estar dentro de limites pré-fixados, a fim de não
prejudicar o funcionamento dos equipamentos de utilização ligados aos circuitos
terminais.
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada
não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da
tensão nominal da instalação:
1) Instalações alimentadas diretamente em baixa tensão – 5 %;
2) Instalações alimentadas a partir de instalações de alta tensão – 7 %;
3) Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4 %.
Para o cálculo da queda de tensão num circuito deve ser utilizada
a corrente de projeto do circuito.
220
Critério da Queda de Tensão 
Fonte: PRISMYAN (2010)
1) No dimensionamento dos condutores do circuito terminal que alimenta
exclusivamente um motor, considerar a corrente de projeto (Ip) no mínimo igual à
corrente nominal do motor;
2) Se o motor possuir fator de serviço (FS) à corrente nominal do motor, deve ser
multiplicada pelo fator de serviço sempre que utilizado. O fator de serviço é
sempre maior que 1;
3) Para motores com mais de uma potência e/ou velocidade nominais, considerar a
corrente nominal maior;
4) Respeitar os limites estabelecidos de queda de tensão (4%) em regime
permanente;
5) A queda de tensão provocada pela partida do motor não pode ser superior a 10%
nos terminais dos dispositivos de partida.
221
Dimensionamento do Circuito de Motores 
O Dimensionamento do Circuito de Motores é abordado no item 6.5.1.3 da
NBR 5410/2014.
222
Cálculo da Queda de Tensão dos Circuitos 
)( carga a até docondutor do ocompriment 
)(A partida de correnteou circuito do nominal corrente 
)V( circuito do tensão
 tensãode queda da percentual (%)
 
0,0303 
0,0172 
condutor do aderesistivid 
)(mmcondutor do al transversseção 
:Sendo
)(trifásico 
(%)
3
 
bifásico) e o(monofásic 
(%)
2
 
2
2
mQD
I
V
e
m
mm
S
Ve
I
S
Ve
I
S
n
Al
Cu
C
n
C
n
C








 
















O cálculo da Queda de Tensão em um circuito será realizado considerando as seguintes
equações:
223
Exemplo do Dimensionamento do Circuito de Motores 
Qual a bitola do cabo de cobre a ser utilizado para ligar o dispositivo de partida de um motor
monofásico de 2 cv, com In = 28,6 A, IP/In = 3,6, em 110V a uma distância de 20 m do QD ?
Nesse caso não se aplica o FS e f.
comercial)(valor 10
44,6
1100,1
20)6,286,3(0,01722
 
(%)
2
partida na 10% de tensãode Queda de Critério
47,4
1100,04
2028,60,01722
 
(%)
2
 terminalcircuito 4% de tensãode Queda de Critério
2
2
2
mmS
mm
Ve
I
S
mm
Ve
I
S
C
n
C
n
C



















224
Exemplo do Dimensionamento do Circuito entre o QM e o QD 
O ramal de ligação entre o medidor QM e o quadro de distribuição QD é de 63 A bifásico
(220 V/127 V) e possui 70 m de extensão, qual a bitola do cabo de cobre a ser utilizado ?
(2,76%) 07,6
25
07630,01722
 
2
 efetiva tensãode Queda
comercial)(valor 25
24,17
0220,04
07630,01722
 
(%)
2
 4% de tensãode Queda de Critério
2
2
V
S
I
V
mmS
mm
Ve
I
S
C
n
efetiva
C
n
C

















225
Dimensionamento dos Eletrodutos
226
Dimensionamento de Eletrodutos 
Os Eletrodutos são abordados no item 6.2.11.1 da NBR5410/2014.
Os eletrodutos são fabricados de acordo com a norma NBR 15465 – Sistemas de
Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
Tamanho nominal do eletroduto é o diâmetro externo do eletroduto expresso em mm,
padronizado por norma.
