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TCC 2ª Licenciatura EM Historia
História Geral (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo)
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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
TCC 2ª Licenciatura EM Historia
História Geral (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo)
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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Baixado por Daiane Aguiar de Moraes Mendes (daianemoraes.jp@gmail.com)
lOMoARcPSD|39667728
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UNIFAVENI 
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
 
 
2ª LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
BRIGIDA TAVARES FERREIRA ROSSI 
 
 
 
 
ACONTECIMENTOS MARCANTES NA HISTÓRIA MODERNA E 
CONTEMPORÂNEA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAIXO GUANDU – ES 
2021 
Baixado por Daiane Aguiar de Moraes Mendes (daianemoraes.jp@gmail.com)
lOMoARcPSD|39667728
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UNIFAVENI 
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
 
 
 
BRIGIDA TAVARES FERREIRA ROSSI 
 
 
 
 
 
 
 
ACONTECIMENTOS MARCANTES NA HISTÓRIA MODERNA E 
CONTEMPORÂNEA 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado como requisito parcial à 
obtenção do título de 2ª Licenciatura em 
História. 
 
 
 
 
 
 
 
BAIXO GUANDU -ES 
2021 
Baixado por Daiane Aguiar de Moraes Mendes (daianemoraes.jp@gmail.com)
lOMoARcPSD|39667728
UNIFAVENI 
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
 
ACONTECIMENTOS MARCANTES NA HISTÓRIA MODERNA 
E CONTEMPORÂNEA 
 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o 
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial 
ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação 
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
 
RESUMO- Idade Moderna foi uma das formas encontradas pelos historiadores para se dividir a história 
da humanidade. Seu recorte temporal inicia-se com a queda do Império Bizantino e a tomada da cidade 
de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453. Seu recorte final está delimitado com a 
Revolução Francesa, em 1789. Essa divisão é pautada na perspectiva histórica europeia, já que os 
marcos divisórios se referem indireta ou diretamente a fatos importantes para os europeus. A tomada 
de Constantinopla pelos turcos pôs fim ao Império Bizantino – herdeiro direto do Império Romano da 
Antiguidade e surgido onde hoje é a Itália – e representou o fim de uma longa era. A concepção de 
uma Idade Moderna era também uma ruptura com o que foi considerado como uma Idade Média da 
História. Média, nesse sentido, era o período entre a Antiguidade e a Idade Moderna. A própria divisão 
histórica como conhecemos (Idades Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea) surge nesse 
momento da História europeia. A Idade Moderna foi uma oposição à Idade Média, considerada 
equivocadamente como uma Idade das Trevas, já que era dominada pela religião e pelo obscurantismo 
cristão-católico. A Idade Moderna apareceria como o momento de retomar a perspectiva de vida da 
Antiguidade greco-romana, considerada como o auge cultural da humanidade. O equívoco, nesse 
sentido, foi o de não considerar a produção cultural, filosófica e mesmo técnica verificada durante o 
período da Idade Média. Politicamente a Idade Moderna ficou caracterizada principalmente pela criação 
dos Estados Nacionais na Europa. Foi nesse processo que surgiram as monarquias nacionais, criando 
estruturas políticas e administrativas centralizadas, em contraste à descentralização predominante na 
Idade Média. Essa estrutura político-administrativa serviu ainda de base para o fortalecimento do 
capitalismo e do poder político da burguesia. 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Idade Moderna. Revolução. Monarquias. 
 
 
 
 
 
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FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
1. INTRODUÇÃO 
 
Dentro da periodização clássica utilizada na História, a Idade Moderna é um 
dos períodos da história humana e sucedeu a Idade Média e antecedeu a Idade 
Contemporânea. Cronologicamente, a Idade Moderna começou com a conquista de 
Constantinopla pelos otomanos em 1453 e se encerrou com a tomada da Bastilha em 
1789. 
A idade moderna representou uma ruptura com as estruturas sociais, 
econômicas, políticas, religiosas e culturais da Idade Média. Com a Modernidade 
desaparece a sociedade de ordens que negava o exercício das liberdades individuais 
e favorecia os grandes organismos coletivos. 
Nesse período ocorre a laicização econômica e política da Europa, além das 
mudanças nas concepções de autonomia e favorecimento da razão humana. Neste 
artigo, pretende-se abordar as principais características das rupturas provocadas pela 
Modernidade que se apresentaram como processos revolucionários em muitos 
âmbitos, a saber: econômicos, com o fim do sistema feudal e o advento do modo 
capitalista de produção; políticos, com o nascimento do Estado moderno; sociais, com 
a formação e afirmação de uma nova classe social, a burguesia e ideológico-cultural 
com a laicização e racionalização da vida humana, opondo-se a toda e qualquer forma 
de dominação e explicação religiosa da realidade. 
Além desses fatores, serão abordados os dois grandes movimentos sociais da 
Idade Moderna, o Renascimento e a Reforma Religiosa. O Renascimento se 
caracterizou por um revigorado interesse pelo passado greco-romano clássico, 
especialmente pela sua arte e pela ciência. 
O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a 
Europa, durante os séculos XV e XVI. Já a Reforma Religiosa se caracterizou por um 
movimento cismático dentro da Igreja católica iniciado nos séculos XIV e XV, que 
colocou em questão a autoridade do papa e provocou a desagregação da Igreja, 
fazendosurgir então o termo protestante, designação dada aos defensores da religião 
reformada. 
 
