Prévia do material em texto
99 desafia prefeitos e lança mototáxi em SP e Rio Recentemente, as duas prefeituras vetaram a modalidade quando foi oferecida pela Uber Quem é Jean Paul Prates, nomeado para a presidência da Petrobras? Ex-senador é contra a política de preços da estatal e defende a criação de fundo de estabilização de preços No Senado, foi autor de propostas envolvendo a transição energética e práticas sustentáveis, entre elas a lei que regulamenta a captura e o armazenamento de carbono (CO₂). Também atuou como relator do Marco Legal das Ferrovias, das novas leis sobre a produção de biogás em aterros sanitários e da nova lei de mobilidade urbana sustentável. Antes, foi membro da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro) no final da década de 1980. Ele fundou a primeira consultoria brasileira especializada em petróleo e participou da elaboração da Lei do Petróleo. Também foi o redator do Contrato de Concessão oficial brasileiro e do Decreto dos Royalties. Aproximação do Uruguai com a China é ‘bomba atômica’ para o Mercosul Argentina, Brasil e Paraguai temem que acordo bilateral entre os países possa rachar o bloco; especialistas ouvidos pela Jovem Pan dizem que avanços nas negociações representam um risco Governo federal anuncia troca no Comando do Exército General Tomás Miguel Ribeiro Paiva assume o cargo A confirmação do interino no cargo foi feita pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, somente no dia 6 de janeiro deste ano. No dia 8, bolsonaristas radicais invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, em Brasília. O ocorrido pode ter influenciado na decisão de Lula, que criticou, em entrevista, a atuação da Inteligência das Forças Armadas em relação aos ataques. Como líderes das duas maiores democracias das Américas, o presidente Biden e o presidente Lula se comprometeram a trabalhar juntos para fortalecer as instituições democráticas e saudaram a segunda Cúpula pela Democracia, a realizar-se em março de 2023. Ambos os líderes notaram que continuam a rejeitar o extremismo e a violência na política, condenaram o discurso de ódio, reafirmaram sua intenção de construir resiliência da sociedade à desinformação, e concordaram em trabalhar juntos nessas questões. Eles discutiram objetivos comuns de avançar a agenda dos direitos humanos por meio da cooperação e coordenação em questões como inclusão social e direitos trabalhistas, igualdade de gênero, equidade e justiça raciais, e a proteção dos direitos das pessoas LGBTQI+. Eles também se comprometeram a revitalizar o Plano de Ação Conjunta Brasil- EUA para a Eliminação da Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade para benefício mutuo de comunidades raciais, étnicas e indígenas marginalizadas, incluindo afrodescendentes em ambos os países. Os dois líderes estão determinados a dar prioridade urgente à mudança climática, ao desenvolvimento sustentável e à transição energética. Eles reconhecem o papel de liderança que o Brasil e os EUA podem desempenhar por meio da cooperação bilateral e multilateral, inclusive sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris. Os presidentes Lula e Biden recordaram a Iniciativa Conjunta sobre Mudança do Clima estabelecida em 2015, que criou o Grupo de Trabalho de Alto Nível Brasil-EUA sobre Mudança do Clima (GTMC). Eles decidiram instruir o GTMC a voltar a reunir-se com a maior brevidade possível para discutir áreas de cooperação, como o combate ao desmatamento e à degradação, o fortalecimento da bioeconomia, da implantação de energia limpa, das ações de adaptação e a promoção de práticas agrícolas de baixo carbono. Como parte desses esforços, os EUA anunciaram sua intenção de trabalhar com o Congresso norte-americano para fornecer recursos para programas de proteção e conservação da Amazônia brasileira, incluindo apoio inicial ao Fundo Amazônia, e para alavancar investimentos nessa região crítica. Os líderes também expressaram sua determinação em combater a fome e a pobreza, melhorar a segurança alimentar global, promover o comércio e remover barreiras, promover a cooperação econômica e fortalecer a paz e a segurança internacionais. Eles também discutiram seu interesse em intensificar a cooperação bilateral em áreas como comércio e investimento, energia, saúde, ciência, tecnologia e