O tamanho dos eletrodutos deve ser de um diâmetro tal que os condutores possam ser
facilmente instalados ou retirados
227
Dimensionamento de Eletroduto (Exemplo) 
Seção 
Nominal
mm² 
Número de condutores no eletroduto
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho nominal do eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 ----
150 50 60 75 75 85 85 ---- ---- ----
185 50 75 75 85 85 ---- ---- ---- ----
240 60 75 85 ---- ---- ---- ---- ---- ----
Para dimensionar os 
Eletrodutos de um projeto é 
necessário saber o número de 
condutores no eletroduto e a 
maior seção deles. 
Considerando os Circuitos 1,3 e 4 
. O diâmetro deste trecho do 
eletroduto será de Ø 20 mm
228
Dimensionamento de Eletroduto (Exemplo) 
Seção 
Nominal
mm² 
Número de condutores no eletroduto
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho nominal do eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 ----
150 50 60 75 75 85 85 ---- ---- ----
185 50 75 75 85 85 ---- ---- ---- ----
240 60 75 85 ---- ---- ---- ---- ---- ----
Dimensionando o eletroduto do 
Circuito de Distribuição do QM 
até o QD 
. O diâmetro deste trecho do 
eletroduto será de Ø 25 mm
229
Figura 6 - Representação Gráfica da Seção dos Condutores e Diâmetro 
dos Eletrodutos (Exemplo)
Os condutores e eletrodutos sem indicação na planta serão: 2,5 mm² e Ø 20mm.
230
Atividade PT8 do Projeto Elétrico
Atividade PT8
1) Dimensionar os condutoresdos circuitos da planta do Projeto Elétrico (AutoCAD),
construindo 2 tabelas de dimensionamento no Excel, conforme demonstrado nas
Tabelas 14 e 15.
2) Dimensionar considerando o Critério da Queda de Tensão (os cálculos devem ser
entregues em PDF) dos seguintes circuitos do Projeto Elétrico:
- Circuito do QM até o QD;
- Circuitos dos motores dos portões, considere o (FS) do motor no cálculo (procurar a
informação num catálogo de motores).
3) Representar na planta (AutoCAD) do Projeto Elétrico a seção dos condutores (#) e o
diâmetro dos eletrodutos (Ø), conforme demonstrado na Figura 6.
Submeter no Moodle:
1 arquivo do Excel (Tabelas de Dimensionamento)
1 arquivo PDF (Cálculos da Queda de Tensão)
1 arquivo AutoCAD (Planta Elétrica com Representação de Condutores e Eletrodutos)
1 arquivo PDF (Planta Elétrica imprimida em A2)
Submeter os arquivos como o nome: PT8_Aluno1_Aluno2
231
Dimensionamento dos Dispositivos de 
Proteção
232
Os Dispositivos de proteção contra Sobrecorrentes são abordados no item 6.3.4 da
NBR5410/2014.
Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como
um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra
possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas elétricas. os disjuntores servem
também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que
permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica.
Disjuntores Termomagnéticos a) Monopolar b) Bipolar c) Tripolar
(a) (b) (c) (a) (b) 
Dispositivo Residual Diferencial a) Interruptor b) Disjuntor
Disjuntores
233
Disjuntores Termomagnéticos (DTM)
O disjuntor termomagnético protege os fios e os cabos do circuito quando ocorre
uma sobrecorrente provocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito, sendo o
disjuntor desligado automaticamente.
O disjuntor termomagnético pode ser desligado manualmente para a realização de um
serviço de manutenção.
Os disjuntores termomagnéticos monofásicos, bifásicos e trifásicos devem ser
ligado somente aos condutores fase do Circuito.
Os disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são monopolares, bipolares, tripolares e tretapolares. 
Os disjuntores tetrapolares são uma linha de mini disjuntor, certificado pela norma NBR NM 60898-1 de curva C, 
com disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente nominal, 
utilizados para a proteção de circuitos com instalação de cargas indutivas. 
