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Questões para análise 1. O modelo keynesiano-cruzado diz-nos que a política orçamental tem um efeito multiplicado sobre o rendimento. A razão é que, de acordo com a função de consumo, um rendimento mais elevado provoca um consumo mais elevado. Por exemplo, um aumento das compras públicas de Δ� aumenta a despesa e, por conseguinte, o rendimento em ΔG. Este aumento do rendimento faz com que o consumo aumente em MPC × ΔG, em que MPC é a propensão marginal para consumir. Este aumento do consumo faz aumentar ainda mais a despesa e o rendimento. Esta reação do consumo ao rendimento continua indefinidamente. Por conseguinte, no modelo keynesiano cruzado, o aumento da despesa pública em um dólar provoca um aumento do rendimento superior a um dólar: aumenta em 1/(1 - MPC). 2. A teoria da preferência pela liquidez explica como a oferta e a procura de saldos monetários reais determinam a taxa de juro. Uma versão simples desta teoria pressupõe que existe uma oferta fixa de moeda, que o Fed escolhe. O nível de preços P também é fixo neste modelo, pelo que a oferta de saldos reais é fixa. A procura de saldos monetários reais depende da taxa de juro, que é o custo de oportunidade da detenção de moeda. Com uma taxa de juro elevada, as pessoas detêm menos moeda porque o custo de oportunidade é elevado. Ao deterem moeda, as pessoas renunciam aos juros dos depósitos remunerados. Em contrapartida, a u m a taxa de juro baixa, as pessoas detêm mais moeda porque o custo de oportunidade é baixo. A Figura 11-1 representa graficamente a oferta e a procura de saldos monetários reais. Com base nesta teoria da preferência pela liquidez, a taxa de juro ajusta-se para equilibrar a oferta e a procura de saldos monetários reais. r r M/P Saldos monetários reais M/P Figura 11-1 C A P Í T U L O 11 Procura agregada I : Construindo a Modelo IS-LM Ta xa d e ju ro Oferta de bens reais saldos monetários Procura de L (r) = moeda real balanços Assine o DeepL Pro para traduzir documentos maiores. Visite www.DeepL.com/pro para mais informações. https://www.deepl.com/pro?cta=edit-document&pdf=1 91 92 Respostas às perguntas e problemas do livro didático I (r) L (r) I(r) Porque é que um aumento da oferta de moeda baixa a taxa de juro? Considere o que acontece quando o Fed aumenta a oferta monetária de M1 para M2 . Como o nível de preços P é fixo, esse aumento na oferta monetária desloca a oferta de saldos monetários reais M/P para a direita, como na Figura 11-2. r Figura 11-2 r1 r2 M1/P M2/ P Saldos monetários reais M/P A taxa de juro deve ajustar-se para equilibrar a oferta e a procura. À antiga taxa de juro r1 , a oferta excede a procura. As pessoas que detêm o excesso de oferta de moeda tentam converter parte dela em depósitos bancários remunerados ou obrigações. Os bancos e os emitentes de obrigações, que preferem pagar taxas de juro mais baixas, respondem a este excesso de oferta de moeda baixando a taxa de juro. A taxa de juro desce até se atingir um novo equilíbrio em r2 . 3. A curva IS resume a relação entre a taxa de juro e o nível de rendimento que resulta do equilíbrio no mercado de bens e serviços. O investimento está negativamente relacionado com a taxa de juro. Como ilustrado na Figura 11-3, se a taxa de juro subir de r1 para r2 , o nível de investimento planeado desce de I1 para I2 . r Figura 11-3 r2 r1 I2 I1 I Investimento Ta xa d e ju ro Ta xa d e ju ro 93Cap ítulo 11 Procura agregada I: Construção do modelo IS- LM A cruz keynesiana nos diz que uma redução no investimento planejado desloca a função de despesa para baixo e reduz a renda nacional, como na Figura 11-4(A). PE Y = PE Figura 11-4 PE1 = C (Y - T ) + I (r1) + G ΔI PE2 = C (Y - T ) + I (r2) + G 45° Y2 Y1 Y r r2 r1 Y2 Y1 Y Rendimento, produção (B) Assim, como mostra a Figura 11-4 (B), uma taxa de juros mais alta resulta em um nível mais baixo de renda nacional: a curva IS se inclina para baixo. Rendimento, produção (A) ISTa xa d e ju ro D es pe sa s p re vi st as 94 Respostas às perguntas e problemas do livro didático 4. A curva LM resume a relação entre o nível de rendimento e a taxa de juro que resulta do equilíbrio no mercado de saldos monetários reais. Indica-nos a taxa de juro que equilibra o mercado monetário para um determinado nível de rendimento. A teoria da preferência pela liquidez explica porque é que a curva LM tem uma inclinação ascendente. Esta teoria pressupõe que a procura de saldos monetários reais L(r, Y) depende negativamente da taxa de juro (porque a taxa de juro é o custo de oportunidade de deter moeda) e positivamente do nível de rendimento. O nível de preços é fixo no curto prazo, pelo que o Fed determina a oferta fixa de saldos monetários reais M/P. Como ilustrado na Figura 11- 5(A), a taxa de juro equilibra a oferta e a procura de saldos monetários reais para um dado nível de rendimento. Figura 11-5 r r2 r1 Saldos monetários reais M/P Y1 Y2 Y Rendimento, produção (A) (B) Considere-se agora o que acontece à taxa de juro quando o nível de rendimento aumenta de Y1 para Y2 . O aumento do rendimento desloca a curva da procura de moeda para cima. À antiga taxa de juro r1 , a procura de saldos monetários reais excede agora a oferta. A taxa de juro tem de subir para equilibrar a oferta e a procura. Por conseguinte, como mostra a Figura 11-5(B), um nível mais elevado de rendimento conduz a uma taxa de juro mais elevada: A curva LM inclina-se para cima. M/P r LM r2 L (r,Y2) r1 L (r,Y1) Ta xa d e ju ro Ta xa d e ju ro 95Cap ítulo 11 Procura agregada I: Construção do modelo IS- LM Ex pe di çã o pl an ea da Y = PE B PE2 = C(Y - T) + I + G2 PE1 = C(Y - T) + I + G1 ΔG A 45° Y = PE A MPC Δ T PE = C(Y - T ) + I + G B 45° Y2 Y1 Y Δ Problemas e aplicações 1. a. A cruz keynesiana ilustra a função de despesa planeada de uma economia, PE = C(Y - T) + I + G, e a condição de equilíbrio em que a despesa efectiva é igual à despesa planeada, Y = PE, como mostra a Figura 11-6. PE Figura 11-6 Y1 Y2 Y Rendimento, produção Um aumento das compras do Estado de G1 para G2 desloca a função de despesa planeada para cima. O novo equilíbrio situa-se no ponto B. A variação no PIB de equilíbrio, Y, é igual ao produto do multiplicador das compras do Estado e da variação na despesa pública: ΔY = [1/(1 - MPC)]Δ�. Como sabemos que a propensão marginal a consumir MPC é inferior a um, esta expressão diz-nos que um aumento de um dólar em G conduz a um aumento em Y superior a um dólar. b. Um aumento dos impostos ΔT reduz o rendimento disponível Y - T em ΔT e, por conseguinte, reduz o consumo em MPC × ΔT. Para um dado nível de rendimento Y, a despesa planeada diminui. Na cruz keynesiana, o aumento do imposto desloca a função de despesa planeada para baixo em MPC × ΔT, como na Figura 11-7. PE Figura 11-7 - M P C 1 - MPC T Rendimento, produção D es pe sa s p re vi st as D es pe sa s p re vi st as 96 Respostas às perguntas e problemas do livro didático O montante da redução do PIB de equilíbrio é dado pelo produto do multiplicador fiscal pelo aumento dos impostos: ΔY = [ - MPC/(1 - MPC)]ΔT. c. Podemos calcular o efeito de um aumento igual das despesas públicas e dos impostos adicionando os dois efeitos multiplicadores que utilizámos nas partes (a) e (b): ΔY = [(1/(1 - MPC))ΔG] - [(MPC/(1 - MPC))ΔT]. Governo Impostos Gastos Multiplica dor Multiplicador Como as compras públicas e os impostos aumentam no mesmo montante, sabemos que Δ� = ΔT. Portanto, podemos reescrever a equação acima como: ΔY = [(1/(1 - MPC)) - (MPC/(1 - MPC))]ΔG = ΔG. Esta expressão diz-nos que um aumento igual das compras públicas e dos impostos aumenta Y no montante em que G aumenta. Ou seja, o multiplicador de equilíbrio orçamental é exatamente 1. 