inovação, defesa, educação e cultura, e assuntos consulares, por meio de uma abordagem focada em resultados que beneficie ambas as sociedades. Reconhecendo a importância da resiliência das cadeias de suprimentos, especialmente na atual conjuntura global, os presidentes se comprometeram a continuar a cooperação nesse campo com diálogos público-privados específicos. Os dois líderes também discutiram uma ampla gama de questões globais e regionais de interesse mútuo. Eles lamentaram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes de seu território como violações flagrantes do direito internacional e pediram uma paz justa e duradoura. Expressaram preocupação com os efeitos globais do conflito na segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do planeta, e manifestaram apoio ao pleno funcionamento da Iniciativa Grãos do Mar Negro. O presidente Lula e o presidente Biden tencionam fortalecer a cooperação em instituições multilaterais, particularmente no contexto da próxima presidência brasileira do G20. Os dois líderes expressaram a intenção de trabalhar juntos para uma reforma significativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluindo a expansão do órgão para incluir assentos permanentes paras países na África e na América Latina e Caribe, de modo a torná-lo mais representativo dos membros da ONU e aperfeiçoar sua capacidade de responder, de forma mais eficaz, as questões mais prementes de paz e segurança global. O presidente Lula convidou o presidente Biden a visitar o Brasil, e o presidente Biden aceitou o convite. Os dois líderes se comprometeram a ampliar o diálogo e a buscar uma cooperação mais profunda na preparação para a celebração do bicentenário das relações diplomáticas Brasil-EUA em 2024. Marinha afunda o porta-aviões desativado São Paulo, após meses de impasse Nesta sexta, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) liberou que a Marinha afundasse o porta-aviões, rejeitando um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que via grave risco ambiental na decisão. Três buracos no casco da embarcação fizeram com que o navio se enchesse de água, o que tornou o afundamento inevitável, segundo uma inspeção realizada pela Marinha do Brasil. De acordo com o documento, se nada fosse feito, o porta-aviões iria afundar de forma descontrolada até meados de fevereiro. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) avaliou que o afundamento do navio pode provocar os seguintes danos ambientais: • A liberação de materiais poluentes contidos na estrutura pode causar distúrbio na capacidade filtrante e dificuldade de crescimento em organismos aquáticos; • O impacto físico sobre o fundo do oceano pode provocar a morte de espécies e a deterioração de ecossistemas; • Emissão de gases (CFCs e HCFCs) usados no isolamento de salas contribuem, a partir da corrosão das paredes, para a degradação da camada de ozônio; • A carcaça pode atrair espécies invasoras prejudiciais para a biodiversidade nativa; • Microplásticos e metais pesados presentes em tintas da embarcação podem se tornar protagonistas de bioacumulação indesejável em organismos aquáticos. Segundo o MPF, a sucata da embarcação tem 9,6 toneladas de amianto, substância que tem potencial tóxico e cancerígeno. O casco também conta com 644 toneladas de tintas e outros materiais perigosos. De acordo com o Ibama, o navio não transportava carga tóxica, mas os materiais perigosos fazem parte "indissociável" de sua estrutura.Um desses materiais é o amianto, uma fibra mineral considerada tóxica. Atualmente proibida em mais de 60 países, o amianto era utilizado em diversos segmentos industriais. Desde 2017, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu totalmente o uso do amianto no Brasil. A Marinha só assumiu a gestão do porta-aviões depois que a MSK, companhia que o transportou entre o Brasil e a Europa, ameaçou abandonar o casco no meio do oceano. Navios de guerra do Irã atracam no Brasil, mesmo após pressão dos EUA Mesmo após pressão contrária dos EUA, duas embarcações do exército do Irã estão atracadas no Brasil. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (27) pela Autoridade Portuária do Rio de Janeiro. De acordo com o comunicado, o porta-helicópteros IRIS Makran e a fragata IRIS Dena chegaram em águas brasileiras na manhã de domingo (26) a devem ficar no Porto do Rio até o dia 4 de março. Por se tratar de navios de guerra, a parada no Brasil dependia de autorização da Marinha. O que ocorreu no último dia 24, com publicação de despacho no Diário Oficial da União. O documento autorizou o “desembarque da tripulação e convívio social, observando normas sanitárias locais vigentes em conformidade com as condições epidemiológicas na ocasião da visita”. Dias antes, em conversa com jornalistas em Brasília, a embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, deixou claro o posicionamento do governo norte-americano sobre o assunto. “Esses navios, no passado, facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas e já tiveram sanções da ONU [Organização das Nações Unidas]. O Brasil é um país soberano, mas acreditamos fortemente que esses navios não deveriam atracar em qualquer lugar”, disse à época. O governo brasileiro chegou a “segurar” a autorização por alguns dias. Concidentemente no período em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve com o presidente dos EUA, Joe Biden. Mas logo veio a decisão. Alemanha barra venda de blindados brasileiros para as Filipinas A decisão foi encarada no governo como uma retaliação à recusa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vender munição de tanques para Berlim repassar à Ucrânia, invadida pela Rússia. O governo da Alemanha embargou a exportação de 28 carros blindados Guarani, fabricados no Brasil, para as Filipinas. A decisão foi encarada no governo como uma retaliação à recusa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vender munição de tanques para Berlim repassar à Ucrânia, invadida pela Rússia. O equipamento brasileiro tem componentes alemães. A postura do Brasil em relação ao conflito entre russo e ucranianos tem suscitados críticas da comunidade diplomática dentro e fora do país. Um ano após o início da guerra, o Itamaraty mantém a estratégia de neutralidade frente ao conflito, posição considerada ambígua e que especialistas e embaixadores têm dúvidas se será viável manter em caso de escalada da guerra. Isso porque, de um lado, a Ucrânia recebe apoio dos Estados Unidos e outros aliados estratégicos do Brasil. Mas, no extremo oposto, está a Rússia, parceiro comercial de longa data que sustenta o consumo de fertilizantes e integra o Brics. Assim como a China — cujo presidente, Xi Jinping, esteve há poucos dias em Moscou —, desde o governo Bolsonaro, e mantida no de Lula, a ideia tem sido não isolar os russos e adotar uma posição de diálogo com ambas as partes do conflito. Essa posição foi o que levou o presidente a negar pessoalmente ao chanceler Olaf Scholz, na visita que fez ao Brasil, munição para os tanques Leopard-1 que Berlim remeteria para os ucranianos. Para o ex-embaixador do Brasil nos EUA e na China Roberto Abdenur, tal decisão foi um erro. Os veículos são fabricados na Iveco em Sete Lagoas e possuem sistemas e peças de origem alemã sujeitas ao controle de exportação. Cinco unidades já estão no pátio da empresa aguardando o comprador. A operação comercial com as Filipinas foi feita por meio do governo de Israel. Lula renova protagonis mo do Brasil na cúpula da Celac Os presidentes dos países que integram a Comunidade dos Estados Latino- Americanos e Caribenhos (Celac) comemoraram o retorno do Brasil ao foro internacional se comprometeram a promover a integração em meio às diversas crises que afetam a região. A 7ª cúpula da entidade, realizada nesta terça-feira (24/01) em Buenos Aires, teve como protagonista o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que promoveu o retorno do Brasil à Celac após anos de ausência durante o governo de Jair Bolsonaro. Em 2020, Bolsonaro suspendeu a participação brasileira no foro alegando que a Celac "dava protagonismo a regimes não democráticos, como os da Venezuela, Cuba e Nicarágua". No evento, Lula agradeceu ao apoio à institucionalidade brasileira após ao atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. A Celac ocorre em um momento de múltiplas crises em várias das 33 nações que participam do foro. O Peru atravessa uma grave crise institucional, com uma sucessão de presidentes em um período de poucos anos, sendo que a maioria destes foram destituídos. O caso mais recente foi o de Pedro Castillo, afastado pelo Congresso depois de uma tentativa