234
Modelos de Disjuntores Termomagnéticos
Disjuntor DIN
Padrão IEC/DIN
International Electrotechnical Commission (IEC) 
Disjuntor NEMA
Padrão NEMA
National Electrical Manufacturers Association (NEMA) 
Os norte-americanos NEMAs, ou preto, são fabricados segundo a
norma RTQ contida na portaria do INMETRO 243.
Capacidade de interrupção de curto circuito: um disjuntor
comum de 25 A tipo NEMA possui uma capacidade de interrupção
aproximadamente de 3 kA, 66% da capacidade de um disjuntor
do tipo DIN.
Elemento de fixação: possui bornes com parafusos tipo olhal e
isso pode causar soltura do cabo ao longo do tempo.
Elemento de extinção: os modelos tipo NEMA possui apenas uma
chapa dobrada.
Os disjuntores DIN (IEC) são regulamentados pela NBR NM
60898.
Capacidade de interrupção de curto circuito: considerando
um disjuntor de 25 A, esse modelo tem a capacidade de
interrupção na ordem de 4,5 KVA.
Elemento de fixação: esse modelo de disjuntor evita a
desconexão do cabo através do terminal tipo braçadeira com
ranhuras, com capacidade de conexão de cabos: 1,5 a 25 mm.
Elemento de extinção: esse modelo possui uma câmera de
extinção.
235
Princípio de Funcionamento de Disjuntores Termomagnéticos
Princípio de Funcionamento
Disjuntor NEMA
Os disjuntores NEMA são disjuntores que só funcionam por
princípios térmicos, através de uma lâmina bi metálica que, no
momento da sobrecorrente, irá se aquecer provocando o “desarme”
do disjuntor. Eles são menos eficientes que o DIN, não tem curvas
C ou D e já estão saindo de mercado.
Os disjuntores DIN são chamados de disjuntores
termomagnéticos, pois além de possuírem em seu interior uma
lâmina bi metálica, também possuem uma bobina. Possui
sempre dois tipos de atuação, um contra curto circuito (bobina)
e outro contra sobrecarga (Bimetal), atuando independente um
do outro.
São mais modernos, mais rápidos, menores e se adaptam em
trilhos din de 35 mm.
Tensão nominal 240V ~ / 415V~. Com a disponibilidade presente em
curvas de B e C de 10A a 63A.
Princípio de Funcionamento
Disjuntor DIN
Os disjuntores DIN (IEC) possuem uma resposta mais 
rápida e eficiente em comparação aos disjuntores de 
padrão norte-americano tipo NEMA.
236
Princípio de Funcionamento de Disjuntores Termomagnéticos
Estrutura do Disjuntor
237
https://www.youtube.com/watch?v=1mpgU3Wu9QA
Princípio de Funcionamento de Disjuntores Termomagnéticos
238
Curvas de Disjuntores Termomagnéticos
Fonte: SIEMENS – Catalogo Minidisjuntores 5SL, 5SY e 5SP.
239
Informações de Disjuntores Termomagnéticos
As informações sobre o disjuntor estão impressas no disjuntor, essas informações mudam
de acordo com o fabricante do disjuntor.
Fonte: ENERBRAS – Catalogo Disjuntores Termomagnéticos.
240
Dispositivos Diferencial Residual (IDR e DDR) 
Os Dispositivos de Proteção a Corrente Diferencial (Dispositivos DR) são abordados no
item 6.3.3.2 da NBR 5410/2014, regulamentados pela ABNT NBR NM 61008.
Fonte: SIEMENS – Catalogo Minidisjuntores 5SL, 5SY e 5SP.
241
Interruptor Diferencial Residual (IDR) 
O Interruptor Diferencial Residual (IDR) tem a função de desligar automaticamente o
circuito caso exista um corrente de fuga que ultrapasse 30 mA, seja por uma instalação
mal feita, desgastes do cabo ou até mesmo uma pessoa levando um choque.
O uso do IDR não dispensa o uso do disjuntor, já que ele não faz a função dos
disjuntores.
