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Podcast 
Disciplina: Conceitos, Técnicas de Auditoria e o Auditor 
Independente 
Título do tema: A Responsabilidade do Auditor e o Relatório da 
Auditoria Independente 
Autoria: Rafaela Souza Pereira 
Leitura crítica: Fernanda da Silva Ferreira Oliveira 
 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a responsabilidade do 
auditor independente e consequentemente a sua atuação dentro das 
organizações. 
Ao começar um trabalho de auditoria, muitas pessoas pensam a seguinte frase 
na cabeça: “mas o auditor, é da polícia?”. Mas, é claro que não! O auditor 
independente não tem autonomia legal para atuar com questões ligadas ao 
ambiente jurídico. Contudo, eventualmente pode ser que o profissional seja 
exposto a alguma experiência que coloque em questão um ambiente antiético 
ou fraudulento, no qual, ele tenha que se cercar de procedimentos que vão 
assegurar a sua opinião. 
Antigamente existia um conceito de que o auditor tinha como pressuposto a 
função de fiscalizar, mas isto é uma teoria que ficou no passado. Em primeiro 
lugar, o profissional de auditoria é independente, logo está separado até 
mesmo da pessoa que o contratou, e esta separação é um amparo legal para 
que a sua opinião não sofra nenhuma influência pela contratante. 
Assim, é importante salientar que o auditor tem como atuação básica a 
utilização do princípio da independência, pois a sua isenção do processo 
garante a ele uma visão ampla e um nível de questionamento elevado, o que 
reflete em uma opinião tecnicamente mais eficaz. 
Para subsidiar essas questões, existem normas de auditoria que tratam do 
tema da responsabilidade do auditor, um exemplo delas é a NBC TA 240, no 
qual, descreve sobre a responsabilidade do auditor em relação a fraude no 
contexto da avaliação das demonstrações contábeis, mas afinal de contas, o 
que isso quer dizer? Quer dizer, que o auditor não pode ser responsabilizado 
para prevenção e detecção de fraude no ambiente contábil das organizações, 
pois cabe a governança das empresas, ou seja, a alta administração mitigar 
este risco. 
É importante salientar que a administração das empresas conjuntamente com a 
supervisão geral dos responsáveis pela governança elabore políticas que 
possam prevenir a fraude e que possam reduzir através da implantação de 
uma cultura com ética e comprometimento empresarial. 
Mas é tão fácil assim? Não! A implantação de uma cultura organizacional 
diferenciada exige da alta administração um alto comprometimento com cada 
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unidade de trabalho, e esta adoção leva certo tempo para que a equipe esteja 
integrada. 
Uma coisa é fato, o auditor possui uma grande responsabilidade ao atuar nas 
organizações como um profissional íntegro e ético, e deve desempenhar as 
suas funções com a mais absoluta transparência possível. Apesar do 
profissional de auditoria desconfiar de algum caso de fraude, ele não 
estabelece juridicamente nenhuma ação, pois a responsabilidade por detecção 
de processos fraudulentos está sob a supervisão da sua governança 
coorporativa, ou seja, pela alta administração. 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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