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1) Cite as funções de 3 proteínas e suas funções no organismo Hemoglobina: A hemoglobina é uma proteína encontrada nos glóbulos vermelhos do sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo, e também ajuda a transportar dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões. Insulina: A insulina é uma proteína produzida pelo pâncreas e desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de glicose no sangue. Ela permite que as células absorvam glicose da corrente sanguínea para uso como energia ou armazenamento. Anticorpos (Imunoglobulinas): Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de antígenos, como bactérias, vírus e toxinas. Eles ajudam a neutralizar ou destruir esses antígenos, auxiliando o corpo na defesa contra infecções e doenças 2) Cite a função do ácido desoxirribonucleico O ácido desoxirribonucleico (DNA) é uma molécula fundamental que contém as informações genéticas necessárias para o desenvolvimento, funcionamento e reprodução dos organismos vivos. Sua função principal é armazenar e transmitir informações genéticas de uma geração para outra. O DNA fornece o código necessário para a síntese de proteínas, que por sua vez desempenham uma ampla variedade de funções no organismo, desde a estruturação das células até a regulação de processos metabólicos e a resposta a estímulos ambientais. Em suma, o DNA é essencial para a hereditariedade e para a manutenção da vida 3) Qual a diferença de nucleotídeos de nucleosídeos Os nucleotídeos e os nucleosídeos são componentes básicos das moléculas de ácidos nucleicos, como o DNA e o RNA, mas possuem diferenças significativas: Nucleotídeos: São compostos por três componentes principais: o Base Nitrogenada: Pode ser adenina (A), citosina (C), guanina (G) ou timina (T) no DNA, ou uracila (U) no RNA. o Açúcar Pentose: No DNA, é a desoxirribose; no RNA, é a ribose. o Grupo Fosfato: Adicionado à pentose. Portanto, um nucleotídeo consiste em uma base nitrogenada, um açúcar pentose e um grupo fosfato. Nucleosídeos: São compostos apenas por dois componentes: o Base Nitrogenada: A mesma que nos nucleotídeos. o Açúcar Pentose: Desoxirribose no DNA ou ribose no RNA. Diferente dos nucleotídeos, os nucleosídeos não possuem o grupo fosfato ligado à pentose. Resumidamente, a diferença principal entre nucleotídeos e nucleosídeos é a presença do grupo fosfato. Nos nucleotídeos, esse grupo está presente, enquanto nos nucleosídeos está ausente. 4) Descreva o tipo de ligação que os aminoácidos realizam entre si e desenhe. Os aminoácidos se ligam uns aos outros por meio de ligações peptídicas para formar proteínas. Uma ligação peptídica é uma ligação covalente entre o grupo amino (NH2) de um aminoácido e o grupo carboxila (COOH) de outro aminoácido, com a eliminação de uma molécula de água. Essa reação é conhecida como condensação ou desidratação. Aqui está uma representação simplificada de como ocorre a formação de uma ligação peptídica: Na imagem acima, você pode ver que o grupo carboxila (COOH) de um aminoácido reage com o grupo amino (NH2) de outro aminoácido, resultando na formação de uma ligação peptídica (representada pela linha dupla entre os dois aminoácidos). Essas ligações peptídicas se repetem ao longo da cadeia polipeptídica, formando assim as proteínas. 