 
 
 
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2. CONCEITO DE IDADE MODERNA 
 
 Uma consideração importante a respeito desses marcos é o fato de que não 
podemos interpretá-los de maneira definitiva. Isso significa que a conquista de 
Constantinopla pelos otomanos em 1453 não fez com que todas as características da 
Idade Média desaparecessem da Europa em 1454. 
Esse fato é entendido pelos historiadores como um marco que ocasionou 
mudanças significativas na Europa. Essas modificações podem ser percebidas no 
curto prazo, mas só no longo prazo que de fato as diferenças substanciais se tornaram 
perceptíveis. E mesmo com a mudança de período, muitas semelhanças perduraram. 
Jacques Le Goff cunhou o termo “longa Idade Média”, usado por ele para se referir a 
fragmentos do período medieval que permaneceram no longo prazo. Alguns deles, 
inclusive, existiram até meados do século XIX, portanto Idade Contemporânea 
Outra observação importante é entendermos que esses marcos são 
balizadores que possuem um ponto de vista eurocêntrico, portanto tiveram impacto 
diretamente nas sociedades europeias e ignoraram os acontecimentos da história de 
outras sociedades que não a europeia e ocidental. 
O conceito de Idade Moderna surgiu como uma necessidade de determinados 
intelectuais de diferenciar a época em que eles estavam inseridos do período 
medieval. A Idade Moderna, portanto, surgiu quando foi pensada a Idade Média. O 
primeiro erudito que pensou nisso foi um italiano do século XIV 
chamado Francesco Petrarca. 
No século seguinte, essa ideia ganhou força, uma vez que muitos intelectuais, 
sobretudo na região da Itália, começaram a defender a ideia de que os valores de seu 
século eram diferentes dos valores existentes na Europa de séculos passados. 
Começava a ganhar espaço já nesse século a ideia de que a preeminência do homem 
tinha substituído a de Deus. 
O raciocínio desses intelectuais partia da ideia de que existia uma antiguidade 
que encarnava os ideais de arte e conhecimento deles. Essa era a Antiguidade 
Clássica. A partir da derrocada dos romanos, iniciou-se um novo período, que se 
encerrou com a cultura do século XV, entendido por eles próprios como “moderno”. O 
período entre essa cultura moderna e essa Antiguidade Clássica ficou conhecido 
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como Tempo Médio. Daí veio a Idade Média, expressão utilizada pela primeira vez em 
1469, por Giovanni Andrea. 
Os marcos estabelecidos também foram pensados por intelectuais dessa 
época. No caso da Idade Moderna, o historiador alemão Christopher Keller afirmou 
em um volume de uma enciclopédia escrita por ele e publicada em 1688 que a Idade 
Média tinha se encerrado com a conquista de Constantinopla em 1453. 
 
 
3. AS ORIGENS DO PENSAMENTO LIBERAL NA IDADE MODERNA 
 
 Segundo Cambi, a modernidade se apresenta com características 
revolucionárias e de transformações em relação organização econômica, social e 
cultural da Idade Média. Essas transformações estavam ligadas ao fim do feudalismo 
e início do modo de produção capitalista, bem como ao fim de uma visão de mundo 
emblemática, que tinha a igreja como elemento agregador e universalizador. 
Por conseguinte, podemos também relatar outros acontecimentos que 
contribuíram para as mudanças de paradigmas intelectuais da Idade Moderna, tais 
como os grandes descobrimentos do século XV, o renascimento comercial e urbano 
e o crescimento populacional europeu. 
Desse modo, as velhas concepções e estruturas sociais, políticas, econômicas 
e filosóficas da Idade Média vão sendo rompidas. Esse rompimento se deve 
inicialmente por dois movimentos o Renascimento e a Reforma Religiosa. O 
Renascimento foi um movimento principiado na Itália no século XIV e difundido por 
toda à Europa nos séculos XV e XVI. 
Esse movimento despertou um renovado interesse pela cultura secular greco-
romana, principalmente nas artes e nas ciências (RUSSELL, 2004). Para Châtelet, 
Duhamel e Pisier (2009), as transformações ocorridas no limiar XVI, ligadas ao 
Renascimento abalam toda a sociedade da Europa Ocidental. Essas transformações 
envolviam, 
a)as realidades históricas e econômicas (extensão 
e aplicação – prática das descobertas feitas durante 
a Idade Média; desenvolvimento da civilização 
urbana, comercial e manufatureira); b) a imagem do 
mundo (descoberta do Novo Mundo; revoluções 
astronômicas de Copérnico e Kepler e física de 
Galileu); c) a representação da natureza (o 
universal medieval dos signos é substituído por 
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uma realidade espacial a conquistar e explorar); d) 
a cultura (a redescoberta da Antiguidade greco-
romana pelos humanistas suscita um maior 
interesse pelo homem enquanto dado natural e 
pelas especulações ético-políticas); e) o 
pensamento religioso (a radicalização da 
contestação do poder e da hierarquia de Roma, 
esboçada no século XIV por J. Hus, na Boêmia, e 
Wycliff, na Inglaterra, pelos movimentos que 
reivindicam o cristianismo primitivo e se apoiam em 
especificidades “nacionais”). (p. 35) 
 