2. a. O total das despesas planeadas é de PE = C(Y - T) + I + G. Se se considerar a função consumo e os valores do investimento I, das compraspúblicas G e dos impostos T indicados na pergunta, a despesa total planeada PE é PE = 200 + 0,75(Y - 100) + 100 + 100 = 0.75Y + 325. Esta equação é representada graficamente na Figura 11-8. PE Figura 11-8 325 Y * = 1,300 Y Rendimento, produção b. Para encontrar o nível de equilíbrio do rendimento, combine a equação da despesa planeada derivada na parte (a) com a condição de equilíbrio Y = PE: Y = 0,75Y + 325 Y = 1,300. O nível de equilíbrio do rendimento é de 1.300, como indicado na Figura 11-8. c. Se as compras do Estado aumentarem para 125, então a despesa planeada muda para PE = 0,75Y + 350. O rendimento de equilíbrio aumenta para Y = 1.400. Por conseguinte, um aumento de 25 nas compras do Estado (ou seja, 125 - 100 = 25) aumenta o rendimento em Y = PE PE = 0,75 Y + 325 45 D es pe sa s p re vi st as 97Cap ítulo 11 Procura agregada I: Construção do modelo IS- LM 100. Isto é o que esperamos encontrar, porque a fórmula para a taxa de juro do governo é a seguinte 98 Respostas às perguntas e problemas do livro didático O multiplicador das compras públicas é 1/(1 - PPC), o PPC é 0,75 e o multiplicador das compras públicas tem, por conseguinte, um valor numérico de 4. d. Um nível de rendimento de 1 600 representa um aumento de 300 em relação ao nível de rendimento inicial. O multiplicador das compras do Estado é 1/(1 - CMP): o CMP, neste exemplo, é igual a 0,75, pelo que o multiplicador das compras do Estado é 4. Isto significa que as compras do Estado têm de aumentar 75 (para um nível de 175) para que o rendimento aumente 300. 3. a. Quando os impostos não dependem do rendimento, um aumento de um dólar no rendimento significa que o rendimento disponível aumenta um dólar. O consumo aumenta de acordo com a propensão marginal a consumir MPC. Quando os impostos dependem do rendimento, um aumento de um dólar no rendimento significa que o rendimento disponível aumenta apenas em (1 - t) dólares. O consumo aumenta pelo produto da MPC e da variação do rendimento disponível, ou (1 - t)MPC. Isto é menos do que a MPC. O ponto-chave é que o rendimento disponível varia menos do que o rendimento total, pelo que o efeito sobre o consumo é menor. b. Quando os impostos são fixos, sabemos que Δ�/Δ� = 1/(1 - MPC). Verificámos isto considerando um aumento de ΔG nas compras do Estado; o efeito inicial desta alteração é aumentar o rendimento em ΔG. Isto, por sua vez, aumenta o consumo num montante igual à propensão marginal para consumir vezes a alteração no rendimento, MPC × ΔG. Este aumento no consumo aumenta ainda mais a despesa e o rendimento. O processo continua indefinidamente e obtemos o multiplicador acima. Quando os impostos dependem do rendimento, sabemos que o aumento de ΔG aumenta o rendimento total em ΔG; o rendimento disponível, contudo, aumenta apenas em (1 - t)ΔG - menos de um dólar por dólar. O consumo aumenta então num montante (1 - t) MPC × ΔG. A despesa e o rendimento aumentam nesse montante, o que, por sua vez, faz com que o consumo aumente ainda mais. O processo continua, e a variação total do produto é ΔY = ΔG {1 + (1 - t)MPC + [(1 - t)MPC]2 + [(1 - t)MPC]3 .......... +} = ΔG [1/(1 - (1 - t)MPC)]. Assim, o multiplicador das compras do Estado passa a ser 1/(1 - (1 - t)MPC) em vez de 1/(1 - MPC). Isto