5) O que é tradução? A tradução é o processo pelo qual a informação contida em um RNA mensageiro (mRNA) é utilizada para sintetizar uma cadeia de aminoácidos, formando assim uma proteína. Esse processo ocorre nos ribossomos, que são complexos macromoleculares compostos por RNA ribossômico (rRNA) e proteínas. Durante a tradução, o mRNA é lido em conjuntos de três nucleotídeos chamados de códons. Cada códon corresponde a um aminoácido específico ou a um sinal de início ou término da tradução. Os códons são reconhecidos pelos tRNAs (RNA de transferência), que carregam os aminoácidos correspondentes. O processo de tradução envolve várias etapas: 1. Iniciação: O complexo ribossômico se associa ao mRNA e ao tRNA iniciador contendo o aminoácido metionina. A síntese da cadeia polipeptídica começa no códon de início AUG. 2. Alongamento: O ribossomo lê o mRNA em direção 5' → 3' e adiciona aminoácidos à cadeia polipeptídica à medida que o mRNA é deslocado através do ribossomo. O tRNA trazendo o aminoácido correto se liga ao códon correspondente no mRNA, e a formação da ligação peptídica entre os aminoácidos adjacentes ocorre. 3. Terminação: A tradução continua até que um dos três códons de término (UAA, UAG ou UGA) seja alcançado. Nesse ponto, a síntese de proteínas é finalizada e o ribossomo se dissocia do mRNA. Ao final da tradução, a cadeia polipeptídica recém-formada passa por processos adicionais de modificação e dobra para se tornar uma proteína funcional. A tradução é um processo essencial para a expressão gênica e para a síntese de proteínas que desempenham papéis vitais em diversas funções celulares e biológicas. 6) O que é transcrição? A transcrição é o processo pelo qual a informação contida em uma molécula de DNA é copiada para uma molécula de RNA. Esse processo ocorre no núcleo das células e é essencial para a expressão gênica, ou seja, para a produção de proteínas específicas que desempenham diversas funções no organismo. A transcrição envolve várias etapas: 1. Inicialização: A enzima RNA polimerase se liga a uma região específica do DNA chamada de promotor, que marca o início do gene a ser transcrito. A RNA polimerase desenrola a dupla hélice de DNA e inicia a síntese do RNA. 2. Elongação: A RNA polimerase desloca-se ao longo da fita de DNA molde e sintetiza uma molécula de RNA complementar, utilizando as bases livres disponíveis no nucleoplasma (adenina, citosina, guanina e uracila para o RNA, em vez de timina para o DNA). A cadeia de RNA é sintetizada na direção 5' → 3'. 3. Terminação: O processo de transcrição termina quando a RNA polimerase alcança uma sequência de terminação no DNA. Nesse ponto, a RNA polimerase libera a molécula de RNA recém-sintetizada e se dissocia do DNA. Após a transcrição, a molécula de RNA resultante, chamada de RNA mensageiro (mRNA), passa por processos adicionais, como o processamento do RNA (remoção de íntrons, adição de um cap 5' e uma cauda poli-A 3') antes de ser transportada para o citoplasma, onde ocorre a tradução. Durante a tradução, o mRNA é lido por ribossomos e utilizado para sintetizar proteínas específicas através do pareamento entre os códons do mRNA e os anticódons dos RNA de transferência (tRNAs). 7) Existem fatores que influenciam nas atividades das enzimas? Quais? Sim, existem diversos fatores que podem influenciar a atividade das enzimas. Alguns dos mais significativos incluem: 1. Temperatura: As enzimas geralmente têm uma faixa de temperatura ótima na qual sua atividade é máxima. Temperaturas muito baixas podem reduzir a atividade enzimática devido à diminuição da energia cinética das moléculas, enquanto temperaturas muito altas podem desnaturar as enzimas, causando perda permanente de sua estrutura tridimensional e, portanto, de sua atividade. 2. pH: O pH é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução. Cada enzima possui um pH ótimo no qual sua atividade é máxima. Variações significativas no pH podem alterar a carga das moléculas de aminoácidos nas enzimas, afetando sua estrutura tridimensional e, consequentemente, sua atividade catalítica. 3. Concentração de substrato: A taxa de reação catalisada por uma enzima geralmente aumenta com o aumento da concentração do substrato, até um ponto de saturação no qual todas as moléculas ativas da enzima estão ocupadas. Além desse ponto, a taxa de reação se estabiliza, pois a enzima está funcionando na sua capacidade máxima. 