Esse valor de 30 mA é justamente escolhido para proteção dos seres humanos, pois
está é a intensidade máxima que um ser humano pode suportar.
IDR 2P 30 mA 3kA AC IDR 3P 30 mA 3kA AC IDR 4P 30 mA 3kA AC
Ligações 1FN ou 2F Ligações 2FN ou 3F Ligação 3FN 
Fonte: SSCHNEIDER – Catalogo Easy 9.
242
Disjuntor Diferencial Residual (DDR) 
O Disjuntor Diferencial Residual (DDR), é um dispositivo com duas funções
incorporadas: O DR (interruptor diferencial), para proteção contra choques causados
por contato direto e indireto, e o minidisjuntor, para proteção contra sobrecarga e
curto-circuito. É comumente empregado em painéis onde o espaço para instalação dos
dois dispositivos separados (IDR e minidisjuntor ) é mais complicada. Os tipos mais usuais
de DDR de alta sensibilidade (no máximo 30 mA) existentes no mercado são bipolar e
tetrapolar.
Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, 
sendo que o neutro não pode ser aterrado após o DR
DDR 2P WEG DDR 4P WEG DDR 2P DERCOLUX DDR 4P DERCOLUX 
243
Atuação do DR Contra Choque Elétrico
A principal função dos dispositivos DR é proteger as pessoas contra choques 
elétricos por Contato Direto ou Contato Indireto. 
Contato Direto
Contato Indireto
É o contato entre 
uma pessoa e uma 
parte metálica de 
uma instalação ou 
componente, 
normalmente sem 
tensão, mas que 
pode ficar energizada 
por falha de 
isolamento ou por 
uma falha interna.
É o contato acidental,
seja por falha de 
isolamento, por ruptura 
ou remoção indevida de 
partes isolantes ou por 
atitudes impudentes de 
uma pessoa com uma 
parte elétrica 
normalmente 
energizada (parte viva).
244
Atuação do DR Contra Choque Elétrico
Fonte: SIEMENS – Catalogo Dispositivos DR 5SV, 5SM.
245
Princípio de Funcionamento do DR 
Fonte: SIEMENS – Catalogo Dispositivos DR 5SV, 5SM.
246Princípio de Funcionamento do DR 
247
Esquemas de Ligação do DR 
Fonte: SIEMENS – Catalogo Dispositivos DR 5SV, 5SM.
248
Uso Obrigatório do DR de acordo com a NBR 5410/2004
Os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou
Chuveiro ou locais úmidos.
Os casos em que o uso de Dispositivo DR de alta sensibilidade de 30 mA como
proteção adicional é obrigatório é abordado no item 5.1.3.3.2 da NBR 5410/2014.
Os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em
cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências
internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.
Instalações Elétricas I - Prof. 
Alexandre Soares -
alexandresoares@utfpr.edu.br -
Dimensionamento dos Dispositivos DR
249
Dimensionamento dos Dispositivos DR
Dimensionar o dispositivo DR (30 mA) é determinar o valor da corrente nominal e da corrente 
diferencial-residual nominal de atuação de tal forma que se garanta a proteção das pessoas 
contra choques elétricos que possam colocar em risco a vida das pessoas.
Devem ser escolhidos com base na corrente do disjuntor termomagnético.
O Disjuntor DR de 25 A não pode ser usado em circuitos de 1,5 e 2,5 mm². Nestes casos,
deve-se utilizar uma combinação de disjuntor termomagnético com interruptor diferencial- residual.
Corrente Nominal dos Disjuntores (A) Corrente Nominal do DR 
10, 16, 20, 25 25
32, 40 40
50, 63 63
70 80
90, 100 100
O DR deve ser escolhido 
com base na corrente 
nominal dos disjuntores 
termomagnéticos a saber:
250
Critérios de Coordenação entre Condutores e Proteção contra 
Correntes de Sobrecargas 
)(condutor do máxima condução de corrente 
)(disjuntor do nominal corrente 
)( circuito do projeto de corrente 
:Sendo
AI
AI
AI
Con
Dij
P
ConDijP III 
A corrente do disjuntor termomagnético deve ser maior ou igual a corrente de
projeto do circuito e menor ou igual a máxima corrente suportada pelo condutor.