significa um multiplicador muito mais pequeno. Por exemplo, se a propensão marginal a consumir MPC for 3/4 e a taxa de imposto t for 1/3, então o multiplicador cai de 1/(1 - 3/4), ou 4, para 1/(1 - (1 - 1/3)(3/4)), ou 2. c. Neste capítulo, derivámos algebricamente a curva IS e utilizámo-la para compreender a relação entre a taxa de juro e o produto. Para determinar como esse sistema tributário altera a inclinação da curva IS, podemos derivar a curva IS para o caso em que os impostos dependem do rendimento. Comece com a identidade das contas do rendimento nacional: Y = C + I + G. A função de consumo é C = a + b(Y - T - tY). Note-se que, nesta função de consumo, os impostos são uma função do rendimento. A função de investimento é a mesma que no capítulo: I = c - dr. Substituir as funções de consumo e investimento na identidade das contas do rendimento nacional para obter: Y = [a + b(Y - T - tY)] + c - dr + G. Resolver para r: r = a - bT + c + G + Y È b (1 - t )- 1 ˘. d Î Í d ˚ ˙ 99Cap ítulo 11 Procura agregada I: Construção do modelo IS- LM A inclinação da curva IS é, portanto: Dr = b (1 - t )-1 . Dy d 100 Respostas às perguntas e problemas do livro didático Recorde-se que t é um número inferior a 1. À medida que t se torna um número maior, o declive da curva IS aumenta em termos de valor absoluto e a curva torna- se mais acentuada. Suponha, por exemplo, que b é 0,80, t é 0,1 e d é 0,5. O declive da curva IS é -0,56. Se a taxa de imposto aumentar para 0,2, então o declive passa a ser -0,72. Intuitivamente, se a taxa de imposto for mais elevada, então qualquer redução na taxa de juro tem um efeito menor no produto real Y porque o multiplicador será menor. 4. a. Se a sociedade se torna mais parcimoniosa - o que significa que, para um dado nível de rendimento, as pessoas poupam mais e consomem menos - então a função de despesa planeada desloca-se para baixo, como na Figura 11-9 (note-se que C2 < C1 ). O rendimento de equilíbrio desce de Y1 para Y2 . b. A poupança de equilíbrio mantém-se inalterada. A identidade das contas nacionais diz-nos que a poupança é igual ao investimento, ou S = I. No modelo keynesiano-cruzado, assumimos que o investimento desejado é fixo. Este pressuposto implica que o investimento é o mesmo no novo equilíbrio que era no anterior. Podemos concluir que a poupança é exatamente a mesma em ambos os equilíbrios. c. O paradoxo da parcimónia é que, apesar de a parcimónia aumentar, a poupança não é afetada. O aumento da parcimónia conduz apenas a uma diminuição do rendimento. Para um indivíduo, normalmente consideramos a parcimónia uma virtude. No entanto, na perspetiva de toda a economia, tal como representada pelo modelo keynesiano cruzado, a parcimónia é um vício. d. No modelo clássico do Capítulo 3, o paradoxo da parcimónia não se coloca. Nesse modelo, a produção é fixada pelos factores de produção e pela tecnologia de produção, e a taxa de juro ajusta-se para equilibrar a poupança e o investimento, em que o investimento depende da taxa de juro. Um aumento na parcimônia diminui o consumo e aumenta a poupança para qualquer nível de produto; como o produto é fixo, a programação de poupança se desloca para a direita, como na Figura 11-10. No novo equilíbrio, a taxa de juro é mais baixa, e o investimento e a poupança são mais elevados. r Figura 11-10 r1 r2 PE Y = PE Figura 11-9 A PE1 = C1 + c (Y - T ) + I + G PE2 = C2 + c (Y - T ) + I + G B Y2 Y1 Rendimento, produção Y S1 S2 A B I(r) Ta xa d e j ur o re al D es pe sa s p re vi st as 10 1 Cap ítulo 11 Procura agregada I: Construção do modelo IS- LM I, S Investimento, poupança 102 Respostas às perguntas e problemas do livro didático (M/P)s (M/P)d Assim, no modelo clássico, o paradoxo da parcimónia não existe. 