É importante sublinhar que além desses fatores, durante a Idade Moderna o 
homem passa a dar maior importância a si mesmo, valorizando sua condição humana 
e sua capacidade de intervenção na natureza. A visão teocêntrica é sobreposta pela 
visão antropocêntrica da realidade. 
Essa perspectiva de mudança é inter-relacionada com dois novos valores da 
sociedade moderna, o individualismo - valorização do indivíduo, e o racionalismo - 
valorização da razão (RUSSELL, 2004). 
De acordo com Abrão, outro fator responsável por essas transformações se 
devia a ideia de reforma do cristianismo, que gerou um movimento cismático dentro 
da Igreja católica iniciado “[...] nos séculos XIV e XV, quando foi colocada em questão 
a autoridade do papa, e a desagregação da Igreja acentuou-se” (p. 171). Esses 
movimentos tiveram seus conceitos retomados pela Reforma Religiosa no século XVI, 
que entre outras coisas reivindica maior participação na vida religiosa e acesso à 
leitura e compreensão da bíblia que até então era escrita em latim. 
De maneira semelhante, os ideais dos reformadores também liberaram “[...] os 
desejos de justiça, igualdade e liberdade. E, com isso, surge uma nova noção: do 
direito à resistência contra a dominação e opressão”. Nesse período a igreja católica 
passava por uma intensa crise moral provocada pela venda de indulgências e pelos 
pesados impostos papais. Desse modo, o frade agostiniano alemão Martinho Lutero 
(1483-1546), veio a público em 1517 e proclamou as noventa e cinco teses que 
recomendavam que a igreja mantivesse a fé individual com base nos preceitos 
bíblicos (RUSSELL, 2004). 
Por esses atos, Lutero recebeu a bula pontifícia de excomunhão em 1520 e a 
queimou em praça pública. A reforma iniciada por Lutero aos poucos deixa de ser uma 
questão religiosa e se transforma em uma questão política, pois, “[...] os príncipes e 
governantes alemães começaram a tomar partido, e logo a Reforma se transformou 
numa revolta política dos alemães contra o poder mais sutil do papa”. 
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Segundo Weber, no Calvinismo, a riqueza era condenável somente na medida 
em que passa a “[...] constituir uma tentação para a vadiagem e para o aproveitamento 
pecaminoso da vida”. Assim o desejo de pobreza era reprovado, pois “[...] equivalia a 
querer ser doente, era reprovável do ponto de vista da glorificação do trabalho e 
derrogatório à gloria de Deus”. 
Essas tendências econômicas apareceram com maior intensidade na Nova 
Inglaterra, na Holanda e na Inglaterra do século XVII. A influência de uma concepção 
de vida puritana influenciou a acumulação de capital e “[...] favoreceu o 
desenvolvimento de uma vida econômica racional burguesa. [...] tendo sido o berço 
do moderno homem econômico”. 
 