A Coordenação entre Condutores e Dispositivos de Proteção Contra Correntes
de Sobrecarga é abordado no item 5.3.4.1 da NBR 5410/2014.
Para que a proteção dos condutores contra sobrecargas fique assegurada, as características 
de atuação do dispositivo destinado a provê-la devem ser tais que:
251
Dimensionamento do DTM e DR (Exemplo)
Circuito 1 (Iluminação)
620 W, 127 V, IP = 5,8 A, SC = 1,5 mm2, ICon = 17,5 A
Catálogo de disjuntores da Siemens da Linha 5SX1
Disjuntor de Curva B de 10 A
Catálogo de DR da Siemens da Linha 5S
DR Tipo AC 25 A
AIA Dij 5,178,5 
252
Dimensionamento do DTM e DR (Exemplo)
Circuito 8 (TUG + Geladeira)
1325 W, 127 V, IP = 14,8 A, SC = 2,5 mm2, ICon = 24 A
Catálogo de disjuntores da Siemens da Linha 5SX1
Disjuntor de Curva B de 16 A
Catálogo de DR da Siemens da Linha 5S
DR Tipo AC 25 A
AIA Dij 244,13 
253
Dimensionamento do DTM e DR (Exemplo)
Circuito 11 (Chuveiro)
5600 W, 220 V, IP = 25,5 A, SC = 4 mm2, ICon = 32 A
Catálogo de disjuntores da Siemens da Linha 5SX1
Disjuntor de Curva B de 32 A
Catálogo de DR da Siemens da Linha 5S
DR Tipo AC 40 A
AIA Dij 325,25 
254
Dimensionamento do Disjuntor Termomagnético utilizado no 
Quadro de Distribuição (Exemplo)
Para o dimensionamento do Disjuntor Termomagnético (DTM) utilizado no Quadro de 
Distribuição (QD) é necessário determinar a Demanda ou a Carga Instalada da 
instalação, e de acordo com a Norma Técnica de Fornecimento da Concessionária 
determinar o tipo de fornecimento e consequentemente o Disjuntor Geral de Proteção. 
Consultando a Norma Técnica da 
Copel NTC 901100 
Fornecimento em Tensão 
Secundária de Distribuição, no 
item 9.2 Tabela 2, para uma 
Demanda de 16,47 kVA, 
categoria 36 
o tipo de fornecimento é Trifásico 
com Disjuntor Geral de Proteção 
de 50 A.
Entretanto a seção mínima do 
condutor deve ser de 25 mm², 
sendo a corrente de 74,86 A o 
disjuntor deve ser de 100 A 
Circuito
Tensão
(V) Local
Potência
(VA)
Corrente
Nominal
In (A)
Corrente
Projeto
IP (A)
Seção
Condutores
(mm²)
Proteção(1)
Nº Tipo Tipo Nº Polos
Corrente 
Nominal 
(A)
1
Ilumin
Social
127
Dorm 1
Dorm 2
Banheiro
Hall
520 4,1 5,8 1,5
DTM
IDR
1
2
10
25
2
Ilumin
Serviço
127
Sala
Copa
Cozinha
A. Serviço
A. Externa
460 4,4 6,3 1,5
DTM
IDR
1
2
10
25
3 PTUG 127
Sala
Dorm 1
800 6,3 10,1 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
4 PTUG 127
Banheiro
Dorm 2
Hall
1000 8,7 11,3 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
5 PTUG 127 Copa 1200 9,4 13,4 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
6 PTUG 127 Copa 700 5,5 6,9 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
255
Tabela 16 – Dimensionamento do DTM e DR (Exemplo) 
(1) A escolha do DTM e do DR foram feitos considerando os catálogos da Siemens [14}, {15} e [16}.