4. Concentração de enzima: A taxa de reação também pode ser influenciada pela quantidade de enzimapresente. Geralmente, quanto maior a concentração de enzima, maior será a taxa de reação, desde que haja substrato em quantidade suficiente. 5. Presença de cofatores: Algumas enzimas requerem a presença de cofatores, como íons metálicos (por exemplo, Zn²⁺, Mg²⁺) ou coenzimas (por exemplo, NAD⁺, FAD), para ativarem-se e exercerem sua atividade catalítica. 6. Inibidores: Substâncias que se ligam às enzimas e diminuem sua atividade são chamadas de inibidores. Eles podem ser competitivos (competindo diretamente com o substrato pela ligação ativa da enzima), não competitivos (ligando-se a uma parte diferente da enzima e alterando sua conformação) ou inibidores irreversíveis (ligando-se de forma covalente e permanentemente à enzima). Esses são alguns dos principais fatores que podem afetar a atividade das enzimas, e entender seu papel é crucial para o controle e a otimização de muitos processos biológicos e industriais. 8) Qual o objetivo do ciclo da uréia? O ciclo da ureia, também conhecido como ciclo da ornitina, é um processo metabólico que ocorre no fígado dos mamíferos e em alguns outros organismos. Seu principal objetivo é remover o excesso de nitrogênio do corpo, convertendo- o em ureia, uma substância menos tóxica que pode ser excretada na urina. O ciclo da ureia é essencial para o metabolismo de aminoácidos, uma vez que o nitrogênio é uma parte fundamental das moléculas de aminoácidos. Quando as proteínas são metabolizadas para produzir energia ou sintetizar novos tecidos, os aminoácidos são quebrados, resultando em amônia (NH₃), que é altamente tóxica para os organismos. O ciclo da ureia inicia-se com a conversão da amônia e do dióxido de carbono em carbamilfosfato, que é catalisada pela enzima carbamilfosfato sintetase I. O carbamilfosfato, então, reage com a ornitina, formando citrulina. A citrulina é transportada para o citoplasma do fígado, onde se combina com aspartato para formar argininosuccinato. Este é convertido em arginina, que é posteriormente hidrolisada para formar ureia e ornitina, completando assim o ciclo. A ureia produzida no ciclo da ureia é então liberada na corrente sanguínea e transportada para os rins, onde é filtrada e excretada na urina. Portanto, o ciclo da ureia desempenha um papel crucial na remoção do excesso de nitrogênio do corpo, mantendo o equilíbrio de nitrogênio e evitando a acumulação de amônia, que é tóxica para os organismos. 9) Cite as classificações das enzimas e suas ações. As enzimas podem ser classificadas de várias maneiras, dependendo dos critérios utilizados. Uma das maneiras mais comuns de classificar as enzimas é de acordo com a reação química que catalisam. Aqui estão algumas das principais classes de enzimas e suas ações: 1. Oxidorredutases: Catalisam reações de oxidação e redução, transferindo elétrons entre substratos. Exemplos incluem as desidrogenases e as oxigenases. 2. Transferases: Catalisam a transferência de um grupo funcional de um substrato para outro. Por exemplo, a quinase, que transfere grupos fosfato. 3. Hidrolases: Catalisam a quebra de ligações químicas por adição de moléculas de água. Exemplos incluem as lipases, proteases e nucleases. 4. Ligases: Catalisam a formação de novas ligações químicas, geralmente entre duas moléculas diferentes, com o consumo de energia na forma de ATP. Exemplos incluem as sintetases. 5. Isomerases: Catalisam a rearranjo intramolecular de átomos para formar isômeros. Por exemplo, a fosfoglicerato mutase. 