de dissolver o Legislativo e governar por decreto. A tentativa de golpe não contou com o apoio das Forças Armadas, e Castillo acabou sendo preso. Mesmo assim, o país ainda vive uma série de protestos contra o governo de sua sucessora, Dina Boluarte, que resultaram na morte de 46 pessoas. A crise peruana ainda não demonstra sinais de arrefecimento. Na Nicarágua, dezenas de opositores do regime do presidente Daniel Ortega – ausente na cúpula da Celac – estão presos, em meio a uma série de denúncias de violações dos direitos humanos no país. A Argentina, em pleno ano eleitoral, atravessa uma crise inflacionária, enquanto o governo de Fernández lança uma série de medidas para conter o aumento dos preços, ao mesmo tempo em que luta para cumprir as metas fiscais estabelecidas no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) com quem o país possui uma dívida de 44 bilhões de dólares. O Chile dará inicio a um novo processo para elaborar uma Constituição para substituir a Carta Magna do país, estabelecida durante a ditadura do general Augusto Pinochet. No ano passado, um novo texto elaborado por uma Assembleia Constituinte foi rejeitado através de uma consulta popular. O Mercosul também está afundado em uma crise, depois da decisão do Uruguai de negociar um acordo comercial bilateral com a China, sem a anuência dos demais países-membros do bloco. A decisão do presidente Luis Lacalle Pou foi duramente criticada pelo Brasil, Argentina e Paraguai. Na cúpula da Celac, no entanto, o presidente uruguaio propôs a criação de uma zona de livre comércio na América Latina e no Caribe. Programa Minha Casa, Minha Vida é relançado por medida provisória Foi relançado por meio da Medida Provisória (MP) 1.162/2023, publicada nesta quarta-feira (15) no Diário Oficial da União, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A proposta é atender famílias com renda mensal de até R$ 8 mil, na zona urbana, e anual de até R$ 96 mil, na zona rural. Criado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida, foi extinto em 2020, quando foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, criado pelo governo Jair Bolsonaro, com muitas alterações em relação ao programa original. Além de ter como diretriz o atendimento habitacional prioritário às famílias de baixa renda, o programa prevê resultados a partir da redução das desigualdades sociais e regionais, o estímulo a políticas fundiárias, a cooperação federativa, o fortalecimento do Sistema Nacional de Habitação, da geração de emprego e renda, entre outros. Serão priorizadas para atendimento as famílias que tenham como responsáveis a mulher. Na sequência, estão as unidades familiares compostas por pessoas com deficiência, idosas, crianças ou adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade,de emergência ou calamidade, em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais e em situação de rua. O que muda com a decisão do STF sobre a linguagem neutra A lei de Rondônia que proibia o ensino da variante linguística se tornou inconstitucional; saiba como ficam as outras 45 legislações semelhantes no Brasil O Supremo Tribunal Federal decidiu que é inconstitucional os estados determinarem se as escolas devem utilizar ou não a linguagem neutra em sala de aula. De acordo com a Corte, é atribuição da União, ou seja, do Ministério da Educação, tratar do tema. O julgamento no tribunal veio a partir de uma ação direta de inconstitucionalidade, movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), especificamente sobre o estado de Rondônia. No entanto, outras 20 unidades da federação contam com legislações semelhantes. Um levantamento da Universidade Federal de São Carlos mostrou que, de janeiro de 2020 a fevereiro de 2022, o Brasil contava com 45 projetos de lei em tramitação ou aprovados que propunham a proibição da linguagem inclusiva nas escolas. Sancionada lei que tipifica como crime de racismo a injúria racial Foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (12) a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei 14.532, de 2023, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo. Vaca louca: saiba mais sobre a doença que ficou conhecida nos anos 80 e 90 Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina em um animal em uma pequena propriedade no município de Marabá, no Pará