Circuito
Tensão
(V) Local
Potência
(VA)
Corrente
Nominal
In (A)
Corrente
Projeto
IP (A)
Seção
Condutores
(mm²)
Proteção(1)
Nº Tipo Tipo Nº Polos
Corrente 
Nominal 
(A)
7 PTUG 127 Cozinha 1200 9,4 13,4 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
8
PTUG + 
PTUGGelad
127 Cozinha 1325 10,4 14,8 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
9 PTUG 127 A. Serviço 1200 9,4 13,4 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
10 PTUE 127 A.Serviço 1250 9,8 12,2 2,5
DTM
IDR
1
2
16
25
11 PTUE 220 Chuveiro 5600 25,5 25,5 4
DTM
IDR
2
2
32
40
12 PTUE 220
Torneira 
Elétrica
5000 22,7 22,7 4
DTM
IDR
2
2
32
40
13 PTUE 220 Ar Condic 1750 7,9 7,9 2,5
DTM
IDR
2
2
16
25
14 PTUE 220 Ar Condic 1750 7,9 7,9 2,5
DTM
IDR
2
2
16
25
Distribuição 220
QM
16470 74,86 74,86 25 DTM 2 100
QD
256
Tabela 16 – Dimensionamento do DTM e DR (Exemplo) 
(1) A escolha do DTM e do DR foram feitos considerando os catálogos da Siemens [14}, {15} e [16}.
257
Esquemas de Proteção
258
O esquema de proteções representa a ligação dos disjuntores termomagnéticos (DTM) e
Dispositivo Diferencial Residual (DDR/IR) na proteção dos circuitos.
Esquema de Proteção 
259
Figura 7 - Diagrama de Proteção dos Circuitos (Exemplo) 
260
Atividade PT9
1) Construir a Tabela de Proteção dos Circuitos do Projeto Elétrico no Excel, conforme
demonstrado na Tabela 16.
2) Representar as Proteções no Diagrama de Proteções (AutoCAD), conforme demonstrado
na Figura 7 (Arquivo do Diagrama de Proteção do CAD disponível no Moodle).
Submeter no Moodle:
1 arquivo do AutoCAD (Planta Elétrica do Diagrama de Proteção)
1 arquivo do Excel (Tabela de Proteção dos Circuitos do Projeto Elétrico)
1 arquivo PDF (Planta Elétrica do Diagrama de Proteção A4)
Submeter os arquivos como o nome: PT9_Aluno1_Aluno2
Atividade PT9 do Projeto Elétrico
261
Atividade PT9 do Projeto Elétrico
Baixar o arquivo do AutoCAD 
no Moodle do Diagrama de 
Proteção. 
Dimensionar este Diagrama de 
Proteção para os Circuitos do 
Projeto Elétrico.
Representar as proteções 
DTM e IDR/DDR no Diagrama. 
262
Equilíbrio das Cargas
263
Tabela 17 - Equilíbrio das Cargas nas Fases 
Potência nas Fases (VA)
Circuito R S T
Correntes nos 
Circuitos (A)
1 520 4,1
2 460 4,4
3 800 6,3
4 1000 7,9
5 1200 9,4
6 700 5,5
7 1200 9,45
8 1325 10,4
Os valores das cargas ou das correntes elétricas em cada Fase dos circuitos elétricos de
uma instalação elétrica, devem ser aproximadamente iguais. Isto é denominado
“Equilíbrio de Fases”. Como é difícil ter valores iguais, a diferença recomendável entre
esses valores é no máximo de 5%.
A partir dos dados do Projeto Exemplo, se distribui as cargas dos circuitos nas Fases A, B
ou C, onde foi feito o “Equilíbrio de Fases” conforme demonstrado a seguir:
264
Potência nas Fases (VA)
Circuito R S T
Correntes nos 
Circuitos (A)
9 1200 9,4
10 1250 9,8
11 2800 2800 25,5
12 2500 2500 22,7
13 875 875 8,0
14 875 875 8,0
Potência por 
Fase (VA)
7900 7305 8550
Potência Total (VA) 23855
Corrente por 
Fase(1) (A)
62,2 58,3 67,3
Corrente Total(2) (A) 62,6
(1) Corrente por Fase = Potência por fase/127
(2) Corrente Total = Potência Total/Raiz(3)*220
Tabela 17 - Equilíbrio das Cargas nas Fases 
265
Atividade PT10
1) Construir a tabela de Equilíbrio de Fases no Excel, conforme demonstradona Tabela 17.