6. Liases: Catalisam a remoção de grupos específicos de moléculas sem hidrólise ou transferência de elétrons. Exemplos incluem a decarboxilase e a desidratase. Essas são apenas algumas das principais classes de enzimas, e muitas enzimas podem ser classificadas em mais de uma categoria, dependendo das reações específicas que catalisam. A classificação das enzimas é útil para compreender suas funções e para estudar sua estrutura e mecanismo de ação. 10) Diferencie ácido desoxirribonucleico de desoxirribose. Ácido desoxirribonucleico (DNA): o O DNA é uma molécula biológica que contém as informações genéticas necessárias para o desenvolvimento, funcionamento e reprodução dos organismos vivos. o Consiste em uma sequência linear de nucleotídeos, cada um composto por uma base nitrogenada (adenina, citosina, guanina ou timina), um açúcar (desoxirribose) e um grupo fosfato. o O DNA é uma molécula de dupla hélice, formada por duas cadeias de nucleotídeos enroladas uma ao redor da outra. o Desempenha um papel fundamental na hereditariedade, transmitindo as informações genéticas de uma geração para outra e controlando a síntese de proteínas. Desoxirribose: o A desoxirribose é um açúcar pentose de cinco carbonos que faz parte da estrutura dos nucleotídeos presentes no DNA. o É um componente essencial dos nucleotídeos de DNA, ligando-se a uma base nitrogenada (adenina, citosina, guanina ou timina) em uma extremidade e a um grupo fosfato na outra extremidade. o A desoxirribose difere da ribose, outra pentose encontrada no RNA, pela presença de um átomo de oxigênio a menos no carbono 2 da molécula, o que confere a ela o prefixo "desoxi". o A desoxirribose fornece a estrutura esquelética para a formação da molécula de DNA, ajudando a conectar os nucleotídeos e formar a dupla hélice característica da molécula de DNA. Resumindo, enquanto o DNA é uma molécula que carrega informações genéticas e consiste em uma sequência de nucleotídeos contendo desoxirribose, a desoxirribose é um açúcar que faz parte da estrutura dos nucleotídeos de DNA. 11) Do que o nucleotídeo DNA é composto? O nucleotídeo de DNA é composto por três componentes principais: 1. Base Nitrogenada: Existem quatro bases nitrogenadas que podem estar presentes nos nucleotídeos de DNA: adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T). A base nitrogenada é responsável pela codificação da informação genética. As bases adenina e guanina são purinas, enquanto citosina e timina são pirimidinas. 2. Açúcar Desoxirribose: A desoxirribose é um açúcar de cinco carbonos que forma a espinha dorsal da molécula de DNA. Ela é um tipo de pentose, que possui cinco átomos de carbono. A desoxirribose é uma forma modificada da ribose, com um átomo de oxigênio a menos no carbono 2. 3. Grupo Fosfato: Cada nucleotídeo de DNA contém um grupo fosfato, que está ligado ao carbono 5' do açúcar desoxirribose. O grupo fosfato fornece carga negativa à molécula de DNA e está envolvido na formação das ligações fosfodiéster que conectam os nucleotídeos adjacentes na cadeia de DNA. Portanto, um nucleotídeo de DNA é composto por uma base nitrogenada (adenina, citosina, guanina ou timina), um açúcar desoxirribose e um grupo fosfato. Esses nucleotídeos se unem em uma sequência específica para formar a molécula de DNA, que é a principal portadora de informações genéticas em organismos vivos. 12) Cite 2 funções dos lipídeos no organismo. Os lipídeos desempenham uma variedade de funções essenciais no organismo. Aqui estão duas delas: 1. Armazenamento de Energia: Os lipídeos, especialmente os triglicerídeos, são uma importante forma de armazenamento de energia no corpo. Quando consumimos mais energia do que necessitamos imediatamente, o excesso é convertido em triglicerídeos e armazenado em células adiposas, onde pode ser mobilizado posteriormente para fornecer energia quando necessário. Isso é crucial para fornecer energia durante períodos de jejum, exercícios prolongados ou quando a ingestão de alimentos é insuficiente. 