 
4. PERÍODOS DA HISTÓRIA 
 
 A História é dividida em cinco grandes períodos. Essa periodização da história 
é algo comum para nós que estamos no século XXI, mas nem sempre foi assim, 
porque ela é uma criação recente. 
O historiador francês Jacques Le Goff fala que a utilização da periodização é 
uma forma encontrada pelo homem para dominar o tempo, ou seja, a criação de 
períodos foi a forma que encontramos para organizar nossa vida cotidiana e 
entendermos as mudanças que ocorrem com o passar do tempo. 
Ao longo da história humana, várias nomenclaturas diferentes foram utilizadas 
para periodizar o tempo, e essa ação se consolidou como uma necessidade, 
sobretudo quando a História se tornou uma área do saber profissional e uma matéria 
de ensino escolar. Esse processo aconteceu na passagem do século XVIII para o XIX, 
embora desde a Antiguidade já existiam registros que mostram a utilização da 
periodização por diferentes intelectuais. 
A periodização da forma como utilizamos hoje nos permite identificar momentos 
marcantes que serviram como catalisadores de transformações das sociedades. 
Dentro da lógica do século XIX, a periodização incluía muito a ideia de evolução da 
humanidade ao longo do tempo, mas, atualmente, os historiadores também defendem 
a ideia de que a periodização nos permite visualizar momentos de retração e que nem 
só de progressos vive o homem. 
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A partir do século XIV, principalmente a partir do século XVI, começou a se 
formar uma ideia que dividia o mundo em três grandes eras: a era antiga, a medieval e 
a era moderna. A periodização atual que temos se estruturou a partir do século XIX e 
dividiu a história em cinco períodos: 
• Pré-História: A pré-história corresponde ao período da história que antecede a 
invenção da escrita, desde o começo dos tempos históricos registrados até 
aproximadamente em 3 500 a.C. É estudada pela antropologia, arqueologia e 
paleontologia. 
• Idade Antiga: Idade Antiga ou Antiguidade, na periodização das épocas históricas da 
humanidade, é o período que se estende desde a invenção da escrita até à queda do 
Império Romano do Ocidente. 
• Idade Média: A Idade Média é um período da história da Europa entre os séculos V e 
XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a 
transição para a Idade Moderna. 
• Idade Moderna: A Idade Moderna foi um período específico da História do Ocidente 
que se inicia no final da Idade Média em 1453 d.C. 
• Idade Contemporânea: A Idade Contemporânea, também chamada de 
Contemporaneidade, é o período atual da história ocidental e cujo início remonta à 
Revolução Francesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/prehistoria.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-antiga.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-media.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-contemporanea.htm
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5. CONCLUSÃO 
 
Como vimos, a ideia de uma idade moderna foi resultado do pensamento 
renascentista, que procurava diferenciar-se do pensamento medieval. Um dos 
registros mais antigos que determinam o início cronológico desse período moderno foi 
encontrado em uma enciclopédia escrita por um alemão do século XVII 
chamado Christopher Keller. 
Neste trabalho vimos que a Idade Moderna representou uma grande ruptura 
cultural, econômica, política, social e religiosa com as estruturas fixas da Idade Média. 
Nesse período da história da humanidade tiveram início os processos de laicização 
do mundo moderno, possibilitando assim a emancipação das condições de vida, de 
produção e de concepção de mundo, agora possibilitado pelo viés racional e científico. 
Para alguns historiadores, todas essas mudanças também provocaram uma revolução 
na educação e na pedagogia. 
A formação humana passou a seguir novos percursos baseados em novos 
valores e modelos fundamentados na laicidade e na razão humana. A escola como 
instituição passou a ocupar um lugar cada vez mais centralizado, orgânico e funcional 
para o desenvolvimento da sociedade moderna. Com a Modernidade surge ainda a 
pedagogia como ciência, saber da formação humana que tende a controlar 
racionalmente as inúmeras variáveis que ativam esse processo. 
A Idade Moderna foi um período em que, política e economicamente, mudanças 
significativas começaram a acontecer. No campo da política, o estabelecimento dos 
Estados nacionais, que se iniciou na Baixa Idade Média, contribuiu para mudanças 
significativas na forma como o poder era exercido. 
Aquele poder descentralizado da Idade Média, que fazia o rei depender da 
fidelidade de seus nobres por meio de um acordo de vassalagem e suserania, perdeu 
espaço, e o poder centralizado do rei estabeleceu-se no lugar. As monarquias 
absolutistas foram a forma de governo encontrada para que os Estados pudessem 
lidar com a complexidade da burocracia moderna. 
As práticas do mercantilismo permitiram a acumulação de um capital que foi 
utilizado no investimento da industrialização na Inglaterra, pioneira da Revolução 
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https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/estado-nacional-moderno.htm
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/estado-nacional-moderno.htm
https://www.historiadomundo.com.br/idade-media/baixa-idade-media.htm
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/o-absolutismo-e-o-rei.htm
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https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-industrial.htm
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Industrial. O desenvolvimento da indústria na segunda metade do século XVIII 
possibilitou o estabelecimento do capitalismo no mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
 
ABRÃO, B. S. Os pensadores: história da filosofia. São Paulo: São Paulo: Nova 
Cultural, 1999. 
CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp. 1999. 
CHÂTELET, F; DUHAMEL, O; PISIER, E. História das ideias políticas. Rio de 
Janeiro: Zahar, 2009. 
RUSSELL. B. História do pensamento ocidental. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 2. Ed. São Paulo: 
Pioneira, 2001. 
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna- Acesso em 19 de Setembro de 
2021. 
 
Baixado por Daiane Aguiar de Moraes Mendes (daianemoraes.jp@gmail.com)
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https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna

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