Submeter no Moodle:
1 arquivo do Excel (Tabelas de Proteção e Equilíbrio de Fases)
Submeter os arquivos como o nome: PT10_Aluno1_Aluno2
Atividade PT10 do Projeto Elétrico
266
Levantamento dos Materiais Elétricos
267
Levantamento de Materiais 
O levantamento de materiais de uma obra é uma etapa muito importante tanto para o orçamento
como para o planejamento e a execução de projetos. É por meio dele que são determinadas e
especificadas as quantidades de cada serviço, materiais utilizados, custos e, consequentemente, a
determinação de mão de obra e prazo.
268
Levantamento de Materiais - Eletrodutos
Eletrodutos Metálicos Rígidos Galvanizados Eletrodutos PVC Rígidos
Eletrodutos Corrugados PVC Flexíveis 
269
Levantamento de Materiais - Caixas de Derivação 
Caixa Retangular Embutir 4” x 2” Caixa Quadrada Embutir 4” x 4”
Caixa Octogonal Fundo Móvel Embutir Laje Condulete Fixo tipo “T” Aparente 
Fonte: TIGRE – Catalogo Imateriais Elétricos.
270
Levantamento de Materiais - Curvas, Luvas, Buchas e Arruela
Curva 90° Curva S Curva 45° Curva 180°
Luva Arruela Bucha Conector Unidut
271
Levantamento de Materiais - Tomadas, Interruptores e Conjuntos 
Interruptor Interruptor Pulsador Sensor Variador Variador
Simples Bipolar Campainha Presença Luminosidade Velocidade
Tomada Tomada Tomada Tomada Tomada Tomada
Simples 220 V Interruptor Paralelo USB Internet RJ 45E Antena TV Cabo
Fonte: FAME – Catalogo Interruptores e Tomadas Série Evidence.
272
Medição de Eletrodutos no Plano Horizontal 
https://www.youtube.com/watch?v=-FzIYOGYwRo
As medições de eletrodutos no plano horizontal são feitas utilizando uma régua ou
escalímetro, na própria planta residencial. Efetuadas estas medidas devem ser
convertidas para o valor real, através da escala em que a planta foi desenha. A escala
indica qual é a proporção entre a medida representada e a real.
Escala 1:100
Significa que a cada 1 cm no 
desenho corresponde a 
100 cm nas dimensões 
reais.
Escala 1:25
Significa que a cada 1 cm no 
desenho corresponde a 
25 cm nas dimensões 
reais.
273
Medidas dos Eletrodutos que Descem até a Caixa 
As medições dos eletrodutos que descem até a caixa são feitas descontando da
medida do pé direito mais a espessura da laje da residência a altura em que a caixa
está instalada.
274
Medidas dos Eletrodutos que Sobem até a Caixa 
As medições dos eletrodutos que sobem até a caixa são feitas somando a medida da
altura da caixa mais a espessura do contra piso.
275
Medidas dos Eletrodutos e Condutores 
Como a medida dos eletrodutos é a mesma dos condutores que por eles passam,
efetuando-se o levantamento dos eletrodutos, simultaneamente estará se efetuando os
dos condutores.
276
Medidas dos Eletrodutos e Condutores 
Considerando outro trecho da instalação, onde é necessário somar a medida do eletroduto
que desce até a caixa da tomada baixa.