2. Componente Estrutural das Membranas Celulares: Os fosfolipídeos são um tipo importante de lipídeo que compõe a estrutura das membranas celulares. Eles formam uma bicamada lipídica que fornece uma barreira semipermeável ao redor das células, ajudando a regular o movimento de substâncias dentro e fora da célula. Além disso, os lipídeos também desempenham um papel na formação de membranas de organelas celulares,como o retículo endoplasmático e o complexo de Golgi. Essas são apenas duas das muitas funções importantes dos lipídeos no organismo. Eles também desempenham papéis na absorção de vitaminas lipossolúveis, na síntese de hormônios esteroides, na formação de ácidos graxos essenciais e na regulação da temperatura corporal, entre outras funções. 13) O que é aminoácido limitante? O aminoácido limitante é aquele que está presente em menor quantidade em relação às necessidades para a síntese proteica em um organismo ou em um determinado processo biológico. Em outras palavras, é o aminoácido que, se estiver em quantidade insuficiente, limitará a síntese de proteínas, mesmo que os outros aminoácidos estejam em quantidade adequada. Quando um aminoácido é limitante, isso pode resultar na redução da taxa de crescimento e desenvolvimento de um organismo ou na limitação da produção de proteínas específicas, como aquelas envolvidas na produção de anticorpos, enzimas, hormônios, entre outros. A identificação do aminoácido limitante é importante em várias áreas, como na formulação de dietas para animais de produção, na nutrição humana, na síntese de proteínas em processos industriais, entre outros. Ao determinar qual aminoácido é limitante, pode-se ajustar a dieta ou as condições de cultivo para garantir que as necessidades proteicas sejam atendidas de forma eficaz. 14) O que é balanço nitrogenado? O balanço nitrogenado refere-se à diferença entre a quantidade de nitrogênio ingerida na dieta e a quantidade excretada pelo organismo em um determinado período de tempo. O nitrogênio é um componente essencial dos aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas. Portanto, o balanço nitrogenado é frequentemente usado como um indicador do equilíbrio entre a ingestão e o metabolismo de proteínas no organismo. Existem três possíveis estados de balanço nitrogenado: 1. Balanço Nitrogenado Positivo: Ocorre quando a ingestão de nitrogênio na dieta é maior do que a quantidade excretada pelo organismo. Isso geralmente é observado durante períodos de crescimento, recuperação de doenças, gravidez, lactação ou em indivíduos que estão realizando treinamento físico intenso. Durante esses períodos, o corpo utiliza o nitrogênio excedente para sintetizar proteínas, resultando em ganho líquido de tecido proteico. 2. Balanço Nitrogenado Negativo: Ocorre quando a quantidade de nitrogênio excretada pelo organismo excede a quantidade ingerida na dieta. Isso pode ser causado pela ingestão inadequada de proteínas na dieta, aumento das perdas de nitrogênio devido a condições como doenças, queimaduras, lesões graves, estresse metabólico, inanição ou durante o envelhecimento. Durante esses períodos, o corpo mobiliza as reservas de proteínas para atender às demandas metabólicas, resultando em perda líquida de tecido proteico. 3. Balanço Nitrogenado Equilibrado: Ocorre quando a ingestão de nitrogênio na dieta é igual à quantidade excretada pelo organismo. Isso geralmente é observado em indivíduos saudáveis que consomem uma dieta adequada em proteínas e estão em estado estável de metabolismo proteico. O balanço nitrogenado é uma ferramenta importante na avaliação do estado nutricional e metabólico de um indivíduo e é frequentemente utilizado em pesquisas científicas, na nutrição clínica e na formulação de dietas. 15) Como funciona a contração das proteínas no músculo esquelético? A contração muscular no músculo esquelético é um processo complexo que envolve a interação entre proteínas contráteis, principalmente actina e miosina, e a regulação por íons de cálcio. Aqui está uma visão geral de como ocorre a contração muscular: 1. Sinalização Nervosa: A contração muscular começa com um impulso nervoso enviado ao músculo esquelético pelo sistema nervoso central. Esse impulso nervoso viaja ao longo do neurônio motor até a placa motora, onde desencadeia a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor, na fenda sináptica entre o neurônio motor e a fibra muscular. 