5. a. A linha inclinada para baixo na Figura 11-11 representa a função de demanda de moeda (M/P)d = 1.000 - 100r. Com M = 1.000 e P = 2, a oferta real de moeda (M/P)s = 500. A oferta real de moeda é independente da taxa de juros e é, portanto, representada pela linha vertical na Figura 11-11. r 10 Figura 11-11 5 500 1,000 M/P Saldos monetários reais b. Podemos resolver o problema da taxa de juro de equilíbrio estabelecendo a oferta e a procura de saldos reais iguais entre si: 500 = 1,000 - 100r r = 5. Por conseguinte, a taxa de juro real de equilíbrio é igual a 5 por cento. c. Se o nível de preços se mantiver fixo em 2 e a oferta de moeda for aumentada de 1.000 para 1.200, então a nova oferta de saldos reais (M/P)s é igual a 600. Podemos resolver o problema da nova taxa de juro de equilíbrio fixando a nova (M/P)s igual a (M/P)d : 600 = 1,000 - 100r 100r = 400r = 4. Assim, o aumento da massa monetária de 1.000 para 1.200 faz com que a taxa de juro de equilíbrio desça de 5 para 4 por cento. d. Para determinar o nível a que o Fed deve fixar a oferta de moeda para aumentar a taxa de juro para 7 por cento, defina (M/P)s igual a (M/P)d : M/P = 1.000 - 100r. Fixando o nível de preços em 2 e substituindo r = 7, obtém-se M/2 = 1,000 - 100 × 7 M = 600. Para que a Fed aumente a taxa de juro de 5 para 7 por cento, tem de reduzir a massa monetária nominal de 1000 para 600. 6. a. A variável Y representa a produção real ou o rendimento real. Do Capítulo 2, sabemos que o valor dos bens e serviços produzidos (produção real) tem de ser igual ao valor do rendimento obtido na produção dos bens e serviços (rendimento real). A variável C representa o consumo de bens e serviços. A variável I representa o investimento das empresas. Quando as empresas compram novos bens de capital, isso conta como investimento. Quando as empresas registam uma variação nas suas existências, esta Ta xa d e ju ro 10 3 Cap ítulo 11 Procura agregada I: Construção do modelo IS- LM também conta na categoria de investimento do PIB. A variável G representa a despesa do governo em novos bens e serviços produzidos. A variável T representa os impostos de montante fixo e Y - T representa o rendimento disponível. A variável M representa a massa monetária nominal, P é o nível de preços e M/P é a massa monetária real. A variável r é a taxa de juro real. A variável (M/P)d representa a procura real de moeda. O consumo depende positivamente do rendimento disponível, o investimento depende negativamente da taxa de juro real e a procura real de moeda depende positivamente do rendimento real e negativamente da taxa de juro real. b. A curva IS representa todas as combinações da taxa de juro real r e do produto real Y de modo a que o mercado de bens esteja em equilíbrio. A equação da curva IS pode ser derivada da seguinte forma: Y = C + I + G Y = (120 + 0,5(Y - T)) + (100 - 10r) + 50 Y = (120 + 0,5(Y -40)) + (100 -10r) + 50 Y = 250 + 0,5Y - 10r 0,5Y = 250 - 10r Y = 500 - 20r A curva IS é ilustrada na Figura 11-12. r taxa de juro IS Figura 11-12 LM 5 400 Y produção, rendimento c. A curva LM representa todas as combinações da taxa de juro real r e do out- put real Y, de modo a que o mercado monetário esteja em equilíbrio. A equação da curva LM pode ser obtida da seguinte forma: ⎛ M ⎞ d ⎜⎝ P ⎥⎠ = M p Y - 20r = 600 2 Y = 300 + 20r. A curva linear é ilustrada na Figura 11-12. d. Para encontrar os níveis de equilíbrio da taxa de juros e do produto (ou renda), defina a equação para a curva IS igual à equação para a curva LM e resolva para a taxa de juros r para obter 5. Agora, substitua a taxa de juros de 5 de volta em qualquer uma das equações para resolver Y igual a 400.