277
Medidas dos Eletrodutos e Condutores 
278
Levantamento de Materiais 
279
Levantamento de Materiais 
280
Levantamento de Materiais 
281
Lista de Material do Projeto Elétrico (Exemplo)
282
Lista de Material do Projeto Elétrico (Exemplo)
283
Projeto Final
Memorial Descritivo
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR
CAMPUS PATO BRANCO
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
PROF. ALEXANDRE SOARES
MEMORIAL DESCRITIVO
Acadêmicos: Aluno1
Aluno2 
284
MEMORIAL DESCRITIVO
1 – Informações
 Identificação do imóvel (Fictício)
 Identificação da Construtora 
 Engenheiro responsável pela obra (CREA)
 Anotação de Responsabilidade Técnica ART (Obter Modelo)
 Solicitação de ligação da Copel (Obtido no site da Copel)
 Declaração de Cargas (Obtido no site da Copel)
2 – Referências Normativas
- ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão
- ABNT NBR 5361:1998 - Disjuntores de baixa tensão
- ABNT NBR 5413:1992 - Iluminância de interiores - Procedimento
- ABNT NBR 6147:2000 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo -
Especificação
- COPEL NTC 903100 - Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição (06-
2011)
- No mínimo 20 Normas
285
3 – Plantas
 Planta Elétrica (impresso A3 e arquivo do AutoCad) 
 Padrão de Entrada (impresso A4 e arquivo do AutoCad)
 Diagrama de Proteção (impresso A4 e arquivo do AutoCad)
4 – Cálculos (Arquivo Excel)
 Previsão de Carga (Tabela no Memorial e no arquivo do AutoCad)
 Dimensionamento de Condutores (Tabelas no Memorial)
 Dimensionamento da Proteção dos Circuitos (Tabelas no Memorial)
 Distribuição de Cargas nas Fases (Tabelas no Memorial) 
5 – Lista de Materiais (Arquivo Excel)
 Descrição dos principais materiais utilizados no projeto com seu preço
 Orçamento do projeto 
6 – Entrega Projeto Final e Memorial
24/06/22
286
287
288
Sim
b
o
lo
gia
Identificação
289
I
L
U
M
I
N
A
Ç
Ã
O
I
L
U
M
I
N
A
Ç
Ã
O
ILUMINAÇÃO
Quiosque
Piscina
Motor 1
Motor 2
Interfone
290
291
Atividade PEF
1) Submeter no Moodle o Projeto Elétrico Final, constituído do Memorial Descritivo (PDF), 
Planta elétrica (AutoCad) e Planilha de Cálculos (Excel). 
Submeter no Moodle:
1 arquivo PDF (Memorial Descritivo)
1 arquivo do AutoCAD (Plantas Elétricas)
1 arquivo do Excel (Planilhas de Cálculos e Dimensionamento)
Submeter os arquivos como o nome: PEF_Aluno1_Aluno2
Atividade Projeto Elétrico Final
292
Referências Bibliográficas
ABNT NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais, 1989.
ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
CEEE – Regulamento de Instalações Consumidoras, 2012.
CELESC – Padronização de Entrada de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras em Baixa Tensão, 2007.
CEMIG – ND 5.1 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea 
Edificações Individuais, 1998.
COPEL – Manual para Execução de Entradas de Serviço, 2009.
COPEL – NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, 2012.
COTRIM, A. A. M. B – Instalações Elétricas, 4ª Ed, Pearson Prentice Hall, 2003.
ELETRICIDADE MODERNA – NBR 5410, Guia Eletricidade Moderna, 2001.
FAME – Catálogo de Interruptores e Tomadas Linha Evidence.
PIRELLI – Instalações Elétricas Residências, 2003. 
PRYSMIAN – Manual Prysmian de Instalações Elétricas, 2010. 
SCHNEIDER – Catálogo Dispositivos de Proteção Residual. 
SCHNEIDER – Manual e Catálogo do Eletricista, 2009.
SIEMENS – Catalogo Minidisjuntores 5SL 5SY.
SIEMENS – Catálogo Disjuntores 5SX, 5SP e 5SY.
SIEMENS – Catálogo Dispositivo DR 5SV 5SM, 2017.
TIGRE – Catálogo de Materiais Elétricos, 2018.

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