2. Potencial de Ação na Fibra Muscular: A acetilcolina se liga aos receptores na membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação que se propaga ao longo da membrana e através do sistema de túbulos transversais (túbulos T) na fibra muscular. 3. Liberação de Íons de Cálcio: O potencial de ação na membrana da fibra muscular ativa os canais de liberação de cálcio no retículo sarcoplasmático, uma estrutura de armazenamento de cálcio dentro da fibra muscular. O cálcio é liberado do retículo sarcoplasmático para o sarcoplasma, o citoplasma da célula muscular. 4. Ativação da Contração: O cálcio liberado se liga à troponina, uma proteína localizada na actina, uma das proteínas contráteis do músculo. Essa ligação de cálcio induz uma mudança conformacional na troponina, que por sua vez remove a tropomiosina, uma proteína que cobre os locais de ligação na actina. 5. Formação de Pontes Cruzadas: Com os locais de ligação expostos, as cabeças de miosina, outra proteína contrátil, podem se ligar à actina, formando pontes cruzadas. 6. Contração Muscular: As cabeças de miosina se inclinam, puxando a actina em direção ao centro do sarcômero, unidade contrátil do músculo. Isso encurta o sarcômero e resulta na contração muscular. 7. Liberação de Cálcio e Relaxamento: Quando o potencial de ação termina, o cálcio é bombeado de volta para o retículo sarcoplasmático por bombas de cálcio ATPase, interrompendo a interação entre actina e miosina. A tropomiosina volta a cobrir os locais de ligação na actina, e o músculo relaxa. A cascata de coagulação sanguínea é um processo complexo que ocorre em resposta a lesões nos vasos sanguíneos e tem como objetivo interromper o sangramento e formar um coágulo para reparar o tecido danificado. Aqui está uma visão geral simplificada da cascata de coagulação: 1. Fase de Ativação: o A lesão no vaso sanguíneo expõe o colágeno subendotelial, ativando plaquetas sanguíneas e fatores de coagulação. o As plaquetas aderem ao colágeno exposto e liberam substâncias, como o fator de von Willebrand, que promovem a adesão e agregação plaquetária, formando o tampão plaquetário inicial. 2. Fase de Coagulação: o A via intrínseca e extrínseca da coagulação é ativada. Na via intrínseca, os fatores de coagulação presentes no plasma sanguíneo são ativados pela exposição ao colágeno e plaquetas. Na via extrínseca, o fator tissular é liberado de células danificadas e ativa a cascata de coagulação. o A ativação das vias intrínseca e extrínseca convergem na ativação do fator X, que, junto com o fator V ativado, forma a protrombinase. o A protrombinase converte a protrombina em trombina, que é uma enzima chave na cascata de coagulação. 3. Fase de Conversão de Fibrinogênio em Fibrina: o A trombina converte o fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel. o A fibrina forma uma malha tridimensional ao redor do tampão plaquetário, fortalecendo-o e formando o coágulo sanguíneo estável. 4. Fase de Cura e Remodelação: o O coágulo de fibrina forma uma estrutura temporária que ajuda a reparar o tecido danificado. o Ao longo do tempo, o coágulo é gradualmente dissolvido por uma enzima chamada plasmina, em um processo chamado fibrinólise. É importante ressaltar que a cascata de coagulação é altamente regulada para evitar a formação de coágulos indesejados dentro dos vasos sanguíneos (trombose) e para permitir a cicatrização adequada após a lesão. Distúrbios na cascata de coagulação podem resultar em hemorragia excessiva ou aumento do risco de trombose. O ácido araquidônico é um ácido graxo essencial que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo celular, especialmente na produção de eicosanoides, que são compostos bioativos envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos no organismo. O metabolismo do ácido araquidônico ocorre principalmente através da via da ciclooxigenase (COX) e da via dalipoxigenase (LOX), resultando na produção de diferentes tipos de eicosanoides: 1. Via da Ciclooxigenase (COX): o O ácido araquidônico é metabolizado pela enzima ciclooxigenase (COX) em prostaglandinas (PG) e tromboxanos (TX). o As prostaglandinas atuam como mensageiros químicos que desempenham papéis em processos inflamatórios, vasodilatação, agregação plaquetária, regulação da temperatura corporal e sensibilização à dor. o Os tromboxanos estão envolvidos na agregação plaquetária e na vasoconstrição, desempenhando um papel na formação de coágulos sanguíneos. 2. Via da Lipoxigenase (LOX): o O ácido araquidônico também pode ser metabolizado pela enzima lipoxigenase (LOX) em leucotrienos (LT) e lipoxinas (LX). o Os leucotrienos estão envolvidos em processos inflamatórios, alergias, broncoconstrição e recrutamento de leucócitos. o As lipoxinas têm propriedades anti-inflamatórias e pró-resolução, ajudando a atenuar a inflamação e promover a resolução dos processos inflamatórios. O metabolismo do ácido araquidônico e a produção de eicosanoides são estritamente regulados no organismo para manter o equilíbrio entre os processos inflamatórios e anti-inflamatórios. Distúrbios no metabolismo do ácido araquidônico ou na regulação dos eicosanoides podem estar associados a uma variedade de condições patológicas, incluindo inflamação crônica, doenças cardiovasculares, distúrbios respiratórios e câncer. Por isso, o metabolismo do ácido araquidônico é alvo de estudos e desenvolvimento de terapias farmacológicas para o tratamento de diversas doenças. 1) Proteínas e suas Funções no Organismo: • Hemoglobina: Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. • Insulina: Regulação dos níveis de glicose no sangue. • Anticorpos (Imunoglobulinas): Defesa contra infecções e doenças. 2) Função do Ácido Desoxirribonucleico (DNA): • Armazenar e transmitir informações genéticas. 3) Diferença entre Nucleotídeos e Nucleosídeos: • Nucleotídeos: Contêm base nitrogenada, açúcar pentose e grupo fosfato. • Nucleosídeos: Contêm apenas base nitrogenada e açúcar pentose, sem o grupo fosfato. 4) Tipo de Ligação entre Aminoácidos: • Ligação Peptídica: Formada entre o grupo amino de um aminoácido e o grupo carboxila de outro. 5) Tradução: • Processo de síntese de proteínas a partir de RNA mensageiro (mRNA) nos ribossomos. 6) Transcrição: • Processo de copiar informações genéticas do DNA para RNA mensageiro (mRNA). 7) Fatores que Influenciam na Atividade das Enzimas: • Temperatura, pH, concentração de substrato, concentração de enzima, presença de cofatores e inibidores. 8) Objetivo do Ciclo da Ureia: • Remover o excesso de nitrogênio do corpo, convertendo-o em ureia para excreção. 9) Classificações das Enzimas e suas Ações: • Oxidorredutases, Transferases, Hidrolases, Ligases, Isomerases, Liases. 10) Diferença entre Ácido Desoxirribonucleico e Desoxirribose: • DNA: Molécula que contém informações genéticas. • Desoxirribose: Açúcar presente nos nucleotídeos de DNA. 11) Composição de um Nucleotídeo de DNA: • Base nitrogenada, açúcar desoxirribose e grupo fosfato. 12) Funções dos Lipídeos no Organismo: • Armazenamento de energia e componente estrutural das membranas celulares. 13) Aminoácido Limitante: • Aquele em menor quantidade, que limita a síntese proteica. 14) Balanço Nitrogenado: • Diferença entre a quantidade de nitrogênio ingerida e excretada. 15 Contração Muscular no Músculo Esquelético: • Processo complexo envolvendo interação entre proteínas contráteis, principalmente actina e miosina, e regulação por íons de cálcio.